O Jornal Batista - 16

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 19/04/15

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

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Ano CXIV Edição 16 Domingo, 19.04.2015 R$ 3,20


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EDITORIAL

Dia Mundial de Oração e Testemunho do Homem Batista

O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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mados irmãos, mais uma vez estamos comemorando o Dia Mundial de Oração e Testemunho do Homem Batista. O tema nos é salutar, até porque estamos abordando questões chaves e peculiares ao homem; Vejamos: A oração é o alimento de primeira necessidade na vida de qualquer pessoa. Não poderemos nós mesmos, com as nossas supostas forças, realizar nada sem que estejamos ligados em oração ao nosso Deus e Salvador Jesus Cristo. Em João, assim está escrito: “Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5). A Palavra é clara no que se refere a estar em Cristo; sem Ele, nada poderemos fazer. Amados, temos percebido, ao longo dos anos, que precisamos aprender mais de Cristo. Às vezes, levamos essa situação na brincadeira, sem propósito algum e

aí ficamos a perecer, sem prosperar, tanto na vida espiritual, quanto na material, porque estamos sem a alavanca propulsora da vida, que é Jesus. Você poderá questionar-me: “Como posso afirmar se estamos ou não em Cristo?”. Simples, a nossa vida assim depõe contra nós. Mas, como poderemos testemunhar? Como o homem pode testemunhar, se ele está sem essa força? Não há como. Meus amados, o nosso testemunho de homem e servo do Deus Altíssimo, depende do alimento propulsor, que é a oração. É através da oração que poderemos receber instruções para o cotidiano. É por meio dela que seremos instruídos a testemunhar do amor de Deus. É através da oração que seremos homens tementes, valorosos e talentosos, essa é a receita para resolução de todos os nossos problemas, não há outra formula mágica. O texto de Jeremias, assim prescreve: “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-

Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes” (Jr 33.3). Clamemos ao Senhor para que nos mostre os seus planos, seus projetos, as grandes coisas, as que não sabemos e nem temos condições para tanto. Vivemos dias atribulados, com muitas lutas. Temos colhido muitas dificuldades, mas, com certeza, é porque não oramos e, por consequência, não teremos condições de testemunhar. Amados, essa questão é tão séria, que se tivéssemos a devida consciência, nós passaríamos a maior parte de nosso tempo em oração. “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16). Vejam que o texto é enfático em afirmar que a oração de um justo pode muito em seus efeitos. Percebemos, então, que temos que ser justos e, para que essa justiça nos seja peculiar, precisamos aprender a orar. Há

Artigo destaque “Pastor Dener Rodrigues Maia, o seu artigo “Cinquenta Tons de Cinza: mulher objeto x mulher virtuosa” valeu toda a edição de O JB do domingo 22/03/15.

um poder sobrenatural na oração que não temos condições de mensurar. Deus está pronto para ouvir as nossas petições. Em Mateus, está escrito: “E tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebereis” (Mt 21.22). Veja que essa afirmação é do próprio Senhor Jesus, a quem afirmamos que é o nosso Salvador, Rei, a nossa Rocha, a nossa Bandeira, só temos então que orar. Saiba que o Senhor lhe tem escolhido para a sua boa Obra. Sim, você, homem que temais ao Senhor vosso Deus. “Sabei, pois, que o Senhor separou para si aquele que é piedoso; o Senhor ouvirá quando eu clamar a Ele” (Sl 4.3). Portanto, meus amados irmãos, quero encorajá-los a cerrar fileiras conosco na batalha da oração. Esse é o tempo que Deus nos proporciona a testemunhar do seu incomparável amor. Abel Albino de Arruda, presidente da UMHBB

que toda a equipe tem feito através de O Jornal Batista. Cada mês estou me surpreendo mais com os textos e informações publicados nas edições. Que Deus, na Sua infinita graça, possa abençoar cada Helga Kepler Fanini, vida que tem feito esforço Igreja Batista Memorial para manter esse projeto de de Niterói - RJ pé, levando a Palavra do Senhor a todos. Parabéns, equipe! Kelly Lopes, Gostaria de parabenizáIgreja Batista Rhema – MG -los pelo ótimo trabalho


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Integralmente submissos a Cristo através da Palavra Levir Perea Merlo, colaborador de OJB “Vocês estudam as Escrituras Sagradas porque pensam que vão encontrar nelas a vida eterna. E são elas mesmas que dão testemunho a meu favor. Mas vocês não querem vir para mim a fim de ter vida” (Jo 5.39-40).

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mês de abril é bem movimentado: Páscoa, “Semana Santa”, Convenções Estaduais, Congressos, etc. Mas, é também o mês dedicado à Escola Bíblica Dominical, que começou a existir modernamente a partir do dia 20 de julho

de 1780, fundada na cidade de Gloucester, na Inglaterra, pelo jornalista e cristão dedicado da Igreja Anglicana, Robert Raikes. No Brasil, a primeira Escola Bíblica Dominical foi organizada pelo casal escocês Robert e Sarah Kalley, oriundo da Igreja presbiteriana. Ele, médico e pastor, fundou no Rio de janeiro a Igreja Evangélica Fluminense. Precursora do movimento Congregacional, a Escola começou no dia 19 de agosto de 1855, em Petrópolis, no Rio de Janeiro, e a primeira aula foi ministrada para cinco crianças, filhos de cidadãos americanos; foi contado a história do profeta Jonas.

Aqueles irmãos e missionários mostraram-se submissos a Palavra de Cristo. No texto acima, Jesus está chamando a atenção dos líderes religiosos judeus que estudavam com afinco as Escrituras Sagradas. Eles eram verdadeiros especialistas na Palavra. Até aí, nada de errado, é muito bom estudar a Bíblia, a Palavra de Deus. Mas, só estudar não basta. Tiago, o irmão do Senhor, assim se expressou: “Não se enganem, não sejam apenas ouvintes dessa mensagem, mas a ponham em prática. Porque aquele que ouve a mensagem e não a põe em prática é como uma pessoa que olha no espelho e vê

como é. Dá uma boa olhada, depois vai embora e logo esquece sua aparência” (Tg 1.22-24). Um cristão integralmente submisso a Cristo não somente tem o prazer de estudar diariamente a Palavra do Senhor, mas também tem a alegria de, pela graça, colocar em prática os seus ensinos em sua vida. O grande problema dos fariseus e saduceus - líderes judaicos - é que eles assumiram o papel de guardadores dos Oráculos do Senhor e, com isso, o sentimento negativo da arrogância e desprezo associado ao legalismo tomou conta dos seus corações. De aparente vida espiritual,

não praticavam misericórdia e perdão. Foi por isso que o Senhor disse: “Vão e procurem entender o que significa: misericórdia sim e não sacrifícios” (Mt 9.13). Está muito claro que o discípulo autêntico do Senhor tem prazer em estudar e colocar em prática os ensinos do Reino. Não apenas em uma classe de EBD, mas, diariamente, o estudo e a prática da Palavra precisa ser “estilo de vida”, assim como foi praticada pelos nossos irmãos do primeiro século, a igreja iniciante. Que o Senhor da Palavra nos ajude a vivermos o princípio do sacerdócio universal de cada um de nós.


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Livres do GOTAS BÍBLICAS pecado para a NA ATUALIDADE santificação OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Anderson Resende Barbosa, membro vice-moderador da Primeira Igreja Batista Brasil Novo – PA

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condição do homem sob o domínio do pecado não é nada interessante, embora a maioria das pessoas não consigam entender essa verdade. A Bíblia afirma que o ser humano é submisso a alguém, ou é escravo do diabo ou de Deus. Infelizmente, há muitos “crentes” que ainda não entenderam que a vida de um cristão deve ser de submissão total a Deus, conforme diz o texto: “Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação, e por fim a vida eterna” (Rm 6.22). Encontramos nesse versículo quatro ações de Deus para livrar o homem da escravidão do pecado, que são: regeneração, justificação, santificação e glorificação. Uma pessoa eticamente correta, de bons princípios religiosos, de família conservadora e honesta, mas que não foi regenerada, justificada e santificada por Cristo, não altera em nada sua situação de escravo do pecado e nem o resultado final da sua recompensa, a morte eterna. Há uma necessidade de libertação e transformação, precisa-se de um novo nascimento, nova filiação, entender que é necessário morrer para o pecado,

deixando de ser escravo do pecado, e tornando-se servo de Deus. De acordo com a Bíblia, quando o homem é regenerado por Cristo, ele passa a ter uma vida restaurada, se torna uma nova criatura; a antiga natureza não tem mais domínio sobre ele. O resultado dessa ação de Deus na vida da pessoa leva-a a ter uma busca perseverante por santificação, sem legalismo ou fanatismo, fazendo tudo para a glória de Deus; a ter uma vontade imensa de adorar a Deus; passa a ter comunhão com os irmãos; sente fome da Palavra de Deus, leva-o ao compromisso da leitura da Bíblia, oração e necessidade de ouvir pregações que o ensine cada vez mais sobre a nova vida com Cristo; e, consequentemente, profundo interesse em compartilhar o Evangelho para que outras pessoas também sejam salvas. Para que o servo de Deus tenha uma vida santificada, ele precisa entender e aceitar que sua vida deve ser de total submissão a Deus, o seu velho dono não tem mais poder sobre a sua vida. Com a vida justificada e santificada por Cristo, não terá mais o salário do pecado, que é a morte eterna, como resultado de uma vida de submissão ao diabo, mas, a promessa da vida eterna, que é uma dádiva de Deus para seus verdadeiros servos. Sendo desafiados a ser padrão de submissão a Cristo,

lembrem-se que agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Estar sob o jugo de Jesus garante ao crente a vida eterna. Jesus é o seu dono por criação e redenção. A vontade de Deus é que os homens o reconheçam como Senhor para participar da vitória sobre a morte e todas as mazelas desse mundo. E, para isso, é preciso que haja proclamação do Evangelho. Jesus foi exemplo enquanto viveu aqui na terra e deixou a responsabilidade de anunciar o Seu Evangelho, mostrando ao mundo que ainda há esperança. O Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que nele crer. Vamos viver uma vida livre do pecado para a santificação e, por fim, a vida eterna. Os ensinos de Paulo às novas igrejas cristãs da sua época foi de uma vida cristã baseada nos ensinos de Cristo, indicando a forma como os irmãos deveriam seguir: “Integralmente submissos a Cristo”, não mais dominados pelo pecado sendo escravo do pecado. A graça de Deus alcançada através da salvação torna o homem um novo servo, mas servo de justiça, filho amado de Deus. “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça e santificação, e redenção, para que, como está escrito: Aquele que se gloria, gloria-se no Senhor” (I Co 1.30-31).

O Espírito nos ensina “Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir” (Jo 16.13).

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Senhor respeita as nossas limitações. Ele nos ajuda, gradualmente, a ir compreendendo e aceitando a verdade divina: “Mas quando o Espírito da verdade vier, Ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo, falará apenas o que ouvir e lhes anunciará o que está por vir” (Jo 16.13). Antes de terminar o Seu ministério de três anos, Jesus alertou Seus discípulos dizendo coisas sérias e profundas. Primeiro, Ele ensinou que as verdades mais profundas e poderosas da vida cristã exigem muito mais do

que três anos de discipulado, de acordo com João 16.12. Depois, Ele ensinou que o Seu Espírito, trabalhando em nós, “Lhes anunciará o que está por vir”. A vida cristã começa com o Espírito de Cristo, e continua com o Espírito de Cristo. Como filhos de Deus, no aqui e agora, somos ensinados a crer no que “Está por vir”. É esta realidade que viveremos, apesar de não a conhecermos no momento presente, que desafia a nossa fé. Quantas provações teremos ainda que enfrentar? Conhecê-las, antes de elas acontecerem irá nos ajudar? Jesus disse que não. O conselho que Ele nos deu foi: ouçam o Meu Espírito, vivam em comunhão com Ele. Esta é a melhor maneira de conviver bem com o que o Senhor está dando e com as desafiadoras coisas que Ele reserva para nós.

Lágrimas que continuam Celson de Paula Vargas, colaborador de OJB “Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou” (Lc 19.41).

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texto narra o momento em que Jesus se aproximava de Jerusalém pela última vez antes de se entregar para ser crucificado, quando, então, Ele emitiu esse lamento sobre aquela cidade que sempre resistira aos Seus apelos para aceitá-lO como o Messias espiritual, ou seja, o verdadeiro libertador para eles, da escravidão do pecado. Estendendo isso para a nossa atualidade,

podemos afirmar, diante da realidade de todas as cidades do mundo, que as lágrimas de Jesus continuam sendo derramadas por elas, pelos mesmos motivos que foram por Jerusalém. Jesus ainda chora ao contemplar: 1) - A cegueira espiritual das pessoas - Isso se estampa quando os nossos olhos estão somente voltados para as necessidades do nosso corpo e nunca para as do nosso espírito, tendo em vista que todos portamos um espírito necessitado de ser liberto da mácula do pecado, que Jesus veio para realizar essa libertação e que, ao não permitirmos, O levamos às lágrimas, porque

isso leva o nosso espírito à perdição eterna. “Quem nele crê não é condenado; o que não crê já está condenado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18). 2) - O mundo caminhando para uma autodestruição - Jerusalém caminhou para isso e se autodestruiu por sua rejeição a Jesus. O mundo, da mesma forma, caminha pela prática de atitudes destruidoras de si mesmo: continuamos renegando a graça de Deus em Jesus, que salva nossas almas e nos capacita para as boas obras em Cristo. Insistimos nas ações predadoras do nosso habitat, nossas

florestas, rios e atmosfera, que estão sendo violentamente atacados por nós. Promovemos aceleradamente a destruição de nossos valores éticos, morais e espirituais. Nunca se roubou tanto, nem se deu tanta ênfase e defesas ao homossexualismo, através da natural aceitação da união estável de pessoas de mesmo sexo, que é a destruição da família, constituída por Deus unicamente através do homem e da mulher, criados para isso. Veja o que diz a Bíblia: “Por isso Deus entregou tais homem a imundícia, pelas concupiscências de seus próprios corações, para desonrarem seus corpos entre si, pois

eles mudaram a verdade de Deus em mentira, Por causa disso os entregou Deus a paixões infames, porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas, por outro contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro” (Rm 1.24-27). O mundo e a mídia querem que nossas gerações adotem isso como algo normal. Mas não o é. Defenda a causa de Jesus, não prestigie isso. Não seja a causa das lágrimas de Jesus.


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Celeiro de mensagem

Manoel de Jesus The, colaborador de OJB

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atistas, povo celebrador. Celebram várias datas, funções executadas pelos líderes, responsabilidades eclesiásticas, como missões, evangelismo, aniversário de igrejas. Estamos sempre celebrando. Leio nos nossos veículos informativos as abordagens sobre as funções pastorais. Uma delas, que mais me chama a atenção, é o ministério da pregação. Hoje,

sem a responsabilidade da titularidade pastoral, posso escolher ovelhas. Não sei se é fraqueza ou virtude, mas escolho as mais dóceis. Lembro-me que, no retiro espiritual da Igreja Batista Paulistana, resolvi ver de perto uma ovelha pastando em um gramado. Aproximei-me falando coisas dóceis. Ela fitou-me longamente. De repente, avançou sobre mim, me deu uma cabeçada na barriga e jogou-me de costas. Minha esposa, vendo-me de longe, deu gostosas gargalhadas. Cheguei-

-me a ela e falei: ovelhas são todas iguais. Um celeiro inspirativo para mensagens, além das datas que celebramos, é extraído do tipo de igreja que temos diante de nós. A igreja é fraca em contribuições financeiras? Malaquias 3.10 nelas. É cheia de contendas? Aí vai Coríntios. Disse Coríntios, não Corinthians. Há sinais de descontentamento com o ministério pastoral? Lá vai o capítulo 13 de Hebreus. Mas, e agora? Agora que vem a surpresa. Sem um celeiro inspirativo diante de mim,

eu mesmo virei o celeiro inspirativo. Em vez de partir do desafio oferecido pelo rebanho, vou ao texto por causa da minha interioridade. Minhas tentações, meus sentimentos, minhas mágoas (hoje são raras por ter a obrigatoriedade do aconselhamento), minhas decepções, frustrações do passado que poderia evitar, tornaram minhas pregações dirigidas, primeiro a mim mesmo, e depois aos ouvintes. Sei que não terei mais chances de ter um rebanho sobre minha responsabili-

dade, mas, quanto me arrependo de, no passado, não fazer o que faço hoje. Meu celeiro é a Bíblia, depois meu coração, minhas falhas, meu sonho de, cada vez mais, assemelhar-se a Jesus. Salmos diz: “Pois eu mesmo reconheço minhas transgressões, e o meu pecado, sempre me persegue” (Sl 51.3). As bem-aventuranças de Mateus 5 tornaram-se a escadinha que busco escalar para parecer-me cada vez mais com Jesus. Por isso, lhes digo: Sou um velho que ainda sonha.

Natã para todos os gostos Antonio Mendes, pastor da Primeira Igreja Batista de Atibaia – SP “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos” (II Tm 4.3).

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ncanta-me a Palavra de Deus pela sua atualidade. Parece que ela é escrita a cada dia, atualizando-se com a realidade deste mundo. To-

davia, não é bem assim. Ela é viva, divina, imutável e não precisa se “Atualizar para ser atual”. Paulo já alertava seu filho na fé, Timóteo, para os dias vindouros em que surgiriam “Natãs” para todos os gostos. Já viram aqueles bonequinhos chamados “Minions”? Cada um tem uma característica bem peculiar. Se você quiser fazer uma coleção deles terá que comprar muitos e muitos, tamanha a diversidade. Acredito que Paulo nem imaginava que a imaginação

satânica pudesse produzir tantos falsos Natãs. O mais triste é perceber como que as pessoas são atraídas por estes falsos Natãs, que fazem malabarismos com a Palavra de Deus, iludindo-as com os ensinos que agradam os seus próprios corações, mas desagradam a Deus. Tudo isso faz com que os verdadeiros Natãs sofram e, muitas vezes, sejam tomados pelo sentimento de desânimo e profunda tristeza. O verdadeiro Natã fala o que Deus lhe mandou falar: “Prega a Palavra, insta, quer

seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (II Tm 4.2). Ele confronta e, com isso, tira as pessoas da sua zona de conforto, coisa que muita gente não quer. O verdadeiro Natã luta com ovelhas que não querem ser incomodadas pelo seu estilo de vida, suas vaidades e interesses. Aquelas pessoas que, se não for como elas querem, agem como crianças: “Também não brinco mais”. As melindrosas que desaparecem buscando, talvez, um

Natã mais soft ou mais light. E como é fácil encontrar no “mercado evangélico” Natãs para todos os gostos. Os verdadeiros Natãs existem, estão firmes e jamais se curvarão à tentação de agradar aos homens e desagradar a Deus. Eles sempre encontrarão em Deus o mesmo incentivo e capacitação que Timóteo encontrou em seu pai na fé, Paulo: “Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério” (II Tm 4.5).


6 vida em família

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Gilson e Elizabete Bifano

Alerta aos casais cristãos!

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“Folha de São Paulo” publicou no dia 02 de abril uma reportagem sobre o crescimento da população muçulmana. A matéria, baseada em uma pesquisa do Pew Research Center (EUA) sobre o futuro das religiões, analisou faixas etárias, fertilidade, mortalidade, migrações e mudanças de credo. A conclusão é preocupante para os cristãos. Levando em conta todos estes itens, até 2050 os muçulmanos cresceriam até 73%. Índice este muito superior ao crescimento global, que será de 35% da população mundial. Já os cristãos, a taxa de crescimento bate em 30%. À luz dos estudos do Pew Research Center, em 2050, o número de cristãos e muçulmanos será igual no mundo. Mantendo o crescimento das duas religiões, cada uma terá 32% da população mundial em até 2070. A partir de 2100, aí sim, os muçulmanos representarão 1% a mais da população mundial dos que os cristãos. Qual é o ponto crucial do crescimento do islamismo? O instituto americano não teve dúvida, com bases científicas, em afirmar que o segredo está na cama dos casais muçulmanos. Segundo o Pew, a rápida expansão dos muçulmanos é devido as altas taxas de fertilidade. Em média, uma mulher muçulmana tem 3.1 filhos. Já, do lado dos cristãos, a média de fertilidade é de 2,7 por mulher. Taxa que está em queda constante. Portanto, volto a afirmar, o melhor método de cresci-

mento dos cristãos é a cama. Casais cristãos precisam resgatar a ordem bíblica de crescer e multiplicar, descrita em Gênesis 1.28. Como cristãos, temos nos deixado influenciar por ideologias que pregam a necessidade de baixar o crescimento demográfico. As mulheres cristãs sempre tiveram muitos filhos ou sempre mantiveram a taxa superior a 3 filhos. Nos últimos 30, 40 anos este número tem caído. Isso se deve as campanhas e movimentos contrários ao espírito do cristianismo, como por exemplo, o feminismo e as campanhas mundiais do controle da natalidade. Ideias, por exemplo, de ecologistas ateus que pregam que o planeta não suporta mais pessoas. Os muçulmanos não estão nem aí para este tipo de mensagem. Já os cristãos... Casais cristãos precisam conscientizar-se de que os filhos não são um estorvo, um peso, mas como a Bíblia diz Gênesis 33.5 e Salmos 127.3, são bênçãos, heranças dadas graciosamente pelo Senhor. Precisamos voltar a pregar nos púlpitos, conversar com os casais jovens para terem mais filhos; de que não devem ser reféns de movimentos feministas, do consumismo e das crises econômicas sazonais. Para que isto aconteça é preciso voltar-se para a Bíblia e cumprir o mandado de Gênesis, bem como exercer a fé de que Deus dará o sustento e acreditar que filhos, como afirma o Salmo 127, são verdadeiramente presentes que Deus dá graciosamente aos casais.

1º Encontrão Henrique Liebich O Lar da Criança, em seus 53 anos de existência, acolheu e foi o lar provisório de mais de 700 meninos e meninas. Muitos entraram pequenos e saíram adultos, outros permaneceram menos tempo, mas, para todos, ficaram as lembranças das amizades e brincadeiras, de um tempo que marcou suas vidas. E pensando em rever as pessoas que fizeram parte desta época tão especial, alguns ex-acolhidos do Lar, através do Facebook, lançaram a ideia da organização de um evento que promovesse o encontro de ex-acolhidos e ex-funcionários (e seus familiares) do Lar da Criança. Assim nasceu o 1º Encontrão Henrique Liebich. O evento acontecerá nos dias 01, 02 e 03 de maio de 2015, no Acampamento Batista Pioneiro, em Bozano - RS, com preleção do pastor Helmuth Matschulat, ex-diretor do Lar da Criança Henrique Liebich, além de diversas outras atrações, como gincana, mateada, noite da fogueira, noite dos talentos, visita ao Lar da Criança, programação especial para crianças e adolescentes, esporte e outros. O período de inscrição é do dia 20 de novembro de 2014 até o dia 28 de fevereiro de 2015, no site larliebich.org.br. A Comissão Organizadora convida a todos os ex-acolhidos e ex-funcionários (e seus familiares) do Lar da Criança para participarem deste momento que, certamente, será marcado por muita emoção e alegria. Liane Hartmann Secretária - 55-3332-1095/3333-3412 Lar da Criança Henrique Liebich Sociedade Batista de Beneficência Tabea


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missões nacionais

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Evangelho avança em cidades do Rio Grande do Norte Redação de Missões Nacionais

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lém do trabalho realizado em Alto do Rodrigues - RN, os missionários Carlos Alberto e Ana Paula Moura têm levado o Evangelho a outros municípios potiguares. A cada 15 dias, estão realizando o Dia de Oração, às quartas-feiras, em São Rafael, começando às 5h e terminando com o culto à noite. Em Carnaubais - RN, onde eles também atuam, a Igreja completou sete anos, reunin-

Igreja em Carnaubais - RN completou sete anos

do vidas em um culto que resultou em reconciliações. “Vimos o agir do Espírito Santo salvando vidas, trazendo e reconciliando vários irmãos que estavam afastados da Igreja; e isso tem trazido alegria aos irmãos”, contam. O fim do culto também foi marcado por um momento de comunhão, com um bolo de aniversário pelos anos de trabalho na Igreja. Em Alto do Rodrigues, eles fizeram uma palestra para pais e alunos de uma escola municipal. “Tem sido uma porta aberta para falarmos de Cristo”, afirmam os missio-

nários. Nesta mesma cidade, levaram para uma biblioteca literaturas cristãs destinadas a crianças, jovens e adultos. No município de Pendências, pastor Carlos e Ana continuam reunindo pessoas que participam de um Pequeno Grupo Multiplicador (PGM) realizado em vários lares. Eles contam que nesta cidade já estão se organizando para a construção de um salão para a realização de cultos. Interceda por esta família missionária, que tem ajudado a multiplicar o Evangelho no Rio Grande do Norte.

Missionários investem na evangelização Pregação do Evangelho de crianças e adolescentes no Tocantins por meio de PGM alcança jovens no Piauí

Mais de 30 pessoas participaram do evento

Redação de Missões Nacionais

N

osso missionário Nilton Ayres Duarte, no Tocantins, tem desenvolvido várias atividades com crianças, adolescentes e jovens de alguns pequenos grupos multiplicadores

Além das atividades, a Palavra de Deus foi pregada

(PGMs). Uma dessas programações foi um “Acampadentro”, que contou com 33 participantes, estudos bíblicos, orações, gincanas, cânticos, lazer, filmes, noite de talentos e outras atividades muito divertidas. Alguns dos “campistas” nunca tinham tido a oportunidade de participar desses encon-

tros, nem ido à uma piscina, assistido filmes, ou mesmo se alimentado com tanta fartura e sem nenhum custo para eles. Que Deus abençoe a vida do nosso missionário e de sua família. Somos gratos por essas iniciativas que fazem muita diferença para o Reino de Deus.

Jovens reunidos durante um dos encontros

O

s nossos missionários José Santos e Telvina estão multiplicando o amor de Deus na cidade de Simplício Mendes - PI. Compartilhando e aprendendo sobre o Evangelho por meio dos Pequenos Grupos Multiplicadores (PGMs), o

encontro entre os jovens do lugar tem crescido e feito diferença. Interceda por estes jovens, a fim de que permaneçam firmes em Cristo, e ore para que os missionários continuem sendo capacitados e fortalecidos nesta obra.


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notícias do brasil batista

Primeira Igreja Batista em Jardim Camburi - ES celebra 30 anos de existência

Ministério de comunicação da PIBJC

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Primeira Igreja Batista em Jardim Camburi - ES é resultado de um sonho que começou em 1974, quando foi adquirido o terreno com 600 metros quadrados na rua Italina Pereira Mota. Em 1982 foi construído o galpão que até hoje serve de templo, sendo que foi ampliado anos mais tarde. O trabalho foi iniciado pela Igreja Batista da Praia do Canto, que organizou a PIBJC em 29 de setembro de 1984, com um total de 104 membros. Hoje, a membresia chega próximo de 1.800 pessoas, sendo que nos 30 anos foram recebidos 3.687, dos quais 1.648 através de batismo. A maioria participa de uma das 116 células que se reúnem nos lares durante a semana, coordenadas por quase 200 obreiros, entre pastores, supervisores e líderes dos grupos. O ministério

de música conta atualmente com quatro coros, quatro equipes de instrumental e vocal que lideram os cultos, escola de música com 274 alunos, grupo instrumental acústico, de coreografia, de violões, pianistas, solistas e pessoal administrativo. A PIBJC possui um Centro de Atendimento Social, que concentra as atividades dessa área, em uma casa alugada na rua próxima ao templo. Ali, temos os serviços de farmácia comunitária, bolsa de empregos, cesta básica, cursos de artes manuais, cadastro de doadores de sangue e atendimento psicossocial, inclusive a dependentes químicos e seus familiares. O ministério conta com cinco funcionários e dezenas de voluntários. Os adolescentes e jovens da Igreja fazem encontros semanais e quinzenais, retiros, intercâmbios, passeios, atividades evangelísticas, esportivas, de lazer e confraternização. São várias as equipes de coordenação

e um conselho de pais de adolescentes. O ministério de famílias promove periodicamente eventos de fortalecimento dos vínculos familiares, inclusive o retiro anual de casais, com mais de 200 pessoas. Faz homenagens nos dias especiais, como pais e mães, além de oferecer os cursos de noivos. As crianças ocupam um lugar especial nesta Igreja. São muitas as atividades oferecidas desde o berçário até aos 12 anos. Estudo bíblico, retiros, eventos musicais, coros, passeios, teatro, acampamentos, cultos infantis e para juniores, discipulado e preparação para o batismo, celebração de datas especiais e crianças intercessoras. A equipe do ministério envolve mais de 150 pessoas que abençoam a vida de mais de 200 crianças. Na área de oração, temos pessoas servindo nos ministérios de libertação e visitação a enfermos. Grupos de cura interior, intercessão e mães que oram

por seus filhos. Encontros de oração no templo, sala de oração, vigílias e cultos de avivamento reúnem centenas de pessoas. Através do ministério de ensino, dezenas de cursos, seminários e treinamentos são oferecidos para grupos específicos como líderes, casais, homens, mulheres, jovens, adolescentes, pais grávidos, candidatos ao batismo e outros, envolvendo centenas de pessoas. O Prime, ensino de idiomas, é um ministério da PIBJC que envolve 15 professores, seis funcionários e alcança todo semestre quase mil alunos, ocupando parte das salas do prédio educacional da Igreja. Cuidando dos que chegam para a Igreja, o ministério de integração coordena o aconselhamento imediato dos novos convertidos. É onde se faz o primeiro contato em 24 horas, e, considerando as particularidades de cada pessoa, faz o seu encaminhamento para as células, onde ele será recebido como um novo

membro. Missões continua sendo um destaque nesta Igreja. Mais de 500 membros são adotantes de missionários; 11 projetos especiais, seis obreiros internacionais, cinco pequenas Igrejas e nove frentes missionárias recebem apoio financeiro da PIBJC. A gestão administrativa atua diariamente na manutenção, construção e reformas, documentação, gerência financeira e da tesouraria, serviços de recepção no prédio, segurança, secretaria, cozinha, decoração, comunicação, recepção no templo, apoio externo, som e projeção nos cultos. Isso é apenas uma parte daquilo que Deus, pela Sua graça e misericórdia, está fazendo na vida desta Igreja e através dela. A maior das conquistas, de fato, não tem como ser quantificada. São as pessoas salvas, transformadas, curadas e restauradas pelo amor de Deus. Que o Senhor abençoe a todos que fazem parte dessa história. O melhor ainda está por vir.

Primeira Igreja Batista de Taubaté - SP comemora 75 anos

Cerca de 2 mil pessoas estiveram presentes nos dias 21 e 22 de março

Ministério da Comunicação da Primeira Igreja Batista de Taubaté - SP

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os dias 21 e 22 de março, a Primeira Igreja Batista de Taubaté - SP, hoje pastoreada interinamente pelo pastor Irland Pereira de Azevedo, celebrou seu Jubileu de Diamante. Organizada em 22/03/1940 pela Primeira Igreja Batista de São Paulo, esta Igreja tem sido abençoada ao longo dos anos e chega ao seu Jubileu de Diamante com 414 membros, forte EBD, comprometida com Missões

Pastor Irland Pereira de Azevedo (pastor Interino)

e participante da vida deno- do à presença do Senhor em setembro de 2014. Desde 25 minacional. de janeiro deste ano, temos sido liderados pelo pastor Ministério pastoral Durante sua história, teve Irland P. Azevedo como inte11 pastores efetivos, a saber: rino e que coordenará o proErnesto Côrrea de Araújo; cesso de sucessão pastoral. Gladstone da Paixão; Benedito da Silva Sampaio; TheIgrejas filhas A PIB de Taubaté organiobaldo José da Silva; Josué Valando de Oliveira; Luís zou as seguintes igrejas: IgreGonzaga de Souza; Carlos ja Batista Monte Sião e Igreja Alberto da Cruz Batista; Dal- Batista Nova Jerusalém, amton de Souza Lima; Evaristo bas em Taubaté, e também Lacerda; Selmo Pacheco e a Primeira Igreja Batista em Paulo Roberto da Silva. Tremembé. O Pastor Paulo Roberto da Silva, homem dedicado e As comemorações fiel e que nesta Igreja serviu As celebrações do Jubileu durante 15 anos, foi chama- de Diamante, dias 21 e 22 de

Entrega da placa de homenagem da Câmara Municipal de Taubaté - SP

março, contaram com grandes auditórios, muita alegria, representação denominacional, correspondência de saudações do governador do estado e placas comemorativas, oferecidas pela Câmara Municipal de Taubaté, pela Associação de Igrejas e pela Convenção Batista do estado de São Paulo. No dia 22, data mesma do aniversário, tivemos dois momentos no culto vespertino: o cívico, com solene entrada das bandeiras: de Taubaté, do estado de São Paulo, do Brasil e bandeira cristã, conduzidas pelos embaixadores do Rei, Hino

Nacional Brasileiro, oração pela cidade, pelo estado, pelo Brasil e pelo povo de Deus em Taubaté: no momento litúrgico, participou o Coral da Igreja e o pregador, pastor Irland Pereira de Azevedo, que proferiu mensagem sobre uma igreja integralmente submissa a Cristo, tema da Convenção Batista Brasileira (CBB) para 2015. Na véspera, dia 21, a mensagem por ele proferida teve por título a mensagem de uma igreja adamantina. Louvado seja Deus pela história abençoada da PIB Taubaté. Ebenézer! “Até aqui nos ajudou o Senhor”.


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A arte do teatro de bonecos nos confins da Terra

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uero compartilhar a minha alegria de poder ter sido usado por Deus, mais uma vez, em uma terra distante. Depois de ter vivido e ministrado por 20 anos nos Estados Unidos, agora as portas se abriram para um outro continente, o Europeu. Tendo como primeiro país, Portugal, a terra dos nossos descobridores. Tudo começou com um convite do meu amigo, o pastor Daniel Lopes, para que eu pudesse participar na programação especial do aniversário de 101 anos da Igreja Evangélica Batista em Viseu, Igreja onde o mesmo é pastor. Mas o amado pastor acabou por me desafiar a passar quase um mês - de 05 a 31 de março - tendo assim, um tempo de qualidade para conhecer e colaborar com as demais Igrejas Batistas da região norte de Portugal. Isso só foi possível através da parceria de pastores e igrejas portuguesas, usados por Deus, que acreditaram no nosso ministério. Tive a oportunidade de ministrar em Vila Real, Leomil, São Pedro do Sul, Mangualde, Tondela, Aguiar da Beira, Viseu, Viana do Castelo, Porto e Lisboa. Também pude ministrar no Lar de Idosos em Tondela, Lar de Crianças em Porto, bem como colaborar com o projeto cultural do mês da leitura de Portugal, onde fiz cinco shows na biblioteca pública

Alegrando Portugal

de Viseu e pude ministrar para 180 crianças. Depois, outras escolas se mostraram interessadas e pude fazer

mais duas escolas particulares. Com certeza pudemos ministrar para quase 350 crianças e uns 80 adultos.

Acabei por receber uma carta de agradecimento da vereadora e uma placa da Câmara Municipal de Viseu.

Como se não bastasse, ainda tive a oportunidade de visitar uma rádio FM, onde pude dar o meu testemunho sobre o meu chamado e vocação. Também participei da Convenção Batista Portuguesa, onde fiz duas apresentações, que acabaram por abrir mais portas junto aos pastores e ministérios presentes. Minha conclusão é que Deus me levou, mais uma vez, para longe, para mostrar-me um pouco das maravilhas que Ele ainda vai fazer através da minha vida e da minha família, ministrando ao redor do mundo. Podem imaginar como está minha mente e coração. Para colaborar com os nossos queridos irmãos batistas portugueses, os motivei a criar um Departamento de Arte e Esporte, para mobilizarmos nossos artistas e atletas a serem usados por Deus de uma forma a utilizar a linguagem do continente, a arte e o esporte. A proposta foi aceita na Convenção com 90% de votos. Grandes coisas fez o Senhor, por isso estou alegre! Quero desafiar a todos a serem fieis a Deus na sua Jerusalém, pois quando o seu tempo de confins da terra chegar, você estará maduro para enfrentar as grandes ondas. E, também, que aproveitem a liberdade que temos de pregar abertamente o Evangelho, falando de Jesus aos nossos familiares, amigos, colegas e etc.


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Radical: jovens são voz de Deus na Ásia Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

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ossos jovens da primeira turma do Projeto Radical Ásia estão levando a voz de Deus a pessoas que nunca ouviram falar sobre Jesus e a salvação no Filho de Deus. O trabalho já rendeu 12 batismos. As cerimônias aconteceram em março em uma nação fechada ao Evangelho. Um rapaz e 11 moças já haviam feito a decisão ao lado de Cristo e estavam sendo discipulados pelos Radicais. “Ficamos emocionados ao ouvir seus testemunhos, dizendo com todas as letras: ‘Eu amo a Jesus, pois Ele tem mudado meu viver. Minha vida não é a mesma depois do meu encontro com Ele. Estou tornando isso público e quero também que meus amigos e família O conheçam”, conta Samuel Pimentel, do Radical Ásia. Para os Radicais, ver a alegria no rosto de cada um desses novos irmãos em Cristo é algo que também alegra seus corações. “Somos jovens como eles e sabemos que o Senhor fará muito mais além daquilo que pedimos ou pensamos, se eles se deixarem usar”, diz Samuel, citando o

Jovens do Radical Ásia estão em campo desde 2013. Primeiros batismos frutos do Projeto aconteceram em março

texto de Efésios 3.20. “Nosso pedido a Deus é que esses jovens amadureçam na fé, amando cada vez mais a Deus e a Sua obra, pois sabemos que o mais o Senhor fará, como já tem feito”, acrescenta. Na época da Páscoa, celebrada no início deste mês de abril, os Radicais tiveram a oportunidade de lem-

brar a morte e a ressurreição de Cristo, e mais pessoas se mostraram receptivas ao amor de Deus. É nessa nação onde o Evangelho não pode ser abertamente anunciado que nossos valentes jovens e as pessoas alcançadas pela mensagem pregada por eles estão vivendo e dando testemunho da Palavra de Deus, “Muitas

vezes mais com a vida do que com palavras, na esperança de tornar os asiáticos verdadeiros discípulos de Jesus”, segundo definem os próprios Radicais. Nesse contexto, muitas igrejas se formam em casas, e os Radicais organizaram um retiro para desenvolver um treinamento com outros jovens com o objetivo de

capacitá-los no discipulado de mais gente. “Louvamos ao Senhor porque Ele nos preparou para ministrar as aulas, bem como somos gratos pelo precioso tempo de comunhão, adoração e de descobertas pessoais como família de Deus. Também foi um tempo de desafiá-los a serem bênçãos onde estão, e a resposta deles foi muito positiva e nos encorajou bastante, pois alguns compartilharam que o Pai os tem desafiado para ir além, dedicar suas vidas a alcançar outras vidas aqui e também fora do país. Que maravilha ouvir isso”, comemora Samuel, em nome dos Radicais. Siga orando e ofertando com o Programa Radical. Além do Radical Ásia, duas turmas do Radical África estão em campo, em Burkina Fasso e no Senegal. Para este ano, estão previstos os envios da segunda turma do Radical Haiti e da décima do Radical Latino-Americano. Para entrar em contato com a coordenação do programa Radical, escreva para radical@jmm.org.br. Agradeça a Deus pelos jovens do Radical Ásia: André Santiago, Daniel Oliveira, Israel Soares, Liah Matos, Melissa Azevedo, Samuel Pimentel, Raquel Lopes, Rebeca Rocha e Vanessa Calixto.

Esperança para o Sul da Ásia Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

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eena é uma adolescente que morava em uma das regiões mais pobres do Sul da Ásia. Não vou falar aqui o lugar exato em que ela vive para não colocar em risco a vida dela e dos missionários que tentam falar de Jesus naquele local. Sim, há lugares no mundo onde quem tenta evangelizar outras pessoas corre sério risco de morte. Heena não se importava com isso. O que ela queria mesmo era ter uma vida melhor, longe de toda aquela miséria que se encontrava. Foi depositando esperança em coisas erradas que ela complicou ainda mais sua vida. Heena recebeu uma proposta para trabalhar em um lugar bem diferente da vila onde passara todos os seus 14 anos de vida. A promessa era de que ela iria para o lugar dos seus sonhos, algo encantador, digno de princesas.

Uma pessoa chamada Pushpa conduzia Heena para o “lugar dos seus sonhos”. Era a primeira vez que ela viajava em um táxi. As ruas estavam iluminadas, longe de lembrarem os lugares sombrios aos quais se acostumara. Tudo parecia perfeito, e o sofrimento de Heena parecia que finalmente estava chegando ao fim, até que, de repente, o táxi começou a se embrenhar por ruas estreitas e mal iluminadas. O pavor começou a tomar conta da adolescente. Ela percebeu que seu trabalho não seria o que fora prometido. Heena estava sendo sequestrada e foi obrigada a trabalhar de dia e à noite como empregada doméstica. Sua vida se tornou um horror. Heena foi vítima de constantes abusos sexuais, torturas, e forçada a trabalhos escravos. A história de Heena é apenas uma das muitas relatadas por nossos missionários no Sul da Ásia. Eles contam que, frequentemente, centenas de crianças são vítimas de

ciladas semelhantes a essa que armaram para Heena, fazendo-as cair nas mãos de traficantes de pessoas. Nosso missionário Anand Jones (pseudônimo) conta que, por lá, crianças são vítimas da pobreza dos seus pais e são vendidas a traficantes como forma de pagamento. “Estima-se que nos últimos 30 anos na Ásia, o tráfico humano de mulheres e crianças para exploração sexual tenha vitimado cerca de 30 milhões de pessoas. A cada dia, cerca de 200 moças entram na prostituição, 80% delas contra a própria vontade”, conta o missionário. Ele lembra também que não podemos esquecer a carência espiritual no Sul da Ásia. Segundo dados recentes da missiologia, a Índia tem o maior número de povos não alcançados do mundo, com 2.338. O segundo é o Paquistão, com 451, e o terceiro é a China, com 427. Aqui no Brasil, pessoas têm investido dinheiro e orações em dois projetos de Missões Mundiais que ajudam a res-

gatar crianças das ruas no Sul da Ásia. Juntos, o Meninas da Índia e o Lar da Paz abrigam cerca de 80 meninos e meninas vítimas de abandono e outras formas de violência. Hoje, uma das maiores preocupações destes dois projetos é combater a exploração sexual infantil. Os missionários da JMM que coordenam estes dois projetos têm recebido das autoridades locais crianças recolhidas das ruas e de áreas de prostituição. Nas unidades dos projetos, elas têm acesso à educação, cuidado médico, cultura e lazer. Vivem o verdadeiro conceito de família. Essas crianças, órfãs ou abandonadas, consideram os missionários seus verdadeiros pais. O Meninas da Índia tem hoje duas casas que atendem 30 garotas. Mais 25 meninas formam uma lista de espera. No Lar da Paz, 30 meninos e 19 meninas vivem em dois imóveis, separados. O número é considerado ainda tímido diante do fato de a região ter a maior população infantil

do mundo: 375 milhões de crianças. Precisamos de mais parceiros nesta ação missionária. Para os próximos nove anos, temos como meta a implantação de dez unidades, cada uma funcionando como um polo familiar com capacidade para 13 crianças. Há milhões de crianças a espera de uma esperança. Compartilhe com seus amigos, igreja e familiares essas necessidades. Todos precisam investir suas orações e ofertas em ações desenvolvidas nos campos de Missões Mundiais. “Como discípulos de Cristo e comunidade do Reino, somos chamados a criar um futuro e uma esperança pelo Evangelho de Cristo. O nosso desejo é continuar a criar sorrisos nas crianças e adultos no Sul da Ásia. A compaixão de Jesus pelos necessitados e crianças (Mateus 19.14) tem que ser a nossa. Sua participação em oração e contribuição são vitais para o avanço do Reino no Sul da Ásia”, diz o pastor Anand Jones.


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“Jubileu de Girassol”: 85 anos da Igreja Batista Neves - RJ Foto: Consuelo Lustosa

Rogério Araújo, diácono, ministro de comunicação e secretário da Igreja Batista Neves - São Gonçalo - RJ

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Igreja Batista de Neves – São Gonçalo - RJ - completou em 30 de março de 2015 os seus 85 anos de organização. Comemorar o “Jubileu de Girassol” lembra a belíssima flor amarela que mesmo colocada contra o sol, ela se vira toda para que esteja sempre em frente de quem emite os raios que te dá vida. Desta mesma forma, a Igreja Batista Neves trilhou os seus 85 anos sempre voltada para o Evangelho puro e genuíno, não se contaminando com impurezas do mundo que o transformam em algo descartável, burocrático e interesseiro. Da Igreja saíram e saem pregadores da Palavra, pastores, missionários, diáconos e irmãos valorosos que levaram e levam a sério e se dedicam ao Evangelho nos quatro cantos do Brasil e, quiçá, do mundo. Dilene Nascimento Rodrigues é um exemplo: saiu da Igreja Batista Neves para ser missionária da Junta de Missões Nacionais em Goiás e Tocantins, exercendo seu ministério por mais de 50 anos e se aposentou, dedicando toda a sua vida ao Reino de Deus. Celebração dos 85 anos “Transformando Vidas através do Evangelho de Cristo” é a missão da Igreja ao longo de 85 anos. Quantos homens e quantas mulheres de Deus deixaram suas marcas neste local; todos capacitados pelo Espírito Santo e fortalecidos pelo poder vindo dos altos céus. A comemoração desta data festiva ocorreu nos dias 28 e 29 de março do corrente, quando foram realizadas programações especiais alusivas aos 85 anos. No primeiro dia (sábado à noite) tivemos a presença do pastor Vladimir Pinheiro, da Igreja Batista Atos 2 - Maricá - RJ, e do Ministério Unção de Deus, que edificaram a todos com suas mensagens inspiradoras. No segundo dia pela manhã, o ministério de comunicação lançou o “Jornal Neves 8.5”, bimestral, que engloba a história da Igreja

e informações relevantes de saúde e curiosidades feitas por profissionais da área, bem como entrevistas e fotos antológicas da Igreja. Na mensagem, o pastor Walter Júnior, da Igreja Batista Rio da Prata - RJ, trouxe bela reflexão para a congregação. O culto foi encerrado com um momento que relembrou três irmãos que são parentes de membros-fundadores, 14 membros da Igreja por mais de 50 anos e três que foram batizados em menos de cinco meses. À noite do mesmo dia, o pastor Walter Júnior também ministrou a palavra, com a participação musical do Grupo Louvor Sem Fim, que encantou a todos com seu repertório harmonioso e inspirador. No final, foi oferecida uma recepção e bolo no salão de festas. Uma Igreja histórica de “quinta geração Batista” Recentemente, foi descoberto, através de pesquisa da história dos Batistas em sermão do pastor da Igreja, Valtair Miranda, que a IB Neves é a “quinta geração Batista” na sequência de fundação das seguintes igrejas históricas, uma organizando a outra: Primeira Igreja Batista do Brasil (1871 - Santa Bárbara d´Oeste - SP), Segunda Igreja Batista do Brasil (1882 - Salvador BA), Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro (1884 RJ), Primeira Igreja Batista de Niterói (1892 - RJ) e Igreja Batista de Neves (1930 - São Gonçalo - RJ).

Desta forma, a Igreja Batista de Neves é igreja filha da Primeira Igreja Batista de Niterói, que implantou um trabalho denominado Congregação da Lyra em 1912, na casa da família Santa Rosa, na rua da Lyra (atual Cel. Ernesto Ribeiro), no bairro de Neves, na cidade de São Gonçalo - RJ. O trabalho prosseguiu com muitas lutas e perseguições, mas com a sabedoria do Senhor dada aos dirigentes e irmãos, a tudo superou. Em destaque para o evangelista Fortunato dos Santos que, firmemente liderou a congregação durante anos. A dedicação dos irmãos sempre surpreendeu. E os dons sempre foram colocados diante do altar, desenvolvendo grandes obras: físicas, quando em seis meses construiu sem templo; de setembro de 1939 a março de 1940, quando foi inaugurado; e a construção de um ginásio em suas dependências; espirituais, pelos joelhos de irmãos que dobraram para firmar a Igreja na rocha e realizar grandes feitos para honra e glória do Senhor, como a do convite ao Coral da Igreja que cantou na inauguração de Brasília em 1960, sob a regência do saudoso e inesquecível maestro Elias Silva, do Quarteto Excelsior que muito cantou pelas igrejas e o tricampeonato da mocidade na “Maratona de Eficiência” (1963, 1964 e 1965), promovido pela Junta de Mocidade, dentre outros.

A IB Neves “gerou” três igrejas filhas, todas no mesmo município: Igreja Batista Porto da Madama (1952), Igreja Batista Betuel (1963) e a Igreja Batista Memorial em São Gonçalo (2003). Uma “árvore genealógica” que frutifica com essas filhas e suas várias “netas” e bisnetas que nem podemos contar. Em sua galeria histórica, conta com seis pastores, sendo cinco titulares e um interino: pastor Manoel Avelino de Souza, de 193034; pastor Evódio Pinto de Queiroz, de 1934-37; pastor Waldemar Zarro (interino), de 1937-39; pastor Alberto Araújo, de 1939 a 1996 pastor titular por 56 anos, 9 meses e 20 dias e emérito in memoriam; pastor Luiz Roberto dos Santos, de julho de 1996 a julho de 2007; de julho de 2007 a outubro de 2008, a Igreja foi dirigida pela diretoria estatutária até a posse do novo pastor em 25 de outubro de 2008, pastor Valtair Afonso Miranda, que exerce o ministério até a presente data. E como resumiu o pastor Valtair Miranda em uma entrevista ao “Jornal Neves 8.5” do que seria a Igreja Batista de Neves para ele: “Bênção na minha vida!”. Rendemos, assim, uma especial homenagem a todos os pastores da Igreja.

tempo de olhar para o presente e que vivemos para colher os frutos; e é tempo de desafios e contemplar o futuro que o Senhor reserva como Igreja de Cristo. É tempo de destacar a participação marcante das Mulheres Cristãs em Ação que, no dia 08 de abril do corrente comemorou os seus 86 anos de existência. Isto mesmo, um ano antes da Igreja foi organizada pela União Feminina da igreja mãe, PIB de Niterói – RJ. Pelas mãos femininas pianos foram magistralmente tocados, corais e congregações regidos, salas e templos decorados, materiais de construção levados na construção do templo, cafés e almoços preparados, abraços apertados, irmãos consolados, grupos de oração realizados, microfones segurados para louvar e a Palavra de Deus pregada com uma voz fina na tonalidade, mas firme, segundo as Escrituras Sagradas. A Igreja possui uma juventude belíssima. Conseguem somente nas redes sociais marcar suas programações e surpreender com a frequência obtida com uso da tecnologia. Que todos possam seguir o exemplo do girassol e estar sempre voltados para o céu, para Deus, de onde vem a nossa vida. Sempre em gratidão ao Senhor pela dádiva de cheTempo de gratidão e olhar para o futuro gar aos “nossos 85 anos” e sempre dispostos a fazer o É tempo de agradecer e que Ele tem preparado para recordar o passado, sem o fazer com prazer, obtendo qual nada existiria hoje; é vitórias.


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Departamento de Ação Social da CBB

O senso de responsabilidade social dos batistas Christian Gillis, pastor da Igreja Batista da Redenção - Belo Horizonte - MG, membro do Conselho Gestor da Aliança Evangélica

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esde os primórdios da organização da CBB (1907), esteve claro, no horizonte do trabalho a ser desenvolvido pelos batistas no Brasil, a visão de influenciar positivamente a sociedade brasileira. A sensibilidade para perceber as enormes carências sociais, tanto as daquela altura da história, como as do presente, despertou o ideal de transformação social, fruto do senso por justiça que advém da inspiração das Escrituras. O principal instrumento escolhido pelos primeiros batistas para incidir sobre os rumos da sociedade nacional, a princípio, foi a fundação e constituição de escolas que ensinassem o Evangelho juntamente com os bons valores cristãos, integrados ao ensino do conhecimento geral. O fundamento para agir assim veio do programa desenvolvido pelo próprio Senhor

Jesus, que pregava o Evangelho do reinado de Deus, de cidade em cidade, ao mesmo tempo em que ensinava às pessoas sobre o modo de viver agradável a Deus e, assim, acolhia em seu círculo pessoas marginalizadas pela sociedade judaica para serem transformadas pelo poder do Evangelho. Foi o Senhor que estabeleceu a Si mesmo como protótipo missional a ser imitado, quando disse: “Assim como o Pai me enviou, Eu os envio” (Jo 20.21). Ao dizer “Assim como” referia-se a pelo menos duas dimensões da sua missão: por um lado, ao modo como o próprio Filho de Deus foi enviado ao mundo, isto é, encarnando-se, fazendo-se homem (gente, pessoa), assumindo humildemente a postura de servo. Por outro lado, o ministério todo de Jesus é o paradigma para os seguidores que continuariam a sua obra: proclamação do Evangelho, discipulado, perdão de pecados, libertação de oprimidos, cura de enfermos, alimentação de multidões, ensino, ressurreição de mortos, integração de

marginalizados e envio de missionários. Os primeiros batistas, portanto, desenvolveram a evangelização em uma perspectiva de missão que foi além da ideia de povoar com almas um céu futuro. A missão consistiu sim na proclamação do Evangelho bíblico, tendo em vista a salvação pessoal por meio da fé em Jesus, mas também, na formação de discípulos, que reunidos aqui e agora como igreja, pudessem ser ensinados a apreender e praticar na história, em meio as relações sociais e ambiente onde vivem, todos os mandamentos ordenados pelo Senhor Jesus. Hoje, há cerca de 245 entidades batistas de ação social cadastradas no Departamento de Ação Social - DAS da CBB (conforme relatório Conselho Geral relativo ao DAS, no Livro de Atividades da CBB 2015, pg. 47), incluindo escolas, casas para crianças, idosos, cristolândias e os mais diversos ramos de iniciativas e possibilidades no campo da ação social. Provavelmente, há outras inúmeras iniciativas, realiza-

das pelos batistas brasileiros, ainda não devidamente informadas, além de múltiplas participações produzidas por indivíduos com intuito de servir e promover o bem. Entre as atividades de ação social registradas, há serviços realizados por igrejas locais, ONG´s mantidas por igrejas em parcerias, por associações, por convenções estaduais e por juntas da CBB. Milhões de reais têm sido doados todos os anos, por batistas brasileiros, para a causa da ação social, por causa do compromisso com o Reino de Deus. Entretanto, conquanto o trabalho batista seja marcado historicamente por integração da evangelização e ação social, ainda nota-se um desequilíbrio entre estas duas dimensões do ministério cristão. Uma asa parece ter crescido mais que a outra. O Estatuto da Convenção Batista Brasileira prevê clara e enfaticamente a agenda da ação social para as Assembleias anuais. Há um comitê permanente de ação social e uma câmara para as tratativas das matérias relativas a ação

social. Parece, entretanto, que esta pauta ainda não foi assimilada por todas as 8.000 igrejas da CBB. Urge revisitar a Filosofia de Ação Social da CBB, rever a concepção de missão praticada, reavaliar os currículos dos seminários que formam lideranças, enfim, reconsiderar tudo que afeta a vida e missão das Igrejas Batistas, segundo o legado e tradição recebidos dos fundadores da CBB, à luz das Escrituras. O DAS tem o propósito de providenciar recursos para auxiliar as igrejas na sua prática de Ação Social cotidiana. Assim, no Portal Batista (www.batista.org) é possível encontrar material que inspira e encoraja no desenvolvimento da reflexão missiológica na perspectiva bíblica bem como ótimas dicas para o trabalho social Batista. Somos encorajados a discernir as necessidades da comunidade que se encontra ao redor das nossas igrejas, através de um atento processo de escuta e, então, desenvolver ações de serviço para abençoar, em nome do Senhor, àqueles que estão à nossa volta.

Os valentes da Pátria Edgar Silva Santos, pastor da Primeira Igreja Batista Jardim Mauá - Manaus AM

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capítulo 23 de II Samuel apresenta-nos uma lista de personagens que ficaram conhecidos como “Os valentes de Davi”. Esses homens formaram uma espécie de tropa de elite e evidenciaram não apenas bravura incontestável, mas também refinada lealdade ao rei. No registro bíblico, de 400, destacaram-se 37; de 37, destacaram-se 3. Outrora aflitos, endividados, amargurados de espírito, excluídos do círculo social, de acordo com I Samuel 22.1-2, eles se juntaram a Davi e não se deixaram abater, nem contemplaram a tentação para armar uma

revolta que objetivasse destruir Saul, para que pudesse reinar logo o rei, segundo o coração de Deus. Desprezando tudo o que os oprimia, revelaram-se homens de fibra e fiéis adoradores do Altíssimo. A descrição bíblica sobre eles é algo que impressiona: “Armados, ambidestros, lançaram pedras, atiraram flechas, valentes para pelejar, destros com escudo e pavês, rostos como de leões e ligeiros como gazelas” (I Cr 12.2-8). Eleazar , por exemplo, quando viu que o povo de Israel fugia dos filisteus, se dispôs a pelejar só, até que a espada ficou colada à sua mão. Não levando em conta sua integridade física, nem seu cansaço, ele ousou defender o seu povo. Outro que merece destaque é Samá. Ele tinha um

pequeno sítio, no qual, com grande esforço, havia semeado lentilhas. E isso, nas épocas difíceis da guerra. Inesperadamente atacaram os filisteus, já no tempo da colheita. O povo evadiu-se, em desespero. Mas Samá, “Pondo-se no meio daquele pedaço de terra”, lutou destemidamente contra uma verdadeira multidão, assegurando-lhe o Senhor um notável livramento. O Brasil que, como bem cantou Fagundes Varela, é “Terra da liberdade / Pátria de heróis e berço de guerreiros”, nesta hora de crise, reclama a atuação de homens e mulheres valentes, denodados heróis que, sem empunhar armas e sem estar movidos pela pretensão de realizar façanhas, levantem-se, fundados em valores e vestidos com a armadura de

Deus, para dignificar a Pátria, a sociedade brasileira. É uma hora que exige grandeza. E “Grandeza é condição espiritual”, como disse Mathew Arnold ou como afirmou Thomas Carlyle, “O espiritual sempre determina o material”. Essa não é uma luta apenas cívica, reveste-se de caráter espiritual. Como Samá, que semeou suas lentilhas na terra de sua herança, também semeamos os nossos sonhos e empregamos nosso trabalho nesta terra, que é uma herança divina, um bem precioso que Deus nos tem outorgado, revelando-nos seu amor. E este país em que vivemos, sonhamos e plantamos está acometido de grande enfermidade moral. Muitos dos que deviam ser espelhos para o povo estão engolfados no pântano da

corrupção e do interesse próprio. Contudo, “Remédio existe em Gilead”, poder existe no Evangelho, porque “O Evangelho é o poder de Deus”, que opera no sentido da transformação e da mudança. Sejamos, pois, acima de tudo, valentes na oração, que não fica sem resposta, jamais cai no esquecimento. Vale lembrar nesse contexto a oração de Rui Barbosa: “Deus, não permitais que as maquinações do egoísmo de alguns prevaleçam ao bem de um povo inteiro, que a barbaria senhoreie de novo a nossa Pátria, que os semeadores de violências e desunião vejam prosperar outra vez a sua funesta sementeira nas regiões benditas, sobre cujos céus acendestes a constelação da vossa cruz”.


o jornal batista – domingo, 19/04/15

ponto de vista

15

Corrupção Roberto Torres Hollanda, colaborador de OJB

N

a história da humanidade, as sucessivas gerações foram corrompidas e se tornaram corruptoras. Os filhos de Sete, que eram obedientes a Deus, conheceram sexualmente as descendentes de Caim, e foram induzidos à idolatria; isto foi a causa da corrupção desta geração, que revelou o egocentrismo exacerbado dos homens naquelas épocas tão remotas. Desde os dias de Noé, que viveu três mil anos antes da Era Cristã, a sociedade humana tinha aumentado com a corrupção o seu sofrimento. Por isso, Deus realizou uma terrível catástrofe (o dilúvio), anunciada durante 120 anos; era grande a maldade dos homens. Noé era homem íntegro e foi poupado com sua família; por meio dela, a Terra se repovoou. Deus determinou a Noé que obedecesse às mesmas ordens que tinha dado a Adão antes do dilúvio. Ainda hoje, os crentes, vivem no meio de uma sociedade corrupta. Em parte, a causa da corrupção nas famílias cristãs está nos casamentos mistos (um dos cônjuges não observa os mandamentos divinos); esses matrimônios unem pessoas que reconhecem a vontade de Deus a pessoas que a desprezam.

Um outro fator de séria rebeldia à vontade de Deus está na admissão que algumas famílias fazem ao homossexualismo, em suas variadas modalidades, difundido pelos meios de “entretenimento”. Contra esta corrupção moral, a solução é mais difícil e lenta. O uso de bebidas alcoólicas, que foi um tropeço para Noé, também tem corrompido os costumes familiares. Aos outros vícios, aceitos comodamente pela sociedade corrompida, alguns crentes têm aderido com a desculpa: “Todo mundo faz”. Eles são ardilosamente envolvidos, quando admitem práticas na aparência inocentes, no mínimo ilícitas: não declarar renda para efeitos tributários, não emitir nota fiscal, comprar produtos falsificados, tentar subornar guardas de transito e outros fiscais governamentais, fazer tráfico de influência, furar filas, colar na prova, não respeitar vagas reservadas a idosos e cadeirantes nos estacionamentos de veículos, etc. Colaboram com a corrupção, no âmbito das relações públicas e privadas, os que defendem a impunidade dos corruptos, ou a diminuição de suas penas. Desde o período colonial da história do Brasil houve relatos de ocorrência de casos de corrupção na administração pública. Logo após o descobrimento, um caso de nepotismo: Pero Vaz de

Caminha pediu ao rei de Portugal a nomeação de seu genro. No século XVII, o padre Antônio Vieira (16081697), no sermão “O bom ladrão”, expôs os desmandos praticados por funcionários. Seu contemporâneo, o moralista católico Gregório de Matos (1636-1695), denunciou as mazelas de sua época nestes versos: “Neste mundo é mais rico o que mais rapa; o velhaco maior sempre tem capa. Mostra o patife da nobreza o mapa. Quem dinheiro tiver, pode ser papa”. A opinião de que a corrupção tem aumentado no Brasil é distorcida, pois no período da ditadura militar (19641985) não havia instrumentos de transparência dos órgãos públicos e a imprensa estava censurada. O que está aumentando é a percepção de que a corrupção existe. Nos últimos 40 anos estouraram os escândalos de 70 casos de corrupção, revelados principalmente pela imprensa. A corrupção generalizada custa ao Brasil, anualmente, cerca de 2% (dois por cento) do Produto Interno Bruto (PIB). O salmista disse que o corrupto bebe a iniquidade como se fosse água: é leve, fresca, repousante e revigorante. Depois de uma negociata, uma licitação, uma operação na Bolsa de Valores, uma propina, ele se sente pronto para mais um ataque ao dinheiro do povo.

É de estarrecer a desfaçatez com que crentes corrompidos (inclusive os que são políticos profissionais) tomam a piedade como fonte de poder e de renda. Nos últimos 20 anos cresceu o número de deputados federais e estaduais, e de vereadores; alguns foram alvo de processo para cassação de seus mandatos parlamentares. Foi constrangedor vermos em vários canais de televisão aquela cena deprimente: um deputado distrital orando para que o dinheiro recebido em troca de apoio político fosse abençoado; o “doador”, secretário do governo do Distrito Federal, que depois delatou a trapaça, foi apresentado na oração como “Instrumento de bênção”; o episódio ficou conhecido como “A oração da propina”; foi divulgado precisamente no dia 30 de novembro, o “Dia do Evangélico”; até hoje pode ser conhecido nas páginas eletrônicas da internet. Eles eram alguns dos “Homens injustos que falam a favor da justiça”. Daniel, importante personagem bíblico, comparável a Jó e Noé, membro da Família Real na Jerusalém sitiada, foi levado ao cativeiro, onde, durante quase 70 anos (605-535 a.C.), serviu, como primeiro-ministro, a Nabucodonozor, Belsazar e Dario I, reis da Babilônia. Seu livro está impregnado de muitos

desafios para a vida piedosa no meio de uma sociedade idolátrica. Embora a infração das regras alimentares fosse equivalente à apostasia, Daniel propôs no seu coração não se contaminar com as iguarias e o vinho do rei, preferindo comer legumes e beber água; eram provavelmente carnes que antes haviam sido oferecidas em sacrifício aos ídolos da Babilônia. O cardápio real previa que as iguarias e o vinho seriam servidos enquanto as belas cortesãs executavam suas danças sensuais (a “dança do ventre”?); a gastronomia seria um meio de corromper os jovens hebreus. Daniel era inabalável em suas convicções religiosas; entendia que a religião pura ajudava-o a continuar isento da corrupção do mundo babilônico. A corrupção tem relação com a riqueza e a pobreza; aumenta os ganhos dos ricos e as perdas dos pobres. É fácil falar e escrever contra a corrupção; o difícil é viver uma vida ostensivamente pautada pela ética e pela moral. Atualmente, homens e mulheres, jovens e idosos, se forem crentes, devem ajudar na batalha contra a corrupção, em suas multifacetadas apresentações. Parece que o Brasil está despertando para a imperiosa necessidade de, dentro e fora dos partidos políticos, seriamente combater a corrupção.



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