RELATÓRIO E CONTAS 2010
#1 #2
ÍNDICE
O Grupo Alliance Healthcare • 12 2.1. Missão e Valores • 14 2.2. Accionistas, Órgãos Sociais e Governo da Sociedade • 14
003
O ano em análise • 4
#3 Performance Económico-Financeira • 16 3.1. Demonstração dos resultados • 17 3.2. Balanço • 19 3.3. Indicadores económico-financeiros • 20
#4 Parcerias • 22
#5 Recursos Humanos • 24
#6 Responsabilidade Social • 28
#7 Projectos futuros • 32
#8 Proposta de aplicação de resultados • 34
#9 Nota final • 36
#10 Balanço • 39 Demonstrações dos resultados por naturezas • 41 Demonstrações das alterações no capital próprio • 42 Demonstrações dos fluxos de caixa • 44 Anexo às Demonstrações Financeiras • 45
#11 Certificação Legal de Contas • 81
#12 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal • 85
RELATÓRIO E CONTAS 2010
#1
O ANO EM ANÁLISE
O contágio aos mercados de dívida pública de outros países da área do euro, em particular Irlanda, Portugal e Espanha, levaram a que, em Maio, estes dois últimos países adoptassem medidas mais fortes de contenção orçamen tal. O Governo espanhol reduziu os salários dos funcionários públicos, benefícios sociais, o investimento público e as transferências para as regiões autónomas e autoridades locais. Em Portugal, as medidas dirigiram‑se tanto ao lado da receita, designadamente através da limitação dos benefícios fiscais em IRS, do alargamento da base contributiva da Segurança Social, e do aumento das taxas de IVA, como ao lado da des pesa, através da contenção salarial e adiamento ou não realização de alguns investimentos. Outros países, nomeadamente a Alemanha, em situação mais favorável, também iniciaram pla nos de consolidação orçamental com redução da despesa pública.
Em Setembro de 2010, a Comissão Europeia anunciou alte rações nos procedimentos de monitorização das finanças públicas dos países da União Europeia visando a recupera ção da confiança dos mercados financeiros através da apre sentação pelos Governos de planos credíveis de recuperação assentes em reformas estruturais. A economia portuguesa em 2010, enquadrada nesta con juntura, caracteriza‑se pela conjugação de vários factores interligados, com destaque para o enquadramento económico internacional relativamente mais favorável, para os efeitos desfasados das descidas acentuadas de taxa de juro oficiais, para o conjunto de medidas de política supranacional que têm suprimido a restrição de financiamento externo, apesar da percepção exacerbada de risco nos mercados financeiros internacionais, para o início mitigado dos processos de conso lidação orçamental e de desalavancagem do sector privado e para a persistência de um conjunto de fragilidades estruturais. De acordo com a informação divulgada pelo INE (Instituto Nacional de Estatística), o PIB aumentou 1,4% em volume no ano 2010 (-2,5% em 2009), e apresentou uma taxa de variação homóloga de 1,2% no 4º trimestre de 2010. O indicador de clima económico, embora negativo em -0,4, melhorou face a 2009 (-1,5), no entanto no 3.º e 4.º trimestres de 2010 apresentou novamente uma tendência negativa. A variação homóloga anual do índice de preços no consumi dor (IPC) em 2010 situou-se em 1,4%, superior em 2,2 p.p. à apresentada em 2009. O IPC manteve uma tendência cres cente ao longo de 2010, tendo apresentado uma variação homóloga no último trimestre de 2,4%, facto ao qual não será alheia a alteração da taxa normal do IVA, com efeito a partir de 1 de Janeiro de 2011, sendo também muito relevante a tendência crescente dos preços na classe “transportes”, em particular no subgrupo que engloba os combustíveis.
005
RELATÓRIO E CONTAS 2010
Em 2010, os receios sobre a sustentabilidade da situação das finanças públicas e a tensão nos mercados financeiros internacionais levaram a uma aceleração na implementação da fase de restrictividade da política orçamental, em especial nos países com maiores fragilidades estruturais e de sustentabilidade das finanças públicas, destacando‑se o caso da Grécia em que, na sequência da aprovação do plano de apoio conjunto entre a União Europeia e o FMI, foram implementadas medidas de ajustamen to das finanças públicas, destacando‑se entre outros, os cortes nos salários dos funcionários públicos e nas pensões de reforma e a subida das taxas de IVA.
O ANO EM ANÁLISE
A
crise financeira de 2008 gerou uma significativa deterioração das contas públicas dos países da área do euro, devido ao agravamento da actividade económica e às medidas de estímulo à economia e de apoio ao sistema financeiro, cujos impactos se continuaram a sentir ao longo de 2010 ao nível da economia europeia.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
O preço dos combustíveis apresentou ao longo de 2010 um crescimento de 16% em termos mé dios face a 2009 com crescimentos pronunciados entre Fevereiro e Abril e após Outubro.
006
1.30€ 1.25€ 1.20€ 1.15€ 1.10€
1.00€ 0.95€ 0.90€ jan’09
abr’09
jul’09
out’09
EVOLUÇÃO DO PREÇO DO GASÓLEO
jan’10
abr’10
jul’10
out’10
jan’11
Esta conjuntura gerou impactos muito significa tivos sobre o nível de emprego, tendo a taxa de desemprego atingido os 10,8% em 2010 (9,5% em 2009). No 4º trimestre de 2010 esta taxa fixou-se em 11,1%, mais 1,0 p.p. que no trimestre homólogo, atingindo o valor máximo desde 1998.
Fonte: Direcção Geral de Energia e Geologia
As taxas de juro, tendo mantido durante o pri meiro trimestre de 2010 a tendência decrescente que se vinha observando desde os finais de 2008, assumiram uma tendência contrária desde Abril de 2010, tendo registado incrementos mais substanciais nos 3.º e 4.º trimestres de 2010. 3,5% 3,0%
Mercado farmacêutico
2,5% 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% jan’09
abr’09
jul’09
out’09
jan’10
abr’10
EURIBOR 6 MESES
jul’10
out’10
Fonte: www.euribor.org
O mercado farmacêutico em 2010, de acordo com dados da IMS, apresentou um decrésci mo de 4,76% em valor e de 3,54% em volume, tornando evidente a tendência negativa que se fazia sentir desde 2005 e, em particular, a con tracção que já havia sido sentida em 2009. O crescimento da quota dos medicamentos genéricos, com menor preço que os medica mentos de marca, induzindo o decréscimo do valor de mercado, representa um dos princi pais contributos para a degradação do valor do mercado. Em 2010 a quota dos medicamentos gené ricos atingiu os 18,5% em valor (17,1% em 2009) e 17,9% em unidades (15,3% em 2009).
01
02
03
04
05
06
07
08
CRESCIMENTOS HISTÓRICOS DO MERCADO FARMACÊUTICO (EM VALOR)
09
-4,76%
‑0.63%
0,99%
5,62%
5,51% 3,56%
3,92%
9,38%
7,80%
8,60%
O ANO EM ANÁLISE
1.05€
10
Fonte: IMS
Por outro lado, o impacto das intervenções regulamentares sobre os preços dos me dicamentos e sobre as comparticipações foi gerador de uma grande volatilidade no comportamento de mercado ao longo do ano, fruto da reacção e adaptação dos agentes aos seus impactos.
RELATÓRIO E CONTAS 2010 15,3%
2010
82,1%
NÃO GENÉRICOS
84,7%
2009
Decreto-Lei n.º 48-A/2010 de 13 de Maio: Revisão global do sistema de comparticipações de medicamentos introduzindo várias alterações: • A comparticipação de 100% passou a ser apli cada aos medicamentos com os 5 Preços de Venda ao Público (PVP) mais baixos do respec tivo Grupo Homogéneo; • A comparticipação passou a ser efectuada pelo preço de referência, independentemente do valor do medicamento; • Fixação das margens máximas de comercializa ção dos medicamentos comparticipados e não comparticipados (Grossistas – 8%; Farmácias – 20%, calculados sobre o PVP, deduzido do IVA).
COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE MEDICAMENTOS (EM UNIDADES) 2010
18,5%
GENÉRICOS
17,1%
2009 2010
Fonte: IMS
81,5%
NÃO GENÉRICOS
82,9%
2009
Fonte: IMS
COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE MEDICAMENTOS (EM VALOR)
10% 5% 0% -5%jan’10 fev’10 mar’10
abr’10
mai’10
jun’10
jul’10
ago’10
set’10
out’10
nov’10
dez’10
-10%
Portaria nº 312-A/2010 de 11 de Junho • Novas regras para a revisão dos preços de medicamentos genéricos e não genéricos e fixou datas para a referida revisão de preços de medicamentos.
-15% -20%
Crescimento de mercado (em valor)
EVOLUÇÃO DO MERCADO FARMACÊUTICO
Decreto-Lei n.º 106-A/2010 de 1 de Outubro • Alteração da forma de cálculo do preço de referência para cada grupo homogéneo (até então o preço de referência correspondia ao PVP do medicamento genérico do respectivo grupo homogéneo existente no mercado com o PVP mais elevado e passou a ser calcula do com base na média dos 5 medicamentos mais baratos existentes no mercado que integram o mesmo grupo homogéneo, gené ricos e não genéricos); • Redução da comparticipação do escalão A de 95% para 90%; • A comparticipação de 100% descrita no DL 48-A/2010 passou a ser de 95% para todos os escalões, mas apenas para os 5 PVP’s mais baixos e para rendimentos menores que 14 vezes o salário mínimo nacional; • Obrigatoriedade da prescrição de medicamen tos por via electrónica – implementação receita electrónica (decisão entretanto adiada); • Eliminação do PVP das embalagens de medica mentos sujeitos a receita médica comparticipados.
007
Em termos regulamentares, destacam‑se os principais diplomas:
17,9%
GENÉRICOS
2009
Crescimento de mercado (em unidades)
Fonte: IMS
Portaria nº 1041-A/2010 de 7 de Outubro • Esta portaria estabeleceu uma dedução de 6% a praticar sobre os PVP’s máximos autorizados dos medicamentos de uso hu mano comparticipados com entrada em vigor a 15 de Outubro. A revisão, em Maio de 2010, das margens legais de comercia lização de medicamentos de 6,87% e 18,25% aplicáveis sobre o preço de venda ao público sem IVA para, respectivamente, armazenistas e farmácias foram revistas para 8,00% e 20,00% repondo as margens existentes até 15 de Outubro de 2005, de veria ter contribuído para um reforço dos níveis de rendibilidade dos operadores. Esta alteração foi no entanto acompanhada da redução genera lizada dos descontos adicionais de 3% atribuídos pela indústria farmacêutica aos armazenistas no pagamento das facturas de compras, o que mitigou o impacto sobre os armazenistas tornando-o praticamente neutro. Esta envolvente económica e regulamentar tornou evidente no sector a premência de se estabelecerem novos modelos de
O ANO EM ANÁLISE
2010
RELATÓRIO E CONTAS 2010
008 O ANO EM ANÁLISE
Equipa de Coordenação do Armazém de Lisboa
Trabalhamos diariamente com a determinação de melhorar continuamente os nossos processos e de criar serviços inovadores que nos permitam apresentar soluções logísticas adequadas às necessidades dos nossos clientes. A satisfação dos clientes é a nossa prioridade!
até 15.10.2005
72,00%
de 16.10.2005 a 31.01.2007
73,40%
de 01.02.2007 a 30.04.2010
74,88%
após 01.05.2010
72,00%
Laboratório
Armazenista
8,00% 7,45% 6,87% 8,00%
20,00% 19,15% 18,25% 20,00%
Farmácia
COMPOSIÇÃO DO PREÇO DOS MEDICAMENTOS (BASE: PVP SEM IVA)
Fonte: IMS
colaboração entre os diversos agentes, assentes na criação de valor através duma melhor e mais eficiente gestão dos circuitos logísticos e da optimização dos processos de comunicação. O mercado da distribuição grossista e pré‑grossista continuou a manter ao longo de 2010 argumentos competitivos muito focados no preço e, em particular na distribuição grossista, na proximi dade. Tais argumentos, não são sustentáveis no médio prazo, na medida em que as margens de comercialização já se encontram muito pressionadas e a racionalização da estrutura de custos operacionais é uma condição “sine qua non” para que se absor vam os impactos negativos decorrentes dos constrangimentos a que está sujeito o mercado do medicamento. Na Alliance Healthcare ao longo de 2010 privilegiou‑se o reforço de competências internas ao nível das tecnologias de informa ção de suporte à actividade, das infraestruturas logísticas e dos recursos humanos, procurando criar novas dimensões de valor percebido pelos nossos clientes, quer ao nível da indústria farmacêutica, quer ao nível das farmácias e pontos de venda au
torizados que nos permitam apresentar soluções logísticas e de informação assentes em critérios de “compliance”, transparência e simplicidade, capazes de alavancar os nossos negócios e os dos nossos parceiros para novas dimensões de colaboração e de rendibilidade. Ao nível tecnológico, foram desenvolvidas novas funcionalidades de comunicação com os nossos clientes permitindo a integração electrónica e automática de dados, uma maior visibilidade sobre o estado das transacções, a adopção de novos modelos comerciais mais simples e transparentes e a apresentação de novas soluções em resposta a necessidades específicas dos nossos clientes, por exemplo, de apoio logístico a grupos de compras. Em termos de infraestruturas logísticas, procedeu‑se a um estudo aprofundado dos flu xos operacionais e à adequação dos horários de trabalho de modo a garantir uma respos ta mais eficaz às necessidades dos nossos clientes, mitigando os erros e optimizando os níveis de serviço. Concluiu‑se a reorganização da plataforma logística na zona norte com a abertura em Outubro do novo armazém do Porto, que conta
Equipa de Supervisores de Vendas Sul e Norte
com uma área operacional total de 12.000 m2 e com níveis de automatização das suas operações acima dos 90%. Este armazém conta com o “state of the art” da tecnologia de preparação automatizada de encomendas de medicamentos e permitiu‑nos encerrar o armazém da Gafanha da Nazaré concentrando todas as operações da zona norte no Porto. Também ao nível da distribuição, no decurso da implementação da tecnologia de gestão de rotas e distribuição, que nos permitiu asse gurar o “track and trace” da distribuição de encomendas dos nossos clientes em tempo real, levamos a cabo um projecto de optimi zação de rotas de distribuição com o objec tivo de garantir a sua eficiência e o cumpri mento dos tempos de entrega acordados com os nossos clientes. Tirando partido da experiência do accionista Alliance Boots no lançamento e desenvolvimento de marcas próprias, procurando integrar novas dimensões de geração de valor em áreas rela cionadas, continuamos a desenvolver em 2010 a gama de marcas próprias, alargando o seu âmbito e a sua profundidade que nos permitiu apresentar aos nossos clientes produtos de elevada qualidade que complementam a nossa proposta de valor. O agudizar das dificuldades financeiras senti das por muitos dos nossos clientes levou‑nos a desenvolver e a implementar soluções inte gradas de gestão do envolvimento comercial e do crédito concedido de modo a mitigar os riscos de incumprimento.
Reforçamos também as parcerias com a Banca de modo a que, mediante as necessidades financeiras dos nossos clientes, possamos apresentar soluções adequadas através dum enca minhamento para entidades competentes e capazes de lhes prestar uma assistência efectiva. Estas iniciativas foram complementadas com um envolvimento alargado dos nossos colaboradores, os quais participaram em pro cessos de formação contínua e de revisão de métodos de trabalho com o objectivo de garantir a eficácia da sua intervenção, a qual se reflecte nos indicadores de performance regularmente divulgados.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
009 O ANO EM ANÁLISE
O Departamento Nacional de Vendas, através das suas equipas comercial, de telemarketing e de apoio ao cliente, acompanha diariamente mais de 2000 clientes com um objectivo fundamental: a satisfação dos nossos clientes.
O ANO EM ANÁLISE
RELATÓRIO E CONTAS 2010
010
Marcas Próprias Alliance Healthcare A Alliance Healthcare dispõe de um portfólio de marcas próprias com qualidade comprovada e que têm vindo a consolidar o seu espaço no mercado português. Entre elas encontram‑se o Serum7 e Serum7 LIFT, SoleiSP (Produtos Boots Laboratories) e Alvita®. A Serum7 é uma gama de anti‑envelhecimento, da Boots Laboratories, cuidadosamente formulada com ingredientes inovadores que melhoram os sinais de envelhecimento da pele. Estão disponíveis duas linhas com dois públicos‑alvo distintos: • A gama Serum7 – para as primeiras rugas, para mulheres a partir dos 30 anos; • A gama Serum7 LIFT – para rugas mais profundas, para mulheres com mais de 50 anos. No mercado português de dermocosmética, as marcas Serum7 e Serum7 LIFT têm vindo a apresentar resultados muito positivos e consistentes. Em 2010, com 43.109 unidades vendidas, esta gama anti‑envelhecimento atingiu, segundo dados da hmR, uma quota de mercado de 5,2%, que a posicionou no 3º lugar, do competitivo ranking deste tipo de produtos. A par destes excelentes resultados, a Serum7 recebeu diversos prémios ao longo do ano de 2010, entre eles recebeu uma Menção Honrosa na Categoria Corpo Reafirmante com o produto Serum Corpo Refirmante Serum7, atribuída pela revista Saber Viver, o prémio Partnership Award Boots Laborato ries Portugal e, também, o Prémio de Cuidado Pessoal 2010, na categoria Melhor Creme Contorno de Olhos com o produto Serum7 LIFT Creme de Contorno de Olhos atribuído pela revista Men’s Health. O sucesso Serum7 em Portugal deve‑se, não só, à inquestionável qualidade desta gama anti ‑envelhecimento, mas também à relação de proximidade que se tem estabelecido com os pontos de venda e com os consumidores através da manutenção duma presença regular na imprensa por via da publicidade e da associação a iniciativas que envolvam o seu público‑alvo, tendo patrocinado a Corrida da Mulher, entre outras acções promocionais. Em 2011 será lançada a SoleiSP, a gama de protecção solar da Boots Laboratories. A Alvita® é a marca europeia de produtos de cuidados de saúde, que inclui produtos de diagnóstico, primeiros socorros, higiene, cirúrgicos e galénicos. Os produtos Alvita® diferenciam‑se pela apre sentação de embalagens com informação clara e precisa, preços competitivos e qualidade garantida, oferecendo aos doentes produtos fáceis de identificar e simples de utilizar.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
011 O ANO EM ANÁLISE Equipa de Marketing e Comunicação - marcas próprias
A resposta a um mercado cada vez mais competitivo passa pela interpretação das necessidades dos nossos clientes e pela criação de soluções inovadoras que sustentem o seu crescimento. O lançamento de linhas de produtos de marca própria como o Serum7, a Alvita e os genéricos Almus, o desenvolvimento de plataformas de comunicação que nos aproximam dos nossos clientes são algumas das nossas propostas de valor.
Criada em 2005, a Alvita® está disponível em Portugal, Itália, França, Holanda, Reino Unido e Espanha. Em 2010, em Portugal, a Alvita® vendeu 346.900 unidades sendo nosso objectivo dar continuidade à expansão da gama (que conta já com um portefólio de 70 referências).
RELATÓRIO E CONTAS 2010
#2 O GRUPO ALLIANCE HEALTHCARE
RELATÓRIO E CONTAS 2010
013 10%
100%
ALMUS, LDA.
90%
O GRUPO ALLIANCE HEALTHCARE
ALLIANCE HEALTHCARE, S.A.
10%
5,1%
ALLOGA - ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO FARMACÊUTICA, LDA.
PROCONFAR - PRODUTOS DE CONSUMO E FARMACÊUTICOS, S.A.
90%
ALLIANCE HEALTHCARE PARTICIPAÇÕES, SGPS, UNIPESSOAL, LDA.
45,9%
100%
RELATÓRIO E CONTAS 2010
014 MISSÃO E VALORES
2.1
MISSÃO E VALORES
MISSÃO A nossa missão é criar um grupo líder na distribuição farmacêu tica em Portugal através da disponibilização aos nossos clientes duma gama ampla de soluções, inovadoras e de qualidade, para a distribuição de produtos de saúde. O nosso compromisso: Tornar a saúde mais próxima.
VALORES Acreditamos que poderemos fazer a diferença e as nossas equipas estão empenhadas na prestação de serviços que con tribuam para a melhoria da qualidade de vida das comunidades que servimos, com o respeito de cinco valores fundamentais:
2.2
Parceria – Construímos valor através de par cerias e alianças. Acreditamos no respeito, compreensão e trabalho em conjunto. Confiança – Cumprimos as nossas promessas. É a essência da nossa actividade. Serviço – Prestamos um serviço excelente e inovador, com entusiasmo e autenticidade. Iniciativa – Somos empreendedores, procurando novos desafios com espírito vencedor. Disponibilidade – Promovemos um relaciona mento empresarial fácil, assente em soluções simples e eficientes.
ACCIONISTAS, ÓRGÃOS SOCIAIS E GOVERNO DA SOCIEDADE
ACCIONISTAS A Alliance Healthcare, em Portugal, está integrada numa parceria entre a Alliance Boots, através da Alliance Boots Group Ltd., a Associação Nacional das Farmácias, através da Farminveste e José de Mello Participações II SGPS. A Alliance Boots Group Ltd. é uma empresa do Grupo Alliance Boots, um grupo internacional, líder no mercado da distribuição de medicamentos e outros produtos de cuidados de saúde através duma vasta rede de mais de 370 armazéns espalhados por 16 países. Ao nível do retalho, está presente em 9 países através duma rede de mais de 3.200 lojas de saúde e beleza, das quais 3.000 são farmácias. A Farminveste é a holding que integra as participações da Associação Nacional das Farmácias na área empresarial. A ANF foi fundada em Outubro de 1975, a partir da estrutura do Grémio Nacional das Farmácias. Representa 97% das farmácias p ortuguesas e tem por missão a defesa dos interesses morais, profissionais e económicos dos proprietá rios de farmácia.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
015 A José de Mello Participações II, SGPS, é uma holding do Grupo José de Mello, um dos maiores grupos empresariais portugueses. Com uma intervenção diversificada na economia, o posicionamento competitivo do Grupo José de Mello assenta em plataformas de negócios participadas pela José de Mello, SGPS em várias áreas empresariais, desde as infra‑estruturas à energia, passando pela saúde. Alliance Boots Group Ltd.
49%
Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.
49%
José de Mello Participações II, SGPS, S.A.
ÓRGÃOS SOCIAIS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: João Carlos Lombo da Silva Cordeiro Vogais: Joaquim Adelino Baeta Pereira Simões (CEO) Ornella Barra Nuno Vasco Rodrigues Viegas Vieira Lopes Sérgio Manuel Moreira Luciano MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Presidente: Victor Réfega Fernandes Secretário: João Parreira Mesquita CONSELHO FISCAL Presidente: Carlos Alexandre de Pádua Corte-Real Pereira Vogais: João Gaspar Lopes Ribeiro Fernando Manuel Magiolo Magarreiro Suplente: Luis Pereira da Silva
2%
REVISOR OFICIAL DE CONTAS Deloitte & Associados, SROC, S.A. representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves
GOVERNO DA SOCIEDADE CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração mantém o acompanhamento da gestão da sociedade através da participação dos seus membros executivos no Comité Executivo, reúne sempre que necessário para tomar decisões que dependam da sua competência exclusiva. COMITÉ EXECUTIVO A gestão corrente do Grupo é assegurada pelo Comité Executivo, um órgão misto, constituído por 3 administradores e 3 gesto res de topo que asseguram o acompanhamento das principais áreas funcionais. O Comité Executivo reúne mensalmente, fazendo o acompa nhamento do negócio do grupo, deliberando sobre todas as matérias de gestão corrente, propondo projectos e iniciativas no âmbito do desenvolvimento do negócio e da execução estraté gica e avaliando a exposição aos riscos de negócio e propondo medidas de gestão do risco. Elabora anualmente e propõe aos accionistas uma revisão do plano estratégico trianual e do orça mento para o exercício seguinte.
accionistas, Órgãos sociais e governo da sociedade
Da esquerda para a direita: Pedro Marques (Director de Relações com Fornecedores); Nuno Vasco Lopes (Director de Desenvolvimento); Constância Raposo (Directora de Operações); Joaquim Simões (Director Geral); Sérgio Luciano (Director Administrativo e Financeiro); Jorge Matos (Director de Vendas)
RELATÓRIO E CONTAS 2010
#3 PERFORMANCE ECONÓMICO-FINANCEIRA
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
A Alliance Healthcare desenvolve a sua actividade ao nível do comércio e distribuição de medicamentos e especialida des farmacêuticas.
Vendas Serviços prestados Vendas e serviços prestados Custo das mercadorias vendidas
2009
2010
TX. CRESC.
604.341
568.201
-6%
1.693
1.979
16,9%
606.034
570.180
-5,9%
-564.560
-530.035
-6,1% -3,2%
Resultado bruto
41.474
40.145
% das vendas e serviços prestados
6,84%
7,04%
Fornecimentos e serviços externos
-10.630
-12.357
Gastos com o pessoal
-10.053
-11.682
16,2%
236
135
-42,8% -19,1%
Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas
16,2%
-419
-339
-1.482
-724
-51,1%
321
-838
-361,1%
EBITDA
19.447
14.340
-26,3%
% das vendas e serviços prestados
3,21%
2,51%
-1.905
-1.728
0
-120
Resultado operacional
17.542
12.492
% das vendas e serviços prestados
2,89%
2,19%
Imparidades e provisões Ganhos/perdas imputados de subsidiárias e associadas
Gastos/reversões de depreciação e de amortização Imparidade de investimentos
Juros e rendimentos similares obtidos
-9,3%
-28,8%
1.345
1.859
38,2%
Juros e gastos similares suportados
-3.012
-2.696
-10,5%
Resultados financeiros
-1.667
-837
-49,8% -26,6%
Resultado antes de impostos
15.875
11.655
% das vendas e serviços prestados
2,62%
2,04%
Imposto sobre o rendimento do exercício
-3.685
-3.340
-9,4% -31,8%
Resultado líquido do período
12.190
8.315
% das vendas e serviços prestados
2,01%
1,46% Valores em milhares de Euros
RELATÓRIO E CONTAS 2010
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
3.1
017
Nota prévia: As demonstrações financeiras de 2010 e os comparativos de 2009 encontram‑se apresentados de acordo com os normativos do sistema de normalização contabilística.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
018
Volume de negócios O volume de negócios da Alliance Healthcare em 2010 foi de €570 milhões, apresentando um decréscimo de 5,9% face ao exercício anterior. Esta tendência reflecte essencialmente a contracção de 4,8% do valor do mercado do medicamento, decorrente do impac to de múltiplas medidas regulamentares sobre os preços dos medicamentos e sobre as comparticipações, e da crescente penetração dos medicamentos genéricos, com menor preço, no mercado dos medicamentos.
Margem bruta O resultado bruto apresenta uma degradação de €1,3 milhões para os €40,1 milhões, equivalente a uma redução de 3,2% face ao exercício anterior. Subsistiu ao longo do exercício uma forte competitividade no mercado da distribuição grossista de medicamentos, caracterizada pela prática de condições de desconto mui to agressivas, atingindo níveis críticos e insustentáveis. A adopção de uma abordagem comercial prudente e a manu tenção de práticas restritivas ao nível da gestão do crédito, assentes em princípios de sustentabilidade e de criação de valor na relação com os clientes acabou por ter também um reflexo, ainda que ligeiro, ao nível da degradação do volume de negócios, permitindo-nos porém preservar a rendibili dade bruta do negócio que apresentou uma melhoria de 0,2 pontos percentuais. A degradação observada decorre da redução sofrida ao nível do volume de negócios, destacando‑se a melhoria do nível de rendibilidade bruta em 0,20 pontos percentuais, resultante da optimização de condições de compra de mercadorias.
Resultado operacional Concluiu‑se em 2010 a reorganização da plataforma logística no norte do país, tendo‑se concretizado a integração de toda a actividade no novo armazém do Porto que, para além de nos permitir manter uma operação altamente eficiente, integra já capacidade adicional capaz de suportar o crescimento do negó cio no futuro sem incrementos substanciais de custos.
A operação que mantínhamos em Aveiro foi também integrada no novo armazém do Porto tendo‑se encerrado o armazém da Gafanha da Nazaré. Este processo implicou que fossem suportados em 2010 custos pontuais de reorganização na ordem dos €1,4 milhões. Ao longo de 2010 deu‑se continuidade ao processo de reforço de competências tecnológicas de apoio à actividade bem como ao reforço dos mecanis mos de segurança e de salvaguarda da continui dade do negócio em caso de contingência o que, embora contribuindo para o aumento dos custos de operação, nos permitiu integrar um maior nível de robustez e fiabilidade nos nossos sistemas e consequentemente nas nossas operações. O esforço ao nível da gestão do crédito, em bora sendo gerador de um ligeiro incremento dos custos operacionais, sobretudo por via do recurso a serviços jurídicos, tem dado resulta dos positivos destacando‑se a maior qualidade do crédito de clientes, designadamente pela maior cobertura por garantias reais dos casos com pagamento em prazos alargados e o menor valor das imparidades de clientes que atingiram os €0,5 milhões em 2010, menos €0,1 milhões que aqueles registados em 2009. As rubricas de custos operacionais sofreram também o impacto do aumento significativo dos custos com os combustíveis que, no final de 2010, apresentava um custo superior em 5,9% ao que se verificava no final de 2009, tendo representado um incremento de custos na ordem dos €3,8 milhões face ao exercício anterior. A afectar a performance operacional encontra ‑se ainda o efeito negativo em €0,8 milhões da valorização das participações financeiras pelo método de equivalência patrimonial, muito condicionado pela performance negativa do ne gócio da Almus, Lda. em 2010 e pela imparidade registada relativamente ao goodwill gerado na aquisição Alloga Portugal, Lda..
Os resultados financeiros negativos de €0,8 milhões apresentam uma evolução positiva face ao exercício anterior de €0,8 milhões. O principal contributo para a melhoria dos resulta dos financeiros resulta da rubrica juros e rendi mentos similares obtidos que, apresentando um incremento de €0,5 milhões para os €1,9 milhões reflecte essencialmente as compensações pagas por clientes, relativas a pagamentos faseados no âmbito de planos de recuperação de dívidas.
3.2
Resultado líquido do período O resultado líquido do período no valor de €8,3 milhões, apresenta uma degradação de €3,9 milhões face ao exercí cio anterior, reflectindo os impactos negativos duma con juntura extremamente adversa e os custos de reorganização da plataforma logística da Alliance Healthcare. O nível de rendibilidade das vendas e dos serviços prestados de 1,5% mantém‑se ainda assim como uma referência no sector onde a generalidade dos concorrentes apresentam níveis substancialmente inferiores de rendibilidade decor rentes duma maior agressividade comercial e menor eficiên cia operacional.
BALANÇO
Activo O activo líquido de €237,3 milhões, apresenta uma redução face ao exercício anterior de €7,1 milhões de euros. Para esta variação contribuiu a redução das dívidas correntes de clientes em €30,1 milhões. Esta redução decorre, por um lado, da celebração de acordos de reconhecimento e regularização de dívida com clientes, aos quais se encontram normalmente associadas garantias, cujo prazo de amortização decorre em períodos superiores a 2 anos, e que con
substanciam também a razão para o crescimento em €18,1 milhões da rubrica “Outros activos financeiros”. A afectar positivamente o activo em 2010 destaca‑se o aumento líquido de €2,9 milhões dos activos fixos tangíveis, relacionado essencialmente com o efeito das aquisições de equipamentos de armazenagem e de preparação automati zada de encomendas para o novo armazém do Porto. Merece também realce o aumento em €2,8 milhões que se ob serva na rubrica de inventários. Este aumento resulta sobretudo dos processos de alteração de preços que ocorreram em 2010, em particular no último trimestre, e que geraram múltiplos fluxos de devolução de mercadorias com efeitos muito negativos ao nível do incremento do valor de existências em armazém.
019
RELATÓRIO E CONTAS 2010
Resultados financeiros
Merece também particular destaque o gradual aumen to ao longo de 2010 dos spreads aplicados pela Banca sobre as indexantes de taxa de juro, que estão também a sofrer aumento, com particular ênfase para o último trimestre de 2010.
BALANÇO
Fruto destas circunstâncias o resultado ope racional da Alliance Healthcare atingiu os €12,5 milhões, com um decréscimo de €5,0 milhões face ao exercício anterior, tendo a rendibilida de operacional apresentado um decréscimo de 0,70 pontos percentuais para 2,19%.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
020
O capital próprio apresenta um decréscimo de €0,7 milhões face a 2009 decorrente do pagamento de dividendos aos accionistas de €9,1 milhões relativos ao exercício de 2009 e da geração dum resultado líquido do exercício em 2010 de €8,3 milhões.
INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROS
Capital próprio
Passivo O passivo total no valor de €151,5 milhões apresenta um decrés cimo face ao exercício anterior de €6,4 milhões. A principal origem desta variação é a redução das dívidas correntes a fornecedores em €9,9 milhões decorrente do
3.3
menor volume de compras por via do menor volume de negócios e da antecipação em 4 dias dos prazos médios de pagamento de modo a integrar melhores condições comer ciais na compra de mercadoria. Ao nível do passivo não corrente verificou ‑se a redução em €2,9 milhões dos finan ciamentos obtidos, fruto da sua amortização de acordo com os planos estabelecidos, acompanhado no entanto, ao nível do passivo corrente, pelo incremento de €5,8 milhões dos financiamentos obtidos.
Indicadores económico-financeiros
O exercício de 2010 decorreu num ambiente muito desfavo rável, gerando múltiplos desafios na gestão da Empresa. A forte pressão sobre a rendibilidade dos negócios está pa tente na evolução dos principais indicadores de rendibilidade que, apesar de manterem níveis superiores aos observados historicamente para o sector, apresentam uma degradação face a 2009. O nível de rotação do activo decresceu ligeiramente face ao exercício anterior, sobretudo devido à forte degradação das vendas sentida em particular no último trimestre. O aumento de 4 dias no tempo médio de existências resulta sobretudo do impacto das sucessivas mudanças de preços ocorridas ao longo de 2010, em particular da última, ocor rida em 15 de Outubro, cujo impacto sobre os grossistas de medicamentos se fez sentir durante o mês de Dezembro, obrigando ao reforço dos stocks de produtos com novo pre ço para evitar rupturas de medicamentos no mercado.
A recuperação de 2 dias no prazo médio de recebimento resulta duma abordagem con sistente ao longo de 2010 que nos permitiu gerir eficazmente o maior risco do crédito de clientes. Destaca‑se a abordagem feita a clientes com maior nível de endividamento, relativamente aos quais foram estabelecidos planos específicos de regularização de dívida, sustentados por garantias específicas pres tadas a favor da Alliance Healthcare.
O tempo médio de pagamentos reduziu ‑se em 4 dias por via do aproveitamento de condições comerciais mais vantajosas para pagamentos em prazos mais curtos. A cobertura do passivo corrente continua a ser as segurada na íntegra por activo corrente, situando ‑se o indicador da liquidez geral em 1,47.
RELATÓRIO E CONTAS 2010 2010
Rendibilidade das Vendas Rendibilidade dos Capitais Próprios Rendibilidade do Activo
2,02%
1,46%
14,08%
9,69%
4,99%
3,50%
Rendibilidade das Vendas = Lucro Líquido / Vendas Rendibilidade dos Capitais Próprios = Lucro Líquido / Capitais Próprios Rendibilidade do Activo = Lucro Líquido / Activo
2009
2010
2,47
2,39
Indicadores de Actividade Rotação do Activo Tempo Médio de Existências
26
30
Tempo Médio de Recebimento
92
90
Tempo Médio de Pagamento
38
34
Rotação do Activo = Vendas Anuais / Activo Tempo Médio de Existências = Existências / Compras x 365 Tempo Médio de Recebimento = Saldo Clientes Total / (Vendas + Serv. Prestados) com IVA x 365 Tempo Médio de Pagamento = Saldo Fornecedores / (Compras + FSE) com IVA x 365
2009
2010
Liquidez Geral
1,65
1,47
Liquidez Reduzida
1,31
1,10
Indicadores de Liquidez
Liquidez Geral = Activo Corrente / Passivo Corrente Liquidez Reduzida = (Activo Corrente - Inventários) / Passivo Corrente
2009
2010
Indicadores de Endividamento Autonomia Financeira
35,41%
36,16%
Independência Financeira
54,82%
56,63%
0,93
0,97
Debt-to Equity Ratio
Autonomia Financeira = Capitais Próprios / Activo Independência Financeira = Capitais Próprios / Passivo Debt-to Equity Ratio = Passivo Remunerado / Capitais Próprios
021
2009 Indicadores de Rendibilidade
INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROS
O equilíbrio das massas patrimoniais per manece estável, tendo sido reforçado face ao exercício anterior, sendo de destacar a robustez dos indicadores de autonomia e in dependência financeira por comparação com os dados históricos do sector.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
#4
PARCERIAS
Acções de formação para farmacêuticos e quadros de farmácia Em colaboração com 16 laboratórios farma cêuticos, realizamos ao longo de 2010, 84 acções de formação que contaram com a presença de 5.623 participantes em repre sentação de 2.176 farmácias.
Acções comerciais em épocas festivas Em parceria com a Actavis levamos a cabo iniciativas temáticas dirigidas às farmácias na Páscoa, S. Martinho e no Natal.
Promoção da excelência no ensino de Farmácia Atribuimos o prémio Alliance Healthcare, no valor de €1.000 aos dois melhores alunos dos cursos de Farmácia das Universidades Lusófo na e do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz.
Congressos e divulgação científica Patrocinamos diversos congressos sobre temáticas da saúde e promovemos a participação de quadros da Alliance Healthca re como oradores em diversas apresentações orientadas para estudantes de farmácia, bem como diversas visitas de estudo destes últimos às instalações da Alliance Healthcare.
Protocolos para colaboradores Foram renovados e celebrados novos protocolos com parceiros de negócio do Grupo destinados aos nossos colaboradores e que lhes conferem vantagens em diversas áreas, designada mente na Banca; Transportes; Equipamento informático; Auto móveis e Hotéis.
023
RELATÓRIO E CONTAS 2010
Ao longo de 2010, mantivemos diversas iniciati vas das quais destacamos:
PARCERIAS
A
parceria é um dos valores que constituem o nosso ADN e promovemos permanentemente o desenvolvimento de iniciativas conjuntas com os nossos parceiros de negócio e outros stakeholders que sejam geradoras de valor.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
#5
RECURSOS HUMANOS
RELATÓRIO E CONTAS 2010
Envolvemos os nossos colaboradores, desenvol vemos as suas competências, celebramos os nos sos sucessos e inspiramos a que sejam felizes, porque queremos a felicidade dos nossos clientes.
mais de 50 anos
025 até 30 anos
96 109
82
67
IDADE de 40 a 50 anos
Com as nossas pessoas construímos parce rias de sucesso!
103
104
de 30 a 40 anos 135 132
Criar valor para o negócio através das nossas pessoas é a pedra base da estratégia de recur sos humanos da Alliance Healthcare. contrato a termo
As nossas equipas detêm o know how e expe riência consolidada, resultantes de um elevado conhecimento dos mercados onde operamos e desafiam‑se constantemente no sentido de incor porar a inovação, iniciativa e vontade de marcar a diferença que nos caracteriza. Contamos com equi pas diversificadas, constituídas por profissionais de diferentes idades que podem aportar experiên cias pessoais e profissionais variadas. A manutenção duma estrutura de recursos humanos estável, assente numa identidade empresarial forte, criada a partir dos valores do Grupo, é uma das chaves do sucesso da Alliance Healthcare. A estabilidade dos nossos colabora dores é visível no elevado índice de trabalhado res com vínculo permanente com a empresa. Promovemos a igualdade de oportunidades entre sexos e recusamos qualquer tipo de discriminação. A promoção da segurança no local de trabalho foi um dos nossos focos de actuação em 2010. A identificação dos riscos associados a cada função, a sensibilização e formação específica nas áreas de segurança, higiene e saúde do trabalho fez parte dos nossos planos de activi
71
86
REPARTIÇÃO POR VINCULO CONTRATUAL
efectivos 344 327
2010
2009
dades e resultou no impacto muito significativo na diminuição do número de acidentes de trabalho (50% relativamente a 2009) bem como na sua frequência, incidência e intensidade. Apostamos na qualificação dos profissionais que connosco co laboram, no desenvolvimento das competências necessárias à obtenção de sucesso num mercado cada vez mais competitivo e na criação de oportunidades que se traduzam no crescimen to individual e no valor acrescentado ao cliente. Em 2010, foram ministradas 8.546 horas de formação, que se destinaram a mais de 300 colaboradores da Alliance Healthcare. Trataram‑se de acções em áreas diversificadas com o objectivo de desenvolver quer competências técnicas quer comportamentais.
RECURSOS HUMANOS
O
s nossos clientes são a razão da nossa existência, a excelência do serviço que lhes prestamos a nossa prioridade e a paixão com que o fazemos, a nossa marca diferenciadora!
RELATÓRIO E CONTAS 2010
026 RECURSOS HUMANOS
Equipa de Recursos Humanos
homens 268 254
REPARTIÇÃO POR SEXO
mulheres 144
162
licenciados
bachareis
57 54
5
4
formação técnica 18
18
HABILITAÇÕES
formação básica 319 353
2010
2009
Destacamos a realização de acções nas áreas de segurança e saúde no trabalho, sensibilização ambiental, contabilidade, língua inglesa, inovação tecnológica e profissionalização na dis tribuição, liderança e motivação, novo regulamento de seguran ça contra incêndios e directiva Atex, segurança de máquinas e equipamentos de trabalho e telemarketing.
Nos processos de recrutamento de novos quadros para a Alliance Healthcare procu ramos profissionais com formação e com petência nas áreas relevantes e sobretudo com um nível de identificação elevado com os nossos valores. A oportunidade de crescer connosco é a nossa oferta e a aposta na retenção de quadros de elevado potencial, é a nossa obrigação. Promovemos e reconhecemos desempenhos elevados e caminhamos no sentido de criar uma cultura da gestão pelo desempenho que permita alinhar perfis e expectativas individuais e de equipas com as prioridades de negócio. A nossa política salarial para populações opera cionais de armazém assenta nos pressupostos de não ter salários abaixo de €500 e de haver um crescimento mais acelerado no primeiro ano para todos os que apresentarem um desempe nho excepcional. Para as restantes funções, o desempenho do colaborador é sempre determinante para a sua progressão.
Promovemos também o desenvolvimento dos nossos colabora dores fomentando o seu desenvolvimento académico e apoiando colaboradores com o regime de trabalhador‑estudante.
Acreditamos que juntos somos mais fortes e por isso as actividades de promoção do ali nhamento das equipas, da reflexão sobre onde estamos e para onde queremos ir e a vivência dos nossos valores, fazem, de forma recorren te, parte dos nossos planos de actividades.
No final de 2010, a Alliance Healthcare integrava 398 colaboradores, dos quais 3 eram mestres, 54 eram licenciados, 4 eram bacharéis e 18 possuíam formação técnica específica.
No nosso ADN está o espírito de vencedor e de liderança que decorre das pessoas que temos e das apostas mútuas que fazemos.
RECURSOS HUMANOS
027
RELATÓRIO E CONTAS 2010
RELATÓRIO E CONTAS 2010
#6 RESPONSABILIDADE SOCIAL
Ambiente Conscientes dos impactos que exercemos sobre o meio ambiente, temos implementada uma política ambiental e de consciencialização dos colaboradores orientada para a aplicação de boas práticas ambientais. A política ambiental da Alliance Healthcare tem como principal objectivo a redução dos impactos ambientais relacionados com a sua actividade, através da diminuição do consumo recursos naturais e do correcto tratamento e reciclagem dos seus resíduos. Nesse âmbito foram delineados objectivos de performance ambiental, designadamente quanto ao consumo de energia eléctrica, de combustível e de água, quanto à triagem e tratamento dos resíduos gerados na nos sa actividade, e quanto à compensação de emissões de gases poluentes, cujos resulta dos se traduziram numa redução de 15% de consumo de energia por linhas processadas, e numa redução de 15% de consumo directo de combustível. Numa parceria com a ANEFA, que prestou o apoio técnico, a Alliance Healthcare contribuiu para a regeneração de áreas de floresta ardida, com a oferta de 1000 árvores plantadas no
concelho de Alcanena. Desta forma, para além de promover uma melhoria directa do ambiente em áreas afectadas por incên dios, implementou uma prática de compensação da emissão de gases poluentes relacionados com a sua actividade. Através de um programa de gestão de rotas de distribuição, propomo‑nos a optimizar os percursos e a reduzir o número de quilómetros percorridos pelas nossas viaturas na entre ga de encomendas aos clientes, economizando combustível e reduzindo os impactos ambientais relacionados com as emissões poluentes. Em 2010 foram geradas cerca de 345 toneladas de resíduos de papel e cartão e plástico e 18 toneladas de resíduos de madeira e paletes, que foram segregados e encaminhados para cen tros de reciclagem. Foram ainda tratadas e neutralizadas, em condições ambientais adequadas, 8 toneladas de resíduos de medicamentos e produtos de farmácia. No decurso da nossa colaboração com o projecto VALORMED para a recolha de medicamentos usados procedemos à recolha de 29.000 contentores.
Local de trabalho A actuação da Alliance assenta no estabelecimento de relações laborais transparentes e éticas, garantindo práticas de não discriminação (baseadas em sexo, idade ou raça) e rejeição de procedimentos tais como contratação de menores ou recurso a trabalho infantil quer directamente quer através de terceiros. Cumprimos com as obrigações legais inerentes a uma relação laboral e disponibilizamos toda a informação necessária para que os nossos colaboradores sintam o seu local de trabalho como um espaço de confiança, respeito e de estabelecimento de relações fortes e duradouras.
029
RELATÓRIO E CONTAS 2010
Enquadrados em cada um destes vectores, le vamos a cabo em 2010 diversas iniciativas, das quais se destacam:
RESPONSABILIDADE SOCIAL
A
intervenção responsável sobre as comunidades em que nos inserimos, o respeito e a inter‑ venção sobre a preservação do meio ambiente, a adopção de práticas de mercado transpa‑ rentes e ética e a manutenção de práticas laborais que respeitem os melhores padrões são os vectores fundamentais da política de responsabilidade social da Alliance Healthcare.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
030 RESPONSABILIDADE SOCIAL
Equipa de Responsabilidade Social
Comunidade Estabelecemos, desde 2009, parcerias com duas instituições às quais nos associamos em diversas iniciativas, designadamente:
as acções de sensibilização para o rastreio de elevada importância. Mantemos com a Laço uma parceria no sentido de apoiar as suas acções de sensibilização.
a) Novo Futuro - Lares de crianças e jovens
A Novo Futuro tem como missão criar lares familiares para apoiar crianças e jovens em risco, dando preferência a grupos de irmãos, sem distinção de idade, sexo, raça ou religião. Em 2010, tendo identificado as dificuldades de acesso a servi ços de transportes públicos de alguns lares, oferecemos uma carrinha para facilitar o transporte das crianças e jovens para a escola e para as suas actividades de tempos livres. Também no Natal, e após o sucesso do calendário produzi do em 2009, pedimos às crianças e jovens da Novo Futuro para fazerem novos desenhos sobre o tema “ O que tem a farmácia?” que foram utilizados para o novo calendário da Alliance Healthcare para 2011 que foi oferecido a todos os clientes e colaboradores. b) Laço
A Laço é uma associação sem fins lucrativos com o objectivo de ter um impacto significativo na prevenção, diagnóstico e tratamento do cancro da mama no nosso país. Com a detec ção precoce, existem 90% de hipóteses de cura, o que torna
Em 2010 oferecemos à Laço um videoprojector portátil para apoio nos seus workshops e orga nizamos um conjunto alargado de workshops em parceria com a Laço subordinados ao tema “Laços na Comunidade – Farmácias” onde se abordou o programa de rastreio da mama e a importância da detecção precoce. Nesta iniciativa, levada a cabo em 7 cidades, reunimos 500 participantes de farmácias nossas clientes e procuramos, dessa forma, promover a divulgação por parte das farmácias junto dos seus utentes da importância da de tecção precoce como meio de redução da taxa de mortalidade desta doença. Em regime de voluntariado, continuamos a dis ponibilizar os serviços de uma colaboradora que assume a responsabilidade de Secretária da As sembleia Geral e Secretária da Direcção da Laço. No mês de Outubro, mês do cancro da mama, realizamos várias actividades internas para sensibilizar os nossos colaboradores para esta doença. Foram distribuídos questionários sobre a doença com prémios para os melhores resul tados. O Dia Cor De Rosa à Quarta‑feira, já se tornou uma instituição na empresa e em 2010 os colaboradores foram convidados a tirarem fotos divertidas, tendo as mais criativas recebi do prémios.
A Madeira também foi alvo de uma tempesta de violenta, desalojando milhares de pessoas. Juntamo‑nos à iniciativa dos CTT, e promove mos o donativo pelos colaboradores, de rou pas e outros bens essenciais, tendo recolhido 12 caixas que foram enviadas para a Madeira. Os toners usados nos armazéns e escritó rios das empresas do grupo são entregues para reciclagem, cujo valor reverte a favor da Fundação do Gil. Promovemos assim, em simultâneo a defesa do ambiente e o apoio à comunidade. De igual modo, recolhemos todos os telemóveis em fim de vida, que são entregues para recicla gem a favor da AMI. Colaboramos também pontualmente, através de donativos, com a Liga Contra a Fome. Mercado Num mercado fortemente competitivo, um factor crítico de sucesso do negócio reside na confiança dos nossos stakeholders relativa mente às nossas práticas empresariais. A nossa intervenção nesta área centrou‑se na implementação de políticas internas de boas práticas e de governo de sociedade e na vali dação da integridade e empenho dos nossos fornecedores com estas políticas. Promovemos práticas de transparência e de defesa da ética nos negócios.
031
RELATÓRIO E CONTAS 2010
No início do ano, face às proporções do de sastre natural no Haiti, enviamos para a AMI um donativo para apoio à ajuda humanitária.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Outros
RELATÓRIO E CONTAS 2010
#7
PROJECTOS FUTUROS
Em 2011 daremos continuidade ao projecto de renovação da plataforma logística, desenvolvendo o projecto de um novo armazém em Lisboa para apoio das operações no sul do país e sustentação do crescimento futuro do negócio. Continuaremos a desenvolver as plataformas tecnológicas tendo em vista a sua normalização no seio da Empresa e a integração de funcionalidades de partilha de dados e de informação com clientes e fornecedores tendo em vista a desmaterializa ção dos fluxos documentais e a sincronização de conhecimento quanto ao estado das transacções que mantêm connosco.
Desenvolveremos também esforços no sentido de repensar os modelos de negócio vigentes, desafiando as lógicas tradicionais e procurando criar modelos de negócio disruptivos e inovadores, capazes de gerar novas dimensões de valor. Continuaremos a desenvolver o nosso portfolio de marcas próprias, aproveitando a qualidade e os excelentes atributos dos nossos produtos para reforçar a nossa parceria com os clientes. Daremos continuidade ao programa de desenvolvimento dos nos sos colaboradores, mantendo um elevado investimento na criação e desenvolvimento de competências, em simultâneo com a promoção duma cultura de parceria, confiança, serviço, iniciativa e disponibi lidade, que nos permitirão consolidar a nossa posição de parceiro chave de negócio deste sector.
033
RELATÓRIO E CONTAS 2010
Os constrangimentos que se fazem sentir ao nível dos preços dos medicamentos, do seu consumo e da rendibilidade das empresas do sector exigem que se adoptem soluções inovadoras, colaborati vas e integradas, assentes na transparência das relações e na partilha de informação.
PROJECTOS FUTUROS
O
ano de 2011 será seguramente um ano de grandes desafios para o sector do medicamento e para as empresas que nele se integram.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
#8 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
RELATÓRIO E CONTAS 2010
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
• Transferência para resultados transitados: € 2.078.632 • Atribuição de dividendos aos accionistas: € 6.235.900
035
Propomos a seguinte aplicação para os resultados líquidos do exercício no valor de € 8.314.532:
RELATÓRIO E CONTAS 2010
#9
NOTA FINAL
Porto, 30 de Março de 2011
O Conselho de Administração João Cordeiro Ornella Barra Joaquim Simões Nuno Lopes Sérgio Luciano
037
RELATÓRIO E CONTAS 2010
O nosso agradecimento, • A todos os colaboradores da Alliance Healthcare, pela sua dedicação e paixão pelo serviço aos clientes; • Aos nossos accionistas, pela confiança e apoio constante na condução dos desígnios da Alliance Healthcare; • A os nossos clientes, pela sua preferên cia e contributo na melhoria contínua do nosso serviço; • A todos os nossos parceiros de negócio, pela partilha das suas competências na criação conjunta de valor.
NOTA FINAL
O sucesso da Alliance Healthcare, enquadrado num ambiente onde somos constantemente confrontados com novos desafios e onde os recursos e as competências da organização são permanentemente testados, deve‑se so bretudo à confiança e determinação de todos aqueles que connosco caminham na constru ção de um projecto de excelência, tornando ‑nos um elo vital na cadeia do medicamento.
O ANO EM ANÁLISE
001 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2010
BALANÇO
RELATÓRIO E CONTAS 2010
#10
RELATÓRIO E CONTAS 2010
BALANÇO RUBRICAS
NOTAS
31 DEZ. 2010
31 DEZ. 2009
9.511.974
ACTIVO
BALANÇO
040
Activo não corrente Activos fixos tangíveis
6
12.419.267
Activos intangíveis
8
1.075.707
1.133.352
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial
9
7.769.249
8.569.521
Participações financeiras - outros métodos
9
2.494
2.494
Outros activos financeiros
12
40.993.643
22.873.823
Activos por impostos diferidos
10
1.128.158
1.620.358
63.388.518
43.711.522
Activo corrente Inventários
11
43.925.039
41.122.481
Clientes
12
114.593.454
144.766.467
Estado e outros entes públicos
18
1.759.850
993.283
Outras contas a receber
12
2.766.736
3.480.366
Diferimentos Caixa e depósitos bancários
13
308.722
659.580
4 e 12
10.594.889
9.720.714
173.948.690
200.742.891
237.337.208
244.454.413
14
2.500.000
2.500.000
TOTAL DO ACTIVO
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Capital realizado Outros instrumentos de capital próprio
14
55.937.241
55.937.241
Prémios de emissão
14
8.843.687
8.843.687
Reservas legais
14
569.117
569.117
Outras reservas
14
(12.502.004)
(12.502.004)
22.664.087
19.533.429
Resultados transitados Ajustamentos em activos financeiros
(516.349)
(516.349)
77.495.779
74.365.121
Resultado líquido do exercício
8.314.532
12.190.025
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
85.810.311
86.555.146
PASSIVO Passivo não corrente Provisões
16
4.383.005
4.458.559
Financiamentos obtidos
17
28.631.517
31.488.198
Outras contas a pagar
17
224.023
255.037
33.238.545
36.201.794
64.809.330
Passivo corrente Fornecedores
17
54.936.532
Estado e outros entes públicos
18
346.258
1.060.864
Financiamentos obtidos
17
54.771.156
48.965.913
Outras contas a pagar
17
7.539.022
6.227.766
338.884
-
Diferimentos Passivos financeiros detidos para negociação
TOTAL DO PASSIVO TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO
17
356.500
633.600
118.288.352
121.697.473
151.526.897
157.899.267
237.337.208
244.454.413 Valores expressos em Euros
O anexo faz parte integrante do Balanço do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.
31 DEZ. 2010
31 DEZ. 2009
606.034.056
Vendas e serviços prestados
19
570.180.150
Subsídios à exploração
15
37.891
32.885
Ganhos/(perdas) imputados de subsidiárias. associadas e empreendimentos conjuntos
9
(837.629)
321.547
Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
11
(530.035.459)
(564.560.057)
Fornecimentos e serviços externos
20
(12.356.995)
(10.630.211)
Gastos com o pessoal
21
(11.681.897)
(10.053.346)
Imparidade de inventários ((perdas)/reversões)
11
(405.260)
5.875
Imparidade de dívidas a receber ((perdas)/reversões)
12
(469.831)
(1.485.034)
Provisões ((aumentos)/reduções)
16
151.161
(2.495)
96.846
203.016
23
(338.580)
(418.771)
14.340.397
19.447.465
22
(1.727.826)
(1.905.534)
6
(120.000)
-
12.492.571
17.541.931
Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas
Resultado antes de depreciações. gastos de financiamento e impostos
Gastos/reversões de depreciação e de amortização Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis ((perdas)/reversões)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
24
1.858.838
1.345.435
Juros e gastos similares suportados
24
(2.696.152)
(3.012.484)
11.655.257
15.874.882
(3.340.725)
(3.684.857)
8.314.532
12.190.025
Resultado antes de impostos
Imposto sobre o rendimento do exercício
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
10
Resultado por acção básico
16,63
24,38 Valores expressos em Euros
O anexo faz parte integrante das Demonstrações dos resultados por naturezas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
NOTAS
041
RENDIMENTOS E GASTOS
Demonstrações dos resultados por naturezas
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
RELATÓRIO E CONTAS 2010
DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 DESCRIÇÃO
NOTAS
Capital realizado
Outros instrumentos de capital próprio
Prémios de emissão
2.500.000
55.937.241
8.843.687
-
-
-
-
-
-
POSIÇÃO NO FIM DO EXERCÍCIO - 31 DE DEZEMBRO DE 2009
2.500.000
55.937.241
8.843.687
POSIÇÃO NO INÍCIO DO EXERCÍCIO - 1 DE JANEIRO DE 2010
2.500.000
55.937.241
8.843.687
-
-
-
2.500.000
55.937.241
8.843.687
042
POSIÇÃO NO INÍCIO DO EXERCÍCIO - 1 DE JANEIRO DE 2009 Alterações no exercício Primeira adopção do novo referencial contabilístico
2
Demonstrações das alterações no capital próprio
Resultado líquido do exercício
Resultado integral Operações com detentores de capital no exercício Distribuições Aplicação do resultado líquido de 2008
Alterações no exercício
Resultado líquido do exercício
Resultado integral Operações com detentores de capital no exercício Distribuições
28
Aplicação do resultado líquido de 2009
POSIÇÃO NO FIM DO EXERCÍCIO - 31 DE DEZEMBRO DE 2010
AJUSTAMENTOS EM ACTIVOS FINANCEIROS
569.117
(12.502.004)
17.820.050
(1.124.991)
(516.349)
(97.055)
-
(1.738.395)
-
-
(1.124.991)
(516.349)
(97.055)
-
(1.738.395)
12.190.025
12.190.025
12.190.025
12.190.025
(8.515.112)
(8.515.112)
-
Excedentes de revalorização
Resultado líquido do PERÍODO
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
97.055
11.353.482
84.618.628
2.838.370
(2.838.370)
-
-
-
2.838.370
-
-
(11.353.482)
(8.515.112)
569.117
(12.502.004)
19.533.429
(516.349)
-
12.190.025
86.555.146
569.117
(12.502.004)
19.533.429
(516.349)
-
12.190.025
86.555.146
8.314.532
8.314.532
8.314.532
8.314.532
(9.059.367)
(9.059.367)
3.130.658
(3.130.658)
-
-
-
3.130.658
-
-
(12.190.025)
(9.059.367)
569.117
(12.502.004)
22.664.087
(516.349)
-
8.314.532
85.810.311
Valores expressos em Euros
RELATÓRIO E CONTAS 2010
Resultados transitados
043
Outras reservas
Demonstrações das alterações no capital próprio
Reservas legais
RELATÓRIO E CONTAS 2010
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 RUBRICAS
NOTAS
31 DEZ. 2010
31 DEZ. 2009
Fluxos de caixa das actividades operacionais
044
Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações
643.718.159 (617.028.420)
(7.392.187)
(6.549.674)
19.144.765
20.140.065
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
(4.862.927)
(4.372.767)
Outros recebimentos/pagamentos
(3.010.389)
(3.161.647)
11.271.449
12.605.651
(2.694.516)
(2.604.384)
(239.250)
(702.485)
Fluxos de caixa das actividades de operacionais (1)
Demonstrações dos fluxos de caixa
615.490.323 (588.953.371)
Fluxos de caixa das actividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos financeiros
(483.823)
Outros activos
(4.646.425)
Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis
500
Activos intangíveis Investimentos financeiros Outros activos Subsídios ao investimento Juros e rendimentos similares
1.843.540
Dividendos
1.355.333
38.250 Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)
(1.051.976)
(7.081.284)
660.629.043
477.741.613
(656.093.059)
(468.594.587)
Juros e gastos similares
(3.267.765)
(3.324.688)
Dividendos
(9.059.367)
(8.515.112)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio Cobertura de prejuízos Doações Outras operações de financiamento Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio Outras operações de financiamento Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (1 + 2 + 3)
(221.462)
(213.283)
(8.012.610)
(2.906.057)
2.206.863
2.618.310
Efeito das diferenças de câmbio Variação de perímetro Caixa e seus equivalentes no início do período
4
8.362.498
5.744.188
Caixa e seus equivalentes no fim do período
4
10.569.361
8.362.498 Valores expressos em Euros
O anexo faz parte integrante das Demonstrações dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.
A Alliance Healthcare, S.A. (“Empresa” ou “Alliance Healthcare”) é uma sociedade anó nima, foi constituída em 6 de Dezembro de 1991 e tem a sua sede social no Porto. Durante o exercício de 2010, a Alliance He althcare desenvolveu a sua actividade em 5 armazéns, os quais permitiram obter uma cobertura total do território continental, ser vindo diariamente cerca de 2.000 farmácias com o suporte de 423 colaboradores e níveis de automatização na ordem dos 75% das linhas facturadas nos armazéns de Lisboa e Porto. De acordo com dados da IMS, a Alliance He althcare teve no ano de 2010 uma quota de mercado acumulada de 22% sendo líder no mercado nacional. A Empresa tal como se encontra hoje é o re sultado de fusões sucessivas de cerca de 15 empresas nacionais ao longo dos últimos 15 anos, donde se realçam nomes como: Grana do & Irmão, Manso Preto, Martins Machado e Bilelo, Eulália Baeta Pereira, Ramalho Fer nandes, Orquil, etc.. Em 1999 ocorreu a reorganização do Grupo em Portugal que, à semelhança do que acon tecera na Europa, concretizou um processo de fusão entre as empresas dos Grupos UniChem e Alliance Santé, dando origem à Alliance UniChem.
Em Maio de 2000 foi adquirida a Portifarma – Armazenistas e Distribuidores de Medicamentos, Sociedade Unipessoal Lda., que permitiu consolidar a liderança da Empresa no mercado Algarvio. Em 25 de Junho de 2003, no âmbito da aquisição, por parte do Grupo Alliance UniChem, da totalidade das acções representativas do capital social da Tagifar II – Farmacêutica, S.A. e no âmbito de um processo de reorganização operacional do Grupo, a Empresa procedeu à aquisição do imobilizado e da maioria das existências daquela participada. Em 2004, com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro, ocorreu a fusão na Alliance UniChem Farmacêutica, S.A. das sociedades Tagifar II – Farmacêutica, S.A. e Alliance UniChem Portuguesa SGPS, Lda., o qual constituiu mais um passo no sentido da maximização das eficiências operacionais e de gestão do negócio em Portugal. Em Junho de 2005, o principal accionista da Alliance UniChem Farmacêutica, S.A. procedeu à alienação de 49% da sua partici pação à Farminveste, S.A., uma empresa participada da Asso ciação Nacional das Farmácias, e 2% à José de Mello Participa ções II, S.A. do Grupo José de Mello. Em 2006 o Grupo Alliance UniChem através de uma fusão com a Boots tornou-se o maior operador europeu na área da distribuição e retalho farmacêutico. Com efeitos a partir de 1 de Março de 2007 a Empresa procedeu à alteração da sua denominação social para Alliance Healthcare, S.A.. Em finais de 2007, o Grupo de empresas nacionais foi alargado, tendo sido adquirida a Alloga Portugal, Lda. e constituídas duas novas sociedades: a Alliance Healthcare Participações, SGPS, Uni pessoal, Lda. e a Almus, Lda..
045
RELATÓRIO E CONTAS 2010
1. Identificação da entidade
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
RELATÓRIO E CONTAS 2010
046 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Na sequência do movimento de ampliação do Grupo de empresas nacionais, foi parcialmente adquirida em Setembro de 2009 a so ciedade Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A.. Actualmente o capital de conhecimento e experiência angaria dos ao longo deste percurso continuam a ser um dos activos de maior valor desta Empresa que ambiciona ser cada vez mais uma referência no mercado onde se insere. As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros e foram aprovadas pelo Conselho de Administração, na reunião de 30 de Março de 2011. Contudo, as mesmas estão ain da sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal. O Conselho de Administração entende que estas demonstra ções financeiras reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações da Empresa, bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.
2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram preparadas no pressupos to da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto‑Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010. Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) A adopção das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro ocorre pela primeira vez em 2010, aplicando, para o efeito, a NCRF 3 – Adopção pela Primeira Vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF). As NCRF foram aplicadas retros pectivamente para todos os períodos apresentados. A data de transição é 1 de Janeiro de 2009, e a Empresa preparou o seu balanço de abertura a essa data, considerando as isenções e exclusões a outras normas existentes, permitidas pela NCRF 3.
A Empresa converteu as demonstrações finan ceiras de 2009, preparadas e aprovadas de acordo com anterior referencial contabilístico em vigor em Portugal (Plano Oficial de Conta bilidade – “POC”), de modo a que estas sejam comparáveis com as referentes a 2010. Adicionalmente, relativamente às operações de concentração de actividades empresariais, a Sociedade utilizou a isenção prevista na NCRF – 3 – Adopção pela Primeira Vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro, ten do considerado os valores de “Diferenças de consolidação” incluídos nas rubricas de partici pações financeiras a 1 de Janeiro de 2009 como custo considerado.
Efeitos dos ajustamentos de conversão para SNC A transição para as NCRF resultou nas seguintes alterações em políticas contabilísticas: a) Afectação dos descontos obtidos na valorimetria de inventários A Alliance Healthcare no anterior normativo efectu ava a valorização das mercadorias ao custo médio. Adicionalmente, seguindo a prática do sector, considerava como descontos financeiros a maioria dos descontos atribuídos pelos seus fornecedores, apesar dos mesmos terem carácter comercial, não considerando os mesmos na valorimetria de inventários. Adicionalmente, outros descontos que não os constantes da factura de compra, como sejam rappel ou outro tipo de comparticipação dos laboratórios definida pontualmente, também não eram considerados na valorimetria de inventários. De acordo com a NCRF 18, os custos de compra de inventários incluem o preço de compra, direitos de importação e outros impostos (que não sejam os subsequentemente recuperáveis das entidades fiscais pela entidade) e custos de transporte, ma nuseamento e outros custos directamente atri buíveis à aquisição de bens acabados, materiais e de serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação dos custos de compra.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
b) Reclassificação de descontos financeiros para resultados operacionais Da mesma forma, os descontos de pronto pagamento concedidos eram reconhecidos, no normativo anterior, como uma perda finan ceira. Na transição para as NCRF, e de acordo com a NCRF 20 – Rédito a qual vem exigir que o rédito seja mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber, líquido do montante de quaisquer descontos comerciais e de rappel concedidos, a Empresa passou a classificar os referidos gastos na demons tração dos resultados, na rubrica “Vendas e prestações de serviços”. c) Mensuração de passivos financeiros ao custo amortizado No anterior normativo, não existia o conceito de custo amortizado pelo que os activos e passivos financeiros eram usualmente apresentados de acordo com o seu valor nominal/facial sendo tratados como acréscimos e diferimentos os juros corridos e despesas de emissão. O critério de reconhecimento das despesas de emissão, era usualmente linear pelo período de financia mento, e não de acordo com o método da taxa de juro efectiva. De acordo com a NCRF 27 – Instrumentos financeiros, os empréstimos bancários que preencham as condições previstas nesta nor ma, deverão ser mensurados de acordo com o custo amortizado, e as comissões deverão ser reconhecidas na demonstração dos resultados de acordo com a taxa de juro efectiva, e não de forma linear. Consequentemente, na transição para as NCRF, a Empresa procedeu à alteração da forma de
d) Mensuração de perdas de imparidade de contas a receber No normativo POC não estava definida orientação sobre im paridade de instrumentos financeiros, sendo que a Empresa procedia à data de cada relato à análise do valor estimado de recuperação das contas a receber, sendo esse o montante re conhecido como perda de imparidade do período. A NCRF 27 – Instrumentos financeiros determina que à data de cada período de relato uma entidade deve avaliar a imparidade de todos os activos financeiros que não sejam mensurados ao justo valor através de resultados. Adicionalmente, indica que para um instrumento mensurado ao custo amortizado, como é o caso das contas a receber, a perda de imparidade deve ser mensurada como a diferença entre a quantia escriturada e o valor presente (actual) dos fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juro original efectiva do activo financeiro. Dada a existência de diversos acordos de regularização de dívida com prazos de pagamento diferido no tempo, na transi ção para as NCRF, a Empresa passou a registar uma perda de imparidade pela diferença entre o valor escriturado e o valor presente dos fluxos de caixa estimados descontados a uma taxa de juro de mercado, definida numa primeira análise, a qual corresponderá à taxa efectiva original.
e) Aplicação do método de equivalência patrimonial De acordo com o anterior normativo, os investimentos em sub sidiárias deviam ser registados nas demonstrações financeiras individuais pelo método do custo ou pelo método da equivalên cia patrimonial; a Alliance Healthcare mantinha as suas partici pações financeiras em subsidiárias ao menor de entre o custo de aquisição e valor de mercado ou recuperação. De acordo com a NCRF 15 – Investimentos em subsidiárias e consolidação, os investimentos em subsidiárias devem ser registados pelo mé todo da equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras individuais. Desta forma, a Empresa passou a aplicar o método da equivalência patrimonial na valorização das suas participa ções financeiras em subsidiárias, reportado à data de transição (1 de Janeiro de 2009). A reconciliação do capital próprio reportado a 1 de Janeiro de 2009 (data de transição) e 31 de Dezembro de 2009 para efeito de conversão para as NCRF é como segue:
047
mensuração dos activos que cumprem as referidas característi cas, nomeadamente, os empréstimos obtidos.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Consequentemente, na transição para as NCRF a Empresa passou a registar os acima descritos descontos na rubrica de “Compras”, afectando dessa forma a rubrica da demonstração dos resultados “Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas”, assim como a valo rimetria de inventários.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
048 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 01 JAN. 2009 (DATA DE TRANSIÇÃO)
EM 31 DEZ. 2009 (DATA DO ÚLTIMO REPORTE EM POC)
Capital próprio de acordo com o anterior referencial contabilístico
84.618.628
88.182.672
a) Afectação de descontos obtidos na valorimetria de inventários
(872.337)
(1.178.239)
c) Mensuração de passivos financeiros ao custo amortizado
(523.126)
(471.174)
d) Mensuração de perdas de imparidade em contas a receber
(267.185)
(299.871)
e) Aplicação do método de equivalência patrimonial
(516.349)
(194.802)
440.602
516.560
Ajustamento total ao capital próprio
(1.738.395)
(1.627.526)
Capital próprio de acordo com as NCRF
82.880.233
86.555.146
Efeito fiscal
Valores expressos em Euros
Os efeitos no balanço em 31 de Dezembro de 2009, derivados da conversão das demonstrações financeiras preparadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal (“POC”) para as demonstrações financeiras reexpressas em conformidade com as NCRF, detalham‑se como segue:
RUBRICAS
31 Dez. 2009 POC
Ajust. NCRF
Reclas. NCRF
31 Dez. 2009 NCRF
9.511.974
ACTIVO Activo não corrente 10.645.326
-
(1.133.352)
Activos intangíveis
Activos fixos tangíveis
-
-
1.133.352
1.133.352
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial
-
(194.802)
8.764.323
8.569.521
Participações financeiras - outros métodos Outros activos financeiros Activos por impostos diferidos
8.766.817
-
(8.764.323)
2.494
23.173.694
(299.871)
-
22.873.823
1.103.798
516.560
-
1.620.358
43.689.635
21.887
-
43.711.522
Inventários
42.300.720
(1.178.239)
-
41.122.481
Clientes
144.766.467
-
-
144.766.467
Activo corrente
Estado e outros entes públicos Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários
TOTAL DO ACTIVO
993.283
-
-
993.283
3.480.366
-
-
3.480.366
755.710
-
(96.130)
659.580
9.720.714
-
-
9.720.714
202.017.260
(1.178.239)
(96.130)
200.742.891
245.706.895
(1.156.352)
(96.130)
244.454.413
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Capital realizado
2.500.000
-
-
2.500.000
Outros instrumentos de capital próprio
55.937.241
-
-
55.937.241
Prémios de emissão
8.843.687
8.843.687
-
-
Reservas legais
569.117
-
-
569.117
Outras reservas
(12.404.949)
(97.055)
(12.502.004)
Resultados transitados Ajustamentos em activos financeiros
20.658.420
(1.222.046)
97.055
19.533.429
-
(516.349)
-
(516.349)
76.103.516
(1.738.395)
-
74.365.121
Resultado líquido do exercício
12.079.156
110.869
-
12.190.025
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
88.182.672
(1.627.526)
-
86.555.146
4.458.559
-
-
4.458.559
PASSIVO Passivo não corrente Provisões
31 Dez. 2009 POC
Financiamentos obtidos Outras contas a pagar
Ajust. NCRF
Reclas. NCRF
31 Dez. 2009 NCRF 31.488.198
13.454.547
-
18.033.651
1.627.097
-
(1.372.060)
255.037
19.540.203
-
16.661.591
36.201.794
64.809.330
-
-
64.809.330
RELATÓRIO E CONTAS 2010
RUBRICAS
Estado e outros entes públicos
1.060.864
-
-
1.060.864
64.723.053
471.174
(16.228.314)
48.965.913
7.390.773
-
(1.163.007)
6.227.766
-
-
633.600
633.600
137.984.020
471.174
(16.757.721)
121.697.473
TOTAL DO PASSIVO
157.524.223
471.174
(96.130)
157.899.267
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO
245.706.895
(1.156.352)
(96.130)
244.454.413
Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Passivos financeiros detidos para negociação
Valores expressos em Euros
A reclassificação efectuada entre as rubricas “Activos fixos tangíveis” e “Activos intangíveis” deve‑se à alteração de critério nos bens respei tantes a software e licenças, os quais passaram de tangíveis em POC para serem considerados como intangíveis à luz das NCRF. As reclassificações consideradas entre as rubricas “Outras contas a pagar” e “Financia mentos obtidos” devem‑se à reclassificação do passivo relativo a locações financeiras, o qual era considerado como contas a pagar de acordo com o anterior normativo, sendo apresentado na rubrica “Financiamentos obtidos” de acordo com as NCRF. A Empresa tinha procedido em anos anteriores à reavaliação do seu imobilizado com base nas taxas legais de correcção monetária. Na tran sição para as NCRF a Alliance Healthcare optou
por considerar o valor reavaliado como o valor de custo para efeitos do novo normativo (opção permitida pela NCRF 3). Foi reclassificado de “Outras contas a pagar” para “Passivos financeiros detidos para negociação”, o SWAP de taxa de juro contratado para fixar a taxa de juro de um dos financiamentos obtidos pela Empresa, o qual, pelo facto de não cumprir com os requisitos para classificação como de cobertura, é reconhecido ao justo valor com as alterações de justo valor a ser reconheci das na demonstração de resultados. Os contratos de financiamentos obtidos foram reclassificados de acordo com os requisitos da classificação como “Corrente” e “Não corrente”, previstos na NCRF 1 - Estrutura e conteúdo das demons trações financeiras, nomeadamente no que diz respeito à garantia por parte das instituições financeiras de colocação das emissões de papel comercial por um prazo superior a doze meses. Reconciliação do resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009:
Em 31 Dez. 2009 (data do último reporte em POC) Resultado líquido de acordo com o anterior referencial contabilístico
12.079.156
a) Afectação de descontos obtidos na valorimetria de inventários
(305.902)
c) Mensuração de passivos financeiros ao custo amortizado d) Mensuração de perdas de imparidade em contas a receber
51.952 (32.686)
e) Aplicação do método de equivalência patrimonial
321.547
Efeito fiscal
75.958
Ajustamento total ao capital próprio
110.869
Resultado líquido de acordo com as NCRF
12.190.025 Valores expressos em Euros
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Fornecedores
049
Passivo corrente
RELATÓRIO E CONTAS 2010
O efeito na demonstração dos resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 pode ser detalhado como segue:
050
RENDIMENTOS E GASTOS
Vendas e serviços prestados
Ajust. NCRF
Reclas. NCRF 31 Dez. 2009 NCRF
631.046.653
-
(25.012.597)
32.885
-
-
32.885
-
321.547
-
321.547
(578.987.217)
(305.902)
14.733.062
(564.560.057)
(10.630.211)
-
-
(10.630.211)
(10.053.346)
-
-
(10.053.346)
5.875
-
-
5.875
(1.452.348)
(32.686)
-
(1.485.034)
(322.495)
-
320.000
(2.495)
-
-
203.016
203.016
(206.836)
-
(211.935)
(418.771)
Resultado antes de depreciações. gastos de financiamento e impostos
29.432.960
(17.041)
(9.968.454)
19.447.465
(Gastos)/reversões de depreciação e de amortização
(1.905.534)
-
-
(1.905.534)
-
-
-
-
27.527.426
(17.041)
(9.968.454)
17.541.931
Subsídios à exploração Ganhos/(perdas) imputados de subsidiárias. associadas e empreendimentos conjuntos Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
31 Dez. 2009 POC
Imparidade de inventários ((perdas)/reversões) Imparidade de dívidas a receber ((perdas)/reversões) Provisões ((aumentos)/reduções) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas
Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis ((perdas)/reversões)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
606.034.056
16.088.395
-
(14.742.960)
1.345.435
(28.086.931)
51.952
25.022.495
(3.012.484)
Resultados extraordinários
396.194
-
(396.194)
-
Resultado antes de impostos
15.925.084
34.911
(85.113)
15.874.882
(3.845.928)
75.958
85.113
(3.684.857)
12.079.156
110.869
-
12.190.025
Juros e gastos similares suportados
Imposto sobre o rendimento do exercício
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Valores expressos em Euros
As reclassificações das rubricas da demonstração dos resultados reflectidas no quadro acima dizem respeito, na sua maioria, às alterações de políticas contabilísticas descritas acima. O processo de transição das demonstrações financeiras apresentadas de acordo com o POC e apresentadas de acordo com as NCRF não originou impactos relevantes ao nível da demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.
3. Principais políticas contabilísticas As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:
3.1 Bases de apresentação As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.
As depreciações são calculadas, após os bens se encontrarem em condições de serem utilizados, pelo método das quotas constan tes, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas, para cada grupo de bens: ANOS Edifícios e outras construções Equipamento básico
10 - 50 3 - 20
Equipamento de transporte
4 - 12
Equipamento administrativo
3 - 20
Outros activos fixos tangíveis
3 - 16
As vidas úteis e método de amortização dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demons tração dos resultados. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gas tos no período em que são incorridas. Os investimentos em curso representam ac tivos fixos tangíveis ainda em fase de cons trução/montagem, encontrando‑se regis tados ao custo de aquisição, o qual engloba custos com empréstimos obtidos. O ganho (ou a perda) resultante da venda ou abate de activos fixos tangíveis é deter minado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transacção ou a receber e a quantia líquida de amortizações acumuladas, escriturada do activo, sendo reconhecido na rubrica da demonstração dos resultados “Outros rendimentos e ganhos
3.3 Locações As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e benefícios associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os activos adquiridos mediante contratos de locação finan ceira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos activos e o valor presente dos pagamentos míni mos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da respon sabilidade, de modo a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados numa base linear durante o exercício do contrato de locação.
3.4 Activos intangíveis Os activos intangíveis encontram‑se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e eventuais perdas por imparidade acumuladas. Os activos intangíveis são constituídos basicamente por software, o qual é amortizado pelo método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado, o qual está compreendido entre 3 e 6 anos.
3.5 Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quan tias escrituradas dos activos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que os mesmos possam estar em imparidade. É reconhecida uma perda por imparidade sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável a qual consiste no maior de entre (i) o justo valor deduzido de custos para vender e (ii) o valor
051
Os activos fixos tangíveis são registados ao custo de aquisição ou produção, o qual inclui o custo de compra e quaisquer custos direc tamente atribuíveis às actividades necessá rias para colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida, deduzido de amortizações acumuladas.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
operacionais” ou “Outros gastos e perdas operacionais”, conforme aplicável.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
3.2 Activos fixos tangíveis
RELATÓRIO E CONTAS 2010
052 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
de uso. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a uni dade geradora de caixa à qual o activo pertence. A imparida de é registada na demonstração dos resultados na rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente de revalorização registado no capital próprio caso em que tal perda será tratada como um decréscimo daquela revalorização. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exer cícios anteriores é registada quando se conclui que estas já não existem ou diminuíram, sendo esta análise efectuada sempre que existam indícios de que a perda por imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda por imparidade anterior não tivesse sido registada.
3.6 Participações financeiras em subsidiárias Os investimentos em subsidiárias são registados pelo mé todo da equivalência patrimonial, segundo o qual as parti cipações financeiras são registadas inicialmente pelo seu custo de aquisição e posteriormente ajustadas em função das alterações verificadas, após a aquisição, na quota‑parte da Empresa nos activos líquidos das correspondentes en tidades. Os resultados da Empresa incluem a parte que lhe corresponde nos resultados dessas entidades. O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de acti vos e passivos identificáveis de cada entidade adquirida na data de aquisição é reconhecido como goodwill e é mantido no valor de investimento financeiro. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um rendimento do exercício. É feita uma avaliação dos investimentos financeiros em subsidiárias quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como gastos na demonstração dos resultados as perdas por imparidade que se demonstrem existir. Quando a proporção da Empresa nos prejuízos acumulados da subsidiária excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando a Empresa tenha assumido compromissos de cobertura de prejuízos da associada, casos em que as perdas adicionais determinam o reconhecimento de um pas sivo. Se posteriormente a associada relatar lucros, a Em presa retoma o reconhecimento da sua quota‑parte nesses
lucros somente após a sua parte nos lucros igualar a parte das perdas não reconhecidas. Os ganhos não realizados em transacções com subsidiárias são eliminados propor cionalmente ao interesse da Empresa nas mesmas, por contrapartida da correspon dente rubrica do investimento. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não resulte de uma situação em que o activo transferido esteja em imparidade.
3.7 Inventários Os inventários encontram‑se registados ao me nor de entre o custo e o valor líquido de realiza ção. O custo dos inventários inclui os descontos obtidos dos fornecedores directamente atri buíveis à aquisição dos mesmos, nomeada mente os creditados posteriormente à compra, utilizando‑se o custo médio como método de custeio. O valor líquido de realização representa o preço de venda estimado deduzido de todos os custos estimados necessários para concluir os inventários e para efectuar a sua venda. São registadas perdas por imparidade em inventários para reflectir a diferença entre o seu valor de custo e o respectivo valor líquido de realização na data do balanço, nos casos em que este seja inferior. As variações do exercício nas perdas por imparidade de inventários são registadas na rubrica de resultados “Imparidade de inventários ((perdas) / reversões)”. Na rubrica “Inventários” estão também regista das as devoluções de produtos farmacêuticos aos laboratórios, enquanto se aguarda a emis são da respectiva nota de crédito, uma vez que, embora uma parte destes inventários possam já não se encontrar nas instalações da Empre sa, esta retém a maioria dos riscos e benefícios associados à posse dos mesmos.
3.8 Activos e passivos financeiros Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando o Grupo se torna parte das correspondentes disposições
(i) Ao custo ou custo amortizado: São mensurados “ao custo ou custo amor tizado” os activos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes características: • Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e • Tenham associado um retorno fixo ou de terminável; e • Não sejam um instrumento financeiro de rivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado. O custo amortizado é determinado através do método do juro efectivo. O juro efectivo é calcu lado através da taxa que desconta exactamente os pagamentos ou recebimentos futuros esti mados durante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida escriturada do acti vo ou passivo financeiro (taxa de juro efectiva). Nesta categoria incluem‑se, consequentemen te, os seguintes activos e passivos financeiros: a) Clientes e outras dívidas de terceiros Os saldos de clientes e de outras dívidas de terceiros são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparida de, as quais são estimadas de acordo com critérios de índole económica definidos pelo Conselho de Administração da Empresa. b) Caixa e depósitos bancários Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a pra zo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. Estes activos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes activos financeiros não difere do seu valor nominal.
d) Fornecedores e outras dívidas a terceiros Os saldos de fornecedores e de outras dívidas a terceiros são registados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes passivos financeiros não difere do seu valor nominal. e) Financiamentos obtidos Os empréstimos encontram‑se registados no passivo ao custo amortizado. Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses financiamentos, designadamente, comissões bancárias, assim como os encargos com juros e despesas similares, são reconhe cidas pelo método do juro efectivo em resultados do exercício ao longo do período de vida desses financiamentos. As referidas despesas incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são apresentadas a deduzir à rubrica de ”Financiamentos obtidos”. (ii) Ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados: Todos os activos e passivos financeiros não incluídos na categoria “ao custo ou custo amortizado” são incluídos na categoria “ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados”. Tais activos e passivos financeiros são mensurados ao justo valor, sendo as variações no respectivo justo valor regis tadas em resultados nas rubricas “Perdas por reduções de justo valor” e “Ganhos por aumentos de justo valor”. Nesta categoria incluem‑se, consequentemente, os seguin tes activos e passivos financeiros: Activos e passivos financeiros detidos para negociação São considerados activos ou passivos financeiros detidos para negociação os que sejam adquiridos ou incorridos, essencial mente, com a finalidade de venda ou liquidação no curto prazo ou que façam parte de uma carteira de instrumentos financeiros geridos como um todo e que apresentem evidência de terem recentemente proporcionado lucros reais. Os instrumentos financeiros derivados são, por definição, consi derados activos ou passivos financeiros detidos para negociação. A Empresa utiliza instrumentos financeiros derivados na gestão dos seus riscos financeiros unicamente como forma de garantir a cobertura desses riscos. Derivados para nego ciação (especulação) não são utilizados pela Empresa.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
053
Os activos e os passivos financeiros são as sim mensurados de acordo com os seguintes critérios: (i) ao custo ou custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhe cidas na demonstração dos resultados.
c) Outros activos financeiros Os outros activos financeiros, que incluem empréstimos con cedidos a empresas subsidiárias e acordos de regularização de dívida de clientes a mais de um ano, são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
contratuais, sendo utilizado para o efeito o pre visto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
054 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Os instrumentos financeiros derivados utilizados pela Empresa respeitam a “swaps” de taxa de juros afectos à cobertura do risco de taxa de juro nos empréstimos obtidos. O montante dos empréstimos, os prazos de vencimento dos juros e os prazos de reembolso dos mesmos são similares às condições estabe lecidas nos “swaps” de taxa de juro contratados. Todavia, dado que de acordo com os requisitos da NCRF 27 – Instrumentos financeiros, o instrumento de cobertura se revela ineficaz e, portanto, não pode ser registado de acordo com a con tabilização de cobertura, a variação no seu justo valor é registada no activo ou no passivo por contrapartida da demonstração dos resultados, na rubrica “Juros e gastos similares suportados”. (iii) Imparidade de activos financeiros: Os activos financeiros incluídos na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais activos financeiros encontram‑se em imparidade quando existe uma evidência objectiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afectados. Para os activos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e o valor presente na data de relato dos novos fluxos de caixa futuros estimados descon tados à respectiva taxa de juro efectiva original. Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e a melhor estimativa do justo valor do activo na data de relato. As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubri ca “Perdas por imparidade” no período em que são determinadas. Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objectivamente relacionada com um acon tecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado) caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada em resultados na rubrica “Rever sões de perdas por imparidade”. Não é permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumen tos de capital próprio (mensurados ao custo). (iv) Desreconhecimento de activos e passivos financeiros: A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o con
trolo desses activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. Consequentemente, no caso de saldos de clientes titulados por letras e cheques pré ‑datados descontados e não vencidos à data do balanço, pelo facto da Empresa ter retido substancialmente os riscos e benefícios inerentes à posse de tais activos, continua a reconhecer os mesmos nas suas demons trações financeiras, na rubrica de “Clientes”, registando no passivo na rubrica “Financia mentos obtidos” a contrapartida monetária do seu desconto até ao momento do seu efectivo recebimento.
3.9 Rédito e especialização dos exercícios O rédito é mensurado pelo justo valor da con traprestação recebida ou a receber. O rédito é reconhecido na demonstração de resultados, deduzido do montante de devoluções, descontos e outros abatimentos e não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda. O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes con dições são satisfeitas: • Todos os riscos e vantagens associados à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador; • A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos; • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futu ros associados à transacção fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade. O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com base na percentagem de acabamento da transacção/serviço, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas: • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade. O rédito proveniente de dividendos é reco nhecido quando se encontra estabelecido o direito da Empresa a receber o correspon dente montante.
3.10 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas Na preparação das demonstrações financei ras anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressu postos, pelo Conselho de Administração, que afectam as divulgações, as quantias rela tadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período. As estimativas e os pressupostos subjacen tes foram determinados por referência à data de relato com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demons trações financeiras dos eventos e transac ções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contu do, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações finan ceiras, não foram consideradas nessas es timativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demons trações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.
3.11 Impostos sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do exercício registado na demonstração dos resultados corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resul tados, salvo quando os impostos diferidos se relacionam com itens registados directamente no capital próprio, caso em que são registados no capital próprio. O imposto corrente é calculado de acordo com a legislação aplicável, com base no lucro tributável da empresa. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros exercícios, bem como gastos e rendimen tos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis. Os impostos diferidos referem‑se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data em que se prevê a reversão das diferenças temporárias subjacentes (dedutíveis ou tributáveis), com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que este jam formalmente emitidas na data de relato. Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis. Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quan do existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futu ros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos, no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não regista
RELATÓRIO E CONTAS 2010
055
Os principais juízos de valor e estimativas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram os seguintes: • Vidas úteis dos activos fixos tangíveis e intangíveis; • Análises de imparidade de activos fixos tangíveis e intan gíveis; • Análises de imparidade de investimentos financeiros; • Registo de ajustamentos aos valores dos activos e provi sões; • Estimativa dos descontos a receber de fornecedores na data de relato; • Estimativa dos descontos a conceder a clientes na data de relato.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
•É provável que benefícios económicos futu ros associados à transacção fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade; • A fase de acabamento da transacção/servi ço pode ser mensurada com fiabilidade.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
056 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
dos anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir o montante dos activos por impostos diferidos registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura.
3.12 Transacções e saldos em moeda estrangeira As transacções em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Empresa) são registadas às taxas de câmbio das datas das transacções. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda estrangeira são actualizadas às taxas de câmbio dessa data. Os itens não monetários registados ao justo valor denominado em moeda estrangeira são actualizados às taxas de câmbio das datas em que os respectivos justos valores foram determinados. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao custo histórico denomi nados em moeda estrangeira não são actualizadas. As diferenças de câmbio apuradas na data de recebimento ou pagamento das transacções em moeda estrangeira e as resultantes das actualizações atrás referidas são registadas na demonstração dos resultados do período em que são geradas.
3.13 Provisões As provisões são registadas quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum acontecimento pas sado, é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavel mente estimado. O montante das provisões registadas consiste na melhor estima tiva, na data de relato, dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa, revista em cada data de relato, é deter minada tendo em consideração os riscos e incertezas associados a cada obrigação. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstra ções financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.
3.14 Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.
Os encargos financeiros de empréstimos obtidos relacionados com a aquisição, construção ou produção de activos fixos tangíveis são capi talizados, sendo parte integrante do custo do activo. A capitalização destes encargos financei ros tem início quando começam a ser incorri dos dispêndios com o activo e prolongam‑se enquanto estiverem em curso as actividades necessárias para preparar o activo para o seu uso pretendido ou para a sua venda. Tal capitali zação cessa quando substancialmente todas as actividades necessárias para preparar o activo para o seu uso pretendido ou para a sua venda estejam concluídas. Adicionalmente, a capita lização é suspensa durante os períodos exten sos em que o desenvolvimento das actividades atrás referidas seja interrompido. Quaisquer rendimentos gerados por empréstimos obtidos antecipadamente relacionados com um inves timento específico são deduzidos aos encargos financeiros elegíveis para capitalização.
3.15 Especialização dos exercícios A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especia lização de exercícios pelo qual os rendimen tos e gastos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momen to em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são registadas nas rubricas “Outras contas a receber”, “Outras contas a pagar” e “Diferimentos”, conforme aplicável.
3.16 Acontecimentos subsequentes Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre con dições que existiam à data do balanço (“adjus ting events” ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos) são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcio nam informação sobre condições ocorridas após a data do balanço (“non adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem conside rados materiais.
2010 Numerário Depósitos bancários
Descobertos bancários (Nota 17)
2009
10.687
9.706
10.584.202
9.711.008
10.594.889
9.720.714
(25.528)
(1.358.216)
10.569.361
8.362.498 Valores expressos em Euros
5. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas, para além das que decorrem da aplicação das NCRF e descritas na Nota 2, nem erros materiais relativos a exercícios anteriores.
6. Activos fixos tangíveis Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis e respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
2010
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Equipamento Equipamento Equipamento básico de transporte administrativo
Outros activos fixos tangíveis
Activos fixos tangíveis em curso
Total
Activos: 500.147
3.760.328
11.767.505
329.201
3.920.474
639.495
1.808.866
22.726.016
Aquisições
Saldo inicial
-
48.440
165.586
4.355
418.231
125.408
3.710.833
4.472.853
Alienações e abates
-
-
(466.548)
-
(62.953)
-
(13.560)
(543.061)
Transferências
-
2.240
4.769.887
-
309.102
-
(5.081.229)
-
500.147
3.811.008
16.236.430
333.556
4.584.854
764.903
424.910
26.655.808
Saldo inicial
-
(887.890)
(8.342.115)
(271.702)
(3.217.955)
(494.380)
-
(13.214.042)
Amortizações do exercício
-
(111.828)
(897.077)
(17.625)
(337.949)
(66.452)
-
(1.430.931)
Perdas por imparidade do exercício
-
(120.000)
-
-
-
-
-
(120.000)
Alienações e abates
-
-
466.548
-
61.884
-
-
528.432
-
(1.119.718)
(8.772.644)
(289.327)
(3.494.020)
(560.832)
-
(14.236.541)
500.147
2.691.290
7.463.786
44.229
1.090.834
204.071
424.910
12.419.267
Amortizações Acumuladas e perdas por imparidade:
Activos Líquidos
Valores expressos em Euros
RELATÓRIO E CONTAS 2010
057
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mer cado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. A rubrica Caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 detalha‑se conforme se segue:
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
4. Fluxos de caixa
RELATÓRIO E CONTAS 2010
058 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2009
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Equipamento Equipamento Equipamento básico de transporte administrativo
Outros activos fixos tangíveis
Activos fixos tangíveis em curso
Total
Activos: 500.147
3.755.997
11.714.388
316.124
3.737.554
541.589
129.187
20.694.986
Aquisições
Saldo inicial
-
4.331
60.747
16.010
185.170
97.937
1.679.679
2.043.874
Alienações e abates
-
-
(7.630)
(2.933)
(2.250)
(31)
-
(12.844)
500.147
3.760.328
11.767.505
329.201
3.920.474
639.495
1.808.866
22.726.016
-
(769.067)
(7.305.680)
(257.021)
(2.859.113)
(428.561)
-
(11.619.442) (1.602.934)
Amortizações Acumuladas e perdas por imparidade: Saldo inicial Amortizações do exercício
-
(118.823)
(1.039.732)
(17.614)
(360.915)
(65.850)
-
Perdas por imparidade do exercício
-
-
-
-
-
-
-
-
Alienações e abates
-
-
3.297
2.933
2.073
31
-
8.334
-
(887.890)
(8.342.115)
(271.702)
(3.217.955)
(494.380)
-
(13.214.042)
500.147
2.872.438
3.425.390
57.499
702.519
145.115
1.808.866
9.511.974
Activos Líquidos
Valores expressos em Euros
Durante o exercício de 2010, os aumentos ocorridos nos activos fixos tangíveis dizem essencialmente respeito à aquisição de: • Equipamento informático; • Sistema de gestão de rotas; • Contact center; • Conjunto de novos autómatos. A perda por imparidade no montante de 120.000 Euros, registada no exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, na rubrica de edifícios e outras construções, diz respeito às obras realizadas no armazém de Aveiro, cujo con trato de arrendamento foi resolvido antecipadamente (1 de Março de 2011), e relativamente às quais a Empresa não foi ressarcida pelo proprietário do referido imóvel. As amortizações do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 ascenderam a 1.430.931 Euros (1.602.934 Euros no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009), e encontram‑se registadas na rubrica da demonstração dos resultados “Gastos/reversões de depreciação e de amortização” (Nota 22).
7. Locações Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a Empresa é locatária em contratos de locação financeira relacionados com equipa mento diverso, os quais se encontram denominados em Euros. Os bens detidos em regime de locação financeira em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são detalhados conforme se segue:
Conta/Bem
Valor de Custo 31 Dez. 2010
Amortização 2010
Valor Líquido 31 DEZ. 2010
Valor Líquido 31 DEZ. 2009
Equipamento básico / Automatização
1.939.971
(517.326)
1.422.645
1.616.642
Equipamento administrativo / "Call Center"
250.000
(10.417)
239.583
-
2.189.971
(527.743)
1.662.228
1.616.642
Valores expressos em Euros
31 Dez. 2009
305.796
221.782
A menos de 1 ano (Nota 17) A mais de 1 ano e a menos de 5 anos (Nota 17) A mais de 5 anos (Nota 17)
1.267.974
906.781
-
465.279
1.573.770
1.593.842
Valores expressos em Euros
Os pagamentos de locação financeira não incluem qualquer valor referente a rendas contingentes. A Empresa utiliza diversos escritórios e armazéns através de contratos de locação operacional, os quais consideram pra zos que variam entre os 6 meses e os 15 anos (de acordo com o período inicialmente contratado), com opção de renovação. Todos estes contratos são canceláveis mediante aviso prévio e as rendas são actualizadas anualmente, com base em indicadores da inflação e/ou de mercado. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os pagamentos mínimos de locações operacionais são detalhados como se segue: PRAZO
31 Dez. 2010
31 Dez. 2009
238.710
343.400
65.351
125.275
A menos de 1 ano A mais de 1 ano e a menos de 5 anos A mais de 5 anos
-
-
304.061
468.675
Valores expressos em Euros
No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foram reconhecidos gastos com locações operacio nais, na rubrica da demonstração dos resultados “Fornecimentos e serviços externos”, conforme se segue: Classificação
2010
2009
Edifícios
758.611
644.419
Viaturas
1.160.650
1.169.288
Outros
95.500
40.840
2.014.761
1.854.547
Valores expressos em Euros
8. Activos intangíveis O movimento ocorrido nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 no montante dos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte: 2010
Programas de computador
Activos intangíveis em curso
Total
2.438.865
426.210
2.865.075
186.585
52.665
239.250
(484.175)
-
(484.175)
Activos: Saldo inicial Aquisições Alienações e abates Transferências
473.605
(473.605)
-
2.614.880
5.270
2.620.150
Saldo inicial
(1.731.723)
-
(1.731.723)
Amortizações do exercício
(296.895)
-
(296.895)
484.175
-
484.175
(1.544.443)
-
(1.544.443)
1.070.437
5.270
1.075.707
Amortizações acumuladas e perdas por imparidade:
Alienações e abates
Valores expressos em Euros
RELATÓRIO E CONTAS 2010
31 Dez. 2010
059
PRAZO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, podem detalhar‑se como se segue:
RELATÓRIO E CONTAS 2010
2009
Programas de computador
Activos intangíveis em curso
Total
1.888.720
286.370
2.175.090
285.816
416.669
702.485
-
(12.500)
(12.500)
Activos: Saldo inicial Aquisições Alienações e abates
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
060
Transferências
264.329
(264.329)
-
2.438.865
426.210
2.865.075
Saldo inicial
(1.429.123)
-
(1.429.123)
Amortizações do exercício
(302.600)
-
(302.600)
(1.731.723)
-
(1.731.723)
707.142
426.210
Amortizações acumuladas e perdas por imparidade:
1.133.352 Valores expressos em Euros
Durante o exercício de 2010, os aumentos ocorridos nos activos intangíveis dizem essencialmente respeito a investimentos relacionados com a aquisição de Sistemas de informação. As amortizações do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, no montante de 296.895 Euros (302.600 Euros no exercí cio findo em 31 de Dezembro de 2009), foram registadas na rubrica da demonstração dos resultados “Gastos/reversões de depreciação e de amortização” (Nota 22).
9. Investimentos em subsidiárias e consolidação Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o movimento ocorrido na rubrica ”Participações financei ras”, incluindo as respectivas perdas por imparidade, foi o seguinte: 2010
MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL VALOR DO INVESTIMENTO
PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES
Total
CUSTO VALOR DO INVESTIMENTO
TOTAL
Participações financeiras Saldo inicial Método da equivalência patrimonial Distribuição de dividendos Reclassificação (Nota 16)
642.912
7.999.000
8.641.912
2.494
8.644.406
(734.623)
-
(734.623)
-
(734.623)
(38.250)
-
(38.250)
-
(38.250)
75.607
-
75.607
-
75.607
(54.354)
7.999.000
7.944.646
2.494
7.947.140
Perdas por imparidade: Saldo inicial Perdas por imparidade do exercício
(72.391)
-
(72.391)
-
(72.391)
(103.006)
-
(103.006)
-
(103.006)
(175.397)
-
(175.397)
-
(175.397)
(229.751)
7.999.000
7.769.249
2.494
7.771.743
Valores expressos em Euros
PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES
Total
VALOR DO INVESTIMENTO
TOTAL
Participações financeiras Saldo inicial
248.974
7.954.000
8.202.974
2.494
8.205.468
Método da equivalência patrimonial
393.938
-
393.938
-
393.938
-
45.000
45.000
-
45.000
642.912
7.999.000
8.641.912
2.494
8.644.406
Outras variações
Perdas por imparidade: Saldo inicial Perdas por imparidade do exercício
-
-
-
-
-
(72.391)
-
(72.391)
-
(72.391)
(72.391)
-
(72.391)
-
(72.391)
570.521
7.999.000
8.569.521
2.494
8.572.015
Valores expressos em Euros
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a empresa evidenciava os seguintes investimentos em subsidiárias: 2010
SEDE
ACTIVO
passivo
capital próprio
total de rendimentos
resultado líquido
participação directa (%)
Participação indirecta (%)
Proporção no resultado
montante resgistado
Alliance Healthcare Participações. SGPS. Unipessoal. Lda
Porto
10.902.705
4.227.475
6.675.230
-
(754.001)
100.00%
-
(754.001)
6.675.230
Proconfar - Produtos de Consumo e Farmacêuticos. SA
Ponta Delgada
16.408.979
9.849.977
6.559.002
39.182.119
1.350.883
5.10%
45.90%
68.895
548.590
Alloga Portugal. Lda.
Lisboa
11.849.378
9.379.501
2.469.877
32.798.865
707.631
10.00%
90.00%
70.763
545.429
Porto
104.555
1.265.627
(1.161.072)
686.634
(1.202.801)
10.00%
90.00%
(120.280)
(75.607)
(734.623)
7.693.642
Participações financeiras
7.769.249
Almus. Lda.
Provisões (Nota 16)
(75.607) 7.693.642
Valores expressos em Euros
2009
SEDE
ACTIVO
passivo
capital próprio
total de rendimentos
resultado líquido
participação directa (%)
Participação indirecta (%)
Proporção no resultado
montante resgistado
Alliance Healthcare Participações. SGPS. Unipessoal. Lda
Porto
11.661.120
4.231.890
7.429.230
-
289.243
100.00%
-
289.242
7.429.230
Proconfar - Produtos de Consumo e Farmacêuticos. SA
Ponta Delgada
15.120.991
9.162.872
5.958.119
39.093.895
1.551.418
5.10%
45.90%
79.122
517.945
Alloga Portugal. Lda.
Lisboa
12.310.380
10.548.135
1.762.246
44.802.375
220.228
10.00%
90.00%
22.023
577.673
Porto
944.283
902.555
41.729
262.716
35.501
10.00%
90.00%
3.551
44.673
393.938
8.569.521
Almus. Lda.
Valores expressos em Euros
Os investimentos em subsidiárias são registados pelo método da equivalência patrimonial.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
VALOR DO INVESTIMENTO
CUSTO
061
MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2009
RELATÓRIO E CONTAS 2010
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de ”Participações financeiras” inclui prestações suplementares, as quais não vencem juros, conforme se descrimina:
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
062
Alliance Healthcare Participações, SGPS, Unipessoal, Lda.
7.600.000
Alloga Portugal, Lda.
354.000
Almus, Lda.
45.000 7.999.000 Valores expressos em Euros
10. Impostos sobre o rendimento De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social) excepto quando tenham ocorrido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2007 a 2010 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. A Administração da Empresa entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autori dades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009 e 2010 que não se encontrem cobertas pelas provisões entretanto constituídas (Nota 16). Nos termos do artigo 88º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) a Empresa encontra‑se sujeita adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado. O gasto com impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhado conforme se segue: DESCRIÇÃO Imposto corrente do exercício
OPERAÇÕES NA DR 2010
OPERAÇÕES NA DR 2009
(3.161.376)
(4.491.367)
312.851
85.113
893.326
1.103.798
(1.103.798)
(458.359)
234.832
516.560
(516.560)
(440.602)
(179.349)
806.510
Imposto de anos anteriores Excesso/(insuficiência) de estimativa de imposto Impostos diferidos Activos por impostos diferidos reconhecidos no exercício com origem em diferenças temporárias Activos por impostos diferidos reconhecidos em exercícios anteriores e objecto de reversão no exercício relativos a diferenças temporárias Ajustamentos de conversão POC - SNC Activos por impostos diferidos reconhecidos no exercício com origem em diferenças temporárias Activos por impostos diferidos reconhecidos em exercícios anteriores e objecto de reversão no exercício relativos a diferenças temporárias
Gasto com impostos sobre o rendimento
(3.340.725)
(3.684.857) Valores expressos em Euros
Resultados antes de impostos (I) Taxa de imposto (sem taxa de derrama estadual) Imposto 20% dos ajustamentos de conversão POC-SNC com relevância fiscal
2010
2009
11.655.257
15.874.882
26,5%
26,5%
3.088.643
4.206.844
(94.016)
-
2.994.627
4.206.844
Constituição/(reversão) de provisões/imparidades não aceites fiscalmente: Diferenças temporárias Diferenças permanentes
(210.472)
645.439
27.317
(509.087)
RELATÓRIO E CONTAS 2010
DESCRIÇÃO
063
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a taxa efectiva de imposto é demonstrada como segue:
Diferenças temporárias Diferenças permanentes (MEP) Outros custos e proveitos não aceites fiscalmente Derrama estadual Tributação autónoma
(187.712)
75.958
216.280
(85.209)
11.104
103.016
249.683
-
60.549
54.406
Imposto corrente
3.161.376
4.491.367
Efeito do registo de activos por impostos diferidos
210.472
(645.439)
Efeito dos impostos diferidos s/ ajustamentos de conversão POC-SNC
281.728
(75.958)
Excesso/(insuficiência) de estimativas de anos anteriores
(312.851)
(85.113)
Imposto sobre lucros do exercício (II)
3.340.725
3.684.857
28,66%
23,21%
Taxa efectiva (II/I)
Valores expressos em Euros
Até 31 de Dezembro de 2009 a Empresa registou impostos diferidos à taxa de 26,5%. Durante o exercício de 2010, foi introdu zido um novo imposto (“Derrama estadual”), o qual implica um agravamento da taxa de imposto em 2,5 p.p. mas apenas na parte do lucro tributável que exceda 2.000.000 Euros. Face a esta alteração, a Empresa passou a registar os impostos diferi dos à taxa de 28,5% (valor entre os 26,5% de imposto e os 29% do imposto a aplicar à parte dos lucros acima dos 2.000.000 Euros), por considerar ser uma taxa aproximada à taxa à qual a Empresa reverterá as suas diferenças temporárias. O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, de acordo com as dife renças temporárias que os geraram, é como segue: DESCRIÇÃO
2010
2009
356.500
633.600
2.777.978
3.531.671
249.000
299.871
448.694
1.178.239
126.274
471.174
3.958.446
6.114.555
Acréscimos de gastos não aceites fiscalmente
101.603
167.904
Perdas de imparidade para contas a receber
791.724
935.894
70.965
79.466
127.878
312.233
35.988
124.861
Diferenças temporárias que originaram o registo de activos por impostos diferidos no exercício Acréscimos de gastos não aceites fiscalmente Perdas de imparidade para contas a receber Perdas de imparidade para contas a receber - actualização financeira de contas a receber não correntes (ajustamento de conversão POC-SNC) Afectação dos descontos obtidos na valorimetria de inventários (ajustamento de conversão POC- SNC) Custo amortizado dos financiamentos obtidos (ajustamento de conversão POC-SNC)
Activos por impostos diferidos
Perdas de imparidade para contas a receber - actualização financeira de contas a receber não correntes (ajustamento de conversão POC-SNC) Afectação dos descontos obtidos na valorimetria de inventários ajustamento de conversão POC- SNC) Custo amortizado dos financiamentos obtidos (ajustamento de conversão POC-SNC)
1.128.158
1.620.358 Valores expressos em Euros
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Ajustamentos de conversão POC-SNC
RELATÓRIO E CONTAS 2010
O movimento ocorrido nos activos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foi como segue:
064
Saldo inicial
2010
2009
1.620.358
898.961
-
(84.800)
Efeito em resultados:
Provisões não aceites fiscalmente Acréscimos de gastos não aceites fiscalmente
(78.973)
79.924
(214.803)
650.315
(14.498)
8.662
(140.761)
81.063
Custo amortizado dos financiamentos obtidos (ajustamento de conversão POC-SNC)
(71.439)
(13.767)
Alteração da taxa de imposto (26,5% para 28,5%)
122.290
-
(94.016)
-
1.128.158
1.620.358
Perdas de imparidade para contas a receber
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Perdas de imparidade para contas a receber - Actualização financeira de contas a receber não correntes (ajustamento de conversão POC-SNC) Afectação dos descontos obtidos na valorimetria de inventários (ajustamento de conversão POC-SNC)
Reconhecimento em imposto corrente de 20% dos ajustamentos de conversão POC-SNC com relevância fiscal
Saldo final
Valores expressos em Euros
11. Inventários Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os inventários da Empresa eram detalhados conforme se segue: NATUREZA Mercadorias Perdas por imparidade acumuladas
2010
2009
44.868.495
41.660.677
(943.456)
(538.196)
43.925.039
41.122.481 Valores expressos em Euros
Em 31 de Dezembro de 2010, as existências devolvidas e as existências a aguardar devolução a laboratórios, em vir tude de ter expirado o prazo de validade dos medicamentos, por questões de ordem técnica ou devido a diminuições de preços, encontram‑se registadas na rubrica de “Inventários” e ascendem a 6.082.661 Euros (1.934.436 Euros em 31 de Dezembro de 2009). O custo das mercadorias vendidas reconhecido nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhado como se segue: 2010 Existências iniciais
2009
41.660.677
35.153.340
533.243.277
571.067.394
Existências finais
(44.868.495)
(41.660.677)
Custo do exercício
530.035.459
Compras
564.560.057 Valores expressos em Euros
2010 saldo inicial
AUMENTO
reversão
saldo final
538.196
480.056
(74.796)
943.456
538.196
480.056
(74.796)
943.456
RELATÓRIO E CONTAS 2010
A evolução das perdas por imparidade acumuladas de inventários nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhada conforme se segue:
Mercadorias
Valores expressos em Euros
065
Inventários
AUMENTO
reversão
saldo final
544.071
102.116
(107.991)
538.196
544.071
102.116
(107.991)
538.196
Inventários Mercadorias
Valores expressos em Euros
Os aumentos e as reversões de perdas por imparidade de inventários foram registados na rubrica da demonstração de resultados “Imparidade de inventários ((perdas)/reversões)”.
12. Activos financeiros As categorias de activos financeiros em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são detalhadas conforme se segue: 2010 MONTANTE BRUTO
Perdas por imparidade ACUMULADAS
montante líquido
2009 MONTANTE BRUTO
Perdas por imparidade ACUMULADAS
montante líquido
Disponibilidades Caixa
10.687
-
10.687
9.706
-
9.706
10.584.202
-
10.584.202
9.711.008
-
9.711.008
10.594.889
-
10.594.889
9.720.714
-
9.720.714
Clientes c/c e c/ letras
117.371.432
(2.777.978)
114.593.454
147.447.433
(2.680.966)
144.766.467
Outras contas a receber
2.824.204
(57.468)
2.766.736
3.597.430
(117.064)
3.480.366
120.195.636
(2.835.446)
117.360.190
151.044.863
(2.798.030)
148.246.833
Depósitos à ordem
Ao custo amortizado - corrente
Ao custo amortizado - não corrente
Estado e outros entes públicos
3.686.454
(1.843.227)
1.843.227
3.686.454
(1.843.227)
1.843.227
Suprimentos - subsidiárias
4.646.425
-
4.646.425
4.646.425
-
4.646.425
Clientes de cobrança duvidosa
12.590.067
(12.123.379)
466.688
14.492.775
(11.640.093)
2.852.682
Clientes c/c e c/ letras
34.286.303
(249.000)
34.037.303
13.831.360
(299.871)
13.531.489
55.209.249
(14.215.606)
40.993.643
36.657.014
(13.783.191)
22.873.823
185.999.774
(17.051.052)
168.948.722
197.422.591
(16.581.221)
180.841.370
Valores expressos em Euros
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2009 saldo inicial
RELATÓRIO E CONTAS 2010
Clientes e outras contas a receber – activo não corrente O montante classificado como não corrente nas rubricas de clientes diz, essencialmente, respeito a acordos de regulariza ção de dívida celebrados com os clientes, os quais vencem juros e cujo vencimento é superior a um ano
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
066
O saldo da rubrica “Estado e outros entes públicos”, classificado como não corrente, diz respeito a montantes pagos às Au toridades Fiscais relativamente aos quais é entendimento da Empresa que os mesmos lhes serão reembolsados (Nota 16). O montante de 4.646.425 Euros registado na rubrica “Grupo”, diz respeito a empréstimos concedidos pela Empresa às suas subsidiárias, os quais não vencem juros, nem têm prazo de reembolso definido. Outras contas a receber – activo corrente Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a rubrica “Outras contas a receber” apresentava a seguinte composição: ACTIVO CORRENTE Devedores por acréscimos de rendimentos Pessoal Outros devedores Perdas por imparidade acumuladas
2010
2009
1.804.044
2.712.942
-
5.192
1.020.160
879.296
(57.468)
(117.064)
2.766.736
3.480.366 Valores expressos em Euros
A rubrica “Devedores por acréscimos de rendimentos” diz, essencialmente, respeito a serviços a facturar rela tivos à prestação de serviços à IMS – International Market Services, no montante de 545.000 Euros (600.000 Euros em 31 de Dezembro de 2009), bem como a descontos a obter de fornecedores no montante de 1.219.952 Euros (1.876.445 Euros em 31 de Dezembro de 2009). Rendimentos e gastos Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os rendimentos, gastos, ganhos e perdas relacionados com acti vos financeiros são detalhados conforme se segue: 2010
2009
Juros - método da taxa de juro efectiva (Nota 24)
1.247.401
758.290
Perdas por imparidade líquidas
(469.831)
(1.485.034)
777.570
(726.744) Valores expressos em Euros
13. Diferimentos activos Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 as rubricas do activo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição: 2010
2009
Seguros pagos antecipadamente
72.917
82.365
Rendas pagas antecipadamente
45.312
64.548
Projectos em curso Outros
-
352.574
190.493
160.093
308.722
659.580 Valores expressos em Euros
RELATÓRIO E CONTAS 2010
Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica “Projectos em curso” englobava um conjunto de despesas suportadas na aquisição de bens e serviços incorporados em instalações arrendadas, o qual foi sendo reconhecido pelo prazo do respectivo arren damento, que terminou durante o exercício de 2010.
A quantia escriturada do capital social emitido pela Empresa em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhada conforme se segue:
Capital Valor nominal
2.500.000
Prémios de emissão
8.843.687 11.343.687 Valores expressos em Euros
Os prémios de emissão de acções só podem ser utilizados na cobertura de prejuízos que não possam ser cobertos pelo lucro do exercício nem pela utilização de outras reservas, ou para incorporação no capital. Outros instrumentos de capital próprio A rubrica de outros instrumentos de capital próprio refere‑se a prestações acessórias, as quais não vencem juros e foram concedidas pelas três accionistas, em montantes proporcionais à sua participação no capital social da Empresa, como a seguir se descrimina:
2010 Alliance Boots Group Ltd.
27.409.248
Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.
27.409.248
José de Mello Participações II, SGPS, S.A.
1.118.745 55.937.241 Valores expressos em Euros
Reserva legal A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a reserva legal ascendia a 569.117 Euros. Outras reservas Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica “Outras reservas” não apresentou qualquer movimento.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Capital social Em 31 de Dezembro de 2010, o capital social, no montante de 2.500.000 Euros, encontra-se totalmente subscrito e realiza do, sendo representado por 500.000 acções com um valor nominal de 5 Euros, cada.
067
14. Instrumentos de capital próprio
RELATÓRIO E CONTAS 2010
068
Distribuições O resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 foi aplicado, conforme deliberação da Assembleia Geral de Accionistas realizada em 26 de Abril de 2010, que exclui a parte respeitante aos ajustamentos de conversão para SNC, como segue:
Dividendos: Alliance Boots Group Ltd.
4.439.090
Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.
4.439.090
José de Mello Participações II, SGPS, S.A.
181.187 9.059.367
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Distribuição de lucros aos colaboradores
290.940
Resultados transitados
2.728.849 12.079.156
Resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 (“POC”) Ajustamentos de conversão para SNC
110.869 12.190.025
Resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009
Valores expressos em Euros
A distribuição de lucros aos colaboradores, no montante de 290.940 Euros, considerada como tal na aplicação de resulta dos de 2009 foi, no âmbito da conversão para SNC, reflectida na demonstração de resultados de 2010 na rubrica “Gastos com o pessoal”. Igualmente o efeito de “Ajustamentos de conversão para SNC” foi reflectido no movimento do capital próprio na rubrica “Resultados transitados”. Relativamente aos dividendos referentes ao exercício findo em 2010, o Conselho de Administração propõe que seja pago um montante de 6.235.900 Euros (12,47 Euros por acção). Estes dividendos estão sujeitos à aprovação dos accionistas/ sócios em Assembleia Geral, não tendo sido incluídos como passivo nas demonstrações financeiras anexas.
15. Subsídios do governo e apoios do governo Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a Empresa beneficiou dos seguintes subsí dios à exploração:
Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu
2010
2009
37.891
32.885
37.891
32.885 Valores expressos em Euros
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os valores recebidos, destinaram‑se a subsidiar gastos incorridos pela Empresa com a formação profissional dos seus colaboradores, tendo sido reconhecidos na demonstração de resultados na parte propor cional aos gastos incorridos.
16. Provisões, passivos contingentes e activos contingentes Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, ocorreram os seguintes movimentos na rubrica de provisões:
CONTAS Método da equivalência patrimonial Outras provisões
saldo inicial
AUMENTO
-
-
4.458.559
-
4.458.559
-
REDUÇÃO
TRANSFERÊNCIA
saldo final
75.607
75.607
(151.161)
-
4.307.398
(151.161)
75.607
4.383.005
RELATÓRIO E CONTAS 2010
2010
Método da equivalência patrimonial Outras provisões
saldo inicial
AUMENTO
REDUÇÃO
TRANSFERÊNCIA
saldo final
-
-
-
-
-
4.456.064
322.495
(320.000)
-
4.458.559
4.456.064
322.495
(320.000)
-
4.458.559
Valores expressos em Euros
As contas fiscais consolidadas apresentadas pela Alliance UniChem Portuguesa, SGPS, Lda. (sociedade entretanto fusiona da na Empresa), foram sujeitas a inspecção tributária relativamente ao exercício de 1993, tendo sido efectuadas correcções à matéria colectável, no valor de 4.758.691 Euros. Dado o desacordo da Empresa quanto ao fundamento das referidas cor recções, foi apresentado oportunamente o respectivo pedido de impugnação tributária. No final do exercício de 2002 e no decurso do processo de amnistia fiscal implementado pelo Governo, a Empresa, motivada pelo crescimento dos encargos associados a este processo, procedeu ao pagamento do valor do imposto nas seguintes condições: i. Pagamento do imposto liquidado no valor de 3.249.166 Euros, relativo aos exercícios de 1993 a 1998; ii. Manutenção do processo de impugnação, actualmente sob apreciação em tribunal; iii. Manutenção de possibilidade de reembolso do imposto pago caso seja proferida decisão judicial favorável à Alliance Healthcare; iv. Eliminação do risco associado aos juros e penalizações no âmbito do processo em caso de decisão judicial desfavorável à Alliance Healthcare. Em 2003, no âmbito do mesmo processo, foi igualmente pago pela Empresa o montante de 437.288 Euros relativo ao exercício de 1999. Em virtude do Conselho de Administração da Empresa entender que existem possibilidades de êxito no recurso interpos to, decidiu registar, em exercícios anteriores, os montantes pagos (3.686.454 Euros) às Autoridades Fiscais na rubrica do activo não corrente “Outros activos financeiros - Estado e outros entes públicos” e proceder a um ajustamento de 50% daquele montante (Nota 12). Durante os exercícios de 2004 a 2010, a Empresa foi sujeita a inspecções tributárias aos exercícios de 2000 a 2007, no âmbito das quais foram recebidas liquidações adicionais em sede de IRC, no montante total de, aproximadamente, 10.470.000 Euros, dos quais: (i) 7.000.000 Euros relativos, essencialmente, à não aceitação como custo fiscal e à consideração como despesas não documentadas de determinados pagamentos efectuados nos exercícios de 2000 a 2002, para as quais, embora a Empresa esteja em desacordo com a Administração Fiscal no que respeita aos fundamentos das correcções propostas (posição corroborada pelos seus consultores legais e fiscais), constituiu uma provisão no montante de, aproximada mente, 4.000.000 Euros para fazer face a tais riscos; (ii) 2.870.000 Euros referentes ao exercício de 2004 (a qual foi recebida durante o exercício de 2008) relativa à não aceita ção como operação neutra fiscalmente, da fusão invertida entre a Empresa e a Alliance Unichem S.G.P.S., Lda. apurando, consequentemente, uma mais‑valia fiscal dessa operação; o Conselho de Administração da Empresa, assim como os seus consultores fiscais, entendem que a fundamentação apresentada pela Administração Tributária não está de acor do com a legislação fiscal portuguesa pelo que apresentou uma impugnação judicial relativamente à referida liquidação
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2009 CONTAS
069
Valores expressos em Euros
RELATÓRIO E CONTAS 2010
070
adicional. Deste modo, não foi registada nas demonstrações financeiras anexas qualquer provisão para fazer face a um eventual desfecho favorável deste processo; (iii) 600.000 Euros relativos ao exercício de 2007 (recebida no início de 2011), com origem no apuramento de mais‑valias fiscais resultantes do alegado exercício do direito de opção de compra do edifício da sede no âmbito de um contrato de locação operacional. Não foi registada nas demonstrações financeiras anexas qualquer provisão para fazer face a um eventual desfecho favorável deste processo, dado que o Conselho de Administração da Empresa, assim como os seus consultores fiscais, entendem que a fundamentação apresentada pela Administração Tributária não está de acordo com a legislação fiscal portuguesa.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a Empresa tinha assumido as seguintes responsabilidades por garantias prestadas:
Direcção Geral de Contribuições e Impostos EDP – Electricidade de Portugal
2010
2009
12.488.147
8.547.043
29.059
-
BP Portuguesa
8.978
8.978
Tribunal do Trabalho
5.422
5.422
-
15.000
Ministério da Defesa Nacional
12.531.606
8.576.443 Valores expressos em Euros
17. Passivos financeiros Fornecedores e outras contas a pagar Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 as rubricas de “Fornecedores” e de “Outras contas a pagar” apresentavam a seguinte composição: Fornecedores
2010
2009
Fornecedores c/c
53.588.596
64.399.766
1.347.936
409.564
Fornecedores c/ facturas em recepção e conferência
54.936.532
64.809.330 Valores expressos em Euros
Outras contas a pagar - corrente Pessoal
2010
2009
132.289
-
Fornecedores de investimentos
1.808.843
96.159
Credores por acréscimos de gastos
5.597.045
6.130.394
Outros credores
845
1.213
7.539.022
6.227.766 Valores expressos em Euros
Outras contas a pagar - NÃO Corrente Outros credores
2010
2009
224.023
255.037
224.023
255.037 Valores expressos em Euros
O aumento do valor da rubrica de “Fornecedores de investimentos” deve-se ao elevado montante de investimentos efectu ados durante o exercício, sobretudo ao nível da aquisição de novos equipamentos (Nota 6).
Férias e subsídios de férias a pagar Outros
2010
2009
4.054.046
4.541.466
1.191.243
1.202.894
351.756
386.034
5.597.045
6.130.394 Valores expressos em Euros
RELATÓRIO E CONTAS 2010
Credores por acréscimo de gastos Descontos a conceder
071
A rubrica “Credores por acréscimo de gastos”, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, detalha‑se como se segue:
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a parcela classificada como não corrente relativa a “Papel comercial” e “Emprés timos bancários” tem o seguinte plano de reembolso definido: 2010
2009
2011
-
16.500.000
2013
12.000.000
-
2016
8.600.000
-
20.600.000
16.500.000
Papel comercial
Empréstimos bancários 2011
-
6.727.273
2012
6.727.274
6.727.274
6.727.274
13.454.547 Valores expressos em Euros
Em 31 de Dezembro de 2010, a rubrica ”Financiamentos obtidos”, considera um empréstimo, no montante de 13.454.547 Euros, dos quais 6.727.274 Euros com vencimento no médio e longo prazo, contratado em Agosto de 2005 pela Alliance Healthcare. Este empréstimo vence juros semestrais à taxa Euribor a 6 meses acrescida de um spread de mercado, e é reembolsável em prestações semestrais e sucessivas até Agosto de 2012. Adicionalmente, foi contratado um “swap” de taxa de juro, para limitar a taxa de juro efectiva do empréstimo aos 3,37%, excepto se a Euribor exceder os 4,75% até 28 de Fevereiro de 2009 ou 5,00% a partir dessa data; nesse caso a taxa de juro efecti va passará a ser Euribor a 6 meses deduzida de 10 p.b.. O derivado contratado, embora com o objectivo de cobertura de risco de taxa de juro, não cumpre os requisitos definidos na NCRF 27 – Instrumentos financeiros para contabilização de cobertura, pelo que se encontra reconhecido ao justo valor com variações de justo valor reconhecidas na demonstração dos resultados. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, o justo valor do derivado era negativo no montante de 356.500 Euros (633.600 Euros em 31 de Dezembro de 2009) o qual se encontra registado na rubrica de “Passivos financeiros detidos para negociação”, e o gasto líquido reconhecido pela variação do seu justo valor, no montante líquido de 160.121 Euros (458.409 Euros no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009), encontra‑se reflectido na rubrica da demonstração dos resultados “Juros e gastos similares suportados” (Nota 24). As restantes dívidas a instituições de crédito estão expressas em Euros e vencem juros a taxas de mercado.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Financiamentos obtidos Os financiamentos obtidos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, são detalhados nas páginas 72 e 73.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
31 DEZ. 2010 MONTANTE UTILIZADO LIMITE
CORRENTE
NÃO CORRENTE
8.600.000
-
8.600.000
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
072
Instituições financeiras: Papel comercial: Papel comercial Papel comercial
12.000.000
-
12.000.000
Papel comercial
28.500.000
23.500.000
-
Papel comercial
12.000.000
12.000.000
-
Papel comercial
5.000.000
-
-
66.100.000
35.500.000
20.600.000
6.727.274
Empréstimos bancários: Empréstimo
13.454.547
6.727.273
Conta caucionada
2.500.000
2.500.000
-
15.954.547
9.227.273
6.727.274
-
Outros empréstimos obtidos: Descoberto bancário
26.000.000
25.528
Letras descontadas
24.250.000
9.300.820
-
Locação financeira (Nota 7)
1.372.381
222.463
1.149.918
Locação financeira (Nota 7)
201.389
83.333
118.056
51.823.770
9.632.144
1.267.974
133.878.317
54.359.417
28.595.248
411.739
36.269
133.878.317
54.771.156
28.631.517
133.878.317
54.771.156
28.631.517
RELATÓRIO E CONTAS 2010
31 DEZ. 2009
corrente
não corrente
vencimento
tipo de amortização
8.600.000
-
-
2016
prazo de emissão prazo de emissão
7.500.000
7.500.000
-
2013
28.500.000
12.000.000
16.500.000
2011
prazo de emissão
8.000.000
8.000.000
-
2014
prazo de emissão
2013
prazo de emissão
-
-
-
52.600.000
27.500.000
16.500.000
20.181.820
6.727.273
13.454.547
2012
semestral
2.500.000
2.500.000
-
2011
n.a.
22.681.820
9.227.273
13.454.547
25.000.000
1.358.216
-
renovável
n.a.
24.250.000
10.137.564
-
renovável
n.a.
1.593.842
221.782
1.372.060
2015
mensal
-
-
-
2013
mensal
50.843.842
11.717.562
1.372.060
126.125.662
48.444.835
31.326.607
521.078
161.591
126.125.662
48.965.913
31.488.198
126.125.662
48.965.913
31.488.198
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
limite
073
MONTANTE UTILIZADO
Valores expressos em Euros
RELATÓRIO E CONTAS 2010
18. Estado e outros entes públicos Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o detalhe das rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentava a se guinte composição:
074
ACTIVO CORRENTE Imposto sobre o Valor Acrescentado
2009 993.283
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas: Estimativa de imposto sobre o lucro (Nota 10)
(3.161.376)
-
Pagamentos por conta
4.017.384
-
7.762
-
Retenções na fonte Imposto a recuperar
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2010 743.333
152.747
-
1.759.850
993.283 Valores expressos em Euros
PASSIVO CORRENTE
2010
2009
-
4.491.367 (3.674.338)
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas: Estimativa de imposto sobre o lucro (Nota 10) Pagamentos por conta
-
Retenções na fonte
-
(4.725)
Imposto a recuperar
-
(12.760)
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares: Retenções na fonte Segurança Social Restantes impostos
119.489
82.170
206.294
168.516
20.475
10.634
346.258
1.060.864 Valores expressos em Euros
19. Rédito O rédito reconhecido pela Empresa em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhado conforme se segue: CATEGORIA
2010
2009
568.200.380
604.341.057
Prestação de serviços
1.979.770
1.692.999
Juros obtidos (Nota 24)
1.264.076
773.828
571.444.226
606.807.884
Vendas
Valores expressos em Euros
O valor líquido das vendas e das prestações de serviços por mercado, durante os exercícios de 2010 e 2009, distribui‑se como segue: 2010 Mercado Interno
Vendas
Descontos concedidos
Prestação DE SERVIÇOS
TOTAL
559.371.381
(27.898.809)
1.015.753
532.488.325
Mercado Externo
36.727.808
-
964.017
37.691.825
TOTAL
596.099.189
(27.898.809)
1.979.770
570.180.150
Valores expressos em Euros
2009 Mercado Interno Mercado Externo TOTAL
Vendas
Descontos concedidos
Prestação DE SERVIÇOS
TOTAL
574.121.696
(25.012.596)
849.730
549.958.830
55.231.957
-
843.269
56.075.226
629.353.653
(25.012.596)
1.692.999
606.034.056
Valores expressos em Euros
2010
2009
Trabalhos especializados
NATUREZA
2.094.183
1.891.273
Publicidade e propaganda
513.670
598.534
Vigilância e segurança
189.862
118.900
Conservação e reparação
665.386
735.447
Assistência técnica
597.467
104.114
191.817
145.082
Electricidade
Material de escritório
269.868
233.972
Combustíveis
760.303
718.168
Deslocações e estadas Transporte de mercadorias Portagens Rendas e alugueres
219.342
222.613
3.173.657
2.745.708
120.364
120.393
2.014.761
1.854.547
Comunicação
654.575
454.335
Seguros
159.398
168.630
Limpeza. higiene e conforto Outros
102.938
89.981
629.404
428.514
12.356.995
10.630.211 Valores expressos em Euros
21. Gastos com o pessoal A rubrica “Gastos com o pessoal” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhada conforme se segue: NATUREZA Remunerações dos orgãos sociais Remunerações do pessoal Indemnizações
2010
2009
483.866
685.206
7.828.607
6.929.965
989.009
239.874
1.655.853
1.566.791
Seguros de acidentes de trabalho
54.783
49.269
Gastos de acção social
61.589
46.241
608.190
536.000
Encargos sobre remunerações
Outros gastos com o pessoal
11.681.897
10.053.346 Valores expressos em Euros
O número médio de empregados ao serviço da Empresa durante o exercício de 2010 foi de 423 (423 durante o exercício de 2009). Em 31 de Dezembro de 2010 os saldos a pagar ao pessoal ascendem a 132.289 Euros (Nota 17) (5.192 Euros a receber em 31 de Dezembro de 2009 – Nota 12). A responsabilidade relativamente a férias, subsídios de férias e prémios que se vencem para pagamento ao pessoal em 2011 era de 1.191.243 Euros em 31 de Dezembro de 2010 (1.202.894 Euros em 31 de Dezembro de 2009) (Nota 17). Os outros gastos com o pessoal englobam, nomeadamente, formação e despesas com trabalho temporário.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
075
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é deta lhada conforme se segue:
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
20. Fornecimentos e serviços externos
RELATÓRIO E CONTAS 2010
22. Amortizações A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31 de Dezem bro de 2010 e 2009 é conforme se segue: NATUREZA
076
2010
2009
Activos fixos tangíveis (Nota 6)
1.430.931
1.602.934
Activos intangíveis (Nota 8)
296.895
302.600
1.727.826
1.905.534 Valores expressos em Euros
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
23. Outros gastos e perdas A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é confor me se segue: NATUREZA Impostos Dívidas incobráveis Outros
2010
2009
288.073
200.302
-
27.954
50.507
190.516
338.580
418.772 Valores expressos em Euros
24. Juros e outros rendimentos e gastos similares Os gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são detalhados conforme se segue: NATUREZA
2010
2009
Financiamentos bancários
1.799.108
1.986.891
Desconto de títulos
244.324
228.229
14.515
32.519
160.121
458.409
Juros suportados
Locação financeira Reduções de justo valor de instrumentos derivados (Nota 17) Outros gastos de financiamento
478.084
306.436
2.696.152
3.012.484 Valores expressos em Euros
A rubrica “Outros gastos de financiamento” diz essencialmente respeito a gastos suportados com a emissão de papel comercial. Os juros, dividendos e outros rendimentos similares reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são detalhados conforme se segue: NATUREZA
2010
2009
Juros obtidos 1.600
8.323
Acordos de regularização de dívida
Depósitos em instituições de crédito
1.247.401
758.290
Outros financiamentos concedidos
15.075
7.215
Outros ganhos de financiamento
594.762
571.607
1.858.838
1.345.435 Valores expressos em Euros
A rubrica “Juros obtidos – Acordos de regularização de dívida” diz respeito aos juros debitados pela Empresa aos seus clientes resultante de acordos de regularização de dívida assinados com os mesmos, que visam remunerar a Empresa pelo desfasamento temporal no recebimento (Nota 12).
RELATÓRIO E CONTAS 2010
25. Partes relacionadas As seguintes pessoas colectivas detêm o capital subscrito da Empresa em 31 de Dezembro de 2010:
Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.
49%
José de Mello Participações II, SGPS, S.A.
2%
As remunerações do pessoal chave de gestão da Empresa, constituído pelos membros do Conselho de Administração da Empresa e restantes membros do Comité Executivo, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, foram as seguintes: COMPONENTE FIXA 2010
COMPONENTE VARIÁVEL 2010
COMPONENTE FIXA 2009
COMPONENTE VARIÁVEL 2009
Conselho de Administração
531.813
166.212
532.960
553.125
Alta Direcção
383.138
72.585
322.423
49.138
914.951
238.797
855.383
602.263 Valores expressos em Euros
Os termos ou condições praticadas entre a Empresa e as partes relacionadas são substancialmente idênticos aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações comparáveis. Consideram‑se como partes relacionadas as empresas abaixo referidas, incluídas nas respectivas categorias: • Empresas – Mãe (accionistas) • Empresas do Grupo – subsidiárias (empresas incluídas no perímetro de consolidação da Alliance Healthcare, S.A.) • Outras partes relacionadas No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foram efectuadas as seguintes transacções com partes relacionadas: transacções 2010
Vendas de mercadoria
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
COMPRAS DE MERCADORIAS
1.018.947
189.188
3.033.508
FORN. SERV. DIVIDENDOS EXTERNOS RECEB/(PAGOS)
JUROS RECEBIDOS
ACTIVOS TANGÍVEIS
61.268
-
Empresas subsidiárias Alloga Portugal, Lda.
364.425
-
Alliance Healthcare Particip. SGPS Unip., Lda.
-
-
-
-
-
-
-
Almus,Lda.
-
-
747.246
-
-
60.613
-
484.983
-
8.285.716
19.773
38.250
-
-
1.503.930
189.188
12.066.470
384.198
38.250
121.881
-
Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A.
Empresas mãe Alliance Boots Group Ltd.
-
92.848
-
-
(4.439.090)
-
-
Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.
-
-
-
65.631
(4.439.090)
-
-
José de Mello Participações II, SGPS. S.A.
-
-
-
-
(181.187)
-
-
-
92.848
-
65.631
(9.059.367)
-
-
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
49%
077
2010 Alliance Boots Group Ltd.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
078
transacções 2010
Vendas de mercadoria
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
COMPRAS DE MERCADORIAS
FORN. SERV. DIVIDENDOS EXTERNOS RECEB/(PAGOS)
ACTIVOS TANGÍVEIS
Alliance Boots Services, Ltd.
-
626.027
-
18.411
-
-
-
Boots Beauty International
-
-
385.989
-
-
-
-
Alliance UniChem International Trading
-
152.400
-
186.885
-
-
-
Glintt Business Solutions, Lda.
-
17.840
-
507.296
-
-
40.061
8.198.113
-
-
2.182
-
-
-
Outras partes relacionadas
Farmacoope - Coop. Nac. de Farmácias Woodglen Properties, Lda. Outras partes relacionadas (1)
-
-
-
242.117
-
-
-
15.142.150
-
20.913
222.382
-
-
27.924
23.340.263
796.267
406.902
1.179.273
-
-
67.985
(1) Empresas detidas por Administradores da Alliance Healthcare e/ou seus familiares
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
JUROS RECEBIDOS
transacções 2009
Valores expressos em Euros
Vendas de mercadoria
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
COMPRAS DE MERCADORIAS
FORN. SERV. DIVIDENDOS EXTERNOS RECEB/(PAGOS)
JUROS RECEBIDOS
ACTIVOS TANGÍVEIS
1.245.899
155.657
5.620.952
270.998
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Empresas subsidiárias Alloga Portugal, Lda. Alliance Healthcare Particip. SGPS Unip., Lda. Almus, Lda. Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A.
-
-
276.433
-
-
7.215
-
143.542
-
5.106.152
-
-
-
-
1.389.441
155.657
11.003.537
270.998
-
7.215
-
-
245.430
-
-
(4.172.405)
-
-
Empresas mãe Alliance Boots Group Ltd. Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.
-
-
-
25.807
(4.172.405)
-
-
José de Mello Participações II, SGPS, S.A.
-
-
-
-
(170.302)
-
-
-
245.430
-
25.807
(8.515.112)
-
-
-
556.937
-
41.522
-
-
-
Outras partes relacionadas Alliance Boots Services, Ltd. Boots Beauty International
-
-
466.970
-
-
-
-
Alliance UniChem International Trading
-
-
-
280.270
-
-
-
Glintt Business Solutions, Lda.
-
9.618
-
383.596
-
-
599.650
Farmacoope - Coop. Nac. de Farmácias Woodglen Properties, Lda. Outras partes relacionadas (1)
13.126.649
-
-
4.445
-
-
-
-
-
-
242.117
-
-
-
13.407.446
-
2.157
166.983
-
-
129.273
26.534.095
566.555
469.127
1.118.933
-
-
728.923
(1) Empresas detidas por Administradores da Alliance Healthcare e/ou seus familiares
Valores expressos em Euros
Para além das transacções acima identificadas, não existiram transacções com outras entidades relacionadas. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a Empresa apresentava os seguintes saldos com partes relacionadas:
contas a pagar mlp
contas a receber c/p
Empresas subsidiárias Alloga Portugal, Lda.
-
355.233
-
84.638
4.226.425
-
-
-
420.000
1.426.282
-
-
-
68.565
-
654.707
4.646.425
1.850.080
-
739.345
Alliance Boots Group Ltd.
-
55.789
-
-
Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.
-
-
-
21.701
José de Mello Participações II, SGPS,
-
-
-
-
-
55.789
-
21.701
-
545.000
-
1.816
Alliance Healthcare Particip. SGPS Unip., Lda. Almus, Lda. Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A.
Empresas - mãe
Outras partes relacionadas Alliance Boots Services, Ltd. Farmacoope - Coop. Nac. de Farmácias
-
-
-
6.198
Outras partes relacionadas (1)
-
3.271.883
-
93.260
-
3.816.883
-
101.274
(1) Inclui empresas detidas por Administradores de empresas do Grupo e/ou seus familiares
saldos 31-12-2009
Valores expressos em Euros
contas a receber mlp
contas a receber c/p
contas a pagar mlp
contas a receber c/p
Empresas subsidiárias Alloga Portugal, Lda. Alliance Healthcare Particip. SGPS Unip., Lda. Almus, Lda. Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A.
-
439.613
-
302.374
4.226.425
4.414
-
-
420.000
195.210
-
6.866
-
172
-
-
4.646.425
639.409
-
309.240
-
245.430
-
114
Empresas - mãe Alliance Boots Group Ltd. Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.
-
-
-
José de Mello Participações II, SGPS.
-
-
-
-
-
245.430
-
114
-
600.000
-
-
Farmacoope - Coop. Nac. de Farmácias
-
2.237.830
-
-
Outras partes relacionadas (1)
-
3.523.923
-
146.827
-
6.361.753
-
146.827
Outras partes relacionadas Alliance Boots Services, Ltd.
(1) Inclui empresas detidas por Administradores de empresas do Grupo e/ou seus familiares
Valores expressos em Euros
26. Divulgações exigidas por diplomas legais Os honorários totais facturados no exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 pelo Revisor Oficial de Contas relacio nados com a Revisão legal das contas anuais ascenderam a 70.750 Euros.
RELATÓRIO E CONTAS 2010
contas a receber c/p
079
contas a receber mlp
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
saldos 31-12-2010
O ANO EM ANÁLISE
001 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2010
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
RELATÓRIO E CONTAS 2010
#11
certificação legal de contas
082 RELATÓRIO E CONTAS 2010
certificação legal de contas
083
RELATÓRIO E CONTAS 2010
O ANO EM ANÁLISE
001 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2010
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
RELATÓRIO E CONTAS 2010
#12
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
086 RELATÓRIO E CONTAS 2010
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
087
RELATÓRIO E CONTAS 2010
ESCRITÓRIO CENTRAL Rua Projectada à Rua 3 Matinha Bloco A - 1º C 1900-796 Lisboa Tel 21 8614700 Fax 21 8614799 SEDE Rua Engenheiro Ferreira Dias, 728 – 3.º Piso Sul 4149-014 Porto Tel 22 5322400 Fax 22 6178023
www.alliancehealthcareportugal.net