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MINAS
ALMG aprova criação de CPI para apurar supostas irregularidades na Cemig
INVESTIGAÇÃO Entre outros pontos, parlamentares questionam processos de vendas de subsidiárias da empresa
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Divulgação /CEMIG
Marcelo Gomes
Na quarta-feira (16), os parlamentares mineiros aprovaram a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para averiguar supostas irregularidades na Cemig, que teriam ocorrido sobretudo no governo de Romeu Zema (Novo). A criação da comissão foi aprovada por 27 parlamentares. Dentre eles, deputados de oposição ao governo e parlamentares de blocos neutros.
Os principais foram destacados pelo deputado Professor Cleiton (PSB), que encabeça a solicitação. “Desde 2019 nos questionamos sobre irregularidades na empresa, patrimônio de Minas. Nós temos provas. Foram prejuízos exorbitantes na venda da Renova, na venda da participação (societária) na Light. E agora a direção da Cemig tem a intenção de vender a participação na Taesa. O patrimônio da Cemig está sendo desidratado para justificar uma possível venda da empresa”, afirmou em plenário.
O Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas (Sindieletro) comemorou a
decisão. Segundo Emerson Andrada, diretor da entidade, a estatal merece ser investigada porque há tempos os trabalhadores observam movimentos suspeitos. “Entre as irregularidades estão as contratações sem licitações. Por exemplo, houve uma contratação de R$ 10 bilhões em que não teve processo licitatório”, relata Emerson. Em suas redes sociais a deputada Beatriz Cerqueira (PT) afirmou: “a Cemig foi aparelhada para servir privilégios pessoais”.
Atribuições judiciais
A partir de agora, o requerimento de investigação vai para o presidente da ALMG, Agostinho Patrus (PV), que é obrigado a publicá-lo no Diário Oficial da ALMG. Após a publicação, em um prazo máximo de cinco dias serão escolhidos os integrantes da CPI.
A comissão funcionará por três meses, renováveis por mais três. Os membros dela podem “convocar Secretário de Estado, tomar depoimento de autoridade, ouvir indiciados, inquirir testemunhas, requisitar informações, documentos e serviços, inclusive transportar-se aos lugares onde se fizer necessária a sua presença”. Ou seja, o colegiado possui atribuições judiciais.
Nossa reportagem entrou em contato com a Cemig mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.







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Marcelo Amaral Um mapa de BH: 487 bairros e enorme desigualdade de renda
AA renda do bairro Belvedere é 38,7 vezes maior que a do Grotinha e Jatobá. Você sabia que o dinheiro está subindo a Serra do Curral e que em Nova Lima, com seus condomínios e prédios de alto padrão, a renda média é 1,3 vez maior que a de BH e 3,4 vezes maior que a de Vespasiano?
O Movimento Nossa BH está usando mapas para mostrar as diferenças e desigualdades entre os 487 bairros da cidade e entre um grupo de 14 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte. São 28 mapas que mostram que o espaço urbano reflete e reforça a desigualdade social.
Os indicadores de renda média e Índice de Desenvolvimento Humano seguem o mesmo padrão: o maior valor do IDH se dá em Nova Lima, onde é 1,2 vez maior que em São Joaquim de Bicas e dentre os bairros, o IDH na Savassi é 1,5 vez maior que em alguns bairros do Barreiro. As desigualdades são mais evidentes quando falamos de gênero e raça no espaço urbano. A relação entre o número de mulheres e homens é mais ou menos igual em todos Renda do bairro Belvedere é os espaços analisados (média de 51% de mulheres), mas a 38,7 vezes renda dos homens é duas vezes maior que a das mulheres maior que no e é maior em Sarzedo (2,4 vezes) e menor em BH (1,8 vez). Esta dimensão da desigualdade parece estar inevitavelJatobá mente associada ao machismo estrutural presente em diversas classes sociais, uma vez que a renda de homens é 3,9 vezes maior que a das mulheres, tanto no Cidade Jardim, quanto no Taquaril.
É preciso também falar do racismo estrutural refletido no espaço urbano. A média da renda das pessoas brancas na RMBH é, em média, 1,3 vez maior que a das pessoas negras (pretas e pardas), mas em Nova Lima é duas vezes maior.
Conheça o Mapa das Desigualdades de Belo Horizonte 2021:
http://bit.ly/MapaDasDesigualdadesRMBH
Marcelo Amaral é engenheiro civil e coordenador de projeto no Movimento Nossa BH.
A urna eletrônica não é uma caixa de Pandora
Leia os artigos completos no site brasildefatomg.com.br
Ediel Vieira Rangel A urna eletrônica é segura?
Bolsonaro já tem pronto o discurso do caos ao colocar em dúvida o sistema eleitoral que o elegeu. Afirma que as eleições de 2018 foram fraudadas e que, segundo ele, teria vencido ainda no primeiro turno, mas não mostra prova nenhuma dessa “fraude”.
Há uma insistente tentativa de se colocar o voto impresso, como se isso garantisse a segurança da votação. Afinal, é uma mera contagem mecânica, realizada por seres humanos. Daí, tem-se uma série de falhas, pois depende da avaliação desse ser humano se o voto é válido ou não.
A urna eletrônica utiliza o que há de mais moderno quanto às tecnologias de criptografia, assinatura digital e resumo digital. Essas assinaturas digitais e os resumos digitais podem ser conferidos e validados por aplicativos desenvolvidos tanto pelo próprio TSE quanto por software desenvolvido por partidos políticos, pelo MP e pela OAB. Não é uma caixa de Pandora, como pensam.
A urna eletrônica não é conectada à internet ou qualquer outro tipo de rede, não dispõe de qualquer mecanismo que possibilite sua conexão a redes de computadores e não é equipada para conexão com ou sem fio. Assim, acaba sendo imune a ataques virtuais externos. Usa como sistema operacional o Linux, que garante ainda mais a sua segurança.
Além desses dispositivos tecnológicos, há outros lógicos, como a impressão da zerésima, um documento que contém toda a identificação da urna e comprova que nela estão registrados todos os candidatos e que não há voto computado para nenhum deles. Ao final da votação, é impresso o Boletim de Urna (BU), que demonstra a quantidade de votos daquela urna.
Há outro ponto a se destacar, externo ao TSE. As pesquisas de opinião em 2018 refletiram o que aconteceu nas urnas. Ediel Vieira Rangel é mestre em tecnologia e pesquisador sobre tecnologia e alienação da classe trabalhadora.
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Casos de covid-19 no Brasil têm maior alta desde abril
O país teve na última quarta-feira o maior número de mortos por covid-19 desde 4 de maio – 2.997. Já passa de 495 mil óbitos causados pelo novo coronavírus. As informações são do painel do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). O número de novos casos de covid-19 no Brasil também não para de subir, passando para 95 mil novos infectados por dia. A ocorrência de casos diários está no pior patamar desde o dia 1º de abril, quando o Brasil enfrentava o pior momento da segunda onda.