Trab vitao

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Vitor Vitor Taveira Taveira 1


Histรณria das Artes Grรกficas

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Introdução:

É quase impossível precisar ao certo quando nasceram as artes gráficas, mas de uma coisa parece haver certeza: esta prática surgiu quando se tornou necessário passar para algo fixo e transmissível certos pensamentos, ideias e conceitos. Desde cedo que o homem percebeu como a representação gráfica poderia ser alcançada: através da utilização de tintas, papéis ou de alguma superfície onde fosse possível fazer uma imagem ou gravar texto (madeira, pedra, metal, entre outros). A revolução nas artes gráficas ocorre quando Johannes Gutenberg, por muitos relembrado como o pai da imprensa, desenvolve uma prensa que utilizava letras móveis e metálicas, que eram agrupadas cuidadosamente para

formar palavras e frases e assim imprimirem em massa um único documento, um avanço sensacional que permitiu fazer impressões de melhor qualidade em ambos os lados de uma folha de papel. Eventualmente, começa-se a mecanizar as artes gráficas, de forma a aperfeiçoar a composição dos textos, a agilização na alimentação do papel nas máquinas e a encadernação dos livros. Um grande avanço acontece no século XVII quando acontece a substituição da bandeja e da prensa por cilindros que pressionavam o papel sobre o molde de forma mais controlável, permitindo assim aumentar a qualidade da impressão dos textos.

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Em 1880 surge nos Estados Unidos a linotipia, marcan do-se assim o início de uma nova era na área das artes gráficas. Esta técnica utilizava máquinas complexas onde o texto era digitado num teclado e os caracteres eram estampados no papel, uma técnica que agilizava bastante os processos de composição dos textos. Na linotipia, os textos eram montados com uma máquina chamada Linotipo. Onde cada letra era montada em uma base de metal, formando a página. Esse processo, denominado TIPOGRAFIA, ainda existe no mercado, mas é usado para trabalhos mais simples. Também se usa a Tipografia para trabalhos com relevo. Um exemplo é o cartão de visita que tem um volume nas letras quando tocamos. Na Tipografia os desenhos e imagens eram entalhados a mão em uma chapa metálica, num processo artesanal. Esse processo é chamado “Talho Doce” e ainda é utilizado na fabricação de produtos gráficos de segurança (dinheiro, documentos, cheques, etc.) A Linotipo é considerada uma das mais importantes contribuições para o avanço das artes gráficas desde o surgimento dos tipos móveis, desenvolvidos por Gutenberg há quase 560 anos. O inventor, cientista e empresário norte-americano Thomas Edison qualificou a Linotipo como “a oitava maravilha do mundo”.

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Cronologia da evolução das Artes Gráficas A indústria de Artes Gráficas completa quase 550 anos nesse início de milênio - considerando seu início com a impressão da Bíblia de Gutemberg. A evolução do design, a criação de tipos, a tecnologia de impressão, a fotografia, a comunicação de massa, e a procura da humanidade pelo conhecimento se misturam, se transformam, e se completam. Abaixo, uma pequena cronologia da evolução das Artes Gráficas. 1450: Gutenberg inventa os tipos móveis. Gutenberg é o inventor dos tipos móveis de chumbo fundido, mais duradouros e resistentes do que os fabricados em madeira, e portanto reutilizáveis que conferiram uma enorme versatilidade ao processo de elaboração de livros e outros trabalhos impressos e permitiram a sua massificação.A imprensa de Gutenberg foi baseada nas prensas usadas para espremer o suco das uvas na fabricação do vinho. Depois da invenção dos tipos e a adaptação da prensa vinícola, Gutenberg seguiu experimentando com a imprensa até conseguir um aparelho funcional. Também pesquisou sobre o papel e as tintas. Uns e outras tinham que se comportar de tal modo que as tintas fossem absorvidas pelo papel sem escorrer, assegurando a precisão dos traços; precisava-se que a secagem fosse rápida e a impressão permanente. Por isso, Gutenberg experimentou com pigmentos a base de azeite, que não usou apenas para imprimir com as matrizes, mas também as capitulares e ilustrações que eram feitas manualmente com o papel de trapo de origem chinesa introduzido na Europa em sua época.

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1455: Gutenberg imprime a Bíblia de 42 linhas. O primeiro livro impresso por Gutenberg foi a Bíblia, processo que se iniciou cerca de 1450 e que terá terminado cinco anos depois em 1455

1464: Os alemães Sweynheym e Pannartz, ex colaboradores de Gutenberg, abrem a primeira gráfica de Roma. Essa migração germânica produziu uma revolução tipográfica na Europa. Gutenberg exigia sigilo por parte de seus colaboradores. No entanto, Konrad Sweynheim e Arnold Pannartz levaram sua invenção revolucionária ao Norte da Itália introduzindo a imprensa de tipos móveis no local.

1470: Nicolas Jenson desenha e manda fundir a primeira fonte no estilo Roman, até hoje utilizado. 1725: O escocês William Ged inventa a composição de páginas inteiras numa só matriz, sistema que foi melhorado e batizado de estereotipia pelo tipógrafo francês Firmin Didot, que inventou a caixa de tipos móveis.

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1796: O alemão Alois Senefelder inventa a impressão química sobre pedras – a litografia, mãe da impressão Offset.

1800: O inglês Lord Stanhope constrói uma prensa de ferro capaz de imprimir duas páginas de uma vez. 1822: Joseph Nicephore Niépce obtém uma imagem permanente utilizando uma câmara escura - nasce a fotografia.

1861: O escocês James Clerk Maxwell mostra que todas as nuanças de cor derivam de três cores primárias – Vermelho, Azul e Verde (RGB). 1878: O alemão naturalizado norte-americano Ottmar Mergenthaler inventa a linotipo, componedora que fundia uma linha de tipos de uma só vez, mecanicamente. Foi instalada a primeira máquina no jornal New York Tribune, em 1886. 7


1910: Frederich Eugene Ives desenvolve o sistema de defração da imagem em linhas de pontos – a retícula. 1924: Comercializada a primeira câmera fotográfica portátil – uma Leica com lente Leitz 24X36 mm. 1971: Lançada pela Compugraphic a CompuWriter, fotocomponedora na qual o texto era digitado, sendo então gravado em fita perfurada de papel. Essa fita era colocada em outro equipamento, que dava saída na fotocomposição em papel fotográfico. Compunha os textos em larguras de coluna pré-estabelecidas pelo operador, uma revolução para a época.

1985: Lançada a linguagem PostScript pela Adobe; pela primeira vez, textos e fotos podiam ser montados juntos em computadores pessoais – os PCs. 1990: Surgem as primeiras máquinas fotográficas digitais.

1991: As empresas Heidelberg e Presstek gravam as primeiras chapas de impressão direto do computador – surge a tecnologia CtP (Computer to Plate).

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1993: Surgem as primeiras impressoras digitais para pequenas tiragens, da Indigo e da Xeikon. 1997: SĂŁo enviados pela primeira vez arquivos grĂĄficos pela Internet em PDF. Atualmente: impressĂŁo 3D.

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Fornecedores: Tipografia Matias: A Tipografia Matias é uma gráfica especializada em impressão tipográfica localizada em Belo Horizonte. Telefone: (31) 3283-1791 Endereço: Rua Padre Manoel Rodrigues, 96 Santa Efigênia – Belo Horizonte – MG Gráfica Marly: Impressos de luxo, alto relevo francês, alto relevo americano, tipografia off-Set e serigrafia. Telefone: (21) 2263-9088 Endereço: Rua do Livramento, 40 Gaboa Rio de Janeiro Letterpress Brasil: Com profissionais, equipamentos e materiais especializados para a impressão artesanal em letterpress, aqui são discutidos e desenvolvidos projetos personalizados: convites, cartões, cartazes, gravuras, projetos editoriais. Endereço: Rua Bagé, 317 Vila Mariana . São Paulo - SP Telefone: (11) 3804-5564

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Flexografia Conceito e características: Trata-se de um processo de impressão direta, rotativo que emprega pranchas ou fôrmas de borracha ou polímero (clichês) em alto relêvo e tintas líquidas de secagem rápida que aderem à grande maioria dos suportes. O processo de impressão conhecido como Anilina, começou na Alemanha e é anterior a 1920. Em 1951, foi adoptado o nome de Flexografia nos E.U.A. por uma questão de marketing. A Flexografia é mais econômica que a rotogravura ou o offset em grandes tiragens. Alem disso, oferece uma diversidade de oferta nos suportes

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Processo de impressão: A Flexografia é classificada como um processo relevográfico de impressão direta, ou seja, a tinta é distribuída em uma matriz de borracha e tal matriz passa o desenho para o suporte. É um processo muito utilizado na impressão de embalagens. Atualmente sua aplicação se estendeu a outros produtos gráficos tais como: livros, jornais, revistas, tecidos, papelão, cartão corrugado, etiquetas, papel de parede, envelopes, sacos, sacolas, etc. As matrizes flexográficas podem ser constituídas de borracha ou fotopolímero. Têm vários formatos e resistem a muitas impressões. Essas matrizes são geradas por entalhe manual, vulcanização (no caso da borracha) ou revelação fotográfica (fotopolímero). É uma impressão ideal para grandes tiragens e pode ser feita em diversos suportes. A quantidade de cores é amp

la, podendo imprimir de 1 à 6 cores simultaneamente, sendo na escala Europa (CMYK) ou cores especiais. A maioria dos suportes para impressão são configurados na forma de bobina, caracterizando o tipo de impressora como rotativa. O que muda é a distribuição dos grupos impressores. Em máquinas tipo satélite o suporte passa em um grande rolo de contrapressão, onde os rolos entintadores estão distribuídos em seu entorno.

No sistema torre o suporte passa por cilindros que o direcionam para cada grupo impressor. Ao rolo tomador de tinta denominamos Anilox.

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Aplicações:

As tintas para impressão flexográfica se caracterizam em dois tipos, dependendo da aplicação. Em caso de suportes não absorventes como plásticos, utiliza-se tinta a base de solvente. Quando imprimimos em papel ou papelão utiliza-se tinta a base de água.

Embalagem (Rígidas, semi-rígidas e fexíveis), papel de presente, sacos, etiquetas adesivas, impressos de segurança e rótulos Mosaicos e ladrilhos. Publicidade

A flexografia é bem versátil e econômica, mas apresenta algumas limitações de qualidade. Um exemplo é o fenômeno “Squash” – espalhamento da tinta. Esse fenômeno se dá pelo tipo de matriz de impressão que é bastante flexível. A reprodução detalhada de meios tons (fotos, degradês) fica prejudicada.

Uma característica muito importante da flexografia para a publicidade é o fato de este processo imprimir em uma ampla gama de materiais (ásperos, lisos, mais absorventes, alumínio, entre outros. Como benefícios de seu uso podemos destacar também a alta tiragem da matriz, que pode imprimir 1 milhão de cópias sem que o material perca a qualidade. E também a velocidade de produção, sendo que algumas máquinas podem imprimir até mil metros por minuto, o que otimiza o tempo de produção em grande escala. Fornecedores:

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VP Laser A Vp possui um dos mais avançados sistemas de impressão flexográfica, que dispõe de tecnologia para impressão de rótulos e etiquetas de até 8 cores. Imagine o poder da impressão composta de CMYK mais quatro cores especiais ou ainda hot stamp e serigrafia em vários substratos.

Bibliografia: Processos Gráficos; SENAI-RJ 2006 https://pt.wikipedia.org/wiki/Johannes_Gutenberg http://aprendergrafica.blogspot.com.br/2009/07/cronologia-da-evolucao-das-artes.html

Telefone: (31) 3244-3000 Endereço: Rua Belmiro de Almeida, 318 - São Cristóvão - Belo Horizonte - MG Multipla Adesivos, Rótulos e Etiquetas AMultipla possui em seu parque industrial um espaço reservado somente à fabricação de rótulos. Telefone: (21) 3887-7100 / 31052526

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Silk screen screen 15


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CONCEITO T

ambém conhecido como serigrafia, o silkscreen é um processo utilizado na transferência de imagens em tecidos e diversos outros materiais. O grande destaque da serigrafia é sua qualidade e durabilidade. Além disso, é um processo relativamente simples, no qual é usada uma tela que transfere a imagem colorida para o tecido ou qualquer outra superfície onde se deseja imprimir a mensagem. É muito utilizada na impressão de adesivos e amplamente difundida na indústria têxtil. A qualidade da impressão está relacionada com a qualidade dos insumos, principalmente do tecido e a competência da mão de obra. É um processo com boa relação custo x benefício e é adequado para pequenas e médias tiragens em papel, plástico, metal, cerâmica entre outros suportes.

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Discrição da matriz Nesse processo as matrizes não são chapas de metal como no offset e sim de tecido. Em cada tecido é gravada a informação da imagem que é transmitida por fotolitos. Assim, cada fotolito fornece a imagem de uma cor e conseqüentemente cada tela (tecido de nylon, por exemplo) vai corresponder a uma cor do trabalho. A aplicação de tinta pode ser feita manual, semi-automática ou automaticamente. O interessante na serigrafia é que, diferente do processo offset, pode-se reaproveitar a matriz onde se gravou determinada arte.

Fonte: ecosolut.wixsite.com/silkscreen/quadros

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FLUXO DE PRODUÇÃO Escolha do bastidor O bastidor é o nome técnico dado a moldura onde ficará fixado o tecido. Ele mantém o tecido sob pressão, garantindo estabilidade e registro de impressão (caso sejam utilizadas mais de uma cor). Este bastidor pode ser de madeira, ferro ou alumínio. O mais barato é o de madeira, porém, sua vida útil é pequena. O bastidor de ferro é pesado e pode apresentar problemas de oxidação ao longo do tempo. O ideal é o de alumínio, pois possui maior resistência e sua leveza facilita o manuseio. Escolha do tecido É fundamental a escolha correta do tecido, pois ele suportará a camada fotográfica, determinará o depósito de tinta e terá influência na definição e resolução da imagem. Existem três tipos de tecido: nylon (mais elástico), poliéster (maior estabilidade e resistência) e metálico (possui efeito anti-estático). O tecido de nylon pode apresentar coloração branca – a mais comum – alaranjado ou avermelhado.

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Tensão do tecido Deve-se utilizar a melhor técnica para esticar o tecido na moldura (bastidor). Geralmente a tensão é feita com equipamento pneumático ou mecânico.Com o tecido esticado, é feita sua colagem no bastidor. Preparação do tecido Para garantir qualidade e produtividade, o tecido deve estar perfeitamente limpo; livre de poeira e gordura. Escolha da emulsão Na escolha da emulsão deve-se verificar parâmetros como: emulsão viscosa para tecidos abertos e mulsão líquida para tecidos fechados. Para tornar a emulsão sensível à luz, misturam-se sensibilizadores químicos. Existem no mercado emulsões que já estão pré-sensibilizadas, ou seja, prontas para aplicação na tela.

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Fornecedores

Aplicação da emulsão A aplicação da emulsão serve para construir no tecido uma camada fotográfica uniforme, devendo ser aplicada do lado externo e interno da tela. A emulsão deve ser bem aplicada para evitar perda de qualidade da impressão. Existem instrumentos aplicadores - que facilitam tal aplicação. Secagem da emulsão A matriz (tela emulsionada) deve ser seca com o lado externo voltado para baixo. O tempo de secagem depende da lineatura do tecido, do tipo de emulsão e da espessura da camada aplicada.

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Exposição à luz Depois de seca a tela será exposta à luz ultravioleta. Nessa etapa é necessário observar a qualidade do fotolito positivo. A parte preta deve ser totalmente opaca para evitar passagem de luz. O fotolito deve ser colocado no lado externo da matriz, preso com fita adesiva. O tempo de exposição determinará a qualidade, vida útil, definição e resolução da imagem. Esse tempo depende de vários fatores: tipo de fonte de luz, potência, distância entre a fonte e a matriz, tipo de emulsão, etc. Revelação A revelação geralmente é feita com um jato de água suave em toda a matriz, iniciando pelo lado externo até o aparecimento total da imagem.

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CONCLUSÃO

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FORNECEDORES Carioca Silk Endereço: R. Regente Feijó, 28 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20060-020 Telefone: (21) 2510-2671 Peniel Estamparia Endereço: R. Uruguaiana, Quadra C - box 466/467 - Rua dos Andradas esquina com Rua da Alfândega - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20050- 095 Telefone: (21) 3970-5360 Gráfica Recreio Endereço: Barra World Shopping &Park Avenida Alfredo Balthazar da Silveira - Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro - RJ, 22790-710 Telefone: (21) 99846-8394 SilkFabril Endereço: Av. das Américas, 2111 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ, 22631-010 Telefone: (21) 2493-1616 24


Bibliografia

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Bibliografia http://mescla.cc/2017/05/26/conheca-tecnicas-de-impressao-mais-utilizadas-no-mercado-grafico/ ht t p://w w w. i by te s .com . b r/q ual-e-o-tem porecomendado-para-a-exposicao-da-tela-serigrafica/ http://blog.valejet.com/voce-sabe-o-que-e-serigrafia/ 

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RO TO GRA VU RA 29


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CONCEITO A

rotogravura é um sistema de impressão direta denominado encavográfico, ou seja, a tinta é depositada em uma matriz de baixo relevo. O grafismo ou imagem a ser impressa é gravada no suporte através de tintas líquidas à base de solventes fortes e altamente voláteis. Sua aplicação é bem ampla imprimindo miolos de revistas, embalagens flexíveis para produtos alimentícios, cigarros, rótulos, papéis de presentes, etc. Esse tipo de impressão só é economicamente viável para grandes tiragens. Esse fato se dá pela característica do processo. As máquinas impressoras são rotativas de grande porte e a matriz de impressão possui um alto custo para gravação.

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FLUXO DE PRODUÇÃO Gravação de matriz A matriz para rotogravura é um cilindro que pode ser confeccionado em aço ou ferro, podendo ser oco ou maciço. Este cilindro recebe pelo processo de galvanização outras camadas metálicas, tendo cada uma as seguintes funções: Níquel: permite a aderência do cobre ao ferro ou aço. Cobre base: determina a espessura final do cilindro Cobre camisa: parte removível da matriz onde é feita a gravação da imagem a ser impressa Cromo: utilizado para aumentar a durabilidade do cilindro.

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FORNECEDORES Ampil Gráfica Offset Ltda Endereço: Av. Alfredo Balthazar da Silveira, 580 - Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro - RJ, 22790-710 Telefone: (21) 2420-5313 EMBAFLEX Embalagens e Papeis Ltda Endereço: Estr. Dr. Plínio Casado, 2715 - Prata, Nova Iguaçu - RJ, 26015-030 Telefone: (21) 2762-1848

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Bibliografia http://grafica.abril.com.br/rotogravura.php h t t p : // b l o g . c r e a t i v e c o p i a s . c o m . b r/s i s t e mas-de-impressao-rotogravura/ https://pt.slideshare.net/euthiagobiz/rotogravura-o-que https://www.officetotalshop.com.br/rotogravura

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Acabamentos grรกficos 37


O que são acabamentos gráficos? Acabamento gráfico é um processo de finalização de um produto feito em uma gráfica. Ele pode transformar um simples material impresso em algo envolvente que seja capaz de chamar a atenção e, se for o caso, vender mais.Quando pensamos sobre o que é acabamento gráfico, estamos pensando, antes de tudo, em uma questão estética. Com diferentes recursos a seu dispor, o acabamento gráfico é um processo que precisa ser efetuado com cuidado e pelas mãos de um profissional.

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Acabamentos na publicidade Os acabamentos gráficos são indispensáveis em qualquer peça publicitária impressa. Seja apenas em um folheto a escolha do tipo de corte, da utilização ou não de verniz ou bordas arredondadas pode ajudar a passar a mensagem sobre a marca referida ou não. Por exemplo: A utilização de verniz em um folheto pode dar um tom de sofisticação, ajudando então, a passar a mensagem de que a marca é mais preocupada com luxo e seus produtos ou serviços são de qualidade.

A publicidade está todos os dias se inovando e, por esse motivo, o acabamento das peças são essenciais para diferenciar a peça das demais. Exemplo: a utilização de press kit (ou kit de imprensa) ajuda na divulgação de forma mais sutil do produto ou serviço. É necessario, muitas vezes, a utilização de corte e vinco para montar esse kit.

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Tipos de acabamentos Hot stamping

Laminação A laminação é o processo de “encapar” o impresso com uma camada de plástico adesivo. A maior vantagem da laminação é o aumento da durabilidade e resistência do material.

Vinco Vincos são marcações feitas no papel. Essas marcações servem como “linhas-guia” Corte para que os papéis possam O corte é o acabamento grá- ser dobrados. Sem os vincos, fico feito para moldar papéis as dobras irão acabar com a qualidade do seu impresso. conforme a necessidade, criando formatos personalizados. É muito usado para confeccionar caixas e embalagens personalizadas.

O hot stamping é muito parecido com o verniz UV localizado, a diferença é que no hot stamping, como o nome já diz, a transferência da “estampa” é feita através de calor. Apesar de ser encontrado em diversas cores, as mais comuns são prata e dourado.

Verniz O verniz é uma tinta transparente de alto brilho que gera um aspecto sofisticado e profissional aos impressos. Por este motivo é muito utilizado em cartões de visita, cardápios de luxo e capas de livros.

Verniz UV localizado Bordas Arredondadas A borda arredondada é um acabamento simples, e não precisa ser feito com as tradicionais facas, hoje em dia existem outros equipamentos que produzem esse tipo de acabamento com custos mais baixos.

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O verniz UV localizado é um dos acabamentos gráficos mais usados na indústria. Sua aplicação mais popular é a laminação fosca no fundo com detalhes em verniz localizado. Essa união gera um contraste muito bonito entre as cores brilhantes e foscas, deixando o impresso muito profissional, sofisticado e atraente.


Processo de Produção O processo de produção inicia-se com o envio da arte para a gráfica e sua posterior aprovação. Começa então a etapa de produção do material, após isso, ocorre o processo de Acabamento Gráfico. Ele só é realmente finalizado depois que é feito o teste de prova junto ao cliente e for aprovado.

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Gráficas no Rio de Janeiro que fazem o serviço de acabamento: Ezipa: Endereço: R. Mal. Aguiar, 121 - Benfica, Rio de Janeiro -RJ, 20920-280. Telefone: (21) 3890-1542 AR facas: Endereço: R. Ana Neri, 1.140 - Rocha, Rio de Janeiro- RJ, 20960-005. Telefone: (21) 3277-3632 Sir Speedy Centro: Endereço: R. Da Alfândega, 90 B- Centro - Rio de Janeiro- RJ, 20070- 004. Telefone: (21) 2507.3780 Sir Speedy Botafogo: Endereço: Rua São João Batista, 88 - Botafogo- Rio de Janeiro- RJ, 22270- 030. Telefone: (21) 2539.2797

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ReferĂŞncias: http://helioprint.com.br/blog/tipos-de-acabamentos-graficos/ http://bgd.com.br/o-que-e-acabamento-grafico/ https://www.guiadografico.com. br/produtos-e-servicos/categoria/acabamentos-graficos 43


ImpressĂŁo Digital

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o que é?

A impressão offset consiste em processo planográfico onde há a repulsão entre água e gordura (tinta gordurosa) com uso de cilindros intermediários. Ela é feita em tiragem, gerando assim melhor custo benefício para o consumidor. É utilizada em cartões visitas, em impressões de pastas comerciais, envelopes e talões por exemplo. Além disso, produzem materiais de grande escala em algumas horas. Tipos de impressão: • Impressão monocolor, isso exige mais do profissional que está manupulando a máquina. Pois todas as cores devem estar encaixadas corretamente para não prejudicar a impressão do conteúdo. • Impressão com quatro cores. Neste processo o papel já sai todo pronto da impressão, em um processo único de impressão das quatro cores em uma só vez. • Existem também máquinas especificas para acabamentos de verniz e laminação fosca. Esse material da uma qualidade ainda mais superior ao material final produzido.

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Histórico

A tecnologia de impressão offset foi inventada em 1904 pelo americano Ira Washington Rubel, litógrafo de Nova Jersey, Estados Unidos, mas também foi patenteada pelo alemão Caspar Hermann. Apesar do surgimento no início do século passado, o sistema só chegou ao Brasil na década de 1920, mesmo assim de forma lenta e pouco difundida. “Isso ocorreu porque era complicado realizar a transição da tipografia para o offset. Esse processo transitório esbarrava em muitos problemas técnicos”, explica Thais Vieira, designer gráfica formada pela Escola Superior de Desenho Industrial, vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UERJ). Mesmo com o lento desenvolvimento do setor, em 1922 a Companhia Lithographica Ferreira Pinto, do Rio de Janeiro,

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resolveu empregar o mais novo método de impressão. Na época, a empresa imprimia quase que exclusivamente para a fábrica de cigarros Souza Cruz. Dois anos mais tarde, em 1924, foi a vez da Gráfica e Editora Monteiro Lobato, de São Paulo, dar sinais de modernidade ao fazer uso de equipamentos offset. Apesar do avanço adquirido pelas duas empresas, nesse período o setor sofria com a dificuldade em importar suprimentos de ponta. Juscelino Kubitschek, na década de 1950, promoveu o incentivo à industrialização, mas focou boa parte de suas ações na indústria de base, política que barrou a obtenção de dispositivos eficientes pelas pequenas e médias gráficas. “Como alternativa, era necessário adaptar as impressoras tipográficas, transformando-as em modelos offset”, afirma Thais Vieira.tecnologia mundial.

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Processo de impressão O sistema offset é planográfico e a impressão é rotativa, onde os cilindros irão conduzir tanto a tinta quanto o papel. A matriz permanece umedecida e recebe a aplicação de tinta. O segundo cilindro é composto por borracha e recebe o nome de blanqueta. As blanquetas são responsáveis por transmitir a informação da matriz para o substrato. Durante o processo de transferência das informações, há um terceiro cilindro: o cilindro impressor. Ele é responsável por pressionar o papel para que ele fique em contato com a blanqueta. A blanqueta, ao encostar na chapa, absorve a tinta excedente e permite transferir ao suporte apenas a quantidade necessária.

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As impressoras offset podem ser classificadas em planas ou rotativas. As impressoras planas trabalham a partir de folhas soltas enquanto as rotativas utilizam bobinas de papel. As planas oferecem melhor qualidade, ideal para impressão de cartões de visitas, folders, panfletos, folhetos, cartazes e livros. As impressoras rotativas são recomendadas para projetos em grande tiragem como revistas e jornais.

• Gravação da chapa offset A matriz da impressão offset é geralmente metálica (feita de alumínio) e sensível à luz. No processo tradicional, a gravação inicia-se à partir de um fotolito (que pode ser positivo ou negativo) que é colocado sobre a chapa offset e exposto à luz para fixação da imagem. Após a exposição, a matriz é encaminhada à revelação química, semelhante ao processo de revelação fotográfica.

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• Montagem: Com a chapa offset revelada, dá-se a montagem no rolo da impressora offset destinado à instalação da matriz. A chapa flexível é montada no cilindro destinado à matriz. Se o impresso for colorido, é necessário uma chapa para cada cor do processo de cromia, ou seja, no mínimo 4 chapas serão utilizadas. • Impressão:

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Fornecedores •

Edigráfica

Endereço: Rua Nova Jerusalem, 345 - Bonsucesso, Rio de Janeiro Telefone: (21) 3882-8400 Essa gráfica possui, da Pré-impressão ao Acabamento, os mais m odernos recursos tecnológicos, produzindo com a mesma desenvoltura catálogos, encartes e folhetos promocionais, assim como revistas e livros.

Gráfica aquarela

Endereço: R. Limites, 360 - Realengo, Rio de Janeiro Telefone: (21) 3268-2836 Essa gráfica tem a especialidade em realizar a pré-impressão, impressão e acabamentos de catálogos, folhetos, livretos, relatórios anuais, cartazes, folders, calendários, agendas, visual aids, móbiles, displays, lenticular/3D, ZCARD®, revistas, livros, gibis, etc. Além disso, possuem um diferencial utilizando vários tipos de impressão mais inovadoras como: a aquenet, aquacolor, aquablack, matal fx, multipack, digital, 3D, Zcard.

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ImpressĂŁo Offset

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Histórico

A tecnologia de impressão offset foi inventada em 1904 pelo americano Ira Washington Rubel, litógrafo de Nova Jersey, Estados Unidos, mas também foi patenteada pelo alemão Caspar Hermann. Apesar do surgimento no início do século passado, o sistema só chegou ao Brasil na década de 1920, mesmo assim de forma lenta e pouco difundida. “Isso ocorreu porque era complicado realizar a transição da tipografia para o offset. Esse processo transitório esbarrava em muitos problemas técnicos”, explica Thais Vieira, designer gráfica formada pela Escola Superior de Desenho Industrial, vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UERJ).

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Mesmo com o lento desenvolvimento do setor, em 1922 a Companhia Lithographica Ferreira Pinto, do Rio de Janeiro, resolveu empregar o mais novo método de impressão. Na época, a empresa imprimia quase que exclusivamente para a fábrica de cigarros Souza Cruz. Dois anos mais tarde, em 1924, foi a vez da Gráfica e Editora Monteiro Lobato, de São Paulo, dar sinais de modernidade ao fazer uso de equipamentos offset. Apesar do avanço adquirido pelas duas empresas, nesse período o setor sofria com a dificuldade em importar suprimentos de ponta. Juscelino Kubitschek, na década de 1950, promoveu o incentivo à industrialização, mas focou boa parte de suas ações na indústria de base, política que barrou a obtenção de dispositivos eficientes pelas pequenas e médias gráficas. “Como alternativa, era necessário adaptar as impressoras tipográficas, transformando-as em modelos offset”, afirma Thais Vieira. A liberação da importação só foi efetivada a partir dos trabalhos do Grupo Executivo das Indústrias de Papel e Artes Gráficas (Geipag) que, criado em 1966, lançou vigoroso sopro de vida sobre a área. Assim, o parque gráfico nacional modernizou-se, parcialmente, em parâmetros da mais atualizada tecnologia mundial. 54


O que é? A impressão offset consiste em um processo planográfico onde há a repulsão entre água e gordura (tinta gordurosa) com uso de cilindros intermediários. Ela é feita em tiragem, gerando assim melhor custo benefício para o consumidor. É utilizada em cartões visitas, em impressões de pastas comerciais, envelopes e talões, por exemplo. Além disso, produzem materiais de grande escala em algumas horas. Existem também máquinas específicas para acabamentos de verniz e laminação fosca. Esse material da uma qualidade ainda mais superior ao material final produzido.

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Impressão monocolor Essa impressão exige mais do profissional que está manipulando a máquina, pois todas as cores devem estar encaixadas corretamente para não prejudicar a impressão do conteúdo.

Impressão de quatro cores Nesse processo o papel já sai todo pronto da impressão, em um processo único de impressão das quatro cores em uma só vez.

Gravação da chapa offset 56


A matriz da impressão offset é geralmente metálica (feita de alumínio) e sensível à luz. No processo tradicional, a gravação inicia-se à partir de um fotolito (que pode ser positivo ou negativo) que é colocado sobre a chapa offset e exposto à luz para fixação da imagem. Após a exposição, a matriz é encaminhada à revelação química, semelhante ao processo de revelação fotográfica. A cópia de chapa pode ser de forma analógica (CtF – Computer to Film) ou digital (CtP – Computer to Plate). No CtF um arquivo ger- No CtP a confecção do ado no computador é filme não é necessária, transferido para um filme o arquivo produzido é especial através de uma “gravado” diretamente imagesetter, esse filme é na chapa através de lafixado à chapa que por ser em uma platesetter. sua vez é exposta à luz.

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Montagem Com a chapa offset revelada, dá-se a montagem no rolo da impressora offset destinado à instalação da matriz. A chapa flexível é montada no cilindro destinado à matriz. Se o impresso for colorido, é necessário uma chapa para cada cor do processo de cromia, ou seja, no mínimo 4 chapas serão utilizadas.

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Características

Como a imagem é posicionada sobre o papel, em vez de prensada nele, por uma superfície em alto-relevo, há pouca alteração do formato do texto ou da imagem. Mesmo em papéis macios e fibrosos, é possível reproduzir detalhes refinados, uma vez que a blanqueta da borracha responde melhor a superfície do que os processos não offset.

Vantagens Boa reprodução de detalhes e fotografias - Superfície de impressão de baixo custo - Acerto de máquina rápido - Blanqueta de borracha que permite o uso de uma variedade de papéis -

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Desvantagens - Variação nas cores devido a problemas no equilíbrio entre água e tinta - Processo umedecedor que pode deformar o papel - Cobertura de tinta densa difícil de alcançar - Restrição quanto aos formatos disponíveis em virtude do corte fixo das impressoras offset rotativas

Etapas do Processo Pré impressão

impressão

Compreende o conjunto de ações

- Plana: é aquela onde a matriz fica

relativas a preparação de tex-

disposta de forma plana e o papel entra

tos e imagens para a impressão.

na máquina em folhas soltas, também

Uma vez finalizada a criacão de

dispostas sobre uma base plana

um impresso, se tem início a sua

- Rotativa: baseia-se em rolos que

pré- impressão, etapa que se es-

suportam tanto a matriz quanto o papel

tenderá até o momento da mon-

durante todo o processo de impressão.

tagem das chapas na impressora.

Processo mais rápido e econômico em tempo e produção de equipamento 60


Acabamento

Ăšltima etapa, onde enormes rolos sĂŁo cortados e agrupados na ordem correta das pĂĄginas para serem unidas com grampos e cola.

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Bibliografia http://www.plural.com.br/informativos_vantagens_ rotativas_offset.php http://www.graficavallilo.com.br/como-funciona-a-impressao-offset https://www.expoprint.com.br/pt/impressao-offset https://www.printi.com.br/blog/o-processo-e-os-beneficios-da-impressao-offse

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