A ESCALADA DA FOME
País regrediu a patamar equivalente ao da década de 1990 em segurança alimentar
País regrediu a patamar equivalente ao da década de 1990 em segurança alimentar
Em 2022, 58,7% da popula ção brasileira vive com algum tipo de insegurança alimentar. Segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segu rança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), o número de pessoas passando fome no país passou de 19 milhões para 33,1 milhões em pouco mais de um ano, o que representa uma volta
ao patamar da década de 1990. Os dados mostram que o acesso pleno à alimentação se tornou um direito de uma mi noria: essa é a realidade para apenas quatro de cada dez fa mílias. Mas, como um país, que em 2014 comemorava a saída do Mapa da Fome da Organiza ção das Nações Unidas (ONU), chegou a esse ponto? MILHÕES
O Norte e o Nordeste do país são as regiões mais atingidas pela falta de comida no prato, com 25,7% e 21% das famílias passando fome
No Brasil de 2022, somente 4 em cada 10 domicílios conseguem manter acesso pleno à alimentação
São 125,2 milhões de brasileiros que passaram por algum grau de insegurança alimentar entre novembro de 2021 e abril de 2022. Aumento de 7,2% desde 2020, e de 60% em comparação com 2018.
Entre lares comandados por pessoas negras, a fome aumentou de 10,4% para 18,1%, segundo os Inquéritos da Rede Penssan de 2020 e 2022
Se a pandemia afetou todo o mundo, também é verdade que o Brasil foi um dos países que pior se preparou para enfrentar a crise econômica, social e sanitária, a des peito dos avisos de especialistas, dos movi mentos populares e da sociedade civil.
No fim de abril, quando o país chega va a um recorde diário de mortes pela co vid-19, Bolsonaro respondeu a um repór ter: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço mila gre”. Foram inúmeras frases demonstran do o descaso em relação à pandemia, que se refletiu no elevado número de mortes, grande parte delas evitáveis.
O combate à covid foi desastroso e na economia não foi diferente. Relatório da Organização para a Cooperação e Desen volvimento Econômico (OCDE), divulga do em julho, mostra que o Brasil é o quar to com maior inflação entre os países que compõem o chamado G20. E o acrésci mo de R$ 200 no Auxílio Brasil até dezem bro não é suficiente para colocar no car rinho do supermercado a quantidade que se comprava em 2020.
Os R$ 600 do auxílio atual correspon dem a R$ 491,72 em valores de dois anos atrás, segundo cálculos de Matheus Peça nha, economista da FGV (Fundação Ge túlio Vargas).
Como consequência da inflação alta e também do fim da política de valorização do piso nacional, o salário mínimo está em seu momento mais baixo dos últimos 15 anos, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos So cioeconômicos (Dieese).
R$ 600 hoje correspondem a R$ 491,72 em 2020
Hoje, o mínimo é capaz de comprar apenas uma cesta básica e meia. Em 2009, ele comprava duas cestas básicas. Durante a gestão Bolsonaro, não houve nenhum aumento real do piso nacional acima da inflação.
Outro fator que influenciou na alta dos alimentos e na crise de insegurança ali mentar foi o desmonte na Companhia Na cional de Abastecimento (Conab), que teve sua política de estoques reguladores estratégicos desarticulada. Por meio dela, governos anteriores conseguiam amenizar a trajetória de alta nos preços de alimentos por conta de quebras de safras ou questões comerciais.
Com Bolsonaro, das 92 unidades armaze nadoras, 27 foram fechadas. Para se ter uma ideia do impacto, em 2012 os recursos mo vimentados pela Conab totalizaram R$ 600 milhões, já em 2020 este total ficou abaixo de R$ 15 milhões.
Em números absolutos, 125,2 milhões de pessoas no Brasil estão passando por al gum nível de insegurança alimentar. Essa classificação inclui pessoas que estão pas sando fome e aquelas que estão preocupa das por não saber se terão o que comer no dia seguinte. O número de pessoas nessa situação aumentou 60% desde 2018.
Por ser administrada como se fosse uma empresa privada, neste ano, a Pe trobrás já distribuiu R$ 136 bilhões em dividendos, além de recursos arrecada dos com a venda de patrimônio a acio nistas.
“Se continuar assim, não vai sobrar nada”, explicou Eduardo Pinto, profes sor da Universidade Federal do Rio de Ja neiro (UFRJ). “Esse caixa e os recursos da venda do patrimônio deveriam ser rein vestidos na própria empresa. A Petrobras parou de investir”, afirma.
A privatização da Eletrobras trará con sequências. Além de deixar de ter o con trole de uma área crucial, o país deve so frer com uma elevação no custo da ener gia em um futuro próximo.
“As estimativas do impacto da privati zação sobre as tarifas variam de um au mento de 5% a 18% ao ano”, aponta a As sociação dos Empregados da Eletrobras (AEEL).
O Brasil possui 2,7% da população mundial e quase 11% das mortes da covid-19. O número mostra que a média de mortes no país é quatro vezes superior à média mundial.
Estudos da Fiocruz e da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) apontam que quatro em cada cinco mortes pela doença eram evitáveis. Como? Com o apoio ao uso de máscaras, medidas de dis tanciamento social, campanhas de orientação e aceleração da aquisição de vacinas.
“Muitos governos falharam em aderir às nor mas básicas, pessoas muitas vezes influenciadas por desinformação desrespeitaram e protestaram contra precauções básicas de saúde pública”, de clarou a Organização Mundial de Saúde na últi ma semana.
Pedro Hallal, que coordenou o estudo da UFPel, declarou na CPI do Senado sobre a pandemia: “O presidente errou 100% na condução da pan demia”. Segundo o pesquisador, só a demora na
aquisição de vacinas resultou em ao menos 95 mil mortes evitáveis. Ao todo, 51 emails da far macêutica Pfizer enviados ao governo Bolso naro para pedir um posicionamento sobre a compra da vacina para covid-19 ficaram sem respostas.
Também o Grupo Alerta, formado pelo Ins tituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a Oxfam Brasil, a Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC) e a Anistia Internacional Brasil, realizou estudo que mos trou que 120 mil vidas poderiam ter sido pou padas apenas no primeiro ano. “São pais, são mães, são irmãos, são sobrinhos, são tios, são vizinhos”, afirmou Jurema Werneck, autora do estudo, em depoimento na CPI.
De acordo com levantamen to publicado pelo Uol, dos 107 imóveis negociados pelo presi dente Jair Bolsonaro e pessoas próximas, pelo menos 51 foram adquiridos parcial ou totalmen te com dinheiro em espécie, da década de 1990 até hoje. As compras registradas nos cartó rios como em dinheiro vivo to talizaram R$ 25,6 milhões em valores corrigidos.
Mais de 270 documentos de cartórios de 16 municípios de talham o uso de moeda “em es pécie”. O levantamento foi rea lizado a partir do patrimônio construído por Bolsonaro, seus três filhos mais velhos (Flávio, Eduardo e Carlos), sua mãe, cin co irmãos e duas ex-mulheres, no Rio de Janeiro, em São Pau lo e em Brasileira (PI).
Desses 51 imóveis comprados com dinheiro em papel, 16 per tencem ao senador Flávio Bol sonaro (PL-RJ), que também fez uso de dinheiro em espécie para pagar funcionários, impostos e despesas pessoais. Sua antiga loja de chocolates movimentou mais de R$ 3 milhões em depó sitos de dinheiro vivo não iden tificados. É o que mostrou a quebra de sigilo obtida pelo Mi nistério Público do Rio (MP-RJ). Flávio é apontado como líder de organização criminosa.
SecomAM/DivulgaçãoPROJETOS Enquanto o ex-prefeito de BH cita a saúde 96 vezes em seu programa, candidato do Novo tem apenas quatro propostas para a área
Ana Carolina Vasconcelos e Wallace OliveiraNa reta final da disputa eleitoral, eleitores mineiros buscam conhecer as pro postas dos principais can didatos ao governo, Ro meu Zema (Novo), que pos sui posicionamentos e pro postas alinhadas às de Jair
Kalil propõe o fortaleci mento da rede regionali zada da saúde e a articu lação estadual dos muni cípios para o aprimora mento da rede de Aten ção Primária à Saúde (APS).
O candidato de Lula também critica a condu ção do governo estadual do combate à pandemia. Segundo ele, a política de Zema ignorou as orienta ções científicas e dos ór gãos de saúde.
“A atuação do governo do Estado conflitou com as melhores diretrizes, práticas e evidências in
Bolsonaro (PL), e Alexan dre Kalil (PSD), apoiado por Lula (PT).
Em campos políticos opostos, os dois possuem diferenças programáticas.
Uma simples busca do ter mo “saúde” em seus progra mas mostra que o tema apa rece no documento de Kalil 96 vezes e apenas 21 no pla
no de governo de Zema. Já o termo “desestatização” só é encontrado na plataforma do candidato do Novo.
Para ajudar a informar o eleitor, o Brasil de Fato MG reuniu as principais diferen ças entre os planos de gover no dos candidatos, quanto a temas importantes para o povo mineiro.
Criticado por servidores da rede esta dual de ensino por operar uma gestão empresarial da educação, Zema reafir mou em seu plano de governo a con tinuidade de uma série de programas. Entre as propostas, está a expansão do Projeto Somar, que entrega para a ini ciativa privada a gestão do ensino esta dual.
Já Kalil reforça que a educação deve ser tratada como direito universal e gratuito, “reforçando o caráter público, democrático, de qualidade e sua voca ção para a realização da inclusão so cial”.
Além disso, o candidato de Lula afir ma que irá ampliar a valorização dos trabalhadores. “É necessário manter os salários em dia e realizar o repasse dos recursos para os municípios, mas tam bém estabelecer uma gestão pautada no diálogo e respeito a todos os atores envolvidos”, conclui.
Em abril, Zema foi contra e judiciali zou a decisão da Assembleia Legislati va de Minas Gerais de reajustar o salá rio dos trabalhadores da educação em 33,24%, garantindo o pagamento do piso salarial nacional, estabelecido por lei.
ternacionais”, afirma a pla taforma de Kalil.
Entre as propostas de Zema para a área, estão a finalização da construção de hospitais regionais, que, apesar de ter sido promes sa da campanha em 2018, o governo ainda não entre
te, Minas precisa conside rar o conceito ampliado de saúde, que a compreende como “direito indissociável ao direito à vida”.
No mesmo mês, a Justiça, a pedi do do governo, aplicou multa milioná ria e bloqueou as contas bancárias do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), após movimen to grevista.
gou, e a ampliação dos ser viços de diagnóstico.
Na avaliação do ex-pre feito de Belo Horizon
“O direito à saúde não se restringe apenas a ser aten dido em um hospital ou em unidades básicas. Em bora o acesso a serviços te nha relevância, como direi to fundamental, o direito à saúde implica garantia de qualidade de vida, em asso ciação a outros direitos bá sicos, como educação, sa neamento básico, ativida des culturais e segurança”, diz o documento.
A Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e a Universidade Es tadual de Montes Claros (Unimontes) não foram citadas na plataforma do atual governador.
Já o programa de Alexandre Kalil en fatiza a importância das instituições de ensino para o desenvolvimento regio nal de Minas e defende a superação do quadro de precarização em que se en contram. “Precisam estar inseridas na estratégia de aprimoramento das polí ticas sociais do Estado”, destaca.
Candidatos estão em campos políticos opostos
Uma pesquisa realizada pelo DataTempo demonstrou que a maioria do eleitorado de Minas é contra a privati zação das estatais mineiras.
Os dados destacam que 65,3% dos entrevistados são contra a venda da Cemig, 59,6% são contra a venda da Copasa e 53,9% são contra a venda da Gasmig.
Na contramão das prefe rências da população minei ra, o candidato do Novo de clara novamente sua inten ção de “realizar a venda de participações minoritárias” e
de privatização de empresas estatais.
Já Kalil enfatiza a impor tância das empresas para o desenvolvimento e destaca que a venda não irá melhorar a situação financeira de Mi nas.
“É impensável imaginar que uma empresa como a Cemig, indissociável do desenvol vimento socioeconômico do Estado, poderia ser vendi da, juntamente com a Copa sa, para arrecadar uma quan tia que não cobre uma folha
e meia folha de pagamento mensal do Estado”, afirma o documento do ex-prefeito da capital.
Contra a venda 65,3% 59,6% 53,9%
A favor da venda 22,9% 25,2% 22,1% Não conhece a empresa o suficiente para opinar 3,5% 4,8% 12,5%
Enquanto Zema apenas cita a mineração como uma das atividades econômi cas desenvolvidas em MG e caracteriza os rompimen tos de barragens como “si tuações excepcionais”, Kalil acredita que é preciso mais fiscalização.
“O atual governo do Esta do tem permitido o ataque às nossas paisagens, patri mônios culturais e naturais (como a Serra do Curral)”, afirma o plano de governo do candidato do PSD.
Pela Soberania Popular na Mineração (MAM), a for ma como o tema aparece na plataforma de Zema reflete a relação dele com as mine radoras.
“Zema adota uma política de total subserviência aos interesses das mineradoras, impedindo uma adequa da fiscalização e monitora mento das estruturas mine rárias”, afirma.
Apenas em novembro de 2021, o governador de Mi
nas assinou cinco acordos com mineradoras para am pliar a extração no estado. Além da Serra do Curral, pelo menos outras oito ser ras correm risco em Minas Gerais.
Na avaliação de Luiz Pau lo Siqueira, do Movimento GASMIG
Em seu programa, Zema apresenta a adesão de Minas ao RRF como uma das “soluções” para a situação fiscal do Estado.
Ainda que a plataforma de Zema afirme que o governa dor fez uma “gestão responsá vel dos recursos”, o Estado está com mais dívidas do que quan do assumiu o governo.
Dados disponíveis no por tal Transparência MG apon tam que a dívida de Minas che ga a R$ 173 bilhões, desconta das as amortizações e serviços. O maior crescimento nominal ocorreu com Zema no governo, em cerca de R$ 50,3 bilhões.
Além disso, Zema renun ciou a receitas bilionárias. Em 2020, o governador celebrou um acordo com o governo Bol
sonaro, no qual abriu mão de R$ 126 bilhões a que teria direito como compensação pelas per das decorrentes da Lei Kandir.
Na avaliação de Kalil, o gover no de Minas precisa ser mais in cisivo no diálogo com a União e reposicionar o estado no mapa político do país.
“Embora o governador do es tado tenha relações estreitas com o presidente da Repúbli ca, essa proximidade não trou xe qualquer dividendo para o Estado, em termos de inves timentos para Minas Gerais”, afirma a plataforma do candi dato do PSD.
O projeto é criticado por economis tas e servidores públicos que acre ditam que ele irá piorar a economia mineira. Ao aderir à proposta, a dívi da dos estados com a União pode ser suspensa e ter condições diferencia das de pagamento ao longo de nove anos. Porém, ela é cobrada posterior mente, com correções e juros.
Além disso, o regime impõe exi gências, como a privatização das es tatais e o congelamento dos salários dos servidores.
Para Kalil, não se podem aceitar de forma passiva as imposições da União, nem desconsiderar os impac tos da medida na vida dos servidores públicos e da população mineira.
“Não dá para aceitar um Regime de Recuperação Fiscal que resulte no au mento de anos de falta de perspecti vas para os servidores. Respeito é o que merecem os servidores públicos de Minas Gerais”, afirma o programa de governo do ex-prefeito de Belo Ho rizonte.
O Projeto de Lei (PL) 1202, que pre vê a adesão ao RRF, tramita na ALMG desde 2019. Em 2021, Zema encami nhou um pedido de urgência na apre ciação da proposta. Porém, em meio a protestos de movimentos populares e forte oposição dos parlamentares, o PL não foi ao plenário.
Em julho, Zema se reuniu com Bol sonaro e pediu seu apoio para a im plementação da medida. Após o en contro, uma decisão do ministro Nu nes Marques delegou ao Ministé rio da Economia a aprovação ou não da solicitação do governador. Poucos dias depois, foi confirmado que o es tado estava apto a aderir ao regime.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viu a vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) cres cer em levantamentos dos principais institutos e empresas de pesquisa do país (DataFolha, Ipespe, FSB, Atlas, Quaest, Ipec e PoderData).
Embora apresentem números le vemente divergentes nos últimos le vantamentos, todas as pesquisas com credibilidade e relevância nacional apontam que a vitória de Lula em pri meiro turno é uma possibilidade real.
No Datafolha, dia 15, Lula man tém 45%, Bolsonaro oscila para baixo e tem 33% das intenções de voto. No Ipespe, dia 17, Lula oscila para cima e chega a 45% das intenções de voto, Bolsonaro tem 35%. No FSB/BTG, dia 19, Lula cresce três pontos em uma
semana e chega a 44%; Bolsonaro es taciona nos 35%. No Ipec, dia 19, Lula oscila para cima e pode vencer no pri meiro turno. No Atlas, dia 20, Lula va ria positivamente e chega a 48,4%; Bolsonaro tem 38,6%. Na Quaest, dia 21, Lula sobe 2 pontos, chega a 44% e volta a aumentar vantagem sobre Bol sonaro.
De acordo com a última pesqui sa Ipec, divulgada na terça (20), Ro meu Zema (Novo), aliado de Bolso naro, tem 46% das intenções de voto. O candidato tem preferência entre os eleitores com renda familiar supe rior a cinco salários mínimos. Apoia do por Lula (PT), Alexandre Kalil apa rece em seguida, com 29% das inten ções de voto.
“Eu reconheço a importância de Lula, o histórico dele. Agora, sin ceramente, mesmo a gente ado rando Ciro e respeitando o que ele planeja e promete, eu acho que tem que ser Lula”
Caetano Veloso, cantor“Já estou apertando 13 no mi cro-ondas e confirmando só para treinar. A gente merece essa ale gria no primeiro turno”
Gaby Amarantos, cantora
“Meu voto é do Lula, porque no governo dele tinha menos fome, menos tristeza e menos matança. Com o Bolsonaro, a comida ficou muito mais cara e ele deixou um tanto de gente andar armada”
Maria do Carmo, vendedora
“A gente não aguenta mais um governo que deixa o brasileiro com fome, sem educação e saúde. E espero que todo mundo entenda que a gente precisa de um socor ro, queremos voltar a sorrir”
“Meu voto é no Kalil porque eu sou de BH e ele mudou as coisas como prefeito. E também porque a campanha dele é de verdade, e tem muitas pautas que eu acho importantes”
Jennifer Sibele, autônoma“Eu voto no Kalil, porque ele tem planos para proteger meu povo, que é o povo preto. Eu não poderia votar em alguém racista ou que não liga para essa pauta, como o Zema”
Brenda Monique, artistaVantagem do petista cresceu ou oscilou para cima nos estudos do DataFolha, Ipespe, FSB, Atlas, Quaest, Ipec e PoderData