Encarte Orquestra Paulistana de Viola Caipira - 15 Anos

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Hino Nacional Brasileiro

(Joaquim Osório Duque Estrada / Francisco Manuel da Silva) (BR-C07-12-00765)

Ouviram do Ipiranga as margens plá..á..cidas De um povo heroico o brado retumbante, E o sol da Liberdade, em raios fúl...l...gidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó Liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada,idolatrada,salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio ví..í..vido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e li...im...pido, A imagem do Cruzeiro resplandece Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza Terra adorada, entre outras mil, és tu, Brasil, ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil,pátria amada,Brasil! Deitado eternamente em berço esplê..ên..dido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da Amé...é...rica, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra mais garrida Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; “Nossos bosques têm mais vida”, “Nossa vida” no teu seio “mais amores” Ó Pátria amada, idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro desta flâ...â...mula Paz no futuro e glória no passado Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte Terra adorada, entre outras mil,és tu, Brasil, ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

Reciclagem

Destaque Vocal : Marcos Siqueira (Zé Geraldo - EMI SONGS) (BR-C07-12-00766)

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Saí de casa muito cedo os trapos na minha sacola Camisa bordada no bolso na mão direita a viola Principiava o mês de junho o céu cinzento anunciava o inverno O peito vazio de tudo e a mala cheia de amor materno Meu companheiro que sai de casa e na vida cai Com as cacetadas desses anos todos Eu fiquei mais velho que meu velho pai Meu companheiro que sai de casa e na vida cai Com as cacetadas desses anos todos Eu fiquei mais velho que meu velho pai ..... Os jardins da casa-grande as trancas ficando pra trás Hoje, depois de algum tempo eu sei que ficou muito mais Ficou um sentido de vida uma filosofia, uma razão de ser Que a idade impediu de ser vista e que hoje é a própria razão de viver A moda na cidade é grande o medo é grande também A corrida do cheque encoberto o saldo não teve e não tem Os valores trazidos da terra enfrentando as cancelas Do “pode-não-pode” a força falsa de um cartão de crédito Ao invés de um fio de bigode


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Tempo de Menino

Destaque Vocal: J. Capa (J. Capa - DIRETA) (BR-C07-12-00767)

Nascido no interior menino solto na vida Corria descalço na estrada no chão de terra batida Peito aberto ao ar puro e na cabeça à vontade De viver bastante tempo e aproveitar a liberdade Passarada em revoada mergulhava ao baixadão De longe eu imaginava pegando eles na mão Mamãe chamava lá de baixo era hora de voltar Descia a verde campina cavalo de pau a pular Subia na cadeira e abria a tramela e debruçando Na janela de madeira ficava horas observando O sol caindo e espiando entre os galhos pela fresta Alegria da passarada deixando o sertão em festa Cresci e deixei distante a passarada e o sertão Na cidade olho o horizonte e não separo o céu do chão Aqui a poluição vem e bate na vidraça Escuto longe os Bem-te-vis se perderem na fumaça Seu canto vai se sumindo no veneno que respira Fecho os olhos me aborreço isso entristece o caipira Aqui não falta o trabalho tem de tudo com certeza Mas tudo tem o seu preço uns eu pago com a tristeza Pro sertão irei voltar farei disso o meu destino Correr de novo a campina do meu tempo de menino Abrir a camisa ao vento respirar fundo e gritar Sertão dos tempos de criança jamais eu vou te abandonar

Terra de Sonhos

Destaque Vocal: Marcos Siqueira (Almir Sater/Renato Teixeira - CAIPIRAPIRA/ SATER & SATER) (BR-C07-12-00768)

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A garça agora voou se foi que parecia um pla... na... dor E num corixo eu lavei meus pés de camalote na ve... ga... dor Quando o fundão do mato se amorenou Então se ouviu o canto do zabelê E tudo tem a ver com o pôr-do-sol Que é quando se estende a rede em dois pé-de-pau E a noite vem pelo Pantanal..... Quando o dia desativou a noite disse agora eu sou E veio toda com seu andor de lua nova cheia de amor Noite, suave noite dos sonhos meus Noite, mãe sigilosa do pererê Noite que a todos têm porque não se vê A mesma noite infinita, noite astral Amanhecendo pelo Pantanal..... Quando o sol brilhou, pousou Uma borboleta no meu chapéu Só uma estrela sobrou no céu Azul cintilante, um azul sem véu Dia de tudo ter ou de nada ter Desde cedinho horas pra se viver Dia para plantar dia pra colher O mesmo dia de sempre o velho sol Se esparramando pelo Pantanal.....


Era Uma Boiada

(J. Wilson/Marcos Violeiro - ATRAÇÃO) (BR-C07-12-00770)

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Fogão de Lenha

(Carlos Colla/Maurício Duboc/Xororó - EMI SONGS/PEERMUSIC) (BR-C07-12-00769)

Espere minha mãe estou voltando Que falta faz pra mim um beijo seu O orvalho da manhã cobrindo as flores Um raio de luar que era tão meu O sonho de grandeza, ó mãe querida Um dia separou você e eu Queria tanto ser alguém na vida Apenas sou mais um que se perdeu Pegue a viola, e a sanfona que eu tocava Deixe um bule da café em cima do fogão Fogão de lenha, e uma rede na varanda Arrume tudo mãe querida, que seu filho vai voltar Mãe eu lembro tanto a nossa casa As coisas que falou quando eu saí Lembro do meu pai que ficou triste E nunca mais cantou depois que eu partí Hoje eu já sei, ó mãe querida Nas lições da vida eu aprendi O que eu vim procurar aqui distante Eu sempre tive tudo e tudo está ai

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Há quanto tempo eu não vejo uma boiada A passo lento nas estradas do sertão Há muito tempo não escuto em meus ouvidos O repicar de um berrante no estradão Não ouço mais o grito da peonada Em desespero num estouro de boiada Há muito tempo deixei de ser boiadeiro Por que a idade me tirou lá das estradas Era uma boiada pisando firme na areia do estradão Hoje é saudade que vai pisando o meu pobre coração Meu velho laço tá guardado num cantinho Minha guaiaca não é mais meu cinturão O meu chapéu pendurei atrás da porta O meu arreio tá jogado no porão Mas no meu peito eu guardei esta saudade Daquele tempo de peão de boiadeiro Que fui feliz montado em um cavalo Tocando boi por este chão brasileiro Olho no espelho meu passado refletindo Vejo o vermelho da poeira em meu rosto Também me vejo com chapéu de aba larga E o meu lenço amarrado no pescoço Aí então sinto as lágrimas caindo Choro a saudade que em meu peito dói demais Do mesmo espelho vejo passar minha vida Vida de peão que não volta nunca mais


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Rosa

Solo Vocal: Décio Carratú (Pixinguinha - MANGIONE) (BR-C07-12-00771)

Tu és, divina e graciosa estátua majestosa Do amor por Deus esculturada e formada com ardor Da alma da mais linda flor de mais ativo olor Que na vida é preferida pelo beija-flo..........or Se Deus, me fora tão clemente aqui neste ambiente De luz formada numa tela deslumbrante e bela O teu coração junta ao meu, lanceado, pregado E crucificado sobre a rósea cruz do arfante peito teu Tu és a forma ideal estátua magistral Oh! Alma perenal do meu primeiro amor sublime amor Tu és de Deus a soberana flor Tu és de Deus a criação que em todo coração Sepultas o amor, o riso, a fé e a dor em sândalos olentes Cheios de sabor em vozes tão dolentes como um sonho em flor És láctea estrela és mãe da realeza És tudo enfim que tem de belo em todo esplendor Da santa natureza Per......dão, se ouso confessar que eu hei de sempre amar-te Oh! Flor, meu peito não resiste oh meu Deus quanto é triste A incerteza de um amor que mas me faz penar Em esperar, conduzir-te um dia ao pé do alta............ar Jurar, aos pés do Onipotente em preces comoventes De dor, e receber a unção da tua gratidão Depois, de remir meus desejos em nuvem de beijos Hei de envolver até meu padecer de todo o fenecer

Águia do Peito Cinzento

(Zé Mulato/Cassiano - MANGIONE) (BR-C07-12-00772)

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Arranjei um grande amor, mas Quase que me arrasam um..... Gavião bom de bico quis roubar ela de casa Mas eu tenho um trinta e oito “que”..... Adora cuspir brasa “eu”..... Rapei nele um “metár” bem no encontro da asa Gavião saiu capenga ju..... rando que tinha raça e jun..... tou uma “gaviãozada” pra quebrar minha carcaça Eu falei pro meu amor, é..... hoje que o tempo embaça ga..... vião que não morreu saiu preto de fumaça Era rapina baixando e eu..... arrastando tição ca..... da tiro que eu dava derrubava um gavião Pe...nacho conquistador es..... queceu que era um machão fu..... giu deixou meu terreiro que era só pena no chão Hoje eu tô com meu amor, fe..... liz por fora e por dentro ga..... vião aqui não tem se vier eu espavento O que veio não sabia, mas..... Agora eu me apresento eu..... sou o rei das rapinas, água do peito cinzento








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O Boaideiro e o Berrante

(J. Wilson e Marcos Violeiro - FERMATA) (BR-C07-12-00773)

Olha seu moço meu berrante pendurado Tudo sujo empoeirado na parede do porão Há muito tempo eu ali dependurei Nele nunca mais toquei pra não chorar de paixão Também meu peito já não tem força bastante Pra repicar o berrante e amenizar minha dor De uma saudade das estradas e poeira De uma vida boiadeira que pra mim já se acabou Por que saudade machuca tanto Nem do meu pranto você não...tem dó E como dói é torturante Ver meu berrante todo coberto de pó Olha seu moço como dói meu coração Ver a mina profissão que não tem mais serventia Por que agora se transporta uma boiada Numa gaiola fechada em modernas rodovias Não tem poeira não tem grito de peão Não se ouve no sertão um berrante em surdina Por isso sinto no meu peito a grande dor O progresso me forçou a mudar a minha sina Olha seu moço meu berrante no abandono Parece que não tem dono o seu toque emudeceu Quando lhe vejo os meus olhos enchem d’água Remoendo minhas mágoas me pergunto quem sou eu Eu sou aquele um antigo boiadeiro Um velho peão estradeiro sem cavalo e sem boiada Que ainda guarda um berrante pendurado Como um troféu polvilhado de poeira das estradas

Padecimento

(Carreirinho - VITALE) (BR-C07-12-00774)

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Ai, a viola me conhece que eu não posso cantar só Aí, se eu sozinho canto bem junto eu canto melhor Ai, vai chegando o mês de agosto bem pertinho de Setembro Os passarinhos cantam alegres por ver as matas florescendo Ai, eu não sei o que será que já vai me entristecendo Passando tantos trabalhos de baixo de chuva e sereno Eu não como e não bebo nada vivo triste padecendo Ai prum coração de quem ama o alívio é só morrendo ai, ai, ai Ai quem já teve amor na vida e por desventura perdeu Não deve se lastimar e ficar triste como eu Pois eu também já tive amor mas não me correspondeu O desgosto no meu peito quis ser inquilino meu Mas eu tenho essa viola que foi enviada por Deus Ai que só me traz alegria e as tristezas rebateu ai, ai, ai Ai a viola me acompanha desde os quinze anos de idade Ela é minha companheira nas minhas contrariedades Faço moda alegre e triste conforme a oportunidade Esse dom de fazer moda não é querer e ter vontade Tem muita gente que quer mas não tem facilidade É um dom que Deus me deu pra desabafar saudade ai, ai, ai Ai pra aprender cantar de viola primeiro estudo que eu tive Aprendi com violeiro velho que fazia moda impossível Pois eu sou um violeiro novo mas também quero ser terrível Faço modas de gente boa e de alguns incorrigíveis Todas modas que eu invento poupo régua prumo e nível Ai pensando bem um violeiro com prazer no mundo vive ai, ai, ai


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Sobradinho

(Sá/Guarabira - WARNER) (BR-C07-12-00775)

O homem chega e já desfaz a natureza Tira a gente, põe represa Diz que tudo vai mudar O São Francisco, lá pra cima da Bahia Diz que dia menos dia Vai subir bem devagar E, passo a passo, vai cumprindo a profecia Do beato que dizia Que o sertão ia alagar O sertão vai virar mar, dá no coração O medo que algum dia o mar, também, vire sertão Vai virar mar, dá no coração O medo que algum dia o mar, também, vire sertão Adeus Remanso, Casa Nova, Santo Sé Adeus Pilão Arcado, Vem o rio te engolir Debaixo d’água lá se vai a vida inteira Por cima da cachoeira O gaiola vai subir Vai ter barragem no salto do Sobradinho E o povo vai se embora Com medo de se afogar Remanso, Casa Nova, Santo Sé, Pilão Arcado Sobradinho, adeus, adeus...

Fronteirando

Solo de Viola: Lucas Torneze (Lucas Torneze - DIRETA) (BR-C07-12-00776)

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Não Fale Mal da Viola (Zé Mulato/Cassiano - WARNER) (BR-C07-12-00777)

Eu sou cheio de defeito nem ao menos tive escola Muitos dizem que não presto escuto, mas não dou bola Não ligo pra falatório despeito é mal da cachola Podem falar mal mim mas não falem mal da viola Estão dando preferência pro povo que faz o dólar A música estrangeira toca em qualquer radiola Nossa moda tem apoio mas é dado como esmola Podem comer enlatado mas não falem mal da viola Mesmo o meio sertanejo já tem caboclo que enrola Por trás de outro escudo obedecendo a bitola Vai tudo pro mesmo lado se um afunda outro atola Me chamem de linguarudo mas não falem mal da vio...o...la Desfazer do que é nosso é o que mais me descontrola To batendo em ferro frio mas avisa a curriola Não fale mal do meu pinho se falar agente rola Pode ser mau brasileiro mas não falem mal da vio...o...la

A Lenda do Rio Abaixo

(Téo Azevedo - TRAMA DUETO EDIÇÕES) (BR-C07-12-00778)

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Nas... bandas norte mineira tem... lendas que apaga facho E... a mais famosa delas é... a lenda do Rio Abaixo O... Diabo ia descendo o São... Francisco na canoa To...cando sua viola e... tirando uma loa Na... afinação rio abaixo e...sse tocador do inferno De... camisa e gravata sem... sapatos mas de terno Uma viúva que lavava rou...pa na beira do rio Qua...ndo avistou o Diabo pra... ele deu um assovio O... seu filho de dez anos com... o toque ficou contente Mã...e chame ele pra casa pra... ele tocar pra gente O ...Diabo apaixonou por... essa viúva bela A...poitô sua canoa e foi... tocar na casa dela Che...gando na casa dela o... Diabo foi sentando Fi...cou bem perto da mesa a... viola ponteando Um... litro de pinga boa a... mulher botou na mesa Ti...ra gosto era torresmo pra... o Diabo uma beleza E...le não tirou o chapéu e... os seus pés não mostrava Menino desconfiou pe...lo que observava O... garoto curioso o...lhou em baixo da mesa Vi...u dois baita pés de bode é do... Diabo com certeza Já... falou pra sua mãe ó...ia os pés do freguês Di...sse que menino besta é... tudo como Deus fez E...pela terceira vez que o menino reclamou E...la resolveu olhar e... de medo se assustou Tirou o chapéu do bicho vê...ndo o chifre do tinhoso E... logo rezou três credos com...tra o bicho perigoso O... diabo explodiu na... hora tudo mudou Vi...ola virou sabugo e a... fita preta ficou A... canoa virou cuia e o... Diabô quietou o facho É a lenda da afinação e... o toque Rio Abaixo O... violeiro que crê em Deus e... não gosta de mutreta Se tem pacto com o Diabo na viola é a fita preta Je...sus é a fita branca cor...-de-rosa é José A...zul é cor de Maria com... amor e muita fé A...marelo é o Rei Belchior o... vermelho é Baltazar São seis cores do Reisado com... o verde do Rei Gaspar


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A Saudade é Uma Estrada Longa

Destaque Vocal: J.Capa / Gaita: Ailton Rios (A. Sater - SATER & SATER) (BR-C07-12-00779)

A saudade é uma estrada longa Que começa e não tem mais fim Suas léguas dão volta ao mundo Mas não voltam por onde vim A saudade é um estrada longa Que começa e não tem mais fim Cada dia tem mais distâncias A.....fastando você de mim Tantas foram as vezes que nos enganamos Outras vezes nos desencontramos Sem nem perceber Mesmo sem razão eu quero lhe dizer Sem intenção ver tudo se perder Dói tanto, tanto A saudade é uma estrada longa Nem é boa e nem é ruim Vou seguindo sempre adiante Nunca volto, eu sou mesmo assim A saudade é uma estrada longa Que hoje passa dentro de mim Me armei só de esperanças Mas usei balas de festim

Disparada

Destaque vocal: Décio Carratú (Geraldo Vandré/Capinam FERMATA) (BR-C07-12-00780)

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Prepare o seu coração pras coisas que eu vou contar Eu venho lá do sertão eu venho lá do sertão Eu venho lá do sertão e posso não lhe agradar Aprendi a dizer não ver a morte sem chorar A morte, o destino, tudo a morte, o destino tudo Estava fora de lugar eu vivo pra concertar Na boiada já fui boi mas um dia me montei Não por um motivo meu ou de quem comigo houvesse Que qualquer querer tivesse porém por necessidade Do dono de uma boiada cujo vaqueiro morreu Boiadeiro muito tempo laço firme braço forte Muito gado muita gente pela vida segurei Seguia como num sonho que boiadeiro era um rei Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo E nos sonhos que fui sonhando as visões se clariando As visões se clariando até que um dia acordei Então não pude seguir valente lugar tenente De dono de gado e gente porque gado a gente marca Tange, ferra, engorda e mata mas com gente é diferente Se você não concordar não posso me desculpar Não canto pra enganar vou pegar minha viola Vou deixar você de lado vou cantar noutro lugar Na boiada já fui boi, boiadeiro já fui rei Não por mim nem por ninguém que junto comigo houvesse Que quisesse ou que pudesse por qualquer coisa de seu Por qualquer coisa de seu querer mais longe que eu Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo E já que um dia voltei agora sou cavaleiro Laço firme braço forte de um reino que não tem rei


Cantadores: Adalmiro Oliveira, Décio Carratú, Heidy Torneze, João Carlos (J. Capa), Marcos Siqueira, Paulo Cortez, Reinaldo Silvério. Violas Solo: Alex Willian, Bruno Nogueira, Felipe Viola, Gabriel Maia, Igor Felipe, Jocimar F. Santos, Lucas Nogueira, Lucas Silvério, Lucas Torneze (Spalla), Pedro Alves, Thiago Paccola. Violona: Rui Torneze. Violas Base Plugadas: Adriana Godoy, Ailton Rios, Gabrielle Monteiro, Luiz Alexandre, Márcia Eliete, Thiago Marcelino, Zé Vicente Violas Base “Over”: Alessandra Melina, Almerinda Guerra, Cícero Fonseca, Cinira Leonardo, Cláudio Almeida, Delci Alves, Efrém Nogueira, Evaldionor Simão, Fábio Bueno, Flávio Oliveira, Gizelda Rennó, Grasiele Peperaio, Ivair Moreira, Jamil Dutra, Josafá Siqueira, José Roberto, Judith Guerra, Lidovino Fernandes, Lima, Marcel de Oliveira, Márcio Pivotto, Maria Rosa Alexandre, Marina Rezende, Nelson Cestari, Osvaldo Lopes, Paulo Morello, Paulo Gaucho, Raimundo Cândido, Reinaldo Rôla, Rosilda Cardoso, Rozana Fonseca, Toninho de Jesus, Vitor Ricardo. Percussão: Vera Carratú, Valmir Quinto. Berranteiros: Zé Vicente, Marina Rezende. Gaita de Boca: Ailton Rios. Participação “Especial”: Caio Torneze. Preparadora Vocal: Simone Sperança. Produção/Coordenação: Adriana Godoy. Produção Executiva: Instituto São Gonçalo. Fotos: Bete Oliveira. Secretaria: Carmela Petri. Auxiliar de palco: Sueli Oliveira. Arranjos e Regência: Rui Torneze. Técnico de Gravação: Marcelo Mendonça. Arte Gráfica: Blue Movie (www.bluemovieproducoes.com.br). Mixagem e Masterização: Estúdio InPlug. Agradecimentos Corre um boato de que a vida de um artista musical começa a deslanchar à partir do 15º ano de trabalho contínuo. Até então os caminhos percorridos e os palcos enfrentados se fazem necessários à sólida base e aos pilares que sustentarão daí para a frente a futura carreira de quem teve a sorte e a oportunidade de se manter nessa estrada.Temos a certeza de que passamos por esse primeiro desafio. Estamos certos também que se depender da equipe de músicos, colaboradores, amigos e dos fãs que temos muitas ainda serão as alegrias que a Orquestra Paulistana de Viola Caipira irá proporcionar. A força e a qualidade da nossa amizade é o pacto com um futuro promissor. Diante disso, só temos de ser gratos a todos!


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