O JORNAL BATISTA - EDIÇÃO 11

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 15/03/15

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

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Ano CXIV Edição 11 Domingo, 15.03.2015 R$ 3,20


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o jornal batista – domingo, 15/03/15

reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Meu chamado, Voz de Deus às Nações

Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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eus irmãos, quanto a mim, estou convencido de que já estais cheios de bondade e plenamente supridos de todo conhecimento, sendo, vós mesmos, capazes de instruir-vos uns aos outros. Mas, irmãos, em parte vos escrevi mais ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à memória, pela graça que por Deus me foi dada; que seja ministro de Jesus Cristo, ministrando o Evangelho de Deus, para que os gentios se tornem uma oferta aceitável a Deus, santificados pelo Espírito Santo” (Rm 15.14-16). “Meu chamado, Voz de Deus às Nações”. Com base no texto bíblico acima, essa é a expressão temática que norteia este ano o nosso esforço para chegar a todas as nações e povos não alcançados, através de nosso programa de Missões Mundiais. A obra de missões se faz com a participação de todos que amam cumprir o chamado de Deus e entendem que, juntos, formamos uma forte voz, uníssona, que chegará até aos lugares mais remotos do planeta com a

mensagem da salvação em Cristo. No texto bíblico que nos serve como base para o desafio deste ano - “Meu chamado, voz de Deus às Nações” - podemos observar que o apóstolo Paulo define claramente sua chamada, mas, também demonstra, que cada um de nós tem tarefas específicas: “...Quanto a mim, estou convencido” - o convencimento pessoal da sua chamada, o que significa saber e dizer que cada crente tem um chamado específico e precisa ter consciência e convencimento do mesmo. Paulo estava convencido do seu chamado, mas também convencido de que aqueles irmãos de Roma também já estavam preparados: “...Sendo, vós mesmos, capazes de instruir-vos uns aos outros” – Para que a obra de evangelização do mundo aconteça, precisamos de crentes preparados, capazes de instruir outros. Precisamos reconhecer que a obra de missões é a demonstração do amor de Deus. A obra de missões é resultado do amor que os discípulo s de Jesus têm por todas as criaturas, assim como Deus amou a todo o mundo.

Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

Quando amamos, nos dedicamos, colocamos nossas vidas ao dispor para: orar - em primeiro lugar, pois a obra de Missões depende primordialmente da oração. Obedecer - certos de que a obediência é o pronto atendimento à ordem da determinação de Deus de interceder, de ir aos campos e de contribuir. Ofertar - a oferta é uma consequência da confiança no Pai a quem nos dirigimos em oração e, obedientes, atendemos, ofertando nossas vidas e contribuindo com os recursos materiais necessários para que a obra possa ser realizada. Precisamos reconhecer que fazer missões é fazer a vontade de Deus. Como discípulos de Jesus, somos desafiados a fazer a Sua vontade; somos desafiados a atender os seus ensinos. Essa é uma tarefa que Deus confiou a nós, ninguém poderá fazer o que nos foi confiado, e se não o fizermos, seremos responsabilizados por negligência. A coisa mais importante da sua vida é servir a Deus através do cumprimento da missão. Esta é a melhor maneira de investir a sua vida. Você conhece algo mais sig-

nificativo a fazer com sua vida? Algo que seja mais importante? Envolva-se com Deus e com o ministério que Ele tem para você. Nosso foco na Campanha 2015 de Missões Mundiais – “Meu Chamado, Voz de deus às Nações” - é despertar os vocacionados a fazerem parte dos planos de Deus com tudo o que são, sabem e têm. Seus dons e talentos podem levar a voz de Deus até aonde? Talvez não seja possível mensurar o alcance da mensagem do Evangelho a partir do uso da sua vocação. O importante é saber que a partir do momento em que você decide dedicar a sua vida para o Reino, o Senhor a usará. Como informado em nosso material da Campanha: existem 3.800 povos nessa situação no mundo inteiro. Independentemente de fatores sociais, econômicos e políticos, nossa missão é transformar esse cenário, por amor e obediência a Jesus. Reconhecendo a importância das igrejas na responsabilidade de fazer o nome de Cristo conhecido até os confins da terra. Eles dependem do “Meu chamado, Voz de Deus às Nações”. (SOS)

O Jornal Batista é uma grande bênção!

bem como a divulgação dos trabalhos realizados com missões em Gramado -RS, e o Projeto realizado em 2014 sobre a saúde do homem na Campanha “Novembro Azul”, dentre outros. Este Jornal é uma grande benção! Que Deus continue iluminando suas vidas, em nome de Jesus.

A graça e a paz de Cristo Jesus! Amados, sou promotora de Missões na Primeira Igreja Batista Filadélfia, no distrito de Mucuri – MG. Recebo com muita alegria O Jornal Batista e agradeço a Deus por tamanha dedicação e autenticidade por parte dos editores do mesmo. Fico grata pela divulgação sobre o “Dia da Esposa de Pastor”,

Sandra Pereira de Oliveira, membro da Primeira Igreja Batista Filadélfia - Mucuri – MG


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Integralmente submissos a Cristo e chamados para ser a voz de Deus ao mundo

Levir Perea Merlo, pastor, colaborador de OJB “... Por causa da graça que por Deus me foi dada, para ser ministro de Cristo Jesus entre os gentios, ministrando o Evangelho de Deus, para que sejam aceitáveis os gentios como oferta, santificada pelo Espírito Santo” (Rm 15.15b-16).

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mês de março sempre nos causa grandes surpresas. O

tema da Campanha de Missões Mundiais é extremamente relevante para todos nós: “Meu Chamado, Voz de Deus às nações”. Vale lembrar que a obra de Missões Mundiais, da Convenção Batista Brasileira, está presente em mais de 80 países, sendo voz de Deus às nações. Durante o mês de março, as Igrejas Batistas e Congregações são desafiadas a levantarem uma grande oferta missionária, inclusive que

ultrapassem as expectativas. Como será possível levantar uma oferta que represente os anseios de um povo missionário e envolvido na Obra do Reino de Deus? A resposta vem do texto bíblico acima. É possível levantar ofertas para a Obra de Deus, não somente monetárias, mas de vidas consagradas e comprometidas com o Reino, e isso por causa da graça que o Senhor nos deu. Ele nos fez servos e

ministros de Cristo Jesus para proclamar a todos os povos que o Senhor é bom. Quando estamos conscientes de que não somos de nós mesmos, mas de Deus, compreendemos o nosso dever sacerdotal de proclamar o Evangelho da graça do Senhor. Isso, para que todos os povos se tornem uma oferta aceitável ao Senhor Jesus Cristo. Como é gratificante ver e ouvir irmãos egípcios dando testemunho da

graça de Deus, mesmo diante das barbaridades cometidas pelo “Estado Islâmico”. Como é gratificante saber que a Igreja Perseguida da Ásia e da África está se espalhando por todos os lugares e divulgando a fé salvadora dAquele que nos chamou para sermos porta vozes às nações e cada dia santificados pelo Espírito Santo. Que o Senhor nos ajude a proclamarmos o Evangelho em tempo e fora de tempo.


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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Vocação pré-natal

Evangelismo:

repensando o seu papel social Elias Gomes de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista Missionária Parque das Missões - Duque de Caxias - RJ “E disse-lhes: ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15).

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m uma época em que se têm pensado sobre a perseguição aos cristãos em comunidades islâmicas, torna-se de fundamental importância pensar sobre o papel desempenhado pela igrejas, principalmente em relação ao evangelismo. Quando os trabalhos eclesiásticos se restringem somente dentro da igreja, possuímos um grande número de pessoas. Porém, quando as atividades são voltadas para fora dos templos suntuosos, existe uma dificuldade muito grande dos irmãos em aderirem ao evento. É comum medir o sucesso de um projeto social evangélico, por exemplo, pelo número de pessoas que se converteram como resultado dessa ação social. M e m br os de i g r ejas a té reclamam do desperdício de recursos quando a ação social não resulta nessas conversões. Sem dúvida nenhuma, como observamos no ministério de Jesus, boas obras em favor dos outros podem estimular as pessoas a louvarem a Deus e, às vezes, como no caso do leproso samaritano, isso é evidenciado por um “voltar para Jesus”, “uma conversão”. Cristo nos chama para sermos o sal da terra e a luz do mundo; não somente para isso, mas também para que “As pessoas vejam as boas obras e glorifiquem ao Pai que está nos céus” (Mt 5.16). Quando estudamos a Bíblia percebemos que Jesus cuidava das pessoas até sabendo, na sua sabedoria divina, que nem todos os auxiliados, curados ou libertados O seguiriam. Na nossa leitura

bíblica, só um dos leprosos teve a decência de agradecer, sem nem pensar em conversões. Jesus alimentou e curou milhares de pessoas, mas ao longo do seu ministério agregou apenas setenta e tantos seguidores fiéis. O apóstolo Paulo exorta os crentes em Gálatas: “Enquanto temos oportunidade, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6.10). Observem que Paulo não escreveu, “Somente aos domésticos da fé”, então este versículo não pode ser utilizado para justificar uma ação social apenas para cuidar dos ‘fiéis’. Ao mesmo tempo, esse versículo torna impossível onde o evangelismo é a meta principal. O pastor Dutra (2004) afirma que os missiólogos afirmam que não pode haver nenhum esquema uniforme de evangelização. O que está dando certo em uma determinada igreja, não quer dizer que dará certo em outra. Assim, pode-se dizer que o trabalho de evangelização urbana executado pela igreja nunca será ou estará completo. Nesse sentido, haverá sempre necessidade de descobrir as realidades desconhecidas e repensar os métodos, técnicas e estratégias utilizadas nesse processo. O amor pelos perdidos deve e precisa ser no sentido de prover suas necessidades e mostrar o Plano de Salvação. A aplicação de tempo de estudo na Palavra de Deus e o preparo de novos obreiros para o campo vêm de uma visão global do evangelismo inovador, para auxiliar a sociedade no sentido de melhorar o comportamento humano e deixar as pessoas mais sensíveis aos mandamentos de Deus. A oração é importante, mas, a ação de sair de dentro da igreja e ir para fora, é de suma importância para a salvação de pessoas que ainda encontram-se sem Jesus. É este o nosso papel na socie-

“Ouvi-me, ilhas, e escutai vós, povos de longe: O Sedade e não somente pregar nhor me chamou desde o uma boa teologia dentro das ventre, desde as entranhas de minha mãe fez menção nossas igrejas. Através desta reflexão po- do meu nome” (Is 49.1). demos chegar à conclusão de profeta Isaías, que não existe no evangelisjuntamente com mo uma questão de relativa outros escritores importância no trabalho da bíblicos, afirma igreja ou na vida humana. que Deus atua em nossa Ele responde ao mandamento vida já desde o tempo em de amar e procurar o bem que éramos apenas feto: do outro. Evangelismo diz “Eu ainda estava na barriga respeito ao resgate do indida minha mãe quando o Sevíduo do pecado e da sua nhor Deus me escolheu. Eu transformação. nem havia nascido, quando Nisso, o discipulado (minisEle me chamou pelo nome” tério que segue naturalmente (Is 49.1). um evangelismo bem-suceO poder de intervenção dido) deve incluir preparade Deus não tem limites ção dos seguidores de Jesus – nem de espaço, nem de para se engajarem nestes tempo. À semelhança de resgates e transformações soIsaías, Jeremias 1.5 e Paulo ciais. Cada um de nós precisa (Gálatas 1.15) nos revelam aprender a perguntar-se: “Eu que o planejamento do Seestou refletindo as características de Deus, de justiça nhor para conosco começa e amor, nas minas atitudes e desde a nossa vida intrauteações?”.

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rina, quando nossa dimensão é diminuta como a do óvulo materno. Lá, naquela realidade aparentemente sem significado, o poder consciente do Criador já caracteriza nosso lugar no Seu universo. Os desígnios de Deus são infinitamente incompreensíveis para nós. São, entretanto, reais e concretizados desde a eternidade do Senhor. O fato de não entendermos, não muda nada nos onipotentes projetos de Deus. A mensagem da Bíblia, então, é de tranquilidade, fé e obediência. Se somos obedientes ao convite do Senhor, nossa vida confirma a soberania de Deus – neste mundo e no mundo por vir. Não importa nossa idade e nosso tamanho: somos membros integrados da estratégia universal do Senhor. Nossa vocação é pré-natal.


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Passaram-se a Copa, o Natal e o Carnaval. E agora? Celson Vargas, pastor da Igreja Batista Monte Moriá – Volta Redonda - RJ

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uito se fala que em nosso país aproveita-se os êxtases desses eventos para introduzir medidas dolorosas – financeiramente falando – sobre os ombros já decaídos do povão, ou população que já vive sob grandes dificuldades sociais. Não tenho por objetivo me ater nessa vertente, até porque entendo que esse assun-

to não é da alçada da Igreja de Jesus, constituída por Ele para estar no mundo, e por Ele caminhar anunciando o Seu Evangelho, que é a forma plenamente eficiente de levar os homens, principalmente os responsáveis pelo grande caos político-administrativo em todo o mundo, ao arrependimento e à rendição a Cristo Jesus. Dessa forma, justificando-os dos seus pecados e transformando-os em homens tementes a Deus, que amam ao seu semelhante e, certamente, a

partir disso, cumprirão sua missão executiva com justiça e dignidade. Não são protestos ou críticas que tocarão os corações insensíveis desses homens ainda dominados pelo pecado e, consequentemente, voltados unicamente para os seus interesses pessoais, egoístas e perversos. “Pois não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, visto que a justiça de Deus se revela no Evangelho, de fé em fé, como está escrito: o justo

viverá por fé” (Rm 1.16–17). “E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo” (II Co 5.17). Não coloque suas esperanças ou se distraia com as falsas e, aliás, comprometedoras, alegrias desses eventos, todos criados pelos homens com objetivos unicamente financeiros. Somos os seus alvos. Certamente, muitos estão arrependidos do que tenham praticado no embalo desses eventos.

Não serão cinzas na testa, jejuns de carne ou comida (isso a maioria já faz por falta de recursos), confissões de pecados a homens e outros vãos sacrifícios, que farão com que sejam perdoados por Deus. O único meio para isso é que você vá a Jesus e cumpra o que Ele te orienta para ser perdoado, salvo e liberto: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” (At 3.19). Que o Senhor para isso nos abençoe.

para nós, nos esforçamos por tê-la. Quanto tempo você dedica para comprar um bem de consumo que lhe agrada? Quantos sacrifícios você faz para ter o que quer? O que fazer? “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a

sua terra. Estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar” (II Cr 7.14-15). Seja um crente que ora, tanto no seu quarto, quanto em sua igreja. Esteja presente no próximo culto de oração da sua igreja. Juntamente com os seus irmãos, clame por arrependimento, perdão e sua misericórdia para com o seu povo. Que Deus tenha misericórdia

da sua Igreja, e que não sejamos crentes apáticos e indiferentes à prática da oração. Se você não gostou do que leu, te pergunto: qual foi a última vez que você participou de uma vigília de oração? Qual foi a última vez que você participou da oração semanal e dominical da sua igreja? Qual foi a última vez que você participou do culto de oração com os seus irmãos?

Sabe por que não oramos? Rodrigo Odney, pastor da Primeira Igreja Batista em Pompéia – SP

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abe por que não oramos? Porque somos orgulhosos. Pensamos que podemos resolver tudo por nossa própria capacidade. Quando não oramos, dizemos com as atitudes que não precisamos de Deus para nos capacitar e fortalecer nos combates da vida e da igreja. Sabe por que não oramos? Porque somos negligentes. Acomodados, não fazemos a obra que Deus nos ordenou. Não nos comprometemos com Deus e nem com a sua Obra. Basta realizarmos nossas ambições. Sabe por que não oramos? Porque somos incrédulos. Não confiamos que Deus pode impactar a nossa cidade por meio do seu povo. Não cremos que Deus ouve e atende as nossas orações e súplicas. Não cremos no poder da oração. Sabe por que não oramos? Porque amamos o mundo. Damos mais importância ao trabalho, ao descanso, aos estudos e nem nos importamos em estar em comunhão com Deus e com o seu povo. Basta a obrigação de domingo à noite. Não valorizamos a vida da Igreja. Não valorizamos a oração coletiva. Não valorizamos

os cultos de oração. Não nos importamos. Sabe por que não oramos? Porque somos desobedientes. A igreja é convocada à oração, mas a minoria atende ao chamado da oração. Só busca a Deus quando está em apuros. Se tudo “vai bem”, para que me unir em oração com meus irmãos? Sabe por que não oramos? Porque somos preguiçosos. Depois de 08 a 10 horas de trabalho, não queremos nos dar o trabalho de ir à igreja para orar com os irmãos em Cristo. Dizemos que oramos em casa, mas será verdade? Quem ora em casa valoriza a oração conjunta ao povo de Deus. Sabe por que não oramos? Porque desprezamos a Deus. Queremos as bênçãos de Deus, mas sem nenhum comprometimento com Deus e sua Igreja. Somos piores do que os que ainda não foram alcançados. Estes desconhecem o Evangelho da graça, nós o conhecemos e não nos importamos. Sabemos que Deus nos capacita a obedecê-lO, mas não nos esforçamos como é devido. Não mortificamos a nós mesmo. Sabe por que não oramos? Porque não queremos. Arrumamos desculpas descabidas. Quando reconhecemos que algo é importante


6 vida em família

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Caminhos da Mulher de Deus ZENILDA REGGIANI CINTRA, pastora e jornalista, Taguatinga, DF.

Gilson e Elizabete Bifano

Deus cuidará, mas...

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erta vez, em um congresso sobre família, ouvi uma história muito triste, mas que serve de alerta para todos nós. Um homem, sensível às necessidades das crianças abandonadas, sentiu no coração o desejo de organizar uma instituição para abrigar e cuidar dessas crianças. A referida instituição começou a crescer no seu país. Este homem então sentiu que a organização poderia ajudar crianças de todo o mundo. Sabendo dos desafios que estavam à sua frente, em suas conversas com Deus, disse: “Deus, eu vou começar a ajudar as criancinhas de todo o mundo. Vou sair do meu país, viajar bastante e implantar a organização para ajudar as crianças abandonadas de muitos países. Eu vou cuidar delas e o Senhor vai cuidar das minhas aqui em casa”. Começou então a viajar de um lado para o outro. A instituição cresceu. Empresas, governos e pessoas começaram a apoiar financeiramente. Hoje esta instituição – que prefiro não mencionar o nome – é conhecida em todo o mundo. Mas onde está o lado triste da história? O lado triste da história é que as criancinhas da sua casa, seus próprios filhos, todos se envolveram com drogas. Mas, Deus então não cuidou dos seus filhos? Teria Deus falhado no trato? Deus foi injusto? Muitos estão correndo o sério risco de repetir a história deste líder da organização filantrópica. Cuidam dos outros, mas não cuidam de si mesmo e dos seus queridos. Muitas vezes no afã de fazer coisas boas para os outros, negligenciamos nossos queridos que precisam também receber diariamente a porção do alimento emo-

cional que necessitam. Líderes, empresários, pastores e muitos outros tipos de profissionais podem incorrer nesta falha. Deus realmente cuida da nossa família enquanto estamos envolvidos em nosso trabalho e ministério, mas a cota de atenção, demonstrações de amor e cuidado emocional, se dá quando estamos presentes física e emocionalmente. Na história da Igreja existem muitos exemplos de homens e mulheres que foram bênçãos para milhares de pessoas ao redor do mundo, mas perderam suas próprias famílias e casamentos. É conhecida a história daquele menininho que ao dormir ouviu do seu pai a afirmação de que Deus cuidaria dele durante a noite. Ao que o menininho disse para o seu pai: “Eu sei que Deus vai cuidar de mim enquanto durmo, mas antes de dormir, eu quero que fique ao meu lado um Deus de pele e osso”. Cuidado com a ideia de que Deus vai cuidar dos filhos e da família enquanto você faz algo nobre e aprovado pelo próprio Deus. Ele não vai fazer o que podemos e devemos fazer pelos filhos, cônjuges e familiares. Os abraços, beijos, o brincar, passear, caminhar na pracinha do bairro, segurar as mãos, levar os filhos para a escola, participar da reunião de pais e mestres, ir ao consultório, dar o beijo de boa noite, cobrir com o cobertor são tarefas que Deus não vai fazer em nosso lugar. Esta tarefa é de gente de carne e osso. É dos pais e mães, maridos e esposas. Por isso, é preciso sabedoria para equilibrar responsabilidades profissionais e familiares. No final da vida, creio eu, Deus vai nos pedir contas, em primeiro lugar, dos nossos filhos e família.

#Somospovodacruz

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á um clamor em nossos corações. Há um clamor no coração do povo salvo por Cristo Jesus por intermédio da cruz. Há um clamor nas igrejas espalhadas pela face da terra. Há um clamor que sobe aos céus. Essas últimas semanas temos sido impactados pelas notícias de cristãos martirizados por amor a Jesus. A Missão Portas Abertas, que trabalha com cristãos perseguidos no mundo, classificou os dez países, no ano de 2014, onde seguir a Cristo pode custar a vida: Coreia do Norte, Somália, Iraque, Síria, Afeganistão, Sudão, Irã, Paquistão, Eritreia e Nigéria. Desde 2002, e também para a Classificação dos Países Perseguidos 2015, a Coreia do Norte continua a ser o lugar mais difícil do mundo para praticar o cristianismo. Entre os perseguidores atu-

ais dos cristãos, um dos grupos de terror mais conhecidos é o Estado Islâmico (EI), que quer dominar a Jordânia, Israel, Palestina, Líbano, Chipre e o sul da Turquia. Ele obriga as pessoas que vivem nas áreas que controla a se converterem ao islamismo, além de viverem de acordo com a interpretação sunita da religião e sob a lei charia, o código de leis islâmico. Aqueles que se recusam podem sofrer torturas e mutilações ou serem condenados à pena de morte. O grupo é particularmente violento contra muçulmanos xiitas, assírios, cristãos armênios e yazidis. Estarrecidos, temos visto imagens de martírio e violência contra nossos irmãos que muitas vezes desafiam nossa compreensão da realidade. De forma pejorativa, o EI chama os cristãos de “o povo da cruz”. Muitas pessoas colocaram nas redes sociais

a frase em hashtag: #somosopovodacruz ou #eutambémsouopovodacruz a fim de expressar solidariedade aos heróis da fé do nosso tempo. Nas casas, nos templos, nas ruas e nas escolas os cristãos estão sendo perseguidos. Meninas cristãs são sequestradas e vendidas como escravas sexuais. Homens, mulheres e crianças fogem para as montanhas, para outras cidades ou países, mas muitos deles não têm condições ou tempo para isso e morrem ou sofrem violência por causa da sua fé em Cristo Jesus. “Alguns foram torturados até a morte, outros acorrentados e jogados na cadeia, outros foram mortos a pedradas, outros serrados ao meio e outros mortos à espada. Andavam como refugiados pelos desertos e montes, vivendo em cavernas e em buracos na terra. E o mundo não era digno deles” (Hb 11.36-38).


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missões nacionais

Ações da Cristolândia emocionam alunos de psicologia da PUC-RJ Redação de Missões Nacionais

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oi realizada na PUC-RJ uma palestra sobre as ações da Cristolândia. O convite foi feito por um grupo de alunos do curso de psicologia, que fez um trabalho sobre o serviço da Missão Batista, e sua professora doutora em psicologia social. Participaram da apresentação, a missionária Alessandra Amorim, coordenadora da Cristolândia da Central do Brasil; Camila Miguel, psicóloga da Missão; e o ex-aluno da Cristolândia, Jonas. Ao longo da palestra, todos na sala foram levados às lágrimas, ao conhecerem a fundo o trabalho social de-

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oi finalizada mais uma temporada de aulas do Curso de Capacitação de Líderes Indígenas. As aulas foram ministradas pelos missionários que atuam entre os indígenas da etnia Xerente, em Tocantins - TO, entre eles, os pastores Guenter Carlos Krieger e Rinaldo de Mattos. O pastor Valdir Soares, gerente nacional para evangelização dos povos indígenas, também representou Missões Nacionais e foi um dos professores do curso. Ao todo, 11 pessoas participaram do curso, que durou duas semanas. “Dei a disciplina ‘Igreja

Vencedores da Vida: Projeto esportivo evangeliza adolescentes em Passo Fundo – RS

Alunos da Cristolândia palestraram a convite dos universitários que desenvolveram o trabalho sobre o Projeto

aquilo que lhes foi apresentado, e agradecendo a Deus pela existência da JMN e da Durante as aulas de futsal, nossos missionários falam de Jesus aos Cristolândia. adolescentes Louvado seja o nosso Senhor por essa oportunidade meninos, Pedro e Linear conde testemunhar o Seu poder! Redação de Missões seguirão chegar até seus amiNacionais gos e familiares. Como fruto s missionários deste Projeto, eles também Pedro e Linear sonham em ver o surgimento Neves atuam em de líderes jovens para a igreja Passo Fundo - RS, local e para a plantação de e têm investido em relacio- novas igrejas. “Vamos prosseguir utilizannamentos evangelísticos no bairro Vera Cruz. Eles rea- do a ferramenta de ministério lizaram a primeira clínica esportivo com o Projeto Jode futebol, chamada “Ven- gada Certa, que funcionará cedores no Jogo da Vida”. semanalmente com atividaPor meio deste Projeto, eles des esportivas e discipulado passaram três dias investin- para adolescentes. Nossa do na evangelização de 30 expectativa é aprofundar o meninos, de idades variadas. relacionamento com eles e “Falamos abertamente do seus familiares, tendo assim, Missionários junto com a turma no encerramento do Curso de amor e justiça de Cristo. Per- oportunidades naturais de Capacitação de Líderes Indígenas deste mês de janeiro de 2015 cebemos a necessidade de evangelização e discipulaIndígena’ e falei em algumas Missões Nacionais louva ao investirmos nessa nova ge- do”, explicam. Além dos esportes, os misdevocionais. Foi muito bom! Senhor por esta oportunidade ração, em uma tentativa de No meio do curso, tive a que os obreiros tiveram de ganharmos eles antes que o sionários estão trabalhando oportunidade de visitar a al- capacitar os indígenas que já mundo faça isso”, declaram para avançar nos Relacionamentos Discipuladores e deia do Funil, a 12 Km de To- são líderes em suas aldeias. os missionários. O objetivo deste projeto Pequenos Grupos Multiplicacantínia - TO, em companhia Interceda pelos missionários, do pastor Cláudio, a primeira a fim de que continuem com esportivo é possibilitar que dores (PGMs). Interceda por aldeia onde trabalhei entre os saúde e capacitados por Deus os adolescentes conheçam este ministério, a fim de que Xerente, em 1959”, relatou o para a proclamação do Evan- o amor de Cristo e passem continue alcançando vidas a servi-lo. Ao alcançar estes para Cristo. pastor Rinaldo. gelho entre os indígenas. senvolvido pelo Projeto de Missões Nacionais. “É possível mudar o nosso Brasil, vocês estão vendo?”, disse a professora que afirmou que eles não seriam mais os mesmos diante de tudo

Líderes Indígenas participam de curso de capacitação em Tocantins – TO Redação de Missões Nacionais

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notícias do brasil batista

INTEGRALMENTE

SUBMISSAS A

CRISTO

FOTOS: SÉLIO MORAES

Aildes Pereira Secretária de Promoção

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ais de quatro mil mulheres cristãs, vindas de todas as regiões do Brasil se encontraram no dia 05 de Fevereiro, na região das hortênsias, Gramado, RS, para juntas celebrar e adorar o Deus Eterno! A União Feminina Missionária Batista do Rio Gran-

de do Sul, representada pela irmã Marilda Maurer de Oliveira, presidente, e sua equipe de trabalho, vestidas de prendas, receberam todas de braços abertos e com um sorriso cheio de amor nos lábios, para a realização da 92ª Assembleia Anual da UFMBB que teve cerca de 1.300 mulheres cristãs inscritas como mensageiras, representando a UFMB de suas igrejas.

Mônica Coropos coordenou a música.

Diretoria da UFMBB na abertura da 92ª Assembleia.

Dulce Consuelo recebendo uma lembrança Pr. João Marcos, JMM, entrega placa para Lucia Margarida, pelos 30 anos de trabalho na UFMBB. pelos 30 anos como redatora do MANANCIAL.

Lucia Margarida, recebendo homenagem pelos Conjunto Geração Fiel, participou do 30 anos de trabalho na UFMBB. louvor da Assembleia.

Relatório do SEC com a participação de ex-alunos, alunos e professores.

Alunos e ex-alunos participando do reltório do CIEM.

Campos que ultrapassaram o alvo de Educação Cristã Missionária em 2014

Boas-vindas da UFMB do Rio Grande do Sul para as mulheres cristãs do Brasil.


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notícias do brasil batista

Conjunto Feminino da UFMB do Distrito Federal. Eliane Melo Salgado de Moraes, presidente da UFMBB entregando a mensagem oficial.

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Presença de mais de 4 mil mulheres cristã em Gramado, RS.

Oração em favor do Staff da UFMBB após apresentação do relatório.

Pr. Fabricío e Pr. Fernando Brandão na reunião da UFMBB.

Momento de oração pelos líderes.

Soraia Machado, JMN, participando do culto da noite.

Esmeralda Augusto, presidente da UFMBF participando do culto da noite.

Conjunto Juvenil - Arautos do Rei, PIB Imperatriz, MA.

DIRETORA EXECUTIVA: Lucia Margarida Pereira de Brito - SECRETÁRIA DE PROMOÇÃO: Aildes Soares Pereira - EDITOR DE ARTE: Rogério de Oliveira Rua Uruguai, 514 - Tijuca - CEP: 20510-060 - Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2570-2848 - FAX: (21) 2278-0561 - Ligado 24 h Site: www.ufmbb.org.br - E-mail: ufmbb@ufmbb.org.br - E-mail: eventos@ufmbb.org.br - E-mail: pedidos@ufmbb.org.br


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o jornal batista – domingo, 15/03/15

notícias do brasil batista

André Milano, um artista completo

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a minha busca pelos artistas das nossas Igrejas, me deparei com mais um jovem super talentoso. Trata-se de André Milano, de 32 anos, paulista de São Caetano do Sul, formado em publicidade e propaganda, produtor de vídeo, diretor, produtor de teatro, ator e bonequeiro profissional. André é casado com Aline Milano. Ambos são membros da Primeira Igreja Batista de Baeta Neves, em São Bernardo do Campo – SP. André, nos fale sobre o seu amor pela arte e as oportunidades dentro da sua carreira: Desde criança gostava da arte, não apenas de assistir ou saber sobre arte. Eu sabia que, apesar de ser muito tímido, era isso que me apaixonava quando eu pensava no que iria fazer. Fui começar profissionalmente em 2005, quando pedi a Deus para dar

um jeito de me colocar no que eu mais amava, mas que não via como chegar lá. Uma semana depois me ligaram para fazer uma peça, sem eu ter praticamente nenhuma experiência. A peça se tornou em um programa de TV, e daí aproveitei e fui aprendendo e estudando, por perceber que era isso mesmo que eu queria fazer. Desde muito pequeno eu brincava com os bonecos do meu tio em apresentações que ele fazia em igrejas e comunidades. Já era apaixonado! Um dia, com 15 anos, resolvi fazer uns bonecos; meu tio viu, e me obrigou a fazer alguns para ele, por mais que eu dissesse que ainda não sabia direito. Eu acabei fazendo e, assim, empolgado pelos meus bonecos, começei a fazer cada vez mais apresentações na minha igreja e nas igrejas de amigos. Desde essa época até agora, fico feliz em ter a arte como minha profissão, de nunca ter deixado de

trabalhar com as crianças da igreja, e de ter tido a chance de ensinar alguns deles um pouco de teatro e da arte dos bonecos. Coloque Deus em primeiro lugar e Ele vai conduzir você pelo caminho bom. Trabalhei em uma peça infantil com bonecos em 2005, depois em um canal UHF chamado NGT aqui em São Paulo, onde trabalhei em três programas infantis durante três anos, e estive em uma montagem teatral de Pedro e o Lobo, no Auditório do Ibirapuera e no Tuca, trabalhei em programas da TV Cultura, como “Os Cupins”, “TV Cocoricó”, “Que monstro te mordeu?” e “ Vila Sésamo”, e fiz alguns comerciais de TV com bonecos. Fora isso, dirijo uma cia de manipuladores e estamos desenvolvendo alguns projetos para teatro e vídeo.

Acho que o que eu mais gostei é um que estou produzindo agora, um projeto de vídeo, onde contamos as histórias da Biblia com bonecos de uma forma bem divertida. Espero que em breve esteja pronto e todos possam ver.

Hoje, Jesus para mim é não apenas o Salvador, mas o Autor da vida e do Universo, o motivo e razão da minha existência, e procuro fazer dEle o meu Senhor a cada dia. Busco aprender o tempo todo o que significa, na minha trajetória, viver para a glória dEle, e confio que, enquanto for esse o meu desejo, o Espírito Santo sempre vai me puxar para Ele.

Quem é Jesus para você e quando decidiu viver para a glória dEle? Eu nasci em uma família cristã, portanto, fui ensinado no Evangelho desde pequeContatos do meu amigo no. Mesmo assim, chegando André Milano - E-mail: à adolescência percebi que tinha que tomar uma decisão andre_milano@hotmail.com / própria a respeito de tudo o Tel: 11- 98790 -6175 / Faceque eu tinha ouvido a vida book: https://www.facetoda. Decidi que queria Jesus book.com/andre.milano.16 e, apesar de ter demorado algum tempo ainda para sanar Para compartilhar da sua algumas daquelas dúvidas arte, favor escrever para importantes que a maioria de mim e, dentro do possível, nós temos nessa idade, nunca publicaremos sua história. me arrependi por nenhum Roberto Maranhao, Arte e Cultura CBB – E-mail: Qual o projeto em que momento de ter escolhido você mais gostou de traba- Jesus e não ter me desviado marapuppet@hotmail.com dEle. lhar?

PIB em Jardim Mariléa - Rio das Ostras - RJ retoma atividades dos PGMs

Marcos Azevedo, pastor de Pequenos Grupos, Evangelismo e Missões da Primeira Igreja Batista em Jardim Mariléa - Rio das Ostras – RJ

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Primeira Igreja Batista em Jardim Mariléa, localizada no município de Rio

das Ostras – RJ, retomou as atividades dos Pequenos Grupos Multiplicadores no mês de fevereiro, com início no dia 26. No primeiro encontro do ano, todos os PGMs se reuniram no templo e depois se multiplicaram pelas salas de estudo. A partir deste mês de março, eles passarão a se reunir nos lares.

Tanto adultos como crianças aprenderam sobre o dever missionário do PGM e sobre sua estratégia de evangelização. Todos foram recebidos com um delicioso lanche preparado carinhosamente pelas irmãs. Os líderes de todos os grupos foram apresentados e foi ressaltado sobre as diversas localidades

que estão sendo abrangidas pelo PGM na cidade. “Estamos com 19 PGMs em 10 bairros do município, com o objetivo de compartilhar o amor de Deus através dos relacionamentos”, afirma Marcos Azevedo, pastor de Pequenos Grupos, Evangelismo e Missões da Igreja.

O pastor Fábio Marinho, titular da Igreja, enfatizou a importância de avançarmos na proclamação do Evangelho através dos PGMs. “Eu não tenho dúvidas de que, através dos relacionamentos e testemunho pessoal, poderemos avançar estrategicamente a fim de ganharmos mais e mais pessoas para Cristo.


o jornal batista – domingo, 15/03/15

missões mundiais

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Adilson Santos: um novo desafio. O mesmo amor por missões dia de igreja é fazer com que pessoas sirvam e se dediquem ao Senhor da melhor maneira possível.

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

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dia 22 de fevereiro marcou o início de uma nova caminhada para o pastor Adilson Santos. Após 12 anos à frente da mobilização de Missões Mundiais, ele assumiu a Igreja Batista Constantinópolis em Educandos Manaus - AM. Vários líderes cristãos e amigos de Adilson estiveram presentes ao culto de posse entre eles os pastores João Marcos Barreto Soares e Davidson Freitas, diretor-executivo e gerente de Comunicação e Marketing da JMM, respectivamente. O mensageiro da noite foi o pastor Eli Fernandes de Oliveira, 1º vice-presidente da Convenção Batista Brasileira e pastor da Igreja Batista da Liberdade, em São Paulo SP. Antes da cerimônia de posse, ele falou um pouco sobre esse novo desafio. Pastor, fale um pouco sobre o seu relacionamento com Missões Mundiais ao longo desses 12 anos: Adilson Santos: Nós, eu e minha esposa, Silvia, sempre incentivamos a obra missionária. E no contexto da igreja local, o pastor Waldemiro Tymchak (ex-diretor executivo da JMM) conheceu um pouco do nosso trabalho. Foi ele que nos convidou para trabalhar na JMM, deixando a igreja local para trabalhar com a mobilização no estado de São Paulo. Então, nosso primeiro contato com a JMM foi esse envolvimento natural de incentivar missões na igreja local e no ambiente da Convenção Batista Brasileira também quando eu presidia alguma associação regional. Buscamos essa aproximação, e o pastor Waldemiro nos convidou. Isso aconteceu a partir do ano de 2002. Eu cheguei à JMM em janeiro de 2003 oficialmente, e comecei trabalhando com a mobilização em São Paulo. E como foi depois passar à mobilização nacional? Trabalhei oito anos com a mobilização em São Paulo. E por atuar também com o pastoreio de missionários, caravanas no campo, o pastor Waldemiro sempre pedia isso, que eu liderasse a mobilização nacional. Então, passei a mobilizar igrejas em outros estados que requisitavam a minha presença. Nos últimos quatro anos, passei a

liderar a mobilização da JMM carinho e respeito que a em todo o Brasil. denominação tem para com o senhor? Eu acho que Deus é muiComo surgiu o convite para assumir a Igreja Batista to bom comigo. Na minha de Constantinópolis? jornada, sempre procuro dePor três vezes estive na Igreja senvolver amizades e trabapara fazer conferência missio- lhar realmente em favor da nária. E o pastor Jorge Max denominação e da obra mistomou a decisão, direcionado sionária. Acho que isso acaba por Deus, de deixar a Igreja ficando. A gente está aí para e vir para missões. Hoje ele servir em qualquer posição, e é nosso missionário em Por- sempre com prioridade à obra tugal. E ele, nesse processo, missionária. começou a orar a respeito Como será agora o relada sucessão pastoral e sentiu também essa possibilidade cionamento com Missões pedindo para eu orar. Orei, e a Mundiais? primeira resposta foi negativa. Essa transição foi uma surA Igreja insistiu e, por algumas presa para mim, e entendo questões, inclusive de sentir que até para o pastor João falta desse dia a dia na Igreja, Marcos. Eu estava indo para passei a considerar essa possi- o pastoreio dos missionários bilidade de fazer um projeto no Oriente Médio e Norte da com a igreja local. Ajudou África, e isso ficou inviabilizabastante na decisão também do porque teve o ebola de um a questão de a Igreja ter uma lado, e eu brinco que de outro boa visão missionária, de a lado teve o “ebala”, as guerras gente ter várias oportunidades lá no Oriente Médio. E como na região da Amazônia com a a gente não ia conseguir fazer Igreja, de continuar fazendo esse trabalho de pastoreio, o missões no Brasil e no mundo. pastor João Marcos me convidou para mobilizar a JMM em O senhor é um líder mui- todo o território americano. to querido. Como vê esse Eu iria para os Estados Unidos

e também apoiaria uma igreja lá. Mas quando entendi de Deus o momento de deixar a JMM e assumir a igreja, o próprio pastor João Marcos disse que Missões Mundiais não sairia de mim e eu não sairia da JMM. E eu me coloquei à disposição para o que precisar. E ele falou: “Você sabe que eu vou convocar mesmo”. Estou mantendo alguns eventos agendados e outros que surgirem também. Em algumas necessidades que aparecerem, desde que não prejudiquem a igreja local, eu ajudarei e apoiarei para o avanço da obra missionária. Levarei comigo lições preciosas desse período com a JMM, principalmente o convívio com os missionários. A gente pôde também contribuir com o cuidado para com esses obreiros. Essa experiência de cuidar dos missionários em vários contextos nos ajuda agora a cuidar dos irmãos nas suas necessidades, procurando incentivá-los para que eles possam servir ao nosso Mestre cada vez melhor. Também trabalhei com gestão de pessoas na mobilização. E o dia a

Qual o envolvimento da Igreja Batista de Constantinópolis com missões? A Igreja está prontinha para dar um salto ainda maior por causa daquilo que ela representa na região e daquilo que ela já faz. Ela sedia uma conferência que é a abertura de Missões Mundiais para todo o Amazonas, e nas conferências eu pude participar, o pastor Antônio Galvão esteve lá, entre outros missionários. A Igreja tem uma visão bastante ampla sobre missões. Ela tem um barco que vai ser inaugurado agora, e eu estou tendo o privilégio de alugar um barco com 30 lugares, dois andares, para trabalhar na calha do Rio Madeira, apoiando os projetos de Missões Nacionais. A Igreja tem ao lado do seu templo uma quadra de esportes, com aulas de jiu-jítsu e futebol ofertadas à comunidade. Eles também prometeram que vão instalar uma tabela de basquete e eu vou montar uma escolinha, relembrando meu passado como atleta. A Igreja sedia uma conferência para pastores de lugares carentes que vêm de toda a Amazônia para uma atualização, levando preletores como Russell Shedd, Luiz Sayão e Augustus Nicodemus. Eu vejo que são várias as possibilidades que a Igreja tem, e ela quer continuar apoiando a obra Batista na Amazônia, no Brasil e no mundo. Algo mais que o senhor gostaria de destacar sobre esse tempo em Missões Mundiais? Eu destaco as experiências das viagens missionárias, e aproveito para incentivar aqueles que podem ir ao campo. É muito importante o missionário receber a visita de pastores, de voluntários. Isso dá fôlego, renova o ânimo para eles continuarem. A Igreja está me dando todo o suporte para eu continuar a fazer isso. Pelo menos uma vez por ano, a gente irá a algum campo de Missões Mundiais. Tenho muito a agradecer. Agradecer aos diretores que eu pude servir. Primeiro, ao pastor Waldemiro; depois ao pastor Sócrates Oliveira, que assumiu interinamente após o falecimento do pastor Waldemiro e, agora, ao pastor João Marcos. No que ele precisar, estarei aqui na Região Norte para servir, tanto eu quanto a minha esposa.


12 Curitiba - PR sedia o “I Seminário de Políticas Públicas e as Organizações do 3o setor com ênfase nas Comunidades Cristãs-Evangélicas” o jornal batista – domingo, 15/03/15

Dorgival Lima Pereira, pastor, coordenador executivo da BGC e assessor da Coordenação Geral do Seminário

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o último dia 20 de fevereiro, o Grupo Evangélico de Ação Social e Política - GEASP -, em parceria com o Serviço Social da Indústria - SESI -, uma Organização pertencente ao Sistema FIEP, promoveram o “I Seminário de Política Públicas e as Organizações do 3º setor com ênfase nas Comunidades Cristãs-Evangélicas”. O evento contou com a participação de 230 pessoas, dentre elas, autoridades do governo Federal, Estadual e Municipal, líderes religiosos do Paraná e da Grande Curitiba, responsáveis por Áreas do 1º setor que coordenam

Políticas Públicas; líderes das Organizações do 3º setor de outras áreas e também da área de Comunidades Terapêuticas. O Seminário teve um caráter suprapartidário e de grande importância para as Comunidades Terapêuticas, Instituições de Combate às Drogas, Igrejas e demais entidades do 3º setor. Foi uma grande oportunidade para interação do 3º setor com as autoridades governamentais, como o ministro interino do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome, doutor Marcelo Cardoni da Rocha, que também é o secretário-executivo da Pasta. Participaram também o secretário Nacional de Políticas Sobre as Drogas, doutor Vitore André Zílio Maximiano; a senadora do Paraná, doutora Gleisi Hoffmann; a deputada Federal mais votada do estado, doutora Cris-

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tiane Yared; o presidente da FIEP e parceiro na promoção do evento, doutor Edson Luiz Campagnolo, bem como a assessora direta do ministro da secretaria-geral da Presidência da República, doutora Lais Vanessa Lopes, e coordenador geral do Departamento de Transferências Voluntárias do Ministério do Planejamento, doutor José Antonio de Aguiar Neto. As palestras foram muito esclarecedoras e todos saíram bastante satisfeitos. Representando a Junta de Missões Nacionais da CBB, esteve presente ao evento o pastor Celso Godoy, coordenador dos Batistas brasileiros na Área de Projetos Sociais e Prevenção às Drogas, o qual apresentou com clareza as mudanças experimentadas em sua vida pessoal e familiar, a partir do encontro pessoal com Jesus. Uma pa-

lestra realmente esclarecedora e emocionante, que serviu para reafirmar às autoridades e aos mais de 200 líderes religiosos de Instituições e Comunidades Terapêuticas e de outros setores que participaram deste importante Seminário, que vale a pena investir nos equipamentos que servem as pessoas em condições de vulnerabilidade, e que os evangélicos fazem e continuarão fazendo com ou sem o financiamento do poder publico, pois nossa motivação é a consciência da missão. Foi realmente um dos pontos altos do evento. Foi um importante case do Seminário. Além dele, o pastor José Francisco Veloso, conhecido e experiente terapeuta, palestrante e responsável pelo atendimento a dependentes químicos em recuperação na cidade de Vila

Velha - ES e outras partes do país. A coordenação geral do Seminário foi do pastor Hilquias Paim, que contou com o apoio e auxílio de equipe composta pelo pastor Dorgival Lima Pereira (coordenador da BGC); da assessora da senadora Gleisi Hoffmann; senhora Antonia Martins; da diretora de Educação Cristã da CBP, senhora Rosane Torquatto; e do assessor da Gerência de Projetos Estratégicos do SESI e coordenador do Programa “Cuide-se Mais”, senhor Fábio Bighetti Fontoura, dentre outros colaboradores e voluntários. O evento contou com o apoio de várias Instituições como o Reage, REPAS, COMPED, BGC, CBP, Núcleo de Comunhão Pastoral, Cruz Azul Brasil, Igreja Batista de Lindóia, dentre outras, e realmente foi uma bênção.


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OBITUÁRIO

Pastor Daniel Idelfonso Fabiano do Carmo, pastor interino da Igreja Batista Ebenézer – Mesquita - RJ

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o dia 10 de janeiro de 2015 perdemos um grande amigo, um grande pai, um marido excelente, um verdadeiro ombro amigo, um bom pastor, daqueles que Deus coloca para ser bênção em nossas vidas, pastor Daniel Idelfonso. Não venho aqui para falar de tristeza, e sim de coisas boas desse grande homem de Deus, um homem de sorriso fácil, trabalhador, um ajudador da Obra de Deus, um aco-

lhedor, um servo de oração, que tantas vezes, daquele púlpito de madeira, proclamou mensagens divinais de pura exaltação a Deus e de crescimento à Igreja. O pastor Daniel trouxe um novo tempo para as nossas vidas como Igreja, ele foi um vaso nas mãos do oleiro moldado cada dia para a missão do Reino de Deus aqui na terra, um embaixador de Cristo extraordinário. Falar do pastor Daniel em palavras é até covardia por tantas e tantas experiências boas que compartilhamos por longos anos. Mas, o Senhor dos pastores, que um dia o chamou para o minis-

tério pastoral, quis chamá-lo para a glória. À família do pastor deixamos o consolo real e que a memória do pastor viva em nós. E, eu, pastor Fabiano, que vos escrevo este artigo, deixo aqui o meu agradecimento a Deus por ter colocado este grande ministro em nossas vidas e deixo um registro: esse homem de Deus me colocou no mesmo nível e postura pastoral como ele, sem nem mesmo questionar a minha idade para isso. Que nós, amigos, igreja e família, possamos lembrar sempre deste grande pastor. Até um dia meu, e nosso, pastor Daniel Ildefonso.

Pastor João Paulichenco foi estar com Jesus Arnon Henrique Tavares, membro da Primeira Igreja Batista em Dracena - SP

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oi esta a triste notícia que recebemos na manhã do dia 18 de fevereiro, quando nosso filho João Henrique nos passou naquele momento. Pastor João, descendente de ucranianos que vieram como imigrantes, ainda jovem aceitou o convite para assistir a um trabalho, em uma reunião da sua grei Batista e, logo, aceitou a Cristo. Em continuação de suas lidas religiosas, sentiu o desejo e chamado para ser pastor. Casou-se com a jovem, também descendente de ucranianos, Ana Paulichenco. Desse casamento nasceram três lindas filhas, Ruth, Noemi e Miriam, que é casada com

o nosso filho João Henrique P. Tavares, ambos, marido e mulher, empregaram-se no ramo do comércio: ela como secretária e ele como agente do comércio exterior. Com muita dificuldade, formou-se na faculdade de teologia em Perdizes - SP, a uma distancia de 30 Km de sua cidade, Osasco; depois se formou em direito e exerceu o ministério, sendo, a princípio, em São Caetano e depois em Osasco. Advogava nas horas vagas, às vezes, aos mais chegados às Igrejas da sua grei. Quanto à convivência com familiares, eu nunca vi um casal de avós tão chegado aos filhos e netos. Estes o chamavam de “Deid” e a avó de “Baba”. Há questão de três meses, já morando em Perdizes, saiu de

casa e, andando pela calçada, um carro ao sair da garagem o atropelou, jogando-o ao chão. Nesse acidente fraturou os ossos de um lado da bacia, sendo operado duas vezes com colocação de hastes dentro do osso do fêmur. Depois foi reoperado para trocar a haste por placas, ficando imobilizado. Tal procedimento acarreta muitas complicações, como pneumonia (o paciente não pode expelir secreções pulmonares) e também infecção generalizada, o que ocasiona a terrível “Sepse”. O pastor João Paulichenco nos deixou uma experiência de vida salutar. Foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis. Que façamos os mesmos ensinamentos para que também tenhamos um encontro salutar com Cristo.


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o jornal batista – domingo, 15/03/15

ponto de vista

Departamento de Ação Social da CBB

Realidade que não podemos ignorar Remy Damasceno, coordenador do Departamento de Ação Social da CBB

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o 8° Encontro Nacional Batista de Ação Social, ocorrido em fevereiro em Gramado - RS, tratou-se sobre violência doméstica, em especial a praticada contra a mulher. Entre relatos de casos e dados estatísticos, ficou evidenciado que este problema também ocorre, para nossa tristeza, em nossas igrejas.

A tendência que muitos de nós têm de negar que determinados males acontecem no ambiente cristão não se mostra razoável, ao menos por três motivos. O primeiro, é evidente e prático: os males simplesmente acontecem. Não há como negar a presença de atos ilegais e moralmente condenáveis em nossas igrejas, os exemplos são diversos. Mas, não era para nos surpreender, afinal, Jesus informou que haveria lobos em pele de ovelha em nossas igrejas, como diz Mateus 7.15. Pessoas que sabem

desempenhar o papel de religioso, mas que se encontram distantes do Evangelho de Cristo. Além desse segundo motivo, há ainda a desconfortável constatação de que todos nós somos capazes de praticar o mal. Paulo afirmou que ele vivia o dilema de querer fazer o bem e não conseguir e, talvez o pior, de não querer fazer o mal e fazer, como descreve Romanos 7.19-20. Realidade decorrente da existência do pecado em nós. Reconhecendo essa realidade, sabemos que há em nós a inclinação

para atos reprováveis, inclusive a violência. Alguns acabam progredindo ao ato em si. Se não há motivos para negar sua realidade, faz-se necessário enfrentá-la. Visando auxiliar as igrejas nesse enfrentamento, o Departamento de Ação Social da Convenção Batista Brasileira (DAS) e os líderes de ação social que algumas Convenções regionais possuem (há líderes em 12 Convenções), realizarão uma pesquisa visando compreender melhor essa realidade e sua incidência entre as Igrejas Batistas.

Após sua realização, o DAS publicará no próprio O Jornal Batista, bem como no Portal Batista, a análise das informações obtidas. Após essa etapa, publicaremos artigos no site oferecendo informações e reflexões para melhor compreensão sobre a violência e modos de enfrentá-la. Algumas realidades nós gostaríamos de ignorar, mas, fazê-lo, é lançar alguns em um sofrimento sem esperança. E nós somos o povo que proclama e vive a verdadeira esperança: Jesus Cristo.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Advocacia Geral da União (AGU) sustentam que o casamento homoafetivo é direito constitucional, pois enviaram parecer ao Supremo Tribunal Federal opinando pela improcedência da ADIN, proposta pelo Partido Social Cristão - PSC -, em uma perspectiva de extensão da interpretação da Constituição Federal. A ação impetrada pelo PSC questiona a Resolução 175/13 do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, órgão do Poder Judiciário que tem precipuamente função administrativa relativa ao controle externo da atuação disciplinar dos magistrados brasileiros, atualmente presidido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, à quem tivemos a satisfação de presentear pessoalmente no Salão Nobre do STF, com uma de nossas obras, o Livro: “Novo Direito Associativo”, Editora Método/Grupo GEN. “(...) O PSC alega que o CNJ extrapolou sua competência administrativa e invadiu a prerrogativa legislativa do Congresso Nacio-

nal, razão pela qual haveria violação ao princípio da separação dos poderes. Para a PGR, o STF já decidiu pela interpretação ampla e inclusiva ao conceito de família ditado pela Constituição Federal (...)”. Por isso, relevantíssimo o enfrentamento da temática pela EMERJ, eis que esta não é pacifica na comunidade jurídica nacional, havendo posicionamentos diametralmente opostos, com argumentos fundamentados, inclusive como considerado pelos palestrantes do Encontro no TJ/RJ que compartilharam posicionamentos favoráveis e contrários. Na Europa temos o exemplo francês. Eis que, quando o Judiciário foi provocado, deliberou que a legitimidade é do Legislativo; destacando que o Brasil é um dos poucos países onde o Poder Judiciário tem se posicionado em temas que grupos da sociedade civil têm pleiteado sob a alegação de que o Poder Legislativo estaria se omitindo, entre os quais a questão do casamento homoafetivo, o que é preocupante para a sociedade civil.

O CNJ e o casamento homoafetivo: avanço ou retrocesso? Gilberto Garcia, mestre em Direito, colaborador de OJB

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Escola de Magistratura do Tribunal de Justiça do estado do Rio de Janeiro – EMERJ - através do Fórum Permanente de Sociologia Jurídica realizou um excepcional encontro, com o ousado tema acima explicitado, para o debate entre a sociedade e juristas a respeito da Resolução 175/13 do CNJ, que obriga os cartórios do país a atender requerimentos de casais gays para a conversão de uniões estáveis em casamentos, e efetivar casamentos homoafetivos, onde participaram estudantes de direito, servidores do judiciário, ativistas do movimento gay, advogados, juízes, desembargadores, professores de direito etc. Após as ricas exposições foi aberto o debate aos participantes, quando fizemos dois questionamentos aos componentes da mesa: Primeiro : não é competência do Poder Legislativo a promulgação de lei que normatize o casamento homoafetivo no sistema legal brasileiro? Segundo :

teria o CNJ competência para emanar decisões com força de lei e, dessa forma, a todos obrigando, assim, usufruir uma prerrogativa que é do Legislativo Pátrio? É de se registrar o noticiado pela mídia internacional o que vem acontecendo na Inglaterra: “(...) Casal gay vai processar Igreja sobre o casamento gay. O casal homossexual promovido pelo governo britânico para ajudar a vender a nova legislação do casamento gay do estado para o público já afirmou que a política não vai longe o suficiente, e está pensando em processar a Igreja em um outro impulso para redefinir a instituição do casamento (...)”, em que pese a lei do casamento gay aprovada pelos ingleses dispor de regulamentos que desobrigariam as igrejas a realizarem casamentos homoafetivos. Nos EUA noticiou-se: “(...) Pastores não querem ser processados por não realizarem casamentos gays. É difícil nadar contra a maré de mudanças. Os religiosos de algumas congregações conservadoras dizem temer

ser alvo de ações judiciais de crimes de ódio, seguindo decisões judiciais que apoiam a legalidade do casamento homossexual (...)”, “(...) Igrejas (Norte-Americanas) têm alterado seus Estatutos para se proteger contra ações judiciais relativas ao Casamento Gay. As igrejas estão começando a adicionar cláusulas em seus estatutos para que seus ministros só realizem casamentos tradicionais em suas instalações, em resposta às decisões do casamento homossexual da Suprema Corte (...), relativa a inconstitucionalidade da Lei Federal que definia casamento como união entre um homem e uma mulher (...)”, deixando a definição para os estados. Algumas Igrejas nos EUA, “(...) estão reescrevendo seus estatutos, especificamente para proibir celebrantes do casamento homossexual do uso de suas instalações (...)”, em uma espécie de Blindagem Jurídica Estatutária que também já é utilizada no Brasil, como recomendado pela Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil – CGADB.


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ponto de vista

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Pense e produza teologia Samuel Amaro dos Santos, pastor da Igreja Batista em Laje do Muriaé - RJ

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recisamos pensar e produzir teologia. É isso mesmo que leu. Parto do princípio que podemos pensar, estudar e produzir teologia. Pensar e produzir teologia não é algo restrito a uma pequena elite intelectual que do alto de suas cátedras fazem jorrar um conhecimento e saber teológico que devem ser aceitos por nós, meros mortais, como a totalidade da verdade. Não. Também podemos pensar e produzir teologia. Destaco que há um grupo seleto de teólogos que pensaram e pensam, produziram e produzem boa teologia, o que para nós é importante, pois nos serve como fonte de pesquisa, e precisamos deles. Somos gratos. A todos, o nosso reconhecimento. Mas, isso não significa que na teologia exista o clero e o laicado, os senhores absolutos e os vassalos. Não. Creio que existem classes distintas com propósitos comuns, classes que divido com muita simplicidade em duas: a primeira, a teologia produzida na/e para a academia e, a segunda, a teologia recebida na academia, mas, pensada, aperfeiçoada, praticada nas igrejas, nas comunidades. Por quem? Por nós, pastores, líderes, igrejas locais. Precisamos pensar e produzir teologia, mas pelas razões certas. Então, surge a pergunta: por que e para que pensar e produzir teologia? Para ostentar o título de teólogo ou de bacharel em teologia? Apenas para enriquecimento do conhecimento? Para ser pastor ou liderar algum ministério? Essas e outras razões agem como fatores reducionistas dos ver-

dadeiros motivos pelos quais precisamos pensar e produzir teologia e, entre muitos motivos que poderia falar, quero destacar apenas um como razão principal para pensarmos e produzirmos teologia, a nossa profunda necessidade de conhecer Deus e Sua vontade. “Sobre Deus, só Deus pode falar. Logo, a teologia somente pode ser o serviço à vontade de Deus, o serviço à sua Palavra”. (Roldán, cintando Karl Barth no Livro “Para que serve a Teologia”, pg. 33). Precisamos conhecer mais a Deus, e podemos, pois Ele se revelou e nos permite conhecê-lO. Façamos isso através da teologia. Deus é o maior teólogo que existe, escreveu o melhor livro de teologia, enviou Jesus para nos ensinar a teologia prática, aulas de campo, aplicação de Sua teologia de uma forma que pudesse ser ouvida, sentida, experimentada. Enviou o Espírito Santo para ser o nosso guia, para que fosse um luzeiro que nos permitisse estudar, aprender e praticar a teologia de Deus, conhecendo o próprio Deus. Precisamos usar a teologia para conhecer mais a Deus e não mais sobre Deus, precisamos tirá-lo dos tubos de ensaios, do microscópio, das páginas dos livros, e colocá-lo como Senhor absoluto em nossos corações. Precisamos pensar e fazer teologia, pois temos uma profunda necessidade de conhecer Deus. Também precisamos pensar e produzir teologia, mas com liberdade para pensar. Liberdade teológica para pensar, não liberalismo teológico, mas liberdade para construir uma teologia que nasce da pesquisa, observação, reflexão, da ação da Igreja no mundo, uma teologia que as

pessoas entendam que seja relevante, que nós entendamos. Precisamos de liberdade para pensar e construir uma teologia mais Crística e menos farisaica. Liberdade teológica que é gerada, cresce e se fortalece, pois tem seu nascedouro em Deus; liberdade que nasce da escravidão, nossa escravidão a Deus e Sua vontade, pois quanto mais o conheço, mais livre sou. Precisamos de liberdade para questionar, reconsiderar alguns temas, alguns posicionamentos; precisamos ser alforriados e alforriar pessoas para o debate, não apenas como simples ouvintes, mas como vozes que podem e devem ser ouvidas. Precisamos de liberdade para dizer que decidimos pensar e produzir teologia. Precisamos de uma liberdade que surge não das amarras que violentamente retiramos, mas a liberdade que surge da maturidade teológica, que não aceita mais nenhum tipo de amarra, pois é livre, biblicamente livre. Só alcançaremos a liberdade teológica se nos tornarmos cada vez mais escravos de Deus, da Sua Palavra e da Sua vontade. Precisamos pensar e produzir teologia, mas sem medo. O medo de refletir e fazer teologia paralisa a produção teológica local e nos leva a uma mesmice que nos faz apenas reproduzir, não nos dando ao trabalho de, pelo menos, refletir no que já foi produzido, mas apenas reproduzir, repetir pobreza teológica, preguiça teológica. Precisamos lançar fora o medo que nos torna covardes, tímidos, que nos paralisa. Temos muito medo de errar, medo de admitir que erramos, medo das críticas, medo de nos comprometer, medo de falar, medo de pensar, medo de nos posicionar-

mos, medo de pessoas e de instituições que, infelizmente, geram o medo, pois algumas vezes somos oprimidos, ameaçados, perseguidos por aqueles que fazem parte de uma “elite clerical teológica” muitas vezes denominacional, que querem não só calar a nossa boca, mas trancafiar a nossa liberdade de pensar e refletir. Pensar, refletir, questionar não significa apostasia denominacional, não significa renovação e abandono de doutrinas, mas a segurança de que podemos pensar sem o risco de uma debandada doutrinária, pois pensaremos biblicamente, refletiremos, avaliaremos e reavaliaremos nossa doutrina sempre fundamentados nas Escrituras; somos o povo da Bíblia, ainda somos. A teologia é libertadora e não opressora. Há que bela teologia ensinou Jesus quando fez o doce convite, “Venham a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mt 11.28-30). Todos que aceitaram o convite de Jesus, encontraram uma doce liberdade, Jesus os convidou para a liberdade espiritual, e não para a alienação, não para um campo de concentração teológico doutrinário opressor. Não podemos ter medo de pensar e produzir teologia, sei que é arriscado, pois muitas vezes ela é a voz que denuncia, toca na ferida e incomoda, revela as nossas mazelas, arranca as nossas máscaras, mas, liberta, e como é bom ser livre, não podemos fazer do medo uma tábua de salvação que nos

mantém submersos no mar da mediocridade. Abaixo a alienação teológica, a elitização do saber teológico, a decapitação do pensar, ao emburrecimento teológico, ao empobrecimento espiritual, ao encarceramento da reflexão, abaixo a produção de reprodutores e não de pensadores, produtores. Encerro minha palavra, nem esgotando, nem imaginando que essas são as únicas lições que possamos aprender, mas, propondo e desafiando a todos a rompermos com a preguiça, com o medo, com a acomodação, com o acanhamento, com os mitos sobre a teologia, e pensarmos e produzirmos uma teologia que nasça do nosso profundo desejo e da nossa necessidade de conhecer mais a Deus e Sua vontade, que nasça da pesquisa incessante e incansável das obras teológicas que temos, não como o destino final do saber teológico, mas como um mapa que mostra muitos outros destinos. Que nasça de debates inteligentes e construtivos, não como uma queda de braços ou um UFC teológico e, sim, da união daqueles que querem pensar e produzir teologia relevante. Que nos impulsione a pensarmos e produzirmos uma teologia local relevante, não criadora de abismos, mas construtora de pontes, que pode ser sentida, experimentada, ouvida e entendida, mas a pensarmos e produzirmos uma teologia relevante para a Igreja, nossa comunidade, e que nasça da observação de necessidades, observação que gera reflexão, que gera compaixão, que nos move para a ação, a pensarmos e produzirmos uma teologia para/e do século XXI, para que respondamos teologicamente as demandas e interrogações do nosso tempo.



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