O Dia da Padroeira de Santos, Nossa Senhora do Monte Serrat, reúne milhares de fieis e admiradores durante programação realizada em louvor à santa. Página 5
Marcas da tragédia
CINEMA
MÚSICA
A cantora Hilda Maria se apresenta junto com seu grupo neste sábado (9), dentro do projeto Chorinho no Aquário Página 7
Boqnews - 9 a 15 de setembro/2023 - 2
Unir esforços contra a fome
Lançado esta semana, o Plano BrasilSemFomeémaisumatentativa para reverter a penúria que atinge cercade33,1milhõesdepessoasem situaçãodeinsegurançaalimentarno Brasil. A ideia consiste basicamente emidentificareatenderessaparcela dapopulaçãopormeiodegestorese profissionais que atuam as redes de saúde e assistência social do País. A prioridade,emconstatadaaprecariedade,serádadaacrianças,gestantes, idosos,populaçãoemsituaçãoderua, refugiados,pessoasnegras,domicílios chefiados por mulheres, povos originários e comunidades tradicionais em situação de potencial risco para insegurançaalimentarenutricional.
O combate à fome é uma tarefa a ser cumprida por todos os brasileiros, sem exceção, uma vez que representa mais que um ato de benevolência, mas sim de humanidade
ApesardasinúmerasdemonstraçõesdeboaintençãodapresidenteLula,dedirigirtodososesforços do seu governo para eliminar a fome no País, as açõesadotadasduranteasúltimasdécadas,inclusive quandodosseusúltimosdoismandatos,serevelaram tímidasdiantedoimensodesafioimpostoporessa realidade.Inegavelmenteaurgêncianoatendimento dessademandaprementesefaznecessária.
Porém,seriademaiorvaliaseainiciativaviesse também acompanhada de ações visando a criação de alternativas para a criação de oportunidades de geraçãoderendaparaessesassistidos,queporcerto desejammenoscomplacênciaemaiscondiçõesde
assegurardeformaperenegarantiasmínimasdesobrevivênciacomdignidade.
Além do estabelecimento de políticas de incentivo à produção de alimentos, por meio de estímulos a agricultura familiar, enfatizar, nesse momento,ageraçãoderendapormeio daocupaçãodetrabalhadoresemprojetosvoltadosàmelhoriadascondições devidadapopulação,comohabitação, saneamentoeinfraestruturaurbana,é defundamentalimportância.Porisso, devetambémestarentreasprincipais prioridadesdasautoridadespúblicas.
É de esperar do presidente Lula menos retórica e mais empenho e agilidade na formulação de políticas quepossibilitemestreitarasparceriascomestadose, sobretudo,comosmunicípios,propiciandoconhecer melhorasdemandaserealidadesdecadacomunidade aserematendidas.Afinal,quemtemfometempressa. Damesmaforma,aossegmentosenvolvidascabe oentendimentoeaaltivezpolíticaparaareversãode umarealidadequeenvergonhaatodos,especialmente emumaNaçãoquecadavezmaissenotabilizacomo umdosprincipaisprodutoresdealimentosdomundo. Maisquedoqueadefesadebandeiraspartidáriase açõeseleiçoeiras,ocombateàfomeéalgoasercumpridoportodososbrasileiros,semexceção,umavez que representa mais que um ato de benevolência, mas sim de humanidade.
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Santos distintas
O incêndio que atingiu mais de 260 famílias no Caminho São José, no Dique da Vila Gilda, revelou a verdadeira Santos que nem todos os santistas conhecem. Afinal, se o Município tem um dos maiores PIBs do País, também abriga a maior favela de palafitas da América Latina. Conforme o Censo de 2010, eram 6 mil famílias residindo no local, ou seja, 20 mil santistas. 180º de diâmetro
O Dique da Vila Gilda é um exemplo do extremo social, onde os IDHs (Índices de Desenvolvimento Humano) completam um diâmetro de 180º. Ou seja, nos 39,4 km2 da área insular convivem santistas com níveis sociais díspares.
Diferença brutal
A distância de apenas 10 quilômetros separa estes dois ‘continentes’ dentro de Santos e revela uma realidade distante para a maioria daqueles que estão nas classes mais abastadas. Conforme o portal atlasbrasil.org. br, enquanto a orla do Boqueirão ocupa o 38º lugar no IDHM em todo o País, o Dique da Vila Gilda está na 10.054ª colocação.
Mais indicadores
Santos tem o invejável IDH de 0,84, tornando-se o sexto maior
do País. Só o bairro do Boqueirão/ orla, o índice chega a 0,956. Já no Dique da Vila Gilda, 0,653. Quanto menor o indicador, piores as condições. No item longevidade, o bairro santista à beira-mar é o primeiro do País. No Dique, ocupa a 10.247ª posição. Passou da hora
Por isso, a cada nova campanha eleitoral o tema sempre volta à baila. Apesar das promessas em período eleitoral, na prática pouco ou quase nada é feito para realmente alterar este cenário. Está nas mãos do prefeito Rogério Santos o desafio de colocar em prática o projeto social Parque Palafitasque poderá alterar esta realidade às famílias carentes e diminuir a imagem díspare de uma das cidades mais ricas do País.
Da tragédia à execução
Em contato com o governador
Tarcísio de Freitas logo após a tragédia que, por sorte, não registrou vítimas fatais, Santos acredita que a ideia sairá efetivamente do papel. E, assim, garantirá uma dignidade maior às famílias que ali vivem. Se a empreitada for exitosa, os nomes de ambos ficarão eternizados na história da Cidade.
Fortalecimento do MDB
De olho nas eleições municipais de 2024, o presidente do MDB e
ex-vereador Antonio Carlos Banha Joaquim reservou na sua agenda um café da manhã especial com os ex-secretários municipais Carlos Pinto e Écio Lescreck. Na pauta, o realinhamento para fortalecimento da legenda visando a reconstrução do partido. A legenda já esteve à frente da prefeitura nas gestões de Oswaldo Justo e João Paulo Papa. Hoje, sequer tem representante no Legislativo.
Almoço especial
Um tradicional restaurante na Ponta da Praia receberá na terça-feira (12) um seleto grupo de políticos santistas. No cardápio, as eleições de 2024 e os eventuais apoios.
Mudança de ministério
A contragosto, o ministro Márcio França deixará a pasta de Portos e Aeroportos, a ser entregue ao Republicanos, partido do governador Tarcísio de Freitas. Seu caminho tende a ser o novo ministério de Pequena e Média Empresa, a ser turbinado com a ida da ABDI - Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial e uma nova diretoria de microcrédito.
Quem Responde?
Afinal, ... qual garantia de votos o presidente Lula terá com as concessões dadas ao Republicanos e PP?
“O mundo precisa de atitudes, não de opiniões. Opinião nenhuma mata fome ou cura doença.”
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Volta dos velhos cacoetes
Direto aos fatos. Primeiro: o Executivo não está conseguindo pôr em prática o governo de coalizão. Segundo:olulopetismopensaqueoterceiro mandato é continuidade do segundo mandato e não quer arredar mão de velhas bandeiras socialistas, a partir do fortalecimento do Estado-gordo.
Terceiro: o populismo volta a ganhar espaço, ao entrar a passos largos, em espaçosdeprogramasgovernamentais.
Quarto:Lulavoltaaseconsiderar o “salvador da Pátria”. Quinto: a crise brasileira é crônica e o Eterno Retorno do mesmo, figura eternizada por Friederich Nietzsche, aparece por inteiro napaisagem.Fiquemosporaqui.
Nas últimas décadas, mudanças ocorreram na fisionomia das Nações, mas os velhos cacoetes continuam a desafiar a paisagem institucional. Comecemos pelo quadro partidário. Os partidos, com raras exceções, transformaram-se em massas pasteurizadas, sem cor e cheiro. (...) O esforço pelo reavivamento ideológico esbarra na ineficácia dos programas econômicos edasnecessidadesprimáriasdecertos territórios para suprir as demandas de suas gentes. (...) O Congresso, mesmo sendo atendido com a entrega de ministérios aos partidos, não cede ao desejo de dar a última palavra. Assim, oExecutivoacabasetornandorefém.
Medidas populistas, como a de abrir o crédito e arrebentar a boca do balão,ganhamaplausosdasmassasem um primeiro instante, mas provocam arrepioseapupos,maisadiante,quando seus efeitos desabam sobre o teto doEstado.Maispareceumsuicídiono longoprazo.
Luiz Inácio ainda não internalizou ofatodequenãoémaisoLuladopassado. Pela lógica do tempo, teria ficado mais maduro. Na estética, ganhou cabelos brancos, mas conserva as mesmas falas, não dando trela às correntes que batem bumbos na sua orquestra. Deveria vestir o manto do maestro principalquedirigeaorquestradopaís repartido,ondegruposatiramadjetivos ferozesunscontraosoutros.
Não adianta querer passar uma borracha nos volumosos acervos da
crise. Que abriga, em suas vertentes, desajustes estruturais, cuja solução carecededensoesforçoparamelhoraros índices de educação dos contingentes semacessoaosaber,àsaúde,àalimentação,etc.(...)
Asmazelasgeradaspelonãocumprimentodecompromissosfundamentais acabam por afastar a sociedade da esfera política, gerando imensos vácuos no meio social. Grandes mudanças precisam ocorrer nas máquinas governativas. O Estado carece reduzir seu papel como fonte de direitos e como arena de participação. Como se explicaacriaçãodemaisministériosapenas parasatisfazerestômagosjácheiosdos partidos? Um governo assentado na decência e no respeito não adotaria as práticascondenáveisdecooptação.
Pinço,aqui,reflexãofeitaporJosé MurilodeCarvalho,queacabadenos deixar, a propósito da questão. Não podemosdeixarocorrerodeslocamento da Nação como principal fonte de identidade coletiva. Quando o Estado tem seu papel diminuído em detrimento de mecanismos de controle, o que se pode esperar é um impacto sobreosdireitospolíticosdoscidadãos.
O liberalismo renovado é o pano defundoparaancoraromercadocomo mecanismo autorregulador da vida econômica e social, e, por consequência, no próprio papel tecnoburocrático doEstado.Sobesseprisma,ocidadão encarna o perfil do consumidor intensamente preocupado com questões materiaisesensívelasentimentoscívicos. Se assim não for, estaremos condenadosapadecerdocastigodeSísifo, que jamais conseguirá depositar a pedranotopodamontanha,tarefadeseu cotidiano na eternidade. Ou vermos, com angústia, a ampulheta do tempo retornar ao ponto de partida, fazendo-nos enxergar o que vimos ontem, assistimoshojeeveremosamanhã.
A crise brasileira não recuará sob uivosdemassasindignadas,demandas não atendidas, promessas mirabolantes, espadas de papel, populistas de circunstâncias e super-heróis confiandoemmeiadúziadeslogans.Urgedar densidadeaolema“reconstruiropaís”.
TRABALHO EconomistaAlexandreLoloianexplicouasrazõesdaBaixadatersofridoomaiorimpactodepostosdotrabalho
Calcada com sua área econômica principalmente no setor de serviços, a Baixada Santista foi a região paulista mais atingida pelas restrições e limitações de trabalho durante a pandemia da Covid-19. Entre o início da pandemia – até o último trimestre de 2019 – até o primeiro trimestre deste ano – dados mais recentes – a região perdeu 138 mil ocupações, o recorde entre as 11 regiões paulistas pesquisadas. Sejam com oportunidades formais (com carteira de trabalho) ou informais.
Ou então, de outras formas não computadas pelo Ministério do Trabalho (apenas empregos formais da iniciativa privada). Ou seja, bicos, MEIs, servidores públicos, e aposentados que permanecem trabalhando, ainda que de maneira informal.
“A pandemia afetou com maior peso o setor de serviços. Como a região tem maior participação nesta área, foi a que mais sofreu”, explica o economista Alexandre Loloian.
Aliás, cada vez mais a Baixada Santista tem no setor de serviços sua principal fonte econômica. Somente entre os empregos formais, o setor registra 63% do total na região – contra 52% na média estadual paulista.
Os dados integram estudo desenvolvido pela Fundação Seade, com base em dados do IBGE. O cruzamento dos dados decorre do levantamento do economista Loloian, responsável pela área de mercado de trabalho da Fundação Seade. Ele participou do Jornal Enfoque de quinta (24).
Exemplos
Mas ao contrário do que muitos imaginam, nem todas as regiões sofreram o mesmo impacto negativo de perda de vagas durante a pandemia. Afinal, neste período, o número de ocupados no estado de São Paulo cresceu em 751 mil pessoas entre o último trimestre de 2019 e o primeiro de 2023.
Puxados pelas regiões de Campinas, Capital e Sudoeste do Estado. Juntas, elas responderam pela geração de 625 mil ocupações, ou 83% do total do Estado.
Já as regiões da Baixada Santista e a Central perderam 138 mil e 53 mil postos (formais ou não) ocupados, respectivamente. Aliás, ao lado no entorno metropolitano Oriental, onde está o ABC, Diadema, Mauá e Mogi das Cruzes, por exemplo, registraram os menores níveis de ocupação apenas no primeiro trimestre deste ano.
Reflexos do pré e pós pandemia
Números e trabalho
O levantamento mostra que no quarto trimestre de 2019, a Baixada Santista tinha 1 milhão 150 mil pessoas ocupadas (seja com registro em carteira na iniciativa privada ou obtendo outras formas de renda por meio de emprego formal ou não).
Durante a pandemia, o número caiu para o pior patamar no terceiro trimestre de 2022, quando 160 mil pessoas perderam fontes de renda. E assim chegaram a 990 mil pessoas, que recebiam por meio de salários na iniciativa privada e setor público, incluindo empresários, MEIs ou bicos pelas atividades laborais.
Não estão computadas, portanto, as pessoas que desistiram de procurar empregos, consideradas desalentadas. Ou por serem aposentadas e deixaram em definitivo de buscar novas oportunidades.
Ou seja, por não quererem, poderem ou não conseguirem uma atividade financeira complementar. No entanto, passado o período mais crítico da pandemia, o cenário melhorou.
Aliás, registrou o menor índice entre as regiões paulistas na relação entre o porcentual de ocupados e a população em idade de trabalhar (aci-
ma de 14 anos). Antes da pandemia, este percentual era de 60,1%.
No primeiro trimestre deste ano, 58% – idêntico à região do ABCD (entorno metropolitano oriental), o menor índice entre as 11 localidades analisadas. Na média estadual, o índice chega a 61%.
“O pico do desemprego se acentuou em 2014 na Baixada Santista. Hoje, o cenário se estabilizou, mas não houve a recuperação do nível de ocupação pós-pandemia”, enfatiza o pesquisador.
Comparação desfavorável “A comparação entre o período é desfavorável à região”, atesta.Não é à toa que a Baixada Santista carrega a segunda maior taxa de desocupação –ou seja pessoas que estão totalmente fora do mercado de trabalho, por opção ou não.
O índice chega a 11,7%, um pouco melhor que no período pré-pandemia, quando era de 13,3%. Pior? Só a região do ABCD e entorno, com 13,8%. “Isso demonstra se o mercado está atrativo ou não. Reflete no dinamismo da economia e falta de oportunidades no mercado de trabalho local”, salienta. Ele cita o caso da Região Metropolitana de Campinas,
que está com o mercado plenamente ativo na geração de oportunidades no momento.
Ou seja, como mostram os números, em contrapartida à Baixada e ABCD e entorno, as menores taxas ocorrem justamente nas regiões onde o nível de ocupação é crescente, como Campinas (64%). Lá, a taxa de desocupação é de 6,6%.
Taxas de participação
Outra taxa analisado pelo economista refere-se às taxas de participação, ou seja o percentual de ocupados e desempregados em relação à população em idade de trabalhar (acima de 14 anos). A média do primeiro trimestre deste ano (a mais recente) é de 66,6% no estado.
Ou seja, 2 em cada 3 pessoas participam ativamente do mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas (muitas vivem de bicos, por exemplo). Na Baixada, o índice é de 65,4%, idêntico ao Vale do Paraíba e Litoral Norte. “Esta taxa mostra o ânimo ou desânimo das pessoas em busca de oportunidades em busca de trabalho ou fonte de renda”, explica.
Ele ressalta que a Baixada Santista tem elevada concentração de idosos. Vários deles estão inativos, mas con-
tinuam trabalhando. “No entanto, existem ou que estão inativos por opção pois não desejam mais trabalhar, ainda que aposentados. Isso pode estar embutido nestes números, mas não estamos considerando aqui”.
Outro ponto importante que o pesquisador enfatiza é a importância de se incentivar na economia do cuidado.
Perda na indústria
“A Baixada Santista perdeu participação no emprego industrial, mas isso não é um desastre se isso for substituído por outras atividades, como voltando sua economia para a área de serviços”, enfatizou. Por exemplo, cita – além da economia do cuidado, com atendimento especial à terceira idade, há a questão da bieconomia, ecoturismo e também a tecnologia.
“A Baixada Santista oferece condições para quem procura qualidade de vida. E para quem trabalha na área de tecnologia, as condições são naturais para isso. Se houver estrutura tecnológica, com sinais de telefonia, internet e wi fi nas cidades, é um claro atrativo para o trabalho a distância”, enfatiza.
Empregos
formais
Outro indicador à parte – que não faz parte do estudo, mas serve para entender o cenário. “A Baixada tem altíssimo percentual de serviços, em razão do Porto e Turismo. Porém, muitos não têm carteira assinada”, salienta. Do pouco mais de 1 milhão de pessoas economicamente ativas na região, 356 mil tem carteira de trabalho – cerca de 1/3 do total.
Isso explica portanto, a disparidade entre pessoas que trabalham na iniciativa privada (dados do Caged), do Ministério do Trabalho e os demais profissionais (servidores públicos, aposentados que ainda trabalham, autônomos, MEIS e os que vivem de bicos, por exemplo), contribuem para a circulação de receita na região.
Além disso, conforme o pesquisador, pelo menos 250 mil pessoas (1/4 do total) que estão ocupadas, mas reconhecem que trabalham menos que gostariam (caso de uma diarista que não tem toda sua agenda preenchida, por exemplo) “Há necessidade de criar mecanismos para incentivar as pessoas para ocupar mais tempo dentro do seu trabalho”, salienta.
A boa notícia é que o cenário tem melhorado. Assim, a taxa de desemprego era de 11,7% (1º trimestre/23) e caiu para 9,1% (2º trimestre/23). No Brasil, a média é de 8% ao longo do segundo trimestre. Reportagem completa em www.boqnews.com
Até o início da tarde de terça (5), pelo menos 260 cadastros ocorreram entre as vítimas do incêndio no Caminho São José, no Dique da Vila Gilda, na Zona Noroeste.
Cada cadastro representa uma família, mas não necessariamente uma pessoa. Assim, ainda que os números oficiais ainda não sejam definitivos, estimam-se que, no mínimo, mil pessoas, entre crianças e adultos, tenham perdido suas casas pelo fogo.
Outras unidades – especialmente de blocos – ainda estão de pé, mas a Defesa Civil vai avaliar a situação delas. Ninguém se feriu gravemente.
No primeiro momento, 16 pessoas receberam atendimento por intoxicação em razão da fumaça – e seis delas seguiram para a UPA da Zona Noroeste. Todas receberão alta médica. Os dados foram divulgados pela secretária de Desenvolvimento Social, Audrey Kleys, durante entrevista coletiva ocorrida pela manhã. Na ocasião, o prefeito Rogério Santos anunciou uma série de medidas devido ao incêndio. Entre elas, o pagamento de R$ 1.200,00 de auxílio no primeiro mês para ajuda nas compras de produtos perdidos. Além disso, a partir do segundo mês, R$ 600,00 de auxílio-aluguel.
Incêndios anteriores
Atualmente, as famílias atingidas por incêndios ocorridos na cidade nos anos de 2015, 2017, 2018 e 2020 receberam o auxílio até a mudança para moradias habitacionais.
Além disso, a unidade do Bom Prato no Dique da Vila Gilda vai funcionar aos finais de semana e feriados. Assim, as famílias receberão tíquetes para comer gratuitamente no local, como anunciou o prefeito.
Não bastasse, as famílias serão acompanhadas por assistentes sociais e psicólogos. Eles vão validar as informações para que seja feito o encaminhamento específico para atender às necessidades de cada morador. As causas do incêndio serão apuradas pelas autoridades policiais.
A Defesa Civil realiza um levantamento da situação na área atingida, pois algumas moradias, ainda que não consumidas pelas chamas podem estar condenadas.
Atendimento pleno
Sem dormir até o momento da entrevista coletiva, Audrey afirmou que nenhuma família ficará desamparada. “Vamos continuar o levantamento até que todos sejam atendidos”, salientou a secretária.
Além disso, ela também comentou que já contatou a Justiça Federal para trazer para Santos um novo mutirão para obtenção de documentos. E assim, de forma que famílias consigam uma nova via do RG e CPF, pois muitos dos moradores só tiveram tempo para fugir das chamas com a roupa do corpo.
Dessa forma, tão logo o incêndio iniciou por volta das 22 horas desta segunda-feira, as famílias se dirigiram para a UME Pedro Crescenti,
LUIGI BONGIOVANNI/COLABORADORDestruição
O incêndio destruiu moradias sobre palafitas no Caminho São José, na Zona Noroeste, e vitimou, pelo menos, mil pessoas, entre adultos e crianças
SEGURANÇA
Polícia encerra operação na Baixada
DA REDAÇÃO
Após 40 dias de Operação Escudo na Baixada Santista, a Secretaria de Segurança do Estado anunciou o fim da operação. Ao todo, 958 criminosos engrossam a lista de presos. Destes, 382 eram procurados da Justiça. Assim, estavam foragidos por crimes que vão desde falta de pagamento de pensão alimentícia até sequestro e homicídio. Outros 70 adolescentes infratores também acabaram apreendidos.
Cenário de mais uma triste tragédia
que se tornou o polo central de apoio às vítimas. Lá, 235 famílias formalizaram o cadastro inicial. Pela manhã de terça, outras 25 buscaram o CRAS – Centro de Referência da Assistência Social no Jardim Rádio Clube, na Zona Noroeste.
Aliás, a secretária pede o apoio da população para doação de materiais de higiene, como xampus, sabonetes e absorventes, água, cestas básicas, alimentos em geral, além de roupas limpas e em bom estado. Assim, o Fundo Social de Solidariedade, que funcionará de forma ininterrupta, é o principal ponto de arrecadação. Ao Boqnews, Audrey gravou o vídeo pedindo a colaboração da população.
Mais locais
Outros locais também já se colocam à disposição para recebimento dos materiais doados, como a Portuguesa Santista, Câmara de Santos, universidades, igrejas e outras entidades.
Além disso, haverá pontos de coleta nos feriados tanto junto ao desfile de 7 de setembro como durante as comemorações à padroeira no dia seguinte. A ampla maioria das famílias encontrou abrigo em casas de familiares e amigos. Algumas poucas, porém, vão permanecer no conjunto esportivo Dale Coutinho, também na Zona Noroeste. No local, receberam colchões, lençóis e cobertores, além de toda a assistência, garante a secretária.
Moradias
Parcela das famílias atingidas pelo incêndio já iria mudar para as 1.120 residências recém-entregues no conjunto Tancredo Neves, em
São Vicente, após parceria entre as prefeituras de Santos e São Vicente.
Até o momento, 460 famílias já mudaram. Por sua vez, a expectativa é que a totalidade do conjunto esteja ocupada até novembro. Com o incêndio, as famílias que seriam transferidas e perderam suas moradias deverão ter a mudança agilizada.
No entanto, a Cohab Santista fará um levantamento com o cruzamento das informações entre as famílias atingidas e as unidades já programadas para agilizar este procedimento.
“Haverá antecipação do cronograma das famílias que estavam na fila”, explica o presidente da Cohab, Maurício Queiroz Prado.
Não se sabe, porém, quantas se enquadram nesta situação. Afinal, isso só ocorrerá após a conclusão do levantamento. Por sua vez, o prefeito Rogério Santos já contatou o governador Tarcísio de Freitas.
Assim, ele prometeu agilizar as discussões sobre o projeto Parque Palafitas. Aliás, a proposta da prefeitura toma como base o estudo feito pelo escritório do urbanista Jaime Lerner.
Solução
Por coincidência, na última sexta-feira (1), o prefeito esteve com o governador e, entre outros projetos, apresentou o Parque Palafitas.
Aliás, a iniciativa de urbanização, destinada ao Dique da Vila Gilda, prevê a construção de moradias com infraestrutura, saneamento e segurança necessários ocupando o mesmo local onde estão as submoradias.
“O governador já se colocou à disposição, com recursos, e já temos agendada reunião com o secretário de Desenvolvimento e Habitação Mar-
celo Branco”, afirmou Santos, após reunião com sua equipe para tratar das ações de atendimento às famílias do Dique da Vila Gilda – área onde fica o Caminho São José.
Como ajudar O Fundo Social de Solidariedade (FSS) de Santos (Av. Conselheiro Nébias, 388, Encruzilhada) vai funcionar 24 horas para receber os donativos para os moradores do Dique da Vila Gilda.
Assim, a Prefeitura Regional da Zona Noroeste (Avenida Nossa Senhora de Fátima, 456/460) também será um dos pontos espalhados pela Cidade. Além disso, durante os feriados desta quinta e sexta-feira (7 e 8), dois pontos de arrecadação especiais estarão à disposição de quem quiser ajudar.
Aliás, no Desfile Cívico Militar de Sete de Setembro, que acontecerá na Avenida Bartolomeu de Gusmão, entre os canais 5 e 6, a população terá locais para fazer as doações. Além disso, outro ponto de arrecadação ficará na Praça José Bonifácio durante a missa solene em homenagem à Nossa Senhora do Monte Serrat, na sexta-feira (8).
Não bastasse, Santos também recebeu apoio do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, que enviou 200 cestas básicas e 200 colchões para o atendimento das vítimas. Assim, por meio de um acordo da Prefeitura com o Governo do Estado, as famílias cadastradas pela Seds vão poder se alimentar gratuitamente no Bom Prato localizado na Vila Gilda (Av. Brigadeiro Faria Lima, 1.349), nos feriados de 7 e 8 de setembro.
“A Baixada continua sendo prioridade, ou seja, a migração da Operação Escudo e o retorno da Operação Impacto não vai representar prejuízo para a população”, garante o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite.
“Os Baeps que prestaram apoio retornam para suas regiões e nós manteremos um efetivo do Choque, além do remanejamento das vagas da Dejem para suprir e manter o apoio para a população da Baixada Santista. É importante ressaltar que a população não ficará desassistida”, citou.
Entre os presos estão criminosos com várias passagens policiais, líderes de facção e traficantes. A operação teve como principal objetivo combater o crime organizado, com ênfase no tráfico de drogas, principal fonte de renda dos criminosos.
Nos 40 dias de operação as forças policiais apreenderam quase 1 tonelada de entorpecentes, causando um prejuízo milionário ao tráfico de drogas. Também saíram de circulação das mãos de criminosos 117 armas, incluindo fuzis e submetralhadoras.
No texto divulgado à imprensa, o total de mortes de civis não foi divulgado. Ao todo, 27 morreram em Guarujá e Santos, além da morte de policial e feridos, com gravidade como o caso de um delegado da Polícia Federal. A maioria com passagem pela polícia, mas nem todos.
Por sua vez, grupos ligados aos Direitos Humanos asseguram que ocorreram abusos em algumas das mortes. Aliás, o governador Tarcísio de Freitas assegurou que os abusos – se ocorreram – serão investigados.
Porém, o Conselho Nacional dos Direitos Humanos divulgou nota pública mostrando algumas dos abusos. Com o reforço de cerca de 600 homens de todos os batalhões do Estado, a operação teve início em 28 de julho, um dia após o soldado Reis ser morto por criminosos durante incursão a uma comunidade. Assim, ele e seu colega, também baleado, faziam patrulhamento pela operação Impacto Litoral.
MONTE SERRAT FigurapossuiprofundosignificadoreligiosoeculturalparaSantos POLÍTICA
Cidade reverencia sua santa padroeira
DA REDAÇÃO
Nesta sexta-feira (8 de setembro) comemora-se o Dia de Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira da cidade de Santos. Com isso, milhares de fiéis e munícipes santistas celebram essa data, com missas em homenagem à padroeira. Sua devoção tem raízes históricas que se estendem por séculos, moldando a identidade espiritual e cultural da comunidade local.
História
Segundo o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Santos Sérgio Williams, essa devoção estabeleceu-se, com maior fé, há mais de 400 anos.
Com isso, romarias, procissões e penitências aconteceram com grande frequência justamente nas proximidades do mês de setembro, período em que os fiéis cumprem sua jornada, levando votos e oferendas à Virgem Santíssima.
Ele informa que durante os anos, a comemoração seguiu suas características ancestrais. O povo subia o morro em procissão e assim promovia festas, desafios poéticos e cantorias. Tudo antes era feito sem organização, apenas no improviso, o que possibilitava o comércio de comidas e bebidas sem o menor controle de higiene.
Com isso, a Diocese, a partir de 1924, assumiu o controle da orientação e dos atos litúrgicos em louvor à Santa Virgem, seguida de procissão para a cidade, promovendo o transporte da imagem de Nossa Senhora do Monte Serrat para a Catedral, onde permanecia para devoção dos fiéis durante todo o dia.
E assim, validava o retorno da imagem à capela do alto do morro no final da tarde, com o acompanhamento e afluxo da população católica.
Além disso, Williams menciona a importância da padroeira para a Cidade. “A figura da Nossa Senhora do Monte Serrat exerceu ao longo da história de Santos uma forte influência em razão da fé e religiosidade santista. Uma santa que está na vida de cada uma das pessoas, que acreditam e rezam
Polarização continua no Dia da Independência
DA REDAÇÃODevoção
Inúmeros eventos ecumênicos estão programados para reafirmar a devoção à Nossa Senhora do
por ela, uma tradição há mais de 400 anos que a cidade cultiva com bastante força e com certeza se manterá por muito tempo”.
Pacificação
Conforme o padre José Antonio da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa São Jorge de Santos, próximo da cidade de Barcelona, na Espanha, está a montanha do Monte Serrat, que possui esse nome por conta dos picos em formato agudo. “Uma tradição diz que foi o apóstolo Pedro quem trouxe para Barcelona a imagem de Nossa Senhora do Monte Serrat. A imagem foi escondida numa caverna durante a invasão dos mouros e encontrada por dois jovens pastores de ovelhas por volta dos anos 900.”
O padre informa que a devoção à Santíssima Virgem Maria iniciou-se no século VI por causa de uma série de graças espirituais e temporais aos cristãos. Nesse momento, ela ficou conhecida em toda a Europa.
Já na América Latina, foram os Monges da Ordem de São Bento os responsáveis como principais divulgadores de Nossa Senhora do Monte Serrat. Chegaram até a construir a Abadia de Nossa Senhora do Monte Serrat, no Rio de Janeiro.
O padre conta que na cidade de Santos, D. Francisco de Souza, go -
vernador geral do Estado do Brasil construiu uma pequena capela no Morro de São Jerônimo, entre os anos de 1599 e 1610 e entregou aos Monges de São Bento que viviam na cidade.
“Durante a invasão dos holandeses na capitania de São Vicente em 1614, um Milagre da Virgem Maria do Monte Serrat expulsou os invasores. Uma turma de soldados holandeses inimigos subia o morro em direção à capela da Virgem Maria do Monte Serrat onde se abrigava uma grande parte da população santista, mas um desmoronamento os soterrou e os forçou a deixar a Cidade”.
Em 8 de setembro de 1955, ela teve coroação e foi considerada padroeira santista. Isso ocorreu diante da grande participação do povo católico de Santos, com a presença do então Bispo de Santos D. Idílio José Soares e do prefeito de Santos, Antonio Feliciano.
O padre também deixou sua mensagem para essa data. “O meu sentimento é de gratidão a Deus e nossa Mãe Celeste por toda a proteção que nos têm concedido durante esses séculos. Os santistas católicos devem manter essa devoção como sinal de amor, respeito e reconhecimento por todas as graças que receberam e ainda recebem de Deus pelas intercessões da Santíssima Virgem Maria do Monte Serrat”.
Anteriormente, vestir a camisa das cores do Brasil no Dia da Independência era um movimento natural de muitas pessoas que prestigiavam o desfile cívico-militar.
No entanto, com a polarização política no País, envolvendo a direita e a esquerda, vestir a camisa amarela no 7 de setembro significa praticamente tomar partido. O estopim desta polarização aconteceu nos últimos dois anos.
Em 2021, por exemplo, o então presidente Jair Messias Bolsonaro, participou de uma grande manifestação com apoiadores na Av. Paulista, na Capital, onde criticou o Supremo Tribunal Federal (STF), sobretudo o ministro Alexandre de Moraes. O pronunciamento gerou uma turbulência dentro da política.
No mesmo ano, em Santos, ocorreram duas manifestações no mesmo horário, uma da direita na Praça da Independência e uma da esquerda na Praça das Bandeiras. Pela proximidade de 200 metros e um possível confronto entre os grupos, foi necessário um grande reforço no policiamento. Já em 2022, em pleno Bicentenário da Independência, o dia 7 virou uma oportunidade de campanha eleitoral para muitos candidatos.
Com a polarização, infelizmente o extremismo tomou conta de alguns debates e o ódio dos dois lados ganhou repercussão. Sendo assim, muitos ainda não conversam com um familiar ou amigo por conta da opinião política.
Por muitos anos
De acordo com o cientista político Fernando Chagas, a data será ainda por muitos anos um marco para a disputa política nacional, notadamente entre a extrema direita e a esquerda em geral, tirando a característica cívica de união dos cidadãos brasileiros em torno um bem comum da Nação.
Chagas ressalta que a política de Jair Bolsonaro contribuiu para este movimento de polarização.
Pacificação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que vai usar a data para buscar uma pacificação no País. “O 7 de setembro é do militar, do professor, do médico, é do dentista, do advogado, do vendedor de cachorro quente, é do pequeno e médio empreendedor individual, porque é de todo mundo. É uma festa importante, que lembra que o Brasil conquistou a soberania diante do país colonizador”, ressaltou o presidente durante o programa semanal, ConversacomoPresidente Oposição
O grupo da direita no País não deve fazer uma grande manifestação como nos anos anteriores. A tendência é que os atos sejam isolados.
Uma parte dos apoiadores do ex-presidente Bolsonaro defende o boicote à data, citando o “fica em casa”. Por esses fatores, o cientista político Fernando Chagas acredita que as ações dos bolsonaristas no dia 7 de setembro certamente terão poucos impactos políticos na administração do Governo Federal.
“Na verdade, o fortalecimento da oposição em geral dependerá basicamente da política econômica do Governo Federal. Caso não apresente resultados positivos, deverá beneficiar os opositores, especialmente os bolsonaristas”, concluiu Chagas.
Segurança reforçada
Apesar de não ter nenhum anúncio de grandes atos ou manifestações, a segurança será reforçada em Brasília, nesta quinta-feira (7).
A preocupação do Ministério da Justiça está redobrada devido aos atos do dia 8 de janeiro.
O ministro Flávio Dino autorizou a Força Nacional de Segurança Pública para atuar no Desfile Militar.
Cunha, destino de riquezas naturais
DA REDAÇÃO
Que tal um bom destino para todas as épocas do ano, a cidade de Cunha, que fica no Estado de São Paulo, na divisa com o Rio de Janeiro, é um roteiro ideal para quem busca belezas naturais.
Cunha é um bom lugar para viajar não só em feriado, mas em finais de semana, ou fazer aquele tradicional bate-volta. O município com um pouco mais de 20 mil habitantes, se destaca pelas cachoeiras, a serra do mar, o artesanato, a arte da cerâmica, além dos tradicionais eventos culturais. Seja em casal, com amigos ou familiares, Cunha surpreende os turistas. Importante ressaltar que a cidade fica a um pouco mais de uma hora carro de Paraty (RJ), outro município que vale a pena conhecer.
Cachoeira do Pimenta
Visitar uma cachoeira em Cunha é obrigatório, é como ir em uma praia no Rio de Janeiro, por exemplo. Entre as belas cachoeiras, está a do Pimenta que fica ao lado do Museu da Energia. O público pode aproveitar a queda da água e tomar o famoso banho de cachoeira. O acesso é pela Estrada do Monjolo. O passeio é melhor ainda em dias de sol.
Pedra da Macela
Já para quem gosta de trilha e aventura, a Pedra da Macela proporciona uma experiência única. O acesso é pela Rodovia Cunha. Assim, o público precisa deixar o carro e seguir a pé por 2 km até o local, o caminho é uma subida íngreme, ou seja, é necessário ter um preparo físico.
Porém, vale a pena o esforço. Chegando no pico de 1.840m de altitude, o público encontra uma linda paisagem de onde se avista a cidade de Paraty, a baía da Ilha Grande e parte de Angra dos Reis e toda a região serrana que circunda Cunha.
Contemplário
Outra opção de passeio em Cunha é o Contemplário que permite o público conhecer as plantações de lavanda, alecrim, capim limão e outras plantas aromáticas. O local abre das 10h às 18h, exceto terça e quarta, quando está fechado.
Outras atrações
Além disso, o turista pode aproveitar para conhecer os musesus e casas de artesanatos na cidade. Outra curiosidade é que Cunha tem muito fusca, não é à toa que a cidade é considerada a capital deste veículo no Brasil.
de Cunha, no interior de São Paulo
Diniz dá início à nova era da seleção brasileira
Se o Brasil vai conquistar o hexa em 2026, ninguém sabe dizer, mas que a caminhada será longa até a Copa do Mundo, isso todos podem afirmar. Nesta sexta-feira (6), às 21h45, a Seleção inicia a trajetória nas Eliminatórias, rumo ao Mundial que vai acontecer em três países: Canadá, Estados Unidos e México. O primeiro desafio é contra a Bolívia, no estádio do Mangueirão, em Belém.
COPA 2026 BrasilestreianasEliminatóriascontraaBolívia,noestádiodoMangueirão sua era com uma boa vitória.
Já na terça-feira (12), o Brasil enfrenta o Peru, em Lima. Por conta do aumento de vagas para a Copa do Mundo, que passou de 32 para 48 seleções, os sul-americanos terão direito a seis vagas diretas, mais uma para repescagem. Com esse formato em que todas as seleções se enfrentarem é quase impossível imaginar que os campeões mundiais: Brasil, Argentina e Uruguai fiquem de fora da Copa. Naturalmente, isso pode fazer com que as seleções usem as Eliminatórias para um grande teste, do que propriamente um torneio que vale vaga para o Mundial.
Vale destacar que a fórmula com 10 seleções e apenas quatro vagas diretas existentes até então já deu dor de cabeça para muita gente. O Brasil, por exemplo, só conquistou a vaga para a Copa do Mundo de 2002, na última rodada das Eliminatórias, quando venceu a Venezuela, em casa, pelo placar de 3 x 0.
O mesmo aconteceu com a Argentina para a Copa de 2010 e 2018. Já o Uruguai foi quatro vezes de forma consecutiva para a repescagem, sendo que uma delas perdeu para a Austrália e não foi para a Copa do Mundo de 2006
Diniz
O confronto com a Bolívia é uma grande oportunidade para o técnico Fernando Diniz começar
Por conta da fragilidade técnica do adversário é esperada até uma goleada. No entanto, o mais importante são os três pontos, até para espantar a má fase. Nos últimos três jogos com o comando do técnico Ramon Menezes, o Brasil perdeu dois, o último de 4 x 2 para Senegal. Agora com Fernando Diniz, a tendência é de um futebol ofensivo e intenso. O técnico mesclou a experiência, o talento e o bom momento dos atletas na lista de convocados para os dois jogos das Eliminatórias. Assim, ele terá à disposição os seguintes jogadores: goleiros: Alisson (Liverpool), Ederson (Manchester City) e Lucas Perri (Botafogo); laterais: Danilo (Juventus), Vanderson (Monaco), Caio Henrique (Monaco) e Renan Lodi (Olympique de Marselha); meio-campistas: André (Fluminense), Bruno Guimarães (Newscatle), Casemiro (Manchester United), Joelinto (Newcastle) e Raphael Veiga (Palmeiras); atacante: Gabriel Jesus (Arsenal), Gabriel Martineli (Arsenal), Matheus Cunha (Wolves), Neymar (Al Hilal), Richarlison (Totenham),
Rodrygo (Real Madrid) e Vinicius Júnior (Real Madrid). Fernando Diniz, que também é técnico do Fluminense, fica até 2024, como treinador da Seleção Brasileira. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) cita que já tem um acordo com o treinador Carlo Ancelotti para ele assumir o cargo, a partir de julho de 2024.
Ainda não existe uma confirmação oficial de quem será o treinador do Brasil na Copa América do próximo ano. A Seleção ficou com o vice na última edição.
Briosa busca vaga
Depois da ótima campanha na primeira fase, a Portuguesa Santista vai em busca do título da Copa Paulista. Neste domingo (10), a Briosa enfrenta o Noroeste, em Bauru, pelo primeiro jogo das quartas de final. Por ter feito a melhor campanha, a equipe comandada pelo técnico Sérgio Guedes vai decidir o segundo jogo em Ulrico Mursa. O confronto será no dia 17, às 10h. Em caso de classificação, a Briosa ficará muito perto do sonho do título e de uma vaga em um campeonato nacional. Vale destacar que o campeão da Copa Paulista poderá escolher entre uma vaga no Brasileirão Série D ou na Copa do Brasil.
Grêmio Prudente x Portuguesa, Marília x São José e XV de Piracicaba x Juventus são os outros confrontos das quartas de final.
Teatro
Decolar
O novo show do Badulaque é marcado pela interatividade e pelo clima divertido, onde as crianças são convidadas a refletir os temas das canções enquanto os músicos preparam figurinos, adereços e instrumentos para a próxima música. Um espetáculo criativo recomendado para todos os integrantes da família.
Recomendação: Livre. Local: Teatro Sesc Santos (R. Conselheiro Ribas, 136 - Aparecida - Santos). Dia e Horário: domingo (10), às 17h30. Ingresso: R$ 25 (inteira), vendas em sescsp.org.br. Obs: Grátis para crianças de até 12 anos.
Temos Vagas
Um antigo circo anuncia: “Temos Vagas”, a partir de então, dois palhaços (um jornaleiro e um artista) disputam essa vaga (que não se sabe ainda para qual função será). Inicia-se assim uma engraçada disputa pela vaga, tentando realizar comicamente diversos números clássicos de circo.
Recomendação: Livre. Local: Teatro Sesc Santos (R. Conselheiro Ribas, 136 - AparecidaSantos). Dia e Horário: domingo (17), às 17h30. Ingresso: R$ 25 (inteira), vendas em sescsp.org. br. Obs: Grátis para crianças de até 12 anos.
Literatura
Contação de histórias
Há muito tempo, bem no começo do mundo, não havia fogo na Terra. Os homens se aqueciam ao sol, mas à noite ficava muito frio. O chefe da aldeia passava horas e horas observando o sol, imaginando um meio de prendê-lo no céu, para que assim as pessoas não sentissem mais frio. Contação de histórias com Maria Kubrusly.
Recomendação: Livre. Local: Auditório Teatro Sesc Santos (R. Conselheiro Ribas, 136Aparecida - Santos). Dia e Horário: sábado (9), das 17h às 18h. Ingresso: gratuito.
Cinema
Roxy 5 - Gonzaga - Santos
A Fada do Dente (dub) – 14h30, 16h15. Livre.
A Freira 2 (dub) – 15h15, 17h30, 19h45, 21h, 22h. 16 anos. Angela (nac) – 14h15, 18h45. 16 anos. As Tartarugas Ninjas: Caos Mutante (dub) – 15h, 17h, 19h15. 10 anos. Barbie (dub) – 16h45. 12 anos. Besouro Azul (dub) – Exceto sex - 14h, 16h30, 19h, 21h30. 14 anos. Elementos (dub) –18h. Livre. Fale Comigo (dub) – 20h, 22h. 16 anos. Megatubarão 2 (dub) – 21h15. 14 anos.
Cineflix - Miramar - Santos
As Tartarugas Ninjas: Caos Mutante (dub)
O projeto cultural Chorinho no Aquário recebe o show Sambas e Choros com a cantora e compositora Hilda Maria & Grupo. Santista radicada há anos em São Paulo, a artista volta à Cidade acompanhada por Gustavo de Medeiros (violão de 7 cordas), Laura Santos (clarinete), Nathalie Magalhães (pandeiro) e Emerson Bernardes (cavaco).
Recomendação: Livre. Local: Praça Vereador Luiz La Scala (Aquário Municipal - Ponta da Praia - Santos). Dia e Horário: sábado (9), às 18h. Ingresso: gratuito.
Música
Marcio Lugó [ESQUE]SER reúne nove canções inéditas, entre elas “Do Mesmo Copo” e “Tem” ambas com videoclipes lançados. Acompanhado por Allen Alencar (guitarra e voz), Diego Aquino (baixo elétrico) e Caio Andreatta
RECEITA Umpratoleveesaborosoparaoalmoço
A Fada do Dente Uma fada atrevida chamada Violetta se perde no mundo humano. Para voltar ao mundo das fadas, ela conhece e se junta a uma garota de 12 anos chamada Maxie e descobre seu verdadeiro destino.
– 15h20, 18h05. 10 anos. Barbie (dub) –18h10. 12 anos. Besouro Azul (dub) – 20h20. 14 anos. O Porteiro (nac) – 15h10. 14 anos.
Golda: A mulher de uma nação (leg) – 17h40, 20h10. 14 anos. A Freira 2 (dub) – 15h30 (leg)
18h, 20h30. 16 anos.Angela (nac) – 15h40, 20h40. 16 anos.
Cinemark - Praiamar - Santos
A Fada do Dente (dub) – Sex, sáb e dom12h40, 14h40, 16h40. Livre. A Freira 2 (dub)
– Exceto seg e ter – 13h. 13h40, 15h40, 16h20, 17h, 19h (leg) – Sex – 17h30, 22h55. Sáb, dom, seg e ter - 17h40,
(piano, violão e voz), e Bruno Marques (bateria).
Recomendação: Livre. Local: Auditório Teatro Sesc Santos (R. Conselheiro Ribas, 136Aparecida - Santos). Dia e Horário: quinta (14), às 20h. Ingresso: R$ 30 (inteira), vendas em secsp.org.br
Exposição
Nascentes
A mostra "Nascentes que banham as matas" é uma fascinante coleção de obras visuais que apresentam propostas artísticas diferentes, com intenções, técnicas e dimensões variadas. São três grupos de obras que apontam o percurso que a artista desenvolve com êxito por mais de três décadas.
Recomendação: Livre. Local: Pinacoteca Benedicto Calixto (Av. Bartholomeu de Gusmão, 15 - Boqueirão, Santos). Dia e Horário: de terça a domingo, das 9h às 18h. Ingresso: gratuito.
Evento
Parampara Yoga Festival
Evento que reúne Yoga, Arte, Cultura e Economia Criativa, possibilitando acessar essa sabedoria milenar de forma descontraída, promovendo entretenimento, bem-estar, saúde e autoconhecimento, democraticamente e aberta ao público.
Recomendação: Livre. Local: Casa da Frontaria Azulejada (Rua do Comércio, 92 - Centro Histórico - Santos). Dia e Horário: sábado (9), das 10h às 22h. Ingresso: gratuito.
Oficina
Arte urbana
A arte urbana se utiliza da cidade como um cenário para as suas criações, onde qualquer elemento presente se transforma em arte, tais como, muros, postes e calçadas.
Recomendação: Livre. Local: Sala 3 Teatro Sesc Santos (R. Conselheiro Ribas, 136Aparecida - Santos). Dia e Horário: domingo (10), das 15h às 17h. Ingresso: gratuito.
DE 8 A 12 DE SETEMBRO
20h20, 22h50. Exceto seg e ter - 12h20. Todos os dias - 14h20, 15h, 18h20, 19h40, 21h, 21h40, 22h15. 16 anos. As Tartarugas Ninjas: Caos Mutante (dub) – Exceto sex –19h30. Exceto seg e ter - 12h30. Todos os dias - 13h30, 14h50, 17h10, 20h50 (3D-dub) – 16h, 18h30. 10 anos. Besouro Azul (dub) – Exceto ter - 18h40. Ter – 17h50 (leg) –Exceto ter - 21h50. 14 anos. Fale Comigo (leg) – Exceto seg e ter - 16h50, 22h25. 16 anos. Gran Turismo: De Jogador a Corredor (dub) – Exceto seg e ter -14h, 19h20. 12 anos. Toc Toc Toc - Ecos do Além (leg) –Sex – 23h. Demais dias – 22h. 16 anos.
Cinesystem - Praia Grande
A Fada do Dente (dub) – Exceto seg e ter – 14h15. Todos os dias – 16h. Livre.
A Freira 2 (dub) – Exceto seg e ter – 14h. Todos os dias – 14h45, 16h15, 17h, 17h45, 18h30, 19h15, 20h, 20h45, 21h30. 16 anos.As Tartarugas Ninjas: Caos Mutante (dub) – Exceto seg e ter – 14h30. Todos os dias – 16h40, 18h45. 10 anos. Besouro Azul (dub) – Exceto seg e ter – 14h. Todos os dias – 16h30, 19h05, 21h15. 14 anos. Fale Comigo (dub) – 17h, 21h05. 16 anos. Gran Turismo: De Jogador a Corredor (dub) – 21h10. 12 anos. Megatubarão 2 (dub) –Exceto seg e ter - 14h40. 14 anos.Toc Toc Toc - Ecos do Além (dub) – 19h05. 16 anos.
Frango gratinado com creme de milho e brócolis
NGREDIENTES
1 colher (sopa) de azeite de oliva meia colher (chá) de alho triturado
1 peito de frango grande, sem pele e sem osso, em iscas (350 g)
1 maço de brócolis ninja médio, em pedaços e cozido al dente
1 cebola picada
1/2 xícara (chá) de Leite
Desnatado
1 lata de milho-verde drenado meia colher (chá) de chimichurri (ou outro tempero natural da sua preferência)
1 colher (chá) de amido de milho
1/2 xícara (chá) de muçarela ralada
MODO DE PREPARO
Em uma panela grande, coloque o azeite e refogue o alho. Junte o frango e deixe por cerca de 5 minutos ou até dourar.
Acrescente a cebola, e refogue por 3 minutos ou até a cebola murchar. Adicione os brócolis
e misture. Retire do fogo e reserve. Em um liquidificador, coloque o Leite e metade do milho, e bata por 1 minuto, na velocidade média ou até ficar homogêneo. Transfira para uma panela pequena, junte o milho restante e tempere com sal e chimichurri, cozinhe por 1 minuto, mexendo de vez em quando, ou até começar a ferver. Acrescente o amido de milho, previamente dissolvido em 1 colher (sopa) de Leite frio e misture por 2 minutos ou até engrossar. Retire do fogo. Em um recipiente médio quadrado (21 cm), coloque o frango com brócolis, disponha o creme de milho por cima e finalize com a muçarela. Leve ao forno médioalto (200 graus), preaquecido, por 10 minutos ou até dourar. Retire do forno e sirva em seguida.
FONTE: RECEITAS NESTLÉ
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