Revista Comercio em Ação - Dezembro de 2012

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REVISTA

Uma publicação do Sindcomércio Vale do Aço Ano 2 • Dezembro de 2012


Credibilidade, desenvolvimento e resultados

Em 2013 não será diferente: com Deus ao nosso lado, continuaremos a apoiar o crescimento e a longevidade das empresas, buscando a sustentabilidade da entidade.

Chega ao fim o ano de 2012 com a sensação de missão cumprida. Mais uma vez o Sindcomércio Vale do Aço representou empresas com credibilidade, gerou desenvolvimento, assegurou benefícios e obteve importantes resultados. Só tem sido possível essas conquistas através de ações estratégicas, convênios e parcerias com importantes entidades da região. Uma das ações de maior representatividade aconteceu em maio quando participamos, em Natal (RN), do 28º Encontro Nacional dos Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Nossos executivos explanaram a dirigentes sindicais patronais de todo país como o Sindcomércio tem sido autossustentável desenvolvendo cursos e palestras, realizando pesquisas de opinião com lojistas, nas negociações das Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) e com o trabalho que é desenvolvido no setor de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho, que foi implantado em 2008. O que foi apresentado chamou a atenção de sindicatos do comércio de todo o país, que posteriormente nos procuraram em busca de informações. Atuando em conjunto com presidente do Sistema Fecomércio Minas, Lázaro Luiz Gonzaga, tivemos a oportunidade de conhecer o trabalho de sindicatos patronais de todo o estado. Ainda visitamos as entidades mineiras do Senac e estreitamos relações com as principais lideranças empresariais de Minas Gerais, sempre em busca de conhecimento para melhorar representar as empresas do Vale do Aço. Para citar alguns exemplos de parcerias que deram certo, nos engajamos na campanha “Proteja Nossas Crianças”, da Secretária de Estado de Desenvolvimento Social. Milhares de pessoas foram conscientizadas acerca do combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Também fomos parceiros do Shopping do Vale no “Projeto Cidadania”. Nossa equipe de Saúde Ocupacional e Engenharia do Trabalho ofereceu aferição de pressão, ginástica laboral, meatoscopia e cadastros de currículos a centenas de pessoas. Houve ainda o nosso empenho em prol de melhorias no Fórum da Justiça do Trabalho de Coronel Fabriciano, a promoção de mais um Jantar em Homenagem ao Contabilista, o Fórum Empresarial e a disponibilização de inúmeros cursos e treinamentos para o comerciante varejista e atacadista e de bens e serviços do Vale do Aço, entre outras inúmeras ações pautadas pela transparência, ética e compromisso com representados e sociedade. Foi um ano em que micro, médios e grandes empresários de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo foram assistidos de maneira proativa. Em 2013 não será diferente: com Deus ao nosso lado, continuaremos a apoiar o crescimento e a longevidade das empresas, buscando a sustentabilidade da entidade. José Maria Facundes Presidente do Sindcomércio

Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços do Vale do Aço TIMÓTEO

CORONEL FABRICIANO

IPATINGA

3849.4490 3842.2040 3821.9020

• Jornalista responsável: Emmanuel Franco • Equipe de planejamento e coordenação: Camila Magalhães, Dário Barbeto, Ricássia Perdigão, Carlos Souto e Tiago Barcelos • Fotos: Emmanuel Franco • Colaborador: Paulo Sérgio de Oliveira

• Revisão: Graça Castro • Diagramação, Fotolito e Impressão: Gráfica Art Publish • Tiragem: 7.000 exemplares


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Empresários negam PLR Comerciantes ratificam a posição de não negociar o benefício com os empregados de Coronel Fabriciano e Timóteo O sindicato que representa os empregados no comércio em Coronel Fabriciano e Timóteo notificou as empresas do ramo de supermercados e de alimentos para reivindicar o pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Baseado na Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000, cujo o texto deixa explícito que a PLR é objeto de negociação, a entidade laboral marcou reuniões individuais com os comerciantes. No entanto, na tarde do dia 20 de novembro, os empresários que representam o setor reuniram-se na sede do Sindcomércio em Coronel Fabriciano e optaram por ratificar a posição de não negociar, agora, o benefício. O Sindcomércio Vale do Aço recebeu queixas dos empresários do ramo de supermercados e alimentos, que não entenderam o porquê de o Secteo (Sindicato dos Empregados no Comércio de Timóteo e Coronel Fabriciano) estar antecipando a negociação da PLR – que só voltará a acontecer em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) no segundo semestre do ano que vem. A Participação nos Lucros e Resultados já foi objeto de negociação coletiva entre Sindcomércio e o Secteo no último mês de outubro, sendo negado o benefício aos empregados. “Durante a reunião no dia 20, no Sindcomércio, os empresários ratificaram a posição de não negociar individualmente a PLR. Desta forma, mandamos um ofício ao Secteo solicitando que sejam desmarcadas todas as reuniões solicitadas aos comerciantes de Fabriciano e Timóteo”, informa o Assessor de Relações do

Trabalho e Sindical do Sindcomércio, Tiago Barcelos. Reunião A reunião com os empresários no Sindcomércio teve a presença do corpo jurídico do sindicato, do presidente da entidade, José Maria Facundes, e de representantes de grandes redes de supermercados de Timóteo e Fabriciano, bem como de supermercadistas menores. A decisão de não negociar a PLR foi unânime. “Temos ‘carta branca’ para tratar o assunto com o Secteo. Reivindicações, solicitações ou qualquer outro tipo de pedido realizado pelo sindicato que representa os comerciários em Fabriciano e Timóteo têm que ser feitos diretamente ao Sindcomércio e não junto ao comerciante”, afirma Tiago Barcelos, ressaltando que, no caso da Participação nos Lucros e Resultados, os lojistas que se reuniram no dia 20 reiteraram que não querem

Tiago Barcelos se coloca à disposição para esclarecer dúvidas sobre a Participação nos Lucros e Resultados

negociar nem individual nem coletivamente. Empresários do ramo de supermercados e de alimentos com dúvidas referentes à questão da PLR podem entrar em contato com o Sindcomércio através do telefones 3842-2040, 3821-9020 ou 3849-4490. O Sindcomércio ainda coloca seu setor jurídico à disposição do comerciante varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço.

Empresários de Fabriciano e Timóteo reunidos no dia 20 de novembro: decisão foi unânime


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Comércio preparado para o Natal Para atrair consumidores e alavancar as vendas, empresários deixam as lojas bonitas, bem decoradas e investem em bom atendimento. Quem for às compras ainda vai encontrar variedade de produtos, ótimos preços e qualidade Contratações feitas e estoques cheios para o Natal, o comerciante varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço ainda investiu na decorarão das vitrines de suas lojas e no “mix” de produtos. Alguns estão dando descontos na compra em dinheiro ou oferecem prazos dilatados no cartão de crédito. Outros apostam nos kits com preços especiais e em produtos importados. Estas e outras ações estratégicas deixaram o comércio em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo preparado para atender os clientes no Natal 2012. O consumidor que for às compras neste mês de dezembro vai encontrar lojas bonitas, bem decoradas,

bom atendimento, variedade de produtos, ótimos preços e qualidade. Vale ressaltar que o 25 de dezembro tem uma força comercial e emocional inegável. Há também o 13º salário para garantir o fôlego das compras. A revista COMÉRCIO EM AÇÃO foi às ruas e conversou com empresários nas três principais cidades da região. A sensação que paira sobre o comércio é de otimismo. Mas mais do que isso houve planejamento para garantir o sucesso nas vendas. Coronel Fabriciano O lojista Arione Mendes dos Santos,

proprietário das lojas Dueto e Allê, ambas no Centro de Coronel Fabriciano, diz que a expectativa neste fim de ano é que as vendas aumentem em pelo menos 20%. “Fizemos investimentos para atrair clientes não só de Fabriciano, mas também de Ipatinga, Timóteo e de outras cidades menores”, afirma Arione. Para ele, um dos pontos fortes do comércio no município é a grande concentração de lojas no Centro, bem próximas uma da outra, o que traz facilidades para o consumidor. “Há um leque de variedades que permite o cliente fazer várias compras em um único local”, explica. Arione Mendes e sua equipe de vendedoras: “um dos pontos fortes do comércio em Fabriciano é a grande concentração de lojas no Centro”


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Para impulsionar as vendas neste Natal, Arione revela que, entre outras coisas, buscou investir em promoções, propagandas e em uma vitrine diferenciada. “Ainda fizemos contratações temporárias de vendedores e estamos focando no atendimento, sempre com conforto na loja em um ambiente climatizado, além da variedade de produtos com cores voltadas para o verão”, enumera o proprietário das lojas Dueto e Allê. Arione ainda aconselha que o cliente não deixe as compras para a última hora, pois assim poderá encontrar tranquilidade e variedade ao passear pelas lojas. Ipatinga O comércio no Centro de Ipatinga recebe, em média, 45 mil pessoas por dia. Solange Barroso e Magda Povoas são sócias da loja Íntima Infantil, situada na Avenida 28 de Abril – onde está concentrada a maioria dos co-

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merciantes. As duas acreditam que uma das vantagens em fazer compras na tradicional via é o leque de produtos modernos, diferentes e de qualidade. “Nossas lojas estão sempre atualizadas e com a ‘moda em alta’”, comenta Solange. Ela conta que um dos investimentos para o Natal foram as contratações temporárias. “Priorizamos admitir funcionários que já trabalharam na Íntima Infantil, pois sabemos que eles conhecem os nossos clientes, a equipe e as mercadorias. Assim ganhamos tempo e não é necessário ter um cuidado maior com qualificação”, explica a empresária, acrescentando que também recruta ex-funcionários quando a loja está em liquidação. Para este Natal as sócias da Íntima Infantil também incrementaram a vitrine, triplicaram e atualizaram o estoque. Na loja também é possível fazer compras no cartão de crédito, com cheque prédatado e no crediário próprio. “Temos

As sócias Solange e Magda ladeadas pelas vendedoras na loja Íntima Infantil: na Avenida 28 de Abril é possível encontrar um leque de produtos modernos, diferentes e de qualidade


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muitas novidades, sobretudo a nossa coleção de biquíni que está muito variada e atrativa”, conclui Solange. Timóteo Proprietário de três lojas na Alameda 31 de Outubro, em Timóteo, Edvaldo Sousa Pereira acredita que os pontos fortes do comércio na cidade são as calçadas mais largas, os ótimos restaurantes e a proximidade que há dos comerciantes com os clientes. “Timóteo é uma cidade muito acolhedora e os empresários aqui instalados primam por um bom atendimento: todos têm muito cuidado em treinar bem seus funcionários. Sem falar no excelente ‘mix de produtos’ que é oferecido pelas lojas e das várias opções de compras no

crediário”, conta Edvaldo, acrescentando que quem optar por fazer suas compras na cidade também vai encontrar tranquilidade e segurança. O empresário é dono da loja Mix, cujo carro-chefe são a moda evangélica e a chamada “moda grande”. “Investimos bastante em mercadorias e na contratação de funcionários temporários para atender bem neste Natal. Temos, também, a loja Líder, de moda masculina e feminina”, informa Edvaldo, para aconselhar: “Convidamos os consumidores a realizarem suas compras 10, 15 dias antes do dia 25 de dezembro, pois assim vão encontrar mais variedade, espaço e vendedores com tempo para atender e mostrar as mercadorias”.

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Edivaldo Sousa e suas funcionárias: em Timóteo as calçadas são mais largas, há ótimos restaurantes e há uma proximidade maior dos comerciantes com os clientes


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Mais de 62% dos lojistas creem em vendas melhores Pesquisa entrevistou 61 comerciantes Com o objetivo de conhecer as expectativas do empresariado para o Natal, o Sindcomércio Vale do Aço entrevistou 61 lojistas em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo. Quando questionados acerca de como serão as vendas em relação ao ano passado, 62,1% responderam que vão ser melhores. Os empresários acreditam que o principal ponto positivo da data em 2012 será a maior variedade de produtos para oferecer aos clientes. Há, ainda, quem aposte nas inovações tecnológicas, na melhor qualidade dos itens ofertados e no crédito facilitado para alavancar o consumo. Em contrapartida, 47,4% dos lojistas acreditam que o alto endividamento do consumidor pode frear as vendas neste Natal. “O empresariado não está otimista à toa, uma vez que são vários os aspectos positivos em 2012: uma baixa taxa de desemprego, a acessibilidade ao crédito e o aumento da renda, por exemplo. Tudo isso vai estimular o consumidor a ir às compras. Ainda acreditamos que as turbulências nas economias internacional e regional não vão afetar o comércio varejista.”,

analisa o presidente do Sindcomércio, José Maria Facundes. Os 61 lojistas entrevistados foram indagados sobre como se prepararam para o Natal. 22,2% dos que responderam às perguntas não titubearam em dizer que investiram na decoração das vitrines, 21,5% contrataram trabalho temporário, enquanto 20,8% apostaram na aquisição de mercadorias para reforçar o estoque. Predileção 19% dos comerciantes acreditam que as roupas serão os presentes mais vendidos neste Natal. Em seguida estão celulares e smart phones (15,5%), calçados (10%) e eletrônicos (7,8%). Em relação ao “ticket médio” esperado por consumidor, ou seja, quanto cada pessoa deverá gastar ao ir às compras, 20,3% dos lojistas responderam que o valor deve variar entre R$ 70 e R$ 100. Já 18,6% dos entrevistados acreditam que o gasto será de R$ 100 a R$ 200, enquanto 16,9% preveem um “ticket médio” de R$ 50 a R$ 100. Apenas 11,9% vislumbram um valor maior: de R$ 500 a R$ 1.000.

José Maria Facundes destacou que as turbulências na economia internacional não vão afetar o comércio varejista

Forma de pagamento Sobre a forma de pagamento que vai prevalecer neste Natal, 66,7% dos comerciantes que responderam à pesquisa do Sindcomércio não hesitaram em afirmar que será o cartão de crédito parcelado. O pagamento à vista, em dinheiro, vem em segundo com 15,3%, seguido daqueles que deveram comprar à vista no cartão de débito (8,3%). Perguntados sobre o que o consumidor irá priorizar ao ir às compras, 33% dos lojistas acreditam que será o atendimento. Já 26,8% apostam que os clientes estão de olho no preço, na facilidade de crédito (18,6%) e na qualidade dos produtos (8,2%).


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10 Portal RAPPO

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Conheça a página na Internet que vai mudar os rumos do seu negócio, impulsionando as vendas com divulgação de promoções, liquidações e lançamentos Criado para que o comerciante varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço tenha onde divulgar suas promoções, liquidações e lançamentos, o portal RAPPO (www.rappo.com.br) foi lançado ao público do Vale do Aço no dia 10 de dezembro e já está em pleno funcionamento. O site é fruto de uma parceria do Sindcomércio Vale do Aço com a empresa Rappo Serviços de Informática Ltda e não é uma página de classificados ou de compras coletivas. O portal RAPPO é uma ferramenta para facilitar a vida do empresário, que poderá ter suas vendas impulsionadas substancialmente em pouquíssimo tempo.

Resumidamente o site funciona da seguinte maneira: antes de sair de casa para ir às compras, o consumidor vai acessar www.rappo.com. br e ter acesso a uma extensa gama de promoções atualizadas das mais variadas lojas de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo. Desta maneira, conhecendo previamente os produtos e preços, o cliente poderá ganhar tempo e optar por uma compra mais direcionada. Quem navegar pelo portal RAPPO vai encontrar opções de filtros, ou seja, conseguirá ter acesso às promoções, liquidações e lançamentos apenas da cidade onde mora, de uma única loja ou por categoria de produto. Planos O comerciante que contratar os

Gleidson, Erlôndones e Willian: entre em contato e agende uma visita da equipe RAPPO

serviços do site RAPPO poderá escolher os planos A, B ou C, com mensalidades distintas. Independe de qual escolher, o lojista poderá divulgar 50 promoções por mês e vai ganhar um e-mail exclusivo que terá o nome de sua loja após o @. Nos planos disponíveis o comerciante ainda poderá ter um site próprio na Internet, vender seus produtos diretamente pelo site e ter sua página do Facebook administrada pelo site. “Nas semanas que antecedem as datas comemorativas do comér-


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Ao acessar o site o consumidor terá a opção de ter acesso às promoções, liquidações e lançamentos apenas da cidade onde mora, de uma única loja ou por categoria de produto

cio, como o Dia dos Pais, das Mães e dos Namorados, o portal RAPPO será uma útil ferramenta para que o comerciante divulgue seus lançamentos e o que tem de melhor em seu estoque. Da mesma maneira, o site tem mecanismos para alavancar as liquidações e promoções após as datas”, explica Erlôndones Braga, da empresa Brafil, um dos idealizadores do portal. A equipe RAPPO é formada por Erlôndones Braga (3827-7441) e pelos vendedores Gleidson Alves Lemos (gleidson@rappo.com.br e 86808774) e Willian Sabino de Souza (willsabino@rappo.com.br e 85116435/9207-0508). Entre em contato e agende uma visita!


12 Vale a pena conhecer COMÉRCIO EM AÇÃO • Dezembro 2012 www.sindcomerciova.com.br

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Considerado patrimônio da humanidade e reserva mundial da biosfera, o Parque Estadual do Rio Doce ainda é pouco prestigiado por quem mora no Vale do Aço

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om extensão territorial de 35.976 hectares, o Parque Estadual do Rio Doce possui 42 lagos e abriga mais de 550 espécies de aves em sua mata atlântica. Reserva mundial da biosfera, é considerado uma das 15 unidades de conservação mais bem estruturadas do mundo. Situado nos municípios de Marliéria, Timóteo e Dionísio, completou 68 anos no último 14 de julho. Possui ampla infraestrutura de camping, alojamento, restaurante, balneário e trilhas, o que permite que pesquisas científicas sejam realizadas por profissionais de todo o planeta. Apesar dos inúmeros atrativos, de ser considerado reserva mundial da biosfera pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), e também patrimônio da humanidade pela Onu (Organizações das Nações Unidas), o Parque Estadual do Rio Doce (Perd) ainda é pouco prestigiado por

quem mora no Vale do Aço. Uma das principais queixas é a condição de acesso. Atuando há um ano e cinco meses como gerente do PERD, Vinícius de Assis Moreira revela que não tem sido fácil o trabalho de “horizontalizar e democratizar” o parque. “Ainda temos uma unidade de conservação muito pouca conhecida e difundida na região. Então a gente parte do pressuposto que só vai preservar aquilo que conhecer”, comenta. Outro problema, aponta Vinícius de Assis, é a pouca integração do Parque Estadual com as comunidades localizadas em seu entorno. “Temos desenvolvido alguns projetos para sanar essa questão. O primeiro deles foi o ‘Conte seu caso’: resgatamos histórias e um pouco do folclore regional com comunidades rurícolas, uma vez que o parque tem quase 70 anos de criação e uma linda trajetória. Nossa unidade de conservação nasceu de um esforço coletivo da

comunidade e da Igreja Católica e, apesar da forte participação popular em sua criação, atualmente a população estava sendo deixada de lado”, explica. Vinícius de Assis comenta que uma das histórias resgatadas no “Conte seu caso” foi a do major Pimenta, que teve uma grande atuação à frente do Perd. “Também conversamos com pessoas que acompanharam o esforço que o bispo Dom Helvécio teve, em 1931, já pensando na criação do parque. Foi uma noite de prosa e conto, que vai ser repetida anualmente, pois entendemos que um homem ou uma instituição sem história se perde no seu espaço, não sabe pra que serve e qual a sua função na sociedade”, analisa. As histórias narradas no “Conte seu caso” estão sendo filmadas e vão se transformar em um DVD. Ainda em busca de interação com as comunidades que ficam perto do PERD, Vinícius de Assis desenvolveu


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o projeto “Cinema Verde”. “Mensalmente realizamos a exibição de um bom filme brasileiro para os moradores, sempre buscando mais uma intervenção para difundir o parque”, conta. “Vale lembrar que as comunidades vizinhas estão isentas de pagamentos de taxas no PERD”, completa, acrescentando que o IEF (Instituto Estadual de Florestas) precisa da ajuda da população na manutenção do parque. “Se você não tiver a sociedade do seu lado para delatar crimes ambientais e para ser um parceiro perseverante, dificilmente terá efetividade para cuidar de uma área tão extensa”, diz. Público Vinícius de Assis afirma que após um trabalho mais robusto de divulgação e democratização do PERD o número de visitantes aumentou consideravelmente. “Temos tido resultados extremamente positivos: de um ano para cá houve um incremento de cerca de 30% de visitas de pessoas da região que passaram a conhecer o parque. Já é um grande ganho e creditamos isso às ações estratégicas que temos adotado para difundir mais a nossa unidade de conservação. Cerca de 3.500 pessoas tem nos visitado mensalmente e sempre recebemos muita gente de Timóteo, de Coronel Fabriciano e Ipatinga. O que a gente quer é exatamente isso: bus-

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car visitantes regionais”, informa. Biodiversidade O PERD tem títulos internacionais que reconhecem o cuidado que se tem tido com a proteção da biodiversidade. “A taxa de vida por metro quadrado no Parque Estadual do Rio Doce é muito grande. Para se ter uma ideia, de 640 aves que ocorrerem na mata atlântica brasileira, a gente tem aqui cerca de 550 espécies. Então o Parque Estadual é um celeiro de vida, o que tem sido reconhecido no mundo inteiro”, explica. Opções Quem vai ao PERD pode optar por fazer trilhas “interpretativas e autoguiadas”, nas quais não é necessário o acompanhamento de um monitor. Há um Centro de Visitantes com arquétipos audiovisuais que propiciam uma maneira mais pedagógica de se conhecer o parque, com uma visão mais global da unidade de conservação. “O parque não é só aquela pontinha que se visita. É um complexo todo, uma área muito grande”, pontua Vinícius de Assis. Regras Os visitantes do Parque Estadual do Rio Doce não podem se esquecer que estão em uma área de conservação protegida por lei e precisam

Vinícius de Assis Moreira tem buscado estreitar as relações com as comunidades situadas perto do Parque Estadual do Rio Doce


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observar algumas regras básicas. Há o horário do silêncio e não é permitido alimentar animais silvestres, por exemplo. “Temos um regulamento interno que é entregue ao visitante quando ele acessa o parque”, ressalta Vinícius Assis. Pavimentação da MG-760 Com a pavimentação da rodovia MG-760 cada vez mais iminente – a concorrência de licitação da obra já foi realizada –, o acesso ao Parque Estadual será facilitado. “Diagnósticos internos de pesquisas que fizemos com visitantes dão conta que a questão mais precária que apontam no parque é a condição de acesso. Estamos calculando que após a pavimentação da MG-760 teremos de 5 a 6 mil visitantes por mês”, concluiu Vinícius. Atualmente o tempo gasto do distrito de Cava Grande, em Marliéria, ao PERD é de cerca de 40 minutos. São 19 quilômetros e a pavimentação permitirá que esse percurso seja cumprido muito mais rápido.

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Vale do Aço: força da economia mineira * Silvânia de Araújo

O Vale do Aço abrange as cidades de Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo e Santana do Paraíso, num total de 451.661 habitantes (IBGE 2010), que representa 28% da região do Rio Doce e 2% de Minas Gerais. É o único polo metropolitano do Estado com um colar, ou seja, um conjunto de 22 municípios adjacentes da região metropolitana. Destaca-se em Minas pelas suas características econômicas, demográficas, sociais e ambientais, consolidando-se como uma referência de expressão econômica, atraindo e retendo negócios, com qualidade de vida para seus habitantes. O município de Ipatinga é o maior centro de atratividade da região, com uma população de 239.468 habitantes, a décima mais populosa do Estado. Trata-se de uma cidade de jovens, haja vista que 44% têm entre 15 a 39 anos, percebendo uma renda per capita mensal de R$ 824,25 - acima do patamar médio apurado em Minas de R$773,41, o que representa potencial de renda movimentada no município. A população divide-se em 48% homens e 52% mulheres, concentrados em 99% na área urbana. Nessa mesma linha seguem os demais municípios do Vale do Aço: população jovem e urbana. Com um PIB de R$ 5.659,0 milhões, Ipatinga classifica-se como a 7ª maior economia mineira, contribuindo com 2% do PIB estadual,

situando próxima das cidades de Juiz de Fora (2,6%) e Uberaba (2,3%). Em termos de importância na região do Rio Doce, a cidade responde por 33% da riqueza gerada, sendo decisiva para que o Vale do Aço contribua para 48% do PIB regional, considerada a quinta região de planejamento mais relevante para a economia mineira. No que se refere ao setor de serviços, Ipatinga é destaque no ranking ocupando a 8º posição com 1,5% do PIB de serviços, próxima de Montes Claros (1,6%), acima de Governador Valadares (1,3%) e Sete Lagoas (1,2%). Dinamismo econômico O Vale do Aço tem na indústria siderúrgica e metal-mecânica a maior contribuição econômica: 32,5% total do PIB. A diversidade de seu setor terciário, responsável por 59,9% do PIB, contribui para atender os consumidores locais e garantir fluxo de transações com todos os municípios limítrofes. O comércio varejista e atacadista é diversificado com a presença do Shopping Vale do Aço, que conta com as maiores redes do país, combinando lojas tradicionais que evoluíram com o município. O setor possui rede diversificada de concessionárias de veículos, hipermercados, eletroeletrônicos, eletrodomésticos, etc., que atendem às demandas locais e geram empregos e renda. O total de estabelecimentos comerciais é de 8.077 gerando 24.534 empregos formais, segundo dados do MTE/RAIS 2010. Na mesma linha dinâmica está o setor de serviços, com 7.628 estabelecimentos, absorvendo 29.666 postos de trabalhos. Esses dois setores respondem pelo total de 86% estabelecimentos comerciais e 47% dos postos de trabalho do Vale do Aço. Outro aspecto relevante é a força

das grandes empresas na região, com destaque para Usiminas, responsável por implantar infraestrutura urbana para atrair e reter pessoas na cidade. Ipatinga conta com o Centro Cultural da Usiminas, localizado no shopping, que potencializa a capacidade criativa da região e serve de celeiro cultural para toda a região. A força produtiva na cadeia do aço, do minério de ferro à entrega do produto acabado, implica na geração de empregos diretos e indiretos e na renda que movimenta e cria oportunidades de negócios e estimula a economia local. Um exemplo desse reflexo se dá pela ampla rede hoteleira, diversificada e com qualidade na prestação de serviços de bares e restaurantes, potencializando sua oferta de turismo de negócios e lazer, presente no circuito Encanto Verde – Mata Atlântica, com destaque ao Parque Estadual do Rio Doce e ao Estádio Municipal João Lamego Netto, o Lamegão. Diversos são os fatores que garantem a vantagem competitiva do município e da região do Vale do Aço com vistas a garantir oportunidades de negócios, geração de emprego, renda e tributos. Pode-se citar a diversidade econômica, a localização estratégica, a infraestrutura viária e aeroporto, a presença de grandes empresas, a qualificação de sua população advinda da presença de instituições de ensino superior, além de contar com entidades de classe e lideranças empresariais focadas em garantir capacitação profissional e do trabalhador, dentre outros. A combinação dos indicadores sociais e econômicos permite a formatação de um ambiente de favorável para os negócios, elevando a cidade como um bom lugar para se viver e investir. Economista do Sistema Fecomércio Minas, SESC, SENAC e Sindicatos


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a cumprir com a sociedade”, afirma o presidente do Sindcomércio, José Maria Facundes, ressaltando que todas as entidades que foram ajudadas estavam necessitadas de doações.

Representantes do Lar dos Idosos Antônio Frederico Ozanan e o presidente José Maria Facundes: entidades em Ipatinga, Fabriciano e Timóteo receberam as doações

Entidades recebem mais de 600 kg de alimentos Donativos foram arrecadados durante o Fórum Empresarial promovido pelo Sindcomércio Vale do Aço

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ntidades filantrópicas do Vale do Aço receberam, no dia 3 de dezembro, os mais de 600 quilos de alimentos que foram arrecadados no Fórum Empresarial promovido pelo Sindcomércio em outubro. Em Timóteo, as doações foram para a Creche Comunitária Cachoeirinha. Já em Coronel Fabriciano os donativos foram entregues no Lar dos Idosos Antônio Frederico Ozanan. Duas entidades foram ajudadas em Ipatinga: a Ação Evangélica de Amparo aos Ne-

cessitados e o Centro Comunitário da Igreja Quadrangular. O Fórum Empresarial teve quatro dias de programação com palestras, workshops e debates. Foi uma iniciativa do Sindcomércio Vale do Aço em parceria com a Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG). “Na medida do possível temos buscado arrecadar alimentos nos eventos que promovemos, uma vez que – como entidade patronal de maior representação na região – temos um compromisso

Filantropia A Ação Evangélica de Amparo aos Necessitados de Ipatinga tem sede na Rua Blumenau, no Bairro Veneza. Fundada em 1974 pelo pastor Antônio Rosa da Silva, atualmente dá suporte a 16 internos idosos e nada menos que 134 crianças. O contato para doações é o 3822-2507. Já o Centro Comunitário da Igreja Quadrangular do Centro está localizado na Rua Pouso Alegre, 325. Atende 65 crianças, sendo 46 em tempo integral e as demais duas vezes por semana (quarta-feira e domingo). Oferece diversas atividades como oficinas, músicas e escola bíblica. Quem quiser ajudar a entidade pode ligar para o telefone 8851-7325. Timóteo e Fabriciano Trinta e oito internos são atendidos pelo Lar dos Idosos Antônio Frederico Ozanan, que está situado na Rua Quintino Alves, 43, no Centro de Coronel Fabriciano. Informações para que doações sejam feitas podem ser conseguidas através do telefone 3841-3945. Em Timóteo, a Creche Comunitária Cachoeirinha fica localizada na Rua Duque de Caxias, 63, no distrito de Cachoeira do Vale. São 53 crianças de até quatro anos atendidas pela entidade. A creche também precisa de doações e o telefone de contato é o 3848-1473.


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Projeto que revoga lei das sacolas poderá ser aprovado em Ipatinga Em Belo Horizonte o fim das tradicionais embalagens também enfrentou resistência, mas atualmente mais de 95% da população utiliza alternativas retornáveis A Lei municipal nº 3.011, que proíbe o uso das sacolas de plástico convencionais no comércio de Ipatinga, entrou em vigor no último dia 15 de novembro, mas poderá ser revogada. Isto só vai acontecer após a Câmara de Vereadores discutir e votar o Projeto de Lei nº 163/2012, que pede a cessação integral dos efeitos da Lei municipal nº 3.011. Caso seja aprovado, o projeto segue para o Poder Executivo. Se sancionado e publicado pelo prefeito, as tradicionais sacolas de plástico poderão voltar para as lojas de imediato. De autoria dos vereadores Adelson Fernandes (PSB) e Pedro Filipe (PTB), o Projeto de Lei nº 163/2012 recebeu parecer favorável de três comissões da Câmara: Abastecimento, Meio ambiente e Legislação. Os vereadores argumentam que os consumidores não abraçaram a ideia e que a “lei das sacolas traz benefício apenas para os comerciantes”. Há, ainda, a justificativa de que as sacolas plásticas continuam a circular, a exemplo das que vêm com arroz, açúcar, biscoitos e várias outras. 19 centavos A sacola fabricada em material que atende a exigência da lei municipal custa, em média, R$ 0,19 e é repassada a preço de custo ao consumidor. “Somos contra o projeto que revoga a Lei municipal nº 3.011. Há 35 anos o consumidor tem o hábito de usar a sacola plástica e não é fácil mudar uma cultura repentinamente. Essa resistência dos

clientes diante das mudanças era esperada, mas as pessoas têm que ter em mente que a natureza pede socorro”, afirma José Maria Facundes, presidente do Sindcomércio. Ele aponta a melhor saída: “Quem não quer pagar R$ 0,19 por sacolas compostáveis ou biodegradáveis, pode optar por usar as sacolas retornáveis, que são bastante úteis e vendidas a preço de custo em supermercados e outros estabelecimentos comerciais.” Em Belo Horizonte a lei das sacolas plásticas também enfrentou resistência, mas atualmente mais de 95% da população utiliza embalagens retornáveis. “Poderíamos embutir o custo das sacolas compostáveis ou biodegradáveis no preço das mercadorias, mas isso prejudicaria aqueles que usam sacolas

reutilizáveis. Não podemos coadunar com pessoas que insistem em poluir o meio-ambiente”, complementa José Maria Facundes, acrescentando, ainda, que no Fórum Empresarial promovido pelo Sindcomércio e Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) em outubro, foram distribuídas 1.000 sacolas retornáveis. Tramitação A Câmara de Ipatinga realizou uma reunião ordinária no final do mês de novembro, mas não incluiu o Projeto de Lei nº 163/2012. A apreciação da matéria era aguardada pelas pessoas que acreditam que Ipatinga ainda não esteja preparada para abolir esse tradicional meio de embalagem. Como o projeto recebeu parecer favorável na reunião das comissões do legislativo, a expectativa era que ele fosse para a sua primeira discussão e votação o quanto antes, o que ainda não ocorreu. Em outubro, durante o Fórum Empresarial, o Sindcomércio e a Fecomércio distribuíram 1.000 sacolas retornáveis em Ipatinga


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Os irmãos Rubens e Cleber Andrade vieram para o Vale do Aço em 1979, oriundos da cidade de Dores de Guanhães

Trabalho, T honestidade e respeito rês décadas de muita dedicação ao trabalho, honestidade e respeito aos colaboradores e consumidores. Assim pode ser resumida a história do Brasil Supermercados, cuja primeira unidade foi inaugurada em 1982, no Bairro Timirim, em Timóteo. Administrado pelos irmãos Cleber e Rubens Andrade, o empreendimento foi fundado pelos

Os pilares que fizeram consolidar um dos mais tradicionais estabelecimentos comerciais de Timóteo, o Brasil Supermercados

pais deles, Sr. José Brasil Andrade e Dona Neide Alvarenga Andrade – oriundos da cidade de Dores de Guanhães, no Vale do Rio Doce. Acompanhados das esposas, os irmãos Andrade receberam a reportagem da Revista COMÉRCIO EM AÇÃO para um descontraído e longo bate-papo. Cleber é casado com Sônia Márcia Andrade, enquanto Rubens é esposo de Andréia Carvalho Andrade.


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COMÉRCIO EM AÇÃO – Como a família Andrade ingressou no comércio? Cleber Andrade – Em Dores de Guanhães meus pais tinham uma loja dessas de roça, que tem de tudo: ferragem, tecidos, farmácia... Com sete anos de idade eu comecei a trabalhar nessa venda, me tornei comerciante e fui ganhando experiência. Em 1979 viemos para o Vale do Aço e três anos depois inauguramos a Mercearia Brasil, aqui na Avenida José Viana da Silva, no Timirim, que contava com apenas três funcionários. Com o passar do tempo fomos conquistando novos clientes, o que fez surgir a necessidade de ampliar a loja, pois o mercado se tornava cada vez mais exigente e precisávamos nos profissionalizar para acompanharmos as mudanças. Foi então que em 1989 fizemos a primeira ampliação da loja, que mudou de mercearia para Supermercado Brasil, passando a contar com 18 funcionários. O tempo passou e hoje somos o Brasil Supermercados com 320 colaboradores nas três lojas em Timóteo, situadas nos bairros Timirim, Bromélias e Limoeiro. A loja do Timirim possui 550 m2 e cinco checkouts, a do Bromélias tem 1.200 m2 e 10 checkouts, enquanto a do Limoeiro tem sete checkouts e 1.000 m2. Temos perspectivas de crescer ainda mais e criar novas unidades no Vale do Aço. Tudo está sendo possível com muita dedicação ao trabalho, honestidade e respeito aos consumidores e colaboradores. C.A. – E qual o carro-chefe do Brasil Supermercados? C.A.– Penso que é o atendimento, pois temos a responsabilidade e o compromisso de sempre atender bem e respeitar o consumidor. Outro diferencial é o nosso açougue, que é

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A inauguração da unidade do Bairro Bromélias, em 2003

O Supermercado Brasil do Bairro Timirim em meados do ano 2000

O patriarca da família, Sr. José Brasil de Andrade

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muito elogiado por nossos clientes. Sônia Andrade – De fato, o açougue do Brasil Supemercados se tornou uma referência ao longo dos anos aqui em Timóteo. Vendemos carne de qualidade com um preço competitivo. Outro diferencial é a questão da nossa família trabalhar nos supermercados. Tudo começou com o Sr. José Brasil, que passou para os filhos e agora os netos estão chegando para colaborar na gestão da empresa. A presença da família faz a diferença, pois os clientes percebem a alegria com a qual trabalhamos. Os clientes antigos acompanharam a nossa sucessão familiar e se sentem bem quando são atendidos por nós. C.A. – Quais são as vantagens e dificuldades em ser comerciante? C.A. – Ter o próprio empreendimento e trabalhar por conta própria já é uma grande vantagem. Trabalhamos mais tempo por ser o negócio da gente, pois temos aquele compromisso de estar à frente da ad-

ministração. Mas em contrapartida, quando você está trabalhando com gosto e alegria, tudo fica mais fácil. Sem contar que não é preciso “bater cartão” e, embora trabalhemos mais horas, há uma flexibilidade e liberdade maior para estabelecer o próprio horário. Já em relação às dificuldades no comércio eu posso dizer que a maior delas é a questão dos Recursos Humanos. Temos muita dificuldade em contratar pessoas comprometidas e falta mão de obra qualificada. Isso não é um problema só dos supermercados e sim de todo o comércio, uma vez que, em conversa com outros empresários, percebo que a queixa é a mesma. S.A. - Também enfrentamos muitas dificuldades com a abusiva carga tributária. Há, ainda, mudanças na legislação, que acontecem a todo o momento e exigem um esforço constante para atualização e ajuste às exigências. C.A. – E quais são as dicas para quem está iniciando no comércio?

Cleber e Rubens com as esposas Sônia e Andréia: família unida na administração dos supermercados

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S.A. – Primeiro é gostar do que faz, ter comprometimento e dedicação. Além de querer ser empresário, é importante buscar capacitação, não bastando apenas o espírito empreendedor. É necessária uma constante capacitação dos gestores e funcionários. Afinal, somos exemplo: após vinte anos de trabalho na empresa e já com os filhos crescidos, sentimos a necessidade de voltar aos bancos da escola para nos capacitar e melhor administrar a empresa. Eu e o Cleber cursamos o curso de Administração, enquanto o Rubens e a Andréia fizeram Direito. Há pesquisas que mostram que empresas abrem e fecham as portas nos primeiros anos de vida por falta de capacitação e conhecimento de mercado e das leis. Para quem se dispõe abrir um negócio, é importante que antes sejam feitas pesquisas de mercado para verificar se o momento é propício e oportuno para realização dos investimentos planejados.


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