REVISTA
Uma publicação do Sindcomércio Vale do Aço Ano 2 • Julho de 2012
Benefícios para todos Sindcomércio, OAB e lideranças interferem por melhorias na Justiça do Trabalho de Fabriciano Confira nossa nova seção: “Bate-papo com o comerciante”
Formatura reúne mais de 1.000 jovens; presidente do Sindcomércio é paraninfo
Escalada da violência no Vale do Aço deixa comerciantes em alerta
Desoneração da folha
de pagamento
Será um grande incentivo ao empresário se a desoneração da folha chegar ao comércio, pois propiciará progresso, com geração de emprego e renda, beneficiando empresários e empregados.
o início do último mês de abril, a presidenta Dilma Roussef anunciou a desoneração da folha de pagamento em 15 setores da Indústria: materiais elétricos, têxtil, confecções, couro e calçados, móveis, plásticos, autopeças, ônibus, naval, bens de capital (máquinas e equipamentos), mecânica, hotéis, tecnologia da informação, call center e “design house”. Recentemente o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou que a desoneração da folha de pagamento poderá ser estendida para outros setores. Nós, representantes do ramo varejista e atacadista de bens e serviços, estamos ansiosos e esperamos que o comércio também seja beneficiado. Reduzir substancialmente a contribuição previdenciária que incide sobre a folha de pagamento é um sonho de toda a classe empresarial do país. Arcar com uma alíquota fixa sobre o faturamento bruto, por exemplo, seria um ganho para todos – desde que os percentuais não sejam abusivos e que tudo seja previamente discutido com os setores a fim de encontrar um bom termo. Assim as empresas poderiam empregar mais trabalhadores e formalizar outros funcionários, pois os custos para se contratar uma pessoa diminuiriam consideravelmente. A Revista Comércio em Ação publicou na edição de maio deste ano, através de um estudo econômico minucioso, a análise de quanto custa um emprego. Em uma planilha de encargos sociais foi mostrado que, para determinadas atividades econômicas, o percentual de encargos chega até 106,6% sobre a folha de pagamento. Será um grande incentivo ao empresário se a desoneração da folha chegar ao comércio, pois propiciará progresso, com geração de emprego e renda, beneficiando empresários e empregados. O comerciante vai ser desonerado, o trabalhador deixará de ser informal. Também haverá menos demissões e será possível ao empresário calcular o custo correto da mão-de-obra do funcionário. Com todo este cenário, não há como não torcer para a desoneração da folha de pagamento também do comércio. Estamos otimistas e contamos com a boa vontade do governo Dilma Roussef. É esperar para ver... José Maria Facundes Presidente do Sindcomércio
Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços do Vale do Aço TIMÓTEO
CORONEL FABRICIANO
IPATINGA
3849.4490 3842.2040 3821.9020
• Jornalista responsável: Emmanuel Franco • Equipe de planejamento e coordenação: Camila Magalhães, Dário Barbeto, Ricássia Perdigão e Carlos Souto • Fotos: Emmanuel Franco, Paulo Sérgio de Oliveira e Carlos Souto
• Revisão: Graça Castro • Diagramação, Fotolito e Impressão: Gráfica Art Publish • Tiragem: 7.000 exemplares
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COMÉRCIO EM AÇÃO • Julho 2012
De 16 a 27 de julho, das onde há eletricidade, àque19h às 22h, o Sindcomérle trabalhador que de algucio Vale do Aço promove ma forma está envolvido em sua sede em Ipatinga, no ambiente de instalação situada à Rua Sabará, no elétrica como, por exemplo, Centro, um curso sobre a os profissionais que atuam Norma Regulamentadora com telefonia. Apesar de 10 (NR-10) – Segurança em mexerem com ‘extra baixa Instalações e Serviços em tensão’, que a rigor não teEletricidade. A carga horária nenhum risco, a NR não ria é de 40 horas e as aulas dispensa determinados cuiserão ministradas pelo endados a esses trabalhadoAulas sobre Segurança em genheiro eletricista Norton res”, observa o engenheiro Instalações e Serviços em Cardoso Almeida, especiaeletricista, acrescentando Eletricidade ocorrerão à noite lista em Segurança do Traque muitos profissionais balho e funcionário da Peque trabalham com teletrobrás. fonia atuam em ambientes Relativas à segurança com até 3.800 volts. e medicina do trabalho, O conteúdo programáas Normas Regulamentatico do curso é o que está doras são de observância previsto nas diretrizes na obrigatória pelas empresas NR-10 estabelecidas pelo privadas e públicas e pelos Ministério do Trabalho e órgãos públicos da admiEmprego (MTE). “Quem nistração direta e indireta, não cumprir o que rege as bem como pelos órgãos NRs estará sujeito a multa, dos Poderes Legislativo e interdição e até embargos. Judiciário, que possuam Além do que, no caso do empregados regidos pela acidente, se tem toda a resConsolidação das Leis de ponsabilidade civil e crimiTrabalho (CLT). “Algumas nal para a empresa e para das NRs preveem cursos os gestores”, alerta Norton institucionais obrigatórios, Almeida, lembrando que a e a NR-10 é uma delas. O fiscalização em obras e decurso básico que vamos mais ambientes de trabaministrar no Sindcomércio lho é feita pelos auditores é para todo mundo que fiscais do MTE. trabalha com eletricidade. Quem fizer o curso soDe dois em dois anos quem bre NR-10 promovido pelo está nesta área tem que passar Sindcomércio estará qualiEspecialista em por uma reciclagem”, explica Norficado e habilitado para trabalhar Segurança do ton Almeida. em instalações e serviços elétricos, As aulas são voltadas para elesendo devidamente certificado. Trabalho, Norton tricistas autônomos, engenheiros Informações sobre como particiAlmeida esclarece que e, ainda, a todo aquele profissiopar das aulas através dos telefonal que trabalha com eletricidade, algumas “NRs preveem nes (31) 3821-9020; (31) 3842conforme ressalta Norton Almei2040 e (31) 3849-4490 e, ainda, cursos institucionais da. “A NR-10 é estendida também pelo e-mail ocupacional@sindcoobrigatórios” pra quem trabalha em imediações merciova.com.br.
Sindcomércio promove curso sobre a NR-10
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Sindcomércio e entidades cobram melhorias na Justiça do Trabalho de Fabriciano Juntamente com a OAB e outras lideranças do Vale do Aço, presidente José Maria Facundes se reuniu com a desembargadora Deoclécia Amorelli Dias, presidente do TRT-MG Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Sindcomércio Vale do Aço e outras lideranças de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo se reuniram na tarde do dia 15 de junho, em Belo Horizonte, com a desembargadora Deoclécia Amorelli Dias, presidente do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG). O encontro teve por objetivo discutir e definir ações para melhorar o atendimento
no Fórum da Justiça do Trabalho de Fabriciano, comprometido diante de um elevado número de ações judiciais trabalhistas. “Temos um efetivo insuficiente de servidores para fazer frente com esse elevado número de ações. A principal consequência dessa carência tem sido atrasos nos serviços das secretarias e no atendimento no balcão”, revela o juiz Edson Ferreira de Souza Júnior, que é o titular da 2ª Vara
No encontro com a desembargadora ficou decidido que haverá uma nova reunião na primeira quinzena de julho para a deliberação de medidas imediatas
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Nossa intenção é contribuir para a manutenção da excelência dos serviços prestados pela Justiça do Trabalho no Vale do Aço.
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do Fórum da Justiça de Trabalho e participou da reunião na capital mineira. Antes do encontro com a desembargadora, ainda na tarde do dia 13 de junho, representantes do Sindcomércio e da OAB se reuniram com o juiz Edson Souza na sede do Fórum da Justiça do Trabalho de Fabriciano para discutir os problemas no Fórum e pensar soluções. Era a terceira vez que as entidades se encontravam com o magistrado e o que foi deliberado nos encontros foi documentado para ser levado à presidente do TRT-MG. “Há um acúmulo de serviços no Fórum da Justiça do Trabalho e estamos nessa ‘cruzada’ para tentar aumentar o número de juízes, de varas e de serventuários. A Justiça do Trabalho de Fabriciano sempre foi exemplo de eficiência, mas – aos poucos – está ficando lenta”, comentou o presidente da 72ª Subseção da OAB de Ipatinga, Eduardo Figueredo Rocha. Por sua vez, o presidente do Sindcomércio (Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços) do Vale do Aço, José Maria Facundes, disse que “encorpar” o efetivo de servidores no Fórum da Justiça do Trabalho trará benefícios para todos. “A reunião do dia 13 serviu para enumerarmos as melhorias que foram levadas ao Tribunal Regional visando facilitar o trabalho no Fórum da Justiça de Fabriciano. Um atendimento mais rápido e eficaz agilizará a vida de advogados, empresários e empregados”, avalia Facundes, que também é vice-presidente da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG). “Nossa intenção é contribuir para a manutenção da excelência dos serviços prestados pela Justiça do Trabalho no Vale do Aço”, emendou o presidente do Sindcomércio.
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Reunião com a desembargadora O presidente da OAB de Ipatinga, Eduardo Figueredo, discorreu sobre o encontro com a desembargadora Deoclécia Amorelli Dias. “Primeiro fizemos uma explanação do que representa a Justiça do Trabalho de Fabriciano para o Vale do Aço. Colocamos todos os percalços que temos passado e sentimos a sensibilidade da desembargadora com os problemas. Deoclécia Amorelli prometeu analisar tudo com muito carinho e já deliberou uma nova reunião conosco para a primeira quinzena de julho, quando vamos decidir o que pode ser feito de imediato”, explicou Eduardo Figueredo. “Houve a garantia de que o nosso pleito será atendido”, complementou o presidente da OAB de Ipatinga.
Reivindicações Para se ter ideia, o Fórum da Justiça do Trabalho deu início a nada menos que 7.561 processos trabalhistas em 2011. Em 2012, esse número já chega a 3.811. Deste total, 2.663 processos estão em execução. São quatro varas trabalhistas com 10 servidores cada e dois estagiários. Conforme Eduardo Figueredo, o número de servidores está 40% abaixo do recomendado, “o que tem contribuído para uma sobrecarga de trabalho pra os servidores e juízes”. “Tudo isso gera uma lentidão na resolução dos processos, o que nunca foi uma característica da Justiça do Trabalho”, reforça o presidente da OAB de Ipatinga. As lideranças que participaram da reunião com a desembargadora ainda reivindicaram instalar mais uma Vara do Trabalho no Fórum, designar dois juízes auxiliares fixos, adquirir uma máquina numeradora, celebrar convênio com a OAB e com faculdades de Direito de Ipatinga e
Deoclécia Amorelli Dias demonstrou sensibilidade diante dos problemas no Fórum da Justiça do Trabalho de Fabriciano
Eduardo Figueredo, da OAB de Ipatinga: “A Justiça do Trabalho de Fabriciano sempre foi exemplo de eficiência, mas está ficando lenta.”
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Fabriciano para designar estagiários para Justiça do Trabalho e, ainda, solucionar a pendência da empresa terceirizada que faz a manutenção das instalações do Fórum – que suspendeu os serviços prestados –, mantendo também uma melhor fiscalização da obra do novo prédio do Fórum, situado no Bairro Santo Elói, na esquina da Rua Salinas com a Rua Guarapari, número 90.
Jurisdição e autoridades A jurisdição da Justiça do Trabalho de Fabriciano compreende 12 cidades do Vale do Aço: Antônio Dias, Belo Oriente, Fabriciano, Iapu, Ipaba, Ipatinga, Jaguaracu, Joanésia, Marliéria, Mesquita, Santana do Paraíso e Timóteo, cuja população total é de cerca de 600 mil habitantes. Ainda estiveram presentes à reunião com a desembargadora a juíza Cláudia Rocha Welterlin, titular da 1ª Vara do Fórum da Justiça do Trabalho de Fabriciano; Eliseu Marques de Oliveira, vice-presidente da OAB Minas Gerais; Adão Lino de Andrade, conselheiro Estadual da OAB; Guilherme Oliveira Cruz, advogado do Sindcomércio; Lucas Eduardo de Oliveira e Poliana de Oliveira Fonseca, advogados da Fecomércio-MG e o presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ipatinga (Seci),Claudio Marconi Ferreira Tomaz, entre outras autoridades.
Antes do encontro na capital, representantes do Sindcomércio e da OAB se reuniram com o juiz Edson Souza na sede do Fórum da Justiça do Trabalho de Fabriciano
O juiz Edson de Souza: “Temos um efetivo insuficiente de servidores para fazer frente com um elevado número de ações.”
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Benefícios de ser um associado/Convênios Linhas de financiamento de capital de giro.
Linhas de financiamento e empréstimo para empresários.
Hotel Senac Grogotó em Barbacena: a beleza as Serra da Mantiqueira.
Cursos de boas práticas na manipulação de alimentos.
25% de desconto nas mensalidades para associados e dependentes.
Desconto de 15% nas mensalidades.
Desenvolvimento dos empreendimentos de micro e pequeno porte.
ASSESSORIAS
Jurídica, Administrativa, Contábil e de Informática.
Inscrições em cursos com até 30% de desconto.
SAÚDE OCUPACIONAL
Exames complementares, Gestão de Pessoas, Ergonomia do Trabalho, Cursos e Treinamentos.
CURSOS E PALESTRAS
BANCO DE EMPREGOS
atendendo as demandas de treinamento em várias áreas.
cadastros de currículos via www.sindcomerciova.com.br.
cursos Manipulação de Alimentos Ministrado pelo engenheiro de alimentos Baroncio Paulo de Oliveira Cabral, o curso “Boas Práticas de Manipulação de Alimentos” acontecerá de 16 a 20 de julho, das 13h30 às 17h30, na sede do Sindcomércio em Ipatinga, situada à Rua Sabará, 110, Centro. A carga horária é de 20 horas e as aulas acontecerão em conformidade com a legislação sanitária vigente (RDC/ANVISA nº 216/04).
NR 5 - Formação de Cipistas ou Designados Este treinamento tem como objetivo atender a Norma Regulamentadora NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes-CIPA, aprovada pela Portaria n.º 3.214 de 8 de junho de 1978, do Capitulo V do Titulo II, da Consolidação das leis do Trabalho, Relativas a Segurança e Medicina do Trabalho, e Redação dada pela Portaria nº 8,de 23 de fevereiro de 1999. 10, 11 (de 8h às 17h) e 12 (8h às 12h) de julho, na sede do Sindcomércio em Ipatinga Público-alvo: empresas de 1º e 2º grau com até 50 funcionários.
OUTRAS INFORMAÇÕES: 31.3842.2040 – 3821.9020 contato@sindcomerciova.com.br
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Secretário de Estado ouve lideranças empresariais Leonardo Colombini, da Fazenda, faz levantamento dos problemas vividos pelo comércio e indústria
titivas”, declarou Leonardo Colombini. Representando o Sindcomércio na reunião estavam o gerente-executivo da entidade, Dário Barbeto, e dois dos diretores, o contador e advogado João Garcia e o presidente da Consul, Matusalém Dias Sampaio. “A duplicação da BR-381 e a pavimentação da MG-760 são cruciais para que outras empresas venham para o Vale do Aço, uma vez que muitas deixam de se instalar aqui por não haver, por exemplo, canais de distribuição do que vão produzir. A região está ilhada diante das péssimas condições da BR-381 e da falta asfaltamento da MG-760”, analisou Dário Barbeto, acrescentando que as obras nas duas rodovias são, há muito tempo, um clamor da população do Vale do Aço.
Reivindicações
Representantes de entidades de classe de todo o Vale do Aço compareceram à reunião
Gilberto Ramos e Leonardo Colombini fizeram questionamentos acerca do que tem atrapalhado o crescimento empresarial na região
O Sindcomércio Vale do Aço e outras entidades que representam o comércio e a indústria reuniram-se na tarde do dia 27 de junho, na sede da Superintendência Regional de Fazenda de Ipatinga, com o secretário de Estado de Fazenda, Leonardo Maurício Colombini Lima. O encontro foi uma iniciativa do Estado e teve por objetivo estreitar as relações do Governo Estadual com as lideranças empresariais da região. Conforme o subsecretário de Estado da Receita Estadual, Gilberto Silva Ramos, que também participou da
reunião, o encontro – que faz parte do projeto “Fale com a Fazenda” – serviu para que as entidades que representam o comércio e a indústria no Vale do Aço colocassem questionamentos e revelassem problemas e dificuldades no que tange às questões fiscais e tributárias e, ainda, apontar o que tem atrapalhado o crescimento dos setores em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo. “Nosso objetivo é o desenvolvimento de Minas Gerais. É muito importante que verifiquemos o que é possível fazer para que as empresas mineiras sejam cada vez mais compe-
Outra demanda levada ao secretário Leonardo Colombini foi apresentada pelo delegado do Conselho Regional de Contabilidade (CRC) de Coronel Fabriciano e Timóteo, Geraldo Eugênio de Oliveira, o “Ladico”. Conforme ele, entre os documentos que a Superintendência Regional da Fazenda de Ipatinga cobra para o processo de abertura de uma empresa estão o Certificado de Reservista e as declarações de Imposto de Renda dos sócios da firma, sendo que o primeiro documento é exigido mesmo quando quem quer abrir a empresa tem mais de 50 anos. Délio Bicalho, da Associação Agropecuária e de Prestação de Serviços de Timóteo (Aciati), falou sobre o problema com o Emissor de Cupom Fiscal (ECF), que é de uso obrigatório para empresas com receita bruta anual superior a R$ 120 mil e substitui a nota fiscal série D. Atualmente o equipamento custa mais de R$ 2 mil e só pode ser usado para um CNPJ, ou seja, se a empresa tem um ECF e deixa de existir, o equipamento não poderá ser utilizado por outra empresa. Gilberto Ramos e Maurício Colombini anotaram as reivindicações das lideranças empresarias do Vale do Aço e prometeram buscar soluções para os problemas junto ao governador Antonio Anastasia.
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Escalada da violência no Vale do Aço deixa comerciantes em alerta Especialista em segurança pública concede entrevista exclusiva à Revista COMÉRCIO EM AÇÃO e dá dicas essenciais para que lojistas não sejam alvos da ação de marginais A escalada da violência na região, sobretudo com o aumento de crimes violentos em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, tem deixado em alerta o comerciante varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço. Latrocínios, assaltos, furtos e arrombamentos em lojas estão diretamente ligados ao uso e tráfico de drogas, conforme esclarece o empresário Alfredo Ramalho, coronel da Reserva da Polícia Militar que, após se aposentar, se tornou lojista – dono da Jubilar Presentes, na Avenida Carlos Chagas, no Bairro Cidade Nobre. Especialista em segurança pública, Ramalho comandou o 14º Batalhão de Polícia Militar de Ipatinga em 2008 e 2009. Em uma entrevista exclusiva à Revista COMÉRCIO EM AÇÃO, o policial reformado deu dicas essenciais para que comerciantes não sejam alvos da ação de marginais. “É importante, por exem-
plo, que o lojista varie itinerários, horários e dias que faz os depósitos bancários. Se ele sai de seu comércio com grandes quantidades de dinheiro todos os dias no mesmo horário, passa pelo mesmo local e vai a mesma agência bancária e, ainda, se é a mesma pessoa que deposita essa quantia, estará chamando a atenção de assaltantes, que podem estar vigiando e agir nas conhecidas ‘saidi-
É importante, por exemplo, que o lojista varie itinerários, horários e dias que faz os depósitos bancários.
nhas de loja’ e ‘saidinha de banco’”, explica. De acordo com o ex-comandante da PM no Vale do Aço, na “saidinha” de banco a “estratégia dos bandidos é manter um comparsa ‘olheiro’ dentro das agências bancárias, atento, vigiando as operações serem realizadas para passar, por telefone celular, características de pessoas que efetuaram retiradas de quantias altas de dinheiro. Quando esta pessoa sai à rua, outros comparsas já estão esperando e executam o assalto”. O mesmo pode acontecer dentro das lojas. “Outra dica para o comerciante é priorizar as vendas no cartão de crédito, pois assim haverá pouco fluxo de dinheiro, despertando menos a atenção de criminosos”, afirma o proprietário da Jubilar Presentes.
Episódio fatídico No final do mês de abril e início de maio, alguns assaltos ocorreram
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no Bairro Cidade Nobre e chegaram a provocar uma atitude drástica por parte de alguns lojistas: eles começaram a trabalhar com as portas trancadas. Outros colocaram grades para reforçar a segurança. Isso ocorreu após um roubo à mão armada que terminou com a morte de um dos assaltantes. Ramalho garante que essa tensão já passou e que, agora, o lojista se sente seguro no bairro. “Não é recomendável que um comerciante trabalhe com as portas trancadas. O conselho que eu dou ao empresário é ficar atento, ter uma atenção redobrada quando abre o seu comércio e na hora do fechamento. Se puder, instale câmeras de segurança, que podem tanto vigiar a ação de marginais, como o movimento de funcionários e clientes em sua loja”, comenta Ramalho, que falou mais sobre atitudes suspeitas: “Duas motos circulando ao redor do seu comércio sempre será estranho. Uma pessoa que chega, experimenta várias roupas – ou pede para ver diversos produtos – e não leva nada também pode ser um marginal estudando o ambiente para
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posteriormente cometer um assalto. Na dúvida, sempre ligue para a Polícia Militar”.
Rede do comércio protegido Em funcionamento em alguns bairros de Ipatinga, Fabriciano e Timóteo, a Rede do Comércio Protegido é, conforme Ramalho, uma ótima saída para evitar crimes nos estabelecimentos comerciais do Vale do Aço. Trata-se de um projeto de integração entre a Polícia Militar e os lojistas, que através de discussões periódicas sobre segurança analisa e propõe soluções para problemas. “Aqui na Avenida Carlos Chagas a Rede do Comércio Protegido teve adesão de 100% dos comerciantes. Nos reunimos mensalmente e discutimos pontos vulneráveis de determinadas lojas como, por exemplo, o posicionamento da vitrine que pode induzir um criminoso a forçar uma porta e furtar alguns produtos. Usuários de drogas são especialistas neste tipo de crimes, pois o que é roubado serve como moeda de troca por entorpecentes. Então o lojista deve estar atento e explorar, do ponto de vista
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da segurança, os pontos fortes da sua loja”, recomenda o coronel aposentado da Polícia Militar. É colocada uma placa no estabelecimento comercial que adere à Rede do Comércio Protegido. “Mas colocar a placa apenas não basta. Ensinamos que um comerciante deve estar o tempo todo em contato com o outro e com a Polícia Militar, denunciando atitudes suspeitas” revela o coronel, para emendar: “Aqui na Avenida Carlos Chagas temos um projeto para instalar alarmes dentro das lojas: quando algum suspeito entrar no seu comércio você apertaria despistadamente um botão, acionando um comerciante vizinho. Esse lojista iria até a sua loja ver o que estava acontecendo e, se necessário, ligar para o 190.” Comerciantes interessados na Rede do Comércio Protegido podem entrar em contato com Alfredo Ramalho através dos telefones 84336596 e 8699-1020. “Recentemente o projeto foi implantado na Avenida Macapá. Estive lá e ensinei o ‘caminho das pedras’ para o lojista”, concluiu o ex-comandante do 14º Batalhão.
A Avenida Carlos Chagas é um dos principais centros de compras de Ipatinga
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BR-381 em pauta
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O Departamento pavimentação do loNacional de Infraescal será feita em contrutura de Transporcreto e serão constes (Dnit) realizou, na Duplicação da rodovia é detalhada em audiência truídas oito pontes, tarde do último dia dois viadutos, uma pública no auditório da Prefeitura de Ipatinga 27 de junho, no 7º passagem inferior e andar da prefeitura um alargamento. de Ipatinga, uma auAproximadamendiência pública que te 14 quilômetros do detalhou o projeto de trecho serão duplicaduplicação, implandos e em outros 13 tação, restauração e serão implantadas melhoramentos na novas pistas. “EspeBR-381, lotes 1, 2 e ramos, de fato, que 3, que compreende as obras de duplicade Governador Valação na BR-381 codares até o acesso de mecem o mais breve Santa Maria de Itapossível. Nós, comerbira (trecho conheciantes varejistas e cido como Ribeirão atacadistas de bens O comerciante Helvécio Thomaz, o engenheiro José Roberto Rauber e José Maria Prainha). O encontro e serviços do Vale Facundes: promessa de duplicação, restauração e melhoramento da BR-381 contou com a particido Aço, estamos anpação de dois represiosos para que isso sentantes do Sindcoaconteça, pois sabemércio: o presidente mos que o progresso José Maria Facundes do Vale do Aço pase o diretor Lauro Fonsa diretamente pela seca. duplicação desta José Floriano Cairodovia”, comentou xeta, diretor de PlaJosé Maria Facunnejamento e Pesquisa des. O presidente do Dnit e coordenado Sindcomércio sador geral de projetos, lientou que comergarante que a dupliciantes de Ipatinga, O encontro reuniu muitas autoridades na tarde do último dia 27 de maio cação da BR-381, peCoronel Fabriciano e jorativamente conhecida como “Ro- são orçamentária da obra chega a R$ Timóteo têm enfrentado problemas dovia da Morte”, está, enfim, próxima 762 milhões. Todo o valor investido com logística, muito por conta dos de acontecer. “É como se a gente será proveniente de recursos do Go- problemas na BR-381. “Você planeja estivesse comemorando a reta final, verno Federal. O lote 3 é o de menor o recebimento de um produto, mas a chegada desse empreendimento a extensão, 27,8 km. Nele será feito o acaba esbarrando em questões de sua fase definitiva. E estamos muito maior investimento, cerca de R$ 448 transportes, de estradas e de infraatrasados. O governo precisa acelerar milhões, uma vez que é neste trecho estrutura. A duplicação da BR-381 para recuperar o tempo que foi gas- que há mais dificuldades topográ- vai ajudar a solucionar este probleto, tempo que a população já deveria ficas. Enquanto o lote 1 é compos- ma”, concluiu Facundes. estar com esse empreendimento fun- to por 70% de retas e apenas 30% Para a execução das obras do lode curvas, e o de número 2 tem a tes 1 e 2 estão previstos 24 meses e cionando”, disse. O lote 1 da rodovia inclui o trecho metade do seu trecho em retas e a para as do lote 3, 36 meses. Os deque vai de Governador Valadares outra metade em curvas, o lote 3 talhes da duplicação, implantação, até Belo Oriente, com extensão de tem 70% de curvas – 37 ao todo. O restauração e melhoramentos na 72,8 quilômetros. Já o 2º lote com- custo total das obras da BR-381 no BR-381 foram apresentados a José preende o percurso até Jaguaraçu, Vale do Aço está estimado em R$ Maria Facundes pelo engenheiro com 60,2 km. O terceiro alcança o 140.409.366,82. José Roberto Rauber, representante Das 37 curvas do lote 3, 21 foram da empresa responsável pelo projeRibeirão Prainha, com 28,6 km. O trecho dos três lotes tem 162 consideradas inadequadas e não vão to, a ENECON S.A. – Engenheiros e quilômetros de extensão e a previ- poder ser aproveitadas no projeto. A Economistas Consultores.
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Vendas em shoppings centers aumentaram 18,6% em 2011 Centros de compras receberam, em média, 376 milhões de visitas de consumidores por mês A Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce) divulgou, recentemente, os dados do desempenho dos shoppings em 2011. Segundo a entidade, houve um crescimento de 18,6% nas vendas do ano passado em relação a 2010, atingindo um total de R$ 108 bilhões arrecadados pelo mercado brasileiro de shoppings. Ainda segundo a Abrasce, os shoppings receberam, em média, 376 milhões de visitas de consumidores por mês. Os resultados superaram as expectativas da entidade, cujo crescimento projetado no início de 2011 era de 12%.
Para 2012, a associação prevê alta de 12% nas vendas e a inauguração de mais 43 shoppings, sendo 29 em cidades do interior do Brasil.
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O presidente da Abrasce, Luiz Fernando Veiga, durante a apresentação dos dados na sede da entidade, em São Paulo, destacou também que cerca de 80% dos shoppings existentes no Brasil pretendem entrar em expansão, o que tende a aumentar o número de empregos gerados tanto na construção como nos novos empreendimentos e lojas que devem surgir.
Assim como o Shopping do Vale, 80% dos shoppings existentes no Brasil pretendem entrar em expansão
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Formatura reúne mais de 1.000 jovens; presidente do Sindcomércio é paraninfo Cerimônia foi realizada nas instalações do Ipaminas Esporte Clube, no Bairro Cidade Nobre noite do último dia 15 de junho foi sinônimo de alegria e realização para 1.112 jovens alunos formandos do SERTEP – Serviço de Educação Técnico Profissionalizante de Ipatinga. A cerimônia de formatura foi realizada nas instalações do Ipaminas Esporte Clube, no Bairro Cidade Nobre, e contou com as presenças da deputada estadual Rosângela Reis (PV); do presidente do Sindcomércio Vale do Aço, José
Maria Facundes (também paraninfo das turmas); do diretor regional da Sedese (Secretária de Estado de Desenvolvimento Social), Mauro Nunes; do diretor proprietário do Supermercado Odelot, Adalton Toledo de Lima; do diretor-proprietário da Centralfarma, Renildo da Silva Flores e da presidente do CMDCA – Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Flávia Geovana Marciano, entre outras autoridades.
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Foram, ao todo, 1.112 formandos no primeiro semestre deste ano, distribuídos em 34 cursos em várias áreas, como indústria, comércio, estética, culinária e informática
O SERTEP é uma incontestável demonstração de que a qualificação profissional traz cidadania.
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Fundadora e apoiadora do projeto, a deputada Rosângela Reis afirmou que “o SERTEP é uma incontestável demonstração de que a qualificação profissional traz cidadania”. “Após seis meses alguns serão contratados por uma empresa, outros vão abrir o seu próprio negócio, uma boa parte vai aperfeiçoar o que já está fazendo. Todos sairão qualificados. Todos vão transformar suas vidas para melhor”, declarou Rosângela Reis. Foram, ao todo, 1.112 alunos do primeiro semestre do ano de 2012, distribuídos em 34 cursos em várias áreas, como indústria, comércio, estética, culinária, informática, entre outras. José Maria Facundes declarou estar honrado com o convite para ser paraninfo dos formandos. “O SERTEP é uma das maiores escolas de qualificação profissional do Leste de Minas. O Sindcomércio vai ajudar na inserção dos formandos no mercado de trabalho, pois sabemos que são jovens com força de vontade e preocupados com o futuro”, comentou Facundes, que ainda concluiu: “Parabenizamos a deputada Rosângela Reis por ser uma das apoiadoras deste importante projeto”.
Cidadania O papel do Sertep, além do profissional, é de um cunho social muito relevante. Como a grande maioria dos formandos são jovens e adolescentes, a presidente do CMDCA, Flávia Geovana, foi uma das componentes da mesa de cerimônia. Flávia vê no trabalho de entidades como o SERTEP um caminho de inserção digna dos adolescentes no mercado de trabalho. “Precisamos ter entida-
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de sérias e Destaque compromeAos 16 O SERTEP é uma tidas que se anos, Thaydas maiores escolas de preocupam nara Mayaqualificação profissional em combara de Moura do Leste de Minas. ter a exploCosta, aluna O Sindcomércio vai ajudar ração infando Curso de na inserção dos formandos to juvenil, Técnicas de que tenham vendas, foi no mercado de trabalho, o objetivo um dos despois sabemos que são de somente taques entre jovens com força de garantir a as turmas e vontade e preocupados formação do foi homecom o futuro. adolescente nageada. e auxiliá-lo A jovem já em sua intrabalha em serção no mercado de trabalho”, um restaurante da região e afirafirmou a presidente do CMDCA. mou que o curso a “ajudou a se Ela acrescentou que é necessário tornar uma pessoa mais dinâmica que tenhamos instituições capa- e participativa”. “Além disso, estou zes de “criar uma oportunidade mais confiante no meu potencial de ascensão social, reduzir índi- e agora pretendo realizar o meu ces criminais, e até mesmo de- sonho de fazer a faculdade de fender o direito do adolescente Ciências Contábeis. Esse é o meu de se tornar um cidadão de di- objetivo de vida neste momento”, reito”. ressaltou Thaynara.
Houve apresentação da banda de música do 14º Batalhão de Polícia Militar
Saúde Ocupacional e Segurança 16 COMÉRCIO EM AÇÃO • Julho 2012
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“Como vender mais e melhor” Curso foi promovido pelo Sindcomércio e Sebrae em Ipatinga. “As aulas me deram mais segurança e meu desempenho nas vendas melhorou”, afirmou um dos alunos
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poder de vendas de sua empresa”. “Tratou-se de um treinamento que ofereceu meios para implantar e utilizar a comercialização como ferramenta para alavancar as vendas”, afirmou Facundes. De acordo com ele, um dos objetivos foi “elaborar um plano de ação para vender mais e melhor”. Uma das alunas do curso, Rosiane Silva Assis Souza, trabalha na loja de roupas Sonho Meu Modas, situada no distrito de São Sebastião de Braúnas (Brauninha), em Belo Oriente. “Eu tinha pouca experiência e dificuldade no trato com o cliente. O curso me deu mais segurança e meu desempenho nas vendas melhorou. Agora aprendi como lidar o cliente”, comemorou Rosiane, que trabalha como vendedora há 9 meses. Outros três funcionários da Sonho Meu Modas participaram das aulas.
Conteúdo programático
Os alunos fizeram as aulas à noite, das 18h30 às 22h15, e a carga horária foi de 15 horas
Empresários, gerentes de micro e pequenas empresas e funcionários do comércio varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço participaram do curso “Como vender mais e melhor” nos dias 28, 29, 30 e 31 de maio na sede do Sindcomércio em Ipatinga, situada à Rua Sabará,
no Centro. O treinamento teve carga horária de 15 horas e aconteceu das 18h30 às 22h15. As aulas foram fruto de uma parceria do Sebrae com o sindicato patronal. Conforme o presidente do Sindcomércio, José Maria Facundes, quem participou do curso “fortaleceu o
Mais informações sobre cursos promovidos pelo Sindcomércio através dos telefones 3842-2040, 3849-4490 ou 3821-9020.
O curso teve o seguinte conteúdo programático: Planejando e posicionando sua empresa; Planejamento pessoal do gestor de vendas; Entendendo e conquistando mais clientes; A importância do vendedor para a gestão do empreendimento; A importância da gestão de vendas para seu negócio; Cadeia de fidelização, mapeamento de clientes e foco no cliente; Plano de ação de vendas. “É importante que o comerciante varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço tenha consciência da importância do planejamento pessoal para o sucesso dos negócios”, concluiu o presidente do Sindcomércio. As aulas foram ministradas pela consultora, instrutora e palestrante do Sebrae, Ana Cristina de Campos Baumgratz. Mais informações sobre cursos promovidos pelo Sindcomércio através dos telefones (31) 3842-2040; (31) 38494490; (31) 3821-9020. Ou pelo do e-mail: contato@sindcomerciova. com.br.
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Comércio: desafios e oportunidades Proprietário da Água de Cheiro conta um pouco de sua história e discorre sobre a vida de comerciante A Revista COMÉRCIO EM AÇÃO passa a contar a partir desta edição com um espaço destinado à pessoa do comerciante. Mensalmente traremos entrevistas com lojistas que têm se destacado no Vale do Aço por trabalhar com afinco, de maneira honesta, inovadora e competente. Nosso objetivo é mostrar as trajetórias de sucesso de micro, médios e grandes empresários da região. E para estrear esta seção, que será chamada de “Bate-papo com o comerciante”, conversamos com Joaquim Luiz Viana, de 54 anos, proprietário da franquia Água de Cheiro em Timóteo, situada na Rua 1º de Janeiro, no Centro. Natural da cidade de Divino (antiga Divino de Carangola), na Zona da Mata, Joaquim mora no Vale do Aço desde 1975. Ex-funcionário da antiga ArcelorMittal, ele é casado e pai de duas filhas. COMÉRCIO EM AÇÃO – Há quanto tempo o senhor é comerciante e como enveredou para o lado do comércio? Joaquim Viana – Estou no comércio desde julho de 2009. Até fevereiro daquele ano eu era empregado da ArcelorMittal, mas me desliguei da empresa e não queria ficar parado. Eu já havia tido uma experiência como lojista com a minha esposa anos atrás: de 1986 até 1994 ela teve uma loja de confecção e arti-
gos evangélicos. Na ArcelorMittal sempre trabalhei na parte administrativa, de treinamento, na contabilidade e no departamento pessoal. Eu já tinha esse pensamento de que quando saísse da empresa iria procurar trabalhar com o comércio e resolvi investir uma parte da indenização que recebi da empresa na Água de Cheiro. Trata-se de uma excelen-
Se o lojista não estiver bem estruturado, controlado e com um bom capital de giro, certamente ele enfrentará problemas. te franquia que já está fazendo 30 anos. Existem lojas em todo o Brasil e estou muito satisfeito com o meu negócio. Gosto de trabalhar com a franquia, pois o pessoal da Água de Cheiro me ajuda em muitas coisas. Ainda estou começando no comércio e é muito bom ter esse apoio. Hoje não preciso ficar viajando para adquirir mercadoria. Já faço quase tudo pela Internet. C.A. – Quais os principais percal-
ços que o senhor vê na vida de comerciante? J.V. – O comércio tem as fases boas e aquelas épocas que, às vezes, são de vendas bem baixas. Então se o lojista não estiver bem estruturado, controlado e com um bom capital de giro, certamente ele enfrentará problemas. Temos as datas boas que são o Natal, o Dia das Mães, o Dia dos Namorados e o Dias dos Pais. Datas comemorativas que ajudam bem nas vendas, mas você tem que estar preparado para se manter no comércio o ano todo. Hoje em dia a concorrência é muito grande e o comerciante tem que ter jogo de cintura, bom atendimento e inúmeras outras qualidades. O cliente está mais exigente e há, ainda, o fator inadimplência. São muitas as dificuldades que enfrentamos diariamente e temos que administrar. C.A. – E quais as vantagens em ser comerciante? J.V. – São muitos os pontos positivos. Cada dia é um desafio diferente e temos a oportunidade de abrir a mente, ter uma visão financeira maior, bem como de relacionamento com as pessoas. É satisfatório ter uma equipe que trabalha bem e se dedica. Minha esposa e minha filha são minhas sócias e colaboram para o sucesso do meu negócio. No co-
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mércio sempre vai ter algo para se fazer. Seja pagando ou recebendo uma conta, você está sempre ativo e em movimento. Eu gosto disso. Foi através do comércio que eu tive oportunidade de conhecer muita gente, como pessoal da Aciati (Associação Comercial e Industrial de Timóteo) e do próprio Sindcomércio. C.A. – Que dicas o senhor dá para a pessoa que quer se tornar um empreendedor na região, um comerciante varejista e atacadistas de bens e serviços no Vale do Aço? J.V. – Eu acho que aquele que quer entrar para o comércio tem que estudar bem em qual ramo de atividade vai atuar. Você tem que conhecer bem o produto que vai ter e a demanda que existe por esse produto, se já existem muitos concorrentes ou não e qual o tipo de cliente que você vai atender. Estar bem estruturado com a sua equipe de trabalho é fundamental, assim como ter
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Você tem que investir e o retorno é lento. Não vem de imediato e alguns tem a ilusão que vai “chover” dinheiro, mas não é bem assim. um suporte financeiro bom. Você tem que investir e o retorno é lento. Não vem de imediato e alguns tem a ilusão que vai “chover” dinheiro, mas não é bem assim. São muitas despesas, principalmente encargos sociais que deixam, por exemplo, a folha de pagamento onerosa. Temos muitos impostos a pagar e administrar uma empresa não é fácil. A pessoa que inicia no comércio tem
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que estar bem preparada e estudar tudo antes, buscar informações. Tive uma boa vivência na ArcelorMittal na área de contabilidade e administração, com controle financeiro, departamento pessoal e relacionamento com as pessoas. Aprendi muitas coisas e hoje procuro colocá-las em prática aqui fora. C.A. - Como o senhor avalia o suporte que o Sindcomércio tem dado para os lojistas do Vale do Aço? J.V. – O trabalho do Sindcomércio é muito interessante. O sindicato tem sido uma base de apoio para os comerciantes, uma vez que possui uma equipe técnica com pessoas capacitadas, sempre dispostas a nos ajudar. O comerciante da região é um pouco ausente nas entidades de classe em geral. A dica que eu dou ao lojista é de ser participativo, pois o Sindcomércio, por exemplo, tem muitas coisas a oferecer pra gente.
Joaquim Luiz com a vendedora Cleudimara Santos e a “filha-sócia” Cíntia Freitas Viana: “É satisfatório ter uma equipe que trabalha bem e se dedica”, afirma ele
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