Argonautas Junho de 2007

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Argonautas | Maio de 2008

Argonautas | Maio de 2008 | Coordenação: António Valdemar Ribeiro | Branca do Carmo Santos

0,50 argos

Ano XI Nº 2

Ficha Técnica: Dezembro 2006 | Ano 0,50 Argos | Coordenadores: António Valdemar Cristina Jorge - Paula Bastos - Rogério Ramos

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE ARGONCILHE

Feira das profissões

Dia da Terra 22 de Abril

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Concurso de flauta inter-escolas

Três alunas do 5º ano da E. B. 2/3 de Argoncilhe aceitaram participar no Concurso de Flauta Inter-escolar organizado pelo Agrupamento Vertical de Escolas Fernando Pessoa. Brilharam, e uma delas conquistou o terceiro prémio! Estão as três de parabéns. Na imagem, da esquerda para a direita, Helena Madaleno, do 5º C (premiada), Ana Rita Lopes, também do 5º C e Diana Reis, do 5º E.

Açores

Vamos proteger o nosso PLANETA

Índice No Templo dos Deuses

pág 2

A Voz da Nau

pág 6

Os Deuses devem estar loucos

pág 11

Mensagens de Hermes

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O Dia da Terra foi criado em 1970, pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson. Foi ele que convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição, protesto esse coordenado a nível nacional por Denis Hayes. Esse dia conduziu à criação da Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).

A partir de 1990, o dia 22 de Abril foi adoptado mundialmente como o Dia da Terra, dando um grande impulso aos esforços de reciclagem a nível mundial e ajudando a preparar o caminho para a Cimeira do Rio (1992).

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No Templo dos deuses

Argonautas | Maio de 2008

Visita de estudo aos templos religiosos por:

Dia 17 de Abril de 2008, cinco horas quarenta e cinco minutos da madrugada, o sol ainda não tinha raiado no horizonte, o vai e vem de carros era constante e já se sentia uma grande azáfama diante dos portões da E. B. 2/3 de Argoncilhe. Depois de uma série de aulas de preparação, de estudo e apresentação de trabalhos em EMRC, todos ansiavam chegar a este dia. Era o culminar de uma caminhada de várias semanas e de trabalho intenso… A primeira visita estava marcada para as 9,30h, não era permitido perder tempo… Para isso todos teriam que funcionar com a máxima responsabilidade, respeitando os horários estabelecidos, para que os objectivos pudessem ser atingidos. Após terem enfrentado o movimento da Segunda Circular em Lisboa, chegaram ao Templo Hindu. Lindíssimo!... Situado num plano mais elevado, como recomenda a religião Hinduísta; com espaços externos amplos e bem cuidados. A visita decorreu num ambiente de grande respeito e interesse por parte dos alunos. Estes tiveram a oportunidade de entrarem numa cultura e sensibilidade religiosa diferente. O respeito foi recíproco. Após uma sessão de fotografias no espaço externo do Templo e de um pequeno

Editorial por:

Filomena Reis, professora

Carlos Alberto Magalhães

Presidente do Conselho Executivo

Sejam amigos do ambiente e da Natureza! Muitas pessoas vivem e procedem como se a vida não se prolongasse após o seu desaparecimento, pois poluem o meio ambiente, a Natureza, sem dó nem piedade, inundam de lixo todo e qualquer espaço, independentemente de encontrarem, ou não, um aviso que proíbe o depósito de lixo. Se os nossos antepassados tivessem sido egoístas, irresponsáveis, só tivessem pensado neles, esquecendo-se, por isso, das gerações vindouras, o mundo e a Natureza que encontraríamos nunca teriam sido estes. Para o bem e para o mal aquilo que encontrámos ficou a dever-se a quem nos precedeu no tempo e no espaço. Cabe, por tudo quanto fomos escrevendo, a cada um de nós dar o seu contributo em benefício de um mundo melhor. Não destruir nem vandalizar os ecopontos, separar os resíduos (papel, plástico, vidro, entre outros), não atirar lixo para a floresta, não despejar águas residuais para a via pública, são pequenos gestos que terão grande importância na preservação e melhoria do ambiente. Se queremos que nos respeitem talvez não fosse má ideia começarmos pelo respeito dos outros, da Natureza, do ambiente. Estes são propriedade de todos nós e não apenas de algumas pessoas.

Feira das profissões

por:

Márcia Azevedo e Ana Sousa, psicólogas

rça-feira 22 Abril 2008

asa

Vamos todos separar mais!

O Serviço de Psicologia e Orientação (SPO), à semelhança do ano anterior, a Feira das Profissões. Esta traduziu-se num debate com profissionais de diversas áreas, com o intuito de conhecer melhor algumas profissões e proporcionar um momento de esclarecimento para que, deste modo, contribua para a construção do projecto vocacional/profissional dos alunos do 9.º ano. Contou com a presença de dez profissionais: Técnico de hotelaria/ formador (José Resende), Agente da PSP (Agente Fernando Vieira), Engenheiro de Gestão Industrial (Tiago Gomes), Médica

DR

os dáveis as boas práticas que podem ser seguidas dentro de casa para atenuar o impacto realizou doméstico sobre o ambiente. Aqui ficam algumas delas

mbalagem aior do que o ários materiais, o plástico. ns familiares Outra forma cios é rejeitar heres de plástico papel. Os item recargas rocure beber deixar de arrafadas. Na o de papel a partir de ado bauxite, rincipalmente s – e opte por s em recipientes

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indústria automóvel, à construção civil – serão recolhidas nos hipermercados Continente, onde haverá contentores específicos. Posteriormente, a recolha será alargada a outros pontos. O valor adquirido com o reaproveitamento da cortiça, a cargo da Corticeira Amorim, será usado para plantar carvalhos, azinheiras e sobreiros pelo país. Pode saber mais aqui: http://earthcondominium.com/ port/green.html. Pilhas Em 2007 foram recolhidas 500 toneladas de pilhas em Portugal. A Ecopilhas (www.ecopilhas.pt), entidade gestora destes resíduos, aconselha-o a depositar as suas pilhas e acumuladores usados nos “pilhões” colocados pelas autarquias nos ecopontos e ecocentros, ou ainda nas caixas de recolha disponíveis nos hiper e supermercados, retalhistas e outras entidades.

do consumo de electricidade total da habitação. A EDP (www.eco.edp.pt), através de um simulador electrónico, pode ajudá-lo a saber que electricidade consome na sua casa. Também aqui pode fazer a

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ou enquanto faz a barba. Instale um redutor de caudal nas suas torneiras.

Reciclar

identificados os pontos de recolha. Eléctricos e electrónicos Desde 2006 é possível separar para reciclar os resíduos eléctricos e electrónicos (mais conhecidos por REEE). Devido

lanche partiu-se em direcção à Mesquita. Após estas duas visitas chegou a hora do almoço, não havia outro lugar melhor para o fazer do que o Parque das Nações. Espaço aberto, junto ao rio Tejo, local óptimo para conviver e passear e contemplar as maravilhas da paisagem… Perturbados de novo pelas condições climatéricas, alguns preferiram refugiar-se dentro do Shopping, mas isso não impediu que os alunos e os professores desfrutassem da beleza do local. Às 15 horas empreenderam viagem de regresso, feita num ambiente de alegria e de festa, ao som de cânticos que espontaneamente eram entoados. A chegada realizou-se dentro da hora prevista, 19 horas da tarde.

Compostagem Os resíduos orgânicos, como cascas de legumes e frutas, podem ser transformados em adubo através da compostagem doméstica. Esta é uma técnica promovida por algumas autarquias do país, como as do Seixal (www2.cm-seixal.pt), Lourinhã (www.lourinha.oeste

Dentista (Sofia Tavares), Farmacêutica (Zulmira Lima e Áurea Lima), Arquitecto (José Miguel Magalhães), Assistente Social (Cristina Ribeiro), Advogada (Ana Rute Barbosa), Gestor/Bancário (João Brito) e Mediador de Seguros/Contabilista (Alexandre Silva). Esta actividade teve a colaboração da Professora Laura Silva (moderadora da mesa no debate) e de diversos alunos do 9.º ano destacados para o evento, aos quais agradecemos, mais uma vez, a amabilidade de terem aceite o convite para participar (…e tão bem que o fizeram, pois o resultado não poderia ter sido melhor). Claro está, que as funcionárias também contribuíram preciosamente para que nada falhasse e, por isso, também aproveitamos este momento para redobrar os nossos agradecimentos. Esperamos que cada um dos alunos que assistiu a este evento tenha conseguido retirar dividendos desta actividade que, no entender do SPO, faz todo o sentido continuar a ser realizada.


No Templo dos deuses

Argonautas | Maio de 2008

Uma abordagem diferente ao Planeta Branco na Área de Projecto do 6ºA por:

Turma do 6º A

A turma A, do sexto ano, durante o primeiro período, na área curricular não disciplinar de Área de Projecto, leu o livro intitulado Planeta Branco, de Miguel Sousa Tavares. O livro fala sobre viagens no espaço. Com base nessa mesma história, construiram foguetões de água (utilizando materiais recicláveis), medidores de altitude e definiram regras de segurança para o seu lançamento. No dia do lançamento, todos os foguetões voaram e registou-se em fichas próprias a altitude a que chegaram e o seu tempo de voo de cada foguetão.

Visita de estudo ao Parque Biológico por:

Alunos do 5º D

No passado dia 4 de Março de 2008, as turmas do 5º ano da E.B.2/3 de Argoncilhe fizeram uma visita de estudo ao Parque Biológico, no âmbito da disciplina de Ciências da Natureza. Ao longo de um percurso de, aproximadamente, 3 km, todos nós pudemos observar diversas espécies animais e de plantas. Notou-se que uma das preocupações das pessoas que trabalham lá é a recriação, dentro do possível, dos habitats naturais de cada animal, na tentativa de os fazer sentir em casa, apesar de estarem em cativeiros. Pelo caminho, havia várias placas informativas, que nos ajudavam não só a conhecer melhor cada ser vivo observado como também a preencher um pequeno questionário que nos foi dado logo na entrada. Esta visita de estudo foi muito interessante e enriquecedora, porque deu-nos a conhecer muitas espécies (que alguns de nós desconheciam) e permitiu-nos estar em contacto directo com a Natureza.

Actividades do Departamento de Ciências por:

EMRC - UMA OPÇÃO CHEIA DE SENTIDO por:

Filomena Reis

Professora

No passado dia 21 de Maio realizou-se no parque da Cidade, no Porto, o VI encontro dos alunos de EMRC, desta Diocese. Os oitavos anos da nossa escola tiveram oportunidade de participarem neste mega-acontecimento, que reuniu 14.000 alunos das diferentes escolas.

Ao longo do dia foram dinamizadas várias actividades lúdicas, entre elas é de salientar a construção do “cachecol”, com uma extensão de 11 km, concorrente ao Guiness. Os alunos tiveram oportunidade de participarem em diferentes iniciativas que os levava a desenvolverem o espírito de equipa, o intercâmbio, a amizade, a responsabilidade, a tolerância, o respeito e a liberdade… O tema principal deste evento foi a EMRC – Uma opção cheia de sentido – Sem grandes palestras e através da distribuição de t-shirts com esta frase estampada nas costas, foi feito o apelo para a importância desta disciplina no desenvolvimento integral da pessoa. Este dia foi vivido em ambiente de festa, descontracção, onde não faltou a animação, o colorido e o movimento… Os objectivos estabelecidos para esta Visita de Estudo foram atingidos. Os Professores ficaram satisfeitos com a maturidade que os alunos demonstraram ter. Estes, por sua vez, estavam felizes com vontade de participarem de novo.

Clube Jornal

O Departamento de Ciências, ao longo do 2º período, para além de dar continuidade ao seu Blog destinado à promoção da saúde saudeteen.blogspot.com - desenvolveu outras actividades, das quais se destacam: Nos dias 11, 12 e 13 de Fevereiro realizaram-se sessões de sensibilização subordinadas ao tema “Namoro … Afinal o que é? ”, dinamizadas pelo Serviço de Psicologia e Orientação da Escola, para alunos do 7º ano. Foram ainda nos dias 12 e 13 de Fevereiro realizadas sessões de sensibilização subordinadas ao tema “Água limpa para beber dá saúde e faz crescer”, inserido no projecto de promoção da saúde pública e de educação ambiental da Indáqua, para alunos do 5º ano. Neste projecto, os alunos de cada turma assistiram a uma apresentação sobre o ciclo da água e realizaram experiências sobre as principais etapas do tratamento da água. No final assistiram a uma divertida peça de teatro. No dia 4 de Março, realizou-se uma visita de estudo para alunos do 5º ano, ao Parque Biológico de Gaia, cujos objectivos salientamos a ilustração de pontos do programa de Ciências da Natureza – 5º ano, em simultâneo com a promoção da aquisição de regras de convivência em grupo e respeito pelo património natural e pelo ambiente. Posteriormente, a 7 de Março, realizaram-se, na biblioteca da escola, Seminários sobre “Educação para a Prevenção das Alterações Climáticas”. Estes foram promovidos pela Fundação Calouste Gulbenkian, e destinaram-se aos alunos do 8º ano de escolaridade. No dia 12 de Março, no âmbito do Dia do Departamento de Ciências, realizou-se um Ciências Paper, com questões a incidir no âmbito da promoção da saúde. Nessa actividade estiveram envolvidos cerca de metade dos alunos da Escola, já que os restantes participaram em actividades desportivas, também promotoras de saúde. Ainda nessa manhã, os alunos puderam visitar o Laboratório Aberto de Ciências, o Laboratório Aberto de Física e Química, a exposição de Matemática na sala do aluno, jogos de computador na sala 14 e ocorreu ainda a final do SuperT.

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No Templo dos deuses

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O ambiente visto pelo 5º D por:

Alunos do 5º D Área de Projecto

Nós, alunos da turma D do 5º ano, realizámos e apresentámos trabalhos subordinados ao tema poluição, nas aulas de Área de Projecto. Assim, dividimo-nos em seis grupos de quatro elementos cada e tratámos os seguintes sub-temas: poluição do Solo, poluição da Água, poluição Sonora, poluição do Ar e poluição Luminosa. Deste modo, chegámos às seguintes conclusões: -Poluição do Solo, é na maioria causada pelo cidadão comum e deriva do despejo dos vários tipos de lixo no solo resultando na posteriormente sua contaminação (por exemplo, dos alimentos que consumimos). - A poluição da Água, (o bem essencial para a existência de vida) é provocada, principalmente, pelos esgotos e pode levar à escassez de água própria para consumo. - A poluição do Ar, resultante da existência de monóxido de carbono em excesso e do uso de determinantes sprays (como lacas e insetcicidas), pode provocar o aparecimento de chuvas ácidas e levam à destruição da camada de ozono. - Poluição sonora, habitualmente associada a ruído excessivo, está presente nas escolas, através do barulho nos corredores e da campainha e pode levar a perdas de audição, mais ou menos graves. - Poluição Luminosa, pouco conhecida, pode causar danos ao nível de visão e caracteriza-se pelo excesso de luz ou má exposição desta. O que tem em comum cada um destes tipos de poluição? Todos eles podem ser combatidos se cada um de nós se esforçar por colocar em prática medidas de prevenção.

Visita de Estudo a Conimbriga por:

Tiago Silva, 5º D

Por volta das 8:30H, os alunos do 5º ano saíram da escola, muito excitados por ir viver uma experiência assim tão grande. Quando chegámos a Conímbriga, ficámos estupefactos: era tudo bonito. Vimos as ruínas, as muralhas da Cidade Romana e ainda alguma vegetação. Começámos por visitar o Museu. Vimos objectos muito interessantes: estátuas, objectos de cerâmica, jóias, lápides, moedas, entre outros vestígios. De seguida, visitámos as ruínas, onde vimos, entre outras coisas a Casa

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Entrevista à Psicóloga da nossa escola por:

Tiago Silva e Tiago Ramos, 5º D

Jornal – Qual o seu nome? Psicóloga – Márcia Azevedo. J – Que funções desempenha na escola? P – Psicóloga. J – Para si o que é o ambiente? P – É tudo aquilo que nos envolve, desde o solo, ao ar que respiramos. J – Como sabe, o planeta está poluído. Para si qual ou quais são os principais problemas? P – A poluição atmosférica, pois está a provocar o aquecimento global do Planeta Terra e mudanças no clima que podem trazer problemas graves ou mesmo irreversíveis para o nosso planeta. J – O que se poderá fazer para diminuir esses malefícios do ambiente? P – Reduzir a poluição atmosfera, como por exemplo: serem filtrados os produtos lançados para a atmosférica pelas indústrias, colocando filtros apropriados nas chaminés e utilizar transportes públicos para a diminuição do dióxido de carbono. J – Que causas catastróficas esses malefícios ambientais provocam ao Planeta Terra? P – Inundações, não habituais em alguns países, grandes secas noutros pontos do globo, provocando o desaparecimento de várias espécies e descongelamento de glaciares. J – Se a poluição continuar a estes níveis o que poderá acontecer ao planeta “Azul” num futuro próximo? P – Pode ser muito difícil viver ou mesmo deixar de ser um planeta habitável. J – No seu entender o mundo poderá acabar se tudo continuar assim? P – Sim.

dos Repuxos. Os romanos gostavam de conforto e da beleza das suas casas. Observámos também as suas termas e outros espaços públicos como o fórum. Estas indicações eram-nos dadas pela nossa directora de turma, que o fez durante toda a viagem, para ajudar a interpretarmos o que íamos vendo. Acabada a visita às ruínas juntámo-nos todos num parque lá existente, a almoçar e a conviver. Posteriormente, fomos para o autocarro para viajarmos até Montemor-o-Velho. Lá admirámos as muralhas do castelo, as suas torres e a capela. Olhámos por um telescópio, onde pudemos observar a paisagem envolvente. Depois de vermos tudo o resto, ouvimos um senhor a contar lendas sobre aquele castelo.

J – Separa sempre o lixo? P – Sim. J – Para vir para a escola vem a pé ou de carro? P – Carro. J – Acha que se toda a gente viesse de transportes públicos e separasse o lixo o mundo estaria melhor? P – Sim, pois a poluição diminuiria devido à redução da emissão de vários gases poluentes. J – Se sim, tenta reduzir esses consumos? P – Sim. J – Você tem ideia que causa poluição, ou pelo contrário tem procurado reduzir? P – Tenho procurado reduzir. J – Sente que poderá ainda fazer mais para diminuir a poluição? P – Sim, por exemplo passar a usar mais os transportes públicos. J – Na nossa escola o que pensa que deve se feito para diminuir a poluição? P – Haver mais cuidado na separação dos lixos, como por exemplo, os alunos na cantina separarem o papel dos resíduos orgânicos e a colocação de contentores de cores diversas para a separação do lixo nos contentores.

Lanchámos e de seguida viemos embora. No final da viagem estávamos muito satisfeitos com o que tínhamos visto. Foi muito fixe!


No Templo dos deuses

Argonautas | Maio de 2008

Pedro Moura (6º B)

1.30 m

Iniciadas

Andreia Ribeiro (8º D)

1.25 m

Iniciados

Pedro Carvalho (9º D)

1.70 m

Juvenis M

Pedro Guedes (9º A)

1.50 m

LANÇAMENTO DO PESO

Encontro de Atletismo por:

Infantis B M

Infantis A F (97/98)

Carlos Tavares, professor

Beatriz Couto (5º C)

melhor lançamento 4.49 m

Infantis A M

O grupo de Educação Física organizou no dia 14 de Março de 2008, um Encontro de Atletismo que contou com a participação de cerca de 200 alunos distribuidos pelas seguintes especialidades: salto em comprimento, salto em altura, lançamento do peso e Resistência (500 metros). Os vencedores foram os seguintes:

SALTO EM COMPRIMENTO melhor salto Infantis A F (97/98) Diana Reis (5º E)

4.00 m

Infantis A M (97/98)

André Cabeça (5º B)

3.80 m

Infantis B F (95/96)

Patrícia Guedes (7º B)

3.60 m

Filipe Silva (5º C) Infantis B F (95/96) Ana Costa (7º B)

6.68 m

Infantis B M Ricardo Rocha (7º C)

8.42 m

Iniciadas (93/94) L. Margarida Sousa (9º E) Juvenis F (91/92)

8.42 m

Diana Duarte (8º B)

5.73 m

Iniciados António Ferreira (8º D) Juvenis M Ricardo Magalhães (9º D)

Infantis B M (95/96) Diogo Pereira (6º C)

3.75 m

Iniciadas (93/94)

500 Metros Infantis A F (97/98)

Raquel Tavares (9º A)

4.30 m

Sofia Azevedo (5º D)

10.74 m

9.80 m

por:

Carlos Tavares, professor

O grupo de Educação Física organizou, no dia 13 de Fevereiro de 2008 uma actividade de Atletismo, que contou com a participação de cerca de 250 alunos distribuídos pelas seguintes especialidades: salto em comprimento, velocidade (40 metros) e Resistência (1000 metros). Os vencedores foram os seguintes: Salto em Comprimento Infantis A Femininos - Diana Reis 5º E Infantis A Masculinos - André Cabeça 5ºB Infantis B Femininos - Patrícia Guedes 7ºB Infantis B Masculinos - Pedro Teixeira 7ºC Iniciados Femininos - Raquel Tavares 9º A Iniciados Masculinos - Roberto Nasc. 8ºB Juvenis Femininos - Marisa Carvalho 8ºC Juvenis Masculinos - Filipe Reis 9º A Resistência (1000 metros) Infantis A Femininos - Diana Reis 5º E Infantis A Masculinos - Paulo Amorim 5ºC Infantis B Femininos - Kathleen 7ºB Infantis B Masculinos - Miguel Vieira 5ºD Iniciados Femininos - Paula Santos 9ºC Iniciados Masculinos - Vasco 9ºD Juvenis Femininos - Marisa Carvalho 8ºC Juvenis Masculinos - Filipe Reis 9º A Velocidade (40 metros) Infantis A Femininos - Diana Reis 5º E Infantis A Masculinos - Fábio Ribeiro 5º E Infantis B Femininos - Soraia 7ºB Infantis B Masculinos - Pedro Moura 6ºB Iniciados Femininos - Sara Queirós 9º A Iniciados Masculinos - Bruno Lopes do 9ºB Juvenis Femininos - Marisa Carvalho 8ºC Juvenis Masculinos - Filipe Reis 9º A

Infantis A M

Iniciados (93/94) Roberto Nascimento (8º B) Juvenis F (91/92)

5.45 m

Joana Pimenta (9º C)

3.70 m

Juvenis M (91/92) Edgar Santos (7º A)

6.61 m

Mega Sprinter

4.60 m

SALTO EM ALTURA melhor salto Infantis A F Sara Lopes (5º B)

1.10 m

Infantis A M

Paulo Amorim (5º C)

1.15 m

Infantis B F Raquel Marques (7º B)

André Cabeça (5º B) Infantis B F (95/96) Eva Tavares (6º A)

Sabias que...

Infantis B M (95/96) Fábio Ribeiro (6º B) Iniciadas (93/94) Rosa Cancela (8º C) Iniciados Steven Campos (8º A)

1.25 m

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A voz da nau

Argonautas | Maio de 2008

Números curiosos dos portugueses 4 • Dia da Terra • Terça-feira 22 Abril 2008

Pegada ecológica

por:

Recolha do Clube do Jornal in PÚBLICO

Alunos

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FONTES: Global Footprint Network (Relatório de 2006); Instituto Nacional de Estatística; Eurostat; Convenção Quadro para as Alterações Climáticas; Associação Automóvel de Portugal; Direcção-Geral de Energia e Geologia; Instituto da Água; Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais


A voz da nau

Argonautas | Maio de 2008

A separação dos Depois do ecoponto Como se recicla Uma vez na unidade recicladora, os reDepois de recolhidos os resíduos são materiais transportados para Centrais de Triagem, síduos de embalagens são sujeitos a proDia da Terra • Terça-feira 22 Abril 2008 • 5

A separação das embalagens usadas é apenas o início do processo de reciclagem. Aos cidadãos é ainda pedido que as coloquem nos ecopontos. Mas, e depois? O que será que acontece aos materiais? Como será que se processa a reciclagem?

que são instalações especializadas onde será feita uma selecção mais rigorosa das embalagens usadas, de forma a permitir o encaminhamento para as empresas recicladoras.

cessos de preparação, tais como lavagem e remoção de impurezas: rótulos, etiquetas, tampas, etc.

Um país que abusa da Terra

De seguida, e consoante os materiais, passam por outros procedimentos intermédios - como trituração e fundição – sendo depois integrados no fabrico de novos proque dutos.a sua economia

O metal, por exemplo, é separado em duas categorias: alumínio e aço. O Portugal é insustentável. Seja qual for o indicador, resulta evidente plástico subdivide-se em cinco categorias e os seus cidadãos consomem maisprincipais recursos aqueles que é possível repor. quedo nãoque podem ser recicladas Sem darmos conta, chegam diariamente em conjunto: PEAD, recolha dos ecopontos efectuadaindividual ParteA da solução está naéatitude dePET, cada um Filme, PVC e às nossas mãos objectos produzidos com pelas autarquias ou pelos chamados Sis- EPS. As embalagens de vidro que são próprio cálculo da riqueza. Em fórmula I = PAT. O impacto dois investigadores canadianos recolhidas produzirno os seus próprios recursos. materiais reciclados, obtidos a humano partir dos contentor verde do ecoponto temas Municipais. São no utilizados camiões Ricardo Garcia Portugal está a ser desenvolvido um sobre o ambiente é igual ao princípio dos anos 1990. Para “Isto não faz sentido”, afirma Tiago resíduos que (I)separamos e depositamos ao envioPIBpara as apropriados, diferentes calcular daqueles que “verde”, que integra os encargos produto da população (P), do a pegada de umrepaís, são armazenadas Domingos, da Secção até de Ambiente a Um quarto de litro de água ambientais na contabilidade do consumo (A) e datransforma-se tecnologia (T). toma-se aOs área que é necessária unidades e Energia Instituto Superior local onde engarrafada por o dia.lixo Cada indiferenciado. nos ecopontos. O “velho” em dedo reciclagem, será colhem circuitos crescimento económico (ver artigo A tecnologia pode melhorar – por para abastecer os seus cidadãos Técnico (IST). Além disso, diz o português, em média, compra todos novo, poupando matérias-primas e energia, feito o seu tratamento. O papel/cartão deumarecolha são diferentes. Esadiante neste suplemento). A nível exemplo, os carros são cada vez são com comida, com matérias-primas especialista, a pegada ecológica está os dias garrafinha de águatambém ea preservando ambiente, um Índice de o mais eficientes. Masgerando os benefíciospostos florestais, bi-compartia superfície ocupada com muito dominada pela questão das deitates no lixo. Imagine os são membros proveniente do contentor azul éinternacional, tambémjá existe camiões geralmente Bem-estar Económico Sustentável ser anulados pelo aumento construções e também aquela que emissões de dióxido de carbono. da sua família ou os colegas do de trabalho epodem melhorando a qualidade de onde mentados, ou seja, sãoseria divididos dois o enviadoPorpara (ISEW, na sigla em inglês) que do consumo – mais deslocações, necessáriaem para absorver isso, oas IST indústrias está a ensaiar papeleiras trabalho, juntos, nesse mesmo vida das populações. adopta a mesma mais combustível. dióxido de carbono das fábricas será e melhorias no conceito, ritualcompartimentos diário. Ou então um estádio subdividido em várias dezenas de linha. diferentes. Por esta razão O Índice Planeta Feliz (HPI, na E é justamente aí – no “A” automóveis. introduzindo, por exemplo, outros de futebol cheio. E, todos os dias, categorias e depois reciclado. é normal ver-se dois contentores do ecosigla em inglês), da Fundação Nova da equação – que estão as indicadores, como a poluição os seus ocupantes a atirarem para a em débito Economia, também alia o ambiente oportunidades para o cidadão atmosférica e o consumo de água. relvaponto a sua garrafa de quarto de litro. País serem despejados para o mesmo a outros indicadores para produzir contribuir para um ambiente Mas, quando a comparação é É uma imagem virtual e até O resultado é um único número, Após a triagem as embalagens usadas camião, podendo dar a calculado ilusão de que um ranking de onde se vive melhor, melhor. Segundo o último feita com a capacidade do planeta, exagerada. Mas escolha-se a cada dois está anos pela com menos impacto sobre a Terra. Eurobarómetro sobre ambiente, a pegada dá uma imagem razoável qualquer indicador – e há muitos organização Global Footprint são compactadas e enfardadas por tipo a ser tudo misturado. Na verdade trata-se O HPI põe o desconhecido Vanuatu publicado pela Comissão Europeia do peso ambiental de um país em – e o resultado aponta sempre no Network. O mais recente, de 2006, de material, para mais facilmente serem de uma forma de rentabilizar as recolhas, – uma ilha do Pacífico – no topo no mês passado, 86 por cento dos diferentes momentos. “Apesar mesmo sentido: Portugal não é um diz que cada português precisa de transportadas as de da lista e a Colômbia, Costa Rica, portugueses acreditam que cada um de ter limitaçõespara científicas, é um Unidades país tornando-as sustentável, ou seja, os seusrápidas 4,2 hectares de território produtivo mais e menos numeDominica, Panamá e Cuba entre os pode individualmente fazer algo em bom conceito, na medida em que cidadãos consomem mais recursos para suprir as suas necessidades. Reciclagem. rosas. dez primeiros. Portugal está na 136ª prol do planeta. fornece uma base de comparação”, do que aqueles que é possível repor. O problema é que o país só tem por:

Clube Jornal Informação Sociedade Ponto Verde

O índice que mostra mais facilmente essa realidade é o da “pegada ecológica”, criado por

posição, em 178 países. afirma Manuel Pinheiro, também 1,6 hectares de terras produtivas especialista do IST. por habitante. E, para o mundo Indicadores nacionais Há, porém, outras pistas todo, a média é de 1,8 hectares. A disponíveis sobre a sustentabilidade conclusão amarga é a de que seriam Internamente, o Governo está a 6necessários • Dia da Terra • Terça-feira 22 Abril 2008 do país. A intensidade energética 2,4 planetas Terra ou estudar a adopção de índices de é uma delas. Em 1997, Portugal 2,7 países como Portugal para sustentabilidade para o país. Para gastava o equivalente a 138 toneladas já, foi seleccionada uma lista de sustentar o estilo de vida de petróleo para produzir um euro nacional. indicadores, mas apenas os mais de riqueza. Em 2005, a factura tinha A metodologia da directamente relacionados com o subido para 148 toneladas – quando pegada ecológica não ambiente serão disponibilizados na União Europeia, como um todo, a primeiro, através de um sistema está isenta de críticas. intensidade energética está a baixar. Muitos contestam a União Europeia a 25, com efeitos na Internet, ainda em construção. Ana Fernandes Uma explicações para dos ideia de que um país só “O nosso objectivo é, durante maisdas graves que o sector estatransportes evolução contracorrente pode ser sustentável esse ano, montar a estrutura do a De todos os produtos de se e da habitação. é o aumento do consumo defeita por sistema”, afirma António Gonçalves consumo, a comida é dos que Uma outra avaliação, – sobretudo nas Henriques, director da Agência mais impactos têm no ambiente, electricidade Gjalt Huppes, da Universidade residências –, mas, ironicamente, Portuguesa do Ambiente. superiores mesmo aos dos de Leiden (Holanda) e colegas, num período de fraco crescimento Para o economista Henrique transportes e, nalguns estudos, também sobre o consumo na económico. Schwarz, do Conselho Nacional também maiores que os da UE, apontando claramente a Portugal também está gastar do Ambiente e Desenvolvimento habitação. A carne e os lacticínios alimentação como o apior. recursos Sustentável (CNADS), os são os grandes vilões e se nestas Coube mais à Agência das Nações biomassa indicadores são úteis e devem contas se incluir a restauração, Unidas para– aminerais, Agricultura e e combustíveis com o enorme desperdício que Alimentação (FAO), num estudo de ser disponibilizados, como fonte fósseis – para gera devido às normas que é 2006, lançar o alerta mais sonoro: de informação. No entanto, para alimentar a obrigada a cumprir, o saldo é ainda a produção de carne era uma das transmitir uma ideia global da suapara economia. mais negativo. Mas controlar estes maiores ameaças o planeta, sustentabilidade, tem de haver Segundo dados uma forma mais sintética do efeitos não é uma tarefa fácil, pois devido à poluição da água, ao Eurostat, o que um extenso rol, com muitos há enormes lacunas de informação impacto sobredo a biodiversidade consumo doméstico indicadores. “Às vezes servem em relação à alimentação. para estender pastagens ou de materiais subiu 45 mais para confundir do que para Num olhar simples, ser à degradação do solo. Mas a por cento entre 1995 e 2004, mas esclarecer”, diz Schwarz. vegetariano ou vegan é a atitude conclusão mais surpreendente o produto interno (PIB) só Para o cidadão comum, uma certa para quem se preocupa do estudo foi abruto de que o sector aumentou 26 por cento. com as questões ambientais. era responsável por 18 por cento boa pista sobre a sua própria Adas ecologia estáde a chegar ao efeito sustentabilidade está na clássica Mas a realidade é sempre mais emissões gases com

Alimentação

complicada e na alimentação — ou naquilo que lhe está subjacente: a agricultura e a pesca — as respostas não são nem únicas, nem fáceis. Que a produção de carne cobra uma grande factura ao planeta, ninguém tem dúvidas. Mas cair no lado oposto também pode não resolver o problema, criando até outros. A receita mais consensual é reduzir o consumo de carne e optar por produtos da época. Uma coisa porém é certa. Um estudo da Comissão Europeia indica que os produtos alimentares e as bebidas são responsáveis por 20 a 30 por cento dos impactos sobre o ambiente causados por todos os produtos consumidos na

Mas entre as palavras e as acções vai ainda muita distância. Mais da metade dos portugueses diz separar o lixo para a reciclagem (54 por cento) e cerca de um terço poupa electricidade (35 por cento) ou água (32 por cento). Mas só 18 por cento se preocupam em reduzir o consumo de bens descartáveis e um em cada nove (11 por cento) afirma ter comprado produtos locais no último mês. Quando a pergunta é o que é que os cidadãos devem fazer, 36 por cento dos portugueses dizem, por exemplo, que é necessário andar menos de carro. Mas apenas oito por cento afirmam que o fazem no dia-a-dia. O sociólogo João Ferreira de Almeida, do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, encara com naturalidade essas contradições. “Em certos aspectos das mudanças sociais, é normal que os valores antecipem as práticas”, afirma. Para Ferreira de Almeida, todavia, a inquietação sobre o ambiente está para ficar: “Por todos os lados, as questões ambientais estão no nosso quotidiano. Já não é possível olhar para o lado.” Ou seja, está mais do que na hora de agir.

impactos d alimentar. é simples estudar. P mais bené pode não fina. Um exem não estare impactos — por necess disponibil alimentos como men o ambient escolher e importado por ter con transporte mas produ será melho Tudo irá como é pr fazer as co energia ga transform até ao con utilização uso do sol na biodive factores. E está por fa proximida consumid forma óbv destes imp casos, isto Mas nem Na Grã-Bre adesão ao percorrida constatou

de estufa, o que o punha num patamar semelhante ao do sector dos transportes.

Falta fazer as contas todas Nestas contas está incluído todo o ciclo produtivo, como as emissões com origem na produção de fertilizantes e rações, a desflorestação para dar lugar a pastos, o metano produzido pelo gado e o transporte de animais e rações. Não incluía contas desde a saída da quinta até à mesa do consumidor. Isso foi feito num outro estudo, do departamento britânico para o Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais, que tentou analisar os

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A voz da nau

por:

Argonautas | Maio de 2008

O Eclipse

O Girassol

Stefanie, 8ºC

por:

Era já tarde, o Sol brilhava intensamente naquele céu limpo e a Lua preparava-se para ocupar o seu lugar. O mar agitava-se vagarosamente e o vento soprava calmo. Começava a anoitecer e as pessoas regressavam às suas casas. - Olá! Estás preparada para mais uma noite de vigilância? - disse o Sol à Lua. - Claro que sim! Quem não iria querer observar, daqui, um planeta tão bonito? – inquiriu a Lua - Nem se compara com os outros planetas: as suas florestas, os seus mares, as suas crianças que o alegram… - É verdade! É maravilhoso! Bem, espero-te amanhã para o grande momento! - disse o sol já ansioso. - Está bem! Adeus! A noite passou e o dia chegou. E, como sempre, o Sol iluminava a Terra com os seus raios mais quentes e mais fortes daquele dia tão especial! - Bom dia, Terra! Hoje estou tão feliz! Logo à tarde, espero que todos assistam ao grande momento! - exclamou o Sol. Na praia, encontravam-se dois amigos, a Mafalda e o Rui, que sabiam que algo de especial iria acontecer. - O tempo parece que nunca mais passa! – observou a Mafalda ansiosa. - Tens razão! Também estou ansioso! Trouxe os meus óculos! - Uau! Que máximo! Onde os arranjaste? - perguntou a Mafalda admirada. - Foi o senhor Rufino, que trabalha na farmácia, que mos deu! Eu sabia que também vinhas e trouxe-te uns! - Ainda bem! Muito obrigada! - Olha! Olha! - O quê? Ah, que lindo! Parece um anel!

A Lua e o Sol preparavam-se para dar um belo espectáculo. - Até que enfim! Estava ansioso por este momento! - exclamou o Sol feliz. Mafalda e Rui observavam deslumbrados o espectáculo. - Nunca vi nada tão lindo, tão fantástico! – afirmou a Mafalda maravilhada. - Tens razão! Já vi dois, mas este é, sem dúvida, o melhor! - Olha, tu sabes quando é que ocorre um eclipse da Lua? - questionou a Mafalda. - Claro! Estudei em Físico-Química! - Então diz! Vamos ver se és tão esperto como dizes. - Um eclipse da Lua ocorre na fase de Lua Cheia, quando a Terra se encontra entre o Sol a Lua, e a Lua passa pela região de sombra projectada pela Terra, deixando de ser iluminada pelo Sol. Podem ser Totais ou Parciais. - Muito bem! És bom aluno! Entretanto o eclipse terminou e o Sol, orgulhoso, exclamou: - Penso que todos gostaram do nosso espectáculo! - Sim! Penso que sim! - respondeu a Terra. O Sol e a Lua orgulharam-se do seu desempenho e os amigos, claro, ficaram mais uma vez fascinados.

Olá amigos, Aqui estou eu, chamo-me girassol e vivo na natureza. Sou apenas uma das muitas plantas que existem. Na natureza existe de tudo, árvores grandes e pequenas, com flores ou sem flores, vermelhas, azuis, amarelas ou cor-de-rosa, de qualquer feitio ou cheiro. Mas as pessoas por vezes esquecem-se de nós, esquecem-se do que valemos, pois somos um bem essencial para os humanos. As nossas lindas e verdes folhas dão oxigénio para as pessoas respirarem. Por isso não se esqueçam de nós. O que podem fazer para nos proteger e nos manter vivas? Apenas têm de não poluir o ambiente. Para isso não deitem lixo para o chão, não nos pisem nem nos calquem. Os fabricantes apenas têm de ter cuidado para não deitar os esgotos para os rios, pois também precisamos de água. Tomem atenção a isto e não se esqueçam nunca de nós, pois somos um bem essencial para todos vós e, não só, também embelezamos e colorimos o nosso País. Cuidem bem de nós, da natureza e do ambiente pois precisam muito deles!!!

Girafa que comia estrelas por:

Jardi-de-Infância São Domingos

Na semana do “Plano de Leitura”, o J. de Infância de S. Domingo foi convidado a visitar a biblioteca da E. B. 2/3 para ouvir uma história contada pela Educadora Amélia. As crianças ficaram encantadas pela “Girafa que comia estrelas”, a Olímpia. Esta levou as crianças a sonhar com estrelas e com tudo o que se passa à volta delas. Olímpia trouxe um pouco de magia e muito de sabedoria.

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Rute Encarnação, 6º E


Avoz da nau

Argonautas | Maio de 2008

A peúga negra por:

Leandro Silva, Ana Sousa, José Pimental, 7ºB

Era uma vez uma peúga negra um pouco estranha, tinha ouvidos, olhos, boca e nariz. A peúga era muito alegre e divertida e gostava muito de festas. Certo dia estava ela a divertir-se numa festa, quando viu o seu amigo cavalo, este estava a conversar com a donzela peúga cabelos de cobra. Aproximou-se de ambos. - Olá, eu sou a Anã Branca. E tu? - Eu sou o Totomica - respondeu a peúga negra. - Este presente é para ti, espero que gostes - disse a donzela. - Para mim?- interrogou Totomica. Totomica de imediato abriu o presente. Para seu espanto não encontrou nada. A donzela, riu-se e disse:

A Poluição Radioactiva por:

Ana Luis, 6º C

A poluição radioactiva é um tipo de poluição muito perigosa para o ambiente e para a atmosfera. A utilização pacífica do átomo é posta em causa, tanto por causa dos perigos de acidentes graves que podem acontecer nas centrais, mas também por causa dos restos nucleares que não vão ser utilizados. Os técnicos responsáveis não sabem o que fazer com eles. Por causa de todos os enigmas do problema nuclear, os movimentos ecológicos sérios reclamam com razão uma moratória de vários anos. Entretanto sugerem a utilização de uma fonte de energias naturais: solar, eólica… Este movimento leva-nos sempre a uma palavra mestra: a natureza. Por todos estes motivos - da poluição radioactiva e dos problemas que causa -, não devemos defender a energia nuclear.

- Isso é uma capa invisível. - Uma capa invisível? Perguntou Totomica. - Sim, tenho a certeza que vais precisar dela. Depois de dizer isto a donzela desapareceu como por magia. A festa continuou muito animada. A peúga negra quando se deitou estava muito, muito cansada. Quando acordou viu-se a si e ao seu amigo cavalo numa imensa escuridão, estavam a ser engolidos por um buraco negro. Após alguns minutos de escuridão entraram num espaço sem dimensão, no entanto Totomica avistou uma carta que podia ser tocada e lida. De imediato pegou nela e leu: “Tens de cumprir uma missão. Eu sou um monstro nocturno o que quer dizer que não me consegues ver e vais ter de salvar a tua donzela com cabelos de cobra “ A peúga ficou triste por saber que a donzela estava presa nas mãos de um monstro sem rosto. De repente lembrou-se da capa invisível. Mas naquele instante o seu amigo cavalo disse-lhe: - Não desanimes nós vamos conseguir

Um Mundo Melhor! por:

Ana Rita Silva, 6º C

Para preservamos o ambiente temos que usar alguns métodos que são os seguintes: 1. A Reciclagem é muito importante para o nosso planeta, embora haja poucas pessoas a fazê-la. Para fazermos a reciclagem devemos colocar o lixo no seu respectivo ecoponto: - Ecoponto Azul – papel e papelão - Ecoponto Amarelo – plásticos - Ecoponto Verde – vidro 2. Não poluir o meio ambiente:  Não poluir o ar é não poluir a atmosfera, não deitando para o ar os fumos das fábricas, fumo do tabaco, fumo dos veículos…  Não poluir o solo é não deitar lixo para o solo ou outras substâncias químicas que o vão prejudicar;  Não poluir a água é não deitar substâncias químicas para a água como por exemplo: petróleo, gasolina… Na água, se estivermos a poluir, estamos a prejudicar os seres vivos aquáticos e depois muitos deles acabam por morrer. Estes são alguns métodos para melhorar o nosso mundo.

salvá-la. Totomica apesar de pouco corajoso ficou mais confiante. Avançou pelo espaço desconhecido. Passado algum tempo sentiu que alguém os estava a perseguir. Era o monstro nocturno, que com o seu vozeirão lhe disse: - Agora se queres a tua donzela de volta tens de usar a força e derrotar-me. Mas Totomica era pequeno e frágil; sabia que nunca o poderia vencer. Então disse baixinho para o cavalo: - Em vez da força vou usar a inteligência. Vestiu a capa invisível e conseguiu ver o monstro. Os dois confrontaram-se com bravura, mas a peúga saiu vencedora. Regressaram os três felizes ao planeta Terra. Passado algum tempo Totomica e a donzela casaram e tiveram onze filhos, nove rapazes e duas raparigas, uma equipa de futebol, deram a esta equipa o nome de Peúgas Futebol Clube.

O Rio por:

João Lopes, 6º C

Era uma vez um grupo de quatro jovens escuteiros que andava a vaguear pela floresta, em busca de alimentos, para se alimentar e em busca de madeira, para construír as suas cabanas. O grupo, cheio de entusiasmo, construiu as suas cabanas. No dia seguinte, logo que o grupo acordou, lançou-se novamente à floresta em busca de animais. A caminho da floresta, os jovens encontraram um pequeno rio cristalino. Aquele rio estava cheio de pequenas fantasias, tinha peixinhos, aves, pequenas rãs e muitos nenúfares. Os jovens ficaram encantados com o rio, contudo repararam que, mais à frente do rio, havia uma Central Nuclear. Esta pertencia ao Sr. Montgarimos Burns, um terrível homem que despejava resíduos nucleares, os esgotos, todo o tipo de lixo no rio. O quarteto fez queixa, imediatamente, do Sr. Montgarimos Burns, que foi processado por maus-tratos à Natureza. A Sr.ª Marge Simpson, juíza do tribunal, obrigou o Sr. Montgarimos Burns a destruir a Central Nuclear, e a construir uma ETAR.. Os pequenos escuteiros ficaram contentes, pois deram uma lição ao Sr. Montgarimos Burns, e contribuíram para o bem da Natureza.

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A voz da nau

Argonautas | Maio de 2008

Serena, a princesa por:

Ana Rita, 6º E

Outrora, num reino muito distante daqui, nasceu uma bela princesa de olhos verdes e cabelos doirados como o Sol. Os seus pais chamaram-lhe Serena (pois quando nasceu apenas chorou um pouco mostrando, de seguida, um sorriso, e, porque tinha umas feições muito harmoniosas). À medida que ia crescendo, os seus pais iam reparando que era uma menina muito especial. Ainda não tinha chegado à idade em que os membros da Família Real recebiam lições de boas maneiras, mas já nessa altura dava provas de grande, assim como boa, educação e delicadeza. Quando estava prestes a fazer dez anos, começaram a surgir os pedidos de casamento, que uns atrás dos outros foram recusados. O prémio que os seus pais lhe deram pela sua boa educação seria ela escolher o seu marido, assim como a idade com que iria casar, desde que a sua escolha fosse um moço de boas famílias. Serena adorava o ar livre, adorava ver cascatas, passear pelas searas doiradas e pelos prados verdejantes... Para ela era bom sentir-se livre, apesar de, para passear, ter de ir acompanhada pela sua aia chamada Paula com quem se dava lindamente. Adorava, com a sua fiel e leal aia, ter conversas sobre os mais variados assuntos femininos, considerados ousados naquela altura: desde falar sobre a aparência dos rapazes, até as declarações que estas se imaginavam capazes de lhes fazer. Divertiam-se muito, tinham muitas coisas em comum por serem da mesma idade, apoiavam-se mutuamente e eram conselheiras uma da outra, nunca se haviam chateado nem haviam de chatear e, nem sequer queriam pensar na hipótese de esse dia ou o dia em que se iriam separar, poder chegar. Paula estava prestes a completar dezasseis anos (que já tinham sido completados por Serena), Paula estava a passar uma má fase: o pai estava mal de saúde, logo não podia trabalhar e a mãe sempre esteve em casa para cuidar de todos os oito irmãos de Paula. Quem, naquela altura, trazia o sustento era Paula, mas o que esta ganhava como aia de Serena não chegava, por mais que não quisesse, Paula, teria que abandonar Serena e procurar outro emprego onde recebesse mais. Assim que Paula comunicou a sua situação à princesa Serena, esta começou a chorar e a tentar arranjar uma forma de a sua aia Paula não ter de sair de junto de si. Não

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lhe ocorria nada: os pais estavam sempre a dizer que não tinha idade para ter aia, logo se pedisse aos seus pais para abonarem um pouco mais Paula, o pedido seria recusado. Serena nem queria acreditar no que estava a acontecer, Paula, a sua aia e companheira desde pequena, teria que se ir embora, de vez! Pouco tempo depois de Paula partir, Serena sentiu-se muito abandonada, todas as noções da realidade que lhe eram transmitidas por Paula, haviam desaparecido e os seus lugares haviam sido ocupados por uma revolta imensa e uma enorme busca de conforto, que não era encontrada junto de seus pais. Serena havia perdido a sua boa noção do mundo real, começava a pensar que tudo era possível, se esta assim desejasse, que poderia fazer tudo o que quisesse, sem ter de arcar com as consequências. Serena começou a ir mais vezes à aldeia e a sair do castelo sem permissão, deixou de respeitar os mais velhos, assim como toda a gente, principalmente os seus pais porque não tinham respeitado o seu desejo e afastado Paula de si. Serena, apaixonou-se, verdadeiramente, então, por simples camponês, que nada mais queria senão o seu poder e a sua riqueza. Se Paula ali estivesse, com certeza, que se teria apercebido disso, mas como ali não estava, Serena comunicou então aos seus pais o desejo de casar com o camponês. Prontamente os seus pais discordaram desta decisão e proibiram-na de casar com o tal homem, Serena disse-lhes que sim, mas às escondidas, acabou mesmo por se casar com o seu homem eleito. Cega de amor e encorajada pelo seu recente marido, fugiu do castelo e do reino, mas, antes de fugir, e tal como o seu recente marido lhe tinha dito para fazer, Serena roubou todas as jóias reais aos seus pais, assim como ouro e prata que estes tinham guardados num cofre secreto. Pouco tempo depois de fugir, o camponês que Serena pintava como um homem muito pacífico, cavalheiro e respeitador, revelou-se um homem violento, interesseiro, rude e mal-educado. O encanto que Serena sentia por ele, tinha começado a desaparecer, mas o amor, esse infelizmente não. Cerca de um ano depois, o marido de Serena começou a esbanjar o seu dinheiro em roupas só para ele e em álcool, apesar de tudo o que se passava, Serena engravidou, mas nem assim o seu marido acalmou, estava cada vez pior, Serena chegava a temer entrar em depressão e perder o seu bebé. Um dia, quando vinha bêbado de casa de um amigo seu, não se sabe porquê, mas deulhe qualquer coisa na cabeça e, enquanto Serena dormia, apunhalou-a. Muita gente pensa que foi porque ele queria todo o dinheiro de Serena só para ele, outros preferem acreditar que foi apenas porque vinha bêbado. Eu acredito noutra coisa, acredito que tudo o que ele queria era ver-se livre dela, porque por mais que ele lhe fizesse, ela acabava sempre por o suportar, coisa que lhe devia irritar.

Actividades da Biblioteca por:

Clube do Jornal

Encontro com os idosos

Encontro com o escritor Anthero Monteiro

Momentos musicais e momentos de leitura com os alunos, pais e auxiliares da acção educativa

Sabias que...


Os deuses devem estar loucos

Argonautas | Maio de 2008

Sopa de Letras por:

Alunos do 5º E

-Natureza - Matas - Poluição - Parques ambientais - Extinção - Animais - Aquecimento global Ambientalistas - Botânica - Atmosfera - Biosfera - Biologia - Zoologia - Biólogos - Plantas - Floricultura

Adivinhas por:

Tiago Silva, 5º D

Porque é que um aluno estuda num avião em andamento? R: Para ter a educação mais alta.

Qual é o cúmulo da paciência?

R: Ver uma corrida de caracóis em câmara lenta.

Qual é o cúmulo dos cúmulos?

R: Um mudo dizer a um surdo que um cego viu.

Qual é o cúmulo da força? R: Dobrar uma esquina.

N A T U R E Z A M M L A B O L G O T N E M I C E U Q A

F R H L K P X F Y E S A N T L Y Z Q D E R C V Ç N T E Q

G B N L T F Y U F X Ç O M X P K A P S Z V W F T D U M E

P M K Y G C Q A S U R I Z Ç M L F H D C W Y Q X A P V M

A J B H Y A M P A R Q U E S A M B I E N T A I S A S N

M X Z Q A D Ç S J U V T E W T F Ç L N X R J B G Y H A L

B Q W E R T Y U I O P A S D F G H J K T D C E G N Y U R

I N B I O S F E R A N M Q W E R T Y U I F R E W Q Q Y S

E B V C X Z Ç L K J H G F D S A P O I N G T X Z F W Z E

N M J P A S D F G H B I O L O G I A I Ç H Y C Ç L E O A

T Q H O J K L Ç M Q W E R T Y U I O P A J U V L O R O W

A W G I M F D S A A X C V B S U A D J O K I B K R T L C

Mensagem de Hermes

por:

Rui Teixeira, 6º C

O ambiente Vamos ter de salvar Para o planeta Não acabar. Para ti olhei Para ti serei Nunca mais te irei deixar Para ti estarei sempre a olhar. A natureza é nossa amiga Por isso vamos ter de aplicar A amizade, o amor e o carinho Por ti vamos ter que te amar. Natureza estás destruída Nós sem ti não seremos nada Tu és a minha vida Sem ti nós não sobreviveremos. Depois de tanto olhar Vi a natureza triste e destruída Para te poder alegrar Eu daria a minha vida.

I R D Y E H L S T Ç M A N L T M U R R W Ç P M H C U L X

S T S T W J O C M U N G S H N N A T W E Z A Q G U I O E

T Y B N Q G N L D Ç E H V C A P J B C R X S D F L O G O

A U A D O L K Y F R E C B M L A P U Z T C A W J T P I L

U I P L F N K D E T A O M F P X Ç A A Y V R E H U A A P

M O O G H J K L Ç N G T E A W Q C H I U B E R G R S C Ç

P I Y U I O P A I M I L P Ç J I H Ç J I N F T F A D X B

B T U A V P G M N M U V E G N B L P B O M S Y D V F Z R

Q M I S J N A J K N P O F A K I K C Ç P Q O U S B G Ç A

M E O D Y I C A W X H N T T R V E A T A W M I A N H L X

N W P F S Z X C V B N O B V C X Z Ç L K E T O P M J K A

A M B I E N T E T O B H W E F D Y I J O O A Ç I U L O P

A natureza Preservar

A natureza

L E F U R G K Ç Z X T U B O A O B F K Q L O N J I Y O Z

por:

por:

Tiago Silva, 5º D

Temos que preservar o ambiente, acabar com a poluição. Não podemos causar mais destruição. A camada de ozono, está-se a destruir. Daqui a um pouco nada vai existir. As zonas costeiras vão acabar, até Portugal se vai afundar.

Sofia Alves e Maria Pimenta, 5º D

Para um bom ar respirar O mundo devemos preservar Para animais ter Um pouco teremos de sofrer Para o bonito azul do céu ver Também devemos proteger Para melhor viver Tu tens de aprender!!

Sabias que...

Temos de acabar, com esta degradação, o ambiente não contaminar e começar com a despoluição. Acabar com esta geração e uma nova começar, para as regras de despoluição aplicar. Temos que ter um mundo melhor, despoluir tudo em redor!!!

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Mensagem de Hermes

Argonautas | Maio de 2008

O Mar por:

por: João Lopes, 6º C

Imagino-me no mar, Nadando, nadando, Até uma ilha chegar Encontro uma águia, Logo a monto, Voando, voando sem parar

O Rio por:

Patrícia Ribeiro, 6º C

Imagino-me na nascente de um rio, Bem lá no alto e penso que salto Imagino que mergulho na água fria, Que nado com alegria. Penso em golfinhos a rodopiar, Em peixes a saltar e Rouxinóis a cantar. Mas, depois, acordo e lembro-me Que o Homem cada vez polui mais Que cada vez destrói mais Que cada vez mata mais. Acordo e penso num rio, Como o que vi, ainda há dias, Sujo e vestido de negro, Vestido de luto, Vestido de desassossego, O desassossego das lembranças Dos peixes mortos e dos esgotos que lhe lançam.

Chego novamente ao mar, Nado, nado, nado, Até me acabarem as forças, Fico no mar À procura de uma ilha encontrar Para me aconchegar, Um navio descubro, Começo a gritar Para casa regressar Sentar-me no sofá Para recordar A minha história no mar…

E volto a adormecer e volto a pensar Num rio transparente a serpentear E penso, mas penso com força Que quando acordar vou encontrar O rio limpo em que desejo nadar.

Festa do Verão por:

Irá realizar-se, no dia 21 de Junho (logo após o último dia de aulas), a primeira “Festa do Verão” da nossa escola. Contando desde já com a participação de vários outros estabelecimentos do agrupamento (Jardins-de-Infância e Escolas do primeiro ciclo), será uma festa aberta a toda a comunidade escolar, onde se pretende divulgar trabalhos e promover o intercâmbio entre os vários elementos da comunidade. Aproveitando o espírito dos Santos Populares, a Festa contará com as mais variadas actividades, tais como um arraial com marcha e venda de manjericos, momentos musicais, jogos tradicionais, mostras de trabalhos das várias áreas curriculares, venda de comidas e bebidas, venda de artesanato, representação de peças de teatro… Querem mais?... Façam sugestões! Estamos

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Paula Campos, professora

receptivos às ideias de todos e esperamos poder contar com a colaboração de todos! Para informações/sugestões contactem os professores Paula Campos (Ed. Musical) /João Paulo Silva (Matemática).

A Liberdade

Inês Sofia Castro, 5º C

A liberdade é um bem a que todo o ser humano tem direito, e... todos os restantes animais. Tirar a liberdade a um animal indefeso é como tirar-lhe a alegria de viver, a própria vida. Como estão enganados aqueles que pensam que uma gaiola dourada é a felicidade de um pássaro!... Pode ser a daqueles que acham bonito ter o seu jardim enfeitado com uma linda gaiola com um pássaro de penas belíssimas amarelas, azuis, verdes, vermelhas... e uns olhos tristes que vêem sempre a mesma paisagem, as mesmas pessoas, sentem os mesmos cheiros, ouvem os mesmos sons... Pobre pássaro que vive das recordações dos dias em que era feliz, que brincava nos campos, que pousava nos ramos das árvores e nas flores, que rebolava nos prados, que se deliciava a beber a água cristalina dos rios... Oh!... como era bom brincar às corridas, aos voos rasantes, aos voos a perder de vista a terra, o mar... Soltem-me!... Quero voar!... soltar as minhas lindas asas subir, subir, subir... Quero viver!... A liberdade é um bem precioso que deve ser guardado como um tesouro. Só privados dela, ppodemos perceber o quanto representa para nós.

Aproximam-se as tão desejadas férias!


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