Botucatu Especial - Criativa FM

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ANO 4 | Nº 21 | 2010 | R$ 8,90

Botucatu especial

Bariloche

Aberta a temporada de inverno

Perfil

João Cury Neto como você nunca viu

Criativa FM

Conheça quem está por trás das vozes mais ouvidas da cidade Especial Aitiara | Moda Outono/Inverno | Festa 4 anos da Botucatu Especial



www.botucatuespecial.com.br

editorial

Quatro anos! Como o tempo passa rápido. Parece que foi ontem que a Botucatu Especial começou a circular trazendo informação de qualidade para a cidade. E temos muito a comemorar nesses quatro anos. O crescimento vem ocorrendo desde a primeira edição, o que pode ser confirmado pelo aumento de vinte páginas na edição atual em comparação com a primeira. Novos caminhos para potencializar o acesso ao conteúdo da revista também foram planejados, culminando com o lançamento da primeira revista on-line da região, com todo o conteúdo da versão impressa disponível sem custo para qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, através do novo site da Botucatu Especial (www.botucatuespecial.com.br). O lançamento desse novo projeto, realizado em parceria com a empresa Lado Digital, sob o comando de Eliakim Garcia Neto e Eduardo Carrega, responsáveis pelo desenvolvimento do novo site, foi uma das atrações da festa que marcou os quatro anos de nossa publicação, que agradou a todos os presentes, contou com muitas atrações musicais, tais como a Golpe Baixo Blues Band, a dupla Gill e Allan, e a atração especial Hugo e Tiago, que animaram os presentes, que ainda puderam se divertir com os sucessos dos anos 70, 80 e 90 e dançar muito! Não deixe de ver as fotos do evento nas páginas dessa edição e a cobertura completa em nosso site. E por falar em festa, na seção Festas e Cia. você verá as muitas novidades sobre stage lighting que contribuirão para o sucesso de seus eventos. Nesta edição você poderá conhecer melhor os locutores da Criativa FM, que completa 16 anos de muito sucesso em toda a região. Descubra quem está por trás das vozes mais conhecidas da cidade. Com a proximidade do inverno, Bariloche se torna um destino muito atrativo, com muita neve e montanhas deslumbrantes, um convite à diversão nesta estação esperada por tantos. Conheça o que esse destino oferece de melhor para não perder nenhum detalhe deste lugar tão romântico. E não somente no inverno, mas em qualquer estação, pizza é sempre uma boa pedida. Confira na seção Gastronomia. Para as mulheres que gostam de estar sempre por dentro das últimas tendências da moda, a Carmen Steffens apresenta em nossa seção Moda sua nova coleção outono/inverno, com artigos de extremo bom gosto. Na seção Perfil, conheça o ser humano João Cury Neto, antes de tudo, um cidadão botucatuense, que nos recebeu muito bem para uma agradável entrevista. E tem muito mais preparado especialmente para você. Boa leitura! Equipe Botucatu Especial

Publicação bimestral | Ano 4 | Edição 21 | Abril/Maio 2010

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Acontece Moda - Carmen Steffens Educação Planejamento financeiro Espaço Universitário - FMB Espaço Universitário - FCA Especial - Aitiara Arquitetura - Italínea 2010 Perfil - João Cury Neto Curtição Top People Festas e Cia. - Luz cênica Matéria de Capa - Criativa FM Sociedade | Coluninha | Enlaces Gastronomia - A Trivial Automóveis Turismo - Bariloche Em Foco - Observatório de Botucatu Seus Direitos - Desvio de função Espaço ACE/CDL

EXPEDIENTE Diretor Geral: Sandro Coltri (14) 9798-7076 | sandro@botucatuespecial.com.br MSN: sandro.coltri@hotmail.com | Skype: sandro.coltri Diretor Comercial: Edgar Marcos Paim (14) 9761-5555 | edgar@botucatuespecial.com.br MSN: edgarpaim@hotmail.com Projeto Gráfico / Diagramação: Priscila Farias Roza | www.priscilafarias.com.br Redação: Suelyn da Luz – MTB 52.986 redacao@botucatuespecial.com.br Colaboradores: Michele Ribas, Lique Tavares, Aline Grego, Sérgio Santa Rosa, Leandro Rocha, Malu Ornelas, Márcia Mazzoni Paim, Elaine Silva Winckler, Guilherme Garcia, Rodrigo Chavari de Arruda e Margarida Guerreiro Ciccone Ambrozi. Capa: Criativa FM | Fotos Malu Ornelas Publicidade e assinaturas: (14) 3354-2011 | 9761-5555 | 9798-7076 publicidade@botucatuespecial.com.br assinatura@botucatuespecial.com.br Contato: (14) 3354-2011 | contato@botucatuespecial.com.br Rua Brás de Assis, 151 | Jardim Paraíso | Botucatu/SP | CEP 18609-096

A revista Botucatu Especial não se responsabiliza por conceitos ou opiniões emitidos em artigos assinados. As informações dos anúncios veiculados na revista são de inteira responsabilidade do anunciante. Esta revista mantém-se religiosa e politicamente neutra.


acontece

Tatiana Amaral, Thalita Ribeiro e Luciene Medeiros

Dolce Vita inaugura loja em Botucatu

A marca Dolce Vita Acessórios, que há quase 15 anos produz bijuterias em Laranjal Paulista, interior de São Paulo, inaugurou no dia 22 de abril loja da marca na cidade de Botucatu, sob o comando da franqueada Tatiana Amaral. A coleção composta por colares, brincos e pulseiras é feita com strass e cristais Crystallized Swarovski Elements, Murano, Miçangas e Vidrilhos Jablonex (da República Tcheca) um dos grandes diferenciais da coleção. A escolha por metais antialérgicos, com banhos de níquel free, ouro velho e ouro é usada em toda coleção. A Dolce Vita Botucatu fica na Av. Dom Lúcio, 568 C – Centro. Para mais informações, acesse: www.dolcevitaacessorios.com.br

Mãos de Ouro

e Esmeralda 2010

Pelo terceiro ano consecutivo o nome de Botucatu foi lembrado no grande evento Destaque Brasil 2010. O evento aconteceu no Buffet Fama em São Paulo e premiou os profissionais que se destacam nas mais diversas áreas da beleza. Dentre profissionais de todo o Brasil, quem se destacou mais uma vez foi Fátima Biondo Riello Gomes, profissional da beleza que trouxe mais uma vez o prêmio Mãos de Ouro e Esmeralda para Botucatu. Fátima orgulha-se de poder representar e levar o nome de nossa cidade nas maiores premiações e aproveita a

oportunidade para enviar uma mensagem a todas as mês: “Parabéns a todas as mães do mundo, e não só às mães, pois sei que até mesmo os homens possuem instinto materno. Portanto, parabéns a todos!”



acontece III Rally Cuesta Off-Road

Aconteceu entre os dias 16 e 18 de abril, a terceira edição do Rally Cuesta Off-Road, em Botucatu. Em meio aos mais de 70 pilotos participantes da competição, o vencedor na geral foi Ramon Sacilotti, que contou com um descuido de Juca Bala em uma das zonas de radar para sair vitorioso. “O vencedor da etapa foi o Sacilotti, já que o Juca vinha liderando a prova, mas acabou tomando uma penalização de radar e isso fez com que ele ficasse para trás na classificação final”, contou o organizador do evento, Henrique Arena. Válida pela 2ª etapa do Campeonato Brasileiro de Rali Baja, a competição teve dois dias de especiais com 107 quilômetros de extensão. Entre os maiores desafios dos competidores estava o alto nível técnico do percurso. “A prova exigiu muito da concentração e da resistência física dos pilotos, principalmente na parte técnica, que foi bem trabalhada. Além disso, houve muito sol, e esse

elemento acabou dando um brilho maior à prova”, explicou. Organização - Um dos pontos mais elogiados pelos participantes foi a organização do evento. Segundo Arena, todo o trabalho de sua equipe foi recompensado pela alegria e pelo entusiasmo dos pilotos. ”O resultado final foi muito positivo. Todos que estiveram presentes vieram me agradecer pela bela prova, principalmente por causa da segurança. O que eu percebi é que todos estavam muito felizes por estarem participando”, disse o organizador.

Óticas Carol 1 ano no Bairro

Geraldo Inácio da Silva, franqueado da rede Óticas Carol com 2 lojas em Botucatu e 1 em São Manuel tem muito a comemorar. A segunda loja da rede em Botucatu, que funciona na Rua Major Matheus, 169 – Vila dos Lavradores, completou 1 ano de funcionamento no mês de abril. O “Bairro” recebeu muito bem a loja que trabalha com as melhores marcas do mercado.



acontece Inaugurada loja da rede Óticas Diniz

Com a proposta de oferecer as melhores marcas com excelentes condições de pagamento, Jean Cloud, franqueado da rede Óticas Diniz, inaugurou em abril a loja franqueada de Botucatu, com promoções especiais de inauguração. A gerente da unidade, Natália Gomes da Silva, convida a todos para conhecerem a loja que tem seu foco na qualidade no atendimento, garantia dos melhores produtos e atenção permanente ao cliente. A Ótica Diniz fica na Rua Amando de Barros, 1004 – Centro.

JLB Turismo 10 anos de sucesso

Fundada em janeiro do ano 2000, a JLB Turismo não pára de crescer. Desde abril deste ano atende em novo endereço, na Rua Dr. Jaguaribe, 921 - Vila dos Lavradores, com novas instalações para melhor atender aos clientes, que contam agora com amplo estacionamento próprio. No comando da agência está o casal João Lourenço Bertoncello e Maria Lúcia de Andrade, que trabalha com roteiros das maiores operadoras turísticas do mercado, além de trabalhar com roteiros próprios, destacando-se os roteiros rodoviários, como Caldas Novas/GO, que possui saídas constantes desde o início das atividades da agência. Para saber mais, entre em contato pelo telefone (14) 3815-5605 e agende sua próxima viagem!



acontece Nova Diretoria, Conselheiros e Assessores da

Unimed de Botucatu têm primeira reunião do mandato

O

s Conselhos de Administração, Fiscal e Técnico da Unimed de Botucatu, eleitos em 01 de março deste ano para o próximo mandato, fizeram sua primeira reunião ordinária no dia 22 de março de 2010. Para administrar a Cooperativa Médica, que conta hoje com 182 médicos e cerca de 44 mil beneficiários, o Conselho de Administração eleito em Assembléia Geral Ordinária para o período de 4 anos é composto por: 5 Diretores Executivos e 8 Vogais. O Conselho Fiscal, eleito para o período 2010-2011, é composto por 6 membros, e o Conselho Técnico 2010-2014, tem outros 6 membros. O Comitê de Educação e Desenvolvimento e os Assessores Diretos completam a equipe. A Diretoria Executiva se reúne semanalmente para deliberar sobre assuntos da Cooperativa. Os Conselhos se reúnem mensalmente. Sempre que há a necessidade são realizadas reuniões com todos os Cooperados e ainda Assembléias Extraordinárias. Novos diretores, vogais, conselheiros e assessores da Unimed de Botucatu

Diretor de Ed. e Denvolvimento

Dr. José Teodoro V. Tonete Vogais

Dr. Ernesto Raineri Miraglia Dr. Noé Luiz Mendes de Marchi Dr. Osíris Esteves Pinto Dr. Celso Manoel Pizarro Dr. Emanuel Celice Castilho Dr. José Carlos Christovan (Dr. Bazuca) Dr. Walmar Kerche de Oliveira Dr. Roberto Kuotai Hong

Dr. Lucijane B. de Sousa Dr. Osíris Esteves Pinto

Efetivos

Ouvidoria e Auditoria

Dr. Oswaldo Melo da Rocha Dr. Samuel M. Reibscheid Dr. Alexandre George Heimbeck Suplentes

Dr. José Luiz. Villas Boas Novelli Filho Dr. José Roberto Colombo Dra. Eliane Cecília B. Tesch

Efetivos

Dr. Francisco José Titton Ranzani Diretor Comercial/Marketing

Dr. Danilo Viani Júnior 10 Revista Botucatu Especial

Dr. Roberto Sartori Dr. Oswaldo Mello Rocha TI

Dr. Martim José Faddul Alves Med. Preventiva/NAS

Dra. Carmen Regina P. R. Amaro

Diretor Administrativo

Diretor Financeiro

ASSESSORES

CONSELHO TÉCNICO

Dr. Omar Abujamra Junior Dr. Walfrido Jackson Oberg

Dr. Sebastião Camargo Schmidt Filho Dra. Luizangela Monteriro L. Bozoni Dra. Irene Pinto Silva Dra. Elaine Gagete Miranda da Silva Dra. Bibiana Prada de Camargo

Dados Epidemiológicos

CONSELHO FISCAL 2010-2011

Presidente

CONSELHO DE EDUCAÇÃO COOPERATIVISTA

Dr. Antonio Alves Franco Dr. José Renato Colognesi Dr. Yoshio Kiy Suplentes

Dr. Lucijane Bernardino de Sousa Dr. Eduardo Bicas Franco Dr. Armando Delmanto

NDH

Dr. Celso Manoel Pizarro Dpto. Cultural

Dr. Marcos Luis Garita Pronto-Atendimento

Dr. José Fernando Pinheiro da Silva Dr. Roberto Vaz Piesco ANS

Dr. Dalmo Felipe Tesch



moda

Carmen

Steffens Texto e Fotos Sandro Coltri

C

riada em 1993 para atender o desejo de consumo do universo feminino, a grife Carmen Steffens possui estilo próprio e design exclusivo, que são o diferencial dos calçados e acessórios que fabrica. A empresa se destaca entre as mais modernas do Brasil, aliando o toque artesanal com a mais alta tecnologia, seguindo a forma italiana de fabricação. Nasceu com a missão de exaltar a beleza feminina, com seu estilo único, sensual e elegante, evidenciando assim o conceito de moda feminina no Brasil e no mundo. Para desenvolver produtos únicos e diferenciados, a Carmen Steffens conta com a Couroquímica, um dos melhores curtumes do mun-

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do da moda e fornecedor exclusivo dos couros, principal matéria-prima dos calçados e acessórios da grife. Englobando todas as etapas do processo produtivo, desde a produção do couro até as peças acabadas, o grupo Carmen Steffens e Couroquímica fabrica 100% de suas linhas em unidades próprias, ostentando a melhor e mais rápida entrega do mercado. O grupo emprega diretamente 1.300 profissionais e conta com mais de mil colaboradores indiretos. A cada coleção são produzidas cerca de 3600 opções em sapatos e 1400 bolsas. As linhas são desenvolvidas com base em pesquisas internacionais de tendências, enriquecida com o charme brasileiro. E cada vez mais a grife se destaca pelo estilo próprio que mistura sensualidade e requinte na medida exata para satisfazer o desejo e alimentar a vaidade feminina. A Carmen Steffens já ocupa lugar de destaque entre as boutiques especializadas do mercado nacional. A grife, que detém a rede de franquias que mais cresce no segmento de calçados e bolsas femininas, conta atualmente com 140 lojas no Brasil e 23 no exterior e já tem

programada sua expansão fora do País. Na América do Sul, a Carmen Steffens já se faz presente no exuberante balneário de Punta Del Este e Montevideo, no Uruguai, Assunção no Paraguai e em Buenos Aires, na Argentina. Na Europa a Carmen Steffens possui lojas em Braga, Lisboa, Porto e Viseu em Portugal, e em Marbella e Malaga na Espanha. No próximo semestre abrirá franquias em Melbourne e Sydney (Austrália), Madrid (Espanha), Luanda (Angola) e Johanesburgo (África do Sul). O próximo passo será marcar presença em Nova York e Miami nos EUA, Oslo na Noruega, Ontario no Canadá e Tókio no Japão. Desenvolvidos para o público das classes A e B, os produtos Carmen Steffens estão nos pés de celebridades nacionais e internacionais e são considerados objeto de desejo das mulheres mais sofisticadas. Onde houver uma mulher que adora andar na moda, a Carmen Steffens estará presente, vendendo o estilo, com conforto inigualável. A meta é consolidar-se a primeira grife genuinamente brasileira de consagração mundial.


A grife Carmen Steffens possui estilo próprio e design exclusivo, que são o diferencial dos calçados e acessórios que fabrica.

RAPHAEL STEFFENS Para homens de extremo bom gosto SAPATOS E SANDÁLIAS MASCULINAS COM KNOW HOW DE GRIFE INTERNACIONAL Para consumidores masculinos, antenados e cheios de atitude, Raphael Steffens apresenta sua nova coleção Outono/Inverno 2010. Com know how das grandes grifes internacionais, as novidades da próxima estação exibem o charme entre o esportivo, o casual e o social, com acabamentos a laser, recortes diferenciados e traz como novidade as sandálias que vão agradar os homens de todos os estilos. Esta variedade de modelos oferece todo o conforto necessário, alta qualidade e acabamento primoroso além do vigor na elaboração dos produtos que se inicia na seleção das melhores matérias-primas, características da marca, que vem conquistando este universo tão exigente. A coleção está disponível em toda rede Carmen Steffens.

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moda CARMEN STEFFENS Botucatu

Inaugurada 27 de novembro de 2009, a franquia da grife em Botucatu é comandada por Marcela Horácio, empresária botucatuense que, após 5 anos de pesquisa de mercado, encontrou na marca Carmen Steffens o diferencial que procurava. Procurando constantemente manter a qualidade, não só dos produtos que fabrica, mas também excelência no atendimento ao cliente, a franqueadora oferece treinamentos contínuos. São pelo menos quatro treinamentos anuais para as funcionárias, que duram uma semana. Antes do início das

atividades da loja franqueada, Marcela nos conta que participou do treinamento inicial para novos franqueados, que dura alguns meses, passando por lojas da marca em Campinas/SP, Florianópolis/SC e também em Franca/SP, cidade onde se localiza a matriz da grife. Marcela Horácio destaca que Botucatu foi muito receptiva com a marca, que é sucesso no Brasil e no mundo, agradando a todos os clientes, das mais diversas faixas etárias. A loja de Botucatu, além da grife Carmen Steffens, trabalha também com o segmento masculino da grife: Raphael Steffens. Possui também o espaço CS Teen, marca da grife direcionada às adolescentes de estilo. Veja aqui apenas uma pequena amostra do que você encontra na Carmen Steffens e faça uma visita hoje mesmo. A Carmen Steffens Botucatu te aguarda de braços abertos.


Amanda Barbosa, Marcela Horácio, Renata Duarte e Jéssica Trevizan

CS Teen Linda, rica e de menina

Serviço: A Carmen Steffens Botucatu fica na Av. Dom Lúcio, 556 - Centro. Telefone: (14) 3814-0369

O CHARME QUE ESTÁ NOS PÉS DAS MULHERES DE ESTILO, AGORA PODE CALÇAR AS PEQUENAS Elas não são adultas, mas já sabem bem o querem. Muitas se mostraram vaidosas desde cedo. Outras estão despertando o interesse de andar na moda admirando o estilo sedutor de suas mães. É para esse público que a Carmen Steffens está lançando a linha CS Teen. A proposta é atender o apelo das meninas que querem compor dentro da sua infância o visual fashion que tanto admiram e se encantam com os calçados e acessórios da grife. As meninas de hoje gostam dos produtos que as façam parecer moças bonitas de verdade, porque sentem necessidade de auto afirmar-se. As novas consumidoras estão amadurecendo mais cedo e com isso exercem o poder de compra, natural do comportamento feminino. Além dos calçados, modelos exclusivos de bolsas da grife foram minimizados para as garotas.


educação

Mordida Em quem dói mais? Por Elaine Silva Winckler | Foto Malu Ornelas

A

té os três anos de idade, as mordidas são conhecidas, comuns entre as crianças, mas sempre preocupam pais e professores. Para entender o fato, é preciso voltar nossa atenção para o desenvolvimento físico e emocional das crianças.

O MUNDO pela boca

Crianças pequenas têm interesse e curiosidade por tudo que há à sua volta. A grande interação com o mundo, todos sabem, principia pela boca, por onde o indivíduo faz importantes descobertas separando o que o constitui e o que constitui o outro. Significativas sensações de prazer físico, psíquico e social acontecem nesse período, que acompanha a dentição. Na fase oral, encontramos, com freqüência, a criança mastigando, sugando, chupando, produzindo sons, levando objetos à boca. E mordendo. Desejando conhecer o outro, apropriar-se dele - coisas e pessoas -, manifesta-se desse modo, com essa agressividade primitiva.

É MEU!

É claro que, um pouco mais tarde, a mordida ganha nova feição, passando a ser um modo de chamar a atenção mais rapidamente ou a resposta a um desejo contrariado (antes o choro era o recurso mais utilizado para isso). Normalmente essa criança ainda não fala com tanta fluência, articula as palavras com alguma lentidão e sabe que, com essa abordagem mais “enfática”, resolverá mil vezes mais rapidamente a disputa pelo brinquedo. Apesar de sabermos que essas manifestações agressivas na infância não resultam na constituição de um sujeito violento na idade adulta, é claro que esse comportamento deve ser desestimulado. Com a estruturação da linguagem e do pensamento, com a construção da razão, a criança encontra estratégias mais refinadas para solucionar conflitos. Em situações estressantes, esse tipo de reação também não é algo raro. Mães 16 Revista Botucatu Especial

e professores têm relatos de crianças que, em meio a um grande número de pessoas, como em festas, por exemplo, mordem por ansiedade e insegurança. Alguns momentos na vida da família também podem detonar irritabilidade e agressões: um irmãozinho chegando ou recém-nascido; pai e mãe se separando; mudança de casa ainda não assimilada; todos são exemplos muito comuns. Ainda devemos lembrar dos filhos únicos e mais possessivos, que costumam ter um baixo nível de tolerância.

AJUDANDO a criança que morde

Cabe-nos ajudar tanto a criança agressora quanto a que sofre as investidas identificando as razões das mordidas e interrompendo o processo para evitar a instalação da agressividade no grupo. Dê possibilidade a seu filho ou aluno de expressar o que ele sente para que compreenda o que está acontecendo consigo. Quando ele não souber dizer por que mordeu o colega, experimente oferecer-lhe algumas opções. Fora da situação em que os ânimos estão exaltados, mostre à criança que o amigo ficou triste e machucado. É importante considerar que o conceito de dor, como o de outras sensações, é construído. Imaginar-se no lugar do outro é um excelente exercício para despertar a percepção das consequências das ações que se pratica. Por mais que pareça a melhor medida, o isolamento da criança não resolve o problema. Aprende-se a conviver bem experimentando a convivência. Ao mesmo tempo, dê mais atenção às crianças para reduzir a incidência de ataques. Antecipe a ação negativa intervindo para evitar que a criança reincida. É preciso aprender a identificar o contexto dentro do qual ela apela para a mordida. Assim, quando estiver diante da situação-limite, a criança terá a chance de ser estimulada a trocar a comunicação corporal pela argumentação verbal.

Impeça que a criança sinta-se premiada com o comportamento inadequado. Ela não deve usufruir daquilo que conquistou à base da mordida (isso vale para chutes, beliscões, tapas, arranhões). Além disso, estimule sempre um pedido de desculpas. Se você perceber a necessidade de ameaçar com uma medida punitiva, combine o que acontecerá se o ato voltar a ser praticado e cumpra o combinado. Voltar atrás é dizer que você não tem certeza de sua decisão. Vale lembrar que a punição não deve ser física e que a criança não deve ser humilhada.

ELA FOI MORDIDA de novo

A criança que é mordida repetidas vezes precisa de acolhimento - atenção e ajuda - para melhorar seus reflexos, expressar seu descontentamento e encontrar mecanismos de defesa. Fortalecê-la, porém, não é incentivar o revide, o que ocorre com freqüência com alguns pais pelo receio de que seu filho se torne um sujeito passivo diante da vida. É preciso lembrar que o adulto não deve oferecer um modelo agressivo sob pena de fixar o ambiente hostil que está rondando os primeiros relacionamentos da criança. Por mais que seja sofrido ver o filho marcado por um colega, evite o rancor, pois a criança que morde não é má, e seus pais sofrem muito temendo que ela seja discriminada pela turminha e pelos outros pais.

FINAL feliz

Bem, a boa notícia é que esses comportamentos são passageiros. Se bem conduzidos, por mãos firmes e afetivas, nossos pequeninos aprenderão a superar essa fase e construirão relações sociais saudáveis. Trocar experiências com o professor, com o pediatra, com o psicólogo, com outros pais rende tranquilidade para uma ação positiva. Fonte: Jornal Nossa Escola



empresarial

PLANEJAMENTO financeiro Por Guilherme Garcia | Foto Arquivo pessoal

U

ma pergunta recorrente que clientes me fazem é sobre como tratar e organizar a área financeira de suas empresas. A primeira dica que dou é: comece pelas suas finanças pessoais! Como a maioria das micro e pequenas empresas tem dificuldade em separar as contas pessoais das contas da empresa, começar pela organização pessoal é um ótimo início para regrar as contas da empresa e separar pessoa física da jurídica. Por exemplo: você sabe quanto gasta por mês com cada tipo de despesa? Água, energia, telefone, alimentação, lazer... Costuma comprar com parcelas que “cabem no bolso” ou analisa os juros e melhores situações de compra? Paga o mínimo do cartão de crédito? Utiliza limite de crédito bancário? Estas são algumas das questões básicas que podem causar grande impacto em sua conta bancária, muitas vezes sendo a diferença entre uma conta sempre no azul ou sempre no vermelho. O Planejamento Financeiro Pessoal tem que tornar-se um hábito, pois nesse assunto não há como fazer mágica. Cada Real economizado é um Real a mais no final do mês. A melhor forma de ter um planejamento eficaz é detalhar todos os ganhos e rendimentos no papel - ou no computador - de maneira organizada onde seja possível analisar o impacto de cada despesa no orçamento. Contas como financiamentos de casa e carro não devem ultrapassar 30% da sua renda mensal. Essa é uma porcentagem considerada como margem de segurança. Um dos maiores erros que podem ser cometidos é comprometer uma 18 Revista Botucatu Especial

porcentagem alta do salário com despesas fixas mensais, pois nesses casos não há margem de segurança e qualquer incidente pode fazer suas contas virar uma bola de neve. Temos o costume de ser muito otimistas com nossas contas e não nos preparamos para imprevistos e épocas de “vacas magras”. O melhor exemplo disso é a compra de um automóvel levando em conta somente o valor das parcelas do financiamento. A famosa “parcela que cabe no bolso”. Resultado: o que fazer com os demais custos referentes a essa aquisição, como combustível, seguro, IPVA, revisões e manutenção do veículo? A paciência na hora da compra é a maior das virtudes, na maioria das vezes é melhor juntar o dinheiro e comprar à vista do que fazer “loucuras” para comprar um bem e pagar juros exorbitantes. Só para se ter uma ideia, em um financiamento de um automóvel no valor de R$ 27.180,00 para ser pago em 48 parcelas com uma taxa de juros de 2,5% ao mês, a parcela sairia em torno de R$ 978,64. Valor total pago ao final dos 48 meses: R$ 46.974,72. Isso mesmo, você terá pago 1 carro inteiro e mais de 70% de um outro carro igual. Por isso a importância de se planejar financeiramente. Limites de crédito bancários préaprovados e juros de cartões de crédito podem ir de 100% a 400% ao ano rapidamente. Colocar no papel e planejar os gastos conscientemente é a única maneira de ter tranquilidade no orçamento doméstico. Todos os gastos tem uma

prioridade na hora do pagamento. Contas com multas e juros altos tem prioridade, assim como contas de consumo onde há corte de fornecimento. Sempre se policie quanto a contas de telefone, combustível, energia e contas pós-pagas. Dê preferência para compra e utilização de serviços onde há o pré-pagamento dos serviços prestados para não haver sustos posteriormente. Lembre-se que para ter as contas de sua empresa organizadas, você deve começar pelas finanças pessoais.

Guilherme Garcia CRA/SP - 112429 guilherme@creativo.adm.br Administrador e Sócio-diretor da Creativo - Soluções Empresariais www.creativo.adm.br



espaço universitário

FMB

passa a oferecer residência em transplante de fígado

Texto e fotos Leandro Rocha (com colaboração de Flávio Fogueral)

A

Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), através de parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, passará a oferecer Programa de Residência Médica em Transplantes de Fígado. A capacitação será de um ano e os médicos com especialização em gastrocirurgia e/ou gastroclínica conhecerão todos os aspectos e processos deste tipo de transplante. A residência em transplantes integra o Programa de Transplantes de Fígados e Pâncreas instituído no Hospital das Clínicas (HC) e que desde 2008 foi suspenso para adequações sugeridas pelo Ministério da Saúde. Pelo acordo, a FMB oferecerá apoio operacional com treinamento aos transplantes de rins realizados no HC enquanto que o Albert Einstein terá a incumbência de fazer a capacitação dos residentes e trabalhará de forma colaborativa com as equipes responsáveis. Inicialmente serão oferecidas quatro vagas para o curso, com possibilidade de ampliação nos anos seguintes. Todo o treinamento será acompanhado pelo prof. José Ben Hur Ferraz Neto, Juan Carlos Llanos

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considerado um dos maiores especialistas em transplantes de fígado do país. O docente será responsável pela coordenação da qualificação em serviço de ambulatório, atendimento em urgência e emergência pós-operatórias, UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Todo este processo será realizado na sede do instituto, em São Paulo. Há a previsão de que os dois processos (clínico e cirúrgico) possam ocorrer nas dependências do complexo FMB e HC. Para isso, a infra-estrutura do Centro Cirúrgico do hospital tem sido ampliado e modernizado. Para o coordenador do Programa de Transplantes do Hospital das Clínicas, professor Juan Carlos Llanos, a iniciativa visa inserir a FMB como um dos poucos centros universitários no país capacitados a especializar médicos para um dos segmentos que mais se desenvolvem na medicina moderna. “O transplante representa uma das áreas mais inovadoras da medicina. No Brasil, são poucos os centros que realizam transplantes de órgãos e que oferecem capacitação de seus profissionais para serem especialistas em transplantes”, declarou. A implantação do programa já está concluída com início em abril. Em Botucatu a residência terá o suporte dos Departamentos de Clínica Médica, através do professor Giovani Silva Faria, e de Cirurgia e Ortopedia, pelo prof. Juan Carlos Llanos. O Programa de Transplantes do HC/ FM/UNESP, comprometido com as diretrizes da atual Superintendência e Diretoria da unidade, está investindo em recursos humanos e materiais para futuro credenciamento na área de Transplante de Pulmão e Coração. Atualmente, a unidade oferece apenas transplante de rim e córnea; tanto que em 2009, o HC foi listado entre os maiores serviços do estado, com 68 transplantes renais. “Para o Brasil ter um sistema eficaz de captação de órgãos, falta o treinamento de novos profissionais”

Juan Carlos Llanos tem uma missão crucial dentro do Hospital das Clínicas, vinculado à Faculdade de Medicina de Botucatu (HC/FMB/Unesp): coordenar todo o programa de transplantes da unidade. O médico tem, entre suas atuações, a reorganização dos serviços prestados, com a expectativa de ampliação de procedimentos (estão em fase de implantação os transplantes de pulmão, coração, fígado e pâncreas), além do incentivo a programas de conscientização à doação de órgãos. Mas para este trabalho ser possível, Llanos ressalta que ter o apoio de uma equipe preparada e capaz é essencial para superar anualmente os números de transplantes. Uma das iniciativas tem sido a ampliação física do Centro Cirúrgico do HC, que passará a contar com 16 leitos para a recuperação pós-operatória, o que favorecerá o aumento no número de cirurgias. Para o médico, essa estruturação física e a consolidação dos procedimentos de transplantes no Hospital das Clínicas de Botucatu fizeram com que a unidade de saúde colhesse atualmente os frutos de seu trabalho. Em 2009, por exemplo, foi o 13º maior transplantador de rins do país. A estruturação de um programa de residência médica em transplante de fígado, em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, fará com que a Faculdade de Medicina se torne referência no interior paulista no ensino dessa modalidade de cirurgia. No entanto, ele acredita que ainda falta muito para que o Brasil tenha um sistema realmente eficaz de captação de órgãos. Para Llanos, mesmo com o incentivo governamental aos programas de transplante, ainda faltam profissionais capacitados. Em entrevista ao Jornal da FMB, o responsável pela área de transplantes do HC salienta que mesmo o Brasil tendo o maior sistema de transplantes do mundo e sendo o terceiro país que mais realiza esses procedimentos (atrás de Espanha e Esta-


cretaria do Estado de São Paulo responsável por todo processo de doação até a captação, cresceu muito com esforço pessoal de inúmeros profissionais como Dra Maria Fernanda, Dr. Gustavo, Dra Amélia, Dr. Alvio, Dr. Guilherme, Enfermeira Rosa, os técnicos de enfermagem Marcos, Valdeci, André, Davi e outros técnicos administrativos Nadia, Talita e Paulinho. A todos eles que fizeram a nossa história nossa homenagem e agradecimento. Quais avanços podem ser observados com a Política Nacional de Transplantes? O que falta para que o Brasil tenha um sistema eficaz de captação de órgãos? Juan Carlos Llanos - Com as mudan-

dos Unidos), ainda falta a conscientização individual para se tornar um doador. Em sua opinião, o que faz o Hospital das Clínicas/Unesp se tornar referência na captação de órgãos e tecidos no interior do Estado de São Paulo? Juan Carlos Llanos - A excelência dos

profissionais e serviços, o parque tecnoló-

gico do HC Botucatu e a posição estratégica dentro do estado fazem de Botucatu um centro de referência natural, mas com potencial de crescer muito mais. Apesar de inúmeras conquistas na captação de órgãos nos últimos anos, ainda estamos muito longe de tudo o que podemos alcançar. A OPO- Organização de Procura de Órgãos- de Botucatu, entidade da Se-

ças implementadas pelo então ministro da saúde Jose Serra, em 1997, a política de incentivo a doação-transplante teve um grande impacto com aumento significativo da captação, de transplante, do treinamento de novos profissionais. Atualmente, o governo continua incentivando, através de reajustes frequentes no pagamento de todo processo extra-teto como procedimentos estratégicos. Em 2010 houve a criação inédita do primeiro pro-


espaço universitário grama nacional de residência médica de múltiplos órgãos e tecidos para serem iniciados nos centros de referência em transplante. Para o Brasil ter um sistema eficaz de captação de órgãos falta o treinamento de novos profissionais, e uma melhor distribuição destas equipes pelo Brasil. Hoje, a maior parte das equipes está no Estado de São Paulo, principalmente na capital. O HC voltará a realizar transplantes de fígado e pâncreas, além de pulmão e coração, futuramente. O que representa ao hospital ampliar a dimensão deste serviço? Juan Carlos Llanos - A criação de um

Programa de Transplantes de múltiplos órgãos no HC insere nosso hospital entre os melhores do Brasil. O transplante renal na década de 1980 inovou e destacou o HC. Inúmeros outros serviços de referência foram criados durante toda nossa historia, mostrando a busca incessante pela excelência em saúde. Com certeza a política da atual Diretoria da Faculdade e da Superintendência incentivando os transplantes

em Botucatu nos direciona para uma nova marca histórica de mudança e inovação. De que forma o HC tem se estruturado para buscar a ampliação de transplantes? Juan Carlos Llanos - Na organização

dos seus serviços, na contratação de pessoal especializado, no treinamento de profissionais do HC em centros de referência nacional como o Hospital Israelita Albert Einstein e Instituto do Coração (InCor). Existem inúmeras pessoas dispostas a trabalhar para fazer do nosso hospital um orgulho para todos, mas esses sonhos só se realizam com investimentos audaciosos como os que os professores Emílio (Curcelli), Irma de Godoy, André Balbi, Marcone Sobreira e muitos outros da administração vêm se esforçando para fazer. É assim que seremos melhores, sonhando a noite e trabalhando duro todos os dias. Ainda se observa no Brasil inúmeros casos de pessoas que aguardam por anos na chamada ‘fila’. A seu modo de ver,

como esta realidade poderia ser mudada? Falta conscientização ou o brasileiro ainda é resistente em se tratando de doação de órgãos? Juan Carlos Llanos - Nós não estamos

preparados para doar. Não sabemos doar nosso tempo, nossas roupas, comida para quem bate à nossa porta, uma palavra para quem está aflito. Quem está preparado para receber a notícia que seu pai, mãe, irmão ou filho esta morto? Imagine nessa hora de maior dor que alguém possa passar, ser grande o suficiente para pensar que existem 70 mil brasileiros na fila de transplante? Realmente, a doação de órgãos é a maior prova de amor que o ser humano é capaz de dar. A falta da cultura da doação no Brasil deverá durar ainda muitos anos, mas estamos dispostos a mudar através das campanhas nacionais da ABTO (Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos) e outras entidades. Os cursos com equipes de saúde deverão ser decisivos para a ampliação da conscientização da doação.



espaço universitário

O valor da

mudança

Texto e Fotos Aline Grego

S

e uma biblioteca inteira cabe num pen drive, porque precisamos acumular dados na nossa memória? Por que nosso pensamento não pode se dedicar à reflexão? Precisamos valorizar uma atitude de pensamento crítico”. Essa foi a opinião apresentada pela filósofa, psicóloga e psicanalista Viviane Mosé durante a palestra “O valor da mudança”, realizada no dia 17 de março no Auditório da Fazenda Lageado. O evento, que reuniu mais de trezentas pessoas, fez parte do projeto “Luz no Campus”, ciclo de conferências sobre temas filosóficos promovido pela Faculdade de Ciências Agro-

24 Revista Botucatu Especial

nômicas (FCA) da Unesp e Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais (Fepaf). Utilizando conceitos dos filósofos Nietzsche e Espinoza, Mosé propôs uma reflexão ampla sobre vários temas e conceitos que, no seu modo de ver, precisam ser transformados. “O mundo está mudando radicalmente. Novos valores estão surgindo. A necessidade de mudança é radical em muitos setores, mas podemos ver isso acontecer muito mais intensamente no mundo empresarial, corporativo, do que no mundo intelectual, por exemplo. Essas mudanças causadas pela tecnologia, pelo desgaste ambiental, pela exaustão social atingem diretamente o núcleo das empresas e elas estão muito mais à frente dessas mudanças do que o restante da sociedade, até porque suas finanças são atingidas. A vida só muda quando mudamos os conceitos e os conceitos hoje são totalmente outros”. De acordo com a filósofa, ao falar sobre mudanças, precisamos fazer uma crítica à razão, aos mecanismos de linguagem e de estruturação que usamos. “Não podemos mais pensar por linhas, causa e efeito. Nem a Física usa mais isso. Nossa demanda atual é de rede. A demanda vem como complexidade e nós ainda a aten-

demos como linearidade e identidade. Imagine então o que acontece na universidade, que se estrutura sobre um discurso racional... Essa crise do saber acontece no mundo inteiro, não é privilégio do Brasil”. A necessidade da mudança de paradigmas na educação foi um dos assuntos abordados por ela. “É fundamental aglutinar o pensamento em centros cada vez maiores e mais amplos, acabar com a segmentação, pois estamos num mundo de conexões e não mais num mundo de oposições. Quanto mais vínculos, quanto mais múltipla a relação dos campos, mais ela está estruturada na sociedade. Abrir a universidade para a população em geral, para alunos e docentes de áreas diferentes em torno de palestras, de trazer a filosofia para setores que não são exatamente os lugares dela, isso tem um efeito que nós só vamos poder dimensionar futuramente. Talvez essa seja a maior função da universidade: integrar-se internamente e com o todo da população”. O panorama do ensino universitário mereceu destaque na fala da palestrante. “A universidade ainda se sustenta no isolamento, gosta dele e não tem muita coragem de se colocar em questão. A universidade sempre colocou a sociedade em questão, com toda a razão, pois ela é um centro de pensamento e esse é seu papel. Mas ela também precisa se


Auditório da FCA lota para a palestra de Viviane Mosé no projeto “Luz no Campus”. A renomada filósofa, que já teve um quadro no Fantástico, falou sobre as transformações que estão acontecendo e ainda precisam acontecer no mundo de hoje e na educação.

colocar radicalmente em questão. A universidade, da forma em que está, não privilegia a criatividade. Nós vivemos no século do conhecimento e da inovação e a universidade ainda valoriza muito a repetição e o acúmulo de dados”. A atual formação do professores também foi bastante questionada por Viviane. “A universidade forma professores que, por sua vez, formarão os alunos de ensino médio e fundamental que vão chegar às universidades. Esse é outro desafio da universidade, por-

que leva tempo para mudar. Hoje, se exige que o professor tenha títulos, então ele vai fazer mestrado e doutorado e vai dar aula no ensino fundamental. Isso atrapalha. Mestrado e doutorado são especializações intensas que são importantíssimas para várias áreas do saber. Mas para o ensino fundamental e médio é péssimo, porque lá precisamos de aglutinação de pensamento, não segmentação e especialização”. Viviane Mosé foi responsável em 2005 e 2006 pelo quadro “Ser ou Não

Ser”, no Programa Fantástico da TV Globo, que apresentava temas de filosofia com uma linguagem cotidiana. A palestrante é mestre e doutora em filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro e atuou como professora na Universidade Federal do Espírito Santo, na Faculdade de Filosofia e Teologia da Arquidiocese de Vitória, no Instituto de Formação em Psicanálise e na Pós-Graduação da Sociedade Pestalozzi, do Estado do Rio de Janeiro.


especial

Escola Aitiara

Educação e desenvolvimento com arte e alegria

Da Redação | Fotos Sandro Coltri

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ando sequência à série de textos sobre o Bairro Demétria, em comemoração aos 35 anos de fundação completados em 2009, nesta edição, a Botucatu Especial traz uma breve apresentação da Aitiara Escola Waldorf de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. Com o objetivo de cuidar da educação dos primeiros moradores que chegaram à região da Estância Demétria, a escola começou suas atividades em 1984, baseada na Pedagogia Waldorf, que está ligada aos princípios da Antroposofia, assim como a Agricultura Biodinâmica e outras práticas desenvolvidas pelo filósofo e educador Rudolf Steiner. Fundadora da escola, a norueguesa e pedagoga Eldbjorg Feste Blaich, conheceu o economista Marco BertalotBay na Europa, quando um grupo de jovens viajou para estudar a aplicação da Agricultura Biodinâmica. Os dois se casaram e se mudaram para recém criada Estância Demétria. “Achei que precisávamos de uma escola onde a criança pudesse se desenvolver como um todo, e não só a cabeça, de forma que o conteúdo não passasse por um ouvido e saísse pelo outro, sem passar pelo coração. E assim nasceu a idéia de iniciar uma escola Waldorf aqui, onde a pedagogia trabalha muito com a arte, que procura fazer a criança vivenciar toda a matéria com entusiasmo, e que essa faça parte dela”, conta. A essência desse método de ensino é de que o homem e o mundo são compreendidos por meio do desenvolvimento das capacidades física, anímica e espiritual, em diferentes fases do crescimento, desenvolvendo o pensar independente do aluno. Cada assunto, como português e matemática, é abordado por meio de temas, a fim de despertar o pensamento científico e 26 Revista Botucatu Especial

artístico do educando, sem deixar de considerar a individualidade de cada um. “Por exemplo, no segundo ano trabalhamos o percurso da água como tema, contamos histórias, fazemos desenhos, passeios, escrevemos textos e, por meio dessa redação, aperfeiçoamos o português dos alunos”, diz Blaich. Na Pedagogia Waldorf, a educação básica é concluída em 12 anos. O professor Sílvio Vieira de Miranda, que trabalha na escola desde 1988, explica que os alunos permanecem com o professor, na maioria das vezes, até o oitavo ano, “o que corresponde à quarta série no ensino tradicional. Durante esse processo, se sentimos que o aluno apresenta alguma dificuldade maior com o aprendizado de matemática, por exemplo, ele tem o acompanhamento de um professor especialista na matéria, que auxilia o professor responsável pela turma”, esclarece. Assim, no dia a dia escolar, a música, a dança, o teatro e trabalhos artesanais interagem com outros campos do conhecimento humano, que são apresentados pelos professores de forma leve, como uma brincadeira. “Além

disso, o professor se autodesenvolve junto com o aluno, crescendo cada vez mais e criando um vínculo muito bonito com cada um”, completa Miranda. Ao longo de sua trajetória de formação, o aluno consegue compreender o mundo de forma equilibrada e universal. “Toda arte é usada como meio para atingir o ser humano completo, porque através dela conseguimos que o aluno se sinta motivado a aprender mais. Essa prática manual também desenvolve a habilidade motora, a concentração e a criatividade do aluno”, acrescenta Blaich. Hoje, a escola recebe cerca de 350 alunos de diferentes classes sociais, do bairro Demétria e também de toda região de Botucatu. São 12 turmas de ensino fundamental e médio e três turmas da pré-escola. A Aitiara realiza, ainda, um trabalho de integração social. “Há uma matrícula e as mensalidades, que se equiparam às mensalidades das escolas particulares da cidade. Mas, por conta dessa integração social, temos alunos que não podem pagar e recebem bolsas integrais. São alunos de baixa ren-


da dos bairros da região, filhos de empregados da fazenda, por exemplo. E temos, ainda, bolsistas parciais que recebem uma porcentagem de desconto, de acordo com a necessidade de cada um”, conta Miranda. Como a escola é filantrópica, os pais de alunos e ex-alunos também contribuem para a manutenção administrativa, através da Associação Pedagógica Aitiara (APA), como voluntários. “Esse trabalho, com os pais, fortalece ainda mais os laços dos alunos com a escola. Na medida do possível temos conseguido bons resultados, pois na

essência a Aitiara é uma escola bastante heterogênea, que conta com a participação de todos em sua manutenção. O principal objetivo é atingir a criança em sua totalidade priorizando a formação, não só a informação, em conjunto com a troca de experiências por meio da integração social e a convivência de todos em meio à natureza”, completa Blaich. Na Aitiara há o espaço administrativo, 14 salas de aula, de música e terapêutica, oficinas de artes, laboratório, quadra esportiva, além de um museu de mineralogia e um amplo espaço com jardins e uma horta.

No final de todos os anos é realizado um bazar na escola, para apresentar os trabalhos desenvolvidos pelos alunos no decorrer do ano letivo e para realizar a venda de artesanatos produzidos. Para saber mais sobre a escola, entre em contato pelo telefone da secretaria: (14) 3815-3290, das 7H30 às 17H, ou acesse www.aitiara.org.br. A Escola Aitiara fica na Rodovia Gastão Dal Farra, km 4 – Bairro Demétria. Aitiara é uma palavra de origem tupiguarani que significa “ninho de luz”.


arquitetura

Italínea 2010 na

Feira Movelsul

Texto e Fotos Organizzato

A

conteceu na cidade de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, no mês de março entre os dias 22 a 26 a décima sétima Movelsul Brasil. Essa feira acontece a cada dois anos. É organizada pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário da mesma cidade e este ano contou com 265 indústrias de móveis. A representatividade da Movelsul Brasil promove o desenvolvimento do setor moveleiro nacional e é atualmente uma referência para lojistas nacionais e importadores de todos os continentes. A maior feira de móveis da América recebeu mais de 34,1 mil visitantes, de cerca de 60 países. Os lojistas e representantes puderam conhecer as novidades de 375 empresas, entre elas estavam as maiores do setor moveleiro do país, representado por oito estados brasileiros (DF, ES, MG, PE, PR, RS, SC e SP). Nesta feira grandiosa foram expostas, dentre outras coleções, a nova coleção Italínea 2010. Grandes tendências e novidades surpreenderam os visitantes. Muitas inovações, cores e texturas na coleção 2010 Italínea. Realmente bom gosto e tendências mundiais pontuaram.

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Para o mês de Junho, o grupo Coneglian de Botucatu, representante exclusivo Italínea e Todeschini na cidade, apresentará uma nova loja Italínea. Evidentemente toda a grandiosidade da coleção será representada em ambientes práticos, modernos e com muita inovação. Novas cores, texturas e estilos estarão nos presenteando com muita interatividade na nova loja. Só para deixar um gostinho de querer conhecer e se encantar, nossa cozinha vem com uma padronagem exclusiva, ou seja, linda, prática e inovadora. É só aguardar e se encantar. Certamente será uma loja que trará muitas opções para os arquitetos e clientes que gostam de viver bem e de sentir a liberdade em ambientes.

Sinta a liberdade!

Em Junho, mês dos namorados, a Italínea tem um presente a você: Uma nova loja!

Feira de Milão 2010 Tendências e Design na Decoração A Feira de Milão de 2010, também conhecida como Salão Internacional do Móvel de 2010, é considerado o maior evento de decoração do mundo. A feira que acontece anualmente ocorreu em Rho-Milão, na Itália, em uma área de aproximadamente 210 mil m2, com espaço reservado para todos os expositores que envolvem ambientes de uma casa e objetos de todas as espécies O evento foi realizado de 14 a 19 de abril de 2010 e quem por lá passou teve a oportunidade de ver a grande variedade de objetos, utensílios e móveis de decoração, em diferentes estilos como o clássico, moderno entre outros. O destaque da feira proporcionou e indicou as tendências atuais no ramo, envolvendo principalmente a criação de novos designs aproveitando-se das novas tecnologias.



perfil

JoãoAntes Cu Da Redação | Fotos Malu Ornelas / Sandro Coltri

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m comemoração aos 155 anos da cidade, a Botucatu Especial traz nesta edição o perfil do cidadão João Cury Neto. Antes de ser prefeito, esse advogado de 37 anos, casado e pai de uma menina de um ano e meio, mostra o quanto se preocupa com as questões que afetam a sociedade, como é possível viver melhor e contribuir para o desenvolvimento de sua cidade apenas com uma mudança de pensamento, priorizando a atitude cidadã. Botucatu Especial: Antes de assumir a Prefeitura, o senhor atuava como advogado. Por que escolheu essa área de atuação e o que mais gosta no Direito? João Cury Neto: A carreira do Direi-

to é muito humanista e tenho vocação nessa área. É um campo que sempre me motivou, pois trabalha com as questões sociais, com os desafios da sociedade. Sempre gostei muito e fui para o Direito com essa utopia: defender o social, trabalhar focado na pessoa. Depois acabei conhecendo outros desdobramentos da profissão, mas continuo achando que a visão humanista, de compreender o humano e suas necessidades é muito presente no Direito. É uma área muito abrangente, que envolve em sua atuação todas as áreas sociais, o que proporciona uma visão diferenciada da sociedade. Trabalhava em uma área mais específica (Direito Tributário), que atua bastante nas relações entre o Poder Público e empresas privadas. Apesar de não estar ligada, diretamente, com o atendimento à população é tão importante quanto as outras áreas do Direito. E, sem dúvida, essa experiência ajudou muito na minha função atual. Como estive desse outro lado do bal30 Revista Botucatu Especial


Cury Neto s de tudo, botucatuense cão, ou seja, das empresas privadas, me ajuda a tentar exercer uma administração pública menos burocrática, que é nosso principal objetivo na Prefeitura. Botucatu Especial: Quando decidiu se candidatar à Prefeitura? E como foi esse processo de mudança para a vida pública? João Cury Neto: Como advogado

minha visão da vida pública era infinitamente menor. Hoje como homem público, minha visão é muito mais ampla e de vários ângulos diferentes. Acho que quem não passa por outros cargos públicos, como é o meu caso, não tem idéia do que é trabalhar e coordenar uma equipe de 2200 funcionários que prestam serviço a população. Sempre tive vontade de trabalhar na administração pública, porque é uma questão de família. Vivi, desde criança, num ambiente político, a partir do momento que meu pai se candidatou pela primeira vez, em 1978, quando eu tinha cinco anos. Meu ambiente familiar sempre foi político. Depois da morte do meu pai isso se aguçou, queria contribuir para o funcionamento das questões públicas. Como meu pai dizia, a política é algo inerente ao ser humano, uma questão que ultrapassa a atividade profissional de cada um, pois todos estão envolvidos com o meio que vivem, enfim, nos preocupamos com questões como meio ambiente e saúde, por exemplo. Então, depois da morte dele, me filiei ao partido e comecei a participar de discussões políticas, me aproximei mais do pensamento do meu pai. Foi aí que percebi que realmente poderia fazer algo a mais e a decisão pela disputa eleitoral aconteceu naturalmente. E não tenho dúvidas que foi muito motivada pela vocação política do meu pai.

Botucatu é uma cidade que tem muitos privilégios, como os botucatuenses. A população da cidade é muito consciente...

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perfil Botucatu Especial: Nestes 155 anos de Botucatu, que mensagem o cidadão João Cury Neto deixa para sua cidade? João Cury Neto: Botucatu é uma

Botucatu Especial: Conte-nos um pouco sobre sua experiência de estudar no exterior. Como isso contribuiu para sua vida? João Cury Neto: Estudei em Bolo-

nha, na Itália, e também fiquei um período em Roma e na Inglaterra. Sair do país é uma experiência única de autoconhecimento. Em cidade pequena temos nossa individualidade, mas sempre somos filho de alguém e isso influencia, inconscientemente, faz com que você não se conheça de verdade. Assim, o fato de estar sozinho, em um lugar que precisa se virar sozinho, lutar contra os próprios desafios e lidar com eles, faz você se conhecer melhor. Foi um grande desafio. Tive um pai que era presente financeiramente, mas a questão do relacionamento social, da comunicação, eu precisava buscar de forma autônoma, dependia apenas de mim. Além disso, você começa a dar muito mais valor para as pequenas coisas, para sua casa, seu país, sua ci32 Revista Botucatu Especial

dade, para as pessoas daqui, e passa a olhar tudo com outros olhos. Botucatu Especial: O que o prefeito João Cury gosta de fazer em suas horas de lazer? João Cury Neto: Tenho tido tão pou-

cos hobbies. Tenho sacrificado muito minha vida pessoal e minhas diversões particulares. E pior, tenho sacrificado minha família também. Até o momento que sacrifico meu futebol que gosto de jogar, tudo bem, mas me sinto muito culpado em sacrificar minha família. Há uma frase que diz assim: quem é escravo do trabalho acaba escravizando alguém. E sempre é a família que sofre primeiro, quando vivemos 24 horas para o trabalho, porque achamos que eles irão compreender. Estou passando por uma revisão desse comportamento, buscando o equilíbrio, até para poder relaxar mais, estar com a família e os amigos, ir ao clube, jogar bola, por exemplo.

cidade que tem muitos privilégios, como os botucatuenses. A população da cidade é muito consciente, e eu percebo que ela precisa ser provocada constantemente. É uma gente diferenciada, comparada com outras cidades, sem falar de poder aquisitivo, apesar de termos uma renda per capita maior que Bauru. Antes, achávamos que nossas necessidades seriam supridas com os avanços tecnológicos. A tecnologia é algo fantástico, mas resumir nossos avanços a isso é muito limitado, pois as questões inerentes ao ser humano não são consideradas, como o relacionamento interpessoal. A tecnologia não faz com que a gente se relacione da maneira que deveríamos. Precisamos descobrir o ser humano pelo próprio ser humano. Creio que esse seja um desafio mundial e de Botucatu também. Acredito que as coisas só começarão a melhorar quando nos relacionarmos mais, quando buscarmos entender melhor o ser humano e suas necessidades, e para isso não é necessária muita tecnologia. É necessário, apenas, que todos se desarmem, que estejamos dispostos a escutar mais, conversar com o vizinho, estreitar as relações humanas, se enxergar no outro de forma menos egoísta. Hoje em dia, o que é obrigação se tornou uma virtude, os valores estão mudando. E todas as questões sociais passam pelas relações humanas, como a preservação do meio ambiente, a melhoria na saúde, e tantas outras. O que se chama de desenvolvimento hoje, investir em construções, por exemplo, é manco se não refletir na ponta, que é a qualidade de vida da população. Porque é direito de todos que o foco seja a pessoa. Os recursos e a tecnologia são apenas o meio de atingir esse objetivo. Botucatu tem condições de fazer isso com muita facilidade, pela qualidade de sua gente. E essa é a mensagem que eu deixo: precisamos de uma mudança de comportamento, pois nada substitui a relação humana.



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Curtição na TV: sexta-feira 21h, com reprise segunda-feira 14h na TV Serrana, Canal 55, Botucatu. Lique Tavares: (14) 9785-7474



Foto Malu Ornelas | Cabelo: Marquinho (Rielli’s) | Maquiagem: Fátima Riello (Rielli’s)

DESTAQUE

por Márcia MÁRCIA MAZZONI PAIM 01

ANIVERSÁRIO DE SUN SU CHING GUIMARÃES

DESTAQUE 01. João Cury e Rachel Cury

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ANIVERSÁRIO DE SUN SU CHING GUIMARÃES 02. Sun e Sérgio Guimarães. 03. Mei, Chu, Bete, Lai, Ching Yueh e Sun Guimarães (Família Sun). 04. Fabiano, Sun Guimarães e Verônica. 05. Ana Júlia, Elenice, Carlos, Bona, Sun Guimarães e Régis. 06. Jô, Wânia, Maurício, Sun Guimarães e Sérgio. 07. Rosa, Bruna, Chu Sun, Lurdinha e Sun Guimarães. 08. Regina, Sun Guimarães, Karilla e Helderjan. 09. Jeferson, Larissa, Sun Guimarães e Lúcia. 10. Karina, Sun Guimarães e Darlene. ANIVERSÁRIO DE ENZA GROTTERIA DENADAI 11. Enza Denadai. 12. Cida, Ivete, Enza e Nilde. 13. Márcia Cristina, Marilene e Maria Maura. 14. Eliana, Maria Heloísa, Valquíria, Ana Maria e Cecília. 15. Marta, Angelina e Josy.

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16. Marinha, Noemi e Magda. 17. Maria da Penha, Maria Assumpta e Léa. 18. Helena, Glorinha e Gisele. 19. Adelina Guimarães e Márcia Policastro. 20. Bianca Manhães e Vera Marculim. 21. Márcia, Salete e Maria José. 22. Iraci, Luscínia e Lurdinha. 23. Sun Guimarães, Karina e esta colunista. 24. Lucélia, Glenda e Isabel. LOVE’S IN THE AIR 25. Cainan Riello Gomes e Anielle Lolli. 26. Bruno e Imna Riello Gomes. 27. Guilherme Oguri e Samara. 28. Maria Letícia e Guilherme Laurente. 29. Fabiana e Pardinho. 30. Marcos da Silva e Letícia.

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top people

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ANIVERSÁRIO DE BÁRBARA SUN 31. Bárbara Sun. 32. Karina, Ana, Josy e Thaina. 33. Helderjan, Carlos e José Mendes. 34. Waguinho e Sérgio. 35. Lúcia, Júnior, Janaína, Marcos e Letícia. 36. Henrique, Pardinho, Jonas, Ting, Pietro e Neto. 37. Rangel, Luciana, Daniela, Sun, Luiz Henrique, Roberta, Marcelo e Carlos Henrique. 38. Ana Júlia, Carlos, Helenice e Evila. 39. Diver, Letícia, Larissa, Pedro Paulo, Taco e Sônia. 40. Cléber, Josiane, Caio e Lucélia. 41. Luciana, Regiane e Caio. 42. Roseli, Fernando, Simone, Aline, Meire, Bárbara, Carlos, José Roberto e Carla. 43. Bárbara com Família Sun. 44. Bárbara com os pais Carlos e Chu Sun. 45. Amigas posam para fotos. 46. Amigos curtem a festa de Bárbara. 47. Lucylla e Lucyana. 48. Bárbara e amigos curtem show de Lucylla e Lucyana.

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FESTA DA REVISTA BOTUCATU ESPECIAL 49. Banner com todas as capas da Revista Botucatu Especial. 50. Edgar Paim e Sandro Coltri. 51. Sandro Coltri, Márcia Mazzoni Paim e Edgar Paim. 52. Edile Isabel Pacheco e Hilda Duarte Mazzoni. 53. Gerda, Haroldo Jensen e Elizabeth Frime Paim. 54. Franciane e José Willian. 55. Érica e Willian Policastro. 56. Murilo Diller e Nathalya Policastro. 57. Fátima Riello Gomes e Márcia Policastro. 58. Iran Riello Gomes e Hamilton Policastro. 59. Hamilton Policastro, Thiago e Hugo. 60. Hugo, Sandro, Edgar e Thiago. 61. Edilaine, Dylla, Denise e Andréia. 62. Rafael, Lourdes e Henrique Arena. 63. Thiago, Renata e Hugo. 64. Milene e Wendel. 65. Silvana, Marcelino, Erik, Josy e Erika. 66. Evelin e Milene. 67. Dilermando, Tânia, Edna, Andréia, Carlinhos, Sueli e Edson. 68. Rodrigo, Priscila, Fabiana, Alexandre, Silvana e Wagner. 69. Mônica, Sandro, Karilla, Helderjan, Carlos e Josy. 70. Hugo, Rodrigo e Thiago. 71. Hugo, Mazza e Thiago. 72. Mazza, Betão e Zé Roberto. 73. Aparício, Gustavo, Joel, Bianca, Pedro, Terezinha, Alexandre, Marcos, Malu, Ricardo e Rosana. 74. Érika, Letícia e Patrícia. 75. Terezinha, Rose, Geraldo e Vanilde. 76. A galera curte o evento. 77. Gill, Hugo, Thiago e Allan. 78. Galera curtindo anos 70, 80 e 90. MAKE & HAIR STYLIST 79. Minha Equipe de MAKE & HAIR STYLIST (Quevem, Sofia, Markinhu e Fátima Riello, do Rielli’s Cabeleireiro)

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festas e cia.

Ilumine sua festa

com muitas

Por Margarida Guerreiro Ciccone Ambrozi | Fotos Arquivo pessoal

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Iluminação Cênica ou Stage Lighting é a arte de projetar fontes de luz em um ambiente. Hoje em dia a Luz Cênica é bastante requisitada em diversos tipos de festa, ainda mais que esse tipo de complemento é sucesso garantido entre os convidados. Esta iluminação harmoniza qualquer tipo de evento, ou seja, ela atenua a claridade, embeleza o ambiente e torna a comemoração mais sofisticada. As luzes frias, como são chamadas as lâmpadas fluorescentes, acabam deixando o ambiente mais branco, tirando totalmente o brilho das cores. Por isso a importância de realizar um bom serviço de Iluminação Cênica, pois essa luz é muito significativa, e está cada vez mais usual nas cerimônias e recepções. Ela transforma totalmente a apresentação do espaço de seu evento,

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realça as cores e formas, tanto do ambiente quanto dos convidados, valorizando vestidos e maquiagens. Seu grande trunfo é a mudança que uma cor pode trazer, pois com ela você pode valorizar detalhes como: arranjos de flores, um móvel de decoração, espelhos ou banner com fotos. O hall de entrada de uma festa pode ser radicalmente transformado com um efeito de luzes e cores. Esta mudança transforma os espaços comuns em ambientes bem resolvidos, agregando valores a sua festa ou reunião. Ela pode ser usada tanto na parte interna quanto externa do evento, como: árvores, fachadas, corredores, lounge, pontos de foto e pontos alvos (mesa do bolo, doces, aparadores centrais, etc). Através dos pontos de luzes você tanto pode iluminar um ponto que queira chamar a atenção, como esconder outro que você não ache tão interessante para a ocasião. Quando usamos pontos de luzes, harmonizados com temas musicais, fogos indoor, sky paper ou buble (papel picado e bolhas de sabão), juntos trazem mais vida e emoção para uma entrada de noivos ou debutantes no salão, e com isso suas fotos e filmagens ficam ainda mais bonitas e alegres. As tonalidades são as mais variadas, sendo que as mais utilizadas são as tonalidades rosas, azuis, amarelas, verdes e vermelhas. Antes de contratar o serviço, decida qual será o salão de festas, pois desta maneira o profissional


cores saberá calcular quantos pontos de Luz Cênica serão necessários para a decoração que você deseja. Por fim, a contratação deste tipo de serviço precisa ser feita com certa antecedência. Na região existem aproximadamente dez empresas especializadas no assunto, e certamente você vai encontrar uma que possa oferecer o serviço que você tanto deseja. Independente do tipo de festa, a Luz Cênica será sempre bem-vinda, ainda mais pelo fato de que ela deixará o ambiente mais agradável e bonito. Por isso na hora de escolher esse serviço, procure ajuda de um profissional especializado, converse com sua decoradora ou assessora, para que sua festa tenha uma harmonia de temas. Depois destes cuidados, aproveite e divirta-se com a atmosfera de sofisticação que as cores trarão para sua festa! Agradecimentos: Bruno Giraldi – Fotografia, Olavo Peixoto – Auê Produções, Ivone Decorações, Ariadne Santini Decorações, Arte dos Anjos, Áudio. Com, Buffet Sabor e Mordomia, Estância Nathalya, Areté Eventos e um agradecimento especial a toda Equipe 1NK. Caso você tenha mais alguma dúvida ou deseje colaborar com sugestões, por favor, envie e-mail para eventos@1nk.com.br

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capa

Criativa FM: 16 anos!

Da Redação | Fotos Malu Ornelas

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rádio mais jovem e dinâmica de Botucatu comemora seu aniversário. Como forma de parabenizar as pessoas que trabalham na emissora, e também seus ouvintes, a Botucatu Especial traz algumas curiosidades sobre seus locutores. Uma maneira de conhecer as vozes que chegam na sua casa, no seu trabalho ou no som do seu carro, todos os dias, como você nunca ouviu! Nome: Bruno Guilherme Lecciolle de Faria (Bruno Lecciolle) Idade: 22 anos Estado Civil: Solteiro Programa que apresenta: Esporte 98 e

Arquibancada Criativa Preferências musicais:

Akon, Beyoncé, Charlie Brown Jr. e Linkin Park Filme: Busca Implacável e Acima de qualquer suspeita Esporte: Judô, Futebol e Academia Time: São Paulo Futebol Clube Radialista que admira:

Fiori Gigliotti O que mais te fascina no rádio, como veículo de comunicação: O rádio des-

perta emoções e embala sonhos. O povo brasileiro não vive sem rádio; é um amigo e companheiro em qualquer hora do dia, sendo informativo na maioria das vezes, em tempo real. Já foi reconhecido na rua pela sua voz? Como foi? Sim, engraçado porque a pessoa ficou muito admirada em conhecer alguém que trabalha em rádio. Essa pessoa não parava de fazer perguntas sobre a rádio e a profissão. (risos) Você já passou por alguma “saia justa” durante um programa ao vivo? Como

foi? Sim, eu estava substituindo um 42 Revista Botucatu Especial

colega de trabalho. A minha função era ficar na mesa em um programa evangélico, quando a rádio saiu do ar. Chuva, madrugada, casa de alta tensão e muito frio. Entrei na casa de alta tensão e coloquei a rádio no ar novamente, e o programa era pra rodar, normalmente, com as músicas apropriadas, mas entrou a música “Cachaça, mulher e gáia”. O pastor queria me matar. Qual a maior lição que já aprendeu e o que mais gosta em ser locutor? Nunca é tarde para

aprender a realizar ou fazer uma tarefa diferente. Sempre temos que estar dispostos e com muita força de vontade. Lições, nós locutores aprendemos todos os dias, uns com os outros e também com os ouvintes. O mais bacana em ser locutor é falar e fazer o que mais gosta, deixar sua mensagem, seu ponto de vista. Deixe uma mensagem para os leitores da Revista Botucatu Especial e ouvintes da Criativa FM: Que

todos os leitores e ouvintes tenham metas e objetivos a serem alcançados, realizem seus sonhos e despertem emoções. Acre-


ditem em Deus, pois ele ajudará a vencer todas as batalhas. “Pratiquem esporte, mesmo que não competitivamente, pois é saudável e você faz boas amizades, que duram para o resto da vida.” (Fernando Scherer).

Nome: Carol Galvani Idade: Vamos mudar de assunto? Estado Civil: Solteira Programa que apresenta: Falando

Nisso, Diário 98 e os que compõem a grade de programação da Criativa FM, de segunda à sexta, das 13h às 16h e sábados, das 9h às 12h Preferências musicais: Seu Jorge, Madonna, Jota Quest Filme: Shrek Esporte: Basquete Time: Quadrilha de Teatro Notívagos Burlescos Radialista que admira: Tina Roma O que mais te fascina no rádio, como veículo de comunicação?

Com quase 90 anos e toda concorrência das novas tecnologias, ainda é o mais abrangente e a principal fonte de informação e companhia dos brasileiros. Já foi reconhecida na rua pela sua voz? Não. Você já passou por alguma “saia justa” durante um programa ao vivo? Como foi? Já, esqueci o mi-

crofone aberto (básico!), fiz pergunta que não tinha nada a ver, falei nome errado. A gente tenta disfarçar e segue em frente, depois dá muita risada. Qual a maior lição que já aprendeu e o que mais gosta em ser locutora? Rádio é amor e um aprendi-

zado. O bacana de ser locutora é as pessoas imaginarem como você é a partir da sua voz.

Nome: Elizeu de Lima Idade: 39 Estado Civil: Solteiro Programa que apresenta: Participo do

Bom dia criativa, e faço link do comércio. Preferências musicais: MPB, Tim maia, Simone Filme: Dança com lobos Esporte: Futebol Time: Santos Futebol Clube Radialista que admira: Mução

às nossas qualidades, portanto procure o equilíbrio nas coisas concretas e nas que transcendem, e nunca esqueça que todos nós estamos em uma roda gigante, nesse parque de diversões, que é a efêmera vida humana.

O que mais te fascina no rádio, como veículo de comunicação? A possibili-

dade de informar, entreter, conscientizar o cidadão dos seus direitos e deveres, basicamente.

Já foi reconhecido na rua pela sua voz? Como foi? No início é constrangedor e

prazeroso, é como se tirassem sua máscara, um tipo de descoberta inesperada, mas com o tempo você se acostuma e passa tratar com naturalidade.

Você já passou por alguma “saia justa” durante um programa ao vivo? Como foi? Muitas vezes, já troquei

nome de loja, já troquei nome de entrevistado, já tornei palavra paroxítona em proparoxítona, é meio que normal quando você fala ao vivo, diariamente. É impossível não errar, com o tempo você consegue contornar os erros e fazer cara de paisagem. Qual a maior lição que já aprendeu e o que gosta mais em ser locutor? Eu aprendi e

aprendo, diariamente, mais uma das coisas que mais me marcaram é nunca ser parcial, nem com religião, sexo, cor de pele, partido político, pois é muito triste ver alguém usar o microfone de maneira covarde e preconceituosa.

Deixe uma mensagem para os leitores da Revista Botucatu Especial e ouvintes da Criativa FM: Na vida

tudo é muito relativo, ninguém é 100% em nada, os nossos defeitos são equivalentes

Revista Botucatu Especial 43


capa Nome: Érick Facioli Idade: 36 Estado Civil: Namorando Programa que apresenta: Bom Dia

Criativa

Preferências musicais: Madonna, Col-

dplay, Capital Inicial, Biquini Cavadão e Black Eyed Peas Filme: Os de guerra, principalmente baseados em histórias reais Esporte: Meu esporte preferido é o tênis, mas o ombro sempre machucado não ajuda muito. Também jogo futebol toda semana Time: Santos Futebol Clube: Santástico, o show da Vila! Radialista que admira: o saudoso Plínio Paganini, um amante do rádio. O que mais te fascina no rádio, como veículo de comunicação? A agilidade

na divulgação de notícias, a interatividade com o público e o mais importante, o rádio é uma mídia local. Já foi reconhecido na rua pela sua voz? Como foi? Acho que não, não me

lembro agora. Mas pelo nome é bem comum, acontece todo dia, afinal são quase 20 anos de rádio. Você já passou por alguma “saia justa” durante um programa ao vivo? Como foi?

Já passei várias, conto muito delas em meu livro “Falha Nossa”, publica-

do em 2006. A maior delas aconteceu depois disso, em 2007, quando soltei no ar uma gravação de um colega aqui da rádio sem fazer a edição. Resultado, ele havia falado um grande palavrão. Naquele dia pensei que seria o fim da minha carreira na Criativa, graças a Deus não foi! Qual a maior lição que já aprendeu e o que mais gosta em ser locutor? Em

rádio, é necessário ter muita humildade para não deixar de aprender, as tecnologias mudam em uma velocidade impressionante e é necessário se reciclar para não virar um dinossauro em pouco tempo. Deixe uma mensagem para os leitores da Revista Botucatu Especial e ouvintes da Criativa FM:

Nunca acredite em tudo o que você lê ou ouve. Procure observar nas entrelinhas, não se deixe influenciar e forme sua própria opinião.

Sertanejo

Preferências musicais: Tendo som,

eu quero estar próximo

Filme: Minha preferência

é por comédia

Esporte: Sou igual a todos brasilei-

ros: Futebol

Time: Santos Futebol Clube Radialista que admira: Tenho muitos

amigos nessa profissão. Citar um deles seria insensato. O que mais te fascina no rádio, como veículo de comunicação: É o meio

mais fácil de fazer amizades sem conhecer as pessoas. Já foi reconhecido na rua pela sua voz? Como foi? Sim, mas nada que

possa ser destaque. Nome: Joandre César Idade: o loko! (risos) Estado Civil: Solteiro Programa que apresenta: Top Criativa

e outros programetes

Preferências musicais: U2 e Jota Quest Filme: Gladiador Esporte: Skate, Long Board Time: São Paulo Radialista que admira: Beto Keller O que mais te fascina no rádio, como veículo de comunicação? A imagina-

ção que o rádio proporciona

Já foi reconhecido na rua pela sua voz? Não Você já passou por alguma “saia justa” durante um programa ao vivo? Não Qual a maior lição que já aprendeu e o que gosta mais em ser locutor? Poder levar

um pouco de coisa boa para as pessoas.

Deixe uma mensagem para os leitores da Revista Botucatu Especial e ouvintes da Criativa FM: Leiam

a revista e ouçam a Criativa.

44 Revista Botucatu Especial

Nome: Bruno Rodrigues Idade: 56 anos Estado civil: Casado Programa que apresenta: Domingo

Você já passou por alguma saia justa durante um programa ao vivo? Como

Nome: Júnior Quinteiro Idade: 28 Estado Civil: Solteiro Programa que apresenta: Os jornalísti-

cos Bom Dia Criativa e Diário 98 Preferências musicais: Pop Rock. Destaque para Legião Urbana e Engenheiros do Hawai Filme: Tróia, Efeito Borboleta, entre muitos outros Esporte: Tênis e vôlei... muito mal, diga-se passagem (risos) Time: São Paulo Radialista que admira: Em primeiro lugar meu falecido pai, José Roberto Quinteiro, de extraordinária comunicação, faz parte da história do rádio botucatuense, e que me motivou a seguir seus passos. No cenário local admiro o Dani Aguiar, pela qualidade da voz e capacidade de interpretação. Em âmbito nacional, dentre muitos, destaco o Marcelo Lima, setorista da Rádio Jovem Pan. O que mais te fascina no rádio, como veículo de comunicação? O rádio

simplesmente tem vida, isso o difere dos demais veículos de comunicação.


foi? Já falei muitas besteiras, mas sem comprometer meu trabalho. Também já decepcionei algumas pessoas (ao me conhecerem), que julgavam encontrar uma pessoa completamente diferente. Qual a maior lição que já aprendeu e o que mais gosta em ser locutor? Ser responsável

sempre, porque entramos em lugares inimagináveis, e falamos com um público que nem fazemos idéia.

Deixe uma mensagem para os leitores da Revista Especial e ouvintes da Criativa FM: Todo

ser humano tem que ser perseverante e persistente quanto à sua busca por objetivos. Nunca aceite um NÃO como resposta definitiva. Meu maior objetivo é colecionar amizades e a Criativa FM é responsável por essa realização.

Já foi reconhecido na rua pela sua voz? Como foi?

Sim, algumas vezes, a primeira vez foi no caixa do supermercado, quando fui perguntado pela funcionária se gostaria de aderir ao programa de cartão do estabelecimento. Foi engraçado! Você já passou por alguma “saia justa” durante um programa ao vivo? Como foi? Muitas vezes,

tem hora que você não consegue segurar o riso e desaba na frente de um entrevistado ou, ainda comigo, tive algumas discussões com políticos ao vivo, no calor do momento. Qual a maior lição que já aprendeu e o que gosta mais em ser locutor? Que você não trabalha

para si, mas para a comunidade. Por ser uma concessão pública, você representa o cidadão no rádio.

Deixe uma mensagem para os leitores da Revista Botucatu Especial e ouvintes da Criativa FM: Tanto na revista como

no rádio, trabalhamos por amor a profissão, amor a informação, mas acima de tudo, com respeito a quem nos dá credibilidade, ou seja, ao leitor e ao ouvinte. Sintonize a Criativa FM em 98,9, ou acesse:

www.criativafm.com. Revista Botucatu Especial 45


sociedade

Fotos Carrega

46 Revista Botucatu Especial



sociedade

Enlaces Fotos Carrega

Ana e Rodrigo

Fernanda e Daniel


Foto Arquivo pessoal

PESSOAS ESPECIAIS

Tatiana e Rafael Matheus, Gabriela e Andrei

Você é especial?

Envie sua foto ou a foto de quem você deseja ver aqui, em alta resolução, para o e-mail: pessoasespeciais@botucatuespecial.com.br


sociedade

50 Revista Botucatu Especial

Fotos Carrega


4 anos da

Botucatu Especial A Revista Botucatu Especial reuniu muitos convidados para comemorar os seus 4 anos de sucesso no dia 10 de abril. A festa aconteceu na Liga do Chopp, com muitas atrações musicais que alegraram a todos os presentes. Na ocasião foi lançado o novo site da revista, com a grande novidade que é a versão online da publicação, que agora pode ser lida por qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, levando nosso conteúdo e nossos anunciantes cada vez mais longe. Agradecemos a todos os patrocinadores, anunciantes, parceiros e colaboradores que fazem com que a Botucatu Especial seja realmente especial e conquiste cada vez mais leitores especiais.

Revista Botucatu Especial 51


gastronomia

Pizzaria

A Trivial

Da Redação | Fotos Suelyn da Luz

U

ma boa pizza, na companhia dos amigos e familiares, em casa ou em um salão aconchegante, sempre foi e continua sendo um ótimo programa, além de muito apetitoso. Há 20 anos em Botucatu, a serem completados neste mês, A Trivial Pizzaria trabalha para oferecer momentos como esses, sempre priorizando a qualidade dos ingredientes,

52 Revista Botucatu Especial

do preparo e do atendimento. Com um cardápio composto por 65 sabores, a tradicional pizzaria se diferencia, principalmente, pela maneira do preparo de todos os ingredientes. O segredo de nossa massa está no equilíbrio e na qualidade dos ingredientes. Por ser aberta na hora, apresenta uma textura inigualável, extremamente leve e crocante. Nossas pizzas, além do diferencial da massa, caracterizam-se pelas apetitosas e generosas coberturas, bem como pela grande variedade de sabores. Alguns de nossos ingredientes são elaborados artesanalmente na própria pizzaria e os demais produtos adquiridos após um rigoroso processo de seleção. O molho é processado somente com tomates frescos e selecionados. Preparado diariamente, tem como principal característica o sabor e o aroma inigualáveis. “A rúcula, que é um dos nossos diferenciais do cardápio, e também a escarola usada nas pizzas, são

sempre hidropônicas; não trabalhamos com outro tipo de cultivo dessas hortaliças. Nesses últimos dias de chuva, por exemplo, chegamos até a suspender a venda para não substituir o produto”, diz Clodoaldo Cardoso, proprietário, comprovando o rigoroso padrão de qualidade da pizzaria. No estabelecimento, os 13 funcionários, entre recepcionistas, garçons, pizzaiolos e entregadores, atendem aos pedidos tanto pelo telefone, com ligação gratuita pelo sistema 0800, quanto no salão que possui capacidade para acomodar 70 pessoas. “Adquiri A Trivial há nove anos, mas estou no ramo a aproximadamente dezenove anos, desde quando morava em Santo André/SP. Na época trabalhava em um depósito de bebidas e recebi a proposta de um amigo para abrir uma pizzaria, em sociedade. Gostamos do ramo de negócio e sempre tentamos nos aprimorar. Aqui na A Trivial oferecemos pizzas mais elaboradas, para uma clientela diferenciada, e priorizamos a qualidade dos ingredientes, do


Tradição, qualidade e muito bom gosto, afinal, é um prazer comer bem!

atendimento e da mão de obra, que é capacitada e especializada”, conta Clodoaldo Cardoso.

As mais pedidas

A Trivial conta com um cardápio composto por 65 sabores, cuidadosamente elaboradas para melhor servir nossos clientes. As

pizzas preferidas do cardápio, segundo Clodoaldo Cardoso, são: - Filé Mignon: acompanhado de catupiry, mussarela e tomate - Margueritha: com molho de tomate, mussarela, azeitona e manjericão fresco - Rúcula: com mussarela, tomate seco e azeitonas Se preferir, o cliente pode optar pela borda de catupiry, mussarela ou cheddar.

Para quem aprecia uma sobremesa, A Trivial oferece as pizzas de chocolate ao leite, banana flambada e Romeu e Julieta.

Ficou com água na boca?

A Trivial atende de terça-feira a domingo, das 18H às 23H e fica na Rua Tenente João Francisco, 386 Vila dos Lavradores. Conheça o nosso salão ou peça pelo telefone 0800-196882.


automóveis

Bebida, Por Wagner Figueiredo (Só Freios - Suprema) Foto Wagner Malu Ornelas Fotos artigo Divulgação

velocidade e algo mais

Já é tempo de se abordar, nas campanhas de segurança no trânsito, diversos outros aspectos a que o bom motorista deve dar atenção.

C

omo acontece todo ano, comumente às vésperas dos principais feriados, a televisão é tomada pelas campanhas de segurança no trânsito, que pedem moderação na velocidade e enfatizam que volante e bebida não se combinam, entre outras medidas. Muito válido, muito correto. Mas geralmente o que se nota é a concentração das campanhas em poucos aspectos, deixando de lado outras medidas que fariam muito bem ao trânsito e aos que estão nele. Devido às muitas reclamações por parte de clientes, amigos e pessoas em geral, decidi selecionar esse assunto para esta coluna. O primeiro aspecto não poderia ser outro: velocidade. Desde que o limite de 80 km/h foi imposto no Brasil nos anos 54 Revista Botucatu Especial

70 - motivado pela pressão em reduzir o consumo de combustível e a importação do petróleo, que havia se tornado caro desde a crise de 1973 -, criou-se a cultura de que velocidade mata por si só. É como se houvesse enorme risco em trafegar a, por exemplo, 150 km/h em boas condições de tempo e visibilidade em uma boa rodovia como as que dispõe o estado de São Paulo. Uma tese amparada pela intensa fiscalização com as maquininhas de fazer dinheiro, chamadas de radares. Velocidade em si não mata, ou as auto-estradas alemãs sem limite de velocidade seriam uma carnificina - na verdade, aquele país tem um trânsito dos mais seguros do mundo. O que mata é a velocidade inadequada às condições,

que pode ser de meros 40 km/h se o motorista estiver em uma rua repleta de crianças. Poucos talvez saibam ou se lembrem, mas no começo dos anos 70 a velocidade permitida na SP-280 Rodovia Castello Branco já chegava a 120 km/h. Naquele tempo, como se sabe, Opalas, Dodges e Galaxies com pneus diagonais e até freios dianteiros a tambor estavam entre nossos melhores carros, sendo a grande massa composta de Fuscas, Kombis, Corcéis ou mesmo Gordinis. Como concordar que, hoje, o maior limite vigente no Brasil ainda seja o mesmo que vigorava na Castello há 40 anos? Ao lançar a velocidade como inimiga pública, as campanhas levam a um efeito colateral: o motorista que por


qualquer razão (mesmo uma questão de saúde ou uma grave urgência pessoal em chegar ao destino) pretenda andar acima do limite indicado é mal visto e considerado um perigo aos demais. Assim, aquele que trafega na faixa esquerda da via, no limite ou pouco abaixo dele, sente-se o fiscal dos bons costumes de plantão e tende a não dar passagem ao “apressadinho” - como até em revista especializada já se viu ser chamado o motorista que, por gosto ou necessidade, anda mais rápido. Resultado: menor fluidez do tráfego e uma situação de tensão que poderia facilmente ser evitada. Entendo que as campanhas deveriam focar o mau hábito - e que constitui infração - de “comprar a esquerda”, pois muitos o fazem mesmo se rodam bem abaixo do limite. Quando estiver em uma rodovia de três ou mais faixas de rolamento, o leitor pode observar como a faixa da direita tende a estar menos ocupada que a da esquerda,

Velocidade em si não mata... O que mata é a velocidade inadequada às condições...

logo aquela que deveria se destinar a ultrapassagens e permanecer o mais livre possível. Nem mesmo caminhoneiros, obrigados a isso por lei, gostam de rodar na direita. O que se consegue com esse quadro? Saturação das faixas que deveriam ser mais rápidas, menor fluidez e um convite ao moRevista Botucatu Especial 55


automóveis torista impaciente para que ultrapasse pela direita. Não se trata aqui de dar razão a quem comete tal infração, mas de propor que se evite criar condições para comportamentos nocivos à segurança de todos.

INEXPERIÊNCIA ou desprezo

É preciso ainda conscientizar as pessoas do respeito ao fluxo de trânsito e ao direito de quem vem atrás, seja na cidade ou na estrada. Quem desce a serra de Campos do Jordão/SP pela SP-123 Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro, em dias com certo movimento, conhece bem esse problema: seja por inexperiência nesse tipo de estrada, por desconhecimento do carro que dirigem ou por absoluto desprezo a seus colegas de tráfego, muitos motoristas - e nem me refiro a veículos pesados - descem a serra em velocidade anor-

malmente baixa, em geral com uso excessivo do freio (em vez de obter freio-motor por meio de marcha mais baixa), e criam longas e desgastantes filas. Como parece que uma minoria está apta a efetuar ultrapassagens com segurança e não há muitos locais onde elas são permitidas, o corredor se arrasta indefinidamente, crescendo a cada minuto. O que se conclui é que só deveria pegar estrada, nessas condições, aquele com experiência suficiente para acompanhar o fluxo. Muitos condutores aparentam-se despreparados até para usar os sistemas de iluminação e sinalização. Fico espantado quando vejo alguém rodar na cidade só com as luzes de posição - aquelas destinadas ao uso com carro estacionado - e chamá-las de “faróis”, ou considerar que o farol baixo - de uso obrigatório do pôr do sol até o amanhecer, segundo o Código - seria o “farol alto” ou “farol forte”, algo restrito a locais não iluminados. Há tanto os que usam apenas as luzes de posição por ter



automóveis colocado lâmpadas decorativas azuis, praticamente invisíveis pelos demais, quanto os que usam faróis com lâmpadas adaptadas (de xenônio ou com tom azulado para imitar as desse tipo) de elevada potência e facho mal definido, causando ofuscamento aos outros. São absurdos aos quais a fiscalização deveria ter tolerância zero. Também se deve orientar sobre o uso indevido de faróis de neblina, que não iluminam as placas das ruas, e da luz traseira de nevoeiro, que incomoda quem vem atrás em condições de boa visibilidade. De resto, as campanhas fariam bem em incentivar a gentileza e o respeito ao próximo no tráfego. Usar as luzes de direção sempre que for adequado, verificar previamente se pode fazer uma conversão sem “fechar” ou atrapalhar alguém, ceder passagem em cruzamentos e agradecer quando alguém o fizer para você, não reduzir a velocidade em demasia nos radares e “lombadas eletrônicas” (o erro do velocímetro, cerca de 5%, e a tolerância de 7 km/h do

radar permitem passar por eles com o ponteiro na velocidade-limite sem risco de multa), estacionar usando só o espaço destinado a seu carro - sem invadir a vaga ao lado ou ocupar duas quando forem paralelas à guia -, não fechar cruzamentos, dar preferência a pedestres e moderar no uso da buzina e do sistema de áudio são medidas simples, mas que tornariam a convivência entre os motoristas mais sadia e o cotidiano nas cidades mais tranquilo. Quando for curtir seu feriadão, pense em tudo isso. Transmita essas ideias a seus amigos e familiares. Vamos compensar a visão míope das campanhas dando atenção a tudo - não só à velocidade e à ausência de álcool na corrente sanguínea - que afeta nossa segurança e nosso bem-estar dentro dessa máquina fantástica chamada automóvel.



turismo

Bariloche

Aberta a temporada de inverno!

60 Revista Botucatu Especial


Por Mariana Ferreira de Andrade | Fotos Divulgação

F

undada por um imigrante alemão, sua arquitetura lembra a das cidades alemãs e austríacas. Localizada na América do Sul, mais precisamente na Argentina, junto à Cordilheira dos Andes, rodeada de lagos e montanhas. Tem na natureza sua principal atração. Famosa por suas estações de esqui e pelo Parque Nacional de Huapi atrai milhares de turistas todos os anos. O nome Bariloche deriva da língua mapuche, e significa “povo de trás da montanha”. Isto porque seus primeiros habitantes, os índios mapuches, eram originários do outro lado da Cordilheira. Seu clima é temperado, influenciado pela proximidade dos Andes e suas florestas se mantém graças à abundância de água dos grandes lagos glaciais. No inverno, as temperaturas caem abaixo de zero e a maior quantidade de neve nas montanhas mais altas dá inicio à temporada de esqui. Afastando-se pouco para o leste da cidade, o clima é mais seco, surgindo a fria estepe da Patagônia, com sua vegetação de gramíneas cada vez mais esparsas, até que a paisagem se torna a de deserto. Além das montanhas onde se pode praticar esqui e “snowboard”, destacam-se o Parque Nacional Huapi, a travessia dos lagos andino até o Chile, a Isla Victoria, a região de El Bolsón (ao sul da cidade), a Colônia Suíza (em meio a bosques na qual se situa um museu que conta a história da imigração Suíça para a região) e os percursos turísticos chamados Circuito Chico e Circuito Grande, com parada em vários pontos de onde se têm vistas panorâmicas dos bosques e montanhas ao redor da cidade. Seu comércio, voltado para o turismo, é principalmente de artigos de lã, couro e chocolates. Para quem gosta de aventura, há opções de “rafting”, cavalgadas, “parapente” e ciclismo de montanha. Dentre as principais atrações para quando estiver em Bariloche destacamos algumas: . Parque Nacional Huapi -> Bariloche está dentro dele. Cobram-se US$ 4 para passeios no Cerro Tronados e para as excursões lacustres de Isla Victoria e Puerto Bles. Revista Botucatu Especial 61


turismo . Centro Cívico: É um dos lugares mais bonitos do centro. Monumento Histórico Nacional, seus edifícios no estilo medieval estão localizados em torno de uma pequena praça. Uma curiosidade do Centro Cívico é que ali ficam cães São Bernardo, que tiram fotos com os turistas. . Museu de La Patagonia: Localizado no Centro Cívico, apresenta salas de Ciência Natural, Etnografia, Pré – História, História Regional e local. Mostra a história de Bariloche, artigos indígenas com importante acervo e interessantes exposições temporárias. . Museu Paleontológico: Exibe interessantes mostras de materiais provenientes de diferentes períodos geológicos, além de aranhas gigantes e outras curiosidades. Fósseis impressionantes de 300 milhões de anos, até o esqueleto de um dinossauro de 1,5 m que viveu há 90 milhões de anos atrás. Aberto de segunda a sábado das 16 às 19 horas, entrada livre. . Calle Mitre: Passeio obrigatório para o turista. É o “point” da cidade. Muitas lojas de casacos, moletons, artigos de esqui, chocolates, lembranças, restaurantes. É a rua principal, onde todo mundo passa. Possui também farmácia e supermercado. . Teleférico Cerro Otto: Localizado a apenas 5 km do centro cívico da cidade de Bariloche, sobre uma bela estrada pavimentada cercada por densos bosques de pinheiros, se ergue o complexo Teleférico Cerro Otto. Localizado em um bonito parque de 25.000 metros quadrados, onde gôndolas panorâmicas (iguais aos bondinhos do Rio de Janeiro) totalmente fechadas nos levam a apreciar a magnífica pai-

sagem protegidos da chuva, vento ou neve. Lá em cima está a única confeitaria giratória da America do Sul, com uma velocidade variável entre 20 e 40 minutos, girando lentamente. Há um pequeno museu e uma discoteca bem animada. Divirta-se nas pistas de trenós, escalada, treking, mountain bike, para diferentes épocas do ano. Curta a vista, aproveite para tomar um chocolate quente e saborear um brownie. Além da cafeteria giratória à qual se chega de teleférico, há uma engraçada galeria de arte com réplicas das esculturas de Michelangelo, como Davi e a Pietá. No centro Piedras Blancas faz-se esqui nórdico, que deixa os pés livres e passeia-se de trenós puxados por huskies siberianos. . Cerro Campanár: Teleférico de ca-

deirinhas. Aos pares vai subindo ao cerro de 1.050 m. Lá de cima a vista é maravilhosa, considerada a mais bela de Bariloche! Há indicações com os nomes dos lagos, e é possível até avistar a divisa com o Chile. Um pouco abaixo, há uma casa de chá com vários tipos de chás exóticos e comidas muito saborosas. Aproveite a temporada de inverno neste lugar extraordinário da América do Sul. Como chegar: De avião, partindo do Brasil: Bariloche se localiza a 1.608 km de Buenos Aires. Sem escalas, são duas horas de vôo entre as duas cidades. De ônibus, o percurso dura cerca de 23 horas. Na temporada de inverno, vôos charter para Bariloche partem de algumas capitais brasileiras como São Paulo, Rio e Porto Alegre.



em foco

Observatório

de Botucatu

Vários olhos críticos atentos à manutenção da cidadania

Da Redação | Foto Malu Ornelas

U

m espaço virtual e interativo para os botucatuenses e demais interessados nas ações da cidade. Um compilado de informações sobre políticas públicas e outras áreas de interesse geral. Esse é o Observatório de Botucatu, site criado a partir da iniciativa de Rafael Romagnoli, bacharel em Direito e graduando em Logística, pela FATEC. “A idéia de lançar a página nasceu de uma inquietação por não encontrar informações qualificadas sobre políticas públicas em nossa cidade. Há alguns anos eu já fazia um acompanhamento sobre as ações do Legislativo e do Executivo de Botucatu, mas em planilhas que desenvolvi sozinho, e que ficavam restritas ao meu próprio computador. Em conjunto com Leandro Salvador, graduado em Ciências da Computação e especialista em Administração Pública, e que trabalha no desenvolvimento de softwares, percebemos que todo meu esforço poderia ser compartilhado na rede”, conta Romagnoli. A escolha do nome indica o que pode ser encontrado no site. “Sugere a aplicação colaborativa do método Ver-Julgar-Agir sobre Botucatu. A idéia é oferecer a quem interessar uma visão mais profunda e qualificada sobre o que acontece na vida política da cidade (Ver), além de um espaço para reflexão, debates (Julgar) e articulação (Agir)”, explica. No Observatório de Botucatu o internauta pode conferir notícias selecionadas de fontes oficiais, como sites públicos municipais, semanários oficiais do município e sites sobre finanças públicas desenvolvidos pelo governo estadual e federal. “Além disso, desenvolvemos um sistema que batizamos de Oráculo, o qual tem a função de combinar diversas informações que permitem a qualquer ci64 Revista Botucatu Especial

dadão relacionar assuntos que, de outra forma, não são perceptíveis. Por exemplo, apesar de constar em fontes oficiais informações sobre contratos públicos, como as licitações, é praticamente impossível um cidadão comum conseguir cruzar a empresa vencedora com a proposição de alguma lei que a beneficie. Outro exemplo seria um cidadão conseguir saber quais são os principais temas ou regiões para os quais um vereador milita, e o Oráculo permite isso”, esclarece Romagnoli. Todos podem participar com sugestões enviadas pelo bate-papo, e-mail ou por meio dos fóruns de discussão disponíveis e organizados por temas e setores. “Nos fóruns temáticos, os assuntos foram organizados a partir do Plano de Governo da atual gestão municipal. A partir daí, as discussões podem ser feitas, mas esse tem sido um espaço pouco utilizado: precisamos trabalhá-lo melhor. A impressão que temos é que a ferramenta não é tão simples como acreditávamos, ou que a população ainda não está muito habituada a debater política, o que é muito diferente de debater sobre os políticos, sua simpatia e questões mais superficiais amplamente divulgadas nos veículos de comunicação tradicionais”, diz. No site há, ainda, um completo mapa mercadológico, onde podem ser consultados o endereço e contato dos mais diversos pontos comerciais da cidade, além de uma demarcação especial sobre as empresas Top of Mind 2009, premiação concedida pela Revista Botucatu Especial através de pesquisa na cidade. Romagnoli explica que o site é uma ferramenta apartidária que pode ser uma fonte útil de informação e de

conhecimento a todos os botucatuenses atentos às ações desenvolvidas na cidade. ”O Observatório de Botucatu conta com a participação de diversos cidadãos engajados e empenhados na mudança da situação atual de diversas questões críticas da realidade botucatuense, mas que participam do site voluntária e anonimamente. Esse time promete”, finaliza. Ficou curioso para conhecer o Observatório de Botucatu? Então faça parte dessa história. Participe dele! Acesse: http://observatoriodebotucatu.com.br/ e siga o site no Twitter: @ ObsBotucatu. Rafael Romagnoli, idealizador do Observatório de Botucatu



seus direitos

Servidor público

e o desvio de função

Por Rodrigo Chavari de Arruda

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ertamente o leitor já deve ter ouvido falar que alguma pessoa tenha sido contratada para exercer determinado emprego, porém, na realidade, acaba exercendo funções típicas de outro. Assim, por exemplo, é comum ver uma pessoa contratada como empregado doméstico, mas que na verdade acaba realizando tarefas totalmente alheias a este emprego, como atender telefonemas, digitar documentos ou cumprir tarefas técnicas e específicas de outra profissão, geralmente com piso salarial bem maior que a efetivamente contratada. A isso se dá o nome de desvio de função. Assim, desvio de função corresponde ao exercício de funções, atividades, atribuições ou tarefas diversas daquelas próprias do emprego ou cargo que o trabalhador tenha sido efetivamente contratado. O desvio de função ocorre com freqüência nas relações trabalhistas, tanto que é uma das matérias mais alegadas nas reclamações trabalhistas oferecidas na Justiça do Trabalho. Até porque, geralmente, as atividades desempenhadas em desvio de função são próprias de um cargo ou emprego cujo salário é bem superior ao efetivamente contratado, o que gera uma indenização correspondente a essa diferença remuneratória, durante todo o período trabalhado. Ocorre que além da esfera privada, o desvio de função vem se tornando corriqueiro também na esfera pública, ou seja, nas relações traba66 Revista Botucatu Especial

lhistas entre o servidor público e a Administração Pública. Assim, temse observado com freqüência servidores públicos contratados mediante concurso público para exercer determinado cargo ou emprego público, mas que na realidade exercem atribuições típicas de outro. É comum, por exemplo, servidores públicos contratados como auxiliares de serviços gerais ou trabalhadores braçais, mas que atuam para o Estado ou Prefeituras realizando atribuições de motoristas, eletricistas, digitadores, telefonistas, auxiliares de enfermagem, e até enfermeiros. Vale lembrar, porém, que o desvio de função é completamente ilícito, e não gera direito ao enquadramento do servidor público em cargo diverso, pois confrontaria o artigo 37, inciso II, da Constituição Federal, na redação dada pela Emenda Constitucional nº 19: “a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”. Assim, não pode um servidor público exercer as atividades inerentes a um cargo diferente do seu ou ocupar outro cargo que não seja pela participação de concursos de provas ou provas e títulos. Porém, como já foi dito anteriormente, a Administração Pública, contrariando a própria

Constituição Federal, aloca seus servidores em atribuições diversas ao cargo que ocupam, criando a situação de desvio de função. Contudo, a Justiça Brasileira não poderia deixar de proteger o servidor público dos abusos praticados pela Administração Pública que o coloca em desvio de função. Assim, após vários recursos apreciados neste sentido, o Superior Tribunal de Justiça houve por criar recentemente a Súmula nº 378, que estabelece: “Reconhecido o desvio de função, o servidor faz jus às diferenças salariais decorrentes”. A súmula é uma síntese do entendimento do Tribunal a respeito de um tema. No caso do STJ, não tem efeito vinculante, mas serve como orientação para as demais instâncias sobre como a questão vem sendo tratada pelos ministros, o que pode abreviar a disputa judicial, já que, quando chegar ao STJ, aquela será a posição final. Em um dos precedentes tidos como referência para a súmula, a Quinta Turma do Tribunal garantiu o direito a uma ex-servidora do Ministério da Saúde lotada no Rio Grande do Sul de receber diferenças por desvio de função (REsp 759.802). Entre 1988 e 2001, mesmo sendo titular do cargo de agente administrativo, ela exerceu função de assistente social. Por isso, pediu o pagamento das diferenças entre os vencimentos de ambos. O relator do recurso, Ministro Arnaldo Esteves Lima, destacou que, sendo comprovado o desvio funcional, em



seus direitos

que a servidora desempenhou atribuições inerentes ao cargo de assistente social, são devidas as diferenças remuneratórias por todo o período do desvio, sob pena de locupletamento ilícito da Administração Pública. O desvio funcional, embora não autorize a permanência no cargo de efetivo exercício, por absoluta ausência de amparo legal, gera obrigação à Administração Pública de pagar as diferenças salariais correspondentes ao desempenho das funções efetivamente exercidas, relativas ao período trabalhado. Reconhecido o direito à indenização pela prática de atividades laborais em desvio de função, perceberá o servidor as diferenças salariais retroativas até 5 (cinco) anos, pois é o

que determina o art. 1º do Decreto nº 20.910/32, in verbis: “As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda Federal, estadual ou municipal, seja qual for sua natureza, prescrevem em 5 (cinco) anos, contados da data do ato ou fato do qual se originarem.” O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo vem aplicando precisamente a Súmula nº 378 do STJ. Assim, por exemplo, no julgamento da apelação cível com revisão nº 924.533-5/8-00, da Comarca de São Paulo – Fazenda Pública, a Décima Segunda Câmara de Direito Público do Tribunal acolheu o pedido de um servidor público da Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” – Unesp, Campus

de Botucatu/SP, que trabalhava em desvio de função. Neste caso, o servidor prestou concurso público e foi admitido para o cargo de Desenhista, mas na realidade realizava atribuições de outro cargo, o de Projetista. O Tribunal condenou a Universidade ao pagamento de indenização correspondente à diferença remuneratória dos cargos, durante todo o período de desvio de função. Se o leitor trabalha ou conhece alguém que trabalhe em desvio de função, busque seus direitos. Certamente fará jus a uma justa indenização. Rodrigo Chavari de Arruda Bacharel em Direito, Especialista em Direito e em Administração Pública, Mestrando em Direito Advogado do Escritório Colenci Advogados - Botucatu/SP



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