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Desemprego sobe para 8,8% no primeiro trimestre de 2023

AALTA foi verificada na comparação com o último trimestre, quando desocupação foi de 7,9% taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2023 atingiu de 8,8%, alta de 0,9 ponto percentual ante o quarto trimestre de 2022, quando o índice ficou em 7,9%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, porém, houve queda de 2,4 pontos. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) trimestral, divulgada nesta quinta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação aumentou em 16 das 27 Unidades da Federação, mantendo-se estável nas outras 11. As maiores taxas de desocupação foram da Bahia (14,4%), Pernambuco (14,1%) e Amapá (12,2%), e as menores, de Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%). A taxa de desocupação por sexo foi de 7,2% para os homens e 10,8% para as mulheres no primeiro trimestre de 2023. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional (8,8%) para os brancos (6,8%) e acima para os pretos (11,3%) e pardos (10,1%).

Quanto à escolaridade, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (15,2%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 9,2%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,5%).

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SUBUTILIZAÇÃO

E DESALENTO

A taxa composta de subutilização da força de trabalho percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada foi de 18,9% em todo o país no primeiro trimestre de 2023.

Piauí (39,6%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe (33,4%) e Bahia (32,9%). As menores taxas de subutilização ficaram com Santa Catarina (6,4%), Rondônia (6,7%) e Mato Grosso (9,4%).

De janeiro a março, os contingentes de todas as faixas de tempo de procura por trabalho mostraram reduções percentuais. No primeiro trimestre de 2023, 2,2 milhões de pessoas procuravam trabalho por dois anos ou mais.

Esse contingente caiu 35,3% frente ao último trimestre de 2022, quando havia 3,5 milhões de pessoas nessa faixa. No entanto, em relação ao início da série histórica, no primeiro trimestre de 2012, o total de pessoas buscando trabalho por dois anos ou mais cresceu 27,4%.

O percentual de desalentados

(frente à população na força de trabalho ou desalentada) no primeiro tri de 2023 foi de 3,5%. Maranhão (14,3%), Alagoas (13,4%) e Piauí (13,0%) tinham os maiores percentuais de desalentados enquanto os menores estavam em Santa Catarina (0,3%), Rondônia (0,6%) e Mato Grosso do Sul (0,7%).

O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 74,1%. Os maiores percentuais de empregados com carteira estavam em Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (82,2%) e São Paulo (81,1%) e os menores, no Maranhão (50,8%), Pará (51,2%) e Piauí (51,7%).

AUTÔNOMOS

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própriafoi de 25,8%. Os maiores percentuais eram de Rondônia (37,3%), Amazonas (32,5%) e Amapá (32,3%) e os menores, do Distrito Federal (20,7%), Tocantins (21,3%) e Mato Grosso do Sul (22,3%).

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,0% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará ( 9,6 ), Amazonas (57,2%) e Maranhão (56,5%) e as menores, com Santa Catarina (26,1%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,6%).

N Veis De Ocupa O

O IBGE mostra também que o percentual de pessoas ocupadas na população em ida- de de trabalhar, chamado nível de ocupação, chegou a 56,1%.

Trata-se de uma queda de 1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (57,2%). Na comparação anual, ainda há alta de 1 p.p. (55,2%). O contingente fora da força de trabalho foi estimado em 67 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2023. O incremento foi de 1,1 milhão de pessoas frente ao trimestre anterior. Na comparação anual, subiu em mais de 1,5 milhão.

RENDA O rendimento médio real mensal habitual foi estimado em R$ 2.880, estável frente ao quarto trimestre de 2022 (R$ 2.861) e crescendo ante o mesmo trimestre de 2022 (R$ 2.682). Em relação ao quarto trimestre de 2022, o Nordeste (R$ 1.979) foi a única região com alta estatisticamente significativa do rendimento, enquanto as demais permaneceram estáveis.

E na comparação com primeiro trimestre de 2022, houve crescimento do rendimento médio em todas as regiões. A massa de rendimento médio mensal real de todos os trabalhos foi estimada em R$ 277,2 bilhões, estável ante o trimestre anterior (R$ 279,5 bilhões). Frente ao mesmo período de 2022 (R$ 250,2 bilhões) houve expansão da massa de rendimento.

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou alta de 2,4% de abril para maio deste ano, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (18) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Entre os sete componentes da ICF, os maiores avanços foram observados na avaliação sobre o momento atual em relação à compra de bens duráveis (5,5%) e no nível de consumo atual (3,4%).

A renda atual e a perspectiva de consumo também se destacam, com altas de 2,9%.

Os outros componentes tiveram as seguintes altas: emprego atual (1,6 ), perspectiva profissional (1,2%) e acesso ao crédito (0,8%). Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, as sucessivas quedas da inflação

Em comparação com maio do ano passado, a intenção cresceu 21,7% têm ocorrido além do esperado, o que deixa “os consumidores mais dispostos a consumir”.

Por outro lado, segundo ele, o nível elevado do endividamento do consumidor e os juros altos limitam a renda disponível ao consumo.

Na comparação com maio de

2022, a ICF cresceu 21,7%, com aumentos nos componentes de momentos para duráveis (35,1%), nível de consumo atual (32,8%), perspectiva de consumo (31,7%), renda atual (27,6%), emprego atual (1 ,9 ), perspectiva profissional (13,9%) e acesso ao crédito (8,8%).

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