O JORNAL DA COMUNIDADE BRASILEIRA TORONTO - PRIMEIRA EDIÇÃO DE DEZEMBRO - 2015 - ANO 19 - Nº: 383
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2015 deve ser o ano mais quente já registrado Pag. 07
Já pensou se mascar chiclete ajudasse sua saúde bocal? Entenda! Pag. 13
Em 2016, transporte público em Toronto vai custar mais Pag. 17
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BRASIL NEWS
1º EDIÇÃO DE DEZEMBRO
01/12/2015
UMA PUBLICAÇÃO DO BRASILNEWS PUBLISHER INC.
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Editor-chefe: Adam Mitch editor@brasilnews.ca Diagramação: João Carlos designer@brasilnews.ca _________________________________________________________ Exemplar avulso: can$ 0,50 Assinatura Anual (24 edições): can$ 50,00 Benjamin R.V. Marcos, B.A., LL.B.
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PRÓXIMA EDIÇÃO: 15/12/2015 Colunas e artigos assinados podem não expressar a opinião do jornal. É proibida a cópia ou reprodução sem autorização prévia do Brasil News.
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POR TANIA NUTTALL
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BRASILNEWS@BRASILNEWS.CA
4 motivos do porque o Black Friday não funciona no Brasil
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o dia em que são prometidos os maiores descontos do ano, é preciso ficar esperto. Para não cair em furadas nem ficar frustrado, o melhor é baixar as expectativas e pesquisar. 1. Desconto mentiroso Cuidado. É sempre bom ter a calculadora do lado e tirar a prova dos descontos anunciados. No site do Extra, os produtos deveriam ter tido uma baixa de 80% nos preços, na verdade, tiveram apenas 20%. A maioria, como esta impressora, possui preços que custam, bem, 80% do valor original. Fraude. 2. Quanto custava isso mesmo? Não faltam na Black Friday produtos que levam a etiqueta da promoção, mas que nem ao menos dizem qual o tamanho do desconto. Quando isso acontecer, procure pelo mesmo produto em outros portais para checar quanto ele custava antes. Analise se as ofertas, de fato, valem a pena. 3. Produto esgotado... Quase todos os sites limitam o número de produtos que colocam na promoção. Ou colocam aquelas bugigangas que ficaram esquecidas no estoque à venda. Resultado: na seção em que são oferecidos os maiores descontos, normalmente, a maioria dos produtos já consta como esgotado. Nem mesmo este estojo do Batman deu pra levar. 4. Não tão incrível assim Você clica nas melhores promoções do dia, todo animado. Quando vê, os produtos com descontos mais gordos são nada menos que cuecas, cintos, meias, canetas e até potes de água para pets… Não que não valha à pena, mas bem que podia ter aquele super presente para dar para alguém especial no Natal, né?
"Um Santo e Feliz Natal e um Ano Novo cheio de Saúde e Sucesso são os meus votos sinceros!" -Ana Bailão -
Vereadora, Bairro 18, Davenport
Em 2016, vamos manter contacto! Visite o meu Gabinete Comunitário: 1240 Bloor St W Quartas, Quintas e Sextas-feiras das 10:00 às 18:00 councillor_bailao@toronto.ca
416-392-7012
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REAL STATE POR TONY SILVA
TONY@ASILVA.CA
“Vendida A Primeira Vista” Fazendo Com Que O Comprador Se Apaixone Pelo Seu Imovel
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QUEM?
proveitando para dar um pouco de continuação ao artigo anterior, o qual falava de alguns fatores que teem impacto na venda de seu imovel, gostaria de dar algumas dicas em como realçar um pouco o visual exterior de sua casa para ajudar a causar uma boa impressão a primeira vista. Melhorando o aspecto exterior Curb Appeal Se estiver vendendo sua casa existem varias coisas que pode fazer para melhorar o seu visual e assim tambem aumentar o valor potencial. Melhorando o aspecto exterior é umas das maneiras mais faceis e de grande resultado para se conseguir isso e atrair compradores interessados. Aqui estâo, de entre varias, algumas sugestões para o auxiliar nessa melhoria. Usar cores que causem efeito As cores podem ter um poder grande de atraçâo e, se sua casa ja vem ha algum tempo pedindo uma pintura por fora e/ou uma porta nova, esta é um boa oportunidade de o fazer. Se a janelas são de aluminio talvez não precisem de muita atenção visto que tem mais resistencia ao tempo agressivo mas, se são de madeira podem precisar de um retoque. Do mesmo modo, sua varanda se não for de aluminio e estiver mostrando sinais de ferrugem e descascando vai dar mais realce se for lixada e pintada de fresco. Lembre-se sempre de que “menos as vezes é mais”, ou seja, procure usar cores que não saiam muito do padrao da vizinhança e não
causem dor nos olhos. Pode sempre dar uns toques mais vibrantes e interessantes adicionando algumas plantas ou flores. Uma entrada convidativa Tornando uma entrada atraente e convidativa pode dar uma sensaçâo imediata de boas vindas a potencial compradores ao passar pela porta. Faça a porta de entrada de sua casa o ponto exterior principal, tenha em consideraçâo elementos tais como a iluminaçâo e a cor para faze-la o mais atraente possivel. Nao se esqueça de certos detalhes tais como um lindo tapete de “Boas Vindas”, algumas plantas em vasos atraentes e até, se houver espaço na varanda e existir uma varanda, uma ou duas cadeiras e uma pequena mesa. Jardinajem Landscaping Ter um jardim bem preparado e bem cuidado com a grama aparada e sem lixo ou vestigios de plantas velhas espalhadas faz muita diferença e da um otimo aspecto ao exterior. Por isso, remova as ervas daninhas “weeds”, repare aquelas areas que a grama nâo cresçe bem {areas carecas ou de grama queimada} e apanhe todo o lixo e galhos secos que estiverem espalhados pelo jardim. Se algumas plantas ou flores ja estiverem dando sinais de estarem morrendo troque-as por outras mais saudaveis e com mais cor. Estas são apenas algumas sugestoes para voçe valorizar seu imovel e torna-lo mais atraente aos olhos de potencial compradores sem ter que desembolçar rios de dinheiro. E quem sabe, se voce fizer tudo com muito carinho e paixão, pode causar uma forte atração e ser um caso de “Vendida a Primeira Vista”.
Há 22 anos no Canadá, o carioca Antonio (Tony) Silva é Corretor Imobiliário licenciado pelo Real Estate Council of Ontario (RECO) e membro do Toronto Real Estate Board (TREB), Ontario Real Estate Association (OREA) e Canadian Real Estate Association (CREA). Tony trabalha como representante de vendas da Forest Hill Brokerage. Contato: 647-409-6624 ou 905-695-6195 www.asilva.ca.
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Foto curiosa da quinzena O inverno está chegando no Canadá e já podemos aproveitar o gelo Ao lado, crianças e adultos brincam na pista de patinação do Greenwood Park Foto: Reprodução / Oi Toronto
IMMIGRATION SERVICES S e rv i ç o S d e i m i g r a ç ã o : Extensão de Vistos; Humanitário e Compaixão; Vistos para Estudante e Trabalho; Aplicação para Residência Permanente; Cidadania Canadense e PR Card; Imigração de Familiares. acidente de carro: Saiba seus direitos e benefícios. FALE COM QUEM FALA A SUA LÍNGUA Chame agora mesmo para uma consulta gratuita por telefone
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Luiza Molina, B.A.
Licensed Paralegal by The Law Society of Upper Canada
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ÚLTIMO
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SEGUNDO
Clarice Lispector entra na lista de melhores de 2015 do ‘New York Times’
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ma coletânea de contos de Clarice Lispector (1920-1977), publicada em julho deste ano nos Estados Unidos com o título “The complete stories”, entrou na lista dos 100 melhores livros de 2015 feita pelo jornal americano “The New York Times”. O anúncio foi feito na sexta-feira (27). Quem vota são os editores do suplemento “The New York Times Book Review”. As obras não aparecem em ordem de colocação e se dividem em dois segmentos: Ficção & Poesia e Não Ficção. A editora Rocco planeja publicar a versão nacional de “The complete stories” em abril de 2016.
O título da versão nacional ainda não foi definido. Clarice Lispector nasceu em Tchetchelnick, na Ucrânia. Seu nome de batismo era Haia. Ela se mudou com a família para o Brasil em 1922 e aqui ganhou o nome de Clarice. Em sua lista de melhores do ano, o “New York Times” escreve que “a brasileira foi uma das verdadeiras [vozes] autênticas da literatura latino-americana”. O jornal cita como exemplos desses “inovadores” o argentino Jorge Luis Borges (1899-1986), o mexicano Juan Rulfo (1917-1986) e o também brasileiro Machado de Assis (18391908).
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CIÊNCIA M A LUCA
2015 deve ser o ano mais quente já registrado
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ste ano, os termômetros pipocaram. 2015 deve terminar sendo o ano mais quente já registrado. A informação foi publicada peloWorld Meteorological Organization (OMM) e os resultados não são nada animadores. A temperatura média de 2011 a 2015 também é a mais quente dentre todas as séries de cinco anos computadas. “O clima global de 2015 vai fazer história por uma série de razões”, afirmou o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud. “Os níveis de gases de efeito estufa na atmosfera atingiram novos máximos. Na primavera do
hemisfério norte, a concentração média global de CO2 cruzou a barreira de 400 partes por milhão pela primeira vez”, completou. Uma estimativa preliminar com base em dados de janeiro a outubro mostra que a temperatura média da superfície global de 2015 até agora foi de quase 15ºC. Estamos cerca de 0,73 °C acima da média de 14 °C registrada entre 1961-1990. O ano foi tão quente que ultrapassamos um limite simbólico - e bastante significativo: ficamos 1ºC acima do registrado no período pré-industrial, no final do século 19.
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L E I T U R A POR TIAGO ELOY ZAIDAN
Centenas de poemas e o livro de uma vida Livro: Folhas de relva Autor: Walt Whitman
E QUEM?
m 1842, um jovem jornalista de 25 anos experimentou o sucesso ao publicar a melodramática novela Franklyn Evans; or The Inebriate, o qual tinha como protagonista um jovem do sul dos Estados Unidos, perdido nos meandros da cidade grande, rumo à tragédia inexorável. O enredo, desenvolvido em um contexto de necessidade de libertação econômica do autor, e que o constrangia pelo excesso de concessões ao mercado editorial popular, acabou cumprindo a missão de capitalizar o jovem. O título vendeu 20 mil exemplares, nada mal para a época. O fato é que aquele autor jamais chegaria perto de repetir aquela
façanha, embora tenha, depois disso, se dedicado obsessivamente a uma coletânea de poesias a qual nominou de Folhas de relva. Sim. Estamos falando de Walt Whitman (1819-1892), quiçá o maior poeta norte-americano, apesar de uma educação formal precária de apenas seis anos. Em lugar de estudo, trabalho. Whitman foi office-boy e tipógrafo, tudo isso ainda na infância. Mais tarde, também foi professor e militante político antiescravagista, aproximando-se do então recém-criado partido Democrata. No jornalismo, foi orgânico. Acumulava os postos de tipógrafo, repórter e editor, embora seus artigos, nesse período, sejam considerados enfadonhos. A despeito do sucesso do já citado Franklyn Evans; or The Inebriate, de
1842, sua obra-prima surgiu discretamente pela primeira vez em 1855, com uma pequena tiragem bancada pelo próprio autor. Tratava-se da primeira edição de Folhas de Relva, então com apenas 12 poemas. A partir de então, começaria uma saga que se tornaria lenda e que merece, por si só, um livro. O escritor passou a trabalhar obcecadamente neste título, e o que era um opúsculo tornou-se a obra da sua vida. Ao todo foram nove edições (alguns falam em dez), cada uma revisada e turbinada com novos poemas. A última versão data de 1892, lançada pouco antes da morte do poeta, o qual faleceu aos 73 anos, após sucessivos derrames e com a locomoção seriamente abalada. Tratava-se agora de um calhamaço. E não necessariamente consensual, como se pode depreender
do trecho do artigo Whitman como profeta de Paulo Henriques Britto, publicado no livro Profetas e profecias numa visão interdisciplinar e contemporânea: “As edições mais tardias de Folhas de relva são volumes grossos, enxundiosos, em que a grande poesia de Whitman se dilui cada vez mais numa versalhada repetitiva, ainda que de vez em quando ele componha mais um ou outro poema de gênio (…)”. A obra demorou a ser reconhecida, especialmente entre os compatriotas norte-americanos. Primeiro, precisou ser louvada por poetas ingleses e irlandeses. Também, ao longo das revisões, por receio da vigilância dos moralistas de plantão, foi sendo “depurada” em seus excertos que fariam alusão ao erotismo e ao homossexualismo.
Tiago Eloy Zaidan é mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Pernambuco; graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Alagoas; coautor do livro “Mídia, Movimentos Sociais e Direitos Humanos (organizado por Marco Mondaini, Ed. Universitária da UFPE, 2013) e professor do curso de Comunicação Social da Faculdade Joaquim Nabuco (Recife, PE) e da Escola Superior de Marketing (Recife, PE).
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FAMÍLIA BN Conversamos com o pastor Gilmar de Souza, da Igreja Restoring Toronto sobre vida religiosa fora do Brasil
De maneira breve, conte para nossos leitores como surgiu a igreja. A igreja surgiu com a ideia de arrebanhar aqueles que foram rejeitados para que pudessemos tratar deles. Como é a relação da igreja com o público brasileiro? A nossa igreja não pode ser comparada com uma igreja Brasileira, pois tem gente de muitas raças diferentes. A igreja de vocês promove vários encontros especiais. Quão importante é manter a comunidade brasileira reunida mes-
mo tão distante do pais de origem?
A saudade do nosso pais nos faz procurar um lugar onde nos sentimos bem e no meio do nosso próprio povo. Graças a Deus outras raças também tem vindo e tem ficado conosco. Qual foi a maior gloria? Foi a ocasião do nosso primeiro batismo em aguas. 5) Onde nossos leitores podem encontrar a igreja?
1871 Weston Rd na esquina com a Lawrence. Nosso telefone é (647) 2939552. Também peço que acesse nosso site restoringtoronto.com. No Facebook, é Prgilmar.
POR ADAM MITCH
EDITOR@BRASILNEWS.CA
COVER STORY
1º EDIÇÃO DE DEZEMBRO 01/12/2015
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Enquanto isso, em Minas...
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cheiro de morte cerca Bento Rodrigues inteiro. É o cheiro da decomposição dos animais que a avalanche de lama soterrou no começo de novembro, após o rompimento da barragem do Fundão. E tem a cor da tragédia: o marrom das casas, das árvores e dos pássaros que mergulham nas poças de água cheias de rejeitos de minério. Um vazio marrom domina todo o centro do extinto distrito de Mariana. As casas que não foram levadas viraram escombros. Dentro e em volta delas, os rastros do caos: roupas, panelas, sofás, brinquedos e documentos espalhados, motos soterradas, carros destruídos, cachorros e galinhas abandonadas. É clichê, mas é real: o lugar virou cenário de filme pós-apocalíptico. Com direito até a um cartão postal: a imagem do carro carregado pela lama e colocado caprichosamente sobre o muro de uma casa. Só algumas poucas casas e um ginásio permaneceram quase intactos - e foi ali onde centenas de pessoas se abrigaram à espera do resgate. A lama que saiu da barragem da Samarco, mineradora que pertence à Vale e à anglo-australiana BHP Billiton, devastou também outras áreas próximas de Mariana. A pequena cidade
de Barra Longa perdeu casas e a praça principal - os bancos e as árvores deram lugar aos caminhões de limpeza. Mas ainda não se compara visualmente ao estrago de Bento Rodrigues. A lama varreu de vez o distrito, tirou o ponto do mapa. Por ali nunca mais vão existir casas, bairros ou a famosa fábrica artesanal de geleia de pimenta ? a Samarco, responsável pela destruição, pretende reconstruir Bento em outro lugar. Ali talvez vire até outra barragem (os moradores contam que a mineradora já cobiçava comprar as casas e o terreno de Bento Rodrigues há algum tempo). Por ora, 356 pessoas que viviam por lá estão hospedadas em hotéis de Mariana. Há 22 dias, essas pessoas vivem sob as regras do hotel, com horário pré-determinado para comer, sem espaço para as crianças brincarem. Perderam não só a casa e o bairro. Perderam a vida que levavam. Boa parte agora deles passa o dia em frente aos hotéis. E volta e meia os funcionários da Samarco aparecem para perguntar por uma ou outra pessoa para falar sobre indenização ou oferecer uma casa alugada. Mas nem depois dessa tragédia toda, do maior desastre ambiental da história do Brasil, a Samarco perde poder ou moral em Mariana. Pouca gente se atreve a falar mal da mineradora - e muitos ainda a defendem. “Não fala mal da
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Samarco por aí que o pessoal fica bravo”, avisou um morador. Toda a história da cidade está ligada à mineração. Se antes o ouro guiava a economia da região, hoje é o minério de ferro. 80% da economia local é ligada direta ou indiretamente à atividade. É daí que vem todo o poder das mineradoras: a maior parte da população trabalha lá e tem medo de perder a única fonte de renda. Mas enquanto a Samarco fatura milhões com a exploração de minérios, a cidade segue pobre e corrupta (foram 7 prefeitos em 5 anos). E essa “mãezona” abandonou as crias no momento da tragédia. Ou melhor: expôs todos eles ao perigo. Passou anos sem colocar em ação um programa emergencial, mesmo a barragem do Fundão sendo classificada de alto risco, e ainda aumentou a produção de rejeitos no último ano. Foi por isso que as pessoas de Bento Rodrigues não receberam alarmes, foi a comunicação dos funcionários pelo rádio que salvou a vida de dezenas de pessoas. Agora a Samarco trabalha para tentar reparar os irreparáveis danos causados às vítimas (sem qualquer questionamento do governo municipal ou estadual: o acompanhamento psicossocial, por exemplo, é feito por funcionários da mineradora). Até lá, espera-se que a barragem de Germano, muito maior que a do Fundão, não tenha o mesmo fim que a outra.
A “Familia Brasil Remittance” agradece por mais um ano juntos e deseja a todos os clientes e amigos um FELIZ NATAL e que 2016 seja de grandes alegrias e prosperidade.
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PENSANDO
BONITAODOCADERNO2@GMAIL.COM
POR CRISTIANO DE OLIVEIRA
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Nada de novo nas Minas Gerais
QUEM?
audações, meu povo. Eu nem tenho conversado muito sobre o rompimento da barragem de rejeitos em Mariana, MG. Fica esquisito, pois o Brasil inteiro está mortificado com a situação, mas aquele mineiro do jornal tá é quieto. Vi os vídeos, fiquei chocado, triste, mas também senti o beliscão da hipocrisia por ter nascido sabendo que aquilo ia acontecer. Só posso oferecer uma saudação amistosa aos amigos do resto do país: bem-vindos ao nosso mundo! Que bom que vocês chegaram, apesar dos 100 anos de atraso! Enquanto o Brasil inteiro está descobrindo o amendoim, nós já estamos comendo essa paçoca amarga há muito tempo.
Quem nasce em Minas Gerais, cresce recebendo notícias de rompimentos dessas barragens. Foi Itabirito em 1986, foi Macacos em 2001 (tenho amigos que moram lá, e pude ver de perto o que sobrou), e teve aquela de Miraí, acho que teve em Cataguases também… E esses são os que tiveram cobertura extensa, pois também há os casos menores que só aparecem no noticiário uma vez e tchau. Indiferente do tamanho ou cobertura jornalística concedida, a mineração e seus muitos incidentes se tornaram uma parte triste da nossa cultura. Ô cultura vasta e onipresente! Já no avião, naquela meia hora que antecede o pouso em Confins, pode-se contemplar a arte macabra que se produz na nossa terra. A gente olha pela janela e se cansa de ver os mosaicos
poeirentos que as máquinas da mineração escavaram. As pistas esculpidas nas paredes das crateras criam teatros de arena, enquanto o mesmo processo deixa montanhas inteiras descascadas como se passassem pelos tradicionais descascadores de laranja do Mercado Central. Tudo isso entremeado por algumas das 750 barragens de rejeitos que se espalham pelo estado, escorando-se nas montanhas, desviando cursos de rios, acabando com matas ciliares e ocupando um espaço que não tem volta. É triste, mas nós nascemos com pó de minério no sangue. Na escola, a grandeza e importância do Quadrilátero Ferrífero era matéria obrigatória. Todo mundo tinha um colega ou pai de colega trabalhando na mineração. E segue a exploração louca do solo se
enraizando no nosso dia-a-dia… Os mesmos processos, as mesmas notícias, a mesma forma barata de processar rejeitos. Culpar esse ou aquele é querer se esconder debaixo da cama. A lama de Mariana passou na mão de todos nós. Só espero que a magnitude desse desastre e a consequente comoção nacional sirvam pra gerar mudança, pois os processos de exploração mineral no Brasil há muito precisam ser revistos. A mineração sempre foi um parente com quem a gente quase nunca concorda, mas tolera porque é parente. Só que já passou da hora de termos paz no nosso almoço de domingo. Adeus, cinco letras que choram.
Cristiano de Oliveira é mineiro de Belo Horizonte, atleticano de passar mal do coração, formado em Ciência da Computação no Brasil e pósgraduado em Marketing Management no Canadá. Começou escrevendo sobre música no Brasil News em 2004, mas agora já descambou.
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Já pensou se mascar chiclete ajudasse sua saúde bocal? Entenda!
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omo sabemos, a saliva ajuda a manter a boca úmida. Quando comemos, o fluxo de salivar aumenta, permitindo-nos mastigar e engolir os alimentos. A saliva também tem efeito protetor. Ela neutraliza os ácidos, quando comemos carboidratos que reduzem o pH da boca, e remove os resíduos de alimentos que ficam após as refeições. A maioria dos americanos masca chicletes sem açúcar como um “hábito natural” para purificar o hálito, limpar a boca após as refeições, fortalecer os dentes e ter uma sensação de bem estar ao final de um longo dia. A combinação da saliva com a goma de mascar sem açúcar estimula o fluxo salivar, neutralizando ainda mais os ácidos
acima do pH crítico de 5,7. (1, 2) Para você, o que significa isso? Significa que você pode diminuir as lesões de cárie causadas pelos tipos de alimentos que você ingere. Depois de comer, o pH da placa bacteriana torna-se ácido durante um período de tempo e afeta os dentes, enfraquecendo-os e tornando-os suscetíveis à cárie. Foi realizado na Europa um estudo, com duração de dois anos, com um grupo de crianças da 3ª à 5ª série, propensas à cárie, que não faziam uso de água fluoretada, mas usavam diariamente um creme dental comum com flúor. As crianças foram distribuídas entre um grupo controle positivo e um grupo de controle negativo que não usava goma de mascar sem açúcar. Os
componentes do grupo controle positivo mascaram, todos os dias e durante 20 minutos, um chiclete sem açúcar após cada refeição. Foram feitos exames no início do estudo (momento inicial) e após o primeiro e segundo anos com o objetivo de determinar o número de dentes restaurados, cariados ou ausentes. Depois do primeiro ano, os resultados mostraram que o grupo de crianças que mascavam chiclete com sorbitol teve o número de lesões de cárie reduzido em 41,7% em relação ao grupo de controle com crianças que não usaram a goma com sorbitol. As lesões de mancha branca também foram registradas nos dois grupos de controle positivo e negativo e mostraram uma redução 43,6% em
relação ao grupo de controle positivo após um ano. Depois de dois anos, registraram-se, em relação ao grupo de controle negativo, uma redução nas cáries de 33.1% e uma redução das lesões de mancha branca de 38.7%. (3). A realização do estudo foi eficiente e os resultados demonstraram que não foi difícil mascar três chicletes por dia. Os resultados indicam que alunos e professores podem beneficiar-se, descobrindo que a saúde bucal também pode fazer parte do currículo escolar e que um programa de combate às cáries pode ser instituído nas escolas. Converse com seu dentista sobre as escolhas que você pode fazer para melhorar sua saúde bucal usando um chiclete sem açúcar.
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PONTOS TURÍSTICOS O Museu Real de Toronto junta o antigo com o conteporâneo e é a pedida do fim de ano
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Museu Real de Toronto (em inglês: Royal Ontario Museum) está localizado em Toronto, antiga capital do Canadá. Este museu começou a ser construído na Província de Ontário, em 16 de Abril de 1912, abrindo dois anos mais tarde, em 1914.
Devido à cada vez maior colecção o Museu Real de Ontário teve de ser expandido três vezes. A primeira vez em 1933, a segunda em 1978 e a terceira em2005. Desta última, o arquitecto foi o famoso Daniel Libeskind, um arquitecto estadunidense nascido em 1946.
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FAMOSOS Um novo dia, um novo recorde: “25” da Adele vendeu 3,38 milhões de cópias nos EUA
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isso né, gente. Não tem mais como parar a Adele. Já comprou seu “25” hoje apenas para se entregar a essa britânica destruidora? Hoje é domingo e já é possível contabilizar o quando o álbum vendeu na primeira semana: 3,38 milhões apenas nos EUA (!!) Nem precisou a semana acabar para ela bater o recorde de álbum mais vendido na semana de estreia. Logo no dia 24, ela bateu o “No Strings Attached” do *NSYNC por vender
2,43 milhões contra 2,41 milhões do grupo. Segundo a Billboard, é a primeira vez na história da Nielsen – que contabiliza as vendas desde 1991 – que alguém vende 3 milhões na primeira semana. Pega essa! No Reino Unido ela tem o álbum mais vendido da história na semana de estreia também: 800.307 cópias. Segundo o DigitalSpy, é mais do que todos os álbuns do top 75 da semana SOMADOS!
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U N I V E R S O F R E D I A N O OKA1999@HOTMAIL.COM
POR FRED ITIOKA
que o caminhão de mudança estacionou na frente da casa de número quatrocentos e três. Caixas e mais caixas se amontoaram na calçada com doses de nervosismo. Pela janela embaçada, eu só via homenzinhos de uniforme correndo de um lado pro outro. Quando a campainha tocou, sabia que era a hora de dizer adeus. Chegamos a trocar cartas na adolescência, mas a distância geográfica e a vida nos separaram. O futuro chegou pela internet e com as redes sociais. E com ele, o passado reviveu e veio à tona. E não é que nos reencontramos? Hoje ela mora na França. Com marido, filha e duas gatas. A irmã já morava lá, os pais se juntaram e agora todos vivem próximos. A sua família me abraçou com aquela generosidade típica italiana. Perdi as contas de quantas pizzas devorei, de quantas conversas na cozinha. Não tenho certeza se eles, os pais da minha amiga, têm consciência de como foram fundamentais na minha formação. Há um mês ela esteve aqui rapidamente. E lembramos que estamos celebrando trinta anos de amizade. Quem diria que o primeiro dia de aula do segundo grau seria tão determinante? E nos demais dias, meses e anos da escola, cabulamos aulas para fazer terapia na escadaria do edifício de noventa anos. Frequentamos inúmeras sessões de cinema francês, gastamos saliva nas discussões pós-cinema e muito cafés. Falamos de Vida, de Morte, de Amores e Desamores. Choramos juntos com as decepções, com as desilusões. Rimos, gargalhamos das nossas aventuras românticas desastradas. Ela era uma parte de mim e vice-versa. Desde adolescentes, passamos mais tempo nos falando do que muitos namorados. Falando de tudo, sem amarras, sem preconceitos, sem máscaras. Quando ela resolveu morar fora, senti um aperto. Mas profundamente feliz por esta mudança. Nos visitamos mutuamente, viajamos para Suiça, pra Inglaterra. Costuramos estórias renovadas, já adultos e mais experientes. E quando mais uma vez nos despedimos, ficou uma certeza: reencontros de alma são atemporais. Estas mulheres mudaram a minha vida. Me trouxeram ensinamentos, trocas e um outro olhar perante o Mundo. Muitas outras continuam me atravessando com amor e força. Ainda bem. Meu eterno agradecimento e admiração pelas mulheres.
Às Mulheres QUEM?
Q
uando a gente é criança sempre elege o melhor amigo, aquele que te acompanha nas melhores e piores descobertas. No meu caso, a vaga foi ocupada por uma menina. Crescemos juntos, brincamos juntos. Estudávamos juntos. Nossas famílias se aproximaram por conta de nossa amizade. Durante as férias de Janeiro, escrevíamos cartas longas descrevendo em minúcias cada desenrolar de nossas vidinhas. Éramos uma dupla, uma parceria que provocava inveja e comentários maldosos de meninos e meninas. Mas a gente não tava nem ai e seguíamos adiante. Vale dizer que nosso círculo de relações não era nada restrito, diga-se de passagem. Ela tinha a sua melhor amiga, eu tinha o meu. Além de outros e outras. Na adolescência, as meninas amadurecem mais rápido e isto ficou claro. De repente, ela só queria saber dos meninos mais velhos, de ficar de segredinhos com as demais garotas da escola, passava horas no telefone com as paixonites. Eu aguardava ao lado, deitado no sofá, esperando um minuto de atenção. Aos poucos os interesses foram mudando. Ela só queria saber dos namorados. Eu ficava aflito com as espinhas. Com dezessete anos voltamos a nos reencontrar: ela estava grávida e me convidou pra ser padrinho de casamento. Uma das despedidas mais sofridas aconteceu quando eu tinha uns nove, dez anos talvez. Éramos vizinhos e nem sei ao certo como nos tornamos amigos. Minha mãe sempre conta que observava a mãe dela toda atrapalhada com duas crianças, sendo uma de colo. Em um dia chuvoso, resolveu se oferecer para ficar com o neném em casa para que a pobre mãe pudesse ir ao supermercado. Daí surgiu uma intensa amizade entre nossas famílias. Até meu pai, calado e um tanto avesso ao contato social, ficou amigo do pai dela. Descobriram que eram quase vizinhos também em seus comércios. Ela era mais nova do que eu. Mas o nosso amor pelos patins nos aproximou. Ralamos joelhos, cotovelos. Sem choro, muita risada. Algumas broncas. Bolos e sucos de uva. Sandubinhas de mortadela. Sensação de férias eternas mesmo com os dias de chuva ou de frio. Foi em uma tarde chuvosa e fria
Frederik Itioka é jornalista, produtor de TV e escritor. Nasceu brasileiro com ancestralidade oriental e canadense de coração. É apaixonado por cachorros, cinema, literatura japonesa, culturas exóticas e Toronto.
01/12/2015
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ÚLTIMAS NOTAS
Família do menino sírio Aylan Kurdi obtém asilo no Canadá
A
família do menino sírio Aylan Kurdi, cuja foto depois de morrer afogado em uma praia turca provocou comoção no mundo, recebeu asilo no Canadá, informou nesta sexta-feira (27) a televisão CBC. A tia do menino, Tima Kurdi, que mora perto de Vancouver (oeste), informou que as autoridades de imigração canadenses lhe comunicaram a aprovação da condição de refugiado para o tio de Aylan, sua esposa e seus cinco filhos. Os serviços de Imigração canadenses “vão trazê-los”, informou a tia de Aylan à televisão pública canadense.
Em 2016, transporte público em Toronto vai custar mais
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TTC anunciou recentemente um aumento de 25 centavos nas tarifas unitárias pagas em dinheiro e de 10 centavos nos tokens. Veja abaixo como ficam os preços a partir de janeiro de 2016. Tarifa unitária em dinheiro – $3.25. Tarifa unitária em token – $2.90 (mínimo de 3 tokens por $8.70). Metropass – $141.50/mês (viagens ilimitadas)
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POR TRÁS DAS LENTES
MEMORIASDAFRONTEIRA.BLOGSPOT.CA
POR ELIANA RIGOL
Nasce meu livro
QUEM?
Nesse mês de novembro, estou no Brasil para lançar meu primeiro livro de crônicas. Moscas no Labirinto teve sessão de autógrafos na Livraria Cultura e Feira do Livro de Porto Alegre. Bem agora, na minha terra natal, Alegrete/RS farei o último evento dessa série. Volto para Toronto carregada de livros e muita inspiração colhida nessa primavera de cá. Eliana é fotógrafa, blogueira e advogada. Demorou para se dar conta que as leis da natureza lhe atraiam muito mais. Entende que fotografia é luz, sombra e olhar. Captar o instante decisivo é como ser um colecionador do tempo. E é assim que ela é feliz por trás das lentes.
Corinne Marian
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