Gill de Carvalho / Sind-UTE MG
Minas Gerais
Reprodução
Educação segue em greve
Bateria fica viciada?
Paralisação conta com adesão de cantineiras, faxineiras, secretárias e outros cargos Minas 4
Descubra se é preciso carregar toda a bateria antes de tirar da tomada Variedades 6
Belo Horizonte, 13 a 19 de abril de 2018 • edição 229 • brasildefato.com.br • distribuição gratuita
Frente Brasil Popular / Divulgação
LUTA EM TODO O BRASIL 11 de abril (quarta-feira) foi mais um dia de atos pela libertação do ex-presidente. Em BH, houve trancaço de três rodovias: Antônio Carlos, Amazonas e Nossa Senhora do Carmo (foto). Frente Brasil Popular e Frente Povo sem Medo garantem que mobilizações vão continuar. Leia nesta edição encarte especial sobre as irregularidades no julgamento e prisão de Lula, e o papel da mídia comercial na construção de uma narrativa contra a liderança popular.
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OPINIÃO
Belo Horizonte, 13 a 19 de abril 2018
Opinião
A hora e vez de fazer política João Paulo Cunha
ESPAÇO DOS LEITORES
“Nordestino não foge da luta” Marinete Nete comenta a capa da edição 228 do Brasil de Fato MG, que teve a manchete: “Querem Lula preso para ele não ser eleito” “Todos os ganhos reais que tivemos no país, foram pelas lutas dos movimentos sociais.E mesmo aqueles que ficam de braços cruzados, que não vão à luta, são beneficiados” Hamilton Nunes Ferreira Nunes comenta sobre as mobilizações em defesa da liberdade de Lula, noticiadas na plataforma Minuto a Minuto do Brasil de Fato “Parabéns, mulheres de Curitiba que enfrentaram a repressão fascista da PF” Igor Fuser escreve sobre a nota “Polícia Federal reprime de forma truculenta manifestação pacífica de apoiadores de Lula em Curitiba”
A expressão “fazer política” pode parecer ambígua. Afinal, fazer o quê? Durante muito tempo significou a disputa de projetos, ocupação de espaços de poder, combate de ideais, defesa de valores. Fazer política era uma forma de engajamento nas questões que diziam respeito à vida da sociedade. Hoje, a frase parece ter outro sentido: a política precisa ser feita. Em outras palavras, numa sociedade despolitizada é preciso refazer a via da política como a única saída civilizada. Política ou barbárie. A política não está mais presente, chega mesmo a ser considerada um estorvo. O golpe em curso foi uma espécie de agente exterminador da política. Como definiu o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, “no Brasil nem os liberais morrem de amor pela democracia, nem os empresários são apaixonados pelo livre mercado”. Nem os políticos gostam de política, apenas do que ela pode dar eles. É só tomar como ponto de partida os agentes que chegaram ao poder com a saída de Dilma Rousseff, a partir da tríade que encabeçou o golpe: jurídico-parlamentar-midiática. Os três genes do novo parasita que coloniza o poder se acham protagonistas, quando na realidade são apenas executores de um projeto que está além e acima deles. O impeachment foi um projeto do capital, em sua expressão mais reativa e concentradora.
Os três patetas apenas executaram o roteiro. Temer se consolidou como a maior nulidade da política brasileira contemporânea, imprestável até para seus patrões. Tribunais e juízes se tornaram cenários e personagens de farsas. A imprensa atravessa uma crise de legitimidade que
O impeachment foi um projeto do capital é abrandada por publicidade oficial. No âmbito do Judiciário, o que ficou patente foi o processo acelerado de perda de relevância daquele poder em nome de valores exteriores à justiça. Não julgam ou agem de acordo com a lei, mas interpretam a lei de acordo com seus julgamentos. Cármen Lúcia e Sérgio Moro são os extremos dessa atitude. A primeira pela carência o segundo pelo excesso. Cármen mimetiza a fraqueza moral; Moro, o arbítrio iluminado. Em relação à mídia, a imprensa brasileira se tornou um partido político. Tem bandeiras próprias em matéria de direitos, política e economia. Defende o mercado pós-liberal como valor universal; relativiza a expansão de direitos; criminaliza a participação popular. O caso da prisão de Lula mostra que as duas formas de fazer política podem e devem andar juntas. Lula livre, Lula candidato, Lula presidente. Povo livre, candidato popular, o povo no poder. Tudo é política.
Escreva para nós: redacaomg@brasildefato.com.br O jornal Brasil de Fato circula semanalmente com edições regionais, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, no Paraná e em Pernambuco. Queremos contribuir no debate de ideias e na análise dos fatos do ponto de vista da necessidade de mudanças sociais em nosso país e no nosso estado.
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? PERGUNTA DA SEMANA
O ex-presidente Lula foi preso no dia 7 de abril, mesmo sem o julgamento de todos os recursos cabíveis. Após um ato ecumênico realizado em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia, ele se entregou à Polícia Federal em São Bernardo do Campo, na grande São Paulo. O Brasil de Fato MG saiu às ruas e perguntou:
A prisão de Lula foi justa?
“Se roubou, todo mundo merece cadeia, mas tem que ter prova. Muitos também estão soltos e só o Lula preso, porque ele ia se candidatar à presidência neste ano e com certeza ia ganhar”.
“Não acho que o Lula é santo, mas toda a forma como o processo ocorreu mostra que estão prendendo ele não pelos crimes que cometeu, mas pela imagem dele, pelo o que ele representa”
Carlos Gomes, servente de pedreiro
João Salomão, atendente de telemarketing
Belo Horizonte, 13 a 19 de abril 2018
GERAL
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Declaração da Semana Ricardo Stuckert
“É muito importante a gente fortalecer esse movimento e mostrar que precisamos do presidente solto, que essa prisão realmente não é embasada, que precisa mudar esse quadro e mostrar que o povo tem voz”.
Disse a chef Bela Gil em visita ao Acampamento Lula Livre, montado em Curitiba desde o dia 6.
Mais sal temperado, menos glutamato monossódico
Reprodução
De uma forma geral, os temperos industrializados possuem uma substância chamada glutamato monossódico, responsável por “realçar o sabor”. Bastante controversa, essa substância é alvo de diversas pesquisas: há aqueles que afirmam sua alta toxicidade e outros que defendem sua segurança. Na dúvida, por que não usar sal temperado? É muito fácil de fazer e, com certeza, é mais saudável. É só misturar ao sal temperos naturais, como alho em flocos, açafrão, orégano, tomilho, páprica e pimenta do reino. “É quase um tempero medicinal”, afirma a nutricionista Etel Matiello. Além de saborosos, esses ingredientes ajudam na desintoxicação do corpo, fortalecem o coração e são anti-inflamatórios.
Quer debater cidade e cultura?
Elcio Paraiso
O observatório do Circuito Liberdade, fórum permanente de debate com a população de Belo Horizonte, será realizado, neste ano, em um formato inédito. O público poderá sugerir temas relacionados à cidade, como mobilidade e ocupação urbana, e construção de políticas públicas de cultura para serem debatidos. Para participar, é só enviar um e-mail para assessoriacircuito@iepha.mg.gov.br ou depositar a proposta na urna disponibilizada no Centro de Informação ao Visitante do Circuito Liberdade, no prédio Rainha da Sucata, na Av. Bias Fortes, 50. As propostas já poderão ser executadas na próxima edição do Observatório, prevista para junho. O evento é gratuito.
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CIDADES
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Trabalhadores da educação decidem que a greve continua DIREITO Além de professoras, faxineiras, cantineiras, secretárias e outra carreiras aderiram ao movimento Gill de Carvalho / Sind-UTE MG
Larissa Costa
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rabalhadores da educação permanecem em greve em Minas Gerais. A decisão foi tomada pela categoria em assembleia estadual, que aconteceu na terça (10), em Belo Horizonte. No próximo dia 18, os grevistas se reúnem novamente na capital para definir os rumos do movimento. “O que temos ainda é insuficiente para a suspensão da greve. Isso é um forte recado ao governo do estado, que precisa se movimentar em torno dessas questões”, afirmou a presidenta do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira, se referindo às reivindicações não atendidas pelo governador Fernando Pimentel (PT). Entre elas, estão o pagamento do piso sa-
larial nacional, a falta de verbas para o Ipsemg e o parcelamento do 13º salário. “A gente espera que o governo nos trate com mais respeito”, afirmou o professor de história Ronei Moreira Conrado, que saiu de Natalândia, no noroeste mineiro, para participar da reunião. Para ele, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), aprovada na assembleia, é um ganho para a categoria. A PEC é uma proposta do Sind-UTE/MG e será
apresentada à Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Tem o objetivo de modificar a Constituição Estadual e retirar a obrigatoriedade de um projeto de lei específico, a ser aprovado pelo governador, para garantir os reajustes do piso salarial nacional aos pagamentos dos trabalhadores da educação. Categoria diversa A paralisação acontece desde o 8 de março e atinge
oito carreiras de servidores. Além de professoras e professores, também aderiram à greve cantineiras, faxineiras, pedagogas, secretárias, bibliotecários e administradores. Com um salário de R$ 960, Ouvídia Alves Pereira, de Chapada Gaúcha, no Norte de Minas, trabalha há 16 anos como auxiliar de serviços gerais. “Entrei de greve atrás das melhorias, a gente merece um salário melhor, um 13º junto. Quando a gente recebe parcelado, não sabe nem o que fazer com R$ 200”, conta, indignada. Também em greve, Ana Ramos trabalha na secretaria da Escola Estadual Antônio Augusto Ribeiro, em Betim, na Região Metropolitana. Para ela, a greve é uma tarefa árdua, porém necessária. “Cada escola tem uma realidade diferente. A precarieda-
de é alta, só sabe quem vivencia. E quando a categoria decide por uma greve é porque é um último caminho a ser tomado”, ressalta.
Concurso No último domingo (8), aconteceu um concurso público para cargos da educação em Minas Gerais. Candidatos reclamaram que houve má organização na aplicação das provas, atrasos e problemas de fiscalização. Beatriz Cerqueira afirma que o Sind-UTE/MG solicitou, logo na segunda (9), ao governo estadual que responda por esses problemas para que as pessoas que fizeram a prova não fiquem prejudicadas.
Incentivo à produção orgânica rende frutos Divulgação / PSA
Agatha Azevedo Colaboração para o Brasil de Fato
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osso campo de sementes crioulas garante a produção de alface, milho, 14 variedades de feijão e outros alimentos. Nós somos 24 famílias que vivem de resistir no campo e produzir agroecologia”, conta, orgulhoso, João Martins, um dos agricultores que moram no assentamento Nova Conquista, no Sul de Minas. O grupo é apoiado pelo Programa de Segurança Alimentar e Nutricional em áreas de Reforma Agrá-
ria (PSA), que busca garantir a sustentabilidade das famílias camponesas. Um dos pilares do projeto é o resgate de sementes crioulas, e, de norte a sul de Minas Gerais, o Movimen-
to dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) procura guardar este saber ancestral. Uma das iniciativas nesse sentido foi a criação do Coletivo de Mulheres Raí-
zes da Terra, também no Sul de Minas, que há sete anos impulsiona a autonomia das mulheres. Elas exercem atividades agrícolas, mas também de educação e saúde, como o trabalho com ervas medicinais e fitoterápicos. Já em Pará de Minas, na região central do estado, os kits do PSA foram assumidos pela juventude, que hoje é referência para o trabalho de apicultura no pré-assentamento Ismene Mendes. “Quem tem vontade, faz tudo, né? E eu sou apaixonado com abelha, me encontrei nesse trabalho”, diz Jefferson Alves, de 16 anos.
O PSA Nascido do diálogo entre MST, a Cáritas Brasileira Regional Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social de Minas Gerais, o plano emergencial do programa visa garantir a subsistência e o desenvolvimento de pequenos projetos coletivos e comunitários em áreas de acampamento e pré-assentamentos de Minas Gerais. Na etapa emergencial, 4 mil famílias de 83 áreas foram beneficiadas pelo projeto, que se encerra neste mês.
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MINAS
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Trancamentos de avenidas e protesto marcam manifestação por “Lula Livre” em BH PARTICIPAÇÃO Ato fez parte de uma jornada nacional de mobilizações pela democracia e contra a prisão do ex-presidente Frente Brasil Popular / Divulgação
Rafaella Dotta
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capital mineira foi uma das cidades que participaram ativamente do Dia Nacional de Mobilizações em Defesa de Lula Livre, no dia 11. A Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo realizaram um ato político na Praça Afonso Arinos, à noite. Entre 6h e 8h da manhã, três avenidas foram trancadas por movimentos da Frente Brasil Popular, em atos chamados de “trancaços”. Foram fechadas as avenidas Nossa Senhora do Carmo, na região Sul, a Antônio Carlos, na altura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e a Ama-
zonas, na altura da Praça da Vilma, em Contagem. Mirinha Muniz, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), afirma que o trancaço tem o objetivo de estimular a população a se manifestar. “É um ato que para a rotina das pessoas e abre espaço para refletir”, diz. O trancaço da avenida
Amazonas, do qual Mirinha participou, se transformou em uma caminhada de 7 quilômetros ocupando apenas uma faixa, da Praça da Vilma até a Assembleia Legislativa. Ao longo do caminho, muitas foram as provocações de pessoas contrárias à liberdade de Lula, mas também muitos foram os assovios, as buzinas e
Não é pelo direito dos outros. É pelo direito de TODOS. O seu também. A Secretaria de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) foi criada pelo Governo do Estado para garantir e ampliar os direitos de toda a população de Minas Gerais. Uma importante iniciativa para a construção da justiça social, do respeito à diversidade e de uma cultura de paz. Afinal, fazer do mundo um lugar de todos é a melhor forma de fazer dele o lugar de cada um.
direitoshumanos.mg.gov.br
os gritos de apoio. Para Valéria Borges, integrante do Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD), que estava presente na avenida Nossa Senhora do Carmo, os trancaços fazem parte de um plano de lutas. “As ações de hoje são só uma amostra do que nós vamos fazer no Brasil se o Lula não for libertado”, encoraja. Tenda de cartas A Tenda da Democracia, organizada com frequência pelo coletivo Alvorada na Praça Sete, recebeu pessoas interessadas em escrever cartas ao ex-presidente.
SEDPAC
Feita pra você. E para cada um de nós. direitoshumanos.mg.gov.br (31) 3270-3616
Fora Globo Para a próxima terça (17), está marcado mais um dia nacional de mobilização, desta vez em protesto contra a Rede Globo. Serão realizados atos para denunciar o papel da empresa no golpe e retrocessos vividos no país. “Para nós, a mídia, principalmente na figura da Rede Globo, controla a informação e hoje é um partido político na condução do golpe”, afirma Ana Carolina, militante do Levante Popular da Juventude. A data celebra, anualmente, a jornada de lutas do MST em defesa da reforma agrária.
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Secretaria de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania
14 6 VARIEDADES
Belo Horizonte, 13 a 19 de abril 2018
CIÊNCIA, COISA BOA!
BATERIA VICIA?
Reprodução
malvados.com.br
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
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Ser do (?): dis- Consoante cordar por de "pai" princípio
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Patrulhar; manter a ordem
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Alexandre Nero, ator de "A Regra 14 8 do Jogo" Velho, em inglês Baralho 7 cigano 7
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Divide as despesas Título 9 britânico 2
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Alicerce (Constr.) Formato 10 do lápis
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Período fértil da fêmea Telefone 7 (red.)
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As primeiras letras do 10 alfabeto
Sinal da palavra "não"
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"(?) – O Extraterrestre", filme
Anestésico hospitalar
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Célebre; conhecido Nome da letra "T"
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Patente (abrev.)
No caso de Roedor doméstico 5
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Símbolo indígena Mensagem 1 de socorro
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Material de borracha próprio para esticar
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2 Fruto de ceias natalinas
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4 "(?) do Horizonte", sucesso de Roberto Carlos Sem dinheiro; quebrado (gíria)
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Unidade da Informática Laço da 11 gravata
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Pequim (Geog.) Antecede 3 o "S"
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6 Normas de concursos
A bola que não caiu na cesta 2 (basq.)
R C E R A B P O N I T O T E A O L T I C A R C H O I FO N A E B A S C I A
Renan Santos é professor de biologia da rede estadual de Minas Gerais
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Forma oblíqua de "eu" 1 (Gram.)
M O M T I I M M S R O A S T O S I T R I L I
mará enquanto houver substâncias para reagir. Já em uma bateria (um conjunto de pilhas em série), há a reação química inversa toda vez que é ligada na tomada, o que a torna recarregável. As baterias mais antigas usavam Níquel e Cádmio (NiCd). Muito poluentes, elas foram substituídas pelas de Níquel e Hidreto Metálico. As mais modernas, usadas em notebooks e celulares, usam íons de Lítio. Já nos automóveis usamos as pesadas baterias de Chumbo e Ácido. A bateria de NiCd realmente podia apresentar o chamado “efeito memória”. Se você a descarregasse até, por exemplo, metade da carga, e voltasse a carregá-la (e fizesse isso por um longo período) aquela metade não usada podia acabar inutilizada. Porém, nas baterias de Lítio isso não ocorre. Ou seja, a bateria do seu celular não “vicia”. Você pode carregar e descarregá-lo no momento e pelo tempo que precisar. “Ah, mas com o tempo minha bateria tá muito pior!” Sim. Toda bateria, com o tempo, perde capacidade. Elas possuem uma vida útil de aproximadamente dois anos. Após isso, sua capacidade diminui drasticamente. Isso se deve a irregularidades que surgem naturalmente na estrutura molecular da bateria, algo até agora impossível de ser evitado. Para que sua bateria dure mais, o que os fabricantes orientam é evitar temperaturas muito baixas ou altas (entre 0 e 40°C pode), e não deixá-las sem uso por longos períodos descarregadas. Um abraço e até a próxima!
4 Solenidade como a formatura
© Revistas COQUETEL
Revolta em navio 50, em romanos
G L O E R L E A G D U E L P A A M T E O N T P O
Outro dia estava em um grande evento público e assisti a uma cena curiosa. Várias pessoas competiam por um pequeno número de tomadas para recarregarem seus celulares. A disputa por um espacinho no já confuso esquema de ‘Ts’ se tornou mais importante para elas do que o evento em si. E aí, uma que estava com o celular descarregado quase saiu no tapa com outra que tinha 93% de carga, pois ela só aceitava tirar o seu quando o mesmo atingisse 100%. “É pra não viciar a bateria”, disse. Com certeza você já ouviu várias coisas do tipo sobre as baterias. “Tem que deixar descarregar totalmente”; “não pode deixar a noite toda na tomada”; “carregar toda hora vicia” etc. Qualquer aparelho eletrônico precisa de Baterias mais uma corrente elétrica para funcionar. Essa antigas podiam corrente nada mais é do que a movimentaapresentar o ção de elétrons de um lugar para o outro. Há chamado “efeito várias formas de se criar uma corrente elémemória” trica. No caso das pilhas e baterias, fazemos e perder isso a partir da reação química entre subscapacidade com tâncias presentes nelas, em que uma perde carregamentos e a outra ganha elétrons. Em uma pilha, a corrente elétrica se forpela metade
Tipo de macarrão em canudos Reunir largos e (multidão) curtos
Belo Horizonte, 13 a 19 de abril 2018 Divulgação
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CULTURA
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Lutas indígenas
Arte para refletir sobre ansiedade
Mestre dos azulejos
Dois livros buscam resgatar a identidade e lutas indígenas. “Toponímia tupi da região de Uberlândia” e “História da resistência indígena: 500 anos de luta” serão lançados no Museu do Índio, em Uberlândia, no dia 19 de abril, às 19h30, na UFU - campus Santa Mônica. O evento é gratuito e contará com uma conversa com os autores dos livros, Benedito Prezia, Juliana Schroden e Lídia Meirelles. Mais informações: https://www.facebook. com/events/687145651409656/
A exposição “Ansiedade: um grande mal moderno” está aberta à visitação até o dia 30 de abril, no Mercado da Lagoinha. A artista Aline Souza expressa em suas obras sua maneira de perceber o mundo, a partir da sua condição de mulher que vive o transtorno bipolar. Com sensibilidade e força, a artista convida o espectador a refletir sobre saúde e cotidiano, a partir da poesia, de personagens imaginários e cenários urbanos. No dia 20 de abril, será realizado um debate sobre ansiedade na sociedade contemporânea. A entrada é gratuita e o endereço é Av. Antônio Carlos, 821, Centro de BH.
A exposição “100 anos de Athos Bulcão”, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil, em BH, traz mais de 300 trabalhos assinados pelo artista, um dos mestres brasileiros da azulejaria. Sua marca pode ser conferida em obras na capital, como o Edifício Oscar Niemeyer, o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, e em Brasília. Para além dos azulejos, Athos se dedicou à pintura, fotomontagens e à composição de cenários e figurinos. Algumas obras são inéditas. A visitação pode ser feita de quarta a segunda, das 9h às 21h, com entrada gratuita.
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Belo Horizonte, 13 a 19 de abril 2018
Torcedoras querem paz nas arquibancadas Divulgação
ESPORTES
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DECLARAÇÃO DA SEMANA Reprodução
denúncia do machismo conA tinuou fazendo parte do futebol nesta semana. Depois da cam-
panha #DeixaElaTrabalhar, que apoiou jornalistas esportivas vítimas de assédio, a hashtag #DeixaElaTorcer ganhou espaço nas redes. Centenas de mulheres comentaram os obstáculos que enfrentam todos os dias para torcer pelo seu time. Algumas das frases mais ouvidas por elas são: “Sabe o que é impedimento?” ou “Não deveria ir pra estádio ficar rodeada de homem”. Se você já disse uma dessas pérolas, saiba que isso também é machismo. Acompanhe os depoimentos das torcedoras e reflita.
“É uma loucura. O povo brasileiro não pode apoiar que uma pessoa honesta como Lula seja visto como corrupto número 1, enquanto o traidor Temer foi acusado e poupado”. Diego Maradona, ex-jogador e ex-treinador da seleção argentina, em solidariedade ao ex-presidente Lula.
Gol de placa Liverpool e Roma estão nas semifinais da Liga dos Campeões. Os Reds bateram o Manchester City de Guardiola com duas vitórias. A Roma tirou o Barça, goleando por 3x0 em casa após perder na Espanha por 4x1!
Gol contra A Globo lesou o Palmeiras na final do Paulista. Um pênalti foi anulado após as imagens da TV, mas o torneio não tem árbitro de vídeo. Outro penal não foi apontado contra o Corinthians, e a Globo não deu replay. O Palestra vem brigando com o canal em função dos direitos de transmissão do clube no Brasileirão; o Timão é a maior audiência da TV. Coincidência?
Decacampeão
É Galo doido
La Bestia Negra
Bráulio Siffert
Rogério Hilário
Leo Calixto
Apesar de o América ter ficado em segundo lugar na primeira fase do Campeonato Mineiro – algo que não acontecia desde 2004 – o desempenho do time, sobretudo nos jogos contra Atlético e Cruzeiro, frustrou a alta expectativa que a torcida havia depositaDecacampeão do no time antes do início da temporada. A manutenção do técnico e de boa parte do time campeão da Série B e a vinda de elogiados reforços pareciam estar formando uma equipe forte. Mas durante o Campeonato, algumas recorrências preocuparam, como o alto número de passes errados, a falta de variações nos ataques, e a ausência de jogadores decisivos. A torcida espera que nesses 20 dias sem jogos o time evolua para entrar na Série A.
Na coluna anterior, observei a necessidade do equilíbrio para o Atlético conquistar o bicampeonato mineiro e o 45° título. Em vez disso, vimos uma equipe sem poder de reação, principalmente depois da expulsão de Otero. Cabe ao Galo refletir: o É Galo doido!para buscar elenco, já disse, é insuficiente conquistas de vulto na temporada. Faltam opções para armação, laterais e ataque, algo inadmissível quando se tem pela frente tantos campeonatos. Thiago Larghi bem que ajustou, parcialmente, os setores do time na reta final do Estadual. No entanto, viu-se sem opções e qualidade técnica para alterar o resultado da decisão. Aguardemos, apreensivos, mas esperançosos, o que nos resta em 2018.
Aconteceu o que todas e todosAnúncio esperavam. A superioridade técnica celeste em relação ao rival se comprovou – jogando com um a mais ou não - através de uma equipe determinada, ciente das estratégias definidas, fria no momento de analisar as esLa Bestiae Negra colhas do adversário vibrante no momento de colocar seu futebol em jogo, com ou sem a bola. É esse Cruzeiro que enche a China Azul de orgulho. É jogando dessa forma que, independente das escolhas técnicas e táticas de Mano Menezes, o Cruzeiro se mostrará forte nos momentos de decisão ao longo da temporada. Vencido o Campeonato Mineiro, vamos em busca da classificação na Libertadores e de um bom início de Brasileirão.