Proteção Sexualidade
Por que algumas pessoas gostam mais de transar do que outras?
Capital mineira inaugura casa de acolhimento à população LGBTI+
VARIEDADES 9 MINAS 5
Por que algumas pessoas gostam mais de transar do que outras?
Capital mineira inaugura casa de acolhimento à população LGBTI+
VARIEDADES 9 MINAS 5
O ano de 2022 chega ao fim trazendo um ar de esperança. Após quatro anos de sufoco, nós, brasileiros e brasileiras, vemos possibilidades reais, com o presidente Lula, de melhoria das condições de vida do nosso povo. É o que desejamos para todos: um ótimo ano-novo, com mais comida, saúde, educação e felicidade. Nesta última edição do ano, leia sobre as preparações dos mineiros que irão para Brasília no dia primeiro de janeiro, e conheça a receita de uma ceia farta e barata. Leia também sobre a suspensão do leilão da CeasaMinas, um presente de Natal conquistado pelos mineiros e trabalhadores da empresa pública I MINAS 6
Solução para o fim das inundações em Belo Horizonte só virá com medidas ambientais, avaliam especialistas
secreto
Presidenta do STF vota por ilegalidade da medida, por violar o princípio da transparência dos recursos do Estado
“Zema vê o Estado como um balcão, em que é preciso leiloar todos os bens construídos com o dinheiro público. Já não bastam os ônibus que a iniciativa privada explora e presta um péssimo serviço à população?” Núbia Cruz, sobre a matéria “Justiça nega cancelamento do leilão do metrô BH; metroviários entram em greve”
“Ótima iniciativa” Adriana Amâncio comenta a matéria “No aniversário de BH, capital inaugura primeira casa de acolhimento à população LGBTQIA+”
“Mais que merecido esse rateio para os professores” Rodrigo Ferreira, sobre matéria “Em Minas, profissionais da educação paralisam atividades pelo rateio do Fundeb”
“Absurdo isso. Total desvalorização da educação do Brasil” Nalbar Alves Rocha Rocha comenta matéria “Com novo bloqueio, UFMG vive o momento financeiro mais dramático de sua história”
O mesmo ano que marcou a despedida de Milton Nascimento dos palcos consagrou a principal vitória, da última década, do campo democrático e popular brasileiro.
Se Bituca nos ensinou que a força de todo artista está na sua capacidade de “ir aonde o povo esta”, foi a profunda identidade do povo brasileiro com sua principal liderança que garantiu a derrota do fascismo nas urnas e a eleição de um nordestino, ex-operário, o primeiro presidente do Brasil eleito três vezes pela vontade popular.
A vitória de Lula foi gigante ao derrotar a utilização ilegal do recurso público, o assédio moral aos trabalhadores, o uso desmedido de notícias falsas, a instrumentalização da religião e toda a manipulação utilizada pela campanha do representante das milícias.
A eleição de Lula é pedagógica ao demonstrar que, mesmo diante de todo o sofrimento e desalento, causado pela volta da fome, pelo aumento das desigualdades e da violência, pelo ódio praticado pela extrema-direita e pela falta de perspectiva à qual fomos submetidos nos últimos anos, o povo brasileiro é capaz de resistir. Como nos diz Milton, “na boca da noite um gosto de sol”.
Reconstruir o Brasil
Para os próximos anos, temos a tarefa de reconstruir um país sobe-
rano e que tenha no centro de suas preocupações a dignidade de seu povo. Se a força dos pobres, marginalizados e explorados foi um dos fatores determinantes para que se criasse a possibilidade da abertura de um novo ciclo de vitórias, será essa mesma força o fator determinante para que se resgate o Brasil para os brasileiros.
Por isso, para que se tenha “alegria e muito sonho espalhado pelo caminho”, é preciso transformar a esperança que se renovou em organização popular. Se conseguirmos cumprir bem essa tarefa, ain-
da que tentem podar nossos momentos ou desviar nosso destino, teremos capacidade de construir nova aurora a cada dia, cuidar do broto e colher as flores e as conquistas que a luta nos dará.
Na batalha das ideias, o Brasil de Fato MG se coloca lado a lado daqueles que fazem da construção de um projeto popular para o Brasil sua opção de vida. Desejamos boas festas aos nossos leitores e colaboradores, reafirmando que, em 2023, seguiremos nos encontrando nas trincheiras de luta.
em cada dez artigos científicos publicados por instituições de pesquisa brasileiras têm participação de pesquisadores de universidades federais.
Fim de ano chegou e, apesar de a Seleção canarinho não ter conquistado o sonhado hexa, em 2023, Lula toma posse como presidente e abre um cenário esperançoso. Por isso o Brasil de Fato MG saiu às ruas e perguntou:
No início de 2023, serão abertas 40 mil novas vagas para o programa que oferece cursos técnicos gratuitos em diversas regiões de Minas Gerais. O objetivo é capacitar alunos do ensino médio da rede estadual de ensino para alcançarem melhores oportunidades no mercado de trabalho. O projeto oferece o valor de R$ 20 por dia para despesas com transporte e alimentação. Os interessados devem ficar atentos ao início das inscrições em janeiro de 2023, que serão feitas exclusivamente por meio de formulário eletrônico. Todas as informações serão divulgadas em www.trilhasdefuturo.mg.gov.br
“Espero que as coisas melhorem com as eleição do Lula, que o Brasil ande para frente, que melhore a mentalidade das pessoas e que o país prospere mais”
também
Amo o futebol e ele me dará novas oportunidades para colocar o Brasil onde ele realmente merece: no topo. Voltaremos mais fortes que nunca
Bruno Ribeiro, administrador
“Tenho esperança que os preços fiquem mais em conta para a sociedade. E
a educação, que pode melhorar bastante, principalmente para quem é vestibulando”Ketelyn
Cristina, auxiliar administrativa
O que você espera para o ano que vem?
Entra ano, sai ano e o cenário catastrófico que se instaura em Belo Horizonte durante o período das chuvas é um trauma vivo para os moradores. Até o momento, já choveu mais da metade do esperado para todo o mês de dezembro.
Neste ano, a prefeitura anunciou uma série de obras que foram concluídas ou estão em curso, como limpeza de canais, construção de saneamentos básicos e principalmente grandes projetos de bacias e reservatórios para as águas, como o que está sendo feito na Avenida Vilarinho em Venda Nova, região norte da capital.
Mais árvores e áreas de penetração do solo
O urbanista Roberto Andrés explica que, desde 1920,
Belo Horizonte tem apostado nas propostas de macrodrenagem como solução para inundações e contenção das águas da chuva. “Esse modelo faliu, a gente precisa superá-lo”, afirma o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Andrés explica que é preciso mudar o paradigma sobre
a questão. “A cidade está toda impermeabilizada com asfaltos, calçadas etc. É preciso investir em áreas de drenagem e permeação do solo, como jardins e parques”, completa.
A opinião é compartilhada pelo ambientalista Marcus Vinícius Polignano, coordenador do projeto Manuelzão, da UFMG. O pesquisador afirma
que a tendência para os próximos anos é o aumento das chuvas repentinas e intensas.
“Os rios foram todos canalizados para atender à demanda de trânsito, como se isso resolvesse o problema das águas. Os rios têm seu curso natural e a canalização. A falta de permeabilização do solo só torna esse fluxo mais violento”, explica.
Outra medida que vai de encontro aos apontamentos dos professores seria a fisca-
lização da execução da Lei de Uso e Ocupação do Solo de Belo Horizonte. A medida impõe que todos os lotes da cidade devem ter 20% da sua área permeável. Para Andrés, o Executivo tem condições de fazer um acompanhamento efetivo da lei e incentivar os habitantes a cumprirem ou superarem a meta.
Até o momento, de acordo com dados da Defesa Civil de Minas Gerais, sete pessoas foram vítimas fatais das tragédias causadas pelas chuvas no estado. Em 2021, foram 30 óbitos, um deles em Belo Horizonte. Entre 2021 e 2022, mais de 60 mil pessoas ficaram desalojadas e cerca de 10 mil mineiros estão ou ficaram desabrigados.
As festas de fim de ano já estão batendo na porta. Ou seja, já é hora de planejar a ceia em família. O Brasil de Fato MG traz dicas para aliar sabor e economia neste Natal e Ano-Novo.
A primeira dica é: fuja da carne vermelha. O conselho é do chefe de cozinha Anderson Gonçalves Biet, do buffet Biet Comida Personalizada, que vem investindo na diversificação do modo de fazer a carne natalina, utilizando frango, carne de porco ou adicionando frutas.
“O mais tradicional é o pernil assado. Após assar, a gen-
te recheia com abacaxi, que não está tão caro, e coloca molho de ervas. Fica bem bacana”, detalha o chefe.
Outra dica é investir no tutu de feijão para a ceia. Um quilo de feijão costuma render tutu para 20 a 25 pessoas, ressalta Anderson. “E é um prato típico mineiro. Nossos clientes gostam muito”, conta.
As pesquisas também não são boas para os demais produtos típicos da ceia. A comparação feita pelo site Mercado Mineiro mostra a subida de preço em praticamente todos os alimentos, com destaque para o quilo da ameixa seca com caroço, que subiu 38%.
A dica primordial é comparar preços. Entre as frutas cristalizadas, por exemplo,
• Farinha branca
• Cebola picada
• Alho socado
• Bacon
•
Linguiça calabresa
• Cúrcuma a gosto
• Cenoura ralada
• Banana da terra em pedaços
• Abacaxi em pedaços
• Uvas passas
• Manga em tiras
a variação de preço para o mesmo produto foi de 232%.
1. Refogue a cebola e o alho;
2. Adicione o bacon e a calabresa para fritar;
3. Adicione a cúrcuma, a cenoura, a banana, o abacaxi e deixe dar uma dourada para harmonizar o tempero;
4. Adicione a farinha branca e as uvas passas;
5. Grelhe a manga em uma frigideira e adicione no momento de servir.
Segundo pesquisador, é preciso investir em áreas de drenagem e permeação do solo, como jardins e parquesFAROFA COM MANGA GRELHADA Adão
ta que será “inesquecível”, a mulher quer levar para a cerimônia os anseios e expectativas que tem com o próximo governo.
“Talvez seja um dos momentos mais importantes da história do Brasil”, afirma Aparecida Soares, de 56 anos, ao explicar por que pretende percorrer mais de 900 quilômetros de estrada para acompanhar a cerimônia de posse de Lula (PT). Moradora de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, a mulher é uma entre os milhares que estarão em Brasília no dia primeiro de janeiro.
Aparecida acompanhou de perto a volta da fome, o aumento do desemprego e a intensificação da violência no bairro onde mora. Para ela, a eleição de Lula reavivou um sentimento que foi perdendo espaço nos últimos quatro anos: a esperança.
“Depois de tudo o que passamos, parece que agora vivemos um sonho. Eu quero muito ver o Lula subindo aquela rampa. Para mim, isso significa uma resposta a todo o sofrimento”, destaca.
Ansiosos pelo início do próximo governo, desde que se confirmou o resultado das urnas, apoiadores e coletivos de todas as regiões de Minas Gerais começa-
ram a organizar caravanas para acompanhar a cerimônia, que entregará ao petista a faixa presidencial.
Além de subir a rampa do Congresso Nacional, o rito oficial passa por um conjunto de atividades, que vão desde o tradicional desfile em carro aberto pelas ruas da capital federal até reuniões com autoridades nacionais e internacionais.
Experiência para toda a família
Para além das formalidades, a expectativa maior dos participantes está em ouvir o pronunciamento do presidente e, principalmente, comemorar o que consideram a principal vitória do povo brasileiro no último período.
“É juntar as pessoas que trabalharam para que isso
fosse possível e lavar a alma, pois os últimos anos exigiram uma força que eu nem sabia que tinha”, relata Lívia Morena, moradora de Belo Horizonte.
Além do marido e da tia, Lívia também irá acompanhada de seus dois filhos pequenos, de 4 e 5 anos de idade. Para ela, participar desse momento histórico é uma forma de toda a família iniciar bem o próximo ano.
Defesa de projeto Muitos também irão a Brasília para reafirmar o apoio a Lula e para defender a implementação do programa eleito nas urnas.
É o caso de Helena Geralda Fernandes, moradora do bairro Santo André, na região Noroeste da capital mineira. Além de participar de um momento que ela acredi-
“A minha maior alegria é estar voltando o projeto do Minha Casa Minha Vida, o Ministério das Cidades, o investimento na área cultural, o cuidado com a saúde e educação, com o meio ambiente, com negros, indígenas, crianças, adolescentes, quilombolas e LGBTs”, destaca Helena.
Além dela, centenas de moradores de Belo Horizonte sairão do município entre os dias 29 e 31 de dezembro, rumo a Brasília. Entre as caravanas que sairão da capital mineira, o artista Munish Prem está ajudando a organizar três ônibus, que levarão aproximadamente 50 pessoas cada.
“É uma posse que determina um marco histórico do fascismo sendo derrotado no país. O Lula simboliza esperança e renovação”, afirma.
Para quem quer festejar, o dia primeiro de janeiro será marcado pelo “Festival do futuro: a alegria vai tomar posse”, que acontecerá na Esplanada dos Ministérios. Com uma programação extensa, o evento já confirmou grandes nomes da música brasileira, como Geraldo Azevedo, Martinho da Vila e a futura Ministra da Cultura Margareth Menezes, além de artistas da nova cena cultural, como Duda Beat, Pabllo Vittar e Luedji Luna.
Com o objetivo de evitar que pessoas LGBTQIA+, vítimas de violência, tenham como única opção as ruas, Belo Horizonte inaugura a sua primeira casa de acolhimento ao público. O espaço abriu suas portas na manhã de segunda (12), data em que a capital mineira completou seus 125 anos.
Localizada no bairro Floresta, na rua Brasópolis, número 172, a casa terá capacidade de receber 20 pessoas LGBTQIA+, que poderão permanecer no espaço por um período de até seis meses.
“Grande parte da população LGBTQIA+ sofre as primeiras violências graves no lugar que deveria oferecer proteção, acolhimento e amor: a família. Nossa população frequentemente é expulsa de casa, sendo obrigada a viver nas ruas, passando pelas agruras que essa realidade apresenta”, explica Maicon Chaves, presidente do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (Cellos).
É juntar as pessoas que trabalharam para que isso fosse possível e lavar a alma”, afirma moradora de BH
Depois de tudo o que passamos, parece que agora vivemos um sonho”, diz moradora de Juiz de ForaAna Carolina Vasconcelos Ana Carolina Vasconcelos
A apenas uma semana do leilão de privatização das Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas), o governo federal divulga a suspensão do pleito. A informação foi publicada na quinta (15) no Diário Oficial da União.
A Comissão de Licitação, responsável pelo comunicado público, indica que um novo cronograma será divulgado após exame, discussão e votação das demonstrações financeiras de 2021 da companhia, pela
na ação judicial do Partido
Trabalhadores (PT),
pediu o adiamento do leilão.
A notícia é comemorada pelos trabalhadores e comerciantes da CeasaMinas, conta Sânia Barcelos Reis, diretora do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado de Minas Gerais
(Sindsep). Há aproximadamente quatro anos, eles travam o enfrentamento contra a privatização.
“É um alívio! Está todo mundo em êxtase. Muita gente mandando mensagem, chorando… parece que a gente está sonhando”, afirma a sindicalista.
O adiamento transfere a data do leilão para depois da posse de Lula. O presidente eleito já declarou que não fará privatizações e, por isso, a expectativa do cancelamento da concessão da CeasaMinas é alta.
As 19 estações do metrô de Belo Horizonte amanheceram fechadas na manhã de quarta (14). Mais uma vez, os metroviários paralisaram suas atividades para requerer o cancelamento da privatização do transporte. O leilão, ainda marcado para 22 de dezembro, sofre de vícios e irregularidades, conforme apontou o Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Minas Gerais.
Contra a venda, o Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro) anunciou que a greve continua até a suspensão do leilão ou da garantia dos empregos dos metroviários. Segundo o Sindimetro, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) possui cerca de 1,6 mil funcionários concursa-
dos.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Minas Gerais determinou que os metroviários cumpram escala mínima de funcionamento. O metrô deve funcionar totalmente em horários de pico (das 5h30 às 12h e das
16h30 às 23h), e de 70% nos demais horários.
Para o TCE, o governo mineiro deve se abster de praticar qualquer ato de continuidade do processo licitatório envolvendo o metrô. A recomendação foi motivada por inúmeras denúncias rea-
Governo
gado.
O Gabinete de Transição do governo Lula também tenta mudar a data do leilão.
Valor incoerente
Uma das grandes críticas ao leilão é o valor inicial estipulado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES): R$ 19 milhões.
lizadas pelo sindicato e pelos deputados Rogério Correia (PT) e Beatriz Cerqueira (PT).
O Partido dos Trabalhadores também entrou na Justiça Federal solicitando a suspensão do calendário de privatizações em Minas, tanto do metrô quanto da CeasaMinas, também marcada para 22 de dezembro. No entanto, o pedido foi ne-
Ainda segundo a proposta estruturada pelo BNDES, e aprovada pelos governos federal e de Minas, a empresa vencedora do leilão receberá R$ 3,2 bilhões de verba pública, ao longo dos 30 anos de contrato, dos quais, R$ 2,8 bilhões virão do governo federal e R$ 440 milhões do governo de Minas, provenientes do termo de reparação assinado com a Vale em decorrência do rompimento da barragem de Brumadinho.
“É um alívio!”,
dos
queAssembleia Geral da CeasaMinas. O rebaixamento do valor da empresa é uma das irregularidades apontadas ABSURDO Governos Zema e Bolsonaro querem vender metrô por R$ 19 milhões. Comprador receberá R$ 3,2 bilhões de verba pública Divulgação /CBTU
de Minas usará recurso do acordo de reparação assinado com a Vale, devido ao rompimento da barragem de Brumadinho
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou à Polícia Federal (PF) o cumprimento de 81 mandados de busca e apreensão contra envolvidos nos atos golpistas a favor de Jair Bolsonaro (PL). Moraes também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No total, a PF realizou a operação, no dia 15, nos estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina e Espírito Santo, estado no qual quatro envolvidos já tiveram prisão preventiva decretada. O ministro também determinou a suspensão das redes sociais e
o bloqueio das contas bancárias de alguns dos envolvidos.
Moraes dá 48 horas para ministro e governador
Na quinta-feira, dia 15, Alexandre de Moraes deu um prazo de 48 horas para o ministro da Justiça, Anderson Torres, e o
governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), informarem as medidas que foram adotadas pelas forças de segurança para barrar os atos de vandalismo praticados por bolsonaristas em Brasília, na segunda-feira (12).
A presidenta do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, votou pela inconstitucionalidade do orçamento secreto. Ela argumentou que as emendas de relator são “recobertas por um manto de névoas”. Rosa é relatora de ações movidas pela Rede, PSB e Cidadania, que contestam a validade das emendas, criadas em 2019, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na prática, as emendas de relator dão ao Parlamento poder de distribuir recursos do orçamento da União entre os deputados. “O modelo em prática viola o princípio de transparência dos recursos financeiros do estado”, disse a relatora.
O presidente-eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu desmembrar o atual Ministério da Economia em pelo menos três pastas: da Fazenda – que será comandada pelo ex-prefeito e ex-ministro Fernando Haddad –, do Planejamento, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) – as duas últimas ainda sem ministro definido até agora.
O Ministério do Planejamento, criado em 1962 e extinto em 2019 por Bolsonaro, sempre foi um órgão técnico dedicado ao Orçamento da União. Tem como objetivo principal “encaixar” nos gastos do governo políticas públicas definidas pelo Ministério da Fa-
zenda e também outros ministérios.
O Mdic, por sua vez, foi criado em 1960 e também acabou em 2019, sendo incorporado à Economia. Como seu próprio nome diz, ele era voltado à promoção da indústria nacional, que encolheu nas últimas décadas.
Dados da Confederação Na-
cional da Indústria (CNI) indicam que, em 1985, a indústria de transformação respondia por 36% da riqueza gerada por ano no Brasil. Em 2021, esse percentual era de 11%. Ainda segundo a CNI, em 1995, a indústria brasileira produzia 2,7% dos manufaturados do mundo; hoje produz 1,2% – ou seja, menos da metade.
O futuro chefe do Executivo participou do Natal dos Catadores, organizado pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e o Movimento Nacional da População em Situação de Rua, na quinta-feira (15), em São Paulo.
“Preciso mostrar para os ministros que não podemos governar o Brasil só para as pessoas que podem ir ao gabinete visitar a gente. O povo de rua não tem como chegar até o governo. Não chega ao prefeito, ao governador e, muito menos, ao presidente. Não serão vocês que virão até mim, eu virei até vocês. Vamos encontrar uma solução definitiva para os moradores de rua e catadores”, declarou.
Lula aos catadores:
“Não serão vocês que virão até mim, eu virei até vocês”
Bruno Fonseca e Júlia Rohden / Agência Pública / Repórter Brasil
Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), 14.549 pessoas foram intoxicadas por agrotóxicos no Brasil. Levantamento inédito feito pela Agência Pública e Repórter Brasil, com dados de 2019 a março de 2022 do sistema de notificações do Ministério da Saúde, mostra que essas intoxicações levaram a 439 mortes — o que equivale a um óbito a cada três dias. Nesse período, o Brasil bateu o recorde de aprovações de pesticidas,
com mais de 1.800 novos registros, metade deles já proibida na Europa. O governo de Bolsonaro também foi marcado pelo avanço na
tramitação do Projeto de Lei 1459/2022, apelidado de “Pacote do Veneno”, que pode facilitar ainda mais a aprovação dessas substâncias.
Segundo o levantamento, homens negros são as principais vítimas de agrotóxicos. As circunstâncias que mais levaram às intoxicações foram tentativas de suicídio, com cerca de 5 mil casos, seguidas por acidentes, uso habitual dos pesticidas e
contaminações ambientais, por exemplo, quando o químico é dispersado pelo ar. As intoxicações aconteceram principalmente nas lavouras de soja, fumo e milho.
Os dados também mostram que os estados da região Sul concentraram a maioria das notificações, considerando o número de habitantes. Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul registraram 4,2 mil intoxicações. Nove entre os dez municípios com mais casos em relação à população estão na região.
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou, por unanimidade, dia 15, a condenação do Partido Liberal (PL) ao pagamento de multa de quase R$ 23 milhões por litigância de má-fé. No recurso, a legenda pediu ao TSE para invalidar os votos, somente do segundo turno, decorrentes de urnas dos modelos 2009, 2011, 2013 e 2015 — que representam quase 60% do total —, alegando “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento”.
Plenário do TSE confirma multa de R$ 22,9 milhões ao PL
Tá na hora do Jair… caminhões de mudança chegam ao Palácio do AlvoradaEstados da região Sul concentram maioria das notificações
Até o dia 23 de dezembro, é possível fazer negociações de dívidas no “Feirão limpa nome” do Serasa, com condições diferenciadas. Essa edição inclui bancos, lojas de departamento, lojas virtuais, operadoras de telefonia e internet, financeiras, hipermercados, faculdades, construtoras, planos de saúde e locadoras de veículos. Os descontos podem ser superiores a 90%, a depender do estabelecimento. No site do Serasa, ou
no aplicativo, é possível verificar todas as empresas que participam do feirão. Consultando com o CPF, é possível verificar as condições de negociação e realizar o procedimento. Caso o seu nome esteja inscrito no cadastro de inadimplentes, após o pagamento, a própria empresa que fez a negativação deve solicitar a exclusão do nome no cadastro no prazo de até cinco dias úteis.
Quando a Assembleia fiscaliza, o dinheiro público é mais bem usado e faz a diferença na vida dos mineiros.
Vilma Pires, 39 anos, cuidadora de idosos.
O comportamento sexual de cada pessoa é influenciado por múltiplos fatores. Desde questões individuais, como a personalidade e o temperamento, como por crenças que adquirimos por meio da nossa cultura, família, religião, meios de comunicação etc. Além disso, diversas outras questões podem interferir no desejo sexual, como os relacionamentos, a autoestima, o autoconhecimento, vivências anteriores positivas ou negativas, o prazer e as condições de saúde. Entre os problemas de saúde, pode haver questões hormonais, além de distúrbios relativos à circulação sanguínea, que afetam o desejo e o desempenho sexual como um todo. Assim, cada pessoa é única e não deve ser cobrada a seguir padrões de comportamento sexual. O mais importante é estar satisfeito consigo mesmo. E se houver alguma insatisfação que cause sofrimento, é preciso buscar ajuda.
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Alforriado Matias foi um homem escravizado, no século 19, que viveu em um território que hoje corresponde à região do Barreiro, em Belo Horizonte.
O dia 30 de outubro de 1877 foi o marco da justiça realizada por Matias. Após fazer 60 anos, Matias foi vendido por Brochado, que havia lhe prometido liberdade após essa idade.
Matias também contava com a Lei dos Sexagenários, de 1885, a seu favor, que determinava que escravizados com 60 anos ou mais, uma verdadeira raridade, seriam libertos.
Depois de ter fugido, passou a contar com ajuda de
mulheres escravizadas que trabalhavam na casa de Cândido Brochado. Sabendo que ele iria a Freitas (região que correspon-
de hoje à Pampulha), Matias se abrigou em uma mata, de onde executou a vingança: a morte de seu escravizador. Matias foi detido e, poste-
riormente, encontrado morto em uma prisão em Ouro Preto (MG).
Ainda hoje, a história de Alforriado Matias não possui muita visibilidade. A produtora cultural, e uma das idealizadoras do Instituto Alforriado Matias, Ayobami Nombulelo destaca que isso é parte de um
histórico de apagamento de figuras negras importantes.
“A gente só conhece a história branca, contada pelo colonizador”, comenta.
A região do Barreiro tem hoje cerca de 300 mil habitantes, a maioria pretos e pretas.
“A história de Matias inspira negros e negras e influencia quem vem depois. É uma referência para nossa região”, comenta a produtora. “Por não sabermos nossa história, nos sentimos como minoria. Redescobrir a história do Matias firma que o Barreiro é um solo negro e ativo”, finaliza.
Redescobrir a história do Matias firma que o Barreiro é um solo negro e ativo”, diz produtora
Usar ou não a camisa da Seleção? Pelo menos nos últimos quatro anos, essa foi uma dúvida entre os torcedores brasileiros, já que, inevitavelmente, qualquer símbolo nacional era associado ao movimento conservador encabeçado por Jair Bolsonaro (PL). Entretanto, com o resultado das eleições e a realização da Copa do Mundo, não só a amarelinha, mas a bandeira nacional e o verde e amarelo vêm sendo retomados pelo povo.
O servidor público Pedro Hosken fez questão de vestir o uniforme para acompanhar os jogos da Seleção. Trabalhando em uma instituição pública de educação, o torcedor fica aliviado com a retomada do símbolo.
“Eu tinha receio de usar a camisa e ser associado a apoiadores do atual presidente, um político que desprezou a ciência e que não se sensibilizou com a morte de milhares de brasileiros na pandemia. Já teve ocasião em que até expliquei que estava usando a camisa, mas não era um apoiador. E já teve ocasião em que simplesmente preferi não usá-la”, conta.
Juan Gomes, também virou um adepto da amarelinha. O torcedor assíduo encarou o uso da camisa como uma tarefa política. Professor de futebol para adolescentes, Juan acredita que é preciso ampliar o leque de referências sobre os símbolos nacionais para as futuras gerações.
“Eles [adolescentes] gostam dessa camisa, desses símbolos e eu sei que isso pode impactar as decisões deles no futuro. E, quando comecei a estudar o fascismo, vi que eles sempre se apropriam dos símbolos nacionais como uma tática”, declara.
A professora do departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Miriam Hermeto explica que é comum a regimes autoritários a apropriação de símbolos pátrios, como bandeiras, hinos e datas simbólicas. Foi assim, por exemplo, durante a ditadura
militar no país. A pesquisadora conta que os elementos são utilizados para criar na sociedade um falso sentimento de nacionalismo, hegemonia e patriotismo.
Miriam afirma, ainda, que a relação dos brasileiros com os símbolos nacionais é instável e frágil, o que se reflete, por exemplo, na dificuldade da população em cantar corretamente o hino nacional. Na avaliação da pesquisadora, essa relação só se fortalece quando há um incentivo de governos e projetos, o que deixa a população mais vulnerável. Para ela, a retomada que tem sido feita dos símbolos pátrios é fundamental para a construção de uma sociedade mais democrática.
“Os símbolos nacionais têm uma função na construção de uma comunidade imaginada, algo que pode unir aquilo que é diverso. E isso pode ajudar a nossa democracia, construindo essa comunidade à qual todos nós podemos pertencer democraticamente”, pontua.
A 22ª edição da Copa do Mundo, com sede no Catar, chega ao fim no domingo (18), com a decisão entre a Argentina, de Lionel Messi, e a França, de Kylian Mbappé.
Frente a frente, duas bicampeãs do mundo disputam quem vai comemorar o título pela terceira vez. A seleção alviceleste já disputou seis decisões ( em 1930, 1978, 1986, 1990, 2014 e 2022) e saiu campeã em 1978 e 1986. Os franceses chegaram à final quatro vezes (1998, 2006, 2018 e 2022) e venceram em 1998 e 2018.
O jogo também pode definir a disputa pelo posto de melhor do mundo entre dois camisas 10 do PSG: o seis vezes vencedor, Lionel Messi, já caminhando para encerrar a carreira, e o jovem Kylian Mbappé, revelação da última Copa.
Na última vez em que as duas equipes se encontraram, nas oitavas da Copa da Rússia, em 2018, deu melhor para Mbappé e companhia, que eliminaram o time de Messi, em vitória por 4 a 3.
No sábado (17), Croácia e Marrocos decidem o terceiro lugar. A partida acontece ao meio-dia.
Elementos foram usados para estimular um falso patriotismo
Quem vai ser tri primeiro? Argentina e França se encontram com sabor de revanche para