alliance r e contas

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RELATÓRIO E CONTAS 2010

#1 #2

ÍNDICE

O Grupo Alliance Healthcare • 12 2.1. Missão e Valores • 14 2.2. Accionistas, Órgãos Sociais e Governo da Sociedade • 14

003

O ano em análise • 4

#3 Performance Económico-Financeira • 16 3.1. Demonstração dos resultados • 17 3.2. Balanço • 19 3.3. Indicadores económico-financeiros • 20

#4 Parcerias • 22

#5 Recursos Humanos • 24

#6 Responsabilidade Social • 28

#7 Projectos futuros • 32

#8 Proposta de aplicação de resultados • 34

#9 Nota final • 36

#10 Balanço • 39 Demonstrações dos resultados por naturezas • 41 Demonstrações das alterações no capital próprio • 42 Demonstrações dos fluxos de caixa • 44 Anexo às Demonstrações Financeiras • 45

#11 Certificação Legal de Contas • 81

#12 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal • 85


RELATÓRIO E CONTAS 2010

#1

O ANO EM ANÁLISE


O contágio aos mercados de dívida pública de outros países da área do euro, em particular Irlanda, Portugal e Espanha, levaram a que, em Maio, estes dois últimos países adoptassem medidas mais fortes de contenção orçamen­ tal. O Governo espanhol reduziu os salários dos funcionários públicos, benefícios sociais, o investimento público e as transferências para as regiões autónomas e autoridades locais. Em Portugal, as medidas dirigiram­‑se tanto ao lado da receita, designadamente através da limitação dos benefícios fiscais em IRS, do alargamento da base contributiva da Segurança Social, e do aumento das taxas de IVA, como ao lado da des­ pesa, através da contenção salarial e adiamento ou não realização de alguns investimentos. Outros países, nomeadamente a Alemanha, em situação mais favorável, também iniciaram pla­ nos de consolidação orçamental com redução da despesa pública.

Em Setembro de 2010, a Comissão Europeia anunciou alte­ rações nos procedimentos de monitorização das finanças públicas dos países da União Europeia visando a recupera­ ção da confiança dos mercados financeiros através da apre­ sentação pelos Governos de planos credíveis de recuperação assentes em reformas estruturais. A economia portuguesa em 2010, enquadrada nesta con­ juntura, caracteriza­‑se pela conjugação de vários factores interligados, com destaque para o enquadramento económico internacional relativamente mais favorável, para os efeitos desfasados das descidas acentuadas de taxa de juro oficiais, para o conjunto de medidas de política supranacional que têm suprimido a restrição de financiamento externo, apesar da percepção exacerbada de risco nos mercados financeiros internacionais, para o início mitigado dos processos de conso­ lidação orçamental e de desalavancagem do sector privado e para a persistência de um conjunto de fragilidades estruturais. De acordo com a informação divulgada pelo INE (Instituto Nacional de Estatística), o PIB aumentou 1,4% em volume no ano 2010 (-2,5% em 2009), e apresentou uma taxa de variação homóloga de 1,2% no 4º trimestre de 2010. O indicador de clima económico, embora negativo em -0,4, melhorou face a 2009 (-1,5), no entanto no 3.º e 4.º trimestres de 2010 apresentou novamente uma tendência negativa. A variação homóloga anual do índice de preços no consumi­ dor (IPC) em 2010 situou-se em 1,4%, superior em 2,2 p.p. à apresentada em 2009. O IPC manteve uma tendência cres­ cente ao longo de 2010, tendo apresentado uma variação homóloga no último trimestre de 2,4%, facto ao qual não será alheia a alteração da taxa normal do IVA, com efeito a partir de 1 de Janeiro de 2011, sendo também muito relevante a tendência crescente dos preços na classe “transportes”, em particular no subgrupo que engloba os combustíveis.

005

RELATÓRIO E CONTAS 2010

Em 2010, os receios sobre a sustentabilidade da situação das finanças públicas e a tensão nos mercados financeiros internacionais levaram a uma aceleração na implementação da fase de restrictividade da política orçamental, em especial nos países com maiores fragilidades estruturais e de sustentabilidade das finanças públicas, destacando­‑se o caso da Grécia em que, na sequência da aprovação do plano de apoio conjunto entre a União Europeia e o FMI, foram implementadas medidas de ajustamen­ to das finanças públicas, destacando­‑se entre outros, os cortes nos salários dos funcionários públicos e nas pensões de reforma e a subida das taxas de IVA.

O ANO EM ANÁLISE

A

crise financeira de 2008 gerou uma significativa deterioração das contas públicas dos países da área do euro, devido ao agravamento da actividade económica e às medidas de estímulo à economia e de apoio ao sistema financeiro, cujos impactos se continuaram a sentir ao longo de 2010 ao nível da economia europeia.


RELATÓRIO E CONTAS 2010

O preço dos combustíveis apresentou ao longo de 2010 um crescimento de 16% em termos mé­ dios face a 2009 com crescimentos pronunciados entre Fevereiro e Abril e após Outubro.

006

1.30€ 1.25€ 1.20€ 1.15€ 1.10€

1.00€ 0.95€ 0.90€ jan’09

abr’09

jul’09

out’09

EVOLUÇÃO DO PREÇO DO GASÓLEO

jan’10

abr’10

jul’10

out’10

jan’11

Esta conjuntura gerou impactos muito significa­ tivos sobre o nível de emprego, tendo a taxa de desemprego atingido os 10,8% em 2010 (9,5% em 2009). No 4º trimestre de 2010 esta taxa fixou-se em 11,1%, mais 1,0 p.p. que no trimestre homólogo, atingindo o valor máximo desde 1998.

Fonte: Direcção Geral de Energia e Geologia

As taxas de juro, tendo mantido durante o pri­ meiro trimestre de 2010 a tendência decrescente que se vinha observando desde os finais de 2008, assumiram uma tendência contrária desde Abril de 2010, tendo registado incrementos mais substanciais nos 3.º e 4.º trimestres de 2010. 3,5% 3,0%

Mercado farmacêutico

2,5% 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% jan’09

abr’09

jul’09

out’09

jan’10

abr’10

EURIBOR 6 MESES

jul’10

out’10

Fonte: www.euribor.org

O mercado farmacêutico em 2010, de acordo com dados da IMS, apresentou um decrésci­ mo de 4,76% em valor e de 3,54% em volume, tornando evidente a tendência negativa que se fazia sentir desde 2005 e, em particular, a con­ tracção que já havia sido sentida em 2009. O crescimento da quota dos medicamentos genéricos, com menor preço que os medica­ mentos de marca, induzindo o decréscimo do valor de mercado, representa um dos princi­ pais contributos para a degradação do valor do mercado. Em 2010 a quota dos medicamentos gené­ ricos atingiu os 18,5% em valor (17,1% em 2009) e 17,9% em unidades (15,3% em 2009).

01

02

03

04

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06

07

08

CRESCIMENTOS HISTÓRICOS DO MERCADO FARMACÊUTICO (EM VALOR)

09

-4,76%

­‑0.63%

0,99%

5,62%

5,51% 3,56%

3,92%

9,38%

7,80%

8,60%

O ANO EM ANÁLISE

1.05€

10

Fonte: IMS

Por outro lado, o impacto das intervenções regulamentares sobre os preços dos me­ dicamentos e sobre as comparticipações foi gerador de uma grande volatilidade no comportamento de mercado ao longo do ano, fruto da reacção e adaptação dos agentes aos seus impactos.


RELATÓRIO E CONTAS 2010 15,3%

2010

82,1%

NÃO GENÉRICOS

84,7%

2009

Decreto-Lei n.º 48-A/2010 de 13 de Maio: Revisão global do sistema de comparticipações de medicamentos introduzindo várias alterações: • A comparticipação de 100% passou a ser apli­ cada aos medicamentos com os 5 Preços de Venda ao Público (PVP) mais baixos do respec­ tivo Grupo Homogéneo; • A comparticipação passou a ser efectuada pelo preço de referência, independentemente do valor do medicamento; • Fixação das margens máximas de comercializa­ ção dos medicamentos comparticipados e não comparticipados (Grossistas – 8%; Farmácias – 20%, calculados sobre o PVP, deduzido do IVA).

COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE MEDICAMENTOS (EM UNIDADES) 2010

18,5%

GENÉRICOS

17,1%

2009 2010

Fonte: IMS

81,5%

NÃO GENÉRICOS

82,9%

2009

Fonte: IMS

COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE MEDICAMENTOS (EM VALOR)

10% 5% 0% -5%jan’10 fev’10 mar’10

abr’10

mai’10

jun’10

jul’10

ago’10

set’10

out’10

nov’10

dez’10

-10%

Portaria nº 312-A/2010 de 11 de Junho • Novas regras para a revisão dos preços de medicamentos genéricos e não genéricos e fixou datas para a referida revisão de preços de medicamentos.

-15% -20%

Crescimento de mercado (em valor)

EVOLUÇÃO DO MERCADO FARMACÊUTICO

Decreto-Lei n.º 106-A/2010 de 1 de Outubro • Alteração da forma de cálculo do preço de referência para cada grupo homogéneo (até então o preço de referência correspondia ao PVP do medicamento genérico do respectivo grupo homogéneo existente no mercado com o PVP mais elevado e passou a ser calcula­ do com base na média dos 5 medicamentos mais baratos existentes no mercado que integram o mesmo grupo homogéneo, gené­ ricos e não genéricos); • Redução da comparticipação do escalão A de 95% para 90%; • A comparticipação de 100% descrita no DL 48-A/2010 passou a ser de 95% para todos os escalões, mas apenas para os 5 PVP’s mais baixos e para rendimentos menores que 14 vezes o salário mínimo nacional; • Obrigatoriedade da prescrição de medicamen­ tos por via electrónica – implementação receita electrónica (decisão entretanto adiada); • Eliminação do PVP das embalagens de medica­ mentos sujeitos a receita médica comparticipados.

007

Em termos regulamentares, destacam‑se os principais diplomas:

17,9%

GENÉRICOS

2009

Crescimento de mercado (em unidades)

Fonte: IMS

Portaria nº 1041-A/2010 de 7 de Outubro • Esta portaria estabeleceu uma dedução de 6% a praticar sobre os PVP’s máximos autorizados dos medicamentos de uso hu­ mano comparticipados com entrada em vigor a 15 de Outubro. A revisão, em Maio de 2010, das margens legais de comercia­ lização de medicamentos de 6,87% e 18,25% aplicáveis sobre o preço de venda ao público sem IVA para, respectivamente, armazenistas e farmácias foram revistas para 8,00% e 20,00% repondo as margens existentes até 15 de Outubro de 2005, de­ veria ter contribuído para um reforço dos níveis de rendibilidade dos operadores. Esta alteração foi no entanto acompanhada da redução genera­ lizada dos descontos adicionais de 3% atribuídos pela indústria farmacêutica aos armazenistas no pagamento das facturas de compras, o que mitigou o impacto sobre os armazenistas tornando-o praticamente neutro. Esta envolvente económica e regulamentar tornou evidente no sector a premência de se estabelecerem novos modelos de

O ANO EM ANÁLISE

2010


RELATÓRIO E CONTAS 2010

008 O ANO EM ANÁLISE

Equipa de Coordenação do Armazém de Lisboa

Trabalhamos diariamente com a determinação de melhorar continuamente os nossos processos e de criar serviços inovadores que nos permitam apresentar soluções logísticas adequadas às necessidades dos nossos clientes. A satisfação dos clientes é a nossa prioridade!

até 15.10.2005

72,00%

de 16.10.2005 a 31.01.2007

73,40%

de 01.02.2007 a 30.04.2010

74,88%

após 01.05.2010

72,00%

Laboratório

Armazenista

8,00% 7,45% 6,87% 8,00%

20,00% 19,15% 18,25% 20,00%

Farmácia

COMPOSIÇÃO DO PREÇO DOS MEDICAMENTOS (BASE: PVP SEM IVA)

Fonte: IMS

colaboração entre os diversos agentes, assentes na criação de valor através duma melhor e mais eficiente gestão dos circuitos logísticos e da optimização dos processos de comunicação. O mercado da distribuição grossista e pré­‑grossista continuou a manter ao longo de 2010 argumentos competitivos muito focados no preço e, em particular na distribuição grossista, na proximi­ dade. Tais argumentos, não são sustentáveis no médio prazo, na medida em que as margens de comercialização já se encontram muito pressionadas e a racionalização da estrutura de custos operacionais é uma condição “sine qua non” para que se absor­ vam os impactos negativos decorrentes dos constrangimentos a que está sujeito o mercado do medicamento. Na Alliance Healthcare ao longo de 2010 privilegiou­‑se o reforço de competências internas ao nível das tecnologias de informa­ ção de suporte à actividade, das infraestruturas logísticas e dos recursos humanos, procurando criar novas dimensões de valor percebido pelos nossos clientes, quer ao nível da indústria farmacêutica, quer ao nível das farmácias e pontos de venda au­

torizados que nos permitam apresentar soluções logísticas e de informação assentes em critérios de “compliance”, transparência e simplicidade, capazes de alavancar os nossos negócios e os dos nossos parceiros para novas dimensões de colaboração e de rendibilidade. Ao nível tecnológico, foram desenvolvidas novas funcionalidades de comunicação com os nossos clientes permitindo a integração electrónica e automática de dados, uma maior visibilidade sobre o estado das transacções, a adopção de novos modelos comerciais mais simples e transparentes e a apresentação de novas soluções em resposta a necessidades específicas dos nossos clientes, por exemplo, de apoio logístico a grupos de compras. Em termos de infraestruturas logísticas, procedeu­‑se a um estudo aprofundado dos flu­ xos operacionais e à adequação dos horários de trabalho de modo a garantir uma respos­ ta mais eficaz às necessidades dos nossos clientes, mitigando os erros e optimizando os níveis de serviço. Concluiu­‑se a reorganização da plataforma logística na zona norte com a abertura em Outubro do novo armazém do Porto, que conta


Equipa de Supervisores de Vendas Sul e Norte

com uma área operacional total de 12.000 m2 e com níveis de automatização das suas operações acima dos 90%. Este armazém conta com o “state of the art” da tecnologia de preparação automatizada de encomendas de medicamentos e permitiu­‑nos encerrar o armazém da Gafanha da Nazaré concentrando todas as operações da zona norte no Porto. Também ao nível da distribuição, no decurso da implementação da tecnologia de gestão de rotas e distribuição, que nos permitiu asse­ gurar o “track and trace” da distribuição de encomendas dos nossos clientes em tempo real, levamos a cabo um projecto de optimi­ zação de rotas de distribuição com o objec­ tivo de garantir a sua eficiência e o cumpri­ mento dos tempos de entrega acordados com os nossos clientes. Tirando partido da experiência do accionista Alliance Boots no lançamento e desenvolvimento de marcas próprias, procurando integrar novas dimensões de geração de valor em áreas rela­ cionadas, continuamos a desenvolver em 2010 a gama de marcas próprias, alargando o seu âmbito e a sua profundidade que nos permitiu apresentar aos nossos clientes produtos de elevada qualidade que complementam a nossa proposta de valor. O agudizar das dificuldades financeiras senti­ das por muitos dos nossos clientes levou­‑nos a desenvolver e a implementar soluções inte­ gradas de gestão do envolvimento comercial e do crédito concedido de modo a mitigar os riscos de incumprimento.

Reforçamos também as parcerias com a Banca de modo a que, mediante as necessidades financeiras dos nossos clientes, possamos apresentar soluções adequadas através dum enca­ minhamento para entidades competentes e capazes de lhes prestar uma assistência efectiva. Estas iniciativas foram complementadas com um envolvimento alargado dos nossos colaboradores, os quais participaram em pro­ cessos de formação contínua e de revisão de métodos de trabalho com o objectivo de garantir a eficácia da sua intervenção, a qual se reflecte nos indicadores de performance regularmente divulgados.

RELATÓRIO E CONTAS 2010

009 O ANO EM ANÁLISE

O Departamento Nacional de Vendas, através das suas equipas comercial, de telemarketing e de apoio ao cliente, acompanha diariamente mais de 2000 clientes com um objectivo fundamental: a satisfação dos nossos clientes.


O ANO EM ANÁLISE

RELATÓRIO E CONTAS 2010

010

Marcas Próprias Alliance Healthcare A Alliance Healthcare dispõe de um portfólio de marcas próprias com qualidade comprovada e que têm vindo a consolidar o seu espaço no mercado português. Entre elas encontram­‑se o Serum7 e Serum7 LIFT, SoleiSP (Produtos Boots Laboratories) e Alvita®. A Serum7 é uma gama de anti­‑envelhecimento, da Boots Laboratories, cuidadosamente formulada com ingredientes inovadores que melhoram os sinais de envelhecimento da pele. Estão disponíveis duas linhas com dois públicos­‑alvo distintos: • A gama Serum7 – para as primeiras rugas, para mulheres a partir dos 30 anos; • A gama Serum7 LIFT – para rugas mais profundas, para mulheres com mais de 50 anos. No mercado português de dermocosmética, as marcas Serum7 e Serum7 LIFT têm vindo a apresentar resultados muito positivos e consistentes. Em 2010, com 43.109 unidades vendidas, esta gama anti­‑envelhecimento atingiu, segundo dados da hmR, uma quota de mercado de 5,2%, que a posicionou no 3º lugar, do competitivo ranking deste tipo de produtos. A par destes excelentes resultados, a Serum7 recebeu diversos prémios ao longo do ano de 2010, entre eles recebeu uma Menção Honrosa na Categoria Corpo Reafirmante com o produto Serum Corpo Refirmante Serum7, atribuída pela revista Saber Viver, o prémio Partnership Award Boots Laborato­ ries Portugal e, também, o Prémio de Cuidado Pessoal 2010, na categoria Melhor Creme Contorno de Olhos com o produto Serum7 LIFT Creme de Contorno de Olhos atribuído pela revista Men’s Health. O sucesso Serum7 em Portugal deve­‑se, não só, à inquestionável qualidade desta gama anti­ ‑envelhecimento, mas também à relação de proximidade que se tem estabelecido com os pontos de venda e com os consumidores através da manutenção duma presença regular na imprensa por via da publicidade e da associação a iniciativas que envolvam o seu público­‑alvo, tendo patrocinado a Corrida da Mulher, entre outras acções promocionais. Em 2011 será lançada a SoleiSP, a gama de protecção solar da Boots Laboratories. A Alvita® é a marca europeia de produtos de cuidados de saúde, que inclui produtos de diagnóstico, primeiros socorros, higiene, cirúrgicos e galénicos. Os produtos Alvita® diferenciam­‑se pela apre­ sentação de embalagens com informação clara e precisa, preços competitivos e qualidade garantida, oferecendo aos doentes produtos fáceis de identificar e simples de utilizar.


RELATÓRIO E CONTAS 2010

011 O ANO EM ANÁLISE Equipa de Marketing e Comunicação - marcas próprias

A resposta a um mercado cada vez mais competitivo passa pela interpretação das necessidades dos nossos clientes e pela criação de soluções inovadoras que sustentem o seu crescimento. O lançamento de linhas de produtos de marca própria como o Serum7, a Alvita e os genéricos Almus, o desenvolvimento de plataformas de comunicação que nos aproximam dos nossos clientes são algumas das nossas propostas de valor.

Criada em 2005, a Alvita® está disponível em Portugal, Itália, França, Holanda, Reino Unido e Espanha. Em 2010, em Portugal, a Alvita® vendeu 346.900 unidades sendo nosso objectivo dar continuidade à expansão da gama (que conta já com um portefólio de 70 referências).


RELATÓRIO E CONTAS 2010

#2 O GRUPO ALLIANCE HEALTHCARE


RELATÓRIO E CONTAS 2010

013 10%

100%

ALMUS, LDA.

90%

O GRUPO ALLIANCE HEALTHCARE

ALLIANCE HEALTHCARE, S.A.

10%

5,1%

ALLOGA - ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO FARMACÊUTICA, LDA.

PROCONFAR - PRODUTOS DE CONSUMO E FARMACÊUTICOS, S.A.

90%

ALLIANCE HEALTHCARE PARTICIPAÇÕES, SGPS, UNIPESSOAL, LDA.

45,9%

100%


RELATÓRIO E CONTAS 2010

014 MISSÃO E VALORES

2.1

MISSÃO E VALORES

MISSÃO A nossa missão é criar um grupo líder na distribuição farmacêu­ tica em Portugal através da disponibilização aos nossos clientes duma gama ampla de soluções, inovadoras e de qualidade, para a distribuição de produtos de saúde. O nosso compromisso: Tornar a saúde mais próxima.

VALORES Acreditamos que poderemos fazer a diferença e as nossas equipas estão empenhadas na prestação de serviços que con­ tribuam para a melhoria da qualidade de vida das comunidades que servimos, com o respeito de cinco valores fundamentais:

2.2

Parceria – Construímos valor através de par­ cerias e alianças. Acreditamos no respeito, compreensão e trabalho em conjunto. Confiança – Cumprimos as nossas promessas. É a essência da nossa actividade. Serviço – Prestamos um serviço excelente e inovador, com entusiasmo e autenticidade. Iniciativa – Somos empreendedores, procurando novos desafios com espírito vencedor. Disponibilidade – Promovemos um relaciona­ mento empresarial fácil, assente em soluções simples e eficientes.

ACCIONISTAS, ÓRGÃOS SOCIAIS E GOVERNO DA SOCIEDADE

ACCIONISTAS A Alliance Healthcare, em Portugal, está integrada numa parceria entre a Alliance Boots, através da Alliance Boots Group Ltd., a Associação Nacional das Farmácias, através da Farminveste e José de Mello Participações II SGPS. A Alliance Boots Group Ltd. é uma empresa do Grupo Alliance Boots, um grupo internacional, líder no mercado da distribuição de medicamentos e outros produtos de cuidados de saúde através duma vasta rede de mais de 370 armazéns espalhados por 16 países. Ao nível do retalho, está presente em 9 países através duma rede de mais de 3.200 lojas de saúde e beleza, das quais 3.000 são farmácias. A Farminveste é a holding que integra as participações da Associação Nacional das Farmácias na área empresarial. A ANF foi fundada em Outubro de 1975, a partir da estrutura do Grémio Nacional das Farmácias. Representa 97% das farmácias p ortuguesas e tem por missão a defesa dos interesses morais, profissionais e económicos dos proprietá­ rios de farmácia.


RELATÓRIO E CONTAS 2010

015 A José de Mello Participações II, SGPS, é uma holding do Grupo José de Mello, um dos maiores grupos empresariais portugueses. Com uma intervenção diversificada na economia, o posicionamento competitivo do Grupo José de Mello assenta em plataformas de negócios participadas pela José de Mello, SGPS em várias áreas empresariais, desde as infra­‑estruturas à energia, passando pela saúde. Alliance Boots Group Ltd.

49%

Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.

49%

José de Mello Participações II, SGPS, S.A.

ÓRGÃOS SOCIAIS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: João Carlos Lombo da Silva Cordeiro Vogais: Joaquim Adelino Baeta Pereira Simões (CEO) Ornella Barra Nuno Vasco Rodrigues Viegas Vieira Lopes Sérgio Manuel Moreira Luciano MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Presidente: Victor Réfega Fernandes Secretário: João Parreira Mesquita CONSELHO FISCAL Presidente: Carlos Alexandre de Pádua Corte-Real Pereira Vogais: João Gaspar Lopes Ribeiro Fernando Manuel Magiolo Magarreiro Suplente: Luis Pereira da Silva

2%

REVISOR OFICIAL DE CONTAS Deloitte & Associados, SROC, S.A. representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves

GOVERNO DA SOCIEDADE CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração mantém o acompanhamento da gestão da sociedade através da participação dos seus membros executivos no Comité Executivo, reúne sempre que necessário para tomar decisões que dependam da sua competência exclusiva. COMITÉ EXECUTIVO A gestão corrente do Grupo é assegurada pelo Comité Executivo, um órgão misto, constituído por 3 administradores e 3 gesto­ res de topo que asseguram o acompanhamento das principais áreas funcionais. O Comité Executivo reúne mensalmente, fazendo o acompa­ nhamento do negócio do grupo, deliberando sobre todas as matérias de gestão corrente, propondo projectos e iniciativas no âmbito do desenvolvimento do negócio e da execução estraté­ gica e avaliando a exposição aos riscos de negócio e propondo medidas de gestão do risco. Elabora anualmente e propõe aos accionistas uma revisão do plano estratégico trianual e do orça­ mento para o exercício seguinte.

accionistas, Órgãos sociais e governo da sociedade

Da esquerda para a direita: Pedro Marques (Director de Relações com Fornecedores); Nuno Vasco Lopes (Director de Desenvolvimento); Constância Raposo (Directora de Operações); Joaquim Simões (Director Geral); Sérgio Luciano (Director Administrativo e Financeiro); Jorge Matos (Director de Vendas)


RELATÓRIO E CONTAS 2010

#3 PERFORMANCE ECONÓMICO-FINANCEIRA


DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

A Alliance Healthcare desenvolve a sua actividade ao nível do comércio e distribuição de medicamentos e especialida­ des farmacêuticas.

Vendas Serviços prestados Vendas e serviços prestados Custo das mercadorias vendidas

2009

2010

TX. CRESC.

604.341

568.201

-6%

1.693

1.979

16,9%

606.034

570.180

-5,9%

-564.560

-530.035

-6,1% -3,2%

Resultado bruto

41.474

40.145

% das vendas e serviços prestados

6,84%

7,04%

Fornecimentos e serviços externos

-10.630

-12.357

Gastos com o pessoal

-10.053

-11.682

16,2%

236

135

-42,8% -19,1%

Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas

16,2%

-419

-339

-1.482

-724

-51,1%

321

-838

-361,1%

EBITDA

19.447

14.340

-26,3%

% das vendas e serviços prestados

3,21%

2,51%

-1.905

-1.728

0

-120

Resultado operacional

17.542

12.492

% das vendas e serviços prestados

2,89%

2,19%

Imparidades e provisões Ganhos/perdas imputados de subsidiárias e associadas

Gastos/reversões de depreciação e de amortização Imparidade de investimentos

Juros e rendimentos similares obtidos

-9,3%

-28,8%

1.345

1.859

38,2%

Juros e gastos similares suportados

-3.012

-2.696

-10,5%

Resultados financeiros

-1.667

-837

-49,8% -26,6%

Resultado antes de impostos

15.875

11.655

% das vendas e serviços prestados

2,62%

2,04%

Imposto sobre o rendimento do exercício

-3.685

-3.340

-9,4% -31,8%

Resultado líquido do período

12.190

8.315

% das vendas e serviços prestados

2,01%

1,46% Valores em milhares de Euros

RELATÓRIO E CONTAS 2010

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

3.1

017

Nota prévia: As demonstrações financeiras de 2010 e os comparativos de 2009 encontram­‑se apresentados de acordo com os normativos do sistema de normalização contabilística.


RELATÓRIO E CONTAS 2010

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

018

Volume de negócios O volume de negócios da Alliance Healthcare em 2010 foi de €570 milhões, apresentando um decréscimo de 5,9% face ao exercício anterior. Esta tendência reflecte essencialmente a contracção de 4,8% do valor do mercado do medicamento, decorrente do impac­ to de múltiplas medidas regulamentares sobre os preços dos medicamentos e sobre as comparticipações, e da crescente penetração dos medicamentos genéricos, com menor preço, no mercado dos medicamentos.

Margem bruta O resultado bruto apresenta uma degradação de €1,3 milhões para os €40,1 milhões, equivalente a uma redução de 3,2% face ao exercício anterior. Subsistiu ao longo do exercício uma forte competitividade no mercado da distribuição grossista de medicamentos, caracterizada pela prática de condições de desconto mui­ to agressivas, atingindo níveis críticos e insustentáveis. A adopção de uma abordagem comercial prudente e a manu­ tenção de práticas restritivas ao nível da gestão do crédito, assentes em princípios de sustentabilidade e de criação de valor na relação com os clientes acabou por ter também um reflexo, ainda que ligeiro, ao nível da degradação do volume de negócios, permitindo-nos porém preservar a rendibili­ dade bruta do negócio que apresentou uma melhoria de 0,2 pontos percentuais. A degradação observada decorre da redução sofrida ao nível do volume de negócios, destacando­‑se a melhoria do nível de rendibilidade bruta em 0,20 pontos percentuais, resultante da optimização de condições de compra de mercadorias.

Resultado operacional Concluiu­‑se em 2010 a reorganização da plataforma logística no norte do país, tendo­‑se concretizado a integração de toda a actividade no novo armazém do Porto que, para além de nos permitir manter uma operação altamente eficiente, integra já capacidade adicional capaz de suportar o crescimento do negó­ cio no futuro sem incrementos substanciais de custos.

A operação que mantínhamos em Aveiro foi também integrada no novo armazém do Porto tendo­‑se encerrado o armazém da Gafanha da Nazaré. Este processo implicou que fossem suportados em 2010 custos pontuais de reorganização na ordem dos €1,4 milhões. Ao longo de 2010 deu­‑se continuidade ao processo de reforço de competências tecnológicas de apoio à actividade bem como ao reforço dos mecanis­ mos de segurança e de salvaguarda da continui­ dade do negócio em caso de contingência o que, embora contribuindo para o aumento dos custos de operação, nos permitiu integrar um maior nível de robustez e fiabilidade nos nossos sistemas e consequentemente nas nossas operações. O esforço ao nível da gestão do crédito, em­ bora sendo gerador de um ligeiro incremento dos custos operacionais, sobretudo por via do recurso a serviços jurídicos, tem dado resulta­ dos positivos destacando­‑se a maior qualidade do crédito de clientes, designadamente pela maior cobertura por garantias reais dos casos com pagamento em prazos alargados e o menor valor das imparidades de clientes que atingiram os €0,5 milhões em 2010, menos €0,1 milhões que aqueles registados em 2009. As rubricas de custos operacionais sofreram também o impacto do aumento significativo dos custos com os combustíveis que, no final de 2010, apresentava um custo superior em 5,9% ao que se verificava no final de 2009, tendo representado um incremento de custos na ordem dos €3,8 milhões face ao exercício anterior. A afectar a performance operacional encontra­ ‑se ainda o efeito negativo em €0,8 milhões da valorização das participações financeiras pelo método de equivalência patrimonial, muito condicionado pela performance negativa do ne­ gócio da Almus, Lda. em 2010 e pela imparidade registada relativamente ao goodwill gerado na aquisição Alloga Portugal, Lda..


Os resultados financeiros negativos de €0,8 milhões apresentam uma evolução positiva face ao exercício anterior de €0,8 milhões. O principal contributo para a melhoria dos resulta­ dos financeiros resulta da rubrica juros e rendi­ mentos similares obtidos que, apresentando um incremento de €0,5 milhões para os €1,9 milhões reflecte essencialmente as compensações pagas por clientes, relativas a pagamentos faseados no âmbito de planos de recuperação de dívidas.

3.2

Resultado líquido do período O resultado líquido do período no valor de €8,3 milhões, apresenta uma degradação de €3,9 milhões face ao exercí­ cio anterior, reflectindo os impactos negativos duma con­ juntura extremamente adversa e os custos de reorganização da plataforma logística da Alliance Healthcare. O nível de rendibilidade das vendas e dos serviços prestados de 1,5% mantém­‑se ainda assim como uma referência no sector onde a generalidade dos concorrentes apresentam níveis substancialmente inferiores de rendibilidade decor­ rentes duma maior agressividade comercial e menor eficiên­ cia operacional.

BALANÇO

Activo O activo líquido de €237,3 milhões, apresenta uma redução face ao exercício anterior de €7,1 milhões de euros. Para esta variação contribuiu a redução das dívidas correntes de clientes em €30,1 milhões. Esta redução decorre, por um lado, da celebração de acordos de reconhecimento e regularização de dívida com clientes, aos quais se encontram normalmente associadas garantias, cujo prazo de amortização decorre em períodos superiores a 2 anos, e que con­

substanciam também a razão para o crescimento em €18,1 milhões da rubrica “Outros activos financeiros”. A afectar positivamente o activo em 2010 destaca­‑se o aumento líquido de €2,9 milhões dos activos fixos tangíveis, relacionado essencialmente com o efeito das aquisições de equipamentos de armazenagem e de preparação automati­ zada de encomendas para o novo armazém do Porto. Merece também realce o aumento em €2,8 milhões que se ob­ serva na rubrica de inventários. Este aumento resulta sobretudo dos processos de alteração de preços que ocorreram em 2010, em particular no último trimestre, e que geraram múltiplos fluxos de devolução de mercadorias com efeitos muito negativos ao nível do incremento do valor de existências em armazém.

019

RELATÓRIO E CONTAS 2010

Resultados financeiros

Merece também particular destaque o gradual aumen­ to ao longo de 2010 dos spreads aplicados pela Banca sobre as indexantes de taxa de juro, que estão também a sofrer aumento, com particular ênfase para o último trimestre de 2010.

BALANÇO

Fruto destas circunstâncias o resultado ope­ racional da Alliance Healthcare atingiu os €12,5 milhões, com um decréscimo de €5,0 milhões face ao exercício anterior, tendo a rendibilida­ de operacional apresentado um decréscimo de 0,70 pontos percentuais para 2,19%.


RELATÓRIO E CONTAS 2010

020

O capital próprio apresenta um decréscimo de €0,7 milhões face a 2009 decorrente do pagamento de dividendos aos accionistas de €9,1 milhões relativos ao exercício de 2009 e da geração dum resultado líquido do exercício em 2010 de €8,3 milhões.

INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROS

Capital próprio

Passivo O passivo total no valor de €151,5 milhões apresenta um decrés­ cimo face ao exercício anterior de €6,4 milhões. A principal origem desta variação é a redução das dívidas correntes a fornecedores em €9,9 milhões decorrente do

3.3

menor volume de compras por via do menor volume de negócios e da antecipação em 4 dias dos prazos médios de pagamento de modo a integrar melhores condições comer­ ciais na compra de mercadoria. Ao nível do passivo não corrente verificou­ ‑se a redução em €2,9 milhões dos finan­ ciamentos obtidos, fruto da sua amortização de acordo com os planos estabelecidos, acompanhado no entanto, ao nível do passivo corrente, pelo incremento de €5,8 milhões dos financiamentos obtidos.

Indicadores económico-financeiros

O exercício de 2010 decorreu num ambiente muito desfavo­ rável, gerando múltiplos desafios na gestão da Empresa. A forte pressão sobre a rendibilidade dos negócios está pa­ tente na evolução dos principais indicadores de rendibilidade que, apesar de manterem níveis superiores aos observados historicamente para o sector, apresentam uma degradação face a 2009. O nível de rotação do activo decresceu ligeiramente face ao exercício anterior, sobretudo devido à forte degradação das vendas sentida em particular no último trimestre. O aumento de 4 dias no tempo médio de existências resulta sobretudo do impacto das sucessivas mudanças de preços ocorridas ao longo de 2010, em particular da última, ocor­ rida em 15 de Outubro, cujo impacto sobre os grossistas de medicamentos se fez sentir durante o mês de Dezembro, obrigando ao reforço dos stocks de produtos com novo pre­ ço para evitar rupturas de medicamentos no mercado.

A recuperação de 2 dias no prazo médio de recebimento resulta duma abordagem con­ sistente ao longo de 2010 que nos permitiu gerir eficazmente o maior risco do crédito de clientes. Destaca­‑se a abordagem feita a clientes com maior nível de endividamento, relativamente aos quais foram estabelecidos planos específicos de regularização de dívida, sustentados por garantias específicas pres­ tadas a favor da Alliance Healthcare.

O tempo médio de pagamentos reduziu­ ‑se em 4 dias por via do aproveitamento de condições comerciais mais vantajosas para pagamentos em prazos mais curtos. A cobertura do passivo corrente continua a ser as­ segurada na íntegra por activo corrente, situando­ ‑se o indicador da liquidez geral em 1,47.


RELATÓRIO E CONTAS 2010 2010

Rendibilidade das Vendas Rendibilidade dos Capitais Próprios Rendibilidade do Activo

2,02%

1,46%

14,08%

9,69%

4,99%

3,50%

Rendibilidade das Vendas = Lucro Líquido / Vendas Rendibilidade dos Capitais Próprios = Lucro Líquido / Capitais Próprios Rendibilidade do Activo = Lucro Líquido / Activo

2009

2010

2,47

2,39

Indicadores de Actividade Rotação do Activo Tempo Médio de Existências

26

30

Tempo Médio de Recebimento

92

90

Tempo Médio de Pagamento

38

34

Rotação do Activo = Vendas Anuais / Activo Tempo Médio de Existências = Existências / Compras x 365 Tempo Médio de Recebimento = Saldo Clientes Total / (Vendas + Serv. Prestados) com IVA x 365 Tempo Médio de Pagamento = Saldo Fornecedores / (Compras + FSE) com IVA x 365

2009

2010

Liquidez Geral

1,65

1,47

Liquidez Reduzida

1,31

1,10

Indicadores de Liquidez

Liquidez Geral = Activo Corrente / Passivo Corrente Liquidez Reduzida = (Activo Corrente - Inventários) / Passivo Corrente

2009

2010

Indicadores de Endividamento Autonomia Financeira

35,41%

36,16%

Independência Financeira

54,82%

56,63%

0,93

0,97

Debt-to Equity Ratio

Autonomia Financeira = Capitais Próprios / Activo Independência Financeira = Capitais Próprios / Passivo Debt-to Equity Ratio = Passivo Remunerado / Capitais Próprios

021

2009 Indicadores de Rendibilidade

INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROS

O equilíbrio das massas patrimoniais per­ manece estável, tendo sido reforçado face ao exercício anterior, sendo de destacar a robustez dos indicadores de autonomia e in­ dependência financeira por comparação com os dados históricos do sector.


RELATÓRIO E CONTAS 2010

#4

PARCERIAS


Acções de formação para farmacêuticos e quadros de farmácia Em colaboração com 16 laboratórios farma­ cêuticos, realizamos ao longo de 2010, 84 acções de formação que contaram com a presença de 5.623 participantes em repre­ sentação de 2.176 farmácias.

Acções comerciais em épocas festivas Em parceria com a Actavis levamos a cabo iniciativas temáticas dirigidas às farmácias na Páscoa, S. Martinho e no Natal.

Promoção da excelência no ensino de Farmácia Atribuimos o prémio Alliance Healthcare, no valor de €1.000 aos dois melhores alunos dos cursos de Farmácia das Universidades Lusófo­ na e do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz.

Congressos e divulgação científica Patrocinamos diversos congressos sobre temáticas da saúde e promovemos a participação de quadros da Alliance Healthca­ re como oradores em diversas apresentações orientadas para estudantes de farmácia, bem como diversas visitas de estudo destes últimos às instalações da Alliance Healthcare.

Protocolos para colaboradores Foram renovados e celebrados novos protocolos com parceiros de negócio do Grupo destinados aos nossos colaboradores e que lhes conferem vantagens em diversas áreas, designada­ mente na Banca; Transportes; Equipamento informático; Auto­ móveis e Hotéis.

023

RELATÓRIO E CONTAS 2010

Ao longo de 2010, mantivemos diversas iniciati­ vas das quais destacamos:

PARCERIAS

A

parceria é um dos valores que constituem o nosso ADN e promovemos permanentemente o desenvolvimento de iniciativas conjuntas com os nossos parceiros de negócio e outros stakeholders que sejam geradoras de valor.


RELATÓRIO E CONTAS 2010

#5

RECURSOS HUMANOS


RELATÓRIO E CONTAS 2010

Envolvemos os nossos colaboradores, desenvol­ vemos as suas competências, celebramos os nos­ sos sucessos e inspiramos a que sejam felizes, porque queremos a felicidade dos nossos clientes.

mais de 50 anos

025 até 30 anos

96 109

82

67

IDADE de 40 a 50 anos

Com as nossas pessoas construímos parce­ rias de sucesso!

103

104

de 30 a 40 anos 135 132

Criar valor para o negócio através das nossas pessoas é a pedra base da estratégia de recur­ sos humanos da Alliance Healthcare. contrato a termo

As nossas equipas detêm o know how e expe­ riência consolidada, resultantes de um elevado conhecimento dos mercados onde operamos e desafiam­‑se constantemente no sentido de incor­ porar a inovação, iniciativa e vontade de marcar a diferença que nos caracteriza. Contamos com equi­ pas diversificadas, constituídas por profissionais de diferentes idades que podem aportar experiên­ cias pessoais e profissionais variadas. A manutenção duma estrutura de recursos humanos estável, assente numa identidade empresarial forte, criada a partir dos valores do Grupo, é uma das chaves do sucesso da Alliance Healthcare. A estabilidade dos nossos colabora­ dores é visível no elevado índice de trabalhado­ res com vínculo permanente com a empresa. Promovemos a igualdade de oportunidades entre sexos e recusamos qualquer tipo de discriminação. A promoção da segurança no local de trabalho foi um dos nossos focos de actuação em 2010. A identificação dos riscos associados a cada função, a sensibilização e formação específica nas áreas de segurança, higiene e saúde do trabalho fez parte dos nossos planos de activi­

71

86

REPARTIÇÃO POR VINCULO CONTRATUAL

efectivos 344 327

2010

2009

dades e resultou no impacto muito significativo na diminuição do número de acidentes de trabalho (50% relativamente a 2009) bem como na sua frequência, incidência e intensidade. Apostamos na qualificação dos profissionais que connosco co­ laboram, no desenvolvimento das competências necessárias à obtenção de sucesso num mercado cada vez mais competitivo e na criação de oportunidades que se traduzam no crescimen­ to individual e no valor acrescentado ao cliente. Em 2010, foram ministradas 8.546 horas de formação, que se destinaram a mais de 300 colaboradores da Alliance Healthcare. Trataram­‑se de acções em áreas diversificadas com o objectivo de desenvolver quer competências técnicas quer comportamentais.

RECURSOS HUMANOS

O

s nossos clientes são a razão da nossa existência, a excelência do serviço que lhes prestamos a nossa prioridade e a paixão com que o fazemos, a nossa marca diferenciadora!


RELATÓRIO E CONTAS 2010

026 RECURSOS HUMANOS

Equipa de Recursos Humanos

homens 268 254

REPARTIÇÃO POR SEXO

mulheres 144

162

licenciados

bachareis

57 54

5

4

formação técnica 18

18

HABILITAÇÕES

formação básica 319 353

2010

2009

Destacamos a realização de acções nas áreas de segurança e saúde no trabalho, sensibilização ambiental, contabilidade, língua inglesa, inovação tecnológica e profissionalização na dis­ tribuição, liderança e motivação, novo regulamento de seguran­ ça contra incêndios e directiva Atex, segurança de máquinas e equipamentos de trabalho e telemarketing.

Nos processos de recrutamento de novos quadros para a Alliance Healthcare procu­ ramos profissionais com formação e com­ petência nas áreas relevantes e sobretudo com um nível de identificação elevado com os nossos valores. A oportunidade de crescer connosco é a nossa oferta e a aposta na retenção de quadros de elevado potencial, é a nossa obrigação. Promovemos e reconhecemos desempenhos elevados e caminhamos no sentido de criar uma cultura da gestão pelo desempenho que permita alinhar perfis e expectativas individuais e de equipas com as prioridades de negócio. A nossa política salarial para populações opera­ cionais de armazém assenta nos pressupostos de não ter salários abaixo de €500 e de haver um crescimento mais acelerado no primeiro ano para todos os que apresentarem um desempe­ nho excepcional. Para as restantes funções, o desempenho do colaborador é sempre determinante para a sua progressão.

Promovemos também o desenvolvimento dos nossos colabora­ dores fomentando o seu desenvolvimento académico e apoiando colaboradores com o regime de trabalhador­‑estudante.

Acreditamos que juntos somos mais fortes e por isso as actividades de promoção do ali­ nhamento das equipas, da reflexão sobre onde estamos e para onde queremos ir e a vivência dos nossos valores, fazem, de forma recorren­ te, parte dos nossos planos de actividades.

No final de 2010, a Alliance Healthcare integrava 398 colaboradores, dos quais 3 eram mestres, 54 eram licenciados, 4 eram bacharéis e 18 possuíam formação técnica específica.

No nosso ADN está o espírito de vencedor e de liderança que decorre das pessoas que temos e das apostas mútuas que fazemos.


RECURSOS HUMANOS

027

RELATÓRIO E CONTAS 2010


RELATÓRIO E CONTAS 2010

#6 RESPONSABILIDADE SOCIAL


Ambiente Conscientes dos impactos que exercemos sobre o meio ambiente, temos implementada uma política ambiental e de consciencialização dos colaboradores orientada para a aplicação de boas práticas ambientais. A política ambiental da Alliance Healthcare tem como principal objectivo a redução dos impactos ambientais relacionados com a sua actividade, através da diminuição do consumo recursos naturais e do correcto tratamento e reciclagem dos seus resíduos. Nesse âmbito foram delineados objectivos de performance ambiental, designadamente quanto ao consumo de energia eléctrica, de combustível e de água, quanto à triagem e tratamento dos resíduos gerados na nos­ sa actividade, e quanto à compensação de emissões de gases poluentes, cujos resulta­ dos se traduziram numa redução de 15% de consumo de energia por linhas processadas, e numa redução de 15% de consumo directo de combustível. Numa parceria com a ANEFA, que prestou o apoio técnico, a Alliance Healthcare contribuiu para a regeneração de áreas de floresta ardida, com a oferta de 1000 árvores plantadas no

concelho de Alcanena. Desta forma, para além de promover uma melhoria directa do ambiente em áreas afectadas por incên­ dios, implementou uma prática de compensação da emissão de gases poluentes relacionados com a sua actividade. Através de um programa de gestão de rotas de distribuição, propomo­‑nos a optimizar os percursos e a reduzir o número de quilómetros percorridos pelas nossas viaturas na entre­ ga de encomendas aos clientes, economizando combustível e reduzindo os impactos ambientais relacionados com as emissões poluentes. Em 2010 foram geradas cerca de 345 toneladas de resíduos de papel e cartão e plástico e 18 toneladas de resíduos de madeira e paletes, que foram segregados e encaminhados para cen­ tros de reciclagem. Foram ainda tratadas e neutralizadas, em condições ambientais adequadas, 8 toneladas de resíduos de medicamentos e produtos de farmácia. No decurso da nossa colaboração com o projecto VALORMED para a recolha de medicamentos usados procedemos à recolha de 29.000 contentores.

Local de trabalho A actuação da Alliance assenta no estabelecimento de relações laborais transparentes e éticas, garantindo práticas de não discriminação (baseadas em sexo, idade ou raça) e rejeição de procedimentos tais como contratação de menores ou recurso a trabalho infantil quer directamente quer através de terceiros. Cumprimos com as obrigações legais inerentes a uma relação laboral e disponibilizamos toda a informação necessária para que os nossos colaboradores sintam o seu local de trabalho como um espaço de confiança, respeito e de estabelecimento de relações fortes e duradouras.

029

RELATÓRIO E CONTAS 2010

Enquadrados em cada um destes vectores, le­ vamos a cabo em 2010 diversas iniciativas, das quais se destacam:

RESPONSABILIDADE SOCIAL

A

intervenção responsável sobre as comunidades em que nos inserimos, o respeito e a inter‑ venção sobre a preservação do meio ambiente, a adopção de práticas de mercado transpa‑ rentes e ética e a manutenção de práticas laborais que respeitem os melhores padrões são os vectores fundamentais da política de responsabilidade social da Alliance Healthcare.


RELATÓRIO E CONTAS 2010

030 RESPONSABILIDADE SOCIAL

Equipa de Responsabilidade Social

Comunidade Estabelecemos, desde 2009, parcerias com duas instituições às quais nos associamos em diversas iniciativas, designadamente:

as acções de sensibilização para o rastreio de elevada importância. Mantemos com a Laço uma parceria no sentido de apoiar as suas acções de sensibilização.

a) Novo Futuro - Lares de crianças e jovens

A Novo Futuro tem como missão criar lares familiares para apoiar crianças e jovens em risco, dando preferência a grupos de irmãos, sem distinção de idade, sexo, raça ou religião. Em 2010, tendo identificado as dificuldades de acesso a servi­ ços de transportes públicos de alguns lares, oferecemos uma carrinha para facilitar o transporte das crianças e jovens para a escola e para as suas actividades de tempos livres. Também no Natal, e após o sucesso do calendário produzi­ do em 2009, pedimos às crianças e jovens da Novo Futuro para fazerem novos desenhos sobre o tema “ O que tem a farmácia?” que foram utilizados para o novo calendário da Alliance Healthcare para 2011 que foi oferecido a todos os clientes e colaboradores. b) Laço

A Laço é uma associação sem fins lucrativos com o objectivo de ter um impacto significativo na prevenção, diagnóstico e tratamento do cancro da mama no nosso país. Com a detec­ ção precoce, existem 90% de hipóteses de cura, o que torna

Em 2010 oferecemos à Laço um videoprojector portátil para apoio nos seus workshops e orga­ nizamos um conjunto alargado de workshops em parceria com a Laço subordinados ao tema “Laços na Comunidade – Farmácias” onde se abordou o programa de rastreio da mama e a importância da detecção precoce. Nesta iniciativa, levada a cabo em 7 cidades, reunimos 500 participantes de farmácias nossas clientes e procuramos, dessa forma, promover a divulgação por parte das farmácias junto dos seus utentes da importância da de­ tecção precoce como meio de redução da taxa de mortalidade desta doença. Em regime de voluntariado, continuamos a dis­ ponibilizar os serviços de uma colaboradora que assume a responsabilidade de Secretária da As­ sembleia Geral e Secretária da Direcção da Laço. No mês de Outubro, mês do cancro da mama, realizamos várias actividades internas para sensibilizar os nossos colaboradores para esta doença. Foram distribuídos questionários sobre a doença com prémios para os melhores resul­ tados. O Dia Cor De Rosa à Quarta­‑feira, já se tornou uma instituição na empresa e em 2010 os colaboradores foram convidados a tirarem fotos divertidas, tendo as mais criativas recebi­ do prémios.


A Madeira também foi alvo de uma tempesta­ de violenta, desalojando milhares de pessoas. Juntamo­‑nos à iniciativa dos CTT, e promove­ mos o donativo pelos colaboradores, de rou­ pas e outros bens essenciais, tendo recolhido 12 caixas que foram enviadas para a Madeira. Os toners usados nos armazéns e escritó­ rios das empresas do grupo são entregues para reciclagem, cujo valor reverte a favor da Fundação do Gil. Promovemos assim, em simultâneo a defesa do ambiente e o apoio à comunidade. De igual modo, recolhemos todos os telemóveis em fim de vida, que são entregues para recicla­ gem a favor da AMI. Colaboramos também pontualmente, através de donativos, com a Liga Contra a Fome. Mercado Num mercado fortemente competitivo, um factor crítico de sucesso do negócio reside na confiança dos nossos stakeholders relativa­ mente às nossas práticas empresariais. A nossa intervenção nesta área centrou­‑se na implementação de políticas internas de boas práticas e de governo de sociedade e na vali­ dação da integridade e empenho dos nossos fornecedores com estas políticas. Promovemos práticas de transparência e de defesa da ética nos negócios.

031

RELATÓRIO E CONTAS 2010

No início do ano, face às proporções do de­ sastre natural no Haiti, enviamos para a AMI um donativo para apoio à ajuda humanitária.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Outros


RELATÓRIO E CONTAS 2010

#7

PROJECTOS FUTUROS


Em 2011 daremos continuidade ao projecto de renovação da plataforma logística, desenvolvendo o projecto de um novo armazém em Lisboa para apoio das operações no sul do país e sustentação do crescimento futuro do negócio. Continuaremos a desenvolver as plataformas tecnológicas tendo em vista a sua normalização no seio da Empresa e a integração de funcionalidades de partilha de dados e de informação com clientes e fornecedores tendo em vista a desmaterializa­ ção dos fluxos documentais e a sincronização de conhecimento quanto ao estado das transacções que mantêm connosco.

Desenvolveremos também esforços no sentido de repensar os modelos de negócio vigentes, desafiando as lógicas tradicionais e procurando criar modelos de negócio disruptivos e inovadores, capazes de gerar novas dimensões de valor. Continuaremos a desenvolver o nosso portfolio de marcas próprias, aproveitando a qualidade e os excelentes atributos dos nossos produtos para reforçar a nossa parceria com os clientes. Daremos continuidade ao programa de desenvolvimento dos nos­ sos colaboradores, mantendo um elevado investimento na criação e desenvolvimento de competências, em simultâneo com a promoção duma cultura de parceria, confiança, serviço, iniciativa e disponibi­ lidade, que nos permitirão consolidar a nossa posição de parceiro chave de negócio deste sector.

033

RELATÓRIO E CONTAS 2010

Os constrangimentos que se fazem sentir ao nível dos preços dos medicamentos, do seu consumo e da rendibilidade das empresas do sector exigem que se adoptem soluções inovadoras, colaborati­ vas e integradas, assentes na transparência das relações e na partilha de informação.

PROJECTOS FUTUROS

O

ano de 2011 será seguramente um ano de grandes desafios para o sector do medicamento e para as empresas que nele se integram.


RELATÓRIO E CONTAS 2010

#8 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS


RELATÓRIO E CONTAS 2010

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

• Transferência para resultados transitados: € 2.078.632 • Atribuição de dividendos aos accionistas: € 6.235.900

035

Propomos a seguinte aplicação para os resultados líquidos do exercício no valor de € 8.314.532:


RELATÓRIO E CONTAS 2010

#9

NOTA FINAL


Porto, 30 de Março de 2011

O Conselho de Administração João Cordeiro Ornella Barra Joaquim Simões Nuno Lopes Sérgio Luciano

037

RELATÓRIO E CONTAS 2010

O nosso agradecimento, • A todos os colaboradores da Alliance Healthcare, pela sua dedicação e paixão pelo serviço aos clientes; • Aos nossos accionistas, pela confiança e apoio constante na condução dos desígnios da Alliance Healthcare; • A os nossos clientes, pela sua preferên­ cia e contributo na melhoria contínua do nosso serviço; • A todos os nossos parceiros de negócio, pela partilha das suas competências na criação conjunta de valor.

NOTA FINAL

O sucesso da Alliance Healthcare, enquadrado num ambiente onde somos constantemente confrontados com novos desafios e onde os recursos e as competências da organização são permanentemente testados, deve­‑se so­ bretudo à confiança e determinação de todos aqueles que connosco caminham na constru­ ção de um projecto de excelência, tornando­ ‑nos um elo vital na cadeia do medicamento.


O ANO EM ANÁLISE

001 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2010


BALANÇO

RELATÓRIO E CONTAS 2010

#10


RELATÓRIO E CONTAS 2010

BALANÇO RUBRICAS

NOTAS

31 DEZ. 2010

31 DEZ. 2009

9.511.974

ACTIVO

BALANÇO

040

Activo não corrente Activos fixos tangíveis

6

12.419.267

Activos intangíveis

8

1.075.707

1.133.352

Participações financeiras - método da equivalência patrimonial

9

7.769.249

8.569.521

Participações financeiras - outros métodos

9

2.494

2.494

Outros activos financeiros

12

40.993.643

22.873.823

Activos por impostos diferidos

10

1.128.158

1.620.358

63.388.518

43.711.522

Activo corrente Inventários

11

43.925.039

41.122.481

Clientes

12

114.593.454

144.766.467

Estado e outros entes públicos

18

1.759.850

993.283

Outras contas a receber

12

2.766.736

3.480.366

Diferimentos Caixa e depósitos bancários

13

308.722

659.580

4 e 12

10.594.889

9.720.714

173.948.690

200.742.891

237.337.208

244.454.413

14

2.500.000

2.500.000

TOTAL DO ACTIVO

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Capital realizado Outros instrumentos de capital próprio

14

55.937.241

55.937.241

Prémios de emissão

14

8.843.687

8.843.687

Reservas legais

14

569.117

569.117

Outras reservas

14

(12.502.004)

(12.502.004)

22.664.087

19.533.429

Resultados transitados Ajustamentos em activos financeiros

(516.349)

(516.349)

77.495.779

74.365.121

Resultado líquido do exercício

8.314.532

12.190.025

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO

85.810.311

86.555.146

PASSIVO Passivo não corrente Provisões

16

4.383.005

4.458.559

Financiamentos obtidos

17

28.631.517

31.488.198

Outras contas a pagar

17

224.023

255.037

33.238.545

36.201.794

64.809.330

Passivo corrente Fornecedores

17

54.936.532

Estado e outros entes públicos

18

346.258

1.060.864

Financiamentos obtidos

17

54.771.156

48.965.913

Outras contas a pagar

17

7.539.022

6.227.766

338.884

-

Diferimentos Passivos financeiros detidos para negociação

TOTAL DO PASSIVO TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO

17

356.500

633.600

118.288.352

121.697.473

151.526.897

157.899.267

237.337.208

244.454.413 Valores expressos em Euros

O anexo faz parte integrante do Balanço do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.


31 DEZ. 2010

31 DEZ. 2009

606.034.056

Vendas e serviços prestados

19

570.180.150

Subsídios à exploração

15

37.891

32.885

Ganhos/(perdas) imputados de subsidiárias. associadas e empreendimentos conjuntos

9

(837.629)

321.547

Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

11

(530.035.459)

(564.560.057)

Fornecimentos e serviços externos

20

(12.356.995)

(10.630.211)

Gastos com o pessoal

21

(11.681.897)

(10.053.346)

Imparidade de inventários ((perdas)/reversões)

11

(405.260)

5.875

Imparidade de dívidas a receber ((perdas)/reversões)

12

(469.831)

(1.485.034)

Provisões ((aumentos)/reduções)

16

151.161

(2.495)

96.846

203.016

23

(338.580)

(418.771)

14.340.397

19.447.465

22

(1.727.826)

(1.905.534)

6

(120.000)

-

12.492.571

17.541.931

Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas

Resultado antes de depreciações. gastos de financiamento e impostos

Gastos/reversões de depreciação e de amortização Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis ((perdas)/reversões)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

Juros e rendimentos similares obtidos

24

1.858.838

1.345.435

Juros e gastos similares suportados

24

(2.696.152)

(3.012.484)

11.655.257

15.874.882

(3.340.725)

(3.684.857)

8.314.532

12.190.025

Resultado antes de impostos

Imposto sobre o rendimento do exercício

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

10

Resultado por acção básico

16,63

24,38 Valores expressos em Euros

O anexo faz parte integrante das Demonstrações dos resultados por naturezas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

RELATÓRIO E CONTAS 2010

NOTAS

041

RENDIMENTOS E GASTOS

Demonstrações dos resultados por naturezas

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS


RELATÓRIO E CONTAS 2010

DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 DESCRIÇÃO

NOTAS

Capital realizado

Outros instrumentos de capital próprio

Prémios de emissão

2.500.000

55.937.241

8.843.687

-

-

-

-

-

-

POSIÇÃO NO FIM DO EXERCÍCIO - 31 DE DEZEMBRO DE 2009

2.500.000

55.937.241

8.843.687

POSIÇÃO NO INÍCIO DO EXERCÍCIO - 1 DE JANEIRO DE 2010

2.500.000

55.937.241

8.843.687

-

-

-

2.500.000

55.937.241

8.843.687

042

POSIÇÃO NO INÍCIO DO EXERCÍCIO - 1 DE JANEIRO DE 2009 Alterações no exercício Primeira adopção do novo referencial contabilístico

2

Demonstrações das alterações no capital próprio

Resultado líquido do exercício

Resultado integral Operações com detentores de capital no exercício Distribuições Aplicação do resultado líquido de 2008

Alterações no exercício

Resultado líquido do exercício

Resultado integral Operações com detentores de capital no exercício Distribuições

28

Aplicação do resultado líquido de 2009

POSIÇÃO NO FIM DO EXERCÍCIO - 31 DE DEZEMBRO DE 2010


AJUSTAMENTOS EM ACTIVOS FINANCEIROS

569.117

(12.502.004)

17.820.050

(1.124.991)

(516.349)

(97.055)

-

(1.738.395)

-

-

(1.124.991)

(516.349)

(97.055)

-

(1.738.395)

12.190.025

12.190.025

12.190.025

12.190.025

(8.515.112)

(8.515.112)

-

Excedentes de revalorização

Resultado líquido do PERÍODO

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO

97.055

11.353.482

84.618.628

2.838.370

(2.838.370)

-

-

-

2.838.370

-

-

(11.353.482)

(8.515.112)

569.117

(12.502.004)

19.533.429

(516.349)

-

12.190.025

86.555.146

569.117

(12.502.004)

19.533.429

(516.349)

-

12.190.025

86.555.146

8.314.532

8.314.532

8.314.532

8.314.532

(9.059.367)

(9.059.367)

3.130.658

(3.130.658)

-

-

-

3.130.658

-

-

(12.190.025)

(9.059.367)

569.117

(12.502.004)

22.664.087

(516.349)

-

8.314.532

85.810.311

Valores expressos em Euros

RELATÓRIO E CONTAS 2010

Resultados transitados

043

Outras reservas

Demonstrações das alterações no capital próprio

Reservas legais


RELATÓRIO E CONTAS 2010

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 RUBRICAS

NOTAS

31 DEZ. 2010

31 DEZ. 2009

Fluxos de caixa das actividades operacionais

044

Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações

643.718.159 (617.028.420)

(7.392.187)

(6.549.674)

19.144.765

20.140.065

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento

(4.862.927)

(4.372.767)

Outros recebimentos/pagamentos

(3.010.389)

(3.161.647)

11.271.449

12.605.651

(2.694.516)

(2.604.384)

(239.250)

(702.485)

Fluxos de caixa das actividades de operacionais (1)

Demonstrações dos fluxos de caixa

615.490.323 (588.953.371)

Fluxos de caixa das actividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos financeiros

(483.823)

Outros activos

(4.646.425)

Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis

500

Activos intangíveis Investimentos financeiros Outros activos Subsídios ao investimento Juros e rendimentos similares

1.843.540

Dividendos

1.355.333

38.250 Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)

(1.051.976)

(7.081.284)

660.629.043

477.741.613

(656.093.059)

(468.594.587)

Juros e gastos similares

(3.267.765)

(3.324.688)

Dividendos

(9.059.367)

(8.515.112)

Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio Cobertura de prejuízos Doações Outras operações de financiamento Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos

Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio Outras operações de financiamento Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)

Variação de caixa e seus equivalentes (1 + 2 + 3)

(221.462)

(213.283)

(8.012.610)

(2.906.057)

2.206.863

2.618.310

Efeito das diferenças de câmbio Variação de perímetro Caixa e seus equivalentes no início do período

4

8.362.498

5.744.188

Caixa e seus equivalentes no fim do período

4

10.569.361

8.362.498 Valores expressos em Euros

O anexo faz parte integrante das Demonstrações dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.


A Alliance Healthcare, S.A. (“Empresa” ou “Alliance Healthcare”) é uma sociedade anó­ nima, foi constituída em 6 de Dezembro de 1991 e tem a sua sede social no Porto. Durante o exercício de 2010, a Alliance He­ althcare desenvolveu a sua actividade em 5 armazéns, os quais permitiram obter uma cobertura total do território continental, ser­ vindo diariamente cerca de 2.000 farmácias com o suporte de 423 colaboradores e níveis de automatização na ordem dos 75% das linhas facturadas nos armazéns de Lisboa e Porto. De acordo com dados da IMS, a Alliance He­ althcare teve no ano de 2010 uma quota de mercado acumulada de 22% sendo líder no mercado nacional. A Empresa tal como se encontra hoje é o re­ sultado de fusões sucessivas de cerca de 15 empresas nacionais ao longo dos últimos 15 anos, donde se realçam nomes como: Grana­ do & Irmão, Manso Preto, Martins Machado e Bilelo, Eulália Baeta Pereira, Ramalho Fer­ nandes, Orquil, etc.. Em 1999 ocorreu a reorganização do Grupo em Portugal que, à semelhança do que acon­ tecera na Europa, concretizou um processo de fusão entre as empresas dos Grupos UniChem e Alliance Santé, dando origem à Alliance UniChem.

Em Maio de 2000 foi adquirida a Portifarma – Armazenistas e Distribuidores de Medicamentos, Sociedade Unipessoal Lda., que permitiu consolidar a liderança da Empresa no mercado Algarvio. Em 25 de Junho de 2003, no âmbito da aquisição, por parte do Grupo Alliance UniChem, da totalidade das acções representativas do capital social da Tagifar II – Farmacêutica, S.A. e no âmbito de um processo de reorganização operacional do Grupo, a Empresa procedeu à aquisição do imobilizado e da maioria das existências daquela participada. Em 2004, com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro, ocorreu a fusão na Alliance UniChem Farmacêutica, S.A. das sociedades Tagifar II – Farmacêutica, S.A. e Alliance UniChem Portuguesa SGPS, Lda., o qual constituiu mais um passo no sentido da maximização das eficiências operacionais e de gestão do negócio em Portugal. Em Junho de 2005, o principal accionista da Alliance UniChem Farmacêutica, S.A. procedeu à alienação de 49% da sua partici­ pação à Farminveste, S.A., uma empresa participada da Asso­ ciação Nacional das Farmácias, e 2% à José de Mello Participa­ ções II, S.A. do Grupo José de Mello. Em 2006 o Grupo Alliance UniChem através de uma fusão com a Boots tornou-se o maior operador europeu na área da distribuição e retalho farmacêutico. Com efeitos a partir de 1 de Março de 2007 a Empresa procedeu à alteração da sua denominação social para Alliance Healthcare, S.A.. Em finais de 2007, o Grupo de empresas nacionais foi alargado, tendo sido adquirida a Alloga Portugal, Lda. e constituídas duas novas sociedades: a Alliance Healthcare Participações, SGPS, Uni­ pessoal, Lda. e a Almus, Lda..

045

RELATÓRIO E CONTAS 2010

1. Identificação da entidade

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS


RELATÓRIO E CONTAS 2010

046 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Na sequência do movimento de ampliação do Grupo de empresas nacionais, foi parcialmente adquirida em Setembro de 2009 a so­ ciedade Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A.. Actualmente o capital de conhecimento e experiência angaria­ dos ao longo deste percurso continuam a ser um dos activos de maior valor desta Empresa que ambiciona ser cada vez mais uma referência no mercado onde se insere. As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros e foram aprovadas pelo Conselho de Administração, na reunião de 30 de Março de 2011. Contudo, as mesmas estão ain­ da sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal. O Conselho de Administração entende que estas demonstra­ ções financeiras reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações da Empresa, bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram preparadas no pressupos­ to da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto­‑Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010. Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) A adopção das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro ocorre pela primeira vez em 2010, aplicando, para o efeito, a NCRF 3 – Adopção pela Primeira Vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF). As NCRF foram aplicadas retros­ pectivamente para todos os períodos apresentados. A data de transição é 1 de Janeiro de 2009, e a Empresa preparou o seu balanço de abertura a essa data, considerando as isenções e exclusões a outras normas existentes, permitidas pela NCRF 3.

A Empresa converteu as demonstrações finan­ ceiras de 2009, preparadas e aprovadas de acordo com anterior referencial contabilístico em vigor em Portugal (Plano Oficial de Conta­ bilidade – “POC”), de modo a que estas sejam comparáveis com as referentes a 2010. Adicionalmente, relativamente às operações de concentração de actividades empresariais, a Sociedade utilizou a isenção prevista na NCRF – 3 – Adopção pela Primeira Vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro, ten­ do considerado os valores de “Diferenças de consolidação” incluídos nas rubricas de partici­ pações financeiras a 1 de Janeiro de 2009 como custo considerado.

Efeitos dos ajustamentos de conversão para SNC A transição para as NCRF resultou nas seguintes alterações em políticas contabilísticas: a) Afectação dos descontos obtidos na valorimetria de inventários A Alliance Healthcare no anterior normativo efectu­ ava a valorização das mercadorias ao custo médio. Adicionalmente, seguindo a prática do sector, considerava como descontos financeiros a maioria dos descontos atribuídos pelos seus fornecedores, apesar dos mesmos terem carácter comercial, não considerando os mesmos na valorimetria de inventários. Adicionalmente, outros descontos que não os constantes da factura de compra, como sejam rappel ou outro tipo de comparticipação dos laboratórios definida pontualmente, também não eram considerados na valorimetria de inventários. De acordo com a NCRF 18, os custos de compra de inventários incluem o preço de compra, direitos de importação e outros impostos (que não sejam os subsequentemente recuperáveis das entidades fiscais pela entidade) e custos de transporte, ma­ nuseamento e outros custos directamente atri­ buíveis à aquisição de bens acabados, materiais e de serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação dos custos de compra.


RELATÓRIO E CONTAS 2010

b) Reclassificação de descontos financeiros para resultados operacionais Da mesma forma, os descontos de pronto pagamento concedidos eram reconhecidos, no normativo anterior, como uma perda finan­ ceira. Na transição para as NCRF, e de acordo com a NCRF 20 – Rédito a qual vem exigir que o rédito seja mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber, líquido do montante de quaisquer descontos comerciais e de rappel concedidos, a Empresa passou a classificar os referidos gastos na demons­ tração dos resultados, na rubrica “Vendas e prestações de serviços”. c) Mensuração de passivos financeiros ao custo amortizado No anterior normativo, não existia o conceito de custo amortizado pelo que os activos e passivos financeiros eram usualmente apresentados de acordo com o seu valor nominal/facial sendo tratados como acréscimos e diferimentos os juros corridos e despesas de emissão. O critério de reconhecimento das despesas de emissão, era usualmente linear pelo período de financia­ mento, e não de acordo com o método da taxa de juro efectiva. De acordo com a NCRF 27 – Instrumentos financeiros, os empréstimos bancários que preencham as condições previstas nesta nor­ ma, deverão ser mensurados de acordo com o custo amortizado, e as comissões deverão ser reconhecidas na demonstração dos resultados de acordo com a taxa de juro efectiva, e não de forma linear. Consequentemente, na transição para as NCRF, a Empresa procedeu à alteração da forma de

d) Mensuração de perdas de imparidade de contas a receber No normativo POC não estava definida orientação sobre im­ paridade de instrumentos financeiros, sendo que a Empresa procedia à data de cada relato à análise do valor estimado de recuperação das contas a receber, sendo esse o montante re­ conhecido como perda de imparidade do período. A NCRF 27 – Instrumentos financeiros determina que à data de cada período de relato uma entidade deve avaliar a imparidade de todos os activos financeiros que não sejam mensurados ao justo valor através de resultados. Adicionalmente, indica que para um instrumento mensurado ao custo amortizado, como é o caso das contas a receber, a perda de imparidade deve ser mensurada como a diferença entre a quantia escriturada e o valor presente (actual) dos fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juro original efectiva do activo financeiro. Dada a existência de diversos acordos de regularização de dívida com prazos de pagamento diferido no tempo, na transi­ ção para as NCRF, a Empresa passou a registar uma perda de imparidade pela diferença entre o valor escriturado e o valor presente dos fluxos de caixa estimados descontados a uma taxa de juro de mercado, definida numa primeira análise, a qual corresponderá à taxa efectiva original.

e) Aplicação do método de equivalência patrimonial De acordo com o anterior normativo, os investimentos em sub­ sidiárias deviam ser registados nas demonstrações financeiras individuais pelo método do custo ou pelo método da equivalên­ cia patrimonial; a Alliance Healthcare mantinha as suas partici­ pações financeiras em subsidiárias ao menor de entre o custo de aquisição e valor de mercado ou recuperação. De acordo com a NCRF 15 – Investimentos em subsidiárias e consolidação, os investimentos em subsidiárias devem ser registados pelo mé­ todo da equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras individuais. Desta forma, a Empresa passou a aplicar o método da equivalência patrimonial na valorização das suas participa­ ções financeiras em subsidiárias, reportado à data de transição (1 de Janeiro de 2009). A reconciliação do capital próprio reportado a 1 de Janeiro de 2009 (data de transição) e 31 de Dezembro de 2009 para efeito de conversão para as NCRF é como segue:

047

mensuração dos activos que cumprem as referidas característi­ cas, nomeadamente, os empréstimos obtidos.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Consequentemente, na transição para as NCRF a Empresa passou a registar os acima descritos descontos na rubrica de “Compras”, afectando dessa forma a rubrica da demonstração dos resultados “Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas”, assim como a valo­ rimetria de inventários.


RELATÓRIO E CONTAS 2010

048 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EM 01 JAN. 2009 (DATA DE TRANSIÇÃO)

EM 31 DEZ. 2009 (DATA DO ÚLTIMO REPORTE EM POC)

Capital próprio de acordo com o anterior referencial contabilístico

84.618.628

88.182.672

a) Afectação de descontos obtidos na valorimetria de inventários

(872.337)

(1.178.239)

c) Mensuração de passivos financeiros ao custo amortizado

(523.126)

(471.174)

d) Mensuração de perdas de imparidade em contas a receber

(267.185)

(299.871)

e) Aplicação do método de equivalência patrimonial

(516.349)

(194.802)

440.602

516.560

Ajustamento total ao capital próprio

(1.738.395)

(1.627.526)

Capital próprio de acordo com as NCRF

82.880.233

86.555.146

Efeito fiscal

Valores expressos em Euros

Os efeitos no balanço em 31 de Dezembro de 2009, derivados da conversão das demonstrações financeiras preparadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal (“POC”) para as demonstrações financeiras reexpressas em conformidade com as NCRF, detalham­‑se como segue:

RUBRICAS

31 Dez. 2009 POC

Ajust. NCRF

Reclas. NCRF

31 Dez. 2009 NCRF

9.511.974

ACTIVO Activo não corrente 10.645.326

-

(1.133.352)

Activos intangíveis

Activos fixos tangíveis

-

-

1.133.352

1.133.352

Participações financeiras - método da equivalência patrimonial

-

(194.802)

8.764.323

8.569.521

Participações financeiras - outros métodos Outros activos financeiros Activos por impostos diferidos

8.766.817

-

(8.764.323)

2.494

23.173.694

(299.871)

-

22.873.823

1.103.798

516.560

-

1.620.358

43.689.635

21.887

-

43.711.522

Inventários

42.300.720

(1.178.239)

-

41.122.481

Clientes

144.766.467

-

-

144.766.467

Activo corrente

Estado e outros entes públicos Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários

TOTAL DO ACTIVO

993.283

-

-

993.283

3.480.366

-

-

3.480.366

755.710

-

(96.130)

659.580

9.720.714

-

-

9.720.714

202.017.260

(1.178.239)

(96.130)

200.742.891

245.706.895

(1.156.352)

(96.130)

244.454.413

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Capital realizado

2.500.000

-

-

2.500.000

Outros instrumentos de capital próprio

55.937.241

-

-

55.937.241

Prémios de emissão

8.843.687

8.843.687

-

-

Reservas legais

569.117

-

-

569.117

Outras reservas

(12.404.949)

(97.055)

(12.502.004)

Resultados transitados Ajustamentos em activos financeiros

20.658.420

(1.222.046)

97.055

19.533.429

-

(516.349)

-

(516.349)

76.103.516

(1.738.395)

-

74.365.121

Resultado líquido do exercício

12.079.156

110.869

-

12.190.025

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO

88.182.672

(1.627.526)

-

86.555.146

4.458.559

-

-

4.458.559

PASSIVO Passivo não corrente Provisões


31 Dez. 2009 POC

Financiamentos obtidos Outras contas a pagar

Ajust. NCRF

Reclas. NCRF

31 Dez. 2009 NCRF 31.488.198

13.454.547

-

18.033.651

1.627.097

-

(1.372.060)

255.037

19.540.203

-

16.661.591

36.201.794

64.809.330

-

-

64.809.330

RELATÓRIO E CONTAS 2010

RUBRICAS

Estado e outros entes públicos

1.060.864

-

-

1.060.864

64.723.053

471.174

(16.228.314)

48.965.913

7.390.773

-

(1.163.007)

6.227.766

-

-

633.600

633.600

137.984.020

471.174

(16.757.721)

121.697.473

TOTAL DO PASSIVO

157.524.223

471.174

(96.130)

157.899.267

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO

245.706.895

(1.156.352)

(96.130)

244.454.413

Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Passivos financeiros detidos para negociação

Valores expressos em Euros

A reclassificação efectuada entre as rubricas “Activos fixos tangíveis” e “Activos intangíveis” deve­‑se à alteração de critério nos bens respei­ tantes a software e licenças, os quais passaram de tangíveis em POC para serem considerados como intangíveis à luz das NCRF. As reclassificações consideradas entre as rubricas “Outras contas a pagar” e “Financia­ mentos obtidos” devem­‑se à reclassificação do passivo relativo a locações financeiras, o qual era considerado como contas a pagar de acordo com o anterior normativo, sendo apresentado na rubrica “Financiamentos obtidos” de acordo com as NCRF. A Empresa tinha procedido em anos anteriores à reavaliação do seu imobilizado com base nas taxas legais de correcção monetária. Na tran­ sição para as NCRF a Alliance Healthcare optou

por considerar o valor reavaliado como o valor de custo para efeitos do novo normativo (opção permitida pela NCRF 3). Foi reclassificado de “Outras contas a pagar” para “Passivos financeiros detidos para negociação”, o SWAP de taxa de juro contratado para fixar a taxa de juro de um dos financiamentos obtidos pela Empresa, o qual, pelo facto de não cumprir com os requisitos para classificação como de cobertura, é reconhecido ao justo valor com as alterações de justo valor a ser reconheci­ das na demonstração de resultados. Os contratos de financiamentos obtidos foram reclassificados de acordo com os requisitos da classificação como “Corrente” e “Não corrente”, previstos na NCRF 1 - Estrutura e conteúdo das demons­ trações financeiras, nomeadamente no que diz respeito à garantia por parte das instituições financeiras de colocação das emissões de papel comercial por um prazo superior a doze meses. Reconciliação do resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009:

Em 31 Dez. 2009 (data do último reporte em POC) Resultado líquido de acordo com o anterior referencial contabilístico

12.079.156

a) Afectação de descontos obtidos na valorimetria de inventários

(305.902)

c) Mensuração de passivos financeiros ao custo amortizado d) Mensuração de perdas de imparidade em contas a receber

51.952 (32.686)

e) Aplicação do método de equivalência patrimonial

321.547

Efeito fiscal

75.958

Ajustamento total ao capital próprio

110.869

Resultado líquido de acordo com as NCRF

12.190.025 Valores expressos em Euros

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Fornecedores

049

Passivo corrente


RELATÓRIO E CONTAS 2010

O efeito na demonstração dos resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 pode ser detalhado como segue:

050

RENDIMENTOS E GASTOS

Vendas e serviços prestados

Ajust. NCRF

Reclas. NCRF 31 Dez. 2009 NCRF

631.046.653

-

(25.012.597)

32.885

-

-

32.885

-

321.547

-

321.547

(578.987.217)

(305.902)

14.733.062

(564.560.057)

(10.630.211)

-

-

(10.630.211)

(10.053.346)

-

-

(10.053.346)

5.875

-

-

5.875

(1.452.348)

(32.686)

-

(1.485.034)

(322.495)

-

320.000

(2.495)

-

-

203.016

203.016

(206.836)

-

(211.935)

(418.771)

Resultado antes de depreciações. gastos de financiamento e impostos

29.432.960

(17.041)

(9.968.454)

19.447.465

(Gastos)/reversões de depreciação e de amortização

(1.905.534)

-

-

(1.905.534)

-

-

-

-

27.527.426

(17.041)

(9.968.454)

17.541.931

Subsídios à exploração Ganhos/(perdas) imputados de subsidiárias. associadas e empreendimentos conjuntos Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

31 Dez. 2009 POC

Imparidade de inventários ((perdas)/reversões) Imparidade de dívidas a receber ((perdas)/reversões) Provisões ((aumentos)/reduções) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas

Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis ((perdas)/reversões)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

Juros e rendimentos similares obtidos

606.034.056

16.088.395

-

(14.742.960)

1.345.435

(28.086.931)

51.952

25.022.495

(3.012.484)

Resultados extraordinários

396.194

-

(396.194)

-

Resultado antes de impostos

15.925.084

34.911

(85.113)

15.874.882

(3.845.928)

75.958

85.113

(3.684.857)

12.079.156

110.869

-

12.190.025

Juros e gastos similares suportados

Imposto sobre o rendimento do exercício

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Valores expressos em Euros

As reclassificações das rubricas da demonstração dos resultados reflectidas no quadro acima dizem respeito, na sua maioria, às alterações de políticas contabilísticas descritas acima. O processo de transição das demonstrações financeiras apresentadas de acordo com o POC e apresentadas de acordo com as NCRF não originou impactos relevantes ao nível da demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.

3. Principais políticas contabilísticas As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:

3.1 Bases de apresentação As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.


As depreciações são calculadas, após os bens se encontrarem em condições de serem utilizados, pelo método das quotas constan­ tes, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas, para cada grupo de bens: ANOS Edifícios e outras construções Equipamento básico

10 - 50 3 - 20

Equipamento de transporte

4 - 12

Equipamento administrativo

3 - 20

Outros activos fixos tangíveis

3 - 16

As vidas úteis e método de amortização dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demons­ tração dos resultados. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gas­ tos no período em que são incorridas. Os investimentos em curso representam ac­ tivos fixos tangíveis ainda em fase de cons­ trução/montagem, encontrando­‑se regis­ tados ao custo de aquisição, o qual engloba custos com empréstimos obtidos. O ganho (ou a perda) resultante da venda ou abate de activos fixos tangíveis é deter­ minado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transacção ou a receber e a quantia líquida de amortizações acumuladas, escriturada do activo, sendo reconhecido na rubrica da demonstração dos resultados “Outros rendimentos e ganhos

3.3 Locações As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e benefícios associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os activos adquiridos mediante contratos de locação finan­ ceira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos activos e o valor presente dos pagamentos míni­ mos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da respon­ sabilidade, de modo a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados numa base linear durante o exercício do contrato de locação.

3.4 Activos intangíveis Os activos intangíveis encontram­‑se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e eventuais perdas por imparidade acumuladas. Os activos intangíveis são constituídos basicamente por software, o qual é amortizado pelo método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado, o qual está compreendido entre 3 e 6 anos.

3.5 Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quan­ tias escrituradas dos activos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que os mesmos possam estar em imparidade. É reconhecida uma perda por imparidade sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável a qual consiste no maior de entre (i) o justo valor deduzido de custos para vender e (ii) o valor

051

Os activos fixos tangíveis são registados ao custo de aquisição ou produção, o qual inclui o custo de compra e quaisquer custos direc­ tamente atribuíveis às actividades necessá­ rias para colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida, deduzido de amortizações acumuladas.

RELATÓRIO E CONTAS 2010

operacionais” ou “Outros gastos e perdas operacionais”, conforme aplicável.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

3.2 Activos fixos tangíveis


RELATÓRIO E CONTAS 2010

052 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

de uso. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a uni­ dade geradora de caixa à qual o activo pertence. A imparida­ de é registada na demonstração dos resultados na rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente de revalorização registado no capital próprio caso em que tal perda será tratada como um decréscimo daquela revalorização. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exer­ cícios anteriores é registada quando se conclui que estas já não existem ou diminuíram, sendo esta análise efectuada sempre que existam indícios de que a perda por imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda por imparidade anterior não tivesse sido registada.

3.6 Participações financeiras em subsidiárias Os investimentos em subsidiárias são registados pelo mé­ todo da equivalência patrimonial, segundo o qual as parti­ cipações financeiras são registadas inicialmente pelo seu custo de aquisição e posteriormente ajustadas em função das alterações verificadas, após a aquisição, na quota­‑parte da Empresa nos activos líquidos das correspondentes en­ tidades. Os resultados da Empresa incluem a parte que lhe corresponde nos resultados dessas entidades. O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de acti­ vos e passivos identificáveis de cada entidade adquirida na data de aquisição é reconhecido como goodwill e é mantido no valor de investimento financeiro. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um rendimento do exercício. É feita uma avaliação dos investimentos financeiros em subsidiárias quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como gastos na demonstração dos resultados as perdas por imparidade que se demonstrem existir. Quando a proporção da Empresa nos prejuízos acumulados da subsidiária excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando a Empresa tenha assumido compromissos de cobertura de prejuízos da associada, casos em que as perdas adicionais determinam o reconhecimento de um pas­ sivo. Se posteriormente a associada relatar lucros, a Em­ presa retoma o reconhecimento da sua quota­‑parte nesses

lucros somente após a sua parte nos lucros igualar a parte das perdas não reconhecidas. Os ganhos não realizados em transacções com subsidiárias são eliminados propor­ cionalmente ao interesse da Empresa nas mesmas, por contrapartida da correspon­ dente rubrica do investimento. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não resulte de uma situação em que o activo transferido esteja em imparidade.

3.7 Inventários Os inventários encontram­‑se registados ao me­ nor de entre o custo e o valor líquido de realiza­ ção. O custo dos inventários inclui os descontos obtidos dos fornecedores directamente atri­ buíveis à aquisição dos mesmos, nomeada­ mente os creditados posteriormente à compra, utilizando­‑se o custo médio como método de custeio. O valor líquido de realização representa o preço de venda estimado deduzido de todos os custos estimados necessários para concluir os inventários e para efectuar a sua venda. São registadas perdas por imparidade em inventários para reflectir a diferença entre o seu valor de custo e o respectivo valor líquido de realização na data do balanço, nos casos em que este seja inferior. As variações do exercício nas perdas por imparidade de inventários são registadas na rubrica de resultados “Imparidade de inventários ((perdas) / reversões)”. Na rubrica “Inventários” estão também regista­ das as devoluções de produtos farmacêuticos aos laboratórios, enquanto se aguarda a emis­ são da respectiva nota de crédito, uma vez que, embora uma parte destes inventários possam já não se encontrar nas instalações da Empre­ sa, esta retém a maioria dos riscos e benefícios associados à posse dos mesmos.

3.8 Activos e passivos financeiros Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando o Grupo se torna parte das correspondentes disposições


(i) Ao custo ou custo amortizado: São mensurados “ao custo ou custo amor­ tizado” os activos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes características: • Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e • Tenham associado um retorno fixo ou de­ terminável; e • Não sejam um instrumento financeiro de­ rivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado. O custo amortizado é determinado através do método do juro efectivo. O juro efectivo é calcu­ lado através da taxa que desconta exactamente os pagamentos ou recebimentos futuros esti­ mados durante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida escriturada do acti­ vo ou passivo financeiro (taxa de juro efectiva). Nesta categoria incluem­‑se, consequentemen­ te, os seguintes activos e passivos financeiros: a) Clientes e outras dívidas de terceiros Os saldos de clientes e de outras dívidas de terceiros são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparida­ de, as quais são estimadas de acordo com critérios de índole económica definidos pelo Conselho de Administração da Empresa. b) Caixa e depósitos bancários Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a pra­ zo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. Estes activos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes activos financeiros não difere do seu valor nominal.

d) Fornecedores e outras dívidas a terceiros Os saldos de fornecedores e de outras dívidas a terceiros são registados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes passivos financeiros não difere do seu valor nominal. e) Financiamentos obtidos Os empréstimos encontram­‑se registados no passivo ao custo amortizado. Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses financiamentos, designadamente, comissões bancárias, assim como os encargos com juros e despesas similares, são reconhe­ cidas pelo método do juro efectivo em resultados do exercício ao longo do período de vida desses financiamentos. As referidas despesas incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são apresentadas a deduzir à rubrica de ”Financiamentos obtidos”. (ii) Ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados: Todos os activos e passivos financeiros não incluídos na categoria “ao custo ou custo amortizado” são incluídos na categoria “ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados”. Tais activos e passivos financeiros são mensurados ao justo valor, sendo as variações no respectivo justo valor regis­ tadas em resultados nas rubricas “Perdas por reduções de justo valor” e “Ganhos por aumentos de justo valor”. Nesta categoria incluem­‑se, consequentemente, os seguin­ tes activos e passivos financeiros: Activos e passivos financeiros detidos para negociação São considerados activos ou passivos financeiros detidos para negociação os que sejam adquiridos ou incorridos, essencial­ mente, com a finalidade de venda ou liquidação no curto prazo ou que façam parte de uma carteira de instrumentos financeiros geridos como um todo e que apresentem evidência de terem recentemente proporcionado lucros reais. Os instrumentos financeiros derivados são, por definição, consi­ derados activos ou passivos financeiros detidos para negociação. A Empresa utiliza instrumentos financeiros derivados na gestão dos seus riscos financeiros unicamente como forma de garantir a cobertura desses riscos. Derivados para nego­ ciação (especulação) não são utilizados pela Empresa.

RELATÓRIO E CONTAS 2010

053

Os activos e os passivos financeiros são as­ sim mensurados de acordo com os seguintes critérios: (i) ao custo ou custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhe­ cidas na demonstração dos resultados.

c) Outros activos financeiros Os outros activos financeiros, que incluem empréstimos con­ cedidos a empresas subsidiárias e acordos de regularização de dívida de clientes a mais de um ano, são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

contratuais, sendo utilizado para o efeito o pre­ visto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros.


RELATÓRIO E CONTAS 2010

054 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Os instrumentos financeiros derivados utilizados pela Empresa respeitam a “swaps” de taxa de juros afectos à cobertura do risco de taxa de juro nos empréstimos obtidos. O montante dos empréstimos, os prazos de vencimento dos juros e os prazos de reembolso dos mesmos são similares às condições estabe­ lecidas nos “swaps” de taxa de juro contratados. Todavia, dado que de acordo com os requisitos da NCRF 27 – Instrumentos financeiros, o instrumento de cobertura se revela ineficaz e, portanto, não pode ser registado de acordo com a con­ tabilização de cobertura, a variação no seu justo valor é registada no activo ou no passivo por contrapartida da demonstração dos resultados, na rubrica “Juros e gastos similares suportados”. (iii) Imparidade de activos financeiros: Os activos financeiros incluídos na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais activos financeiros encontram­‑se em imparidade quando existe uma evidência objectiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afectados. Para os activos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e o valor presente na data de relato dos novos fluxos de caixa futuros estimados descon­ tados à respectiva taxa de juro efectiva original. Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e a melhor estimativa do justo valor do activo na data de relato. As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubri­ ca “Perdas por imparidade” no período em que são determinadas. Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objectivamente relacionada com um acon­ tecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado) caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada em resultados na rubrica “Rever­ sões de perdas por imparidade”. Não é permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumen­ tos de capital próprio (mensurados ao custo). (iv) Desreconhecimento de activos e passivos financeiros: A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o con­

trolo desses activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. Consequentemente, no caso de saldos de clientes titulados por letras e cheques pré­ ‑datados descontados e não vencidos à data do balanço, pelo facto da Empresa ter retido substancialmente os riscos e benefícios inerentes à posse de tais activos, continua a reconhecer os mesmos nas suas demons­ trações financeiras, na rubrica de “Clientes”, registando no passivo na rubrica “Financia­ mentos obtidos” a contrapartida monetária do seu desconto até ao momento do seu efectivo recebimento.

3.9 Rédito e especialização dos exercícios O rédito é mensurado pelo justo valor da con­ traprestação recebida ou a receber. O rédito é reconhecido na demonstração de resultados, deduzido do montante de devoluções, descontos e outros abatimentos e não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda. O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes con­ dições são satisfeitas: • Todos os riscos e vantagens associados à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador; • A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos; • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futu­ ros associados à transacção fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade. O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com base na percentagem de acabamento da transacção/serviço, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas: • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;


O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade. O rédito proveniente de dividendos é reco­ nhecido quando se encontra estabelecido o direito da Empresa a receber o correspon­ dente montante.

3.10 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas Na preparação das demonstrações financei­ ras anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressu­ postos, pelo Conselho de Administração, que afectam as divulgações, as quantias rela­ tadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período. As estimativas e os pressupostos subjacen­ tes foram determinados por referência à data de relato com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demons­ trações financeiras dos eventos e transac­ ções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contu­ do, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações finan­ ceiras, não foram consideradas nessas es­ timativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demons­ trações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.

3.11 Impostos sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do exercício registado na demonstração dos resultados corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resul­ tados, salvo quando os impostos diferidos se relacionam com itens registados directamente no capital próprio, caso em que são registados no capital próprio. O imposto corrente é calculado de acordo com a legislação aplicável, com base no lucro tributável da empresa. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros exercícios, bem como gastos e rendimen­ tos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis. Os impostos diferidos referem­‑se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data em que se prevê a reversão das diferenças temporárias subjacentes (dedutíveis ou tributáveis), com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que este­ jam formalmente emitidas na data de relato. Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis. Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quan­ do existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futu­ ros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos, no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não regista­

RELATÓRIO E CONTAS 2010

055

Os principais juízos de valor e estimativas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram os seguintes: • Vidas úteis dos activos fixos tangíveis e intangíveis; • Análises de imparidade de activos fixos tangíveis e intan­ gíveis; • Análises de imparidade de investimentos financeiros; • Registo de ajustamentos aos valores dos activos e provi­ sões; • Estimativa dos descontos a receber de fornecedores na data de relato; • Estimativa dos descontos a conceder a clientes na data de relato.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

•É provável que benefícios económicos futu­ ros associados à transacção fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade; • A fase de acabamento da transacção/servi­ ço pode ser mensurada com fiabilidade.


RELATÓRIO E CONTAS 2010

056 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

dos anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir o montante dos activos por impostos diferidos registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura.

3.12 Transacções e saldos em moeda estrangeira As transacções em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Empresa) são registadas às taxas de câmbio das datas das transacções. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda estrangeira são actualizadas às taxas de câmbio dessa data. Os itens não monetários registados ao justo valor denominado em moeda estrangeira são actualizados às taxas de câmbio das datas em que os respectivos justos valores foram determinados. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao custo histórico denomi­ nados em moeda estrangeira não são actualizadas. As diferenças de câmbio apuradas na data de recebimento ou pagamento das transacções em moeda estrangeira e as resultantes das actualizações atrás referidas são registadas na demonstração dos resultados do período em que são geradas.

3.13 Provisões As provisões são registadas quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum acontecimento pas­ sado, é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavel­ mente estimado. O montante das provisões registadas consiste na melhor estima­ tiva, na data de relato, dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa, revista em cada data de relato, é deter­ minada tendo em consideração os riscos e incertezas associados a cada obrigação. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstra­ ções financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.

3.14 Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.

Os encargos financeiros de empréstimos obtidos relacionados com a aquisição, construção ou produção de activos fixos tangíveis são capi­ talizados, sendo parte integrante do custo do activo. A capitalização destes encargos financei­ ros tem início quando começam a ser incorri­ dos dispêndios com o activo e prolongam­‑se enquanto estiverem em curso as actividades necessárias para preparar o activo para o seu uso pretendido ou para a sua venda. Tal capitali­ zação cessa quando substancialmente todas as actividades necessárias para preparar o activo para o seu uso pretendido ou para a sua venda estejam concluídas. Adicionalmente, a capita­ lização é suspensa durante os períodos exten­ sos em que o desenvolvimento das actividades atrás referidas seja interrompido. Quaisquer rendimentos gerados por empréstimos obtidos antecipadamente relacionados com um inves­ timento específico são deduzidos aos encargos financeiros elegíveis para capitalização.

3.15 Especialização dos exercícios A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especia­ lização de exercícios pelo qual os rendimen­ tos e gastos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momen­ to em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são registadas nas rubricas “Outras contas a receber”, “Outras contas a pagar” e “Diferimentos”, conforme aplicável.

3.16 Acontecimentos subsequentes Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre con­ dições que existiam à data do balanço (“adjus­ ting events” ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos) são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcio­ nam informação sobre condições ocorridas após a data do balanço (“non adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem conside­ rados materiais.


2010 Numerário Depósitos bancários

Descobertos bancários (Nota 17)

2009

10.687

9.706

10.584.202

9.711.008

10.594.889

9.720.714

(25.528)

(1.358.216)

10.569.361

8.362.498 Valores expressos em Euros

5. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas, para além das que decorrem da aplicação das NCRF e descritas na Nota 2, nem erros materiais relativos a exercícios anteriores.

6. Activos fixos tangíveis Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis e respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:

2010

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras construções

Equipamento Equipamento Equipamento básico de transporte administrativo

Outros activos fixos tangíveis

Activos fixos tangíveis em curso

Total

Activos: 500.147

3.760.328

11.767.505

329.201

3.920.474

639.495

1.808.866

22.726.016

Aquisições

Saldo inicial

-

48.440

165.586

4.355

418.231

125.408

3.710.833

4.472.853

Alienações e abates

-

-

(466.548)

-

(62.953)

-

(13.560)

(543.061)

Transferências

-

2.240

4.769.887

-

309.102

-

(5.081.229)

-

500.147

3.811.008

16.236.430

333.556

4.584.854

764.903

424.910

26.655.808

Saldo inicial

-

(887.890)

(8.342.115)

(271.702)

(3.217.955)

(494.380)

-

(13.214.042)

Amortizações do exercício

-

(111.828)

(897.077)

(17.625)

(337.949)

(66.452)

-

(1.430.931)

Perdas por imparidade do exercício

-

(120.000)

-

-

-

-

-

(120.000)

Alienações e abates

-

-

466.548

-

61.884

-

-

528.432

-

(1.119.718)

(8.772.644)

(289.327)

(3.494.020)

(560.832)

-

(14.236.541)

500.147

2.691.290

7.463.786

44.229

1.090.834

204.071

424.910

12.419.267

Amortizações Acumuladas e perdas por imparidade:

Activos Líquidos

Valores expressos em Euros

RELATÓRIO E CONTAS 2010

057

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mer­ cado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. A rubrica Caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 detalha­‑se conforme se segue:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

4. Fluxos de caixa


RELATÓRIO E CONTAS 2010

058 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2009

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras construções

Equipamento Equipamento Equipamento básico de transporte administrativo

Outros activos fixos tangíveis

Activos fixos tangíveis em curso

Total

Activos: 500.147

3.755.997

11.714.388

316.124

3.737.554

541.589

129.187

20.694.986

Aquisições

Saldo inicial

-

4.331

60.747

16.010

185.170

97.937

1.679.679

2.043.874

Alienações e abates

-

-

(7.630)

(2.933)

(2.250)

(31)

-

(12.844)

500.147

3.760.328

11.767.505

329.201

3.920.474

639.495

1.808.866

22.726.016

-

(769.067)

(7.305.680)

(257.021)

(2.859.113)

(428.561)

-

(11.619.442) (1.602.934)

Amortizações Acumuladas e perdas por imparidade: Saldo inicial Amortizações do exercício

-

(118.823)

(1.039.732)

(17.614)

(360.915)

(65.850)

-

Perdas por imparidade do exercício

-

-

-

-

-

-

-

-

Alienações e abates

-

-

3.297

2.933

2.073

31

-

8.334

-

(887.890)

(8.342.115)

(271.702)

(3.217.955)

(494.380)

-

(13.214.042)

500.147

2.872.438

3.425.390

57.499

702.519

145.115

1.808.866

9.511.974

Activos Líquidos

Valores expressos em Euros

Durante o exercício de 2010, os aumentos ocorridos nos activos fixos tangíveis dizem essencialmente respeito à aquisição de: • Equipamento informático; • Sistema de gestão de rotas; • Contact center; • Conjunto de novos autómatos. A perda por imparidade no montante de 120.000 Euros, registada no exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, na rubrica de edifícios e outras construções, diz respeito às obras realizadas no armazém de Aveiro, cujo con­ trato de arrendamento foi resolvido antecipadamente (1 de Março de 2011), e relativamente às quais a Empresa não foi ressarcida pelo proprietário do referido imóvel. As amortizações do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 ascenderam a 1.430.931 Euros (1.602.934 Euros no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009), e encontram­‑se registadas na rubrica da demonstração dos resultados “Gastos/reversões de depreciação e de amortização” (Nota 22).

7. Locações Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a Empresa é locatária em contratos de locação financeira relacionados com equipa­ mento diverso, os quais se encontram denominados em Euros. Os bens detidos em regime de locação financeira em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são detalhados conforme se segue:

Conta/Bem

Valor de Custo 31 Dez. 2010

Amortização 2010

Valor Líquido 31 DEZ. 2010

Valor Líquido 31 DEZ. 2009

Equipamento básico / Automatização

1.939.971

(517.326)

1.422.645

1.616.642

Equipamento administrativo / "Call Center"

250.000

(10.417)

239.583

-

2.189.971

(527.743)

1.662.228

1.616.642

Valores expressos em Euros


31 Dez. 2009

305.796

221.782

A menos de 1 ano (Nota 17) A mais de 1 ano e a menos de 5 anos (Nota 17) A mais de 5 anos (Nota 17)

1.267.974

906.781

-

465.279

1.573.770

1.593.842

Valores expressos em Euros

Os pagamentos de locação financeira não incluem qualquer valor referente a rendas contingentes. A Empresa utiliza diversos escritórios e armazéns através de contratos de locação operacional, os quais consideram pra­ zos que variam entre os 6 meses e os 15 anos (de acordo com o período inicialmente contratado), com opção de renovação. Todos estes contratos são canceláveis mediante aviso prévio e as rendas são actualizadas anualmente, com base em indicadores da inflação e/ou de mercado. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os pagamentos mínimos de locações operacionais são detalhados como se segue: PRAZO

31 Dez. 2010

31 Dez. 2009

238.710

343.400

65.351

125.275

A menos de 1 ano A mais de 1 ano e a menos de 5 anos A mais de 5 anos

-

-

304.061

468.675

Valores expressos em Euros

No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foram reconhecidos gastos com locações operacio­ nais, na rubrica da demonstração dos resultados “Fornecimentos e serviços externos”, conforme se segue: Classificação

2010

2009

Edifícios

758.611

644.419

Viaturas

1.160.650

1.169.288

Outros

95.500

40.840

2.014.761

1.854.547

Valores expressos em Euros

8. Activos intangíveis O movimento ocorrido nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 no montante dos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte: 2010

Programas de computador

Activos intangíveis em curso

Total

2.438.865

426.210

2.865.075

186.585

52.665

239.250

(484.175)

-

(484.175)

Activos: Saldo inicial Aquisições Alienações e abates Transferências

473.605

(473.605)

-

2.614.880

5.270

2.620.150

Saldo inicial

(1.731.723)

-

(1.731.723)

Amortizações do exercício

(296.895)

-

(296.895)

484.175

-

484.175

(1.544.443)

-

(1.544.443)

1.070.437

5.270

1.075.707

Amortizações acumuladas e perdas por imparidade:

Alienações e abates

Valores expressos em Euros

RELATÓRIO E CONTAS 2010

31 Dez. 2010

059

PRAZO

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, podem detalhar­‑se como se segue:


RELATÓRIO E CONTAS 2010

2009

Programas de computador

Activos intangíveis em curso

Total

1.888.720

286.370

2.175.090

285.816

416.669

702.485

-

(12.500)

(12.500)

Activos: Saldo inicial Aquisições Alienações e abates

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

060

Transferências

264.329

(264.329)

-

2.438.865

426.210

2.865.075

Saldo inicial

(1.429.123)

-

(1.429.123)

Amortizações do exercício

(302.600)

-

(302.600)

(1.731.723)

-

(1.731.723)

707.142

426.210

Amortizações acumuladas e perdas por imparidade:

1.133.352 Valores expressos em Euros

Durante o exercício de 2010, os aumentos ocorridos nos activos intangíveis dizem essencialmente respeito a investimentos relacionados com a aquisição de Sistemas de informação. As amortizações do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, no montante de 296.895 Euros (302.600 Euros no exercí­ cio findo em 31 de Dezembro de 2009), foram registadas na rubrica da demonstração dos resultados “Gastos/reversões de depreciação e de amortização” (Nota 22).

9. Investimentos em subsidiárias e consolidação Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o movimento ocorrido na rubrica ”Participações financei­ ras”, incluindo as respectivas perdas por imparidade, foi o seguinte: 2010

MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL VALOR DO INVESTIMENTO

PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES

Total

CUSTO VALOR DO INVESTIMENTO

TOTAL

Participações financeiras Saldo inicial Método da equivalência patrimonial Distribuição de dividendos Reclassificação (Nota 16)

642.912

7.999.000

8.641.912

2.494

8.644.406

(734.623)

-

(734.623)

-

(734.623)

(38.250)

-

(38.250)

-

(38.250)

75.607

-

75.607

-

75.607

(54.354)

7.999.000

7.944.646

2.494

7.947.140

Perdas por imparidade: Saldo inicial Perdas por imparidade do exercício

(72.391)

-

(72.391)

-

(72.391)

(103.006)

-

(103.006)

-

(103.006)

(175.397)

-

(175.397)

-

(175.397)

(229.751)

7.999.000

7.769.249

2.494

7.771.743

Valores expressos em Euros


PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES

Total

VALOR DO INVESTIMENTO

TOTAL

Participações financeiras Saldo inicial

248.974

7.954.000

8.202.974

2.494

8.205.468

Método da equivalência patrimonial

393.938

-

393.938

-

393.938

-

45.000

45.000

-

45.000

642.912

7.999.000

8.641.912

2.494

8.644.406

Outras variações

Perdas por imparidade: Saldo inicial Perdas por imparidade do exercício

-

-

-

-

-

(72.391)

-

(72.391)

-

(72.391)

(72.391)

-

(72.391)

-

(72.391)

570.521

7.999.000

8.569.521

2.494

8.572.015

Valores expressos em Euros

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a empresa evidenciava os seguintes investimentos em subsidiárias: 2010

SEDE

ACTIVO

passivo

capital próprio

total de rendimentos

resultado líquido

participação directa (%)

Participação indirecta (%)

Proporção no resultado

montante resgistado

Alliance Healthcare Participações. SGPS. Unipessoal. Lda

Porto

10.902.705

4.227.475

6.675.230

-

(754.001)

100.00%

-

(754.001)

6.675.230

Proconfar - Produtos de Consumo e Farmacêuticos. SA

Ponta Delgada

16.408.979

9.849.977

6.559.002

39.182.119

1.350.883

5.10%

45.90%

68.895

548.590

Alloga Portugal. Lda.

Lisboa

11.849.378

9.379.501

2.469.877

32.798.865

707.631

10.00%

90.00%

70.763

545.429

Porto

104.555

1.265.627

(1.161.072)

686.634

(1.202.801)

10.00%

90.00%

(120.280)

(75.607)

(734.623)

7.693.642

Participações financeiras

7.769.249

Almus. Lda.

Provisões (Nota 16)

(75.607) 7.693.642

Valores expressos em Euros

2009

SEDE

ACTIVO

passivo

capital próprio

total de rendimentos

resultado líquido

participação directa (%)

Participação indirecta (%)

Proporção no resultado

montante resgistado

Alliance Healthcare Participações. SGPS. Unipessoal. Lda

Porto

11.661.120

4.231.890

7.429.230

-

289.243

100.00%

-

289.242

7.429.230

Proconfar - Produtos de Consumo e Farmacêuticos. SA

Ponta Delgada

15.120.991

9.162.872

5.958.119

39.093.895

1.551.418

5.10%

45.90%

79.122

517.945

Alloga Portugal. Lda.

Lisboa

12.310.380

10.548.135

1.762.246

44.802.375

220.228

10.00%

90.00%

22.023

577.673

Porto

944.283

902.555

41.729

262.716

35.501

10.00%

90.00%

3.551

44.673

393.938

8.569.521

Almus. Lda.

Valores expressos em Euros

Os investimentos em subsidiárias são registados pelo método da equivalência patrimonial.

RELATÓRIO E CONTAS 2010

VALOR DO INVESTIMENTO

CUSTO

061

MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2009


RELATÓRIO E CONTAS 2010

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de ”Participações financeiras” inclui prestações suplementares, as quais não vencem juros, conforme se descrimina:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

062

Alliance Healthcare Participações, SGPS, Unipessoal, Lda.

7.600.000

Alloga Portugal, Lda.

354.000

Almus, Lda.

45.000 7.999.000 Valores expressos em Euros

10. Impostos sobre o rendimento De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social) excepto quando tenham ocorrido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2007 a 2010 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. A Administração da Empresa entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autori­ dades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009 e 2010 que não se encontrem cobertas pelas provisões entretanto constituídas (Nota 16). Nos termos do artigo 88º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) a Empresa encontra­‑se sujeita adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado. O gasto com impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhado conforme se segue: DESCRIÇÃO Imposto corrente do exercício

OPERAÇÕES NA DR 2010

OPERAÇÕES NA DR 2009

(3.161.376)

(4.491.367)

312.851

85.113

893.326

1.103.798

(1.103.798)

(458.359)

234.832

516.560

(516.560)

(440.602)

(179.349)

806.510

Imposto de anos anteriores Excesso/(insuficiência) de estimativa de imposto Impostos diferidos Activos por impostos diferidos reconhecidos no exercício com origem em diferenças temporárias Activos por impostos diferidos reconhecidos em exercícios anteriores e objecto de reversão no exercício relativos a diferenças temporárias Ajustamentos de conversão POC - SNC Activos por impostos diferidos reconhecidos no exercício com origem em diferenças temporárias Activos por impostos diferidos reconhecidos em exercícios anteriores e objecto de reversão no exercício relativos a diferenças temporárias

Gasto com impostos sobre o rendimento

(3.340.725)

(3.684.857) Valores expressos em Euros


Resultados antes de impostos (I) Taxa de imposto (sem taxa de derrama estadual) Imposto 20% dos ajustamentos de conversão POC-SNC com relevância fiscal

2010

2009

11.655.257

15.874.882

26,5%

26,5%

3.088.643

4.206.844

(94.016)

-

2.994.627

4.206.844

Constituição/(reversão) de provisões/imparidades não aceites fiscalmente: Diferenças temporárias Diferenças permanentes

(210.472)

645.439

27.317

(509.087)

RELATÓRIO E CONTAS 2010

DESCRIÇÃO

063

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a taxa efectiva de imposto é demonstrada como segue:

Diferenças temporárias Diferenças permanentes (MEP) Outros custos e proveitos não aceites fiscalmente Derrama estadual Tributação autónoma

(187.712)

75.958

216.280

(85.209)

11.104

103.016

249.683

-

60.549

54.406

Imposto corrente

3.161.376

4.491.367

Efeito do registo de activos por impostos diferidos

210.472

(645.439)

Efeito dos impostos diferidos s/ ajustamentos de conversão POC-SNC

281.728

(75.958)

Excesso/(insuficiência) de estimativas de anos anteriores

(312.851)

(85.113)

Imposto sobre lucros do exercício (II)

3.340.725

3.684.857

28,66%

23,21%

Taxa efectiva (II/I)

Valores expressos em Euros

Até 31 de Dezembro de 2009 a Empresa registou impostos diferidos à taxa de 26,5%. Durante o exercício de 2010, foi introdu­ zido um novo imposto (“Derrama estadual”), o qual implica um agravamento da taxa de imposto em 2,5 p.p. mas apenas na parte do lucro tributável que exceda 2.000.000 Euros. Face a esta alteração, a Empresa passou a registar os impostos diferi­ dos à taxa de 28,5% (valor entre os 26,5% de imposto e os 29% do imposto a aplicar à parte dos lucros acima dos 2.000.000 Euros), por considerar ser uma taxa aproximada à taxa à qual a Empresa reverterá as suas diferenças temporárias. O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, de acordo com as dife­ renças temporárias que os geraram, é como segue: DESCRIÇÃO

2010

2009

356.500

633.600

2.777.978

3.531.671

249.000

299.871

448.694

1.178.239

126.274

471.174

3.958.446

6.114.555

Acréscimos de gastos não aceites fiscalmente

101.603

167.904

Perdas de imparidade para contas a receber

791.724

935.894

70.965

79.466

127.878

312.233

35.988

124.861

Diferenças temporárias que originaram o registo de activos por impostos diferidos no exercício Acréscimos de gastos não aceites fiscalmente Perdas de imparidade para contas a receber Perdas de imparidade para contas a receber - actualização financeira de contas a receber não correntes (ajustamento de conversão POC-SNC) Afectação dos descontos obtidos na valorimetria de inventários (ajustamento de conversão POC- SNC) Custo amortizado dos financiamentos obtidos (ajustamento de conversão POC-SNC)

Activos por impostos diferidos

Perdas de imparidade para contas a receber - actualização financeira de contas a receber não correntes (ajustamento de conversão POC-SNC) Afectação dos descontos obtidos na valorimetria de inventários ajustamento de conversão POC- SNC) Custo amortizado dos financiamentos obtidos (ajustamento de conversão POC-SNC)

1.128.158

1.620.358 Valores expressos em Euros

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Ajustamentos de conversão POC-SNC


RELATÓRIO E CONTAS 2010

O movimento ocorrido nos activos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foi como segue:

064

Saldo inicial

2010

2009

1.620.358

898.961

-

(84.800)

Efeito em resultados:

Provisões não aceites fiscalmente Acréscimos de gastos não aceites fiscalmente

(78.973)

79.924

(214.803)

650.315

(14.498)

8.662

(140.761)

81.063

Custo amortizado dos financiamentos obtidos (ajustamento de conversão POC-SNC)

(71.439)

(13.767)

Alteração da taxa de imposto (26,5% para 28,5%)

122.290

-

(94.016)

-

1.128.158

1.620.358

Perdas de imparidade para contas a receber

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Perdas de imparidade para contas a receber - Actualização financeira de contas a receber não correntes (ajustamento de conversão POC-SNC) Afectação dos descontos obtidos na valorimetria de inventários (ajustamento de conversão POC-SNC)

Reconhecimento em imposto corrente de 20% dos ajustamentos de conversão POC-SNC com relevância fiscal

Saldo final

Valores expressos em Euros

11. Inventários Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os inventários da Empresa eram detalhados conforme se segue: NATUREZA Mercadorias Perdas por imparidade acumuladas

2010

2009

44.868.495

41.660.677

(943.456)

(538.196)

43.925.039

41.122.481 Valores expressos em Euros

Em 31 de Dezembro de 2010, as existências devolvidas e as existências a aguardar devolução a laboratórios, em vir­ tude de ter expirado o prazo de validade dos medicamentos, por questões de ordem técnica ou devido a diminuições de preços, encontram­‑se registadas na rubrica de “Inventários” e ascendem a 6.082.661 Euros (1.934.436 Euros em 31 de Dezembro de 2009). O custo das mercadorias vendidas reconhecido nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhado como se segue: 2010 Existências iniciais

2009

41.660.677

35.153.340

533.243.277

571.067.394

Existências finais

(44.868.495)

(41.660.677)

Custo do exercício

530.035.459

Compras

564.560.057 Valores expressos em Euros


2010 saldo inicial

AUMENTO

reversão

saldo final

538.196

480.056

(74.796)

943.456

538.196

480.056

(74.796)

943.456

RELATÓRIO E CONTAS 2010

A evolução das perdas por imparidade acumuladas de inventários nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhada conforme se segue:

Mercadorias

Valores expressos em Euros

065

Inventários

AUMENTO

reversão

saldo final

544.071

102.116

(107.991)

538.196

544.071

102.116

(107.991)

538.196

Inventários Mercadorias

Valores expressos em Euros

Os aumentos e as reversões de perdas por imparidade de inventários foram registados na rubrica da demonstração de resultados “Imparidade de inventários ((perdas)/reversões)”.

12. Activos financeiros As categorias de activos financeiros em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são detalhadas conforme se segue: 2010 MONTANTE BRUTO

Perdas por imparidade ACUMULADAS

montante líquido

2009 MONTANTE BRUTO

Perdas por imparidade ACUMULADAS

montante líquido

Disponibilidades Caixa

10.687

-

10.687

9.706

-

9.706

10.584.202

-

10.584.202

9.711.008

-

9.711.008

10.594.889

-

10.594.889

9.720.714

-

9.720.714

Clientes c/c e c/ letras

117.371.432

(2.777.978)

114.593.454

147.447.433

(2.680.966)

144.766.467

Outras contas a receber

2.824.204

(57.468)

2.766.736

3.597.430

(117.064)

3.480.366

120.195.636

(2.835.446)

117.360.190

151.044.863

(2.798.030)

148.246.833

Depósitos à ordem

Ao custo amortizado - corrente

Ao custo amortizado - não corrente

Estado e outros entes públicos

3.686.454

(1.843.227)

1.843.227

3.686.454

(1.843.227)

1.843.227

Suprimentos - subsidiárias

4.646.425

-

4.646.425

4.646.425

-

4.646.425

Clientes de cobrança duvidosa

12.590.067

(12.123.379)

466.688

14.492.775

(11.640.093)

2.852.682

Clientes c/c e c/ letras

34.286.303

(249.000)

34.037.303

13.831.360

(299.871)

13.531.489

55.209.249

(14.215.606)

40.993.643

36.657.014

(13.783.191)

22.873.823

185.999.774

(17.051.052)

168.948.722

197.422.591

(16.581.221)

180.841.370

Valores expressos em Euros

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2009 saldo inicial


RELATÓRIO E CONTAS 2010

Clientes e outras contas a receber – activo não corrente O montante classificado como não corrente nas rubricas de clientes diz, essencialmente, respeito a acordos de regulariza­ ção de dívida celebrados com os clientes, os quais vencem juros e cujo vencimento é superior a um ano

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

066

O saldo da rubrica “Estado e outros entes públicos”, classificado como não corrente, diz respeito a montantes pagos às Au­ toridades Fiscais relativamente aos quais é entendimento da Empresa que os mesmos lhes serão reembolsados (Nota 16). O montante de 4.646.425 Euros registado na rubrica “Grupo”, diz respeito a empréstimos concedidos pela Empresa às suas subsidiárias, os quais não vencem juros, nem têm prazo de reembolso definido. Outras contas a receber – activo corrente Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a rubrica “Outras contas a receber” apresentava a seguinte composição: ACTIVO CORRENTE Devedores por acréscimos de rendimentos Pessoal Outros devedores Perdas por imparidade acumuladas

2010

2009

1.804.044

2.712.942

-

5.192

1.020.160

879.296

(57.468)

(117.064)

2.766.736

3.480.366 Valores expressos em Euros

A rubrica “Devedores por acréscimos de rendimentos” diz, essencialmente, respeito a serviços a facturar rela­ tivos à prestação de serviços à IMS – International Market Services, no montante de 545.000 Euros (600.000 Euros em 31 de Dezembro de 2009), bem como a descontos a obter de fornecedores no montante de 1.219.952 Euros (1.876.445 Euros em 31 de Dezembro de 2009). Rendimentos e gastos Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os rendimentos, gastos, ganhos e perdas relacionados com acti­ vos financeiros são detalhados conforme se segue: 2010

2009

Juros - método da taxa de juro efectiva (Nota 24)

1.247.401

758.290

Perdas por imparidade líquidas

(469.831)

(1.485.034)

777.570

(726.744) Valores expressos em Euros

13. Diferimentos activos Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 as rubricas do activo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição: 2010

2009

Seguros pagos antecipadamente

72.917

82.365

Rendas pagas antecipadamente

45.312

64.548

Projectos em curso Outros

-

352.574

190.493

160.093

308.722

659.580 Valores expressos em Euros


RELATÓRIO E CONTAS 2010

Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica “Projectos em curso” englobava um conjunto de despesas suportadas na aquisição de bens e serviços incorporados em instalações arrendadas, o qual foi sendo reconhecido pelo prazo do respectivo arren­ damento, que terminou durante o exercício de 2010.

A quantia escriturada do capital social emitido pela Empresa em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhada conforme se segue:

Capital Valor nominal

2.500.000

Prémios de emissão

8.843.687 11.343.687 Valores expressos em Euros

Os prémios de emissão de acções só podem ser utilizados na cobertura de prejuízos que não possam ser cobertos pelo lucro do exercício nem pela utilização de outras reservas, ou para incorporação no capital. Outros instrumentos de capital próprio A rubrica de outros instrumentos de capital próprio refere­‑se a prestações acessórias, as quais não vencem juros e foram concedidas pelas três accionistas, em montantes proporcionais à sua participação no capital social da Empresa, como a seguir se descrimina:

2010 Alliance Boots Group Ltd.

27.409.248

Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.

27.409.248

José de Mello Participações II, SGPS, S.A.

1.118.745 55.937.241 Valores expressos em Euros

Reserva legal A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a reserva legal ascendia a 569.117 Euros. Outras reservas Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica “Outras reservas” não apresentou qualquer movimento.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Capital social Em 31 de Dezembro de 2010, o capital social, no montante de 2.500.000 Euros, encontra-se totalmente subscrito e realiza­ do, sendo representado por 500.000 acções com um valor nominal de 5 Euros, cada.

067

14. Instrumentos de capital próprio


RELATÓRIO E CONTAS 2010

068

Distribuições O resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 foi aplicado, conforme deliberação da Assembleia Geral de Accionistas realizada em 26 de Abril de 2010, que exclui a parte respeitante aos ajustamentos de conversão para SNC, como segue:

Dividendos: Alliance Boots Group Ltd.

4.439.090

Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.

4.439.090

José de Mello Participações II, SGPS, S.A.

181.187 9.059.367

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Distribuição de lucros aos colaboradores

290.940

Resultados transitados

2.728.849 12.079.156

Resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 (“POC”) Ajustamentos de conversão para SNC

110.869 12.190.025

Resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009

Valores expressos em Euros

A distribuição de lucros aos colaboradores, no montante de 290.940 Euros, considerada como tal na aplicação de resulta­ dos de 2009 foi, no âmbito da conversão para SNC, reflectida na demonstração de resultados de 2010 na rubrica “Gastos com o pessoal”. Igualmente o efeito de “Ajustamentos de conversão para SNC” foi reflectido no movimento do capital próprio na rubrica “Resultados transitados”. Relativamente aos dividendos referentes ao exercício findo em 2010, o Conselho de Administração propõe que seja pago um montante de 6.235.900 Euros (12,47 Euros por acção). Estes dividendos estão sujeitos à aprovação dos accionistas/ sócios em Assembleia Geral, não tendo sido incluídos como passivo nas demonstrações financeiras anexas.

15. Subsídios do governo e apoios do governo Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a Empresa beneficiou dos seguintes subsí­ dios à exploração:

Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu

2010

2009

37.891

32.885

37.891

32.885 Valores expressos em Euros

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os valores recebidos, destinaram­‑se a subsidiar gastos incorridos pela Empresa com a formação profissional dos seus colaboradores, tendo sido reconhecidos na demonstração de resultados na parte propor­ cional aos gastos incorridos.

16. Provisões, passivos contingentes e activos contingentes Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, ocorreram os seguintes movimentos na rubrica de provisões:


CONTAS Método da equivalência patrimonial Outras provisões

saldo inicial

AUMENTO

-

-

4.458.559

-

4.458.559

-

REDUÇÃO

TRANSFERÊNCIA

saldo final

75.607

75.607

(151.161)

-

4.307.398

(151.161)

75.607

4.383.005

RELATÓRIO E CONTAS 2010

2010

Método da equivalência patrimonial Outras provisões

saldo inicial

AUMENTO

REDUÇÃO

TRANSFERÊNCIA

saldo final

-

-

-

-

-

4.456.064

322.495

(320.000)

-

4.458.559

4.456.064

322.495

(320.000)

-

4.458.559

Valores expressos em Euros

As contas fiscais consolidadas apresentadas pela Alliance UniChem Portuguesa, SGPS, Lda. (sociedade entretanto fusiona­ da na Empresa), foram sujeitas a inspecção tributária relativamente ao exercício de 1993, tendo sido efectuadas correcções à matéria colectável, no valor de 4.758.691 Euros. Dado o desacordo da Empresa quanto ao fundamento das referidas cor­ recções, foi apresentado oportunamente o respectivo pedido de impugnação tributária. No final do exercício de 2002 e no decurso do processo de amnistia fiscal implementado pelo Governo, a Empresa, motivada pelo crescimento dos encargos associados a este processo, procedeu ao pagamento do valor do imposto nas seguintes condições: i. Pagamento do imposto liquidado no valor de 3.249.166 Euros, relativo aos exercícios de 1993 a 1998; ii. Manutenção do processo de impugnação, actualmente sob apreciação em tribunal; iii. Manutenção de possibilidade de reembolso do imposto pago caso seja proferida decisão judicial favorável à Alliance Healthcare; iv. Eliminação do risco associado aos juros e penalizações no âmbito do processo em caso de decisão judicial desfavorável à Alliance Healthcare. Em 2003, no âmbito do mesmo processo, foi igualmente pago pela Empresa o montante de 437.288 Euros relativo ao exercício de 1999. Em virtude do Conselho de Administração da Empresa entender que existem possibilidades de êxito no recurso interpos­ to, decidiu registar, em exercícios anteriores, os montantes pagos (3.686.454 Euros) às Autoridades Fiscais na rubrica do activo não corrente “Outros activos financeiros - Estado e outros entes públicos” e proceder a um ajustamento de 50% daquele montante (Nota 12). Durante os exercícios de 2004 a 2010, a Empresa foi sujeita a inspecções tributárias aos exercícios de 2000 a 2007, no âmbito das quais foram recebidas liquidações adicionais em sede de IRC, no montante total de, aproximadamente, 10.470.000 Euros, dos quais: (i) 7.000.000 Euros relativos, essencialmente, à não aceitação como custo fiscal e à consideração como despesas não documentadas de determinados pagamentos efectuados nos exercícios de 2000 a 2002, para as quais, embora a Empresa esteja em desacordo com a Administração Fiscal no que respeita aos fundamentos das correcções propostas (posição corroborada pelos seus consultores legais e fiscais), constituiu uma provisão no montante de, aproximada­ mente, 4.000.000 Euros para fazer face a tais riscos; (ii) 2.870.000 Euros referentes ao exercício de 2004 (a qual foi recebida durante o exercício de 2008) relativa à não aceita­ ção como operação neutra fiscalmente, da fusão invertida entre a Empresa e a Alliance Unichem S.G.P.S., Lda. apurando, consequentemente, uma mais­‑valia fiscal dessa operação; o Conselho de Administração da Empresa, assim como os seus consultores fiscais, entendem que a fundamentação apresentada pela Administração Tributária não está de acor­ do com a legislação fiscal portuguesa pelo que apresentou uma impugnação judicial relativamente à referida liquidação

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2009 CONTAS

069

Valores expressos em Euros


RELATÓRIO E CONTAS 2010

070

adicional. Deste modo, não foi registada nas demonstrações financeiras anexas qualquer provisão para fazer face a um eventual desfecho favorável deste processo; (iii) 600.000 Euros relativos ao exercício de 2007 (recebida no início de 2011), com origem no apuramento de mais­‑valias fiscais resultantes do alegado exercício do direito de opção de compra do edifício da sede no âmbito de um contrato de locação operacional. Não foi registada nas demonstrações financeiras anexas qualquer provisão para fazer face a um eventual desfecho favorável deste processo, dado que o Conselho de Administração da Empresa, assim como os seus consultores fiscais, entendem que a fundamentação apresentada pela Administração Tributária não está de acordo com a legislação fiscal portuguesa.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a Empresa tinha assumido as seguintes responsabilidades por garantias prestadas:

Direcção Geral de Contribuições e Impostos EDP – Electricidade de Portugal

2010

2009

12.488.147

8.547.043

29.059

-

BP Portuguesa

8.978

8.978

Tribunal do Trabalho

5.422

5.422

-

15.000

Ministério da Defesa Nacional

12.531.606

8.576.443 Valores expressos em Euros

17. Passivos financeiros Fornecedores e outras contas a pagar Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 as rubricas de “Fornecedores” e de “Outras contas a pagar” apresentavam a seguinte composição: Fornecedores

2010

2009

Fornecedores c/c

53.588.596

64.399.766

1.347.936

409.564

Fornecedores c/ facturas em recepção e conferência

54.936.532

64.809.330 Valores expressos em Euros

Outras contas a pagar - corrente Pessoal

2010

2009

132.289

-

Fornecedores de investimentos

1.808.843

96.159

Credores por acréscimos de gastos

5.597.045

6.130.394

Outros credores

845

1.213

7.539.022

6.227.766 Valores expressos em Euros

Outras contas a pagar - NÃO Corrente Outros credores

2010

2009

224.023

255.037

224.023

255.037 Valores expressos em Euros

O aumento do valor da rubrica de “Fornecedores de investimentos” deve-se ao elevado montante de investimentos efectu­ ados durante o exercício, sobretudo ao nível da aquisição de novos equipamentos (Nota 6).


Férias e subsídios de férias a pagar Outros

2010

2009

4.054.046

4.541.466

1.191.243

1.202.894

351.756

386.034

5.597.045

6.130.394 Valores expressos em Euros

RELATÓRIO E CONTAS 2010

Credores por acréscimo de gastos Descontos a conceder

071

A rubrica “Credores por acréscimo de gastos”, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, detalha­‑se como se segue:

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a parcela classificada como não corrente relativa a “Papel comercial” e “Emprés­ timos bancários” tem o seguinte plano de reembolso definido: 2010

2009

2011

-

16.500.000

2013

12.000.000

-

2016

8.600.000

-

20.600.000

16.500.000

Papel comercial

Empréstimos bancários 2011

-

6.727.273

2012

6.727.274

6.727.274

6.727.274

13.454.547 Valores expressos em Euros

Em 31 de Dezembro de 2010, a rubrica ”Financiamentos obtidos”, considera um empréstimo, no montante de 13.454.547 Euros, dos quais 6.727.274 Euros com vencimento no médio e longo prazo, contratado em Agosto de 2005 pela Alliance Healthcare. Este empréstimo vence juros semestrais à taxa Euribor a 6 meses acrescida de um spread de mercado, e é reembolsável em prestações semestrais e sucessivas até Agosto de 2012. Adicionalmente, foi contratado um “swap” de taxa de juro, para limitar a taxa de juro efectiva do empréstimo aos 3,37%, excepto se a Euribor exceder os 4,75% até 28 de Fevereiro de 2009 ou 5,00% a partir dessa data; nesse caso a taxa de juro efecti­ va passará a ser Euribor a 6 meses deduzida de 10 p.b.. O derivado contratado, embora com o objectivo de cobertura de risco de taxa de juro, não cumpre os requisitos definidos na NCRF 27 – Instrumentos financeiros para contabilização de cobertura, pelo que se encontra reconhecido ao justo valor com variações de justo valor reconhecidas na demonstração dos resultados. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, o justo valor do derivado era negativo no montante de 356.500 Euros (633.600 Euros em 31 de Dezembro de 2009) o qual se encontra registado na rubrica de “Passivos financeiros detidos para negociação”, e o gasto líquido reconhecido pela variação do seu justo valor, no montante líquido de 160.121 Euros (458.409 Euros no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009), encontra­‑se reflectido na rubrica da demonstração dos resultados “Juros e gastos similares suportados” (Nota 24). As restantes dívidas a instituições de crédito estão expressas em Euros e vencem juros a taxas de mercado.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Financiamentos obtidos Os financiamentos obtidos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, são detalhados nas páginas 72 e 73.


RELATÓRIO E CONTAS 2010

31 DEZ. 2010 MONTANTE UTILIZADO LIMITE

CORRENTE

NÃO CORRENTE

8.600.000

-

8.600.000

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

072

Instituições financeiras: Papel comercial: Papel comercial Papel comercial

12.000.000

-

12.000.000

Papel comercial

28.500.000

23.500.000

-

Papel comercial

12.000.000

12.000.000

-

Papel comercial

5.000.000

-

-

66.100.000

35.500.000

20.600.000

6.727.274

Empréstimos bancários: Empréstimo

13.454.547

6.727.273

Conta caucionada

2.500.000

2.500.000

-

15.954.547

9.227.273

6.727.274

-

Outros empréstimos obtidos: Descoberto bancário

26.000.000

25.528

Letras descontadas

24.250.000

9.300.820

-

Locação financeira (Nota 7)

1.372.381

222.463

1.149.918

Locação financeira (Nota 7)

201.389

83.333

118.056

51.823.770

9.632.144

1.267.974

133.878.317

54.359.417

28.595.248

411.739

36.269

133.878.317

54.771.156

28.631.517

133.878.317

54.771.156

28.631.517


RELATÓRIO E CONTAS 2010

31 DEZ. 2009

corrente

não corrente

vencimento

tipo de amortização

8.600.000

-

-

2016

prazo de emissão prazo de emissão

7.500.000

7.500.000

-

2013

28.500.000

12.000.000

16.500.000

2011

prazo de emissão

8.000.000

8.000.000

-

2014

prazo de emissão

2013

prazo de emissão

-

-

-

52.600.000

27.500.000

16.500.000

20.181.820

6.727.273

13.454.547

2012

semestral

2.500.000

2.500.000

-

2011

n.a.

22.681.820

9.227.273

13.454.547

25.000.000

1.358.216

-

renovável

n.a.

24.250.000

10.137.564

-

renovável

n.a.

1.593.842

221.782

1.372.060

2015

mensal

-

-

-

2013

mensal

50.843.842

11.717.562

1.372.060

126.125.662

48.444.835

31.326.607

521.078

161.591

126.125.662

48.965.913

31.488.198

126.125.662

48.965.913

31.488.198

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

limite

073

MONTANTE UTILIZADO

Valores expressos em Euros


RELATÓRIO E CONTAS 2010

18. Estado e outros entes públicos Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o detalhe das rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentava a se­ guinte composição:

074

ACTIVO CORRENTE Imposto sobre o Valor Acrescentado

2009 993.283

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas: Estimativa de imposto sobre o lucro (Nota 10)

(3.161.376)

-

Pagamentos por conta

4.017.384

-

7.762

-

Retenções na fonte Imposto a recuperar

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2010 743.333

152.747

-

1.759.850

993.283 Valores expressos em Euros

PASSIVO CORRENTE

2010

2009

-

4.491.367 (3.674.338)

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas: Estimativa de imposto sobre o lucro (Nota 10) Pagamentos por conta

-

Retenções na fonte

-

(4.725)

Imposto a recuperar

-

(12.760)

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares: Retenções na fonte Segurança Social Restantes impostos

119.489

82.170

206.294

168.516

20.475

10.634

346.258

1.060.864 Valores expressos em Euros

19. Rédito O rédito reconhecido pela Empresa em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhado conforme se segue: CATEGORIA

2010

2009

568.200.380

604.341.057

Prestação de serviços

1.979.770

1.692.999

Juros obtidos (Nota 24)

1.264.076

773.828

571.444.226

606.807.884

Vendas

Valores expressos em Euros

O valor líquido das vendas e das prestações de serviços por mercado, durante os exercícios de 2010 e 2009, distribui­‑se como segue: 2010 Mercado Interno

Vendas

Descontos concedidos

Prestação DE SERVIÇOS

TOTAL

559.371.381

(27.898.809)

1.015.753

532.488.325

Mercado Externo

36.727.808

-

964.017

37.691.825

TOTAL

596.099.189

(27.898.809)

1.979.770

570.180.150

Valores expressos em Euros

2009 Mercado Interno Mercado Externo TOTAL

Vendas

Descontos concedidos

Prestação DE SERVIÇOS

TOTAL

574.121.696

(25.012.596)

849.730

549.958.830

55.231.957

-

843.269

56.075.226

629.353.653

(25.012.596)

1.692.999

606.034.056

Valores expressos em Euros


2010

2009

Trabalhos especializados

NATUREZA

2.094.183

1.891.273

Publicidade e propaganda

513.670

598.534

Vigilância e segurança

189.862

118.900

Conservação e reparação

665.386

735.447

Assistência técnica

597.467

104.114

191.817

145.082

Electricidade

Material de escritório

269.868

233.972

Combustíveis

760.303

718.168

Deslocações e estadas Transporte de mercadorias Portagens Rendas e alugueres

219.342

222.613

3.173.657

2.745.708

120.364

120.393

2.014.761

1.854.547

Comunicação

654.575

454.335

Seguros

159.398

168.630

Limpeza. higiene e conforto Outros

102.938

89.981

629.404

428.514

12.356.995

10.630.211 Valores expressos em Euros

21. Gastos com o pessoal A rubrica “Gastos com o pessoal” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhada conforme se segue: NATUREZA Remunerações dos orgãos sociais Remunerações do pessoal Indemnizações

2010

2009

483.866

685.206

7.828.607

6.929.965

989.009

239.874

1.655.853

1.566.791

Seguros de acidentes de trabalho

54.783

49.269

Gastos de acção social

61.589

46.241

608.190

536.000

Encargos sobre remunerações

Outros gastos com o pessoal

11.681.897

10.053.346 Valores expressos em Euros

O número médio de empregados ao serviço da Empresa durante o exercício de 2010 foi de 423 (423 durante o exercício de 2009). Em 31 de Dezembro de 2010 os saldos a pagar ao pessoal ascendem a 132.289 Euros (Nota 17) (5.192 Euros a receber em 31 de Dezembro de 2009 – Nota 12). A responsabilidade relativamente a férias, subsídios de férias e prémios que se vencem para pagamento ao pessoal em 2011 era de 1.191.243 Euros em 31 de Dezembro de 2010 (1.202.894 Euros em 31 de Dezembro de 2009) (Nota 17). Os outros gastos com o pessoal englobam, nomeadamente, formação e despesas com trabalho temporário.

RELATÓRIO E CONTAS 2010

075

A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é deta­ lhada conforme se segue:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

20. Fornecimentos e serviços externos


RELATÓRIO E CONTAS 2010

22. Amortizações A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31 de Dezem­ bro de 2010 e 2009 é conforme se segue: NATUREZA

076

2010

2009

Activos fixos tangíveis (Nota 6)

1.430.931

1.602.934

Activos intangíveis (Nota 8)

296.895

302.600

1.727.826

1.905.534 Valores expressos em Euros

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

23. Outros gastos e perdas A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é confor­ me se segue: NATUREZA Impostos Dívidas incobráveis Outros

2010

2009

288.073

200.302

-

27.954

50.507

190.516

338.580

418.772 Valores expressos em Euros

24. Juros e outros rendimentos e gastos similares Os gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são detalhados conforme se segue: NATUREZA

2010

2009

Financiamentos bancários

1.799.108

1.986.891

Desconto de títulos

244.324

228.229

14.515

32.519

160.121

458.409

Juros suportados

Locação financeira Reduções de justo valor de instrumentos derivados (Nota 17) Outros gastos de financiamento

478.084

306.436

2.696.152

3.012.484 Valores expressos em Euros

A rubrica “Outros gastos de financiamento” diz essencialmente respeito a gastos suportados com a emissão de papel comercial. Os juros, dividendos e outros rendimentos similares reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são detalhados conforme se segue: NATUREZA

2010

2009

Juros obtidos 1.600

8.323

Acordos de regularização de dívida

Depósitos em instituições de crédito

1.247.401

758.290

Outros financiamentos concedidos

15.075

7.215

Outros ganhos de financiamento

594.762

571.607

1.858.838

1.345.435 Valores expressos em Euros

A rubrica “Juros obtidos – Acordos de regularização de dívida” diz respeito aos juros debitados pela Empresa aos seus clientes resultante de acordos de regularização de dívida assinados com os mesmos, que visam remunerar a Empresa pelo desfasamento temporal no recebimento (Nota 12).


RELATÓRIO E CONTAS 2010

25. Partes relacionadas As seguintes pessoas colectivas detêm o capital subscrito da Empresa em 31 de Dezembro de 2010:

Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.

49%

José de Mello Participações II, SGPS, S.A.

2%

As remunerações do pessoal chave de gestão da Empresa, constituído pelos membros do Conselho de Administração da Empresa e restantes membros do Comité Executivo, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, foram as seguintes: COMPONENTE FIXA 2010

COMPONENTE VARIÁVEL 2010

COMPONENTE FIXA 2009

COMPONENTE VARIÁVEL 2009

Conselho de Administração

531.813

166.212

532.960

553.125

Alta Direcção

383.138

72.585

322.423

49.138

914.951

238.797

855.383

602.263 Valores expressos em Euros

Os termos ou condições praticadas entre a Empresa e as partes relacionadas são substancialmente idênticos aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações comparáveis. Consideram­‑se como partes relacionadas as empresas abaixo referidas, incluídas nas respectivas categorias: • Empresas – Mãe (accionistas) • Empresas do Grupo – subsidiárias (empresas incluídas no perímetro de consolidação da Alliance Healthcare, S.A.) • Outras partes relacionadas No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foram efectuadas as seguintes transacções com partes relacionadas: transacções 2010

Vendas de mercadoria

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

COMPRAS DE MERCADORIAS

1.018.947

189.188

3.033.508

FORN. SERV. DIVIDENDOS EXTERNOS RECEB/(PAGOS)

JUROS RECEBIDOS

ACTIVOS TANGÍVEIS

61.268

-

Empresas subsidiárias Alloga Portugal, Lda.

364.425

-

Alliance Healthcare Particip. SGPS Unip., Lda.

-

-

-

-

-

-

-

Almus,Lda.

-

-

747.246

-

-

60.613

-

484.983

-

8.285.716

19.773

38.250

-

-

1.503.930

189.188

12.066.470

384.198

38.250

121.881

-

Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A.

Empresas mãe Alliance Boots Group Ltd.

-

92.848

-

-

(4.439.090)

-

-

Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.

-

-

-

65.631

(4.439.090)

-

-

José de Mello Participações II, SGPS. S.A.

-

-

-

-

(181.187)

-

-

-

92.848

-

65.631

(9.059.367)

-

-

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

49%

077

2010 Alliance Boots Group Ltd.


RELATÓRIO E CONTAS 2010

078

transacções 2010

Vendas de mercadoria

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

COMPRAS DE MERCADORIAS

FORN. SERV. DIVIDENDOS EXTERNOS RECEB/(PAGOS)

ACTIVOS TANGÍVEIS

Alliance Boots Services, Ltd.

-

626.027

-

18.411

-

-

-

Boots Beauty International

-

-

385.989

-

-

-

-

Alliance UniChem International Trading

-

152.400

-

186.885

-

-

-

Glintt Business Solutions, Lda.

-

17.840

-

507.296

-

-

40.061

8.198.113

-

-

2.182

-

-

-

Outras partes relacionadas

Farmacoope - Coop. Nac. de Farmácias Woodglen Properties, Lda. Outras partes relacionadas (1)

-

-

-

242.117

-

-

-

15.142.150

-

20.913

222.382

-

-

27.924

23.340.263

796.267

406.902

1.179.273

-

-

67.985

(1) Empresas detidas por Administradores da Alliance Healthcare e/ou seus familiares

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

JUROS RECEBIDOS

transacções 2009

Valores expressos em Euros

Vendas de mercadoria

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

COMPRAS DE MERCADORIAS

FORN. SERV. DIVIDENDOS EXTERNOS RECEB/(PAGOS)

JUROS RECEBIDOS

ACTIVOS TANGÍVEIS

1.245.899

155.657

5.620.952

270.998

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Empresas subsidiárias Alloga Portugal, Lda. Alliance Healthcare Particip. SGPS Unip., Lda. Almus, Lda. Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A.

-

-

276.433

-

-

7.215

-

143.542

-

5.106.152

-

-

-

-

1.389.441

155.657

11.003.537

270.998

-

7.215

-

-

245.430

-

-

(4.172.405)

-

-

Empresas mãe Alliance Boots Group Ltd. Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.

-

-

-

25.807

(4.172.405)

-

-

José de Mello Participações II, SGPS, S.A.

-

-

-

-

(170.302)

-

-

-

245.430

-

25.807

(8.515.112)

-

-

-

556.937

-

41.522

-

-

-

Outras partes relacionadas Alliance Boots Services, Ltd. Boots Beauty International

-

-

466.970

-

-

-

-

Alliance UniChem International Trading

-

-

-

280.270

-

-

-

Glintt Business Solutions, Lda.

-

9.618

-

383.596

-

-

599.650

Farmacoope - Coop. Nac. de Farmácias Woodglen Properties, Lda. Outras partes relacionadas (1)

13.126.649

-

-

4.445

-

-

-

-

-

-

242.117

-

-

-

13.407.446

-

2.157

166.983

-

-

129.273

26.534.095

566.555

469.127

1.118.933

-

-

728.923

(1) Empresas detidas por Administradores da Alliance Healthcare e/ou seus familiares

Valores expressos em Euros

Para além das transacções acima identificadas, não existiram transacções com outras entidades relacionadas. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a Empresa apresentava os seguintes saldos com partes relacionadas:


contas a pagar mlp

contas a receber c/p

Empresas subsidiárias Alloga Portugal, Lda.

-

355.233

-

84.638

4.226.425

-

-

-

420.000

1.426.282

-

-

-

68.565

-

654.707

4.646.425

1.850.080

-

739.345

Alliance Boots Group Ltd.

-

55.789

-

-

Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.

-

-

-

21.701

José de Mello Participações II, SGPS,

-

-

-

-

-

55.789

-

21.701

-

545.000

-

1.816

Alliance Healthcare Particip. SGPS Unip., Lda. Almus, Lda. Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A.

Empresas - mãe

Outras partes relacionadas Alliance Boots Services, Ltd. Farmacoope - Coop. Nac. de Farmácias

-

-

-

6.198

Outras partes relacionadas (1)

-

3.271.883

-

93.260

-

3.816.883

-

101.274

(1) Inclui empresas detidas por Administradores de empresas do Grupo e/ou seus familiares

saldos 31-12-2009

Valores expressos em Euros

contas a receber mlp

contas a receber c/p

contas a pagar mlp

contas a receber c/p

Empresas subsidiárias Alloga Portugal, Lda. Alliance Healthcare Particip. SGPS Unip., Lda. Almus, Lda. Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A.

-

439.613

-

302.374

4.226.425

4.414

-

-

420.000

195.210

-

6.866

-

172

-

-

4.646.425

639.409

-

309.240

-

245.430

-

114

Empresas - mãe Alliance Boots Group Ltd. Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.

-

-

-

José de Mello Participações II, SGPS.

-

-

-

-

-

245.430

-

114

-

600.000

-

-

Farmacoope - Coop. Nac. de Farmácias

-

2.237.830

-

-

Outras partes relacionadas (1)

-

3.523.923

-

146.827

-

6.361.753

-

146.827

Outras partes relacionadas Alliance Boots Services, Ltd.

(1) Inclui empresas detidas por Administradores de empresas do Grupo e/ou seus familiares

Valores expressos em Euros

26. Divulgações exigidas por diplomas legais Os honorários totais facturados no exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 pelo Revisor Oficial de Contas relacio­ nados com a Revisão legal das contas anuais ascenderam a 70.750 Euros.

RELATÓRIO E CONTAS 2010

contas a receber c/p

079

contas a receber mlp

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

saldos 31-12-2010


O ANO EM ANÁLISE

001 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2010


CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

RELATÓRIO E CONTAS 2010

#11


certificação legal de contas

082 RELATÓRIO E CONTAS 2010


certificação legal de contas

083

RELATÓRIO E CONTAS 2010


O ANO EM ANÁLISE

001 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2010


RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

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#12


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