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Ficha Técnica Título: Saúde no verão Edição e Copyright: © 2018
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Conteúdo O que deve saber sobre o verão?
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Como é que regulamos a temperatura do nosso corpo?
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Efeitos negativos do calor na saúde 5
O que é a Radiação Ultravioleta (UV)?
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Recomendações para prevenir os efeitos do calor intenso 34 Cuidados especiais a ter em praias e piscinas
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Cuidados a ter em situações específicas
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Saber prevenir outros perigos no verão
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O que comer no verão?
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Quer saber mais?
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O que deve saber sobre o verão? 6
O verão é a estação do ano que mais convida a atividades ao ar livre. É também nesta altura que a esmagadora maioria da população aproveita para gozar as suas férias. É, no entanto, uma altura do ano que tem algumas situações de risco específicas, como por exemplo a exposição ao calor intenso. A exposição ao calor intenso pode ter efeitos negativos na saúde, como a desidratação e outras complicações que podem ser evitadas. A reação de cada pessoa à temperatura e os seus efeitos na saúde podem ser diferentes. Para proteger a sua saúde é fundamental estar informado e seguir algumas recomendações.
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Como ĂŠ que regulamos a temperatura do nosso corpo?
O corpo humano tem mecanismos fisiológicos adequados para o controlo da sua temperatura. Quando a temperatura ambiente é superior à da pele, o corpo liberta o calor excessivo através de dois mecanismos: a evaporação e a transpiração.
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Qualquer fator que impeça uma evaporação adequada, quando a temperatura do ambiente é superior à temperatura da pele, leva ao aumento da temperatura corporal.
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Então, podemos sentir-nos sobreaquecidos e fazer adaptações apropriadas para restabelecer a nossa sensação de conforto:
Procurar uma sala climatizada
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Ingerir água Mudar o vestuário
Saúde no verão I Como é que regulamos a temperatura do nosso corpo? > Continuação Os limites de calor extremo que podemos suportar dependem da percentagem de humidade do ar. À medida que a humidade do ar sobe, diminui a eficiência de evaporação, o que fará aumentar a temperatura do nosso corpo. E se estivermos a realizar algum esforço físico intenso, os efeitos da temperatura ambiente começam a fazer-se sentir mais cedo, a partir dos 29,5ºC. 11
A exposição prolongada a temperaturas elevadas, podem provocar efeitos negativos na saúde, em particular em períodos de ondas de calor. Estes efeitos variam desde uma ligeira vermelhidão, passando por edemas, síncopes, cãibras, exaustão por calor, até a um golpe de calor ameaçador para a vida.
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Efeitos negativos do calor na saúde 12
A exposição ao calor intenso pode provocar efeitos negativos na saúde. As crianças, os doentes crónicos e as pessoas idosas são particularmente vulneráveis. É importante reconhecer os sinais e sintomas, de forma a tomar as medidas necessárias, o mais rápido possível:
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Crianรงas
Pessoas idosas
Doentes crรณnicos
Cãibras por calor As cãibras podem acontecer pela simples exposição ao calor intenso, durante ou após atividade física em que se transpira muito, ou por uma hidratação inadequada sem reposição dos minerais perdidos na transpiração. 14
Embora não seja uma situação grave, pode necessitar de tratamento médico. As cãibras são especialmente perigosas em pessoas com problemas cardíacos ou em dietas com restrição de sal. Os sintomas podem manifestar-se por espasmos musculares dolorosos do abdómen e das extremidades do corpo (pernas, pés e braços).
Saúde no verão I Efeitos negativos do calor na saúde > Continuação
O que fazer? Pare a atividade física e descanse num local fresco;
Alongue os músculos e massaje-os suavemente; 15 Beba sumos de fruta natural sem adição de açúcar e/ou bebidas contendo eletrólitos (bebidas para desportistas);
Procure ajuda médica se as cãibras persistirem.
Golpe de calor O golpe de calor afeta normalmente as pessoas que estão expostas a ambientes quentes e húmidos durante um período prolongado, especialmente se não repõem os líquidos e sais minerais perdidos através da transpiração. Os sinais e sintomas são: Febre
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alta;
Pele
vermelha, quente, seca e sem produção de suor; Pulso Dor
rápido e forte;
de cabeça;
Náuseas;
Tonturas;
Confusão
e perda parcial ou total de consciência (nos casos mais graves).
Saúde no verão I Efeitos negativos do calor na saúde > Continuação
O que fazer? Ligar para o número de emergência 112, seguindo os seguintes procedimentos até que a ajuda diferenciada chegue: Levar a pessoa para um local fresco (transportá-la de acordo com o seu grau de consciência); 17
Aplicar toalhas húmidas ou pulverizar água fria para arrefecer o seu corpo;
Arejar o ambiente à sua volta com uma ventoinha ou mesmo com um abanador. ATENÇÃO: se a pessoa estiver inconsciente, não dar líquidos! O golpe de calor requer ajuda médica imediata uma vez que o tratamento demorado pode resultar em complicações ao nível do cérebro, dos rins e do coração.
Exaustão devido ao calor A exaustão devido ao calor acontece quando o corpo perde muita água pela transpiração. Esta situação pode ser especialmente grave nas pessoas idosas e nas pessoas com hipertensão arterial. Os sinais e sintomas são: 18
Sede intensa;
Suor excessivo;
Palidez;
Cãibras musculares;
Cansaço e fraqueza;
Dor de cabeça;
Náuseas;
Vómitos;
Desmaio.
Saúde no verão I Efeitos negativos do calor na saúde > Continuação
O que fazer? Ligar para o número de emergência 112, seguindo os seguintes procedimentos até que a ajuda diferenciada chegue: Levar a pessoa para um local fresco ou para uma sala com ar condicionado; 19
Mantê-la deitada com as pernas levantadas; Aplicar toalhas húmidas ou pulverizar água fria para arrefecer o seu corpo; Dar a beber sumos de fruta natural sem açúcar e/ou bebidas contendo eletrólitos (bebidas para desportistas), desde que a pessoa esteja consciente.
Desidratação É definida como a redução de água corporal devido a perdas patológicas de fluido, a diminuição de consumo de água ou a uma combinação de ambos. 20
Ocorre quando o nosso corpo utiliza ou perde mais líquidos do que ingere. A percentagem de água perdida e os sintomas associados à desidratação permitem classificar o seu grau de leve a moderado (1%) ou severo (>5%). De acordo com a percentagem de água e sódio perdidos, a desidratação apresenta os seguintes sinais e sintomas:
Saúde no verão I Efeitos negativos do calor na saúde > Continuação
Leve a moderado
Severo
Boca
seca;
Sede;
Tontura/sensação
Diminuição da transpiração;
de desmaio;
Diminuição da produção de urina;
Confusão/ sonolência;
Choque;
Perda de consciência.
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Hipotensão;
Diminuição da elasticidade da pele.
Falta
de energia;
O que fazer? Se consciente, hidratar a pessoa, dando a beber pequenas quantidades de líquidos; Prevenir o estado de choque.
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Saúde no verão I Efeitos negativos do calor na saúde > Continuação
As crianças são mais suscetíveis à desidratação do que os adultos devido ao menor peso corporal e à maior circulação de água e eletrólitos. Os idosos também são propensos a ficar desidratados. 23
A desidratação é classificada como leve, moderada ou grave, dependendo da quantidade de fluidos corporais perdidos ou que não foram repostos. Quando a desidratação é grave, pode colocar a vida em risco.
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O que é a radiação ultravioleta (UV)? 25
A radiação solar constitui um importante fator natural do clima da Terra e influencia significativamente o ambiente. A parte ultravioleta do espetro solar (UV) desempenha um papel determinante em muitos processos na biosfera, possuindo muitos efeitos benéficos. No entanto, se a quantidade de radiação ultravioleta exceder os limites a partir dos quais os mecanismos de defesa se tornam ineficazes, poderão ser afetadas a visão e a pele, com impacto na sua saúde.
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Com o intuito de serem evitadas lesões resultantes da exposição à radiação solar, as pessoas devem adotar medidas de proteção de acordo com o seu tipo de pele.
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O Índice UV (IUV) é uma medida dos níveis da radiação solar ultravioleta. A exposição inadequada a raios UV contribui para a formação de queimaduras na pele humana. A gravidade da queimadura depende de vários fatores: da zona atingida, da extensão de pele queimada e da profundidade da queimadura. De acordo com a profundidade da pele atingida as queimaduras classificam-se em três graus (grau I, II, III).
Saúde no verão I O que é a radiação ultravioleta (UV)? > continuação
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As queimaduras podem ser avaliadas pelos seguintes fatores: profundidade, extensão e localização. Estas podem ser de: 1º grau: são menos graves, a pele apresenta-se vermelha, quente, seca, dolorosa e sente-se ardor.
2º
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grau: afeta a epiderme e a derme, a pele apresenta-se igualmente vermelha, quente, seca, com dor e ardor, aparecendo pequenas bolhas.
3º
grau: atinge toda a espessura da pele; a pele apresenta-se acastanhada ou negra e à volta das zonas de 3º grau podem existir outras de 2º e 1º graus. Uma queimadura solar apresenta-se quase sempre como queimadura de 1º grau.
Saúde no verão I O que é a radiação ultravioleta (UV)? > continuação
O que fazer? Em caso de vítimas com queimaduras pouco extensas: De 1º grau: Arrefecer o mais possível a área até a dor desaparecer por completo; 29
Colocar compressas ou panos limpos (sem pelos), molhados com soro fisiológico ou com gelo, sobre a zona atingida; Colocar a área lesada debaixo de água corrente, fria, durante pelo menos 10 minutos; Após o completo alívio da dor, colocar um creme hidratante, neutro e sem corantes.
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O que fazer? De 2º grau: Arrefecer com soro fisiológico; Não rebentar as bolhas; Se necessário, encaminhar a vítima para o hospital. 30
Saúde no verão I O que é a radiação ultravioleta (UV)? > continuação
O que fazer? Em caso de vítimas com queimaduras muito extensas: De 3º grau: Ligar para o 112; Não despir nem arrancar a roupa; 31
Arrefecer imediatamente a área lesada; Cobrir a zona ou toda a vítima com um lençol para queimados e de seguida evitar a perda de calor com uma manta isotérmica; Prevenir o choque; Vigiar os sinais vitais; Promover o transporte da vítima ao hospital com aviso prévio da situação.
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Uma queimadura solar apresenta-se quase sempre como queimadura de 1ºgrau. Uma queimadura devido a incêndio apresenta-se quase sempre como queimadura de 2º grau ou 3º grau. Em ambos os casos, o primeiro procedimento é afastar a pessoa do agente que provocou a queimadura.
Saúde no verão I O que é a radiação ultravioleta (UV)? > continuação
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Recomendaçþes para prevenir os efeitos do calor intenso 34
Top 10 das recomendações para prevenir os efeitos do calor intenso: 1. Procurar ambientes frescos ou climatizados mesmo durante a noite. Evitar a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11 e as 17 horas. 35
2. Aumentar a ingestão de água ou de sumos de fruta natural mesmo durante a noite. Evitar o consumo de bebidas alcoólicas; 3. Dar atenção especial a grupos mais vulneráveis ao calor - doentes crónicos, pessoas idosas, crianças, grávidas e trabalhadores com atividade no exterior; 4. Doentes crónicos ou sujeitos a dieta com restrição de líquidos devem seguir as recomendações do médico assistente e da Linha SNS 24: 808 24 24 24.
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5. Visitar e acompanhar as pessoas idosas, em especial as que vivem isoladas. Assegurar a sua correta hidratação e permanência em ambiente fresco;
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6. Assegurar que as crianças consomem frequentemente água ou sumos de fruta natural e que permanecem em ambiente fresco. As crianças com menos de 6 meses não devem estar sujeitas a exposição solar;
Saúde no verão I Recomendações para prevenir os efeitos do calor intenso > Continuação 7. As grávidas deverão ter cuidados especiais: moderar a atividade física, evitar a exposição direta ou indireta ao sol e garantir ingestão frequente de líquidos; 8. Utilizar protetor solar com fator igual ou superior a 30 e renovar a sua aplicação de 2 em 2 horas após os banhos na praia ou piscina; 37
9. Utilizar roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo, chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção ultravioleta. Escolher horas de menor calor para viajar de carro. Não permanecer dentro de viaturas estacionadas e expostas ao sol; 10. Evitar atividades que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente laborais, desportivas e de lazer no exterior.
Recomendações Gerais
Mesmo que não tenha sede, beba água ou sumos de fruta natural sem adição de açúcar;
Evite
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consumir bebidas alcoólicas.
Saúde no verão I Recomendações para prevenir os efeitos do calor intenso > Continuação
Os
recém-nascidos, as crianças, as pessoas idosas e as pessoas doentes podem não manifestar sede, por isso estão particularmente vulneráveis. Ofereça-lhes água e esteja atento e vigilante;
Faça
refeições leves e frequentes;
Em
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períodos de muito calor, permaneça duas a três horas por dia num ambiente fresco ou com ar condicionado. Se não tiver ar condicionado, visite centros comerciais, cinemas ou museus;
Evite
as mudanças bruscas de temperatura;
o calor dentro de sua casa: corra as persianas ou portadas e mantenha a casa arejada. Evite ligar o forno. Ao entardecer, quando a temperatura no exterior for inferior à do interior da casa, provoque alguma corrente de ar;
Evite
período de maior calor, tome um duche de água tépida, mas evite mudanças bruscas de temperatura: um duche gelado, imediatamente depois de se ter apanhado muito calor, pode causar hipotermia, principalmente em pessoas idosas ou em crianças;
No
a permanência em viaturas expostas ao sol. Tenha sempre água suficiente e, sempre que possível, viaje de noite;
Evite
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Nunca
deixe crianças, pessoas idosas ou doentes e animais dentro de veículos expostos ao sol;
A
água do mar e a areia da praia também refletem os raios solares. Estar dentro de água não evita as queimaduras solares das zonas expostas.
Saúde no verão I Recomendações para prevenir os efeitos do calor intenso > Continuação Nas
atividades no exterior, expostas ao sol e ao calor:
Beba
água com frequência;
Evite
beber líquidos com açúcar ou bebidas alcoólicas;
Utilize
protetor solar e roupa de trabalho leve desde que seja possível e seguro;
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Nas
pausas, aproveite para arrefecer, se possível em locais com ar condicionado;
Tente
desenvolver a sua atividade com outros colegas por perto;
Procure
apoio médico de imediato se algum dos seus colegas se sentir mal;
Sempre
que possível, diminua os esforços físicos e repouse frequentemente em locais à sombra, frescos e arejados.
Recomendações Específicas Exposição direta ao sol Evite
a exposição direta ao sol, em especial entre as 11 e as 17 horas;
Use
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protetor solar com um índice de proteção igual ou superior a 30, mesmo em dias de nevoeiro intenso. Renove a sua aplicação, de 2 em 2 horas, se estiver molhado ou se transpirou bastante; As
crianças e pessoas de pele clara deverão redobrar estes cuidados;
Evite
atividades físicas no exterior, principalmente nos horários mais quentes.
Saúde no verão I Recomendações para prevenir os efeitos do calor intenso > Continuação
Vestuário O vestuário apropriado é uma das condições essenciais para a libertação do calor excessivo. Prefira as roupas de algodão, que evitem a
exposição direta da pele ao sol. Use chapéu, de preferência de abas largas, e óculos com proteção contra a radiação UVA e UVB;
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As pessoas idosas que sejam pouco sensíveis à
temperatura ambiente devem ser aconselhadas pelos seus familiares ou amigos sobre a roupa que utilizam; Use menos roupa na cama, sobretudo quando se
tratar de bebés e de doentes acamados;
No caso dos bebés, nos períodos de sono ao
longo do dia, utilizar vestuário leve, sem os cobrir com lençóis ou cobertores; Durante a noite, durma com roupas leves e largas.
Mais informações Consulte
- www.dgs.pt;
Mantenha-se
informado e atento aos avisos;
Conheça
os sinais/sintomas da desidratação, golpe de calor, entre outros;
Não
hesite em pedir ajuda a um familiar ou a um vizinho, caso se sinta mal com o calor;
Informe-se
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periodicamente sobre o estado de saúde das pessoas isoladas, idosas, vulneráveis ou com dependência que vivam perto de si e ajude-as a protegerem-se do calor;
As
pessoas que sofram de doença crónica, ou estejam a fazer uma dieta com pouco sal ou com restrição de líquidos devem aconselhar-se com a sua equipa de saúde ou contactar a Linha SNS 24: 808 24 24 24
Em
caso de emergência, ligue para o 112.
Saúde no verão I Recomendações para prevenir os efeitos do calor intenso > Continuação
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Cuidados especiais a ter em praias e piscinas 46
Evite comportamentos de risco em piscinas:
Cumpra
as normas e recomendações do nadador-salvador (não ter brincadeiras com lutas, empurrões e “bombas”; não correr junto do bordo ou perto da prancha da piscina);
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Em
aulas de natação, passe no duche e espere pelo professor responsável.
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Principais conselhos aos banhistas: Prefira
praias vigiadas;
Cumpra
as indicações das autoridades marítimas e dos nadadores-salvadores;
Tome
banho apenas nas áreas indicadas como zonas de banho;
Se
não sabe nadar, entre na água só até à cintura, caso existam condições favoráveis;
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Se
nadar mal, não se afaste das margens;
Consulte
o nadador-salvador sobre o estado do mar e os locais adequados para nadar;
Não
vire costas às ondas e ao mar;
Não
hesite em pedir socorro quando estiver em dificuldades;
Vigie
as crianças permanentemente;
Saúde no verão I Cuidados especiais a ter em praias e piscinas > Continuação Após
a exposição ao sol demorada, entre na água lentamente;
Procure Se
tomar banhos ou nadar acompanhado;
se sentir cansado, procure flutuar;
Nade
em paralelo relativamente à margem, com água pela cintura, não se afastando em demasia da margem;
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Nade
em locais sem correntes;
Nunca
efetue um salto para a água sem conhecer bem o local;
Nunca
tome banho ou nade sob o efeito de drogas ou álcool;
Evite
o contacto direto com espécies marinhas como ouriços-do-mar ou medusas;
Respeite
os sinais das bandeiras e as placas de sinalização.
Sinais dados pelas bandeiras colocadas nas praias
Bandeira azul Esta praia não está poluída.
Bandeira xadrez Praia temporariamente sem vigilância. Em casos excecionais e de reconhecida emergência, poderá ser içada em conjunto com qualquer uma das outras.
50 Bandeira verde Boas condições para a prática de banhos e natação, assumindo as regras e recomendações de segurança.
Bandeirolas As duas bandeirolas indicam a zona recomendável para banhistas entrarem na água.
Bandeira amarela Condições perigosas para a prática de natação. Condições aceitáveis para a prática de banhos, assumindo as regras e recomendações de segurança.
Bandeira vermelha Proibida a prática de natação e banhos. A simples permanência próxima da linha de agua poderá representar risco elevado.
Saúde no verão I Cuidados especiais a ter em praias e piscinas > Continuação
Segurança na água
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Para tomar banho, escolho uma praia vigiada. Só entro para a água 3 horas depois das refeições e depois de observar a cor da bandeira. Não me exponho demasiado ao sol e saio da água logo que comece a sentir frio.
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Cuidados a ter em situações específicas 52
Envenenamento por picadas/mordeduras Veneno é qualquer substância que causa lesão, doença ou morte quando introduzida no corpo em determinada dose. Os venenos podem ser ingeridos, inalados, absorvidos ou injetados através de contacto, mordeduras ou picadas de insetos, répteis ou peixes (por exemplo, o peixe-aranha). 53
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O que fazer? Procure saber tudo o que aconteceu; Remova a vítima da fonte de envenenamento; Se estiver na praia ou na piscina, chame o nadador-salvador;
Ligar para o 112.
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O peixe-aranha e o rascasso são bastante comuns na costa portuguesa. Estes peixes possuem um veneno que se decompõe por ação do calor. O tratamento passará pelo aumento da temperatura no local da picada, por exemplo, por imersão em água à temperatura máxima suportável durante 15 a 60 minutos. O tratamento deve ser aplicado o mais depressa possível. A vítima deverá ser encaminhada para o hospital para tratamento, caso não haja recuperação. O contacto com a maioria das medusas causa comichão, ardor e dor, que diminuem quando se aplica localmente uma substância com o pH baixo, como por exemplo vinagre ou sumo de limão. A vítima deverá ser encaminhada para o hospital para tratamento, caso não haja recuperação.
Saúde no verão I Cuidados especiais a ter em situações específicas > Continuação A caravela portuguesa é uma medusa em forma de vela, de cor azulada e alguma transparência, com tentáculos que poderão ter 10 a 50 metros. Os sintomas de uma lesão provocada pelo contacto com a caravela portuguesa são: dor intensa e instantânea, inflamação da pele e comichão.
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Não esfregue a área atingida, mas tente retirar os tentáculos ou partes da matéria ainda colados à pele; coloque compressas de água do mar gelada e vinagre no local afetado, por períodos de 10 a 20 minutos; não utilize água doce ou álcool, pois promovem a libertação do veneno. O manuseamento deste tipo de espécie deve ser feito de forma indireta (luvas, camaroeiros, etc.).
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Paragem digestiva Pode prevenir uma paragem de digestão se esperar 3 horas após a refeição antes de tomar banho em água fria ou praticar atividade física intensa. Deve entrar na água lentamente, molhando gradualmente o corpo. Os sintomas de uma paragem de digestão são: 56
Arrepios; Vómitos; Náuseas; Cãibras; Suores
frios;
Palidez
da pele;
Nas situações graves: Hipotensão Perda
arterial;
de consciência.
Saúde no verão I Cuidados especiais a ter em situações específicas > Continuação
O que fazer?
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Deitar a pessoa e levantar-lhe um pouco as pernas de forma a minimizar o enjoo, a perda de força muscular ou a quebra de tensão; Se a pessoa tiver vómitos, deverá ser colocada em Posição Lateral de Segurança; Aquecer a zona abdominal com um saco quente ou com ingestão de líquidos quentes; Caso a pessoa entre em paragem cardiorrespiratória deve ligar para o 112 e até à chegada da ajuda diferenciada devem ser realizadas manobras de suporte básico de vida. O repouso, a hidratação e a estabilização da pressão arterial são prioritários.
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Traumatismo vértebro-medular A maioria deste tipo de traumas que acontecem no verão é resultado de ações imprudentes e/ou lesões desportivas na água como por exemplo: mergulhos, saltos para água em zonas pouco profundas ou quedas para a água em atividades aquáticas (surf, skimming, escorrega aquático, etc.). Os sinais e sintomas são: Dor
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local permanente;
Formigueiro Paralisia
e dormência das extremidades;
incompleta;
Incontinência; Dificuldade
em respirar;
Hipotensão; Pulso
lento;
Deformidades; Aparecimento
de sangue ou fluidos nos ouvidos e nariz; Desorientação; Inconsciência.
Saúde no verão I Cuidados especiais a ter em situações específicas > Continuação
O que fazer? Pedir ajuda e ligar para o 112; Manter a pessoa em imobilidade absoluta; Vigiar as funções vitais (como a respiração); Encaminhar para o hospital, utilizando um plano rígido ou uma maca.
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Saber prevenir outros perigos no verão
Crianças perdidas nas praias • Recomendações: 61
Identifique
as crianças com o nome, morada e telefone numa pulseira;
Ao
chegar à praia/piscina, mostre à criança um ponto de referência de fácil identificação;
Os
pais ou responsáveis devem revezar-se quando tomam conta das crianças, para não diminuir os níveis de atenção;
Na
esmagadora maioria dos casos, as crianças caminham de costas para o sol, devendo os meios de busca ser orientados sobretudo nesse sentido, com especial incidência junto à água.
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Incêndios Mantenha-se sempre atento aos avisos da Autoridade Nacional de Proteção Civil, das Autoridades de Saúde e do Instituto do Mar e da Atmosfera. Em caso de alerta amarelo, laranja ou vermelho devido às altas temperaturas, redobre os cuidados. Acidentes 62
Os acidentes em Portugal causam, anualmente, um grande número de mortes, internamentos hospitalares e incapacidades. Nas crianças, os traumatismos e lesões acidentais constituem a maior causa de morte, doença e incapacidade.
Saúde no verão I Saber prevenir outros perigos no verão > Continuação Quais são os tipos de acidentes graves mais frequentes? Acidentes com crianças As crianças exigem uma atenção permanente. Na
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estrada – Muitas crianças morrem ou ficam incapacitadas devido a acidentes de viação, em grande parte por não serem utilizados os meios de contenção (cadeirinhas e cintos de segurança). Os atropelamentos de crianças, em especial dentro das povoações, são também muito frequentes.
Afogamento
– Mesmo com pouca água, uma criança pode morrer afogada em poucos minutos e de forma silenciosa. É indispensável vigiar a criança, esvaziar os baldes e alguidares, vedar tanques de rega, lagos de jardim ou piscinas e cobrir adequadamente os poços.
Quedas
– Basta uma distração de segundos. É muito importante ter sistemas de proteção anti-queda nos locais frequentados por crianças.
Intoxicações
– Os detergentes, inseticidas e medicamentos não devem estar ao alcance das crianças.
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Atenção: Nunca utilizar garrafas de água vazias para colocar líquidos cáusticos ou detergentes. Em caso de intoxicação, ligue para o 112 e para o Centro de Informação Antivenenos: 808 250 143.
Saúde no verão I Saber prevenir outros perigos no verão > Continuação Acidentes de viação As principais causas dos acidentes de viação são bem conhecidas: o excesso de velocidade, o não cumprimento do código da estrada e o consumo de bebidas alcoólicas. Mas, para além destas, existem outras também muito importantes, como é o caso de: Deficiências
visuais não
corrigidas; 65
Situações
de fadiga, nomeadamente, quando se dormiu pouco, se trabalha por turnos ou se conduz durante mais de duas horas sem descansar;
Consumo
de medicamentos que podem afetar as capacidades de condução.
O que comer no verão? 66
O calor pode favorecer a proliferação de microrganismos nos alimentos. Deste modo, as toxinfeções alimentares (muitas vezes designadas de intoxicações alimentares) são uma situação mais frequente no verão, pelo que se aconselha a:
Escolher
locais com boas condições de higiene e em que os produtos facilmente alteráveis pelo calor (como bolos, molhos, produtos à base de leite, de ovos ou marisco) se apresentem bem conservados e refrigerados;
Consumir
preferencialmente alimentos frescos e cozinhados na hora e, no caso de ter dúvidas sobre a sua origem, não os consumir;
Lavar
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bem os alimentos, particularmente aqueles que se comem crus, e não deixar fora do frigorífico aqueles que devem ser refrigerados;
Lavar
bem as mãos antes e depois de manusear alimentos. Ter o mesmo cuidado com os utensílios utilizados na sua preparação: talheres, tábuas de cozinha, bancadas, etc.
Respeitar
os prazos de validade dos produtos e acondicionar corretamente os alimentos;
Transportar
os alimentos que se estragam mais facilmente (queijo, iogurtes, marisco, ovos, etc.) em geleiras, sacos ou malas térmicas com cuvetes de gelo ou termoacumuladores para manter a baixa temperatura.
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Sugestões de produtos da época para a primavera/verão:
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A produção nacional de pimento e de tomate inicia-se em maio/junho;
A sopa deve fazer parte das principais refeições durante todo o ano. Coma sopa para se hidratar, podendo optar pelas versões frias, como o gaspacho;
A sardinha, cavala e o carapau são peixes ricos em ácidos gordos ómega-3, que é um tipo de gordura saudável;
As beldroegas são plantas selvagens com quantidades relevantes de diversos nutrientes, nomeadamente de ácidos gordos ómega-3.
Saúde no verão I O que comer no verão? > Continuação Recomendações para a alimentação em dias quentes: Leve
consigo para o trabalho um saco térmico com fruta inteira/cortada, bem-acondicionada, garrafas de água, termos com chá gelado ou limonada sem açúcar, de forma a manter-se hidratado;
Evite
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maioneses ou outros molhos com ovo que, para além de serem muito calóricos, se estragam com o calor;
Dê
preferência aos gelados à base de iogurte e aos sorvetes com fruta. São igualmente deliciosos e com menos calorias;
Faça
saladas (de bacalhau com grão de bico, de feijão frade com atum e ovo ou salada de favas). Para as temperar, use molhos como o vinagrete e adicione especiarias e ervas aromáticas em vez de sal;
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Aproveite
a fruta da época (alperces, pêssegos, melancia, melão, frutos vermelhos, ameixas e figos);
Dê
um sabor saudável à sua bebida. Pode aromatizar a sua água, adicionando fruta (limão, laranja, lima), hortícolas (pepino), especiarias (canela) ou ervas aromáticas (hortelã);
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Evite
o consumo de bebidas alcoólicas, excessivamente açucaradas ou com cafeína que, em vez de hidratarem, contribuem para a desidratação;
Faça
refeições leves, frequentes e pouco condimentadas.
Para mais opções saudáveis, consulte o Guia Refeições Saudáveis para o Verão da Associação Portuguesa dos Nutricionistas: www.alimentacaosaudavel.dgs.pt/
Saúde no verão I O que comer no verão? > Continuação Não leve para uma refeição de verão… Risco de intoxicação alimentar e deterioração
frutos do mar
molhos (com maionese, natas…)
cremes (p.e. bolos com creme, chantilly)
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71 iogurtes
sobremesas lácteas
gelatinas
quiches; empadas; folhados; fritos
fiambre
queijo fresco
ovos mal cozinhados
carnes ou peixes mal cozinhados/crus
Quer saber mais? Consulte alguns estudos sobre saĂşde no verĂŁo. 72
• Medicines can affect thermoregulation and accentuate the risk of dehydration and heatrelated illness during hot weather
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Este estudo australiano, de 2015, avaliou o efeito da medicação habitual na termorregulação durante uma onda de calor. Alguns fármacos habitualmente utilizados (IECA, ARB, anticolinérgicos e psicotrópicos) podem aumentar o risco de desidratação e de aparecimento de doenças associadas ao calor, especialmente nas pessoas idosas polimedicadas, por influenciar a diurese e o balanço eletrolítico. A implementação de medidas preventivas precoces (anteriores ao início do verão), que incluem a reavaliação do doente e da medicação, podem reduzir o risco de descompensação de doença associada ao calor e a mortalidade.
• Multiple Trigger Points for Quantifying HeatHealth Impacts: New Evidence from a Hot Climate
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Este estudo norte-americano, de 2014, avaliou a relação entre a temperatura do ar diária e a morbi-mortalidade na época de verão, em Maricopa (Arizona) entre 2008-2012. Verificou-se uma associação consistente e estatisticamente significativa entre as altas temperaturas do ar e a mortalidade (por todas as causas), os internamentos, bem como com o número de episódios de urgência hospitalar associados ao calor. As medidas de Saúde Pública devem estar organizadas para responder a vários níveis de risco, de acordo com as temperaturas do ar, por forma a mitigar os efeitos do calor na saúde.
Saúde no verão I Quer saber mais? > Continuação • The effect of heat waves on mortality in susceptible groups: a cohort study of a Mediterranean and a northern European City
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Estudo de coorte de 2015 que avaliou o efeito das ondas de calor na mortalidade em grupos populacionais vulneráveis, na população residente em Roma e em Estocolmo, durante os períodos de verão entre 2000-2008. Analisando os dados da mortalidade (dos óbitos ocorridos entre 15 de maio e 15 de setembro de cada ano em estudo), verificou-se existir um aumento da mortalidade diária durante uma onda de calor na população com idade superior a 50 anos, de 22% em Roma e de 8% em Estocolmo. Esse aumento de mortalidade foi superior nas populações mais vulneráveis, sendo sugerido que deveriam existir campanhas de prevenção dirigidas para grupos específicos.
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• The effect of ambient temperature on type2-diabetes: case-crossover analysis of 4+ million GP consultations across England
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Este estudo caso-controlo foi realizado no Reino Unido, em 2017, para avaliar a associação entre os efeitos da temperatura do ar nos doentes com diabetes tipo II e a procura dos cuidados de saúde. Foram avaliados mais de 4 milhões de consultas de medicina geral e familiar (MGF) realizadas entre 2012 e 2014 no Reino Unido. Verificou-se que existe uma relação estaticamente significativa entre o aumento da procura dos cuidados de MGF e o aumento da temperatura do ar. O aumento da procura ainda é superior se o doente apresentar comorbilidade cardiovascular.
Saúde no verão I Quer saber mais? > Continuação • Susceptibility to mortality related to temperature and heat and cold wave duration in the population of Stockholm County, Sweden
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Este estudo sueco, realizado em 2013, avaliou a relação entre a mortalidade e as temperaturas extremas (frio e calor) e a duração de uma onda de calor ou de frio, na população residente em Estocolmo, entre 1990-2002. Foi feita uma análise dos dados da mortalidade, estratificada por idade e sexo e por existência de comorbilidades. Verificou-se que, durante uma onda de calor, existe um maior efeito na mortalidade nos mais novos e que, um aumento gradual da temperatura estava associado a um aumento da mortalidade nas pessoas mais idosas (com idades superiores a 80 anos) e nos doentes com doença cardíaca isquémica e doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).
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• Urban-Hazard Risk Analysis: Mapping of HeatRelated Risks in the Elderly in Major Italian Cities
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Estudo italiano, realizado em 2015 procedeu ao mapeamento do risco associado ao calor nas pessoas idosas (>65 anos) nas principais cidades italianas. Analisaram a série temporal 2001-2013 dos dados meteorológicos do verão e dados demográficos dos residentes das onze principais cidades italianas. Verificou-se que as cidades com áreas de risco mais alto não eram forçosamente aquelas que alcançavam temperaturas do ar mais elevadas. Esta informação pode apoiar na decisão de implementação de medidas de saúde pública relacionadas com avaliação de risco associado ao calor.
Saúde no verão I Quer saber mais? > Continuação • Heat-Related Illness
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Este artigo descreve a doença relacionada com o calor como um conjunto de condições evitáveis que variam de formas leves (exemplo, escaldão) ao golpe de calor que poderá ser fatal. Doenças relacionadas com o calor manifestam-se por sintomas como dor de cabeça, fraqueza, tonturas e incapacidade de continuar a atividade. O atraso no acesso ao arrefecimento é a principal causa de morbidade e mortalidade em pessoas com um acidente vascular encefálico devido ao calor. A identificação de grupos de risco pode ajudar médicos e agências de saúde da comunidade no estabelecimento de medidas preventivas.
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• Estimating Risks of Heat Strain by Age and Sex: A Population-Level Simulation Model
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Este estudo australiano de 2015 construiu um modelo matemático para estimar a influência da exposição a altas temperaturas do ar e das características individuais (idade, sexo, tamanho corporal, ocupação) na resposta do organismo ao calor. O modelo identificou existir um risco aumentado de doenças associadas ao calor nas crianças e nas pessoas idosas (em especial nas mulheres com idades superiores a 75 anos).
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