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Clássicos e a Copa do Brasil

Por Cesar Caldas Em nove dias, três jogos importantes marcam a trajetória do Coritiba neste início de temporada. Quartafeira última (16), o empate sem gols no Athletiba expôs pela primeira vez o time quase completo no Estadual. Apesar de dois desfalques importantes (William Farias e Natanael), o time não decepcionou, dado que o adversário também usou o time principal com vistas a enfrentar o Palmeiras, campeão da Libertadores. Na tarde do próximo domingo, dia 20, o Coxa tem outro clássico na famosa Vila Capanema. Todo time que erta com o rebaixamento é perigoso, e o Paraná Clube não há de ser exceção. Por m, vem aí a estreia na Copa do Brasil. Será na imensa Feira de Santana – mais populosa das cidades do interior do Brasil fora da Região Sudeste, às 19 horas da quinta-feira, 24. O Bahia de Feira é vice-lider do estadual que disputa. Todo cuidado será pouco.

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Quem vai desistir?

Por Marcio Mittelbach O Paraná Clube vai disputar um torneio da morte particular no Campeonato Paranaense 2022. Além do tricolor, Rio Branco, Azuriz e União de Francisco Beltrão estão quali cados para o quadrangular. Dono da pior campanha do campeonato até aqui, o Paraná terá dois confrontos diretos: contra Rio Branco e União. O terceiro jogo é contra o Coritiba, atual vice-líder, já no próximo domingo. A única chance do Paraná se salvar de mais esse vexame é passar uma régua no que passou. Domingo é dia de recomeçar. Com 4.700 sócios em dia e dois jogos em casa por fazer, a presença do torcedor é nossa única chance. Mesmo que as chances de vitória sejam pequenas, não é hora de desistir. É hora de estar na Vila, do lado dos nossos, cobrando raça dos jogadores e atitudes da diretoria. Não é mais sobre um campeonato, é sobre a nossa sobrevivência. E aí, vai desistir?

O retorno do maior clássico

Por Douglas Gasparin Arruda Apesar do empate sem gols, o 386° Atletiba foi emocionante. Foram quase 3 anos sem a presença da torcida no jogo mais importante do estado. Dentro de campo, o que se viu foi um clássico de poucas chances, mas de alta intensidade: muitas faltas, catimba, bola na trave e gol anulado. O mérito ca para o sistema defensivo de ambas as equipes, que se impôs ao longo dos 90 minutos. Fora de campo, a dualidade dos clássicos. Por um lado, a parte incrível: a paixão das torcidas, a festa, a intensidade emocional envolvida; por outro, a emoção que extravasa em violência. Os quase 10 minutos de briga entre as torcidas certamente vão custar caro para Athletico e Coritiba, já que a procuradoria do TJD-PR pretende denunciar as equipes, o que certamente acarretará em perda de mando(s) de campo. Há algo de novo no ar para os principais times de futebol no Brasil. Primeiro, a Lei do Mandante, aprovada no Congresso, deu poder aos clubes de negociarem livremente a transmissão de seus jogos em casa.

A criação de clubes-empresa, também por lei, joga outro ingrediente nas possíveis mudanças. Botafogo e Cruzeiro já assinaram contratos e podem receber recursos nos próximos meses, iniciando uma era em que os times terão “donos” e investimentos nacionais e estrangeiros visando ao lucro. Pode dar certo ou não, mas é uma das principais mudanças desde que surgiram.

O aparente enfraquecimento da CBF, com as confusões e trocas de presidentes, também parece tornar possível, pela primeira vez, a criação de uma liga própria, organizada e gerida pelos próprios clubes. Não à toa, a cada dia aparecem hipotéticas “propostas” bilionárias de empresas ou investidores pelos direitos dessa futura liga.

O capítulo desta semana foi a criação do grupo “Forte Futebol”. Dez times “emergentes” da Série A, entre eles Athletico e Coritiba, assinaram nota em que afirmam: “É tempo de transformação, de criação de

O que vem aí (no futuro) do futebol

Mudanças para clubeempresa, ofertas para criação de ligas. Clubes se organizam em blocos

Reprodução

Frédi Vasconcelos

ELAS POR ELA

Fernanda Haag

Torneio Internacional da França

Começou o Torneio Internacional da França! É o primeiro desa o do ano da Seleção Brasileira. A competição ocorre em Caen, na França, e conta ainda com as donas da casa, a Holanda e a Finlândia. A competição é importante para a preparação da Seleção para a Copa América, programada para a Colômbia, de 8 a 30 de julho e que é eliminatória para a Copa do Mundo de 2023. O Brasil já fez seu primeiro jogo na terça-feira, 16. Empatamos com as holandesas por 1x1. Foi o primeiro confronto entre os times após o empate por 3x3 nas Olimpíadas de Tóquio – um dos melhores jogos da Era Pia, aliás. uma nova estrutura para o nosso esporte mais popular... O objetivo desse grupo de trabalho é termos know-how de análise e comparar as propostas na mesa com os modelos existentes no mundo. Buscamos também empoderar a nossa voz, para nos sentirmos representados e darmos nosso parecer em quaisquer discussões sobre o assunto...”

Segundo matéria no site Globo Esporte, a união desses clubes foi para “melhorar a posição deles nas negociações que envolvem a liga. “De certa forma, trata-se de resposta a outro grupo, que reúne os cinco paulistas da Série A (Corinthians, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos e São Paulo), além de Flamengo e Atlético-MG”, a rma o texto.

Pia Sundhage entrou com uma equipe bem diferente, apenas 3 das 11 titulares estavam na última Olimpíada e ainda tivemos a reestreia de Luana, após afastamento por lesão. Beerensteyn abriu o placar, no segundo tempo, com um golaço. O gol do Brasil veio de pênalti, cobrado pela Rainha Marta, anotando mais um gol com a Amarelinha e chegando aos 118. Número questionado pela própria Marta na entrevista após a partida: “Eu tenho dúvida sobre essa conta aí, acho que perderam alguns golzinhos e jogos”. O Brasil enfrenta a França no sábado, às 17h, e a Finlândia na terça, 22, às 14h30.

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