CANÇÃO DO BOPE LETRA : Ten Cel PM PAULO JOSÉ REIS DE AZEVEDO COUTINHO MÚSICA : Cap PM LUIZ HENRIQUE GUEDES PIRES 1º Ten PM ANTÔNIO ROQUE BISPO DE ARAÚJO Subten PM MOISÉS FIÚZA DE JESUS ARRANJO: Sd 1ª Cl PM ENOCK DE JESUS DIAS
Avante BOPE avante Nasceste para proteger A caveira é o nosso símbolo Para a morte sempre vencer! A história em solo baiano Escrevemos com muita retidão Cultivando os nossos valores Abnegados para cumprir a missão Combatendo a criminalidade Força e honra há de prevalecer Não tememos por nossas vidas A sociedade juramos defender!
Avante BOPE avante Nasceste para proteger A caveira é o nosso símbolo Para a morte sempre vencer! A missão é o que nos define Na água, na terra ou no ar Atuamos de forma seletiva Para a precisão da águia alcançar!
Operações Especiais Lealdade e irmandade é o que nos une Seja aqui ou em qualquer lugar Sempre com o mesmo destino De treinar, lutar e triunfar!
Avante BOPE avante Nasceste para proteger A caveira é o nosso símbolo Para a morte sempre vencer! Para a morte sempre vencer! Para a morte sempre vencer!
ÍNDICE
Como tudo começou
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Organização
23
Nossa doutrina
26
Almanaque dos caveiras
28
Histórico operativo
32
Nossos símbolos
35
Suporte da engrenagem
39
Defesa pessoal
43
Do check à entrada
45
Um único tiro, para salvar vidas
46
ABOpEsp
49
Operações rurais
50
Paraquedismo
54
Proteção de dignitários
55
Antibombas
56
Heróis da Lapa
58
Gratidão testemunhada
60
Relato de um combatente
62
Gerenciamento de Crises
63
Pronta resposta
66
TEN CEL PM Paulo José Reis de Azevedo Coutinho Supervisão Geral
MAJ PM Cledson Conceição Sousa Direção/Texto
CAP PM Rodrigo Pinheiro de Azevedo Lopes Coordenação de Edção/Texto
Coordenação Financeira
ST PM Antonia Lílian Santana de Cerqueira Revisão
SD PM Lamberto Viana Fotografia
SD PM Carlito Oliveira Vieira Diagramação/Capa/Design
TEXTOS
MAJ PMMT Marcos Eduardo Ticianel Paccola CAP PM Érico de Carvalho CAP PM Luiz Henrique Guedes Pires CAP PM Fernando Afonso Cardoso Borges CAP PM Claudijan Silva dos Anjos CAP PM Icaro Santiago da Silva Cruz CAP PM Victor de Menezes Souza TEN PM Esdras Boson Almeida TEN PM Márcio Cristiano de Souza CB PM Joelson dos Santos Anjos SD PM Eder de Freitas Bispo SD PM Jadson Novais Silva Ribeiro SD PM Francisco Costa da Silva Júnior
SoftDrive Informática
EXPEDIENTE
CAP PM Fábio Boaventura Borges
MENSAGEM DO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA
BATALHÃO DE OPERAÇÕES POLICIAIS ESPECIAIS - Unidade de elite da PMBA, que fomenta doutrina e inspira exemplo. Apenas três anos de criação e já protagonista de uma trajetória resumida por sucesso, conquistas e vitórias. Lealdade, disciplina, coragem, integridade, força, persistência, equilíbrio e flexibilidade são alguns dos predicados dos membros desta unidade operacional referência em todo País, cujas características estão pautadas no elevado nível de treinamento e atuação em qualquer parte do território baiano. Símbolo de união e companheirismo, esses nobres guerreiros demonstram a cada dia que uma unidade de operações especiais deve estar sempre focada no compromisso e respeito ao próximo e com base nisso que observamos a sua evolução no êxito das operações das quais participaram. O Batalhão de Operações Policiais Especiais baiano é referência nacional, pois tem o reconhecimento pela excelência nas suas ações em ocorrências de alta complexidade, contribuindo positivamente para a redução e controle da criminalidade em nosso Estado. Para concretização deste sonho, ao longo desses três anos de criação foram investidos mais de R$ 7,5 milhões com capacitação e especialização de policiais militares, aquisição de simulador de tiro, armamentos, equipamentos de paraquedismo policial e caminhão antibombas, além das obras da 1ª etapa das instalações do Batalhão, cujo investimento chegou a meio milhão de reais. Mas isso ainda não é tudo: só com armamentos, o investimento ultrapassou a ordem de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais). Entretanto, este Secretário entende que ainda é pouco e, ciente dos desafios impostos ao Poder Público, em todas as suas esferas de atuação, no tocante aos assuntos relacionados à Segurança Pública em nosso País, o Governo do Estado da Bahia, através do Programa Pacto Pela Vida, em parceria com esta Secretaria, vem envidando esforços no sentido de viabilizar ações que possam expandir a atuação do BOPE, através da concretização de novos Cursos de Operações Policiais Especiais, a fim de recompor o efetivo desse valoroso Batalhão, e da expansão de suas instalações, dando continuidade a este honroso ofício. De mais a mais, é importante dizer que nestes três anos muito foi feito nesse sentido, com resultados concretos, obtidos a partir das iniciativas desta Secretaria e do esforço governamental. Temos muito a comemorar, mas, sem sombra de dúvidas, temos muito mais a agradecer a estes nobres policiais, que deixam suas famílias em prol da segurança pública, desempenhando seus ofícios com um profissionalismo e competência nunca vistos antes. É com satisfação que parabenizo essa organização, cuja essência é proteger e servir ao cidadão e que tem como principal missão a exclusividade no atendimento de ocorrências não convencionais de alto risco. Portanto, senhores, ter a honra de deixar essa mensagem traduz o meu orgulho com essa organização policial militar,pelo que desejo a cada um de seus integrantes muita luz e sabedoria no desempenho de suas ações. Isso me traz a certeza de que estamos no caminho certo, ao tempo em que reforço o compromisso de continuarmos trabalhando em prol desse valoroso Batalhão de Operações Policiais Especiais.
Parabéns!
MAURÍCIO TELES BARBOSA Secretário da Segurança Pública do Estado da Bahia
MENSAGEM DO COMANDANTE-GERAL
Caros Caveiras, Com imensa satisfação, parabenizo o Batalhão de Operações Policiais Especiais desta Polícia Militar – o BOPE -, pelos seus três anos de criação e relevantes serviços prestados à Corporação e à sociedade baiana. Há tempos a PMBA já necessitava de uma força de intervenção para atuar em situações críticas e complexas, enfrentando a criminalidade em qualquer lugar do Estado. Em um marco histórico na Corporação, a unidade de elite em comento foi formalmente criada, mediante a Lei Estadual nº 13.201 de 09/12/2014 (Lei de Organização Básica da PMBA), vindo a ser implantada mais tarde, em 27/03/2015, nesta minha gestão à frente da Corporação, com a nomeação do seu primeiro comandante, o Ten Cel PM PAULO JOSÉ REIS DE AZEVEDO COUTINHO. Sua missão precípua, no âmbito Institucional, é planejar, coordenar e executar as missões inerentes a ocorrências de alta complexidade e intervenções de elevado risco, constituindo-se, estrategicamente, numa tropa de reação deste Comandante-Geral. Desde a sua criação, o BOPE tem realizado com eficiência o combate às quadrilhas de assaltantes de bancos, de narcotraficantes e do crime organizado em geral, na capital e no interior do Estado, preservando a ordem pública nos eventos que envolvam alto risco, sobretudo nas ocorrências antibombas, antiterror e contra terror, de gerenciamento de crises envolvendo reféns, de intervenções em estabelecimentos prisionais em situações de crise, além de segurança de dignitários, dentre outras ações. Devido ao seu brilhante desempenho ao longo dos três anos de existência, a nossa tropa de elite já é referência nacional, pelos resultados positivos das missões que lhe foram confiadas e pelo preparo de seus integrantes, muitas vezes convidados por coirmãs para ministrarem aulas em cursos e palestras da área, espraiando a expertise adquirida na vivência da atividade de operações especiais. Ademais, todo esse sucesso que o BOPE apresenta é fruto de uma criteriosa seleção daqueles policiais que têm o perfil para a atuação em operações especiais, e de um contínuo aprimoramento técnico. Os policiais militares do BOPE, ou “Caveiras”, como são apelidados, têm a característica de não sucumbir diante das adversidades, até que a missão esteja cumprida com sucesso. Disciplina, lealdade, prontidão, destemor, rigor técnico, preparo psicológico, integridade moral e profissionalismo são qualidades que bem definem o perfil dos policiais militares integrantes desta unidade de elite.Homens honrados e verdadeiros combatentes, que em muito contribuem para o engrandecimento desta Corporação e para o bem da sociedade, motivo de orgulho para todos nós policiais militares. Destarte, Caveiras, firmo meu compromisso com o Batalhão de Operações Policiais Especiais, de sempre fornecer o apoio necessário para que continue sempre prestando esse importante serviço especializado à sociedade baiana, reafirmando que essa unidade de elite é elo essencial na corrente do bem que criamos e estamos fortemente unidos em prol da nossa instituição e na busca pela paz social.
Parabéns BOPE! Que Deus abençoe a todos! “PM e Comunidade na Corrente do Bem”
ANSELMO ALVES BRANDÃO - CEL PM Comandante-Geral da PMBA
MENSAGEM DO SUBCOMANDANTE-GERAL
CONFIE EM VOCÊ, ACREDITE!
Certo dia, um guerreiro muito orgulhoso veio visitar seu Mestre. Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o guerreiro sentiu-se repentinamente inferior. Ele então disse ao Mestre: – Porque estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior, e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Porque estou me sentindo assustado agora? O Mestre falou: – Espere. Quando todos tiverem partido, responderei. Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o guerreiro estava ficando mais e mais cansado de esperar. Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o guerreiro perguntou novamente: – Agora pode me responder por que me sinto inferior, Mestre? O Mestre o levou para fora. Era uma noite de lua cheia, e a lua estava justamente surgindo no horizonte. Ele disse: – Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: “Porque me sinto inferior diante de você?”. Esta árvore é pequena e aquela é grande – este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso. O guerreiro então argumentou: – Isto se dá porque elas não podem se comparar. E o Mestre replicou: – Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta:quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único! As sábias palavras do Mestre nesta parábola intitulada de “O Guerreiro e o Mestre” servem para expressar a importância do autoconhecimento. Quanto mais nos dedicamos ao aprimoramento da nossa condição humana, por certo, estamos contribuindo para nos tornamos melhores filhos, irmãos, pais, amigos e profissionais. Uma inquietante verdade é que nós, seres humanos, perdemos uma boa parte das nossas vidas procurando pela felicidade, buscando pela paz, perseguindo a fama, sonhos, e, até mesmo, seguindo cegamente a outras pessoas, na vã esperança de nos realizarmos. O mais irônico nisso tudo é que o único e verdadeiro lugar onde devemos procurar é sempre dentro de nós mesmos. Dentro de nós residem as principais respostas para a superação de qualquer adversidade. Indiscutivelmente, aquele que conhece os outros é um sábio, mas aquele que conhece a si próprio é um indivíduo preparado para vida. Por isso, adote um estilo e escolha o seu caminho. Seja você mesmo antes de tudo.
ANTÔNIO JOSÉ BARBOSA REIS - CEL PM Subcomandante-Geral da PMBA
MENSAGEM DO COMANDANTE DO C PE
SER DIFERENTE!
O fato de sermos policiais já nos torna diferentes; oferecer a nossa vida em prol da sociedade nos forja diferentes dos demais.
Dentre nós, diferentes, existem aqueles que ainda nos surpreendem, sendo capazes de ser o divisor de águas num oceano de homens diferenciados, não apenas pela capacidade técnica e tática acima da média, capacidade psicológica extraordinária, equilíbrio, capazes de operar na terra, na água e no ar, em ambientes diversos, sem perder a humildade, mas, principalmente, pela lealdade infinita a quem os lidera: são os homens formados em “OPERAÇÕES ESPECIAIS”.
Muitos almejam ser... é o sonho de qualquer combatente, mas poucos, bem poucos conseguem esse desejo.
Por isso, conclamo a todos que quando virem um companheiro ostentando uma CAVEIRA NO PEITO não o olhem com inveja, mas com admiração e respeito, assim como eu faço.
FIQUEM COM DEUS!
HUMBERTO COSTA STURARO FILHO - CEL PM Comandante do Policiamento Especializado
MENSAGEM DO EX-COMANDANTE DO CPE
BOPE...Mais um ano. Sinto-me honrado, na condição de Ex-Comandante do Policiamento Especializado, ao registrar essa mensagem relativa à passagem de mais um ano de criação do nosso BATALHÃO DE OPERAÇÕES POLICIAIS ESPECIAIS (BOPE) e, como membro designado para integrar a comissão que projetou a implementação dessa nova Unidade, sinto-me duplamente feliz, ao ver que mais um sonho da nossa Corporação se tornou realidade e melhor: de forma sustentável, eficiente e altamente profissional.
Nesses três anos de existência, o BOPE sempre se destacou nas mis-
sões que lhe foram confiadas, a exemplo da atuação nos Jogos Olímpicos, em desarmes de artefatos explosivos e em grandes operações contra o crime organizado na capital e interior do Estado. Muitos desafios ainda estão por vir!!!
Unidade altaneira, com alto padrão de profissionalismo dos seus operadores, estão sempre prontos
para qualquer missão, a qualquer hora, em qualquer lugar.
Como comandante das tropas especializadas, pude constatar que, nos momentos de crise, em que
há a necessidade de emprego de recursos humanos e materiais de alto desempenho, eis que a equipe tática se apresenta de forma altamente técnica e com a responsabilidade de agir com precisão, sem falhas. Os resultados alcançados em cada ação sempre são motivo de orgulho e satisfação ao alto escalão da Corporação (e não poderiam ser diferentes).
Hoje, esta verdadeira tropa de elite representa um dos grandes destaques da Polícia Militar da Bahia,
possuindo em seu “turno” grandes especialistas que têm elevado o conceito e a credibilidade da Instituição, ao garantir com excelência a segurança de milhares de baianos e turistas todos os dias.
Vida longa à Unidade Especializada...Vida longa aos profissionais do BOPE, nossos destemidos CA-
VEIRAS. Que Deus Pai Todo Poderoso possa sempre protegê-los no caminho que fazem, ao preservar vidas e aplicar a lei, nunca temendo, sempre respeitando, fazendo manter a lei a ordem.
LÁZARO RAIMUNDO OLIVEIRA MONTEIRO - CEL PM Superintendente de Prevenção à Violência SSP/BA
MENSAGEM DO COMANDANTE DO BOPE Não é preciso dizer pelo que nós, especialistas em Operações Especiais, optamos. Hoje a marca BOPE é uma realidade em nosso estado! Temos vivenciado um ciclo extremamente virtuoso, fazendo prevalecer a qualidade em nossos quadros e nas missões desempenhadas. Temos feito Operações Especiais de acordo com o preconizado pelas melhores forças especiais do mundo. Treinamos, operamos e damos treinamento nos diversos cursos e segmentos institucionais, assim como a forças amigas. Criamos e temos solidificado doutrina. Buscamos sempre, antes de qualquer coisa, demonstrar o mais alto nível de profissionalismo dos nossos integrantes a todos aqueles que instruímos e que porventura nos visitem. Como tropa estratégica do Comando Geral, estamos continuamente prontos a atuar em ocorrências de alta complexidade, buscando sempre a precisão ao operar. Afinal, como último recurso estatal, não podemos falhar! Seja desde a resolução de uma crise, nas ações antibombas, e até nas anti ou contra terrorista. Nesse viés, fizemos as Olimpíadas de 2016 em nosso estado, evento revestido de pleno êxito. E assim tem sido com as inúmeras ocorrências das mais diversas que temos atendido desde a nossa criação. Isso tem sido muito gratificante! Aos meus comandados, digo-lhes: vocês me orgulham pelo exercício pleno de lealdade e pela fidelidade que destinam aos nossos mandamentos.
A palavra deste comandante após esses quase três anos pode ser resumida em uma frase que sempre E, com isso, crescemos como atividade, garepeti aos nossos Caveiras: “O foco é a excelência!”. nhando a cada dia mais respeito do público interno e da sociedade em geral. Com esse propósito, iniciamos, em março de 2015, a Continuemos trilhando esse caminho história do vocacionados e abnegados a servir Vocês me orgulham dos Batalhão de em ocorrências limites, pois toda corOperações pelo exercício pleno de poração, para fazer frente a situações Policiais Eslealdade e pela fidelidade pontuais e adversas, precisa ter em seus peciais na que destinam aos nossos quadros integrantes fiéis ao mando insquase bititucional, devidamente capacitados com mandamentos.” centenária valores e coragem que são peculiares aos PMBA. Cobravos caveiras. mandava à Vida longa a esse grupo de homens espeépoca o Batalhão de Polícia de Choque, que tinha no seu orgânico a tropa de Operações Especiais, quan- ciais! do fui consultado pelo então Comandante Geral, o “Avante, Bope, Avante...”. Exmo. Sr. Cel PM Alfredo Castro quanto à criação de uma CIOE ou do BOPE, já que existiam opiniões Paulo José Reis de Azevedo Coutinho - Ten Cel PM divergentes na área sistêmica.
“
Comandante do BOPE
“
Somos Operações Especiais, a missão é o que nos define.
”
COMO TUDO COMEÇOU
Saiba dos fatos mais relevantes na história do BOPE da Bahia.
Apesar de recente como unidade autônoma dentro da estrutura organizacional da Polícia Militar da Bahia, as Operações Especiais no estado surgiram ainda na década de 70, quando em 1979 foi criado o Pelopes na estrutura da compahia de Policia de Choque, sediada no 5º Batalhão de Policia Militar, no Centro Administrativo da Bahia.
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Para compor o efetivo dessa fração foi designado um grupamento de recrutas que deveria ser formado com direcionamento para as missões diferenciadas que o Pelopes deveria atender. A formação profissional desse efetivo, além das técnicas policiais convencionais, era pautada em combate de contraguerrilha e técnicas de defesa interna e territorial, adequadas àqueles tempos.
um mínimo de treinamento, pode ser considerado o embrião do BOPE como hoje se apresenta.
Essa fração de valorosos policiais, que se propôs a enfrentar as ocorrências mais complexas da época, buscando se aperfeiçoar e manter
P M
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A responsabilidade de formar e treinar este Pelotão foi dada ao então 2º como uma de suas subuniTen PM Rena- dades, a Companhia de Opeto de Azevedo rações Especiais - COE. Neto, que no ano de 1979 havia retornado do Centro de Instrução de Guerra na Selva, em Manaus-AM, onde concluiu o Estágio de Adaptação à Vida na Selva. Além dele, também participou ativamente na formação do Grupamento o 2º Ten PM Aristóteles Borges do Rosário, que demonstrava ser um estudioso da matéria. A formação do grupamento e a consequente iniciação operacional do Pelopes foi concretizada no dia 05 de fevereiro de 1980.
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A evolução socioeconômica e o crescimento da criminalidade no Brasil, e particularmente na Bahia, exigiram das forças de Segurança Pública uma constante atualização técnico profissional, com a finalidade de aprimoramento Em 1983, através do De- da prevenção e creto nº 29.458 de 24 de ja- do combate às neiro de 1983, foi criado o diversas ocorentão Batalhão de Polícia rências crimide Choque – BPChq, tendo nosas.
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Nesse processo de evolução social e da Seguran-
ça Publica, a Polícia Militar da Bahia, mais uma vez, tentando atender os anseios da sociedade, provocou junto ao governo estadual a elevação dessa fração de tropa a valor de Companhia.
Em 1983, através do Decreto nº 29.458 de 24 de janeiro de 1983, foi criado o então Batalhão de Polícia de Choque – BPChq, tendo como uma de suas subunidades a Companhia de Operações Especiais - COE. Este novo batalhão foi instalado na antiga Fazenda Caji, em Lauro de Freitas-BA, onde funciona até os dias de hoje. À COE foi atribuída a responsabilidade pelo atendimento de ocorrências não convencionais, características às Operações Especiais, anteriormente atribuída ao Pelopes, mas, nesse novo contexto, com expectativa de crescimento e aper-
A busca por melhorias e o entendimento que se fazia necessário à formação de uma doutrina sólida e própria motivou a nossa instituição a bus-
A partir daí, foram realizados mais cinco COPES (2004, 2008, 2011, 2013 e 2014), formando um total de 92 policiais, baianos e de outros estados federativos, em operações especiais. Além desses, também foram realizados três Cursos de Ações Táticas Especiais - CATE (2004, 2007 e 2012), obtendo o total de 60 policiais militares, baianos e de outras coirmãs, formados em ações táticas.
No final do ano de 2010, os então tenentes Fábio Boaventura Borges, lotado na Companhia de Operações Especiais, e Marcelo Pereira das Neves de Oliveira, lotado na Academia de Polícia Militar da Bahia, mas que também já havia integrado o efetivo da companhia, apresentaram à instituição um estudo de situação que justificava a criação do que futuramente seria o Batalhão de Operações Policiais Especiais. Esse estudo foi recepcionado, já no ano de 2011, pelo Subcomandante-Geral da época, o Cel PM Carlos Sebastião Eleutério Filho, que, de imediato, acolheu a ideia e determinou que fosse criada uma comissão para elaborar o projeto de viabilidade e criação do Batalhão.
A necessidade de ter uma
O alto grau técnico e comprometimento com a doutrina de Operações Especiais projetou nacionalmente a Segurança Pública da Bahia nesse campo de atuação, e isso se torna patente no momento em que outros Estados da Federação passam a enviar seus policiais, oficiais e praças, para os cursos aqui realizados.
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Ao longo do tempo, a Companhia de Operações Especiais foi ganhando notoriedade, devido não apenas à capacidade técnica do efetivo, mas também pela demonstração de compromisso para com a instituição e a população baiana.
O amadurecimento técnico profissional da COE culminou, no ano de 2002, na realização do primeiro Curso de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar da Bahia – I COPES, sendo coordenado pelo então Cap PM Antônio Carlos Silva Magalhães, oficial baiano formado no Curso de Montanhas, Fronteiras e Limites, nos Carabineiros de Chile, no ano de 1992. A dedicação às Operações Especiais, demonstrada pelo Cap Magalhães, fez com que o COPES se transformasse na prova de que a unidade estava pronta para galgar novos objetivos.
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O1º Ten PM Jalon, retorna à Bahia tendo concluído o III COEsp/ PMERJ, onde logrou a primeira colocação, entrando para a história das Operações Especiais da PMBA como o primeiro caveira do estado, e com a obrigação de implementar o viés técnico das Operações Especiais como uma máxima para esta atividade.
Com este sentimento, oficiais e praças baianos romperam as fronteiras estaduais e nacionais para se formarem em operações especiais, técnicos explosivistas, atiradores policiais de precisão, além de participarem de seminários e vários outros eventos relacionados às Operações Especiais na Segurança Pública.
que a estrutura funcional de uma subunidade de batalhão não comportava mais as demandas e a evolução das Operações Especiais no âmbito institucional, tais como o aumento do efetivo especializado, os investimentos em equipamentos e o atendimento de protocolos nacionais e internacionais de Segurança Pública, dois oficiais materializaram a intenção de elevar a Companhia a uma unidade independente, que tivesse condições de se preocupar apenas com as Operações Especiais.
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Antes mesmo de ser executado o projeto da criação do BPChq, a PMBA já vislumbrava a atividade de Operações Especiais como algo extremamente importante para a instituição. Isto fica claro, quando, no ano de 1981, o então 1º Ten PM Jalon é enviado para fora da Bahia, com a missão de concluir o Curso de Operações Especiais (COEsp), na Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
car cada vez mais o intercâmbio com outros estados e inclusive com outros países.
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feiçoamento.
Com o tempo, vislumbrando
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unidade forte, que pudesse atender as exigências dos grandes eventos internacionais recebidos pela Bahia, e a vontade do estado de dar uma efetiva resposta à crescente onda de violência, fez com que o alto comando da PMBA, no ano de 2014, conseguisse junto ao governo do estado a criação do Batalhão de Operações Policiais Especiais, através da publicação da Lei Estadual nº 13.201, de 09 de dezembro de 2014. Contudo, o Batalhão de Operações
Policiais Especiais apenas é implementado em 27 de março de 2015, com a nomeação do primeiro comandante, o Ten Cel PM Paulo José Reis de Azevedo Coutinho, especialista em Operações Especiais, historicamente sendo o quarto especializado fora do estado e o primeiro a nível internacional, passando a fazer parte da história das Operações Especiais, nos Carabineiros do Chile, como o GOPE 379.
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JUBILOSA EVOLUÇÃO Vimos o crescimento, com qualidade, do Pelopes alçar à condição de Companhia de Operações Especiais, incorporada ao Batalhão de Polícia de Choque, quando da sua criação, e recentemente guindada à fração de tropa valor Batalhão – BOPE.
Choque (Cia PChq).
Então, vimos o crescimento, com qualidade, de o Pelopes alçar à condição de Companhia de Operações Especiais, incorporada ao Batalhão de Polícia de Choque, quando da sua criação, e recentemente guindada à fração de tropa valor Batalhão – BOPE.
À época, tratava-se de operações de defesa interna; atualmente cuida-se de operações de defesa social, porém, as táticas e as técnicas são as mesmas, diferenciando-se a motivação dos agentes marginais. Na atual quadra, sinto-me gratificado por ter contribuído de alguma maneira com um trabalho profícuo, cujo resultado é a existência dessa importantíssima Unidade que é o BOPE. Saudações milicianas!
Renato de Azevedo Neto - Maj PM R/R
omens treinados para matar? Sim... Mas, acima de tudo, treinados para salvar vidas, para acertar o alvo com precisão, para não se acovardar diante do perigo e para pôr em risco as suas próprias vidas, na defesa de um ideal maior: garantir a segurança pública de milhões de pessoas, enfrentando o crime organizado, o tráfico de entorpecentes, as milícias, as quadrilhas de assalto a bancos e a toda uma gama de meliantes que desafiam o poder do estado.
Tornaram-se tão famosos os cursos, que as vagas oferecidas eram disputadas por policiais militares locais e até mesmo de outros estados e outros países. A Bahia, em 1981, quando da realização do terceiro COESP – Curso de Operações Especiais, com duração de dez semanas, foi contemplada com uma vaga, para a qual o 2º Ten Jalon Oliveira, esse que subscreve, então com 25 anos, integrante da Compa-
nhia de Choque, teve a sorte e o privilégio de ser selecionado para representar o nosso estado. Até então, nenhum policial militar da Bahia havia conseguido concluir qualquer curso de “comando” ministrado por outras forças especiais. A responsabilidade para mim era muito grande. Concentrei e, com a ajuda de colegas da então Companhia de Choque, intensifiquei os treinamentos físicos, as práticas de tiro e defesa pessoal, e os exercícios táticos de contraguerrilha urbana e rural. O condicionamento físico que obtive no meu período de Academia de Polícia Militar, agraciado como melhor atleta de 1977, e a intimidade que tinha com a natação e o mergulho livre, foram, sem dúvidas, os maiores trunfos que levei para o curso. O aguardado e excitante início, numa área de cerimonial descampada do NuCOE, próximo ao Campo dos
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PRIMEIRO CAVEIRA DA PMBA
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Iniciou-se essa caminhada a 02 de fevereiro de 1979, quando da solene conclusão do Curso de Formação de Soldados do Grupamento de Recrutas, adredemente preparados para constituir o Pelotão de Operações Especiais (Pelopes) da Companhia Independente de Polícia de
Com as transformações sociais e políticas, as necessidades foram se impondo, particularmente na área da segurança pública.
”
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into-me regozijado ao ver o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) como realidade que é, pois, fruto de uma evolução natural e necessária à Polícia Militar da Bahia, à sociedade e ao Estado Federado, que goza de grande importância geopolítica e geoeconômica no conjunto da União, além, é claro, do fato de vivenciarmos um crescendo da criminalidade comum com grande dose de ousadia, destemor e sofisticação.
A mim foi cometida a honrosa missão de comandá-lo e aprestá-lo desde o período de formação. Desiderato do qual me desincumbi com júbilo, pois era a oportunidade, ainda como Segundo Tenente, de atuar numa tropa de emprego em operações tipo militar, portanto, condizente com a minha vocação – único motivo pelo qual ingressei nas fileiras da PM.
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Primeiro comandante do Pelopes
Marca, essa, tomada de grande prestígio no seio da sociedade brasileira pelas ações aguerridas e eficientes empreendidas pelas Unidades que as ostentam, despertando respeito no cidadão ordeiro e temor no celerado.
O objetivo dos instrutores era forçar os fracos a desistirem do curso logo na primeira semana, para só depois iniciar a instrução especializada. Todos de cabeças raspadas, sem nomes, apenas um número, sem noção de tempo, submetidos à estafa física e mental, com fome, sede, dores por todo o corpo e a cruel incerteza de continuar ou desistir antes de se machucar seriamente, ou ser desligado. Optei por não desistir.
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Ao pedir pra sair voluntariamente, ou ao ser desligado do curso por deixar de cumprir qualquer atividade, o ex-aluno era levado a pregar uma madeira branca no piquete com seu número, formando uma cruz, onde depositava seu gorro e alguém colocava uma inscrição do tipo “aqui jaz um merda”. O medo de não conseguir honrar a confiança e de não trazer para a Bahia o primeiro brevê de “comandos”, era o que mais me atormentava e ao mesmo tempo me revigorava para seguir em frente. Mais difíceis ainda foram as instruções especializadas das semanas seguintes, com estágios nas Forças Especiais do EB, nos Comandos Anfíbios da Marinha - COMANFs, e no Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento – Para-Sar, da Aeronáutica. Tínhamos que, diariamente, enfrentar estafantes seções de defesa pessoal, krav maga, corrida equipada e tiro de combate. As aulas de explosivos e demolições, sabotagem, técnicas de acompanhamento e perseguição, resgate de reféns, tiro de sniper e manuseio de armamentos de alta precisão, utilizados por outras tropas de elite no mundo, eram sempre muito interessantes. Momento crucial ocorreu quando fui parcialmente atingido, numa incursão de patrulha, por uma granada de gás lacrimogêneo, de arrebentamento, que me causou algumas queimaduras de primeiro grau, e que quase me desligou do curso. Fui levado ao atendimento médico, para fazer curativos e
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Afonsos (RJ), com 66 piquetes brancos, fincados, contendo os números das “novinhas” - como eram chamados os aspirantes ao brevê da caveira, ao som de detonações de explosivos e da irritante provocação dos instrutores, repetindo a cantilena “peça pra sair”, “nunca será caveira, zero meia” - que era o meu número, “baiano só é homem até o meio-dia”, e tantas outras, intercaladas por repetidas cajadadas de cipó-caboclo nas nossas cabeças, e os mais chulos impropérios, foi definitivamente apavorante.
tomar medicação para uma febre que não cedia. De madrugada, fugi do atendimento e retornei ao curso, tendo que assinar um termo, assumindo a responsabilidade por qualquer consequência, isso para garantir a minha continuidade no curso.
Técnicas de sobrevivência na selva, na caatinga e no mar, eram práticas constantes, cercadas de bastante perigo e stress. Muito aguardada e temida era a oficina de “Fuga e Evasão”, um dos momentos mais difíceis do curso, em que éramos colocados como prisioneiros em um local de charco, bastante inóspito, submetidos a castigos físicos e afogamentos, sendo obrigados a fugir para um azimute predeterminado, andando camuflados por muitos quilômetros, sem se deixar capturar pelos instrutores, o que poderia corresponder ao desligamento do curso. Uma das mais preocupantes, contudo, era a chamada oficina do “Porradão”, teste final de lutas, onde tínhamos que enfrentar grupos de mestres em artes marciais convidados para o evento, que nos batiam “pra valer”, testando nosso aprendizado em técnicas de defesa de faca, de armas de fogo e de bastão. Lembro que saímos muito machucados dessa oficina, sendo atendidos por uma equipe médica previamente posicionada para os curativos.
Muita adrenalina também fluía nas operações com helicópteros, nas incursões de montanhismo, nas escaladas e desescaladas do morro do Pão de Açúcar, da Pedra da Gávea, da Cabeça do Imperador, do Dedo de Deus, da Pedra do Cantagalo, das missões de patrulhas nas densas florestas da Serra do Mar e Serra dos Órgãos, e de tantas outras que eram dadas como missões de “diversão” para os finais de semana. Quanto gás lacrimogêneo inalamos, nas câmaras de gás, nas pistas de ação e reação, nas pistas de combate em localidades, e nas horas de repouso, em barracas de campanha, com as granadas de cloroacetofenona lançadas inesperadamente pelos instrutores, o que nos tornou quase que imunes aos seus efeitos. Ao final do curso, a longa caminhada entre as Serras de Petrópolis a Teresópolis, sob frio intenso e longas horas de imersão em pequenos lagos congelados, tendo que dormir molhados à noite, sem poder acender fogueiras, nos dava a sensação de invencibilidade. Aos poucos nós, integrantes do curso que ainda resistíamos, apenas
treze, começamos a sentir uma agradável sensação de vitória e o respeito dos instrutores, que já reconheciam ali o nascimento dos mais novos caveiras do BOPE.
A notícia de ter obtido a primeira colocação no tão temido curso foi uma das maiores alegrias da minha vida. Recebi o certificado de conclusão das mãos do então Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Dr. Valdir Muniz, e o brevê da ”Faca na caveira” das mãos do lendário Maj. Amêndola, mentor da saga dos caveiras naquele estado. Passei então a ser carinhosamente tratado pelos companheiros como o “zero um da Bahia”, e tive, para minha honra e glória, meus dados gravados no aço, no painel de entrada dos guerreiros do BOPE da PMERJ, onde se encontra até hoje, como o “Caveira 20”, demonstrando que nos dois COESP anteriores, apenas dezenove PMs haviam conseguido concluir o curso. Fico feliz em perceber que os conhecimentos de operações especiais que trouxe comigo para a PMBA, e que transmiti para uma geração de PMs, durante mais de 15 anos, como instrutor da Academia de Polícia Militar e do Centro de Formação de Sargentos, deu excelentes resultados, e despertou o interesse de jovens e talentosos guerreiros, como o atual comandante do BOPE da PMBA, Ten Cel Paulo Coutinho, que tive o privilégio de ter como aluno e depois como amigo, para o exercício dessa nobre missão. Parabéns ao Batalhão de Operações Policiais Especiais – BOPE, da PMBA, pelo projeto de construção da sua nova sede e pelos relevantes serviços que vem prestando ao nosso estado. Avante na defesa da nossa gente, com faca nos dentes e sangue nos olhos... sem dar tréguas à marginália.
“Viver sem perigo, é triunfar sem glória” Caveeeiiira! Jalon Oliveira - Cap PM R/R Caveira 20 - III COESP/PMERJ Auditor Fiscal do Estado
ORGANIZAÇÃO
Descubra como o BOPE funciona por dentro.
(...)
Versatilidade.
O Art. 3º dessa normatização administrativa estabelece como estrutura organizacional do BOPE:
No âmbito institucional é responsável por planejar, coordenar e executar o atendimento de ocorrências de alta complexidade e intervenções de alto risco, constituindo-se, ainda, estrategicamente, numa tropa de reação do Comando Geral.
DA ORGANIZAÇÃO
3º - A Polícia Militar tem a seguinte estrutura básica:
VISÃO
policiais militares, subordinadas aos seus respectivos comandos, na forma do parágrafo único do art. 16 desta Lei, têm por finalidade a execução das missões de polícia ostensiva, dentro de suas especialidades, e terão atuação em todo o estado da Bahia ou em região definida em regulamentação.
II - Batalhões Especializados de PoSão mandamentos das Operações lícia Militar, compreendendo: Especiais: (...) Agressividade controlada; f) Batalhão de Operações Policiais Especiais, responsável por planejar, Controle emocional; coordenar e executar o atendimenDisciplina consciente; to de ocorrências de alta complexidade e intervenções de alto risco, Espírito de corpo; constituindo-se, ainda, numa tropa de reação do Comando-Geral; (griFlexibilidade; fos nosso) Honestidade; Os dispositivos da legislação supracitada foi regulamentada em deIniciativa; zembro de 2015 através da Portaria Lealdade; n.º 070 - CG/15, vindo a regulamentar a Organização Estrutural e FunLiderança; cional da Polícia Militar da Bahia, além de dar outras providências. Perseverança;
MISSÃO
b) Subcomando: c) Coordenação de Suporte Operacional;
VALORES INSTITUCIONAIS
§ 1º - As unidades operacionais po- 2. Seção de Instrução e Treinamento; São valores do BOPE:a dig- liciais militares compreendem: nidade humana, a ética, a lealdade, Batalhão de Operações Policiais 3. Seção de Educação Física, Desa disciplina, o profissionalismo, Especiais, responsável por planejar, porto e Defesa Pessoal. a humildade, o pertencimento e o coordenar e executar o atendimensentimento de cumprimento de mis- to de ocorrências de alta complexisão. dade e intervenções de alto risco, Pautamos nossas ações nos princí- constituindo-se, ainda, numa tropa de reação do Comando-Geral 23
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1. Seção de Estudos e Doutrina;
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d) Coordenação de Estudos, Instrução e Treinamento:
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Ser referência nacional na atividade de Operações Especiais, notadamente no atendimento de ocorrências de alta complexidade, pela difusão doutrinária, lealdade ao mando institucional e sentimento de cumprimento de missão.
No final do ano de 2014 foi publicada a Lei nº 13.201, a (...) qual reorganiza a Polícia Militar da Bahia, e inova com a criação do XXXII – Batalhão de Operações Policiais Especiais: BOPE, dispondo o seguinte: Art. 42 - As unidades operacionais a) Comando;
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pios da legalidade, proporcionalidade e necessidade.
o Batalhão de Operações Policiais Especiais, compete a execução de atividades de preservação da ordem pública que envolvam alto risco, atuando como tropa de reação do comando geral, especialmente instruída e treinada para emprego em ocorrências de alta complexidade, cabendo-lhe realizar ações antibombas, ações antiterror, ocupação de pontos sensíveis e críticos para restauração da ordem, emprego de alternativas táticas no gerenciamento de crises em que haja refém localizado, intervenções em estabelecimentos prisionais em situações de crise, operações de combate ao crime organizado, apoio à Defesa Civil, nos casos de calamidade pública, além de outras missões de alto risco determinadas pelo Comandante-Geral.
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e) Seção de Operações de Inteligên- 5.1º Pelotão de Operações Urbanas; cia e Antiterrorismo; 5.2º Pelotão de Operações Rurais. f) Corregedoria Setorial e Ouvido6. 3ª Companhia de Operações Esria; peciais: g) Formação Sanitária; 6.1º Pelotão de Operações Urbanas; h) Coordenação de Planejamento 6.2º Pelotão de Operações Rurais. Operacional:
8.1º Grupo de Intervenção Tática ALFA;
4. 1ª Companhia de Operações Es- 7. 4ª Companhia de Operações Especiais: peciais:
9.1º Grupo de Busca e Inspeção;
4. 1º Pelotão de Operações Urbanas; 7.1º Pelotão de Operações Urbanas; 4. 2º Pelotão de Operações Rurais.
7.2º Pelotão de Operações Rurais.
8.2º Grupo de Intervenção Tática BRAVO; 8.3º Grupo de Intervenção Tática CHARLIE. 9. Companhia Antibombas:
9.2º Grupo de Contramedidas; 9.3º Grupo de Pós-explosão, Pesquisa e Instrução.
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5. 2ª Companhia de Operações Es- 8. Companhia de Intervenções Tá- 10. Pelotão de Comando e Serviços. ticas: peciais:
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NOSSA DOUTRINA
Em 38 anos de atividade de operações policiais especiais, a PMBA sempre buscou a atualização constante da doutrina de OE.
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esta seção vamos falar dos cursos que contribuíram para formação doutrinária do Batalhão de Operações Policiais Especiais. Em 38 anos de atividade de Operações Policiais Especiais, a PMBA sempre buscou a atualização constante da doutrina de OE. Desta forma, vem possibilitando aos seus policiais a procura do que há de melhor no mundo na atividade, seja em território nacional ou no exterior. No ano de 1992, o então Ten PM Coutinho, e em 2014, o Cap PM Pinheiro, foram indicados para o curso do GOPE (Grupo de Operações Policiais Especiais) dos Carabineros do Chile. O curso tem duração de doze meses, divididos em dois 26
semestres com uma carga horária de 144 horas semanais, abordando os seguintes temas: Técnicas de Armamento e Tiro, Tiro de Precisão, Inteligência e Assalto Tático Contra Terror, Explosivos, Investigação Pós-Detonação, Operações com Agentes QBRN, Mergulho Autônomo, Geografia Matemática, Técnicas Paramédicas, Enfermaria de Combate, Paraquedismo, Proteção de Pessoas Importantes, Psicologia Aplicada a Operações Especiais, Operações em Montanha, Operações Aeromóveis, Técnicas Invernais de Sobrevivência na Neve, Operações no Deserto, Contraguerrilha.
Em 2001, o então Ten PM Cledson, e em 2011, o Cap PM Boaventura, foram indicados para curso de
Comandos em Operações Especiais e Antiterrorismo na Polícia Nacional Colombiana. O curso com duração de cinco meses é dividido em fase básica e fase especializada. Na primeira fase os temas abordados são: Direito Internacional Humanitário e Direitos Humanos, Comunicações, Tiro e Balística, Primeiros Socorros, Defesa Pessoal, Explosivos, Combate Rural e Preparação Física. Sendo aprovado, o aluno passa para a fase especializada, e integra as disciplinas de Tiro, Preparação Física, Proteção de Dignitários, Operações Aeromóveis, Combate Aproximado, Atirador de Precisão, Gerenciamento de Crises e Planejamento de Operações. No ano de 2012, o Cap PM Erico foi indicado para o Curso Téc-
Militar do Estado da Bahia, possibilitando a realização dos Cursos de Operações Policiais Especiais (COPES).
Os cursos mencionados e o intercâmbio com outras coirmãs estaduais, Forças Armadas e Polícia Federal contribuíram para formação doutrinária da atividade de Operações Policiais Especiais na Polícia
Vale ressaltar que, além dos integrantes do Batalhão de Operações Policiais Especiais da PMBA, outros policiais militares foram especializados em outras instituições fora do estado ou País, conforme almanaque.
Com a realização de seis edições do COPES nos anos de 2002, 2004, 2008, 2012, 2013 e 2014, sempre se atualizando com novas técnicas, procedimentos e equipamentos, a atividade de Operações Especiais na PMBA já formou 92 (noventa e dois) Caveiras, sendo 72 da Bahia, 01 da PRF, 03 do Mato Grosso, 08 do Mato Grosso do Sul, 01 de Goiás, 03 do Amapá, 01 do Amazonas, 01 da Paraíba e 01 do Pará.
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Com a finalidade de registrar e ter um controle efetivo, o Cel PM No mesmo ano o BOPE realiza Anselmo Brandão, Comandante o primeiro Curso Técnico Explo- Geral, publica no BGO nº 071, de sivista Policial, formando 18 poli- 14 de abril de 2015, o almanaque ciais militares, sendo 13 da Bahia composto do rol de policiais milita(todos do BOPE), 01 do Pará, 01 de res especialistas em Operações EsSergipe, 01 de Alagoas, 01 do Ama- peciais na PMBA: Os verdadeiros caveiras. pá e 01 da Paraíba.
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Em 2014, o Cap PM Silva Cruz participou do Curso de Intervenção Marítima Antiterrorismo na cidade de Moyock, Carolina do Norte, EUA. O curso foi disponibilizado pela Embaixada Estadunidense a policiais de unidades especializadas que atuaram nas cidades sedes dos Jogos da Copa do Mundo de Futebol FIFA 2014. A ênfase do curso foi a retomada de embarcações, tendo como disciplinas: Legislação e Direito Internacional Marítimo, Planejamento Operacional, Primeiras Respostas em Ocorrências com Bombas e Explosivos, Defesa Pessoal, Combate em Ambiente Confinado, Abordagem, Identificação e Conhecimentos sobre Embarcações, e Socorros de Urgência.
Em 2015, o Cap PM Erico e o Cb PM Cidreira, ambos da Companhia Antibombas, e atendendo os pré-requisitos, foram indicados para participarem do Curso de Operações com Armas de Destruição em Massa na cidade de Colorado Springs, EUA. O curso foi promovido pela Agência de Redução de Riscos do governo americano e tinha como objetivo habilitar especialistas em desativação de explosivos a identificar, quantificar, proteger e responder aos incidentes com armas improvisadas de destruição em massa envolvendo agentes químicos, biológicos, radiológicos e nucleares (QBRN) e produtos perigosos (HAZMAT).
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nico Profissional em Explosivos, ministrado pela Escola de Investigação Criminal da Polícia Nacional da Colômbia. Com duração de 14 meses, e abordando os temas de Criminalística, Composição e Manejo de Explosivos, Estruturas de Artefatos Explosivos, Eletricidade e Eletrônica Aplicada aos Explosivos, Impacto Ambiental dos Explosivos, Química Aplicada, Criminologia, Direito Penal Constitucional, Direitos Humanos, Segurança Industrial, Idiomas I e II, Metodologia da Investigação Científica, Preparação Física, Detecção e Desativação de Artefatos Explosivos, Demolições, Investigação Pós-Incidental, Prática Pericial, Física Aplicada, Investigação Judicial, Vitimologia, Provas Judiciais, Direito Processual Penal e Ética, o curso capacita o policial a atuar em ocorrências com explosivos nas atividades pré-incidentais, pós-incidentais e de contramedidas.
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BAHIA DA ALMANAQUE
RELAÇÃO DOS FORMADOS EM OPERAÇÕES ESPECIAIS
LIVRO DOS OPERAÇÕES ESPECIAIS SALVADOR-BA
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“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu; Há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de colher o que se plantou.”
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POSTO/GRAD
NOME
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º 21º 22º
SD PMBA 1º SGT PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMBA 1º SGT PMBA SD PMBA SD PMBA 1º SGT PMBA 1º SGT PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMBA 1º SGT PMBA SD PMBA 1º TEN PMBA SD PMBA 1º SGT PMBA SD PMAP 1º TEN PMBA
Henrique Hermogenes da Silva Júnior Mario Carapiá Bandeira Erick Dantas Brito Jurandir Freitas L. Júnior Ricardo Monte Verde dos Santos Joelson dos Santos Anjos Sandro César Simões Lima Wanderley Oliveira Lima Marcio Ferreira de Lima José Lázaro Almeida dos Santos Aderbal Xavier Júnior Arivaldo da Cruz Silva Hélio Marcio S. Oliveira César Augusto J. Santos Gilmar Santos de Oliveira Hélio Bonfim Valadares Santos Josenilton Nunes Santos Roan Oliveira Santana Marcio Cristiano de Souza Ivan Paulo dos Santos Júnior Eder Morais Martins Denílson Bonfim Oliveira Sousa
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Eclesiastes .3:1-2
MAT.
CURSO/INSTITUIÇÃO
ANO Nº BGO / BIO
30.214.958-6 30.270.655-8 30.246.434-2 30.340.321-8 30.308.914-5 30.309.031-6 30.345.108-3 30.309.032-4 30.283.556-9 30.267.163-0 30.345.706-3 30.339.796-2 30.271.011-7 30.339.930-4 30.302.424-2 30.120.276-3 30.340.255-5 30.337.378-0 30.388.203-0 30.270.370-4 2650 30.289.897-3
COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA
2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2004 2004 2004 2004 2004
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POSTO/GRAD
NOME
MAT.
CURSO/INSTITUIÇÃO
ANO Nº BGO / BIO
23º 24º 25º 26º 27º 28º 29º 30º 31º 32º 33º 34º 35º 36º 37º 38º 39º 40º 41º 42º 43º 44º 45º 46º 47º 48º 49º 50º 51º 52º 53º 54º 55º
SD PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMMS 1º SGT PMBA 2º SGT PMAP SD PMMS SD PMBA 1º TEN PMBA CAP PMMT SD PMBA 1º SGT PMBA SD PMMS 1º TEN PMBA CAP PMMS SD PMBA SD PMBA 1º TEN PMMT CAP PMMS 1º TEN PMBA 1º TEN PMBA SD PMBA SD PMBA 1º TEN PMBA 2º TEN PMMS SD PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMBA 1º TEN PMBA
Josimar Henrique Soares Lúcio Mario Santos Souza Robson Costa de Vasconcelos Silvio Alves Barbosa Luís Antônio de Santana Rodrigo Moreira de Moraes Jorge Eduardo de Jesus Silva Joaquim Pereira da Silva Edson da Rocha Raimundo Rubem Martins Santos Filho Fabio Boaventura Borges Fernando Giroto Santiago Gerlon Mendes de Souza Sérgio Ricardo Almeida Lima Lindomar Domingos da Silva Cleiton de Jesus Carvalho Marcos Paulo Gimenez Roberto Fernandes dos Santos Ronaldo Freitas de Carvalho Gleber Cândido Moreno Marcus Vinicius Pollet Érico de Carvalho Rodrigo Pinheiro de Azevedo Lopes Saad Cruz de Souza Thiago Henrique Silva Pitanga Claudijan Silva dos Anjos Rigoberto Rocha da Silva Lamberto Viana de Oliveira André Luiz Cidreira Coelho Ícaro Santos de Oliveira Zenildo Souza da Silva Everton Dias dos Santos Ícaro Santiago da Silva Cruz
30.388.405-8 30.340.278-3 30.388.376-9 30.292.513-6 30.267.414-1 207.010-3 30.241.443-6 2857 207.031-6 30.267.532-5 30.366.539-9 880.721 30.389.894-2 30.242.153-0 208.023-0 30.376.008-4 206.025-6 30.428.768-1 30.340.274-1 880.783 208.023-0 30.390.575-7 30.430.570-6 30.480.275-8 30.480.432.8 30.414.753-0 208.110.51 30.388.897-1 30.284.546-7 30.480.309-7 30.308.973-9 30.482.174-4 30.413.427-8
COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA
2004 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2011 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012
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56º 57º 58º 59º 60º 61º 62º 63º 64º 65º 66º 67º 68º 69º 70º 71º
SD PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMBA CAP PMBA 2º TEN PMMT SD PMBA CAP PMBA PRF BR SD PMBA 2º TEN PMGO
Eder de Freitas Bispo Gildásio de Jesus Pereira Silvando Porto de Oliveira Augusto Mario Guimarães dos Santos Tarcísio Ferreira Silveira Sandro Messias de Brito Clécio Silva Santos Everton Cristiano de Souza Silva Jadson Novais Silva Ribeiro Fernando Afonso Cardoso Borges Saulo Pellegrini Monteiro Diogo Figueiredo Oliveira de Almeida Luiz Henrique Guedes Pires Frederick Alheiros Dias do Nascimento Juscelino Pereira Nascimento Rodrigo Hebert Corrêa
30.482.360-7 30.339.372-2 30.292.610-8 30.339.880-3 30.389.727-1 30.388.947-2 30.268.022-3 30.482.155-8 30.481.530-3 30.341.681-3 883.786 30.507.224-1 30.366.481-4 153.489.0 30.390.910-9 3277-6
COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA
2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013
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POSTO/GRAD
NOME
72º 73º 74º 75º 76º 77º 78º 79º 80º 81º 82º 83º 84º 85º 86º 87º 88º 89º 90º 91º 92º
3º SGT PMMS SD PMAM SD PMAP SD PMPB SD PMBA 1º TEN PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMBA CAP PMPA 1º TEN PMBA SD PMBA 1º TEN PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMMS SD PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMBA SD PMBA
Alexandre Pacheco Paduan Elizeu da Paz Souza Wendell Barbosa Soares Django Alves Pequeno de lima Murilo Brandão Santos Jandir Silva de Jesus Pedro Guilherme Sales Ferreira Luciano Alves Pereira dos Santos Elton Barbosa de Oliveira Francisco Anilson Moraes Almeida Esdras Boson Almeida Cláudio Oliveira Pinto da Silva Victor de Menezes Souza Francisco Costa da Silva Júnior Rodrigo Nogueira Mota Shalmon Havner Carvalho Sunakozawa Agenaldo Gama Silveira Júnior Luiz Adriano Souza Gonçalves Elton Silva Agapito Jonata Silva de Jesus Herlei de Jesus Silva
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CURSO/INSTITUIÇÃO
ANO Nº BGO / BIO
208.170.9 18970 101.315.7 522.790.9 30.480.910-8 30.455.241-8 30.390.713-1 30.506.166-4 30.389.113-6 5.755.352-1 30.486.202-5 30.507.802-7 30.443.157-3 30.480.305-5 30.505.935-8 208804-5 30.505.858-0 30.528.003-0 30.481.380-6 30.506.640-2 30.487.544-2
COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA COPES COE/PMBA
2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014
BGO 151 - 14/08/13 BGO 151 - 14/08/13 BGO 151 - 14/08/13 BGO 151 - 14/08/13 BGO 151 - 14/08/13 BGO 151 - 14/08/13 BGO 151 - 14/08/13 BGO 151 - 14/08/13 BGO 151 - 14/08/13 BGO151 - 14/08/13 BGO 178 – 25/09/14 BGO 178 – 25/09/14 BGO 178 – 25/09/14 BGO 178 – 25/09/14 BGO 178 – 25/09/14 BGO 178 – 25/09/14 BGO 178 – 25/09/14 BGO 178 – 25/09/14 BGO 178 – 25/09/14 BGO 178 – 25/09/14 BGO 178 – 25/09/14
RELAÇÃO DE POLICIAIS MILITARES DA BAHIA QUE POSSUEM CURSO DE OPERAÇÕES POLICIAIS ESPECIAIS PROMOVIDOS POR OUTRAS INSTITUIÇÕES ORD
POSTO/ GRAD
NOME
MAT.
CURSO BRASIL
CURSO EXT.ERIOR
ANO
NºBGO/BIO
1º
2º TEN PMBA
Jalon Santos Oliveira
30.083.495-7
COESP BOPE/PMERJ
1981
BGO PMERJ 180 - 12/06/81
2º
1º TEN PMBA
Josemar Pereira Pinto
30.171.010-6
COESP COE/PMESP
1991
BGO PMSP 120/91
3º
1º TEN PMBA
Josenário Barbosa Alves
30.177.188-5
COESP COE/PMESP
1991
BGO PMSP 120/91
4º
1º TEN PMBA
Paulo José Reis de Azevedo Coutinho 30.201.417-1
5º
1º TEN PMBA
Carlos Renato da Silva Lima
1997
BIO 198 – 15/10/97
2001
BGO 222 – 23/11/01
6º
1º TEN PMBA
Reinaldo Souza Santos
30.227.310-7
COPES OLOMBIA C
7º
1º TEN PMBA
Cledson Conceição de Sousa
30.269.879-7
COPES COLOMBIA
2001
BGO 222 – 23/11/01
8º
1º TEN PMBA
Ednaldo Siqueira Vieira
30. 255.300-2
COPES COLOMBIA
2002
BGO 124 – 03/07/02
9º
1º TEN PMBA
Henrique José Moreira Borri
30. 233.832-1
COPES COLOMBIA
2002
BGO 124 – 03/07/02
10º
1º TEN PMBA
José Manoel Lusquinhos de Almeida
30.255.311-7
11º
1º TEN PMBA
Denílson Bonfim Oliveira Sousa
12º
1º TEN PMBA
13º
2005
BGO 177 – 22/09/05
COPES OLOMBIA C
2006
*Sem publicação
30.289.897-3
COPES COLOMBIA
2007
BIO 157 – 31/12/07
Cis de Paula Bahiense
30.337.305-7
COPES COLOMBIA
2007
BIO 157 – 31/12/07
1º TEN PMBA
Fabio Boaventura Borges
30.366.539-9
COPES COLOMBIA
2011
BGO 242 – 23/12/11
14º
CAP PMBA
Cleiton de Jesus Carvalho
30.376.008-4
2013
BGO 122 – 04/07/13
15º
1º TEN PMBA
Rodrigo Pinheiro de Azevedo Lopes
30.430.570-6
GOPE CHILE 2014
BIO 31 – 23/02/15
B A
COT PF
P M
CEOE BMRS
-
COESP BOPE/PMGO
BIO 01 – 04/01/93
B O P E
30.218.660-1
GOPE CHILE 1992
31
BAHIA DA
HISTÓRICO OPERATIVO 2015/2017
Principais ações operativas
Participação na Operação de Escolta para oitiva de Claudio Campanha no Fórum Ruy Barbosa; Apreensão de fuzis e prisões de assaltantes de banco na BR-324, em operação conjunta com a PRF; Participação na Operação Encantada, no Bairro Valéria (Salvador – BA), que resultou na apreensão de armas de fogo, drogas e prisões de integrantes de organizações criminosas daquele bairro, além de 02 confrontos que resultaram no óbito de 04 resistentes. Apreensão de fuzis e prisão de criminosos, em operação conjunta, promovida pela SSP, na cidade de Feira de Santana - BA; Cumprimentos de mandados de prisão de alta periculosidade, alguns oriundos de investigações da Corregedoria Geral da PMBA, e outros de investigações da Polícia Civil;
B A P M -
•
Operação de combate a assalto a bancos (Chapada Diamantina) – 07/01/2016;
•
Lavagem do 14/01/2016;
•
Varredura antibomba para veículo do time chinês – 24/01/2016;
•
Cumprimento de mandados (Subúrbio Ferroviário de Salvador) – 29/01/2016;
•
Carnaval de Salvador – 04 a 09/02/2016;
•
Desativação de artefato explosivo em TAA (Jacobina - BA) – 09/02/2016;
•
Desativação de artefato explosivo (Cipó - BA) – 16/02/2016;
•
Apoio à CIPE - Cerrado (Barreiras - BA) – 04/03/2016;
•
Bonfim
–
•
Desativação de artefato explosivo (Feira de Santana) – 09/05/2016;
Destruição de artefato explosivo (TancredoNeves - BA) – 11/03/2016;
•
Recolhimento de material explosivo (Feira de Santana) – 09/05/2016;
•
Gerenciamento de crises (Cidade Jardim, Salvador - BA) – 06/04/2016;
•
Missão chama olímpica (capital e interior do Estado) – 18 a 27/05/2016;
Varreduras antibomba em veículos, hotéis e locais de treinamento das seleções brasileira e peruana, bem como da Arena Fonte Nova, para o Jogo Brasil x Peru;
•
Visita da Presidente da República (varredura antibombas) – 06/04/2016;
•
Destruição de artefato explosivo (Salvador - BA) – 19/05/2016;
•
Cumprimento de mandados (Eunápolis - BA) – 13/04/2016
•
Varredura antibombas no Elevador Lacerda e Mercado Modelo – 23/05/2016;
Total de 32 atendimentos antibomba em ocorrências de explosões de terminais de autoatendimento de instituições financeiras;
•
Cumprimento de mandados (Salvador - BA) – 15/04/2016;
•
•
Desativação de artefato explosivo (Boninal - BA) – 18/04/2016;
Recolhimento de material explosivo (Cajazeiras, Salvador - BA) – 28/05/2016;
•
Total de 03 atendimentos antibomba em ocorrências de suspeita de artefato explosivo;
•
Operação de combate a assalto a bancos (Recôncavo baiano) – 24/04/2016;
Negociação e gerenciamento de crises (Porto de Sauipe - BA) – 30/05/2016
•
Participação exclusiva desta UOE, por acionamento da SSP, nas Operações de captura dos criminosos conhecidos como “Aranha” e “Titanic”, as quais resultaram em confronto com os respectivos indivíduos e apreensão de armas de fogo.
•
Cumprimento de mandado (Feira de Santana - BA) – 01/06/2016;
•
Desativação de artefato explosivo (Itacaré - BA) – 07/06/2016;
Participação na Operação de Segurança do jogo Brasil x Peru (evento teste), como efetivo de operações especiais, empregando equipe antibomba, grupo de intervenção tática e grupo de atiradores de elite;
B O P E
PRINCIPAIS AÇÕES OPERATIVAS
32
Recolhimento de explosivo (Portão, 28/04/2016;
material RMS) –
•
Micareta de Feira de Santana BA – 28/04 a 01/05/2016;
•
Varredura antibombas na ALBA, Salvador - BA – 16/06/2016;
•
Apoio operacional à 49ª CIPM (São Cristóvão, Salvador - BA) – 03/05/2016;
•
Desativação de artefato explosivo (Itapuã, Salvador - BA) –
–
01
e
• Operação de atendimento a ocorrência de assalto a bancos (Camamu - BA) – 15/10/2016; • Desativação de artefato explosivo (Camamu - BA) – 15/10/2016; • Operação de atendimento a ocorrência de assalto a bancos (São Caetano, Salvador - BA) – 16/10/2016; • Desativação de artefato explosivo (São Caetano, Salvador - BA) – 16/10/2016; • Operação de atendimento a ocorrência de assalto a bancos (Iraquara - BA) – 09/11/2016; • Desativação de artefato explosivo (Iraquara - BA) – 09/11/2016; • Operação de atendimento a ocorrência de assalto a bancos (Itarantim - BA) – 09/11/2016;
17/06/2016; Recolhimento de material explosivo (Itapuã, Salvador - BA) – 17/06/2016;
•
Operação 02 02/07/2016;
de
Julho
–
•
Operação de combate a assalto a bancos (Castro Alves - BA) – 10/07/2016;
•
Desativação de artefato explosivo (Itarantim - BA) – 09/11/2016
•
Negociação e gerenciamento de crises (Santo Antônio de Jesus BA) – 24/11/2016;
•
Desativação de cinto bomba (Barreiras - BA) – 13/07/2016;
•
Desativação de artefato explosivo (próximo ao estacionamento do estádio Manoel Barradas –Barradão, Salvador - BA) – 18/07/2016;
• Operação de prisão de policiais militares envolvidos com extorsão mediante sequestro em apoio ao 12º BPM (Camaçari- BA) – 14/12/16;
Negociação e gerenciamento de crises (Faculdade Unijorge, Salvador - BA) – 24/07/2016;
• Proteção e segurança de VIP (Sri Sri Ravi Shankar) – 15 a 17/12/16;
•
Operação pré-Jogos Olímpicos – 25/07 a 01/08/2016;
•
Jogos Olímpicos 14/08/2016;
•
•
–
02
a
Operação integrada no bairro Valéria contra o tráfico e facções criminosas (Salvador - BA) – 09/09/2016;
• Desativação de artefato explosivo (Município de Fátima) – 06/03/2017; • Operação de combate a assalto a bancos (Irecê) – 20 à 23/04/2017; • Operação de combate a assalto a bancos (Distrito de Humildes/ Feira de Santana) – 16 e 17/04/2017; • Desativação de artefato explosivo (bairro Liberdade/ Salvador) – 18/06/2017; • Operação de combate a assalto a banco (Luiz Eduardo Magalhães) – 06/07/2017 • Desativação de artefato explosivo (Candeias) – 29/07/2017; • Negociação e Gerenciamento de Crises, com solução negociada (Itaberaba) – 31/07 à 01/08/2017 • Desativação de artefato explosivo (Paripiranga) – 07/08/2017; • Operação de Cumprimento de mandados judiciais de prisão (Barra do Jacuípe e Jauá) – 18/08/2017 • Operação de Cumprimento de mandados judiciais de prisão (Estrada do Côco) – 25/08/2017 • Varredura antibombas da Arena Fonte Nova (Show Paul McArtney) – 20/10/2017;
• Varredura antibomba Aeroporto, hotel, Concha Acústica e veículos (Operação Sri SriRavi Shankar)– 15 a 17/12/16;
• Negociação e Gerenciamento de Crises, com solução através de Intervenção Tática (Bairro Jardim Cruzeiro/ Salvador) – 06/10/2017
-
Desativação de artefato explosivo (Salvador - BA) – 11/07/2016;
• Desativação de artefato explosivo (Maragogipe) – 30/01/2017;
• Negociação e gerenciamento de crises na área da 49ª CIPM/ São Cristóvão, Salvador - BA) – 18/12/2016;
• Negociação e Gerenciamento de Crises, com solução negociada (Bairro Cajazeiras/ Salvador) – 30/10/2017
B O P E
•
• Operação Cinco Estrelas em São Roque/Maragogipe - BA (enfrentamento ao tráfico de drogas), que resultou na apreensão de armas de fogo, drogas, auto de resistência e prisões de integrantes de organizações criminosas daquele municipio – 01 a 05/12/16;
• Operação de Atendimento de Ocorrência de Roubo a Banco (Bom Jesus da Lapa) – 15 à 23/01/2017;
33
P M
•
• Recolhimento de material explosivo no DRACO (Salvador - BA) – 27/12/16;
B A
• Operação Eleições 02/10/2016;
BAHIA DA
NOSSOS SÍMBOLOS Um Raio X da caveira.
No segundo plano, o par de pistolas clássicas cruzadas (bulcaneiros), simboliza a atividade-fim de policiamento ostensivo fardado desenvolvido pelas Polícias Militares, no exercício das suas atribuições constitucionais para a preservação da ordem e segurança públicas, significando o seu tom
A inscrição (sigla) “PM” significa “POLÍCIA MILITAR” e a “BA” significa “BAHIA”; efetuando o liame com a instituição à qual pertence a unidade e estabelecendo nível de subordinação ao seu comando maior. A inscrição “OPERAÇÕES ESPECIAIS” nomina e define a natureza da atividade especializada desenvolvida pela OPM. Sugere-se que o presente distintivo seja utilizado em documentos, fachadas de edificações, viaturas, uniformes, documentos, placas etc., nas cores e metais previstos nesta descrição ou em escala de cinza, com dimensões variadas, desde que mantida a proporcionalidade entre as variadas figuras que o compõe.
35
B A
No interior do segundo campo (flancos, abismo e ponta por extensão), consta em primeiro plano, o par de ramos de carvalho, simbolizam os louros da vitória no cumprimento das missões, que é um objetivo indissociável das ações dos grupos de operações especiais, sendo que o seu tom em sinople remete às virtudes da constância e intrepidez, valores que sempre conduzem o homem à vitória.
A faca cravada na caveira representa a unidade de comando que deve existir nas missões de operações especiais, o sigilo que deve nortear essas ações e a vitória que deve ser buscada sobre a morte.
P M
A inscrição “BOPE” constante no primeiro campo (chefe por extensão do escudo) é uma sigla que abrevia a designação institucional da OPM: “BATALHÃO DE OPERAÇÕES POLICIAIS ESPECIAIS”, conferindo à mesma autonomia administrativa e operacional, sendo o seu tom em ouro, caracterizador da excelência, valor e nobreza de cada membro desta Unidade.
Por último, já no terceiro plano, o crânio humano (caveira) simboliza a razão e o conhecimento que deve possuir o policial militar de operações especiais, já que o emprego da força deverá ser consequência desses atributos, e o seu tom em arjante traduz a pureza e a integridade que deve ser própria daqueles que executam as ações de operações especiais.
-
E
scudo português em sable, filetado de prata, cortado, formando dois campos, sendo o primeiro constituído pelo chefe (por extensão), no qual consta a inscrição (sigla) “BOPE” em fonte Arial e em ouro; o segundo campo é constituído pelos flancos, abismo e ponta (por extensão) do escudo, contendo ao centro quatro figuras sobrepostas, estando em primeiro plano, um par de ramos de carvalho, em sinople, simetricamente dispostos e entrelaçados pela base de seus ramos; em segundo plano, um par de pistolas clássicas cruzadas (bulcaneiros), em prata; e no terceiro plano, um crânio humano (caveira), em arjante, disposto em ângulo frontal, estando cravada em sua estrutura, em sentido latitudinal, de baixo para cima, uma faca com punho em escarlate e lâmina de prata, com perfuração de entrada abaixo da mandíbula e perfuração de saída na parte superior da caixa craniana, à altura da sutura sagital (junção dos ossos parietais direito e esquerdo). Ladeando o punho da faca, situa-se àdestra a inscrição (sigla) “PM”, e à sinistra a inscrição (sigla) “BA”, ambas em fonte Arial e em arjante. Na ponta do escudo, consta em formato parabólico, a inscrição “OPERAÇÕES
O formato do escudo português como base da figura, representa nossas raízes militares e policiais lusitanas, sendo que a sua cor em sable, alude às virtudes da prudência, modéstia e discrição, além da imparcialidade nas ações e capacidade letal, características que devem ser próprias do policial militar especializado em Operações Especiais.
em arjante, a fé que deve possuir esse policial militar na instituição que representa e na forma com que presta o seu serviço.
B O P E
ESPECIAIS”, em fonte Arial e em prata.
P M
B A
BAHIA DA -
*
B O P E
A moeda é um dos símbolos tradicionais dos homens de Operações Especiais a nível de mundo. Todos que conseguem êxito em um curso dessa natureza, por terem compartilhado experiências, conhecimentos e doutrina similar, devem portá-la obrigatoriamente. É uma forma, sem dúvida, de juntar diferentes gerações independente de grau hierárquico, idade ou ano e local de formação, com fundamento em uma ritualística exclusiva da atividade de Operações Especiais.
36
37
B O P E
-
P M
B A
BAHIA DA
SUPORTE DA ENGRENAGEM
Contamos com equipes versáteis de apoio e de operações especiais com elevado nível de treinamento.
Uma unidade como o BOPE, que segue uma rotina baseada na tríade treinar – operar – dar treinamento, requer possuir diversos equipamentos, tanto A unidade possui uma área de para dinamizar os treinamenaproximadamente de 150.000 tos, bem como para as operações reais. Neste sentido, no período de 2006 a 2009, a atividade de operações especiais, ainda como nível de Companhia, ganhou dois equipamentos fundamentais que dinamizam por demais os treinamentos: estande de tiro e torre de abordagem.
armas air soft, telêmetro, projetor multimídia e materiais de informática. Destarte, em 2012 foi dado início a um processo de aquisições de materiais e formação de novos especialistas em operações especiais, aumentando
B A
Ainda como parte da relação com a comunidade baiana e órgãos públicos do Estado, a CSO do BOPE realiza exposições de equipamentos e materiais de emprego da unidade, quando oficialmente solicitado.
P M
o policial da unidade aprimorar seus conhecimentos e habilidades em diversas áreas da atividade de operações especiais.
de projeto junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), intitulado de “NOVAS METODOLOGIAS E TECNOLOGIAS PARA O TREINAMENTO, ATENDIMENTO, GERENCIAMENTO E RESOLUÇÃO DE OCORRÊNCIAS POLICIAIS CRÍTICAS INCOMUNS E PARA A REALIZAÇÃO DE AÇÕES DE ALTO RISCO”, e com o recurso, foram adquiridos diversos materiais para a subunidade, como:
-
O BOPE conta com equipes versáteis de apoio e de operações especiais, com elevado nível de treinamento, em condições de atuarem rapidamente em qualquer ponto do território baiano, possuindo a capacidade de infiltrar-se no ambiente operacional por terra, mar ou ar, utilizando-se de meios convencionais ou não, como viaturas, embarcações e salto de paraquedas de aeronaves do Grupamento Aéreo (GRAER) da PMBA com asas rotativas ou fixas.
m², localizada na Antiga Fazenda Caji, no município de Lauro de Freitas – BA, composta por estruturas administrativas e de treinamento, o que possibilita
Dando continuidade à evolução da atividade na PM, em 2010 através
B O P E
No quadro organizacional do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar da Bahia (PMBA) existe a Coordenação de Suporte Operacional (CSO), composta por uma equipe de especialistas em Operações Especiais, bem como policiais militares preparados e capacitados em licitações e contratos administrativos, a fim de providenciar todo o suporte logístico para o efetivo operacional e administrativo da Unidade.
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B O P E
-
P M
B A
Com a criação do BOPE, em dezembro de 2014, todos os oficiais especialistas disponíveis a servir na unidade foram reunidos, as missões foram definidas conforme o novo quadro de organização da PMBA. Sendo assim, foi relacionada em reunião uma lista de prioridades, em que contemplava a estrutura física do BOPE, dando início ao processo de construção de um anexo administrativo. O prédio foi projetado pelos técnicos do Centro de Arquitetura e Engenharia (CAENG) do Departamento de Apoio Logístico (DAL) da PMBA e executado pelo Comando de Policiamento Especializado (CPE).
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BAHIA DA
a qualidade na prestação de serviço, mensurada no cumprimento de missões demandadas pelo mando institucional, bem como nos acionamentos para atendimento de ocorrências de alta complexidade, tendo êxito em todas as operações.
reação do policial diante de uma ocorrência. O BOPE é uma unidade operacional da federação que utiliza este equipamento, tendo em vista que as escolas sejam elas para oficias e praças de Polícia Militar, são as maiores destinatárias em outras instituições.
P M
B A
Com pouco mais de 3 anos de utilização, já foram realizados treina-
mentos para mais de 1000 policiais (entre militares, civis e federais), o que representou uma economia de aproximadamente 70 mil cartuchos. Possibilita também, proceder possíveis correções no que tange as dificuldades com os fundamentos de tiro e reação diante de uma abordagem, avaliando principalmente a verbalização, postura do policial e capacidade reativa.
-
WWW.ADVICEGROUP.COM.BR
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P
ensando no aprimoramento constante do efetivo, foi adquirido o sistema de treinamento com armas portáteis, o STAP 180, também conhecido como “Simulador de Ocorrências”, que é uma tecnologia brasileira que tem agregado na formação, treinamento e aperfeiçoamento do profissional de segurança pública em mais de 7 Estados do Brasil, no que tange a qualidade de tiro e capacidade de
Telefone: 3033-7903 / Fax: 3037-7903 Avenida Tancredo Neves, Número 620, Salas 501, 502 e 503 Edf. Empresarial Mundo Plaza, Caminho das Arvores, CEP: 41820-020, Salvador - Bahia
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BAHIA DA
DEFESA PESSOAL
Na defesa pessoal utilizam-se técnicas simples e evitam-se movimentos muito complexos, utilizando-se principalmente bloqueios, retenções e alavancas para conter e imobilizar ou incapacitar o agressor o mais rápido possível, independente da desigualdade de compleição física ou do gênero, encurtando o tempo de combate com o objetivo de evi- pessoal, aproveitando e valorizando sempre os policiais militares tar riscos. (oficiais e praças) que compõem o Ao longo da história o treina- efetivo da unidade e que são gramento de lutas fez parte da prepara- duados/professores nas diversas ção dos combatentes dos exércitos artes marciais e lutas, como, por de todas as civilizações que se tem exemplo, judô, jiu-jítsu, capoeira, registro até os dias atuais, sendo boxe e karatê, para instruir os deessa prática mantida.Para a ativi- mais integrantes do BOPE. dade policial, algumas adaptações
unidade várias vezes já sagraram-se campeões.
B A
Dessa forma, o Batalhão de Operações Policiais Especiais da PMBA tem como rotina semanal os treinamentos de lutas e defesa
Além disso, há parcerias com algumas academias de artes marciais, o que possibilita aos caveiras que competem em campeonatos e competições civis e militares um aprimoramento na técnica e, consequentemente, um melhor resultado final nas competições estaduais e regionais, onde os integrantes do BOPE que lutam e representam a
P M
foram feitas, tendo em vista que, na sociedade moderna, as ações desenvolvidas pela polícia devem sempre levar em consideração as garantias dos direitos dos cidadãos.
-
roteção e prevenção pessoal ou autodefesa (do inglês self-defense), tem como definição a junção de vários métodos que têm como fim neutralizar um ataque pessoal. As técnicas de defesa pessoal têm origem nas artes marciais tradicionais e foram adaptadas por pessoas comuns, para que estas pudessem se defender nas suas vidas normais de forma eficiente e eficaz.
B O P E
P
Algumas adaptações foram feitas para uma melhor adequação as ações desenvolvidas pela atividade.
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BAHIA DA
DO CHECK À ENTRADA A rotina de um grupo tático
5
B O P E
-
P M
B A
, 4, 3, 2, 1... Uma brecha explosiva bem escorvada é acionada; uma porta de madeira maciça arrebentada que agora permite iluminar o obscuro do local a ser (re)tomado. A equipe tática inunda os cômodos com a árdua missão de, em alguns segundos, aliar técnica, disciplina tática, discernimento, velocidade na ação, entre tantos outros critérios, no reconhecimento de possíveis ameaças naquele ambiente, realizando, se necessário, disparos
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precisos que visam cessar uma ação ou neutralizar aquele indivíduo que atenta contra a vida de possíveis vítimas, bem como destes nobres operadores especiais, na busca pelo domínio pleno daquele local, outrora, sob controle de infratores. Talvez consideremos esta narrativa descrita como uma das mais complexas missões de um grupo tático dentro da atividade de Operações Especiais, todavia não se encerrando apenas nesta. Par e passo
ao que na nossa atividade denominamos entrada tática, desenvolvemos atividades não menos importantes como as de patrulha urbana e rural, as quais exigem, além de um processo de treinamento contínuo e específico, a escolha do operador adequado, aliada à necessidade de equipamentos e armamentos de tecnologia avançada, possibilitando uma evolução na qualidade do serviço prestado à sociedade. Essa tríade que descreve o perfeito alinhamento entre homem x treinamento x equipamento, notadamente intrínseca da doutrina de operações especiais mundialmente disseminadas, denota a essência que buscamos no dia-a-dia. Homens dotados de uma capacidade técnica elevada, fortificados pela essência do sentimento de pertencimento a um nicho diferenciado na finalidade de suas missões, imbuídos de um sentimento de cumprimento de missão e protegidos pela fortaleza que é a força de um grupo. Treinamento planejado e específico, o qual alia força física e intelectual, teoria e prática, rapidez e discernimento, identificação de habilidades e capacidades individuais para alinhamento de funções e, sobretudo, continuidade como
fortalecimento e condicionamento específicos às atividades desenvolvidas por nossos operadores nas missões a serem desempenhadas. Ademais, há as inúmeras instruções ministradas aos diversos núcleos de instrução, tropas convencionais e especializadas da nossa instituição e de coirmãs, bem como a outras instituições públicas e privadas afetas à área de segurança.
“A disciplina é a parte mais importante do sucesso” Truman Capote
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estudos de casos na avaliação de erros e acertos de determinadas ocorrências e/ ou operações de relevância com emprego da nossa tropa, ou até mesmo de outras ocorrências de destaque nacional ou mundial. Não se pode olvidar os treinamentos físicos voltados ao
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Para além do que foi tratado, a rotina de um grupo tático de operações especiais vai desde a apresentação diária antecipada para parada matinal e passagem de serviço, com relevância para o congraçamento com nossos irmãos através de ritos e simbologias inerentes à atividade, até uma dinâmica equipagem com fito no cumprimento de um tempo-resposta necessário ao atendimento de uma ocorrência de elevado risco; perpassando por minuciosas checagens de equipamentos cole-
tivos e veículos componentes da frota, aferição e limpeza dos armamentos de porte e portáteis (todos de carga individual), treinamentos individuais específicos como o do Atirador Policial de Precisão (APP) e dos explosivistas policiais na sua seara antibomba. Como também, treinamentos técnicos e táticos de grupo, fortalecendo a doutrina, na elaboração de
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forma de correção, aprimoramento técnico e busca pela excelência (operar, treinar e dar treinamento). Equipamentos e armamentos com qualidade e tecnologias avançadas e adequadas às especificidades da atividade, os quais auxiliem o emprego de técnicas e táticas especiais necessárias à obtenção da solução mais aceitável na resolução de eventos críticos.
O terreno da atividade de uma equipe tática nem sempre é o dos mais planos. Na verdade, inúmeros são os acidentes encontrados ao longo do percurso, quer seja pelo planejamento mal realizado, pela ausência de treinamento (rotina) adequado ou mesmo por falhas operativas durante a ação. Decerto, o que se almeja para a ideia de grupo tático não é a ostentação de um uniforme diferenciado, adornado de brevês, sobrepostos de armas diversificadas, mas sim do respeito ao manto negro que é o uniforme que nos representa; nossos símbolos e ritos, reflexos de superação, a dedicação ao cumprimento das missões confiadas e, acima de tudo, a certeza de que o sucesso do nosso trabalho depende do que pensamos, vivemos e executamos a cada dia: o nosso ideal de vida.
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UM ÚNICO TIRO, PARA SALVAR VIDAS.
São ministradas instruções de fundamentos do tiro de precisão através de fórmulas matemáticas, para o “tiro cirúrgico”.
do, para obter uma visão do seu alvo.
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atividade do Atirador Policial de Precisão (APP) na Polícia Militar da Bahia está inserida no Batalhão de Operações Policiais Especiais, unidade que responde por missões de alta complexidade no contexto da Segurança Pública em todo território do Estado. A utilização do Atirador de Precisão está voltada para situação de crise, proteção de autoridades em grandes eventos e nas patrulhas urbanas ou rurais das Operações Especiais, onde o mesmo se fará presente com o fuzil de precisão, um armamento específico com luneta especial e ajustado para cada atirador. Nas situações de crises, onde um indivíduo faz uma ou várias pessoas reféns (como garantia de barganha) ou vítimas (que não são garantias de barganha), o Atirador Policial de Precisão atua em conexão com o Grupo Tático (GT), fazendo parte do teatro de operação desde o planejamento até o final da crise. A comunicação do APP é única e exclusiva com o comandante do GT, onde o APP irá passar todas as informações a respeito do que ocorre no ponto crítico da crise, já que observar é o seu principal objetivo. O Atirador Policial de Precisão
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atua em conjunto com outro atirador (Spotter), que, também munido de um fuzil de precisão e equipamentos de observação, o auxilia.
Em caso de intervenção, o Sniper manterá sua posição para proteger os integrantes do grupo tático. Havendo a necessidade do tiro de comprometimento, essa ordem partirá do escalão superior e chegará até o APP através do comandante do grupo tático - somente esse tem contato restrito direto com o atirador. Esse tiro de comprometimento terá o único objetivo de salvaguardar a vida dos integrantes do GT, do refém ou vítima. Quando a missão se resume em patrulha, o Atirador de Policial de Precisão estará inserido como caçador. Nesse caso, seu objetivo é proteger a patrulha de ameaças que não são observadas por esta devido à distância do oponente. O Sniper policial sempre irá procurar um ponto privilegia-
Existem muitos mistérios e mitos a respeito do Atirador Policial de Precisão, porém o APP é um policial integrante de uma unidade de Operações Especiais, um indivíduo que abdica de atividades cotidianas da sua vida particular, para se dedicar a uma missão, que é um verdadeiro sacerdócio. O Atirador de Precisão é uma especialidade dentro das Operações Especiais. No BOPE da PMBA, o APP é especialista em Operações Especiais e, desde sua formação, ele é observado e testado por outros atiradores e pelo comandante da unidade. São vários os critérios para a escolha de um Sniper Policial; dentre eles, podemos citar: ser voluntário, não ter uma vida que prejudique a atividade, ter inteligência acima da média e um vasto conhecimento em armas e munições, gozar de ótima qualidade de saúde, ter uma boa visão etc. O curso para formação de Atirador Policial de Precisão é altamente técnico, tem uma duração média de 30 dias, onde são ministradas instruções de fundamentos do tiro de precisão através de fórmulas matemáticas, para chegar a um objetivo que é o “tiro cirúrgico”.
Sniper. Abraçar essa atividade é assumir uma responsabilidade de extrema importância. Um Atirador Policial de Precisão tem que estar focado na sua missão; desviar seu olhar significa perder o alvo. Uma filosofia de vida que o acompanha por toda parte, uma vez tendo se tornado APP, é que ele não enxergará o mundo ao seu redor como era antes - ele irá enxergar através Existe uma diferença entre o de uma luneta. curso de Caçador e o de Atirador Obediência e disciplina é Policial de Precisão. O primeiro é voltado para atingir um alvo de uma marca do APP. Entre a vida e oportunidade, onde qualquer parte a morte está o dedo do Atirador de do corpo alvejado é aceitável, pois Precisão. Não existe sentimento de não existe uma crise instalada envolvendo perpetrador com um(a) refém ou vítima. O tiro do caçador geralmente é feito a grandes distâncias, de um ponto seguro para facilitar a fuga rápida do atirador. Já no Curso de Atirador Policial de Precisão, além de o APP executar missão de Caçador, ele executará a missão do tiro de comprometimento numa situação de crise, onde existe a presença de um(a) refém ou vítima. Um tipo de ocorrência de grande repercussão, acompanhada pela opinião pública. Também o APP, culpa, e sim do dever cumprido e da no exercício da sua função, é regi- certeza de uma vida inocente salva. do por uma legislação específica da O lema do Atirador de Precisão é “Um tiro, uma morte”. atividade policial militar.
aparência representada por um ser capaz de resolver tudo com apenas um disparo. Isso sem contar os belos e chamativos designs de suas armas e apetrechos.
Por vezes, a falta de conhecimento da verdadeira missão de um Atirador Policial de Precisão acaba levando essa atividade à banalidade. Muitos fazem adaptações em fuzis que não são de precisão, com o objetivo de se “fantasiar de Sniper”. Claro que não é sua culpa. Devido à imagem do Sniper correr o mundo através de filmes e seriados de Hollywood, essa atividade passou a ser atrativa, não pela sua verdadeira missão, mas pelo fato de sua
Em seguida, o APP executará outros exercícios, onde o mesmo fará disparos com distâncias variadas. O treinamento do APP inclui disparos com ajustes de cálculos de velocidade de vento, temperatura atmosférica, umidade relativa do ar, pressão atmosférica e altitude. Os disparos são feitos em várias posições e ambientes complexos, como nos telhados das edificações ou através de bordas de vegetação. A exposição excessiva num ambiente insalubre, onde o APP permanece em uma posição imóvel durante horas como treinamento, é uma forma de condicionamento para as possíveis missões onde ele nunca saberá por quanto tempo irá permanecer na mesma posição. O treino com o grupo tático é bastante integrado, já que à entrada tática, em um ambiente confinado ou em patrulhamento, 47
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O dia-a-dia do Atirador Policial de Precisão no BOPE da PMBA é de constante treinamento. Com a tabela balística (cada fuzil tem sua própria tabela), o APP afere o fuzil a cada dia do seu serviço. Esse aferimento se resume em disparos feitos numa distância de 100m, dentro de uma circunferência de 3 cm. Feito esses disparos e sem errar o alvo, o atirador confirma que seu fuzil está “zerado”. O resultado dessa confirmação é anexado numa pasta do atirador, para o devido acompanhamento do comandante do BOPE e do comandante do GT.
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Após o término do Curso de Atirador Policial de Precisão, o operador estará legalmente apto para assumir sua função. Não é o curso que transforma o indivíduo em um exímio atirador, mas seu constante treinamento e aptidão para ser um
Atribuir uma missão de APP para um policial que não tem essa formação é, antes de tudo, uma irresponsabilidade que poderá custar a vida de terceiros, pois o mesmo poderá não ter a capacidade técnica, a competência judicialmente aceita e equipamentos devidamente corretos para exercer tal função, o que implicará não só na responsabilidade culposa do executor, mas também do seu mandante.
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Nesse curso, o aluno tem seu aprendizado baseado na teoria e prática. Além da afinidade com a ciência exata, o candidato deve ter resistência à psicofadiga, para suportar os exercícios que a atividade exige. Seu conhecimento no curso é enriquecido também nas áreas de balística, anatomia humana e intempéries do ambiente natural.
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o atirador de precisão deve proteger trulha urbana ou rural, já que não é apenas o fuzil que ele carrega, mas os operadores. também colete balístico e mochila Munido de um vasto conheci- com equipamentos; contendo todo mento e treinamento à altura, para material necessário para o operador
executar sua missão de forma eficaz, o APP necessita de armamento e equipamentos específicos. Começamos pelo fuzil de precisão, tipo de arma com características peculiares. O fuzil de precisão pode ser de vários calibres, tamanho e peso variados. No BOPE da PMBA, o fuzil de precisão é o PSG1, calibre 7.62, da HK, fabricado na Alemanha, e chegou à nossa instituição no início da década de 1990. Um fuzil composto por uma luneta óptica com ajustes para distâncias variadas; uma coronha ajustável para o rosto e ombro; sapata de gatilho que facilita seu acionamento; e tripé como apoio de base.
Sniper, como o telêmetro (tipo de equipamento com visor que mede a distância entre o atirador e seu alvo); luneta de spotagem (usada pelo spoter para auxiliar o atirador de precisão); o anemômetro (equipamento que mede a velocidade do vento); binóculo de visão noturna; paquímetro (equipamento para medir a espessura de vidraças). Além desses equipamentos, o Sniper carrega em sua mochila: isolante térmi-
O PSG1 é um fuzil semi-automático. Para uso em situação de crise é um excelente armamento, porém seu peso (7,2kg sem co, materiais de primeiros socorros, munição) dificulta para o atirador água, alimentos e munições extras. quando esse é inserido numa pa48
O tiro de comprometimento é o último recurso numa situação de crise. No Brasil, a doutrina que se prega é a do esgotamento de todas as alternativas táticas possíveis de negociação. Quando o atirador de precisão necessita fazer o tiro de comprometimento, ele será informado através do comandante do GT, e, ao perguntado sobre estar pronto, o atirador, dentro de todas as normas técnicas avaliadas por ele - possibilidade de disparo, cálculos de ajustes feitos e tendo o alvo no retículo da luneta do seu fuzil -, responderá que sim, então vem o “sinal verde”, momento de grande tensão e expectativa, já que, ao acionar o gatilho, não haverá mais volta, e esse tiro tem que ser único e cirúrgico, para não ocorrer desvio que impossibilite instantaneamente o perpetrador de qualquer reação ou espasmo muscular, levando-o imediatamente à neutralização. Os diferentes domínios morfoclimáticos e morfológicos no estado da Bahia, trazem uma particularidade, que para o Atirador Policial de Precisão se torna uma dificuldade a mais em cada região que atuar. Como nossos fuzis são ajustados na região de planície litorânea, com temperatura atmosférica média de 25ºC, altitude de 20 m (máximo), umidade relativa do ar em média de 60%, baixa pressão atmosférica e brisa marítima com ventos de baixa velocidade, será necessário compensar as intempéries naturais de cada região através de cálculos de ajustes, pois mudanças de temperatura, umidade relativa do ar, altitudes, velocidade de vento e pressão atmosférica interferem no tiro de precisão. Porém, mesmo que a dificuldade esteja sempre presente na missão do Atirador Policial de Precisão, missão paga é missão cumprida.
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servir como voz dos homens de Operações Especiais do Brasil;
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A razão de existir da ABOpEsp é a promoção do bem-estar geral e o fortalecimento dos laços entre os profissionais pertencentes à Comunidade de Operações Especiais do Brasil, tendo como objetivos específicos:
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A ABOpEsp já nasceu gigante, com representação imediata nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, guardando para eternidade de sua história 251 sócios-fundadores, todos devidamente formados em Cursos de Operações Especiais realizados em Unidades Militares reconhecidamente fiéis aos princípios e valores doutrinários das Operações Especiais militares modernas.
guardar, aprimorar e perpetuar a mento tecnológico dos materiais doutrina e as tradições históricas com a finalidade de melhor atender as necessidades dos operadores que das Operações Especiais; atuam nas Operações Especiais do projetar a verdadeira imagem do Brasil; realizar convênios com emque é ser Operações Especiais pe- presas e pessoas que valorizam e rante a mídia e a sociedade em ge- reconhecem a dedicação dos interal; grantes das Unidades de Operações Especiais do Brasil, e que tenham estabelecer protocolos para ativida- interesse em apoiar o crescimento de operacional e padrões mínimos da ABOpEsp, desde que o intuito de capacitação e aperfeiçoamento seja promover bem-estar aos assode profissionais denominados Ope- ciados, mantendo e fortalecendo os rações Especiais; estabelecer requi- princípios fundamentais e valores sitos operacionais mínimos para os essenciais os quais fazem parte do materiais bélicos e demais equipa- verdadeiro espírito de Operações mentos utilizados por operadores Especiais. que atuam nas Unidades de Operações Especiais do Brasil; facilitar Um dos trechos marcantes de nosintercâmbios e aproximação entre sa oração traz os seguintes dizeres: unidades do Brasil e de outros paí- “Que jamais envergonhemos nossa ses; fé, nossas famílias ou nossos camaradas”, e será com esse azimute na promover encontros e seminários bússola que a patrulha da ABOpEsp com a finalidade de aprimorar co- irá avançar no terreno. Em espenhecimentos e difundir boas prá- cial, neste momento em que nosso ticas entre a comunidade de Ope- país vive uma profunda crise moral rações Especiais; articular com as e política, nós, homens da Forças indústrias nacionais e internacio- Especiais, nos mantemos como últinais, de materiais e acessórios bé- mo recurso para combater tudo que licos, bem como de proteção indivi- promova o mal, para que se possa dual e coletiva, para que comissões glorificar a verdade e a justiça, procompostas por especialistas estejam movendo o bem-estar da pátria e da disponíveis para realização de tes- humanidade, e que nossos feitos em tes com equipamentos, bem como, vida possam ecoar pela eternidade. para desenvolvimento e aprimora-
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Associação Brasileira de Operações Especiais (ABOpEsp) é um sonho que veio sendo construído ao longo de anos por diversos profissionais de Segurança Pública e de Defesa do Brasil, porém, somente no mês de Março de 2017, especificamente na cidade de Corumbá - MS, durante o Encontro Nacional dos Profissionais de Operações Especiais, é que a ABOpEsp foi materializada.
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OPERAÇÕES RURAIS PATRULHAMENTO POLICIAL EM QUALQUER BIOMA DO ESTADO DA BAHIA.
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entre as competências do BOPE está a prestação de apoio às outras unidades da PMBA no atendimento de ocorrências não convencionais, notadamente as que envolvem a atuação de grupos criminosos no tráfico de drogas e na realização de crimes contra instituições financeiras. Nesse sentido, o histórico de ocorrências e emprego do BOPE no último período aponta diversos acionamentos e operações conjuntas, com o fim de combater o tráfico de drogas realizado por grupos criminosos, que adotam como modus operandi a formação de acampamentos em área de mata próximos aos grandes centros urbanos, a fim de dificultar e evitar o acesso do policiamento local. Por outro lado, também houve algumas operações de enfrentamento de quadrilhas de roubo a banco, as quais geralmente adotam como modalidade de fuga a prática de homiziar-se em área rural, repercutindo no acionamento de efetivo
Devido ao aumento de tais demandas operacionais, observou-se a necessidade de atualização da doutrina de Operações Rurais até então adotada, a qual se lastreava apenas na doutrina da Companhia de Policiamento Especializado em Área de Caatinga (PMBA) e dos Comandos da Polícia Nacional da Colômbia. Dessa forma, em meados de 2015 fora viabilizada a participação de um Oficial Intermediário no Curso de Patrulhamento em Ambiente Rural (CPAR) do BOPE/PMMT. Com o retorno do mesmo, a doutrina de Operações Rurais vem sendo atualizada, agregando os conhecimentos adquiridos no intercâmbio com o BOPE/PMMT à doutrina até então adotada em nossa unidade. Dessa forma, iniciou-se a produção de um manual específico que se encontra em fase de elaboração e que prevê como conceito de patrulha rural uma ação policial realizada em ambiente rústico e natural, que exige da equipe adaptação e treinamentos específicos, com o emprego de técnicas, táticas, es-
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deste Batalhão de Operações Policiais Especiais para realização de buscas e captura dos criminosos.
cimento, resgate, destruição, busca e captura) ou quanto à extensão/ duração da operação (patrulha de curto alcance ou de longo alcance). Em nossos treinamentos de patrulha rural são consideradas as características dos diversos biomas em que o BOPE pode atuar, englobando sobrevivência e adaptação em áreas de mata atlântica, caatinga, cerrado, chapada e semi-árido.
Na maioria das vezes, chega-se de viatura até o local mais próximo para infiltração do grupo de policiais e, em seguida, a progressão passa a ser a pé, podendo haver infiltração por meio de transporte aéreo, através do GRAER/PMBA, ou também por meio de transporte aquático, com embarcações do tipo bote de dotação desta unidade especializada.
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Por fim, é importante ressaltar que a doutrina de Operações Rurais desta unidade de excelência vem sendo atualizada a cada emprego operativo, institucionalizando-se o procedimento operacional de debriefing, somado à adaptação dos treinamentos e simulações a partir das experiências vivenciadas nas atuações pretéritas. tratégias e equipamentos especiais para cumprimento das missões. Neste mesmo material, também são classificados alguns tipos de patrulha policial empregadas na atual doutrina do BOPE, quanto ao objetivo a ser desempenhado (reconhe-
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ações criminosas.
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Tal doutrina vem embasar as nossas operações que envolvem a entrada e saída em área rural, utilizando-se da surpresa e técnicas específicas, com a finalidade de localização de acampamentos e respectiva prisão dos envolvidos em
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PARAQUEDISMO
“Nós, os paraquedistas, sabemos porque os pássaros cantam”.
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paraquedismo é uma atividade que faz parte da rotina da maioria das tropas especiais do mundo. Constitui-se em uma técnica de infiltração que permite o lançamento do operador em locais de difícil acesso e atrás das linhas inimigas. A atuação das forças militares e os resultados obtidos através da infiltração de paraquedistas para o cumprimento de missões consolidou o uso desta técnica. Para além de ser uma excelente forma de emprego de tropa de Operações Especiais, a adoção de um esporte de altíssimo risco, porém calculado, como o paraquedismo reside em se atingir um alto nível de estresse, onde o combatente tem de lidar com situações extremas. Poucas atividades desportivas podem desencadear no combatente essa reação natural do organismo – o estresse, em níveis tão elevados, decorrentes das mudanças psicológicas e fisiológicas. É necessário aprender a controlar sensações como o medo, ansiedade e excitação para o desempenho da prática do paraquedismo. Saltar em queda livre é prazeroso, mas também é um desafio. O BOPE busca sempre dotar a unidade de técnicas e equipamentos que aumentem a precisão no cumpri-
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mento das missões e estimular os técnicas de queda livre, saltando de seus integrantes a se aperfeiçoarem aeronaves de asa fixa e rotativa. cada vez mais. A Escola de Paraquedismo SkyA atividade de paraquedismo na dive Itaparica, filiada à ConfedePMBA tem início com a execução, ração Brasileira de Paraquedismo em 2014, do I Curso de Operações - CBPq e à Federação Baiana de Paraquedistas Policiais – I COPqd, Paraquedismo – FBPq, foi a inscujo objetivo foi capacitar oficiais tituição responsável por ministrar e praças policiais militares para a as aulas teóricas e práticas de salto realização de atividades e missões livre, composta por um quadro de que exijam alto desempenho técni- instrutores comprovadamente expeco e tático. Ainda como subunidade rientes, supervisionados pelo instrudo orgânico do BPChq, 21 policiais tor Júlio Ribeiro Marques. da Companhia de Operações EspeMuitos esforços foram envidados ciais - COE e 04 policiais do Grupamento Aéreo da PMBA – GRAER pela equipe do BOPE responsável concluíram o I COPqd. Em 2015, pela idealização, projeto e execução já como unidade independente, o do COPqd. Não foi fácil, contudo, BOPE realizou o II Curso de Ope- em momento algum foi aventada a rações Paraquedistas Policiais – II possibilidade de desistência – deCOPqd, onde concluíram o curso, sistir não faz parte do cotidiano do com aproveitamento, 26 policiais homem de Operações Especiais. O do BOPE/PMBA, 08 policiais do I COPqd foi realizado sem equipaGRAER/PMBA e 02 policiais do mento próprio, porém, no II COPqd foi concretizada a aquisição de 10 BOPE/PMERJ. equipamentos da marca Aerodyne, O Curso de Operações Paraque- modelo M9, nos tamanhos de 250’, distas Policiais – COPqd é dividido 270’ e 290’. em duas fases, teórica e prática. A O GRAER foi e é um parceiro fase teórica visa instruir os alunos forte do BOPE e sem sua ajuda e o sobre todas as técnicas necessárias para a prática segura do paraque- empenho do Comando de Policiadismo, incluindo o funcionamento mento Especializado – CPE, certado paraquedas, suas partes, posi- mente, o paraquedismo na PMBA ção de queda livre, pilotagem do estaria distante de acontecer. A paraquedas (navegação) e todos os equipe de paraquedistas do BOPE, procedimentos de emergência, den- composta de oficiais e praças caveitre outras matérias. A fase prática é ras, busca sempre interagir com ourealizada em 08 níveis, onde os alu- tras tropas, através de intercâmbios, nos aprendem e executam todas as para atualizar seus conhecimentos e se manter adestrada.
PROTEÇÃO DE DIGNITÁRIOS
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A especialização é iniciada no Curso de Operações Policiais Especiais (COPES) com um módulo de proteção de autoridades. Posteriormente, busca-se aprofundar o conhecimento através de cursos específicos da atividade, ofertados por instituições parceiras como a Casa Militar do Governador
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Elas devem ser empregadas de forma proativa, cuja principal finalidade é a prevenção de ações contra o protegido. Para tanto, faz-se necessária a qualificação dos profissionais empregados na atividade, os quais devem estar dispostos a darem suas próprias vidas em prol daqueles que estão sob seu aparato de segurança.
(CMG) e o Exército Brasileiro onde asseguramos a integridade dos atletas e delegações esporti(EB). vas em suas instalações e meios de Neste ínterim, o Batalhão de transporte terrestre e marítimo. Operações Policiais Especiais Outra atuação valorosa foi à (BOPE) conta como uma de suas missões institucionais a promoção incumbência de garantir a segude segurança a autoridades civis e rança do líder humanitário Sri Sri militares, sendo realizada através Ravi Shankar durante a visita aqui de determinação do Comandante- na Bahia, o indiano fora responsá-Geral da PMBA. vel por diversos acordos de paz no mundo e, recentemente, mediou o Treinar, operar e dar treinamen- acordo de paz firmado entre o goto são pilares norteadores das ope- verno colombiano e as FARC. O rações especiais, os quais servem Guruji, assim chamado por seus para as diversas atividades desem- seguidores, trouxe técnicas de respenhadas pelo batalhão. Seguindo piração para diminuição do estrestal mister, podemos analisar algu- se na atividade policial, bem como mas missões das quais participa- pregar a paz entre as pessoas. mos, onde empregamos o conhecimento adquirido na prática. Nesse contexto, aprendemos que todo conhecimento tem prazo Tivemos missões pontuais de validade e que doutrina e prácomo a escolta do presidente do tica sofrem mudanças históricoTribunal de Justiça da Bahia, -culturais, para tanto necessitamos quando a então Companhia de acompanhá-las na busca contínua Operações Especiais, realizou seu pelo aprimoramento das técnicas translado de Salvador para Porto para atingirem suas finalidades. Seguro. O efetivo também foi empregado em vistorias antibombas, na Copa do Mundo e Olimpíadas,
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s atividades de escolta, acompanhamento, segurança de autoridades, proteção à pessoa surgiram em resposta às investidas contra a integridade física, psicológica e política a pessoas que detinham o poder institucional, econômico ou com relevante prestígio social.
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Uma valorosa incumbência, garantir a segurança do líder humanitário Sri Sri Ravi Shankar durante a visita aqui na Bahia.
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ANTIBOMBAS
80% dos casos de ataque terrorista utilizam explosivos para causarem pânico, destruição e mortes.
A atividade antibombas, por sua natureza, está ligada diretamente às Operações Especiais, tendo em vista que em ocorrências envolvendo bombas e ou explosivos, se faz necessário um certo grau de conhecimento técnico, equipamentos específicos agregados com experiência do operador. Na Bahia, como na maioria dos outros estados brasileiros, a Polícia Militar é o órgão principal para atendimento em ocorrências que envolvam bombas e explosivos.
mandante da COE, Cap PM Boaventura, despertaram para dados que preocupavam e necessitavam de uma atenção especial: o grande aumento de ocorrências com utili-
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“Com explosivo só se erra uma vez”
A Companhia Antibombas iniciou com um grupo antibombas da então Companhia de Operações Especiais – COE, do Batalhão de Choque. Caveiras desbravadores com conhecimentos básicos, nenhum equipamento e muita boa vontade iniciaram essa atividade, e depararam-se com ocorrências complexas, como um cinto de bombas no gerente do banco na cidade de Caetité - BA, e com uma bomba instalada em um posto elevado de observação da Polícia Militar no carnaval de Salvador no ano de 2010. No ano de 2012 o comandante do Batalhão de Choque, Ten Cel PM Coutinho, junto com o co56
zação de explosivos, entre os anos de 2010 a 2012 - um aumento de 700%, números alarmantes. Além desses dados, se preocuparam com a aproximação de grandes eventos internacionais, notadamente a Copa das Confederações, a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos, que, por sua notoriedade, eram possíveis alvos de atentados terroristas, os quais em sua grande maioria (80% dos casos), utilizam explosivos para causarem pânico, destruição e mortes. Diante do cenário exposto, o comandante da instituição, Cel
PM Castro, entendeu a necessidade, e com o apoio do governo do estado, autorizou a aquisição de equipamentos para a unidade de Operações Especiais, bem como um processo de especialização dos caveiras, notadamente nas área de explosivos que, até o momento, possuía apenas o então soldado Martins capacitado. Vários caveiras foram enviados para especializarem-se em explosivos, iniciando em 2012, quando o Capitão Érico de Carvalho, foi enviado para a Polícia Nacional da Colômbia, para realizar o curso de explosivista, com duração de um ano e meio, bastante reconhecido mundialmente; o Capitão Claudijan foi enviado para realizar o curso de explosivista na Polícia Militar do Distrito Federal; em 2013 os então soldados Cidreira e Fernandes realizaram o curso de explosivista na Polícia Militar do Mato Grosso, enquanto o soldado Martins foi enviado ao Peru.
Dentro da mesma linha de capacitação e disseminação da doutrina, foi criado no ano de 2015 o I Curso Técnico Explosivista Policial da Polícia Militar da Bahia, formando dezoito novos explosivistas, sendo 13 baianos e 5 de outros Estados
Na área de pós-explosão, foi feita uma parceria com o Departamento de Polícia Técnica da Bahia, em que os explosivistas do BOPE realizam um relatório técnico dos explosivos que são apreendidos, no qual identificamos o tipo de explosivo, a origem, se oferece risco, dentre outras informações técnicas que auxiliam nos laudos dos peritos, bem como a destruição do material apreendido.
E assim vamos seguindo, cumprindo nossas missões e encarando novos desafios, sempre utilizando a técnica, os equipamentos, a experiência e respeitando sempre os explosivos, porque errar não é uma opção, pois com explosivos só se erra uma vez!
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As atividades de contramedidas, as que oferecem mais risco, são as missões onde artefatos, objetos suspeitos ou explosivos falhados são localizados, e requerem a intervenção do explosivista para identificação e neutralização da ameaça. Com as capacitações, os equipamentos, o treinamento constante e a experiência dos explosivistas da companhia, chegamos ao patamar de mais de 125 ocorrências atendidas desde a nossa criação, sendo algumas com um grau um pouco maior de complexidade, como o episódio do cinto-bomba em um gerente de uma instituição financeira na cidade de Barreiras, ou mesmo de um carro bomba em um posto de gasolina em Barra de Pojuca. Todas as missões foram cumpridas com êxito, sem nenhum acidente ou incidente, preservando a vida dos nossos explosivistas e da sociedade baiana.
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Já com o efetivo capacitado e com os equipamentos, os explosivistas estavam prontos para a Copa do Mundo de Futebol, quando, de forma preventiva, todos os quartos, veículos, salas, campos de treinamentos e a Arena Fonte Nova passaram por vistoria antibombas, além do pronto emprego durante os jogos. A missão Copa do Mundo foi cumprida sem nenhuma alteração.
Os exercícios pré-incidentais das atividades antibombas são de fundamental importância, trabalhando na prevenção, nas varreduras a n t i bombas e, principalmente, na divulgação da doutrina - saber como agir e não agir em incidentes com bombas ou ameaças de bombas. Dentro dessa filosofia, a Companhia Antibombas identificou uma carência no efetivo da Polícia Militar da Bahia, de conhecimentos sobre bombas, explosivos ou ameaças, desde a simples identificação até o procedimento diante de uma situação de tal natureza, o que colocava em risco não só a sociedade, como também o próprio policial. Iniciou-se então o processo de disseminação da doutrina e do conhecimento, sendo criado o Curso de Primeiras Respostas em Ocorrências com Bomba e Explosivos, bem como instruções em cursos de formação, capacitação, nivelamento e palestras para outras instituições e o público civil, sendo alcançado mais de 1000 mil alunos desde a sua criação.
(Sergipe, Pará, Paraíba, Alagoas e Rondônia), sendo um curso com nível técnico elevado, conciliando teoria e prática, com um grupo de instrutores experientes e renomados na área de explosivos no Brasil.
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Ao tempo em que os caveiras se especializavam, chegavam os equipamentos, ofertados a todos estados que sediaram os jogos internacionais. Com o robô, raios-X, canhão disruptor, traje antifragmentação, entre outros; assim a especialidade recebeu quase 3 milhões em equipamentos. Aliado às novas ferramentas, foi adquirido um caminhão antibombas, um veículo customizado de acordo com a necessidade da unidade, com capacidade de transportar os equipamentos, com gerador de energia, câmeras e outros utensílios. Tínhamos uma unidade com total autonomia para atender qualquer ocorrência com explosivos.
Em dezembro de 2014, com a criação do Batalhão de Operações Policiais Especiais - BOPE, nasce também a Companhia Antibombas do BOPE. Com a companhia criada, efetivo capacitado e equipado, seguiu-se as missões nas atividades, pré-incidentais, de contramedidas e pós incidentais.
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No ano de 2014 o Tenente Jandir e o soldado Ronaldo foram enviados para o curso de explosivista do Rio Grande do Norte e o então soldado Clécio para a Polícia Militar do Mato Grosso.
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BAHIA DA
HERÓIS DA LAPA
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O sentimento de que ninguém confrontará com o efetivo deste batalhão, sem receber a devida resposta...
“Irmãos, é uma honra estar entre os melhores; vejo isso a cada dia. Ressalto que os caveiras que estavam comigo foram simplesmente extraordinários e me sinto muito honrado em fazer parte e ter contribuído para que nos tornássemos um grupo tão profissional como esse. Força e honra até a morte, caveira!”
Jesus da Lapa, a guarnição avaliou prudente pernoitar naquela cidade para que o retorno ocorresse, em segurança, na manhã seguinte. Decidido isto, a guarnição se deslocou até um sítio, na entrada de Bom Jesus da Lapa, onde realizaram o jantar e, em seguida, retornariam à cidade para pernoitar em uma pousada.
“Quatro cursos representados em uma mesma viatura e no mesmo confronto. Cada componente naquele momento teve participação decisiva para que saíssemos com vida e obtivéssemos êxito na missão. A reflexão que fica nesse momento é que, independente do ano de formação, da numérica de caveira e da edição do curso, quando a caveira cobra de verdade, a forma é a mesma, somos Operações Especiais. Dessa maneira, sou grato a quem nos precedeu e desejo sucesso a quem nos sucederá! Vitoria sobre a morte! Deus acima de tudo! caveira!”
No deslocamento à cidade, a guarnição se deparou com um grupo de criminosos fechando a estrada com um caminhão atravessado em cima de uma ponte. Ao perceber a aproximação da guarnição, os marginais emboscaram a viatura efetuando vários disparos de fuzil, inclusive atingindo-a no para-brisas, na altura da cabeça do comandan-
Estas são as palavras dos Sd PM Monte Verde e Sd PM Saad, respectivamente, que, juntamente com os Sd PM Barbosa e Sd PM Jonata, compunham uma guarnição desta unidade de Operações Especiais, que no dia 21 de dezembro de 2016 se deslocou à cidade de Bom Jesus da Lapa para atender a uma ocorrência de arrombamento de caixa eletrônico com o emprego de explosivos. Mais uma vez, o técnico explosivista nesta ocorrência, o Sd PM Monte Verde, utilizando os protocolos de segurança peculiares da atividade, realizou os procedimentos devidos, livrando a população local do risco ora apresentado. Teria sido mais uma intervenção exitosa da Companhia Antibombas, que, pela frequência em que ocorre, passaria despercebida pelos olhos da população e também das autoridades locais, se não fosse o ocorrido posteriormente. Devido à longa distância do deslocamento de Salvador à Bom
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te. Foi neste momento que, mais uma vez, o homem de Operações Especiais mostrou quem ele é e o porquê de se exigir uma forja, tão robusta e árdua, para sua formação. Não é pelo uniforme preto e um brevê no peito que se conhece um caveira, mas sim por suas atitudes, por sua coragem, por sua técnica, por seu conhecimento, por sua lealdade e, principalmente, por sua bravura, por não abandonar seus irmãos de farda e/ ou a população a quem jurou defender, mesmo quando sua própria vida esteja em risco. Ao perceber a emboscada, lançando mão de muito equilíbrio e destreza, a guarnição desembarcou, abrigando-
A tropa do BOPE, juntamente com um grande efetivo do Comando de Policiamento Especializado e da Polícia Militar de Pernambuco, chegou à Ilha de Assunção, no município de Cabrobó - PE, onde, segundo informações, estaria homiziada parte da quadrilha envolvida na ocorrência. Mais uma vez, um dos marginais entrou em confronto com o BOPE e na refrega foi atingido. São fatos como estes que muito nos honra e orgulha em fazer parte dessa tropa tão valorosa.
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O sentimento de que ninguém confrontará com efetivo deste batalhão sem receber a devida resposta fez com que 02 grupos de Operações Especiais fossem enviados à Bom Jesus da Lapa para dar continuidade à busca e captura daquela quadrilha. A notícia de que os dois companheiros sequestrados haviam sido executados por aqueles facínoras emudeceu toda a PM, causando muita comoção, mas também dando um incentivo para que todos os envolvidos na operação prosseguissem, sem descansar, com seu intento.
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Dando sequência aos fatos, após ter
de quarenta marginais havia tentado sitiar aquela localidade para explodir os cofres dos bancos, e que confrontaram com o efetivo local, ferindo gravemente um policial e levando outros dois como reféns.
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É nessa hora que, mais uma vez, a caveira se apresenta. Em um ato de puro heroísmo, segundo relato do próprio casal, estes bravos milicianos saíram de seus abrigos, rastejando sob rajada de tiros, que passavam muito perto, para resgatá-los e os levar para um local seguro.
deixado o casal em local a salvo, a guarnição progrediu até o caminhão atravessado na ponte, e lá percebeu um dos marginais baleado e sem aparentes sinais vitais, portando uma vasta quantidade de munições, bem como colete balístico e balaclava. Após verificar que o local encontrava-se seguro, a guarnição conseguiu atravessar a ponte e seguir até a cidade, onde tomou conhecimento que uma quadrilha composta por cerca
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-se no acostamento, momento em que se iniciou uma intensa troca de tiros. Em meio ao “fogo”, enquanto revidava aos tiros dos marginais, a guarnição do BOPE percebeu a aproximação de um veículo ocupado por um casal, que, atordoado pelo barulho dos tiros e dos quatro pneus estourados, acabou parando o carro na linha entre os bopeanos e os marginais.
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GRATIDÃO TESTEMUNHADA
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etornando de Porto Seguro – BA, com destino à Goiânia – GO, no dia 22 de janeiro de 2017, por volta das 22h40 entramos na cidade de Bom Jesus da Lapa, para abastecimento e pernoite. Durante o abastecimento no Posto da Gruta, do nosso carro, um Renault Duster de cor prata, ouvimos uma caminhonete, também de cor prata, buzinando muito em uma das bombas de combustível, como se estivesse com muita pressa. Após o abastecimento, resolvemos seguir viagem, mas entramos na cidade por engano, e fizemos o retorno após cerca de quinhentos metros, em direção à rodovia BR-349, sentido Santa Maria da Vitória.
Relato das vítimas socorridas pelos bopeanos
e acreditamos que se tratava de um roubo, estando a situação já controlada, pelo que descemos do carro aliviados e ficamos em pé, parados no meio da pista, atrás da viatura. Foi quando ouvimos um barulho vindo do barranco à nossa direita. Era um dos policiais que se aproximou de nós, rastejando pelo meio do mato, e se identificou como sendo da Polícia, nos dando ordem para entrarmos no veículo e sairmos do local, pois ali estavam sob troca de fogo. O mesmo nos pediu para ligarmos para o 190 e informasse que eles estavam cercados.
nos identificamos. Os mesmos pediram que apagássemos o pisca-alerta e retirássemos o carro da pista, pelo que nos retiraram do local em sua viatura, nos levando a uma fazenda próxima, fora da linha de fogo, antes da cama de pregos, por uma estrada de chão.
Após nos deixarem nesse local, em segurança, se dirigiram para a cidade, que estava sitiada sob fortes saraivadas de tiros. Na fazenda, os proprietários foram recebendo notícias via telefone, de que um policial estava baleado e dois estavam como reféns do bandidos. Nos áudios receEntramos no carro e saímos em bidos pelos proprietários da fazenda, marcha ré, porém, como não tínha- ouvimos os relatos das pessoas da mos mais pneus, o carro andou pou- cidade em desespero, contando que Logo após a ponte do Rio São cos metros e parou. A partir desse haviam vários carros com muitos Francisco, surgiram, de uma estra- momento, identificamos o tiroteio e bandidos (cerca de quarenta) atiranda paralela, duas motos, cada uma chegamos a ouvir as balas zunindo do para todos os lados. Conseguíamos ouvir os barulhos com um carona e todos os quatro sem capace- “Vivemos momentos de horror e devemos nossas dos tiros no áudio. Contavam que havia roubo te (um deles estava de oragem de veículos, queima de short e camiseta amare- vidas a esses quatro heróis. Homens de c la), em alta velocidade. que nos defenderam e colocaram suas próprias carros e muitos tiros por a cidade, em todos Achei a atitude suspeita vidas em risco para nos salvar e salvar uma cidade toda os bairros, e dava para e acelerei, ultrapassando os mesmos. Logo em inteira de uma quadrilha de bandidos fortemente ouvirmos os disparos da fazenda. seguida, existem duas armados e dispostos a tudo.” pequenas pontes; à beiPor volta das 04h da ra da segunda pequena ponte havia um caminhão baú, para- no mato ao nosso redor. Do momen- manhã os quatro policiais retornato que entramos na cama de pregos ram à fazenda, para averiguar se esdo, com os faróis acessos. até esse momento, minha esposa es- távamos bem e em segurança, e nos Mais à frente, nos deparamos tava tentando entrar em contato com tranquilizaram informando que a situação estava sob controle. Na macom objetos na pista, que, a princí- o 190, porém sem sucesso. nhã seguinte, já na cidade, ficamos pio, achamos que eram vidros, e só Pouco tempo depois, avistamos sabendo que os dois policiais levadepois nos demos conta que se tratavam de pregos de três pontas - ha- um carro saindo da linha de tiros dos como reféns haviam sido covarviam vários baldes jogados na pista. em alta velocidade, passando por demente assassinados, e vimos pelas Temendo ser um assalto, retornamos nós. Não sabíamos se era a polícia paredes da cidade várias marcas de em direção à cidade, já com os pneus ou os bandidos. Esse mesmo carro tiros. furados e em inicio de dilaceração. retornou em nossa direção e, ao se Vivemos momentos de horror e Havia muito barulho dentro do car- aproximar, apagou as luzes. Nesdevemos nossas vidas a esses quatro ro, devido a situação dos pneus; foi se momento não sabíamos quem heróis, homens de coragem que nos quando avistamos o caminhão, já eram. Eles desceram do veículo, se atravessado, bloqueando a estrada, identificaram como da polícia, nos defenderam e colocaram suas próe um outro veículo, parado de fren- deram ordem para que saíssemos do prias vidas em risco, para nos salvar te para o caminhão, com as portas carro com as mãos pra cima e que e salvar uma cidade inteira de uma nos identificássemos. Assim, des- quadrilha de bandidos fortemente arabertas. cemos com as mãos para cima e in- mados e dispostos a tudo. Identifiquei que se tratava de formamos que éramos apenas dois Obrigado Caveiras!!! uma viatura de Operações Especiais ocupantes no veículo, ao ponto que 60
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RELATO DE UM COMBATENTE
A crença leva o homem ao impossível e ela também irá nos carregar nessa batalha!
Hoje eu estou honrado de ter servido ao lado dos caveiras; mais honrado ainda de ter vivido os melhores momentos da vida de um verdadeiro guerreiro. Existe, porém, uma honra a ser concedida aos senhores, que é a resposta que vem com a pergunta: - Quem são vocês?
- São verdadeiros vencedores!
Estão certos, e nunca se esquecerão disso. Irão conquistar o que ainda não foi conquistado. Não conhecerão a derrota. Quando todos os outros tiverem dúvida e se retirarem, os senhores irão ter fé e acreditar na vitória, se esforçarão pelo prestígio, honra e respeito ao nosso grupo. Afinal treinamos nossa mente em busca de um ideal de vida e nosso corpo irá segui-la.
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Apesar de saber que os adversários estão torcendo pelo nosso fracasso, nunca iremos nos render! Fraqueza não estará em nossos corações! Iremos olhar para os nossos companheiros, para aqueles que nos trouxeram para esse mundo, para aqueles que dedicaram seu suor, seu sangue e se afastaram por vezes do seu lar para ajudar em nossa formação - desses iremos tirar a força necessária para vencer! Por estes teremos a satisfação em combater, iremos nos mover com o maior empenho e fazer o impossível para dominar qualquer situação, e iremos chegar violentamente e derrotá-lo, porque ele não pode nos parar!
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Do meu lado eu tenho os melhores guerreiros da história, verdadeiros irmãos que a vida nos concedeu, camaradas que estiveram comigo nos momentos bons e ruins, através do sacrifício do sangue, do suor e de lágrimas! Por isso nunca iremos deixá-los cair, nunca iremos decepcioná-los! Muito menos iremos deixar o inimigo para trás, porque nossos adversários não conhecem o nosso coração! Ninguém irá nos desafiar, nem dizer quem somos ou o que devemos fazer! A crença vai mudar nosso mundo: ela move continentes, leva o homem ao impossível e irá nos carregar nessa batalha! Derrota e recuo não estão no nosso dicionário - não entendemos tais definições -, a nós não é dado o direito de errar! Não importa o quão ruim as coisas estão, meu coração e minha mente irão carregar o meu corpo quando meus braços e pernas estiverem fracos demais! O dia fácil foi ontem e o dia de hoje é o mais importante, não amanhã, nem semana que vem, pois é aqui e agora que devemos buscar nossos objetivos! A história irá recordar-se de nós, e não temos que nos preocupar se ela será gentil conosco. Ninguém mais que nós devemos escrever nossa própria glória, e não retornaremos para nossos lares sem antes lutar com o máximo de propósito, porque é a missão que nos define, somos Operações Especiais!
GERENCIAMENTO DE CRISES
O desafio na preservação da vida e aplicação da lei.
Desde sua criação, o BOPE tem o percentual de 100% na preservação da vida de todos os envolvidos, sendo que 60% das ocorrências foram solucionadas através da Negociação, que “É uma troca de convencimentos, onde uma parte persuade a outra apresentando os benefícios mais
A dedicação, grau de profissionalismo e, acima de tudo, o sentimento de cumprimento de missão, fazem da Tropa de Operações Especiais o último recurso do Estado, sempre na busca pela excelência de alguns atendimentos exemplicados a seguir:
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relevantes em relação ao ponto de vista defendido”.(MARIOTINI, Paulo Ricardo, 2010) , 20% com a utilização de armamentos e equipamentos de menor potencial ofensivo, como a Pistola de Condução Elétrica TASER (M26) e espingarda calibre 12 com munição de elastômero e os 20% com a Intervenção Tática através do Grupo Tático.
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Com a responsabilidade de “...planejar, coordenar e executar o atendimento de ocorrências de alta complexidade e intervenções de alto risco, constituindo-se, ainda, numa tropa de reação do Comando Geral.” , o BOPE atua
em ocorrências de alta complexidade, dentre elas as ocasionadas por Provocadores do Evento Crítico motivados, criminalmente ou mentalmente perturbado, em manter reféns ou vítimas sob ameaça, vindo a unidade atuar de forma técnica, utilizando as alternativas táticas com o objetivo de PRESERVAR VIDAS E APLICAR A LEI.
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É o processo de identificar, obter e aplicar os recursos necessários à antecipação, prevenção e resolução de uma crise” (Conceito de Gerenciamento de Crises do FBI) , assim se define o Gerenciamento de “ ...um evento ou situação crucial que exige uma resposta especial da Polícia, a fim de assegurar uma solução aceitável.” (Conceito de Crise do FBI).
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PRONTA RESPOSTA Ocorrência com refém.
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ra uma manhã de quarta-feira. Assumi serviço no grupo de intervenção tática. Após check da nossa frota de viaturas e equipamentos, fizemos nossa oração e pedimos ao “Todo Poderoso” que tivéssemos êxito nas ocorrências vindouras.
A equipe encerrou o treinamento e fomos almoçar. Durante esse período, fizemos o debriefing do ocorrido pela manhã. Quando, repentinamente, o telefone funcional do oficial de operações toca: era o comandante do BOPE, o Ten Cel PM Coutinho, ordenando o deslocamento para atender uma ocorrência envolvendo perpetrador mentalmente perturbado, que fazia sua genitora refém com uma faca tipo peixeira. De imediato, a equipe tática saiu do refeitório em direção às viaturas para o deslocamento. Nesse tempo, desloquei-me à
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Por volta das 09h, como previa o quadro de trabalho semanal, iniciamos o treinamento de rapel, seguido de entrada tática e disparos reais, treinamento intenso, onde exercitamos várias vertentes do assalto tático, desde a execução de um descenso a precisão de disparos com a arma de porte.
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sala do comandante, para que as ameaçando cortar o pescoço da últimas orientações fossem pas- vítima. Foram horas de negociação, até que o PEC correspondeu sadas. ao contato do negociador. Após A equipe composta de ne- mais algumas horas, ele resolgociadores e grupo tático deslo- veu se entregar e sair do aparcou com brevidade. Atravessa- tamento. Nesse momento, nosso mos a cidade até chegar no local time tático adotou um novo poda ocorrência, Cidade Jardim, sicionamento. Após descer e se no bairro de Brotas. Já no local, entregar no playground, o idenexistia uma viatura do policia- tificamos e realizamos os promento convencional. cedimentos de segurança, encaminhando-o ao SAMU, para as Nos certificamos de tudo e devidas providências. planejamos nossa linha de ação. Confirmamos que o perpetrador A senhora, mãe do mesmo, sofria de transtornos mentais e estava em estado de choque, fazia sua mãe refém em um dos chorando copiosamente. Ela c ô nos agradeceu momuito e revelou d o s que ele sofria d o de transtornos aparmentais, aliado t a ao uso de dromengas, confessant o . do que a todo D e tempo ficou imecom medo de diamorrer, pois não to, preparamos todos os ins- era o primeiro ataque dele; sentrumentos de menor potencial do que, em situações passadas, ofensivo e posicionamos o time ela já havia sofrido ferimentos para invasão tática. No mesmo causados por ele. Nosso grupo instante, nosso negociador esta- tático executou todo o planejabeleceu o contato. mento e ao final da ocorrência, como manda a doutrina de GeNo início, o PEC (provo- renciamento de Crises, presercador do evento crítico) não vamos vidas e aplicamos a lei. correspondia ao negociador, e ficava cada vez mais perigoso,
“Como manda a doutrina de Gerenciamento de Crises, preservamos vidas e aplicamos a lei ”