ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 26/04/15
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
Quarto domingo de abril
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Ano CXIV Edição 17 Domingo, 26.04.2015 R$ 3,20
l a ic in m o D a c li íb B Dia da Escola
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
Um pouco da história da Escola Dominical no Brasil
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s primeiras classes de instrução bíblica no Brasil apareceram em conexão com a presença dos huguenotes na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, no século XVI. Os holandeses no norte do país, principalmente em Pernambuco, criaram também escolas de instrução religiosa. O movimento que redundou no que atualmente conhecemos como “Escola Dominical” no Brasil teve início em 19 de agosto de 1855 em Petrópolis. O reverendo Roberto Kalley e sua esposa, dona Sara, missionários escoceses da Igreja Congregacional, foram os organizadores desta Escola Dominical. No primeiro domingo compareceram cinco crianças. Com o desenvolvimento do trabalho, organizaram-se classes, em português, alemão e inglês, em razão dos colonos estrangeiros que chegavam a essa região do estado do Rio de Janeiro. Os metodistas registram em suas obras históricas o aparecimento da Escola Dominical em junho de 1836 com o reverendo Justin R. Spaulding e os presbiterianos falam em trabalho pioneiro com o missionário Ashbel Green Sinonton em 12 de abril de 1860. Como batistas, por exemplo, não temos registro algum do aparecimento da Escola Bíblica Dominical, mas, em relatório de 12 de dezembro de 1882, o missionário William Buck Bagby fala em tradução de um catecismo batista para crianças e fala também da tradução de uma história batista. Conclui-se então que a Escola Dominical, se ainda não existia com o aparecimento, em 15 de outubro de 1882, da Primeira Igreja
Batista da Bahia, hoje Brasil, estava prestes a ser implantada. De 1855 até 1911 o trabalho das Escolas Dominicais dependia em grande parte da iniciativa particular das igrejas locais. Em 1911, foi organizada a União de Escolas Dominicais do Brasil. Foi o primeiro esforço para arregimentar os elementos que se interessavam na instrução religiosa por meio das Escolas Dominicais. Em 1928, a União de Escolas Dominicais foi transformada em organismo oficial das igrejas evangélicas com o nome de Conselho Nacional Evangélico de Educação Religiosa. Em 1931, passou a chamar-se Conselho Evangélico de Educação Religiosa do Brasil. Em 1934, o Conselho foi incorporado à Confederação Evangélica do Brasil, que era o órgão representativo das igrejas congregacionais e cristãs, episcopal, metodista, presbiteriana e presbiteriana independente. Os batistas no Brasil, antes mesmo de se constituírem em Convenção, perceberam logo de início a importância da educação religiosa. No ano de 1900 foi organizada a Casa Editora Batista, tendo como seu diretor o missionário William Edwin Entzminger. O Jornal Batista, fundado em 10 de janeiro de 1901, começou, já em janeiro de 1903, a publicar as lições da Escola Dominical para adultos. Nesse mesmo ano apareceu “O Infantil”, livreto contendo histórias e a lição da Escola Dominical para as crianças. Em 1907, quando os batistas completavam 25 anos de presença no Brasil, surgiu a “Revista de Adultos” e, em 1909, “O Amigo da Juventude”. Nessa época fundou-se a Convenção Batista Brasileira,
Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m
As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).
com a realização de sua primeira assembleia em julho de 1907. Nesta assembleia, foi organizada a Junta de Escolas Dominicais, que em 1922 passou a denominar-se Junta de Escolas Dominicais e Mocidade. Havia, nesse tempo, 117 Escolas Dominicais e 157 classes nas Igrejas Batistas. O Curso Normal, para professores e oficiais da Escola Dominical, iniciou-se com a publicação do Manual da Escola Dominical em Recife, em 1918. Esse manual veio contribuir grandemente para o desenvolvimento de nossas Escolas Dominicais. Os demais livros do Curso Normal foram surgindo gradativamente. Um aspecto do trabalho de Escolas Dominicais, que deve merecer nossa especial atenção, é o das Assembleias de Escolas Dominicais. A mais antiga de que temos conhecimento é da extinta Convenção Sul-Baiana, que realizou um esplêndido trabalho. A Convenção Batista da Bahia manteve uma Convenção da Escola Dominical que funcionava em uma das sessões da Convenção das igrejas. Em Pernambuco, foi organizada pela Convenção Evangelizadora em novembro de 1941, uma Junta de Escolas Dominicais para promover o trabalho entre as igrejas. Em junho de 1941, foi organizada a Assembleia de Escolas Dominicais do campo vitoriense. O Departamento de Escolas Dominicais manteve itinerantes em alguns campos. O ideal, na época, era que tivesse para cada campo um obreiro especialmente dedicado à tarefa de promover o trabalho de Escolas Dominicais entre as igrejas.
O trabalho de Escolas Dominicais em nossas igrejas vem crescendo consideravelmente. A organização e os métodos de ensino têm evoluído. Templos com adaptações especiais para Escola Dominical foram sendo construídos e as possibilidades desse trabalho se apresentam sobremodo alvissareiras para o futuro, mesmo em meio aos questionamentos e inovações que surgem a todo momento sobre a forma de ser igreja hoje. Já em 1941, tínhamos, segundo estatísticas da época, em números redondos, 780 igrejas, 2.000 pontos de pregação, 1.500 Escolas Dominicais, 70.000 alunos e 8.000 professores. Concluindo, esta remissão histórica, podemos afirmar que graças às participações de William Fox, de Joseph Hughes de William Brodie Gurney, de William Watson, e de Benjamin Franklin Jacob, para situar-nos apenas nos mais antigos, a Escola Dominical foi sendo aperfeiçoada ao longo dos anos. Eles fizeram unicamente aquilo que, no passado, fizeram os patriarcas, os juízes, alguns reis, os profetas, os apóstolos e o Senhor Jesus Cristo – criaram escolas para ensinar e pregar a Palavra de Deus. A história nos mostra que haja o que houver, venha o que vier em termos de modelos eclesiásticos, o ensino da Palavra de Deus vai sobreviver porque é ordem de Jesus e desejo de Deus: “Ensinando-lhes a obedecer a todas as coisas que vos ordenei; e eu estou convosco todos os dias, até o final dos tempos” (Mt 28.20).
Ao autor Paulo Francis Jr.
e sua carta tem várias versões. Ficou impressionante no texto, mas agora fica incômodo. Vários historiadores afirmam que nunca existiu nem o homem, nem a carta original.
O ilustre articulista Paulo Francis Jr. citou uma descrição apócrifa da aparência de Jesus feita por um certo Públio Lêntulo, governador da Judéia. Fui pesquisar, e a citação foi feita pelo medium Chico Xavier, do espírito de Emanuel. A figura deste governante é considerada fictícia,
Solange Cardoso de Abreu d’Almeida
André Senna, pastor da Segunda Igreja Batista em Areia Branca Belford Roxo - RJ
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bilhete de sorocaba Julio Oliveira Sanches
Se eu fosse você...
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odos já ouvimos este pré conselho em nosso caminhar diário, centenas de vezes. Um momento difícil que a vida nos oferece, sem avisos. A necessidade de tomar algumas decisões e lá vem o conselho do amigo, do parente, do irmão em Cristo: “Se eu fosse você...”. Felizmente, eu não sou você e você também não é a minha pessoa. Somos diferentes. Encaramos os desafios da vida de modo diferente e tomamos decisões diferentes, que podem ser boas ou ruins. Pagamos o preço das decisões tomadas. Às vezes, com lágrimas e muito sofrimento; também com elevados estragos à Causa de Cristo. Eu não sou você. Você nada tem a ver como as minhas loucuras. Mas, se eu fosse você, como salvo por Cristo, comprometido com a Igreja de Jesus, eu não tomaria as decisões que você tem tomado, para tristeza do
Evangelho. Se eu fosse você agiria de modo diferente. A Igreja de Cristo é um corpo vivo. Como tal, sujeita a nuanças nem sempre agradáveis. A Igreja se alegra, cresce, passa por crises, sente tristeza e pode até fechar as portas do seu templo. O diabo não desiste da Igreja. Tudo faz para impedir que Cristo seja glorificado. Mesmo assim, o maligno não consegue impedir o crescimento da Igreja. É de Jesus a promessa: “As portas do inferno não prevalecerão contra a minha igreja” (Mt 16.18). Cristãos são torturados, mortos, perseguidos, templos são destruídos. Mas, a Igreja permanece intocável. Se eu fosse você levaria esta verdade em consideração e tomaria algumas atitudes em relação à Igreja, que comprovasse sua real experiência de salvação. Se eu fosse você, não abandonaria a Igreja só porque existem alguns problemas na mem-
bresia. São várias as razões para não abandonar a Igreja. Por ocasião de sua profissão de fé, você se comprometeu estar presente nos cultos e sustentar a Igreja. Ao participar da Ceia do Senhor, você repetiu o Pacto das Igrejas Batistas. Você leu em voz alta que se comprometia a trabalhar para o progresso da Igreja. Isto inclui palavra e comportamento. Ah! Você também se comprometeu que ao mudar para outra localidade se uniria a outra Igreja da mesma fé e ordem, mediante carta de transferência. Se eu fosse você cumpriria a palavra empenhada. Levaria a sério a recomendação aos Hebreus: “Não abandonando a nossa congregação como é costume de alguns...” (Hb 10.25). Claro, você não é “alguns” nem se comporta como “alguns”, mas, um salvo que não tem este mau costume. Se eu fosse você não faltaria aos cultos. Todos. Sim,
sem exceção. Até mesmo ao culto de oração. Embora não creia na eficácia da oração, estaria presente. Se eu fosse você seria aluno da Escola Bíblica. O estudo da Bíblia em grupos ou na EBD materializa o amadurecimento espiritual do salvo. Se eu fosse você devolveria todo mês os dízimos que pertencem a Deus. Não é bom, tampouco recomendável, tentar roubar a Deus. O dízimo pertence a Deus. Nunca fica com o salvo. Desejando ou não, ele é retirado do salvo. Ao não dizimar, você perde a alegria de reconhecer as bênçãos divinas em sua vida. Se eu fosse você, não andaria de igreja em igreja como borboleta à procura de algo melhor. Todos sabem que você é membro de determinada Igreja. Ao vê-lo em outros lugares, concluem que sua vida não está bem com Deus. Isso é triste. Se eu fosse você não mudaria de Igreja ou ficaria em
casa, só porque determinada mensagem não lhe agradou. O pregador pode até ter cometido um deslize, mas isso não é razão para você abandonar o rebanho. Tal atitude significa mau testemunho. Se eu fosse você buscaria depender mais da direção do Espírito Santo para não cometer falhas infantis. Paulo diz em I Coríntios 13.11 que quando era criança procedia como criança. Como ninguém permanece criança a vida toda, diz ele, que ao se tornar adulto, abandonou as atitudes infantis, Se eu fosse você deixaria de ser criança no Reino de Deus. O desafio é chegar a estatura de Cristo, como está escrito em Efésios 4.13-14. Não posso decidir por você. Se eu fosse você mudaria de atitude agora. Como eu não sou você, cabe a você mesmo decidir ser um salvo maduro ou continuar envergonhando o Evangelho de Cristo. A decisão é sua.
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Ler a Bíblia: porque não desistir
Israel Belo de Azevedo, pastor da Igreja Batista Itacuruça – RJ
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odos os dias quem frequenta uma igreja que se pauta pela Bíblia ouve que precisa ler as Escrituras Sagradas. Entre os que ouvem, alguns tentam. Dos que tentam, uns se tornam amigos das páginas bíblicas, mas outros não conseguem se familiarizar com elas. As Escrituras Sagradas parecem inacessíveis e, sejamos honestos, ultrapassadas. Um fator é, para alguns, a real falta de tempo, em função dos necessários compromissos impostos pelas duras regras da sobrevivência. O outro fator é o estilo de vida que boa parte de nós leva: quase sempre superficial, com muito tempo para as coisas que nada importam e pouco ou nenhum para as atividades que realmente têm valor. Vale aqui a fórmula do tríplice D: desejo, decisão e disciplina. Desejemos ler a Bíblia. Decidamos ler as Sagradas Escrituras. Disciplinemo-nos para ler a Palavra de Deus. Nesses casos, o interessado em se tornar leitor da Bíblia pode vencer a dificuldade. Basta que deseje ser este leitor e se organize para usar bem o tempo que tem. É possível, no entanto, que parte do problema esteja nas Sagradas Escrituras, menos por seu padrão espiritual e moral elevado e mais pelas dificuldades do próprio texto. Também, nesse caso, as Escrituras nada podem fazer, mas nós podemos. A primeira tarefa é ter em mente o que a Bíblia é. A Bíblia é um livro magistral, por sua beleza e por sua profundidade. As dificuldades que apresenta não nos devem desestimular, mas nos convidar ao seu exame. A vida salta dos seus versos. Quando a escutamos, ouvimos Deus falar.
As Escrituras são o espaço do tríplice S: salvação, santidade e sabedoria. Ler a Bíblia nos salva, nos molda e nos ensina. Sem ela, não sabemos o que Jesus faz por nós. Sem ela, somos moldados por outros valores e outras culturas. Sem ela, não aprendemos a viver. Se cremos nisto, podemos colocar a Bíblia no seu lugar. Compreendê-la é como fazer uma viagem, mala à mão ou mochila às costas. Esta viagem é transcultural: estamos indo para o mundo de Abraão, de Moisés, de Davi, de Jeremias, de Davi, de Pedro, de Paulo, de Barnabé, de Timóteo, de João. Vamos viajar por um mundo completamente diferente do nosso. Nem sempre levamos este fato a sério e ficamos chocados com atitudes que não aprovamos hoje e ainda bem que não aprovamos. Compreender a Bíblia demanda distinguir os textos narrativos dos textos normativos. Os primeiros narram histórias reais, com pessoas reais. O fato de suas histórias estarem no texto sagrado não quer dizer que Deus aprove suas atitudes e que sejam paradigmáticas para nós. Os textos que demandam obediência são os normativos, que têm regras claras para a nossa vida. Por sua vez, os textos normativos demandam o cuidado de distinguirmos os mandamentos vencidos e os mandamentos sem prazo de validade. As normas culturais são temporais e devem ser lidas como se fossem narrativas para vermos o amor de Deus em ação. As normas com valor até hoje são aquelas que o tempo não envelhece. Na compreensão dos valores diferentes entre textos narrativos e textos normativos, consideremos dois exemplos: as leis sobre casamento e sobre consumo de carnes. As regras sobre casamentos de jovens hebreus são culturalmente dadas e visavam o
bem-estar daquela comunidade; vivendo em outro contexto, não devemos aplicá-las; o que devemos é buscar os princípios universais subjacentes às regras culturais. Estes princípios serão sempre válidos. As regras sobre o consumo de carnes visavam o bem-estar da comunidade do Antigo Testamento. Continham regras sanitárias para preservação do povo, como a proibição de comer carne de porco e seus derivados, veto que não é mais necessário com a tecnologia dos nossos dias. Compreender a Bíblia é como percorrer uma biblioteca cheia de livros escritos em vários gêneros literários (história, crônica, poesia, cartas, ensaio, teatro) e com generosos recursos de linguagem (sobretudo metáforas). De posse desses princípios, podemos passar às tarefas práticas. Comecemos com um exemplar da Bíblia. Se não temos um, devemos buscar por um. Ao escolhermos uma Bíblia, devemos nos interessar pela tradução com a qual mais nos sintamos à vontade. Há muitas traduções (como Almeida Revisa, Almeida Corrigida, Almeida Século 21, Bíblia de Jerusalém, Nova Vulgata, Nova Versão Internacional, Bíblia Viva, Nova Tradução na Linguagem de Hoje, A Mensagem, entre tantas). Todas são fidedignas em relação aos originais. Nosso critério deve ser o da linguagem, com preferência para aquelas que nos deixem mais conectados e mais interessados pelo texto. Eu uso todas essas, mas prefiro a Nova Tradução na Linguagem de Hoje, que é uma tradução, e A Mensagem, que é uma paráfrase. Devemos continuar lendo a Bíblia de modo sistemático, mas no nosso ritmo. Se podemos seguir um plano comuni-
GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia
A Bíblia, meus pés e meu caminho “Lâmpada para os meus pés é o caminho para onde meus tua Palavra, e luz para o meu pés me levarão. Sem luz, nem uma coisa, nem outra. caminho” (Sl 119.105). Esta é a função da Bíblia. Ela ada verso do Salmo é a luz que me mostra para 119 descreve a Pala- onde eu devo ir e o caminho vra de Deus. O verso que me permite chegar lá. 105 afirma: “A Tua Daí a importância essencial Palavra é lâmpada que ilumina de Jesus. Ele se apresentou na os meus passos e luz que clareia Bíblia como “Eu sou a luz do o meu caminho” (Sl 119.105). mundo”, acrescentando “Eu Passo sem iluminação é sou o caminho, a verdade e a passo sem rumo. Qual é o vida – e ninguém vem ao Pai, sentido de dar um passo se não por Mim”. A “palavra”, para o nada? Com luz eu a que se refere o salmista, é a vejo os meus passos e o ter- “Palavra” que João nos revela. reno que eles estão pisando: A Palavra é o “princípio” do eu posso não gostar, mas caminho e é o “fim do camipelo menos eu fico sabendo nho”. Por isso, precisamos de daquilo que eu não gosto. A Jesus. Com Ele, nossos pés são luz diz para meus pés onde iluminados e ficamos sabendo eles estão pisando e clareia para onde ir e por onde ir.
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tário de leitura, fazemos bem. Se não conseguimos, importa que leiamos, mesmo que em um ritmo mais pessoal. A vantagem de seguir um plano é que sempre temos com quem conversar e nos inspirar. No caso de dificuldades, devemos agir para superá-las, embora a decisão mais fácil seja desistir. Podemos lançar mão das Bíblias de Estudo. Infelizmente, há algumas que pouco acrescentam, por serem edições oportunistas com pouquíssimas notas. Felizmente, há Bíblias de Estudo que são verdadeiros tesouros, como a Bíblia de Estudo Anotada Expandida (Editora Mundo Cristão), Bíblia de Estudo de
Genebra (Sociedade Bíblica do Brasil), Bíblia de Estudo NVI (Editora Vida) e Bíblia de Estudo Despertar (para pessoas em recuperação de vícios e traumas - Sociedade Bíblica do Brasil), entre outras edições. Quando formos ler um livro especificamente, temos boas introduções e comentários disponíveis, em forma de estudos impressos ou de materiais postados na internet. Talvez, alguém possa pensar que, diante de tantos cuidados, é melhor ler coisa mais fácil. Pode ser, mas as leituras fáceis não são páginas onde Deus fala, onde Jesus Cristo nos salva, onde o Espírito Santo nos guia.
Os caminhos da sabedoria e do entendimento Celson P. Vargas, colaborador de OJB “E disse ao homem: eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e o apartar-se do mal é o entendimento” (Jó 28.28).
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os versículos anteriores ao destacado acima - 20 e 21 (leia-os) - Deus pergunta de onde vem a sabedoria e onde está o entendimento. Diz ainda que eles estão encobertos aos olhos de
todo homem. Evidentemente, que o Senhor não se refere à sabedoria acadêmica, mas sim, a sabedoria das sabedorias que vem dEle. No texto em destaque, Ele mesmo dá as respostas ao homem, de como encontrar essa sabedoria. Vejamos: 1) - O temor do Senhor é a sabedoria: Temor não consiste em ter medo, mas, sim, ter consciência dos atributos espirituais de Deus: santidade, poder, justiça, onisciência. Isso nos leva a um estado de extrema insignificância e de-
pendência dEle. Vejamos que, embasados em nossa sabedoria adquirida, somos levados a uma posição antagônica de vaidades, independência e, às vezes, questionamentos ou desconsideração de Deus. Através da nossa própria sabedoria, é impossível conhecermos a Deus e obtermos o temor a Ele, conhecer Sua sabedoria, assim diz o próprio Deus: “Pois está escrito: destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a inteligência dos entendidos. Visto
como, na sabedoria de Deus, o mundo não O conheceu por sua própria sabedoria...” (I Co 1.19-21). Negar essas nossas posições é o caminho para a sabedoria. 2) O apartar-se do mal é o entendimento: Entendimento é a faculdade pela qual o nosso espírito se apodera das ideias e as entende. Portanto, é entender além do intelecto. Para isso, é necessário nos apartarmos do mal que, pelo pecado que está em nossa natureza, nos torna hábeis
praticantes dele. Precisamos deixar o mal de: não crermos que nossas almas precisam de salvação e que isso só é possível por Jesus; sabermos para o que Deus nos orienta, e fazermos o contrário; buscarmos a Deus somente para nossos benefícios temporais. “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (I Co 15.19). Siga a orientação de Deus para chegar à verdadeira sabedoria e entendimento.
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A EBD é a melhor escola do mundo Roberto do Amaral Silva, pastor, professor do STBG, membro da Segunda Igreja Batista de Goiânia – GO
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stamos no mês de abril, o mês da EBD, sigla de Escola Bíblica Dominical. Neste ano, a EBD completa 235 anos de surgimento no mundo cristão. A escola dominical teve início com Robert Raikes, jornalista cristão que, sensível às necessidades das crianças pobres de Gloucester, cidade no interior da Inglaterra, percebeu que era necessário fazer alguma coisa para a formação educacional secular e bíblica. Como muitas daquelas crianças trabalhavam durante toda a semana e não tinham oportunidade de frequentar a escola, ele criou uma classe de alfabetização e de ensino bíblico, que passou a funcionar aos domingos. Isso aconteceu em 1780 e assim estava criada o projeto do que seria denominado, posteriormente, Escola Bíblica Dominical. No Brasil, a EBD foi organizada há 160 anos, na cidade de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, graças à co-
ragem e persistência de um casal de missionários escoceses – também chamado Robert, o Robert Kalley - com sua esposa Sara Kalley. Foram dois Roberts, homens de Deus apaixonados pela EBD. Em 1855, o casal Robert e Sara Kalley iniciou em um domingo uma classe de estudo bíblico para crianças e, no ano seguinte, uma classe para adultos. Estava iniciada a primeira EBD no Brasil. Pois bem, com 235 anos de história no mundo e 160 anos do seu estabelecimento no Brasil, a EBD é, na verdade, uma escola de crescimento não só na Palavra de Deus, como também na vida cristã. É um dos meios mais utilizados para crescer no discipulado cristão. Celebremos, assim, neste abril de 2015, essas duas importantes comemorações da EBD, louvando ao Senhor que estabeleceu desde o princípio no meio do seu povo a educação para o conhecimento de Deus e o ensino das verdades bíblicas. Desde o início, Deus se preocupou com o conhecimento da parte do seu povo. Deus falou a Moisés para
que orientasse o povo com as seguintes palavras: “Esta é a lei, isto é, os decretos e as ordenanças que o Senhor, o seu Deus, ordenou que eu lhes ensinasse, para que vocês os cumpram na terra para a qual estão indo para dela tomar posse. Desse modo, vocês, seus filhos e seus netos temerão o Senhor, o seu Deus, e obedecerão a todos os seus decretos e mandamentos, que eu lhes ordeno, todos os dias da sua vida, para que tenham vida longa” (Dt 6.1-2 – NVI). Mais adiante, o Senhor, através de Moisés, exorta o povo a amá-lo e a obedecer-lhe para receber as bênçãos divinas, e diz mais: “Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar” (Dt 6.67 – NVI). Portanto, é correto dizer que a EBD já era projeto de Deus para o seu povo através dos tempos. O povo de Deus não pode viver sem conhecimento.
Os profetas deram continuidade na ênfase à educação da Palavra de Deus. Isaías declara que o povo de Deus iria para o exílio por falta de conhecimento, segundo Isaías 5.13. Oséias lamenta o decadência da vida espiritual do povo, atribuindo-a à falta de conhecimento ao dizer: “Meu povo foi destruído por falta de conhecimento. ‘Uma vez que vocês rejeitaram o conhecimento, eu também os rejeito como meus sacerdotes; uma vez que vocês ignoraram a lei do seu Deus, eu também ignorarei seus filhos. Quanto mais aumentaram os sacerdotes, mais eles pecaram contra mim; trocaram a glória deles por algo vergonhoso” (Os 4.6-7 – NVI). Miquéias denuncia também a falta de conhecimento em sua época: “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca todos esperam a instrução na Lei, porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos. Mas vocês se desviaram do caminho e pelo seu ensino causaram a queda de muita gente; vocês quebraram a aliança de Levi”, diz o Senhor dos Exércitos” (Mq
2.7-8 – NVI). Nas páginas do Novo Testamento, vemos como Jesus dá atenção especial ao ensino, o que entusiasmava a quem o ouvia: “Quando Jesus acabou de dizer essas coisas, as multidões estavam maravilhadas com o seu ensino, porque ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os mestres da lei” (Mt 7.28-29 - NVI). Paulo ao Efésios escreve sobre a importância do ensino: “E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo” (Ef 4.11-13 - NVI). Portanto, comemoremos com alegria mais um aniversário da EBD. Mas, a melhor forma de celebrar é sendo um aluno sempre presente, pontual e participante nos estudos bíblicos de classe. A EBD é de fato a melhor escola do mundo.
Não faltam motivos para não faltar a EBD Jacqueline Rodrigues, membro da Igreja Batista Cidade Jardim - BH
1º- Conhecer e prosseguir em conhecer a Cristo - “Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Os 6.3a);
6º- Fortalecer o espírito - “Ordena os meus passos na tua palavra, e não se apodere de mim iniquidade alguma” - (Sl 119.133)
“Jesus, porém, respondendo, 2º- Buscar a santificação disse-lhes: Errais, não conhe“Santifica-os na tua verdade; 7º- Buscar firmeza e conscendo as Escrituras, nem o a tua palavra é a verdade” (Jo tância na vida cristã - “Porpoder de Deus” (Mt 22.29). tanto, meus amados irmãos, 17.17); sede firmes e constantes, m cristão que não 3º- Desviar-se do pecado - sempre abundantes na obra frequenta a EBD “Escondi a Tua palavra no do Senhor, sabendo que o se assemelha a meu coração, para eu não vosso trabalho não é vão no um homem per- pecar contra Ti” ((Sl 119.11); Senhor” ( I Co 15.58); dido que tem uma bússola 4º- Manejar bem a Palavra de 8º- Saber dar a razão da fé na mão, mas, por não comDeus - “Procura apresentar- - “Antes santificai em vospreender o seu uso, continua -te a Deus aprovado, como sos corações a Cristo como entregue à própria sorte. A obreiro que não tem de que Senhor; e estai sempre prePalavra de Deus é a bússose envergonhar, que maneja parados para responder com la orientadora, por isso um bem a palavra da verdade” (II mansidão e temor a todo cristão deve valorizar a EBD Tm 2.15); aquele que vos pedir a razão por toda a vida, pois a cada passo de maturidade e vivên- 5º- Honrar a Deus e seu Reino da esperança que há em vós” cia há maior necessidade de com o tempo dedicado ao (I Pe 3.15); orientação para as escolhas aprendizado - “Mas, buscai 9º- Estar apto a instruir outros primeiro o seu Reino e a sua por exemplo e por palavras corretas. A Escola Bíblica dominical justiça, e todas estas coisas vos “Toda Escritura é divinamenserão acrescentadas” (Mt 6.33); te inspirada e proveitosa para permite ao cristão:
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ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra” (II Tm 3.16-17);
espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração” (Ef 5.19);
13º- Alcançar sabedoria “Tenho mais entendimento do que todos os meus mes10º- Construir o caráter cris- tres, porque os teus testemutão - “Para que vos torneis nhos são a minha meditação” irrepreensíveis e sinceros, (Sl 119.99); filhos de Deus imaculados no 14º- Perseguir a maturidade meio de uma geração corrupcristã - “Até que todos cheta e perversa, entre a qual resguemos à unidade da fé e plandeceis como luminares do pleno conhecimento do no mundo” (Fp 2.15); Filho de Deus, ao estado de 11º- Ter do que ser lembrado homem feito, à medida da espelo Espírito Santo - “Mas, o tatura da plenitude de Cristo” Ajudador, o Espírito Santo a (Ef 4.13); quem o Pai enviará em meu 15º- Unir-se à igreja (irmãos) nome, esse vos ensinará tono conhecimento da Palavra das as coisas, e vos fará lem- “Pois em um só Espírito fobrar de tudo quanto eu vos mos todos nós batizados em tenho dito” (Jo 14.26); um só corpo, quer judeus, 12º- Ter palavras amáveis quer gregos, quer escravos e edificantes brotando nos quer livres; e a todos nós foi lábios - “Falando entre vós dado beber de um só Espíriem salmos, hinos, e cânticos to” (I Co 12.13).
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reflexão
Por que sou um entusiasta pela Escola Bíblica Dominical? Nilson Dimarzio, colaborador de OJB
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tusiasmo. Não sei porque há irmãos nossos e até pastores que não dão muito valor à essa Escola, que é a mais importante organização da igreja. Por que sou um entusiasta pela EBD? 1. Porque o seu livro-texto é a Bíblia, a Palavra de Deus. Bastaria esta razão para que déssemos mais valor a essa organização. Há muito analfabetismo bíblico em nossas igrejas, porque as pessoas não participam da EBD.
onheço a EBD desde a minha infância, desde os dois anos de idade, quando meus pais se converteram e passei a acompanhá-los à escola, na Primeira Igreja Batista de Campinas - SP. Tenho colaborado com ela como aluno, professor, diretor e, hoje, como pastor, mantendo uma classe para novos convertidos, em 2. Porque a EBD é uma preparação para o batismo. E sempre com o mesmo en- grande aliada da igreja, em
abençoar aos alunos das mais variadas faixas etárias: crianças, adolescentes, jovens, adultos e anciãos. Mesmo aqueles que já não podem comparecer, por motivo de idade avançada ou por enfermidade, podem ser alcançados em seus lares, pelo Departamento do Lar. 3. Porque a EBD trabalha na área do evangelismo, pois milhares de pessoas se converteram através dessa bendita organização. Daí porque os professores devem se preocupar em alcançar
para Cristo aqueles que ainda atuais pastores, missionários, não aceitaram a Cristo. diáconos e outros surgiram por influência da EBD e, hoje, 4. Porque a EBD tem como são uma bênção nas mãos de um dos seus objetivos o dou- Deus, verdadeiros instrumentrinamento dos crentes. A tos do Todo-Poderoso. falta de firmeza doutrinária E você, prezado leitor, não deriva da falta de conheci- quer também ser um bereamentos bíblicos, e o crente, no, estudante dedicado da neste caso, fica à mercê dos Palavra de Deus? Ou quer sofalsos profetas que pululam mente participar dos cultos, por toda parte. Com razão, para não ter muito trabalho? dizia o profeta: “O meu povo Ainda é tempo de acontecer foi destruído porque lhe falta um reavivamento em sua o conhecimento” (Os 4.6). vida espiritual. Deus precisa de sua colaboração em um 5. Porque a EBD é um ce- trabalho mais ativo e produleiro de líderes. Muitos dos tivo em Sua causa.
A armadura de Deus Juvenal M. de Oliveira Netto, segundo coordenador da Escola Bíblica Dominical da Primeira Igreja Batista de São Pedro da Aldeia - RJ
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or ma is que falemos e busquemos a todo o momento a tão almejada “paz”, as guerras fazem parte dos grandes palcos escritos pela humanidade no decorrer da história. O que muda são as intensidades nas batalhas, os motivos e os figurinistas que se deslocam pelos diversos continentes a todo o momento. Uma coisa que nos chama a atenção são os momentos finais de uma batalha, onde o exército com maior superioridade precisa consolidar de vez a sua vitória, precisa encurralar o inimigo no seu próprio território. Normalmente, estes são os episódios mais sangrentos e dolorosos, onde não há lugar para erros, para distração, para corpo mole, enfim, para o medo. Não temos autoridade bíblica para prever com exatidão os fins dos tempos, temos algumas nuances, descritas pelo próprio Jesus, como a Parábola da Figueira em Mateus 24 e outros acontecimentos que marcariam os dias da sua volta a terra. É notório que muitos desses sinais já vêm surgindo nestes últimos dias, indicando que poderemos estar prestes a testemunhar os últimos momentos de uma sangrenta batalha. O Senhor dos Exércitos concluirá o seu plano de extinguir de uma vez por todas
o mal, tipificado pelo diabo, seus anjos rebeldes e todos os homens que negarem a sua fé em Jesus Cristo, como está escrito em João 3. 16-18. Como já disse, nos últimos momentos de uma grande batalha não há lugar para despreparo, distração ou medo. Precisamos estar focados, concentrados, vigilantes, equipados e bem treinados para poder vencer, certos de que toda a estratégia, os mais profundos segredos, as formas de como agir diante dos ataques furiosos do nosso inimigo, estão descritos na Bíblia Sagrada, ali estão as coordenadas para a vitória. Excelente o assunto abordado pela revista “Palavra e Vida” neste trimestre que nos dá orientações, à luz da Bíblia, de como devemos nos portar para vencer as grandes batalhas espirituais vividas no presente e também àquelas que serão travadas nos últimos dias do fim. A única forma que o nosso inimigo tem de atingir a Deus é derrotar a mim e a você. Ele usará toda a sua perspicácia para conseguir o seu pleito, pois sabe que jamais terá qualquer chance contra o Senhor dos Exércitos, por isso não podemos brincar de ser crentes, como muitos o tem feito. Ele não brinca de ser diabo e está ao nosso derredor, incansavelmente, rugindo como se fosse um leão, buscando uma oportunidade para nos tragar, de acordo com o que diz I Pedro 5.8. Na carta aos Efésios, capítulo 6, Paulo faz uma síntese sobre o assunto “batalha espi-
ritual”, utilizando como ilustração a figura de um soldado romano da época. A partir do versículo 10, ele afirma que toda a nossa força vem do Senhor e que, sem Ele é, simplesmente, impossível vencer, portanto o primeiro princípio a ser utilizado na batalha espiritual é reconhecer que só é possível vencer o nosso inimigo a partir do momento em que estivermos na total dependência do Senhor. O segundo princípio é utilizar o discernimento dado pelo Espírito Santo ao cristão, entendendo que a nossa luta do dia a dia não é contra as pessoas, sejam elas quem for, e sim contra os espíritos malignos que agem através de suas vidas, inclusive, na vida de crentes, se derem lugar a eles. O terceiro princípio é tapar as brechas, com uma pequena cunha de madeira se abre espaço para que se venha a derrubar uma porta. Devemos ter cuidado com as “raposinhas”, como diz Cantares de Salomão 2.15. Ou seja, com as mentirinhas do cotidiano, com os chamados “pecadinhos”. A única coisa que a bíblia confere paternidade ao diabo, é a mentira, por isso Paulo nos adverte para estarmos sempre utilizando o cinto da verdade. O quarto princípio é buscar sempre a Deus como parâmetro de justiça, ainda que consideremos uma utopia alcançá-la, devemos tê-la como alvo. Quantos tem fracassado e sucumbido pelo mau testemunho dos homens que agem, na maioria das vezes, com injustiça, isto por
causa do pecado que lhes empenou o chassi. O quinto princípio é jamais ser egoísta, pensar apenas em você mesmo. Deus nos chamou não apenas para alcançarmos o céu, mas para sermos instrumentos Dele para propagar o seu Evangelho às pessoas que não o conhecem. No campo de batalha, o bom soldado sempre arriscará a sua própria vida em prol de um companheiro ferido. Estejamos então sempre com os nossos pés calçados com o evangelho da paz, prontos a retransmitir a mensagem que recebemos gratuitamente. O sexto princípio é utilizar a nossa mais poderosa arma de defesa, a nossa fé. As circunstâncias dizem: você não vai conseguir. O diabo diz: “Você não é páreo para mim”. A nossa fé diz: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fl 4.13); “Porque maior é aquele que está conosco, do que aquele que está no mundo.” (I Jo 4.4). O sétimo princípio é ter a convicção de que nada será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor, como está escrito em Romanos 8.31-39. Os discípulos, certa feita, voltaram de sua missão, maravilhados porque, ao nome de Jesus, sinais e maravilhas eram realizados, até os demônios fugiam. Jesus os adverte, lhes ensinando que o maior motivo da alegria deles não deveria ser isto, mas o fato de ter os seus nomes escritos no Livro da Vida, a garantia da salvação. Não importa a intensidade da
batalha, a nossa parte mais importante, o espírito, estará sempre protegido pelo capacete da salvação. O oitavo princípio é estar apto a manejar bem a Palavra de Deus, a espada do espírito, como diz II Tm 2.15, que pode ser utilizada tanto para defesa, como para o ataque, afinal de contas, o próprio Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a sua Igreja, segundo Mateus 16.18. Eu não preciso, necessariamente, ser um teólogo para ter as credenciais de alguém que maneja bem a Bíblia, preciso apenas estar disposto a meditar nela diariamente e manter uma vida de oração a fim de que possa estar sensível aos seus ensinamentos revelados pelo Espírito Santo de Deus, como descreve Josué 1.7-9. Lembrando que, tão importante quanto manejar bem a Palavra, é colocá-la em prática em toda a nossa maneira de viver a fim de que não venhamos a correr o risco de, pregando aos outros, nós mesmos não venhamos a ser pegos em condenação, de acordo como que diz I Coríntios 9.27. Portanto, amados irmãos, estejamos sempre prontos, conscientes do que nos aguarda, a fim de não sermos pegos de surpresa. Finalizo, rogando a todos que observem o que diz a Bíblia no livro de Apocalipse: “Felizes serão todos aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” (Ap 1.3).
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missões nacionais
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Seminário Multiplique reúne mais de 400 Instituto Batista de Carolina MA - realiza Semana de Arte participantes em Palmas - TO
Evento reuniu participantes de vários estados
Alunos mostraram empenho para a realização do evento
Redação de Missões Nacionais
Redação de Missões Nacionais
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om o apoio de Missões Nacionais e da Segunda Igreja Batista em Palmas - TO, a Convenção Batista do Tocantins realizou o Seminário Multiplique, com o objetivo de promover conhecimento e aprendizado sobre a visão de Igreja Multiplicadora. Mais de 460 pessoas se inscreveram e puderam saber mais sobre Pequenos Grupos Multiplicadores (PGMs) e outros conceitos defendidos por esta visão que possibilita não apenas o crescimento numérico, como espiritual das igrejas. O evento recebeu participantes e representantes de diversos estados, como Pará, Maranhão, Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro. Entre os preletores, estavam os pastores Fabrício Freitas, gerente-executivo de Evangelismo de Missões Nacionais; Marcio Tunala, coordenador de Pequenos Grupos Multiplicadores e Integração da Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba - PR; Walmir Andrade, da Segunda Igreja Batista em Palmas; entre outros. A participação musical do cantor e compositor Atilano
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oi realizada a Semana de Arte Batista (SEARBA), no Instituto Batista de Carolina, no Maranhão. O primeiro dia do evento contou com a participação da turma do 8º ano, que preparou um espetáculo como parte da disciplina de artes. Participação do pastor Fabrício Freitas Os demais alunos prepararam vídeos, coreografias e Muradas, bem como o teste- do crescer no que tange ao fizeram uma ornamentação munho do pastor Fernando processo de igreja multiplicaLemos, missionários de Mis- dora, principalmente com os sões Nacionais em Goiânia PGMs. Porém, o Multiplique - GO, também representaram foi marcante pela grande grandes momentos do semi- presença de mais de 80% das lideranças Batista de todas as nário. As palestras, painéis e ofi- igrejas e com 100% das associnas apresentaram temas ciações da região. Tivemos relacionados a volta dos prin- presença de pessoas do Ma- Redação de Missões cípios bíblicos a respeito do ranhão, Pará, DF, SP, e outros Nacionais que é ser igreja na sua essên- que virem exclusivamente Igreja Batista em Licia e de que forma isso pode para o evento”, conta. bras no Macapá - AP Os cultos noturnos do Seser vivenciado por meio de tem experimentado PGMs. As oficinas trouxeram minário foram abertos à comomentos inesquepara perto dos participantes munidade e reuniram mais as experiências de implanta- de 800 pessoas. Na última cíveis. Após compreenderem ção de PGMs e eles tiveram a noite do evento foi realizado o Evangelho, e tendo receoportunidade de tirar muitas um momento simbólico, com bido a Cristo como Senhor dúvidas a cerca do assunto. distribuição de uvas repre- e Salvador das suas vidas, Segundo o pastor Josimar sentando a frutificação na jovens surdos se batizaram. Nossa missionária Denise Rodrigues Costa, executivo vida dos pastores e responda Convenção Batista do sáveis pelas Igrejas Batistas Atanázio, que trabalha nesTocantins, o I Seminário Mul- do Tocantins. E, assim, todos te projeto, estava com eles tiplique representou um divi- cearam juntos encerrando o durante o momento em que sor de águas para este tempo. primeiro Seminário Multipli- publicamente professaram sua fé e compromisso com “Todos os lideres em busca que no Tocantins.
inspirada na arte urbana, que foi um tema estudado por eles. As edições do SEARBA são esperadas por todos. Os ingressos são vendidos pelos próprios alunos do instituto, que se mobilizam e envolvem a comunidade. “Foi uma noite de muita festa e onde pudemos ver os alunos sendo desafiados a se superarem cada vez mais”, conta a missionária e diretora interina do IBC, Haniele Laurindo.
Igreja em Libras no Macapá- AP - celebra batismos de jovens surdos
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Gratidão pelo batismo de jovens surdos
Cristo. Ela tem podido testemunhar sobre sua alegria por poder ver o Evangelho alcançando e transformando vidas na cidade onde atua. Continue intercedendo pela Igreja em Libras, a fim de que cada vez mais surdos conheçam a Cristo.
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Cerca de 120 pessoas participaram do “7a Acampáscoa” - Marcados para servir - em Goiás
Marcos José Rodrigues, Seminarista da Igreja Batista Israel – Anápolis - GO
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oi realizado entre os dias 02 a 05 de abril o 7º Acampáscoa, evento que propõe a celebração da Páscoa de Cristo de uma forma diferente. Com o tema “Marcados para servir”, baseado no texto bíblico de Gálatas, onde diz: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2.20), a programação teve como objetivo fortalecer a comunhão, buscar crescimento espiritual e vivenciar momentos de lazer. O projeto reuniu nesta edição cerca de 120 pessoas. O local escolhido para receber os participantes foi o Hotel Fazenda Asa Verde, em Cocalzinho de Goiás. A programação contou com estudos e palestras bíblicas sobre temas diversificados por faixa etária e
de interesse do público. O evento incluiu competições esportivas e brincadeiras (gincanas) que integraram o grupo e garantiram momentos de muita alegria e satisfação. Iniciado em 2009, pela Primeira Igreja Batista em Jardim Brasília - Águas Lindas - GO, o retiro espiritual “Acampáscoa” vem crescendo a cada edição em número de participantes e qualidade da programação. A cada edição é feito um
intercâmbio com uma igreja convidada. Neste ano, o 7º Acampáscoa foi realizado em parceria com a Igreja Batista Israel em Anápolis - GO. Com maioria jovem, as competições esportivas e as brincadeiras da gincana foram bastante concorridas. Com destaque para o time dos casados, que levou a melhor. O time venceu o jogo de futebol contra os solteiros por 3x2. Na gincana, o grupo vencedor foi o Azul; o grupo
verde ficou com a medalha de prata, o lanterninha da gincana; o grupo amarelo ficou em terceiro lugar e levou o bronze. Foram dias inesquecíveis e que ficarão guardados e marcados na memória para sempre. Os momentos de devocionais e estudos para casais e solteiros também abençoaram a todos. Muitas vidas foram edificadas e retornaram marcadas por novas experiências com Deus.
Ficam aqui registrados os nossos agradecimentos aos pastores Jaime França Queiros, da Primeira Igreja Batista em Jardim Brasília - Águas Lindas - GO e ao pastor Saulo Batista do Nascimento, da Igreja Batista Israel em Anápolis - GO, pela visão e apoio. E aos líderes que coordenaram o trabalho: Rubens, Itamária, Leonardo, Walasson, Anny Caroline, Zé Maria, Valderi e Jane.
PIB em Jardim Maracanã - 50 anos frutificando para a glória de Deus Gidiel Formiga, pastor da Primeira Igreja Batista em Jardim Maracanã - RJ “Alegrai-vos no Senhor. Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos” (Fp 4.4).
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stamos vivendo o nosso Jubileu de Ouro e, como pastor desta Igreja, quero externar toda minha gratidão a Deus a todos os pastores, líderes, irmãos da Primeira Igreja Batista em Jardim Maracanã – RJ (PIBJM), demais irmãos queridos que estão em outras igrejas servindo ao Senhor e aqueles que foram bênçãos e já estão nos braços do Pai. Também agradecemos as nossas queridas igrejas coirmãs pelo apoio e carinho e a todos os amigos e demais pessoas da nossa comunidade. Deus abençoe cada vida que esteve juntamente conosco ministrando a Palavra e exaltando o nome do Senhor e a cada membro da PIBJM pelo esforço, dedicação, colaboração e superação para realizarmos os primeiros eventos dos 50 anos no mês
de março. Estamos apenas começando as comemorações e desejamos ver toda Igreja envolvida e empenhada em frutificar “Sendo um presente de um modo que serve” nas mãos de Deus, na sua família, na vida da Igreja e na comunidade. Lutas e crises sempre surgirão e, como aconteceram nesses anos, confiantes em
Deus iremos superá-las e cresceremos com elas para continuarmos remando o barco da Igreja, pedindo ao Senhor que se faça presente como timoneiro desta embarcação, nos guiando e direcionando em todos os momentos. Permaneçamos firmes e constantes na Obra do Senhor fazendo a Sua vontade,
mesmo diante dos ventos contrários e tempestades. As circunstâncias não marcam dia nem hora para vir, seja na vida, na família ou na igreja, por isso estejamos preparados para toda boa obra. A PIBJM faz parte do povo de Deus inserida na sua comunidade e deseja viver de acordo com a Palavra e a graça de Deus, orando para
que todos alcancem a graça salvadora de Cristo Jesus. Cada membro será sempre importante no corpo de Cristo e, juntos, no poder do Espírito Santo, seremos uma igreja frutífera junto ao manancial de águas puras, como está escrito do livro de Gêneses: “José é uma frondosa árvore frutífera, plantada à beira de uma fonte de águas puras; uma grande árvore que dá muitos frutos, cujos galhos avançam por sobre o muro” (Gn 49.22). Que venham mais 50 anos, não sabemos se aqui estaremos, mas, a Igreja continuará com sua obra, pois “Aquele que a começou é fiel para completá-la até o dia de Jesus Cristo” (Fp 1.6). Jamais negligenciaremos a Sua obra, vamos continuar avançando enquanto é dia, pois Ele mesmo disse para cada um de nós: “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9. 4). “A vida é feita de oportunidades e devemos aproveitá-las ao máximo hoje, porque o amanhã não existe”.
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Primeira Igreja Batista de Niterói RJ - completa 123 anos de glórias Maria de Oliveira Nery, colaboradora de OJB e membro da Primeira Igreja Batista de Niterói - RJ “Louvai ao Senhor, louvai a Deus no seu santuário, louvai-o no firmamento do seu poder” (Sl 150.1).
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Primeira Igreja Batista de Niterói – RJ é uma Igreja Histórica e multiplicadora. Comemora em 01 de maio de 2015 os seus 123 anos de existência com muita alegria, gratidão e muitas festividades. É uma Igreja abençoada, fiel aos ensinamentos da Palavra de Deus, preservando um dedicado trabalho de evangelização em todas as suas atividades com muito sucesso. É também uma Igreja multiplicadora na organização de muitas Igrejas Batistas, principalmente em Niterói e no estado do Rio de Janeiro. É uma Igreja missionária dedicada à missões locais, nacionais e mundiais. Neste dia tão especial de comemoração dos seus 123 anos, a PIB de Niterói homenageia os ilustres e históricos pastores que se dedicaram a ela. Alguns pastores efetivos, outros interinos e outros auxiliares, todos muito dedicados e abençoados por Deus. A Deus demos glória pelos pastores missionários (norte-americanos) que foram enviados ao Brasil para sua missão gloriosa de evangelização, trabalhando muito para ganhar o Brasil para Cristo. William Buck Bagby foi o primeiro a pastorear a PIB de Niterói em 1892 e, depois, Salomão Luiz Guinsburg, por três anos; William Edwin Entzminger, dez anos, por quatro vezes; Artur Beriah Dater, por dois anos; Otis Pendleton Maddox, por dois anos; James Jackson Taylor, por um ano e Harold Edward Renfrow, interino por dois anos. Os pastores brasileiros foram: pastor Manoel Avelino de Souza, por 45 anos, e Nilson do Amaral Fanini, por 41 anos. A todos estes ilustres e inesquecíveis pastores, que estão descansando na gloriosa mansão celestial do nosso Deus, os nossos mais sinceros agradecimentos e as nossas saudades. Em 01 de setembro de 2006 a PIB de Niterói recebeu com muita satisfação o
Tânia Pecly e esposo diácono Abner Gouvea
Maria Nery
Meri Márcia Prado Bello, ministra de música
Irmãos da PIB Niterói – Jesus Transforma 2014
Pastor Laurindo e Loyde, e as filhas Michele , Rebeca e Haniele.
pastor José Laurindo Filho para ser o pastor titular da Igreja. Recebeu este ministério pastoral do pastor Ebenezer Soares Ferreira, que foi pastor interino da igreja por um ano e meio. Pastor José Laurindo Filho nasceu no estado do Espirito Santo, em um lar evangélico. É casado com a senhora Loyd Laurindo e suas filhas são Michele, Rebeca e Haniele; uma família abençoada. O jovem José Laurindo Filho, desde a sua infância,
gostava de ler a Bíblia e frequentar a Escola Bíblica Dominical. Em 1977 ingressou no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil no Rio de Janeiro e se formou em 1980. Foi consagrado a pastor em 20/09/80. O seu ministério é de muita dedicação e trabalho evangelístico, e já ocupou vários cargos de destaque na denominação; vou citar apenas alguns. Pastoreou as seguintes Igrejas: a PIB de Cuiabá - MT (7 anos e meio); a
PIB de Campo Grande – RJ (12 anos); foi presidente da Convenção Batista Centro América (4 anos) e professor do STB Centro América, no Mato Grosso; presidente da Convenção Batista Carioca - RJ (2 anos); presidente da Junta de Missões Mundiais; secretário da Convenção Batista Brasileira e professor do STBS do Brasil - RJ. Atividades internacionais: Em 1988 foi para Inglaterra para fazer vários cursos e também ajudar na promoção
de Missões da Baptist Missionary Society (Sociedade Batista Missionária) da Grã Bretanha, onde permaneceu por seis anos, e teve o privilégio de pregar em 165 Igrejas. Na França, em Paris, foi pastor interino na Igreja Batista de Versales. O pastor Laurindo é um pastor muito consagrado e amável, muito querido por suas ovelhas, e recebe muito apoio e colaboração dos pastores que participam do seu ministério. A PIB de Niterói se destaca pelo evangelismo em todas as suas atividades e também pela frequência dos irmãos em Cristo e visitantes, principalmente na EBD. Na música temos como ministra a professora Mere Márcia Prado Bello, formada em Música Sacra pelo STB do Espírito Santo. Suas apresentações de louvor a Deus são muito admiráveis. A Igreja possui uma orquestra , um lindo conjunto de sinos e outros conjuntos musicais, tem dez coros, e um grande número de coristas muito dedicados. E, para representá-los, eu apresento os coristas diácono Abner e sua esposa Tania Gouvea, por serem os mais antigos e participarem de vários coros. A PIB de Niterói é uma Igreja multiplicadora, já organizou 30 Igrejas em Niterói e no estado do Rio de Janeiro. No ministério do pastor Manoel Avelino de Souza dez Igrejas, no ministério do pastor Nilson do Amaral Fanini, 15 igrejas e várias congregações, e também organizou o Seminário Teológico Batista de Niterói, foi seu reitor durante muitos anos. O ministério do pastor José Laurindo Filho organizou quatro Igrejas e várias Congregações. A Deus demos glória por todas estas Igrejas que nasceram de Congregações e pelo poder de Deus foram consagradas e alegram muitos irmãos em Cristo para honra e glória do nosso Deus. Neste dia tão especial e abençoado dos 123 anos da PIB de Niterói, agradecemos a Deus e a todos que colaboraram e contribuíram para que a Igreja seja sempre alegre e consagrada ao Deus Eterno. “E, assim, resplandeça a vossa luz diante dos homens, e para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem o vosso Pai que está no céu” (Mt 5.16).
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PIB de Baeta Neves realiza o “Projeto IDE” em Piracaia - SP Guilherme Sudre Garcia, ministro de música da Primeira Igreja Batista Baeta Neves - SP á faz alguns anos que a Primeira Igreja Batista de Baeta Neves - São Bernardo do Campo - SP, pastoreada pelo pastor Elizeu Manoel dos Santos, realiza o Projeto IDE, baseado em Mateus: “Portanto IDE, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (Mt 28.19-20). Este ano o evento aconteceu nos dias 03, 04 e 05 de abril de 2015 na cidade de Piracaia - SP. O IDE já passou por várias cidades do estado de São Paulo, tais como: Pindorama, Taquarituba, Maracaí, Tarumã, Guaiçara, Itaporanga, Teodoro Sampaio, Salesópolis, Ipeúna, São Miguel Arcanjo, Pedreira e Santa Cruz do Rio Pardo. Neste ano fomos apoiar o trabalho da Primeira Igreja Batista de Piracaia, que é pastoreada pelo pastor Francisco de Oliveira. A Igreja conta hoje com 30 membros. Saímos de São Bernardo do Campo no dia 02/04 à noite, com dois ônibus, um caminhão, dois carros, e com 74 pessoas dispostas a serem instrumentos nas mãos do Senhor. Além da PIB Baeta Neves, também tivemos representantes de mais seis igrejas: PIB Piracaia, PIB Parque São Bernardo, IB Manancial, PIB Betel, O Senhor é a nossa força e IB Lírio dos Vales. Dormimos em uma escola cedida pela cidade e, no dia 03/04 pela manhã, fomos para rua fazer uma passeata de impacto, quando convidamos as pessoas para os eventos da noite, e também para o trabalho com as crianças; os membros do departamento infantil já saíram devidamente trajados, distribuindo doces. Depois do almoço, iniciamos o evangelismo de porta em porta, e o trabalho com as crianças foi iniciado em uma das praças do município. A estratégia do evangelismo de porta em porta era oferecer uma oração à pessoa que nos atendesse. Muitas pessoas puderam compartilhar seus problemas
que precisamos cumprir o ide do Senhor. E como disse o nosso pastor em uma das devocionais, o “IDE” indica movimento. Jesus chamou os seus discípulos para o seguirem, e eles iam. O IDE indica movimento, se você quer seguir a Cristo, comece a se movimentar, peça a Deus que o ajude a enxergar o que Ele está fazendo e se junte a Ele, seja um verdadeiro discípulo. “Nem todo o que me diz...Mas aquele que FAZ...” (Mt 7.21). Testemunho
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Em uma das visitas que participei, uma mãe nos atendeu e nos compartilhou a necessidade do seu filho. Ao entrarmos, conhecemos um rapaz que se chamava Eduardo, de 21 anos, e que se encontra em depressão. Ele nos disse que não tinha vontade de sair de casa, não tinha vontade de fazer nada, somente dormir. Conversamos um pouco com ele e, ao longo da conversa, pudemos perceber que o Espírito Santo foi tocando a vida daquele jovem. Apresentamos a ele o Plano da Salvação e, para a glória de Deus, ele prontamente aceitou. Fizemos o convite para que ele estivesse conosco na programação da noite, ele disse que pensaria. No final da conversa, ele se levantou e tomou a iniciativa de nos fazer um café. Quando fomos para a praça à noite, grande foi a nossa alegria quando vimos o Eduardo lá. Ele pode ouvir mais uma vez da Palavra e, no domingo, no culto de encerramento na Igreja Batista de Piracaia, ele estava presente. Glória a Deus por isso! Pedidos de oração e angústias, e nós pudemos apresentar o Evangelho a elas, e a Cristo como nossa única esperança neste mundo. Na “Tarde Feliz”, as crianças participaram de brincadeiras, ouviram histórias, assistiram a apresentações de fantoches, cantaram, comeram e, acima de tudo, aprenderam mais sobre quem é Cristo. À noite tivemos a participação do coral jovem, e do grupo teatral da Igreja de Baeta Neves, em uma praça. As peças falavam sobre arrependimento e mudança de vida através de Cristo.
Em alguns períodos foi realizado um trabalho de evangelismo na pista de skate da cidade. No dia seguinte, 04/04, seguimos com as mesmas programações. No domingo pela manhã, 05/04, realizamos um culto de encerramento e gratidão a Deus por tudo o que Deus fez em Piracaia nesses dias. Pudemos contabilizar 210 participantes no projeto infantil, 91 casas visitadas no evangelismo, e um total de 25 conversões, para a glória do Senhor. Além disso, foram doadas 100 Bíblias, 300 “Presente Diário”, 105 kits infantis (doces e salgados),
4 cestas básicas e 24 litros de leite. Nos meses que antecederam nossa viagem à Piracaia, trabalhamos muito com a ideia de dependermos do Espírito Santo para tudo. Não importava muito qual seria a estratégia, se o Senhor estivesse conosco a vitória seria garantida. E assim foi para a glória do Senhor. Ao final do evento, todos nós estávamos felizes por sermos instrumentos nas mãos do Senhor e pelos momentos de comunhão com os nossos irmãos. Muitas vezes nos esquecemos de que precisamos sair das quatro paredes,
• Ore pela vida do pastor Francisco de Oliveira e sua família; • Ore pela vida do Eduardo, e de todos aqueles que tomaram a decisão de seguir a Jesus, para que eles se mantenham firmes nesse propósito; • Ore para que a Igreja Batista de Piracaia - SP possa continuar a regar a semente que foi plantada, e que no devido tempo Deus dê o crescimento. • Ore pela vida do nosso pastor Elizeu e por sua família, pela Igreja Batista de Vila Baeta Neves, e pelos futuros projetos.
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missões mundiais
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Um campo missionário chamado Cuba
Claudinei Godoi – missionário da JMM em Cuba
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uando estivemos em Havana e Santiago de Cuba, ficamos hospedados em um hotel de uma rede estatal com muitos traços de decadência, embora mesclados a resquícios de uma remota imponência. A impressão que se tem é de que Cuba vive em dois mundos. Em Havana, a capital, há bairros nobres com grandes casarões que ainda preservam o período áureo de quando o regime militar, apoiado por empresas
multinacionais americanas, governava a ilha e, pouco adiante, residências cuja fachada remete à mesma pompa arquitetônica, mas que estão em frangalhos e não passam de grandes cortiços, prestes a desabar. O mesmo contraste se aplica aos automóveis. Existem aos montes os famosos “cacarecos” antigos que circulam pela ilha desde os anos 1950, mas também poucos carros de luxo, ainda que em número reduzido. Existem duas moedas em circulação: o peso cubano e o CUC (peso cubano conversível), criado em 1994 com o objetivo de retirar os dólares
americanos de circulação. O CUC é uma moeda forte e é geralmente usada por turistas. Um CUC corresponde a 24 pesos cubanos. O salário médio de um cubano é de 10 CUC e, mesmo um médico, ganha o equivalente a 40 CUC, um pouco mais de 120 reais. Mesmo em Havana não se vê supermercados, mas pequenas lojas de abastecimentos que, com suas prateleiras quase vazias, recebem enormes filas de pessoas buscando sua porção para o mês. Todos trazem à mão uma pequena caderneta que dá direito a dez ovos, 250 gramas de feijão, 250 mililitros de óleo de cozinha, dois quilos de açúcar, um quilo de sal a cada dois meses, dois quilos de arroz e ainda dois quilos de carne de frango ou porco. Segundo as pessoas com as quais conversei, tudo dura cerca de nove a dez dias. Perguntei-lhes então como fazem para sobreviver. “Buscando comprar o que comer no mercado negro e, dependendo da família, com vizinhos”, respondeu-me um jovem cubano. Restringidos de sua liberdade e tendo dificuldades para conseguir o pão diário,
já que a luta em Cuba é para conseguir a comida para o dia, criou-se na ilha um forte sentimento de solidariedade e identidade coletiva. Se não há solidariedade, não se sobrevive. “Chegando a Cuba você terá vizinhos e, tendo vizinhos, você não estará só! Tendo vizinhos eles se preocuparão se você tem comida em casa”, expressou uma senhora que encontrei caminhando pelo centro de Havana. Ficou claro para mim que, sem relações de solidariedade, particularmente a relação familiar, a pobreza material, uma sina da maioria dos cubanos, se transforma em miséria: um indivíduo dificilmente pode sobreviver sem família ou vizinhos. Em conversa com um importante pastor cubano, ele explica que “Devido ao embargo econômico que dura mais de 50 anos, o governo criou uma ‘geração de ladrões’, pois, para sobreviver, todos têm que ‘roubar’, isto é, comprar comida no mercado negro”. Apesar de todas as limitações, o Evangelho cresce aos olhos de Fidel. Como explicar este crescimento? Seria a
perseguição o combustível que coloca a igreja em direção ao propósito de Deus? Minha esposa, a missionária Priscila, e eu temos agora um novo e grande desafio pela frente. Seremos os primeiros missionários brasileiros enviados pela JMM a Cuba. Pessoas de várias igrejas me perguntam se tenho medo e respondo que não. O que me preocupa em relação à nossa ida a Cuba é o fato de que eu mesmo, consciente ou não, seja tentado a fornecer um programa ideológico que necessariamente não tenha a ver com os enquadramentos conceituais e práticos do Reino. Que, refém de uma mentalidade capitalista, seja tentado a querer “mudar o mundo”. Todo ser humano foi criado para ser comprometido com a construção do humano ou das condições necessárias para que todos vivam bem. Contudo, necessitamos entender que, por trás de tudo, existe a mão de Deus, construindo cada evento da história. Sigamos juntos, não abaixemos os braços, pois somos participantes do maior e único projeto de redenção já em andamento.
Pepe avança na África Ocidental
Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
N
a África Ocidental, em nações como Mali, Guiné-Bissau e Senegal, o Pepe tem sido usado por Deus para alcançar milhares de crianças, segundo José Ricardo Nascimento Santos, missionário em Dacar e que também é coordenador regional do programa socioeducativo promovido por Missões Mundiais. “No Senegal, são 135 crianças atendidas diariamente, e a cada semana, esse amor prático e concreto manifesta o caráter de Deus, porque Deus
é amor”, diz o missionário José Ricardo. O coordenador regional relata que, em uma das unidades do Pepe no Senegal, uma criança, após ouvir uma história bíblica, falou para a educadora: “Eu sou cristão, titia”. A educadora respondeu dizendo que não estava falando sobre religião, mas sobre uma história de Deus. Então, a criança sabiamente replicou: “Eu sou cristão, eu tenho Jesus no coração”. “É uma sementinha sendo plantada, e essa palavra não volta vazia”, afirma José Ricardo. Outros países da região,
como Guiné-Bissau e Mali, receberam recentemente a visita do missionário. Ele destaca que, apesar dos muitos desafios relacionados ao Pepe nesses campos, é notória a ação de Deus nesses lugares. “Em Guiné-Bissau, é imensurável o que Deus tem feito nos mais longínquos vilarejos onde o Pepe tem se desenvolvido. Ouvir as crianças recitando versículos bíblicos e cantando é como receber uma injeção de ânimo. E o coração se acalma dizendo para o Senhor que tem valido a pena. Os desafios serão superados segundo o mover de Deus”, diz.
início da preparação de dois seminaristas. “Temos agora dois seminaristas, o Rigobert, que está fazendo teologia, e o Mansour, ainda no começo do curso teológico e tendo como disciplina Introdução ao Antigo Testamento. É um momento de expectativa para cada um deles. Precisamos orar para que sejam fortalecidos no Senhor, crescendo na Sua graça e no Seu conhecimento”, ressalta o missionário, que também pede oração por três candidatos ao batismo. No Senegal, preparação “Peça para que entendam de novos líderes verdadeiramente o comproEm Dacar, a Igreja tem misso de ser um discípulo de avançado, inclusive com o Jesus”, conclui. No Mali, o missionário José Ricardo participou de uma semana de formação de novos “missionários-educadores”. “Quantas necessidades! Mas diante dessas carências, quanta doação de si mesmo para fazer o bem àquelas criancinhas. O Evangelho é simplesmente viver a vida de Cristo no serviço ao próximo. É bom demais viver esse amor de Deus”, conta o missionário.
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notĂcias do brasil batista
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Departamento de Ação Social da CBB
Atenção! No primeiro domingo de maio será celebrado o Dia Batista de Ação Social O Departamento de Ação Social da CBB disponibiliza nesta página um exemplo de sermão e ordem de culto para que esta data seja lembrada com ênfase em sua igreja
Sermão Fomentadores da paz Remy Damasceno, coordenador do Departamento de Ação Social da Convenção Batista Brasileira Texto: Mateus 5.9 Introdução
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Há, infelizmente, muitas violências indignas e injustas que desonram a Deus. Isso se dá toda vez que uma violência serve apenas para satisfazer a vontade de alguém, prejudicando outros, ou para humilhar e agredir. O fato da violência acontecer em toda a história humana não deve torná-la banal. Ao contrário, deve ser percebida como um grande mal. A sociedade brasileira é muito violenta. Todo ano morrem milhares de adolescentes e jovens nas favelas brasileiras. Aliás, o Brasil comete um verdadeiro genocídio contra os jovens negros e pobres. Tornaram-se frequentes as mortes decorrentes de brigas, vinganças, de motoristas que respeitam unicamente seus desejos e tantas outras práticas absurdas. Mulheres são estupradas, crianças e adolescentes abusados sexualmente, crianças e idosos negligenciados, desrespeitados e espancados, políticos desviam verba dos serviços essenciais. Todo esse quadro gera um sentimento de medo e a sensação de que não há solução para o que nos cerca. Alguns chegam a afirmar que ao cristão cabe tão somente orar e proteger-se.
odas as sociedades, em qualquer tempo, conviveram com o problema da violência. Sempre houve a imposição de vontades. Essa violência atinge todas as instituições; todas. Ela está presente não somente entre bandidos ou nas polícias, mas também nas escolas, igrejas e famílias. Por mais desagradável que seja reconhecer, a violência está em nós, todos nós. Nosso modo de pensar e, portanto, de agir, está marcado pela violência. Isso fica evidenciado quando, diante da violência, apresentamos como solução uma outra violência. Não é exatamente o que fazemos quando fundamentamos a solução para a violência social em leis mais rígidas? Ao fazermos assim, expressamos que não conseguimos pensar soluções de paz, apenas de violência. Mais violência. Em toda a Bíblia e, ainda mais claro em Jesus, a forma Compreender a proposta como Deus combate a viobíblica para a paz lência é por meio da constru ção da paz, fazendo de seus Toda vez que se constrói seguidores proclamadores da paz, fomentadores da paz em um conceito em oposição a outro, corre-se o risco de todas as suas relações. reduzi-lo, esvaziá-lo. É o que ocorre quando entendemos Para fomentarmos a saúde como ausência de dopaz, devemos... ença, como também ao enNos indignar com as práti- tendermos paz como ausência de guerra, ou violência. cas violentas É certo que a violência ileHá violências legítimas e os exemplos são vários: um gítima impede a paz. Porém, pai que proíbe o filho de a paz é muito mais que a participar em determinados ausência de violência ou eventos, o policial que pren- conflito. Quando o Antigo Testade um assassino, a aplicação de multa para pagamentos mento fala sobre o Shalom em atraso, a cobrança dos ele pretende englobar bem impostos e mesmo Deus mais que a ausência da vioquando pune Adão e Eva e lência. Para o povo judeu, o os retira à força do Jardim Shalom envolvia o bem-estar da presença de Deus, sendo do Éden.
a própria bênção divina. Em Lamentações 3.17, Jeremias coloca em paralelo paz e prosperidade e no Salmo 122.7 a paz e a segurança são tratadas como sinônimos. Em Jeremias 29.7, a palavra shalom é traduzida como prosperidade (NVI). Quando Jesus nos orienta para sermos promotores da paz, ele está nos orientando a buscarmos implantar o shalom de Deus em todos os ambientes em que convivemos. Não consiste em apenas evitar o conflito, mas em produzir a bênção de Deus às pessoas envolvidas.
de ser necessário o uso de violência para combater a violência, como ocorre com a força policial, o caminho proposto nos ensinos bíblicos é outro: violência só se combate com eficácia ao se buscar a paz.
Há muitos sofrendo violências diversas e a nossa igreja pode combater esse mal. Oremos pela cidade, oremos pelas famílias, oremos pelas igrejas. Ainda mais, sejamos a paz de Deus para a nossa cidade.
Culto para o Dia Batista de Ação Social 2015 Integralmente Submissos a Cristo Prelúdio cantado: CC 301 Queremos ouvir Sua voz e seguir o Seu exemplo...
Assumir nossa responsabilidade
Leitura bíblica: Mateus 7.24-29 Oração Hino: HCC 546 Jesus ensina que somos Cântico: Reina em mim (Vineyard - www.vineyardmusic. a luz do mundo, ou seja, com.br/upload/cifra/vem_reina_em_mim_cifra.pdf) responsáveis por iluminar os Cântico: Brilha Jesus (Vencedores por Cristo) caminhos corretos a serem seguidos. Também afirma Por isso, combatemos a violência doméstica que somos o sal da terra, responsáveis por evitar o Leitura bíblica: Tiago 1.27 e I João 3.17-18 apodrecimento (lembre-se Contra as mulheres (Há cada 4 minutos uma mulher sofre de que não havia geladeiras) violência no Brasil) e conferir sabor, gosto à vida. Oração pelas mulheres Nós temos a responsabiliContra as crianças (Cite brevemente um caso de violência dade de fomentarmos a paz contra uma criança em seu bairro) onde estamos. E ela não enOração pelas crianças volve, como vimos, apenas Contra os idosos (Cite brevemente um caso de violência a ausência da violência. O / desrespeito contra um idoso. Para tanto, basta perguntar a cristão fiel é aquele que busca um de sua igreja) o bem-estar de todos - “BemOração pelos idosos -aventurado os pacificadores”. Como cristãos, precisamos assumir nossa responsabilidaPor isso, buscamos a paz na família de diante da sociedade e em nossas igrejas e famílias. A Texto bíblico: João 13.34 e I Coríntios 13.4-6 ordem pode ser conseguida Oração com autoridade, mas nunca Cântico: Família (Aline Barros) a paz. Essa é vivência do interesse real de uns pelos outros. Por isso, lutamos pela paz na cidade Não temos como nos envolver em todos os aconteTexto bíblico: Isaías 1.16-17 e I Timóteo 2.1-3 cimentos relevantes. Mas, Oração precisamos, como indivíduos Hino: HCC 551 e igreja, contribuir para uma Dedicação de dízimos e ofertas: (Se possível, realizando sociedade marcada por uma uma campanha em prol de alguma instituição social evanpaz real e duradoura. gélica) Conclusão Oração de gratidão e pela instituição O combate à violência não consiste em apenas evitar as mortes, agressões e humilhações, mas em fomentar o shalom de Deus na sociedade. Sendo assim, apesar
Sermão: Segue nesta página uma sugestão de sermão Por isso, clamamos pela paz de Deus Poslúdio: Vem, derrama a paz (Carlos Sider)
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O desafio de cuidarmos uns dos outros
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ivemos em um mundo onde as pessoas estão cada vez mais dispersas - interagindo com os aparelhos eletrônicos - e mais egoístas. A lei de Murici: “Cada um cuida de si” cresce exponencialmente. Aumenta a solidão e diminui a solidariedade. Cresce assustadoramente o apego às coisas materiais, diminuindo o relacionamento saudável e o companheirismo. Temos amado mais as coisas e gostado menos das pessoas. Sabemos que as pessoas são muito mais importantes do que as coisas. Jesus nos ensina a amar ao próximo como a nós mesmos. O Sermão do Monte (Mateus
5, 6 e 7) é um manual de relacionamento marcado pelo amor, pela sinceridade e solidariedade.O Senhor Jesus nos ensina a cuidarmos uns dos outros. Devemos seguir os Seus passos, como diz I Pedro 2.21. Ele sempre olhou as pessoas com compaixão e ternura; graça e perdão; amor e encorajamento. O Reino de Deus é um Reino do cuidado mútuo. A mutualidade cristã é o seu relacionamento. O amor é a sua linguagem corrente. O contentamento é a música dos seus cidadãos. Na sua orientação aos irmãos em Filipos, Paulo diz: “Não façais nada por rivalidade nem por orgulho, mas com humildade, e assim cada um considere os outros superio-
res a si mesmo. Cada um não se preocupe somente com o que é seu, mas também com o que é dos outros” (Fp 2.3-4). O grande desafio nestes tempos pós-modernos é nos importarmos mais com as pessoas, ouvi-las, orientá-las à luz das Escrituras, encorajá-las e monitorá-las com profundo amor. Cuidar uns dos outros era a máxima da Igreja nascente, como descrito em Atos 2.42-47 e 4.3237. O povo de fora ficava impressionado ao observar que os membros da Igreja se amavam e cuidavam uns dos outros. Um belíssimo testemunho do Evangelho. Precisamos de um exército de cuidadores – homens e
mulheres de Deus, cheios de amor, sabedoria e compaixão, comprometidos com a Sua Palavra e com a descrição. O Senhor nos ensina a pensar nos outros. Esta é a orientação de Paulo aos irmãos de Colossos: “A Palavra de Cristo habite ricamente em vós, em toda a sabedoria; ensinai e aconselhai uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão no coração” (Cl 3.16). O amor é o vínculo da perfeição, segundo Colossenses 3.14. É a atitude que nos une visceralmente, que marca a nossa comunhão em Cristo, no Seu corpo. Somos a comunidade terapêutica, comprometida com a saúde espiritual, física,
emocional e ética dos seus membros. Somos seres marcados pela vida em comunidade. O nosso canal de comunicação é o amor que “Tudo sofre; tudo crê; tudo espera e tudo suporta” (I Co 13.4-8). Que oremos uns pelos outros. Cuidemos uns dos outros com alegria, com o amor de Cristo Jesus. Sejamos pessoas responsáveis pelo bem-estar do próximo. Que o caráter de Cristo seja o caráter dos nossos relacionamentos. Não nos cansemos de fazer o bem, de servir em amor, em nome de Cristo, nosso Senhor. Como obediência a Cristo e para a glória de Deus Pai, cuidemos uns dos outros.
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Momento de começar uma nova etapa, não importa a idade Joílton Oliveira, membro da Igreja Batista do Méier – RJ, especialista em geriatria e gerontologia
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oje, desponta um novo tempo, pois os idosos têm uma vitalidade grande para viver projetos futuros (a curto prazo), contribuir na produção, participar do consumo e intervir nas mudanças sociais e políticas. Os gerontologistas não encaram mais o “declínio mental, por exemplo – como necessariamente natural”. Essa situação é vista como resultado de um estilo de vida sedentário, reforçado por estereótipos negativos sobre o envelhecimento, que nos condiciona a esperar o declínio físico e mental nos últimos anos de nossa vida. Quando se chega a terceira idade, é um novo momento, o de começar uma nova etapa, iniciar novos caminhos, novas conquistas, compartilhar experiências dos caminhos já percorridos e nunca dizer “Já percorri por todos eles”. Os caminhos continuam, porém, com brilho diferente, pode acreditar. Basta seguir em frente e vislumbrar as novas possibilidades, novas amizades, os novos momentos. Junte-se a milhares de pessoas maduras que tem descoberto grandes realizações e vencem desafios, mesmo quando não julgavam não ter mais capacidade para recomeçar. Faça novos amigos e enriqueça os novos relacionamentos: não segregue em grupos fechados, onde as únicas pessoas com quem tem contato são da mesma idade e compartilham de igualdades
raciais, condições sociais, níveis econômicos e crenças políticas. Essa é uma receita para a estagnação. Se a diversidade é o tempero da vida e você passou seus primeiros 60 anos convivendo com todos os tipos de pessoas, de todas as idades, por que agora você ia querer passar o resto da vida rodeado apenas de pessoas parecidas com você? Não tenha medo de envelhecer: aceite a sua velhice, assuma tranquilamente, pois essa aceitação sem inquietude lhe proporcionará um novo período de vida feliz e abençoada. Nunca é tarde demais para começar a se exercitar: adote hábitos saudáveis e colherá os frutos desses benefícios. Os estudos têm mostrado que as pessoas de 60, 70 e 80 anos que começam um programa regular de exercícios pela primeira vez na vida ganham tanto quanto as pessoas mais jovens: massa muscular aumentada, mais vigor e flexibilidade, persistência aperfeiçoada, perda de peso, energia e apetite aumentados e, até mesmo, uma mente mais ágil. Crie expectativas para o amanhã: ter uma vida de projetos – na Bíblia, em Isaías 32.8, diz que só tem projetos nobres quem tem a mentalidade nobre. Quem não tem mentalidade de nobreza, não tem projeto para nada. Tenha sonhos: “Quem não ousa sonhar, e sonhar grande, nunca conhecerá o caminho da excelência e a alegria de ser um campeão na vida”. Certa vez, disse Martin Luther King: “Eu tenho um sonho!”. Os nossos sonhos são a matéria-prima das nossas realizações. Qual é o tamanho dos
seus sonhos? Como você tem projetado seu futuro? Tudo o que existe primeiro existiu como um sonho, um projeto na mente, no coração. Reconheça que há muito o que fazer: ancião, coroa, idoso, terceira idade, experiente, aposentado, sênior, máster, veterano ou velho, não importa. O que importa é que só se torna velho quem vive e vive bem até envelhecer. Tenha uma alimentação saudável: Coma porções generosas de frutas, verduras e legumes frescos, carnes magras, peixes, cereais integrais e nozes naturais. Todos esses alimentos contêm as vitami-
nas, os minerais, os óleos essenciais e os fito nutrientes de que você precisa para manter corpo e mente ativos. Descanse o suficiente: nosso corpo precisa mesmo de oito horas de sono por noite. O descanso o ajuda a recuperar-se do exercício, restitui a energia, a concentração e reforça o sistema imunológico.
os dias e procurar sempre o aprendizado de coisas novas, as experiências científicas e humanas revelam que você poderá ter um raciocínio aguçado por mais tempo. Quatro pilares da vida saudável: (Semana da vida saudável promovida pelo Hospital Português)
Torne sua mente ágil e 1º - Boa alimentação e bom aguçada: tenha em mente que você pode de retardar ou sono; 2º - Fazer exercícios; mesmo prevenir a perda das 3º- Higiene do corpo e habilidades mentais apenas fazendo o cérebro trabalhar mente; 4º - Disciplina, equilíbrio, como o faria com o bíceps. Se trabalhar a mente todos confiança, evitar o estresse.
8 SEMANAS 55 PAÍSES
E UMA MISSÃO... Este chamado também é seu.
05/04 a 31/05
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