9788565242172-Universo da Poesia -WEB

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SUMÁRIO DOS POEMAS (em ordem alfabética):

A janela, 9

Criança, 28

Abstração, 10

Crítica construtiva, 29

Afã, 11

Demência, 30

Anomalias, 12

Dependência, 31

Atualidades, 13

Desperdício, 32

Brasil , 14

Ditadura, 33

Cabeças, 15

É bom..., 34

Cadê nosso orgulho?, 16

Escola, 35

Caminhos da vida, 17

Escravidão, 36

Canção da alegria, 18

Eu lírico, 37

Certame, 20

Faculdade, 38

Céu azul, 21

Feminil, 39

Chuva, 23

Futebol e música, 40

Comparações, 24

Gêneros, 41

Contador, 25

Geografia, 42

Contrastes educativos, 26

Hoje, 43

Cores , 27

Humano, 44


Incompleto, 45 Jogador, 46 Jogo de palavras, 47 Justiça, 48 Lucidez, 49 Malas prontas, 50 Meus objetivos, 51 Minha vida, 52 Mulher e mãe, 53 Nação de chuteiras, 54 Noite , 55 Nordeste, 56 Notícias, 57 O frio... O medo..., 58 Omissão, 60 Origens, 61 Outono, 62 Parceiros, 63

Pessoas, 64 Planos, 65 Ponto de vista, 66 Porto seguro, 67 Profissões, 68 Profissões 2, 70 Raízes, 72 Resposta, 74 Rico, 75 Rotina, 76 Santo , 77 Século 21, 78 Sonho, 79 Televisão, 80 Universos da poesia, 81 Vazio, 82 Veraz , 83 Viagem, 84


A JANELA Através de uma janela Vejo o dia clareando. Posso ver que fora dela A paisagem vai mudando. Através dessa janela Vejo gente caminhando. Posso ouvir que fora dela Há crianças conversando. Através de outra janela Ouço pássaros cantando. Posso ver que fora dela Muitas nuvens vão passando. [...] Vejo o dia terminando. Posso ver que fora dela Outra noite vem chegando.

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ABSTRAÇÃO Eu não posso definir o universo em um verso. Não consigo definir o infinito em um grito. Eu não posso afirmar que a Amazônia é uma mata. Não consigo explicar minha insônia, que é tão chata. Eu não posso resumir uma floresta em uma planta. Não consigo acreditar que ela detesta beber Fanta. Eu não posso resumir a natureza em uma flor. Não consigo mensurar a beleza desse amor.

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AFÃ Tem gente que vive a sonhar. Tem gente que sonha viver Em um prédio com vista para o mar, E ainda que dê para entrever Os últimos raios de sol, Para quando chegar de manhã, Olhar o primeiro arrebol. E quem não entende esse afã?

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ANOMALIAS O orgulho é uma chaga Da nossa sociedade. A droga é uma praga Da índole moderna. O orgulho é um resquício Da primitividade. A droga é um artifício Dos homens das cavernas. O orgulho prejudica. A droga condiciona. O orgulho intensifica (o ego). A droga aprisiona (o cego). O orgulho em excesso Provoca egolatria. A droga em demasia Implica retrocesso.

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