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Jeito santista

A cidade de Santos é recheada de curiosidades e dentre elas estão o jardim da orla da praia, o maior do mundo. Além disso, existem siglas, bordões e até poetas que se destacaram com o tempo.

A cidade de Santos era popular pelo seu nome antigo, como Enguaguaçu, (nome conhecido até meados de 1545), que na língua Guaianá significa Pilão Grande.

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No entanto, depois da região dividida e povoada, Braz Cubas, aflito com a circulação de pessoas e doentes, decidiu construir um hospital, no mesmo modelo das Casas de Misericórdias de Portugal. Dessa forma, surgiu a Santa Casa, que recebeu o nome de “Todos os Santos”, em 1543

Esse nome também se deu por ser fundada, possivelmente, no dia 1º de novembro – Dia de Todos os Santos. Assim, o hospital ficou conhecido e ao longo do tempo, as pessoas foram diminuindo o nome e passou a tornar-se Santos, a Vila de Santos, fundada oficialmente entre outubro de 1545 a agosto de 1546.

Essa foi a história mais coerente e contada como oficial. Portanto, Santos traz esse nome por influência da Santa Casa de Misericórdia, o primeiro hospital do Brasil.

Comemorar 477 anos - ainda que não haja data específica da real fundação - está dentro de expectativas. A única certeza é 26 de janeiro, quando Santos foi elevada oficialmente de vila para cidade em 1839.

013

O DDD acabou virando um símbolo para os santistas, portanto o uso do 013, usado nas linhas telefônicas da Baixada Santista, foi abraçado, virando marcas de lojas, tatuagens e até mesmo uma hashtag (jogo da velha) nas redes sociais.

Eu falo tu

O santista tem um linguajar marcante que é o pronome tu, mas sem conjugá-lo corretamente. Ou seja: Tu viu? Tu sabia? Tu vai?

Terra da caipirinha

A história da origem da caipirinha se deu em Santos. Segundo o publicitário já falecido Marco Antônio Batan explicou em seu livro “Terra da Caipirinha”, o primeiro engenho da cana de açúcar do Brasil, o Engenho dos Erasmos, nasceu em Santos em

1530. Para ser mais preciso, no sopé do Morro da Nova Cintra, inclusive, um local onde moravam descendentes de açorianos e portugueses da Ilha da Madeira. Portanto, até a metade do século XX nesse local existiam diversos alambiques e plantações de cana de açúcar.

“O 'Morrão' produzido no Morro da Nova Cintra, famoso na década de 50, era uma pinga artesanal comparável às melhores de Parati. Entretanto, a cachaça industrializada também vendida em garrafas na região – Três Fazendas, Tatuzinho, Pirassununga, Velho Barreiro, Pitu - era originária da região de Piracicaba e adjacências e, portanto, vinha do interior e era chamada pelos caiçaras da região de cachaça caipira, para diferenciar da pinga artesanal ou 'Morrão' que era nobre demais para ser misturada com gelo e limão. Caipirinha foi o nome dado à mistura feita com cachaça do interior, diferenciando-se desde o nome do "Morrão", que era para ser degustado puro”, conta no livro.

Pão de Cará

Tradicional pão de cará foi reconhecido como patrimônio santista em 2022. O vereador Benedito Furtado (PSB), autor da lei, explicou na ocasião a importância da valorização da culinária no Município. “O Brasil é um país muito rico, precisamos valorizar as comidas típicas de cada local e o cará se encaixa nesse perfil, como um item tipicamente santista”.

O nome do pão se deu na origem por usar o “cará” (ou inhame) na massa, não usado nos dias de hoje, pois o tubérculo encarece o produto que passou por adaptação.

Meca Santista

O prato foi eleito em 25 de outubro de 2005. A receita vencedora foi junção de ingredientes regionais, filé de meca grelhado, risoto de pupunha e farofa de banana. Assim, nasceu a Meca Santista. O responsável pela criação foi o chef e professor de Gastronomia, Rodrigo Anunciato.

Poetas santistas

Nascido em 1866 em Santos, Vicente de Carvalho foi político, advogado, jornalista e poeta. Aos 16 anos, ele abandonou o seminário e com uma licença especial, ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, concluindo o curso em 1886. No ano anterior havia publicado seu primeiro livro, “Ardentias”, que apresentava características românticas. Em 1889 foi responsável pela fundação do Diário da Manhã, em Santos.

Já em 1896 tornou-se fazendeiro em Franca, onde ficou durante cinco anos. Porém, com a frustração da vida agrícola retornou a Santos, em 1901. Além disso, militou na campanha abolicionista e republicana, adotando o Positivismo. Destinou-se à política, advocacia, jornalismo e aos negócios, como fazendeiro, e à literatura.

Policlínicas: não abrem para atendimento, com exceção da Policlínica da Nova Cintra, que mantém plantão 24 horas para urgências e emergências. A vacinação ficará suspensa neste período.

UPAs e hospitais municipais: funcionam normalmente em esquema de plantão 24 horas.

Ambesp (Macuco): fechado dia 26. Aberto dias 27 e 28.

Zona Azul (estacionamento regulamentado): liberado para estacionamento sem ativação de tíquete nos dias 26, 27, 28 e 29.

Faixas exclusivas e preferenciais de ônibus: liberadas para circulação nos dias 26, 27, 28 e 29.

Coleta de lixo domiciliar: será realizada nos dias 27 e 28. Não ocorre nos dias 26 e 29.

Limpeza de praias: ocorre normalmente.

Coleta seletiva: normal.

Jardim Botânico: aberto todos os dias, das 7h às 18h.

Aquário: funciona nos dias 26, 27, 28 e 29, das 9h às 18h, com a bilheteria fechando às 17h30.

Orquidário: funciona nos dias 26, 27, 28 e 29, das 9h às 18h, com a bilheteria fechando às 17h.

Pontos de informações turísticas (PITs): funcionarão nos dias 26, 27, 28 e 29. PIT Aquário: 9h às 17h30; PIT Orquidário: 9h às 17h; PIT Museu Pelé: 11h às 17; PIT Rodoviária: 9h às 19h.

Bonde Tradicional: saídas nos dias 26, 27, 28 e 29, das 10h às 17h (a cada meia hora da Estação do Valongo).

Bonde Café: saídas no dia 26 às 13h15, 14h15, 15h15 e 16h15, e dia 28 às 13h15, 14h15 e 16h15, da Estação do Valongo.

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