SD G s IN BRAZIL the Role of the Private Sector SETEMBRO DE 2018 N O VA Y O R K
REALIZAÇÃO
APOIO
PA R C E R I A
S U M ÁR I O
04 A I N I C I AT I VA
A RED E B R ASIL DO PACTO E S EUS PR O J ETOS:
GLOBA L
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OBJETIVOS DO D E S E N V O LV I M E N T O S U S T E N TÁV E L
ENERGIA & CLIMA
ÁGUA & SANEAMENTO
ALIMENTOS & A G R I C U LT U R A
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DIREITOS HUMANOS & TRABALHO
ANTICORRUPÇÃO
COMISSÃO DE ENGAJAMENTO E COMUNICAÇÃO
PROJETOS SELECIONADOS
PR OJ ETO S
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COMUNICAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
SELEC ION ADOS:
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COMUNICAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
DANONE
SEBRAE-MT
Menos resíduos, mais geração de renda
Sustentabilidade para micro e pequenas empresas
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EDUCAÇÃO
FLORESTAS, CLIMA E AGRONEGÓCIO
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COMUNICAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
BRDE Financiamentos com viés sustentável
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FLORESTAS, CLIMA E AGRONEGÓCIO
B3
VOTORANTIM
FIBRIA
Relate ou explique para os ods
Um novo modelo de gestão para áreas conservadas
Apoio à agricultura familiar
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FLORESTAS, CLIMA E AGRONEGÓCIO
ÁGUA E SANEAMENTO
ÁGUA E SANEAMENTO
CPFL ENERGIA
AEGEA
BRASKEM
Reflorestamento urbano com segurança
Investindo em saneamento básico
Parceria incentiva reuso da água
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ÁGUA E SANEAMENTO
CERVEJARIA AMBEV Água limpa para todos
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EMPRESAS E DIREITOS HUMANOS
ÁGUA E SANEAMENTO
ESTRE
Biogás: energia limpa e competitiva para o Brasil crescer
EMPRESAS E DIREITOS HUMANOS
BANCO S A N TA N D E R BRASIL Microcrédito para o empreendedorismo
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EMPRESAS E DIREITOS HUMANOS
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O FUTURO DAS CIDADES
I TA Ú U N I B A N C O
FOXTIME
EDP
Mais presença feminina nos negócios
Dignidade para refugiadas
Eficiência energética em ação
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O FUTURO DAS CIDADES
MRV ENGENHARIA
O FUTURO DAS CIDADES
OCEA NOS
KLABIN
VA L E
Desenvolvimento com participação de todos
Pesca sustentável na amazônia
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QGEP
DESAFIOS
EXPEDIENTE
Conhecimento para a preservação da costa brasileira
DO MUNDO
Alinhamento aos ODS gera valor
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OC E A N OS
A I N I C I AT I VA 4
Em setembro de 2018, a Rede Brasil do Pacto Global realizou, em Nova York, durante a 73ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o SDGs in Brazil – The Role of the Private Sector. Esta publicação reúne as histórias do setor privado brasileiro apresentadas no evento. Os 19 cases trazidos aqui mostram as iniciativas de empresas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e foram escolhidos por uma comissão de jurados independente, que avaliou, a partir de critérios criados pela PwC, 80 projetos inscritos. “A Rede Brasil do Pacto Global abriu um espaço para troca de experiências entre representantes de agências da ONU, das empresas que integram a iniciativa e investidores internacionais. Esse tipo de ação fomenta a discussão e representa um estímulo para ampliar a contribuição do setor privado nacional para a Agenda 2030”, disse Denise Hills, presidente da Rede Brasil do Pacto Global. Lançado em 2000 pelo então secretário-executivo das Nações Unidas, Kofi Annan, o Pacto Global é uma chamada para as empresas alinharem suas estratégias e operações a princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção, e desenvolverem ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade. A Rede Brasil do Pacto Global conta com cerca de 800 membros, entre empresas e organizações, e é a terceira maior do mundo. Conduz atividades e projetos no país por meio dos seus Grupos Temáticos (GT), divididos atualmente em: Água, Energia e Clima, Alimentos e Agricultura, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção e ODS. Além disso, existe a Comissão de Engajamento e Comunicação, que dá as diretrizes para as divulgações feitas pelos membros sobre o Pacto Global e sobre os ODS. Esses grupos são formados por representantes das empresas e organizações que integram a Rede Brasil.
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IMPRESSÕES DOS PARTICIPANTES Essa é uma oportunidade para que a Rede Brasil desenvolva mais projetos e ações coletivas, para assim, praticar cada vez mais o ODS 17. Denise Hills, presidente da Rede Brasil do Pacto Global e superintendente de sustentabilidade e negócios inclusivos do Itaú Unibanco
A Rede Brasil começa a ter um protagonismo fundamental que está sendo reconhecido como uma matéria de valor dentro das empresas e organizações. Rodolfo Sirol, vice-presidente da Rede Brasil do Pacto Global e diretor de Relações Institucionais da CPFL Energia
A Basf já tinha o desenvolvimento sustentável em seu DNA e agora está ampliando de forma significativa essas práticas dentro de sua cadeia de valor. Cristiana Brito, vice-presidente da Rede Brasil do Pacto Global e diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade da BASF para a América do Sul
A Vale entendeu que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável oferecem a matriz adequada para que a empresa aprimore sua gestão e resultados de sustentabilidade, devido à abordagem global, esforço conjunto e foco em métodos, processos e métricas. Camilla Lott, diretora de atuação social da Vale
Para EDP Brasil é um motivo de grande orgulho poder estar presente num evento do Pacto Global das Nações Unidas. A complexidade dos problemas que a humanidade enfrenta requer soluções conjuntas de todos os agentes e o evento SDGs Brazil permitiu uma rica troca de experiências entre as empresas brasileiras. Pedro Sirgado, diretor-executivo do Instituto EDP e gestor-executivo de Sustentabilidade e Meio Ambiente da EDP Brasil
A Aegea fica honrada com o convite da Rede Brasil do Pacto Global para contribuir com esta mobilização para um futuro sustentável. Aproveitamos a oportunidade para reafirmar nosso compromisso com a formação de uma rede integrada de empresas que têm os ODS como parte de sua estratégia central de negócios. Hamilton Amadeo, CEO da Aegea
No ano do centenário da Votorantim, foi uma honra representarmos o Brasil no Pacto Global com o case da Reservas Votorantim e suas reservas privadas: o Legado das Águas, na Mata Atlântica, e Legado Verdes do Cerrado. Mantemos florestas e geramos valor compartilhado com as comunidades, seguindo os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. David Canassa, 8 diretor da Reservas Votorantim Ltda
Fiquei muito bem impressionado com a qualidade do evento e das apresentações. Continuo muito entusiasmando com o potencial da nossa água AMA: já estamos levando água para mais de 26.000 pessoas no semiárido e ajudando indiretamente as comunidades AMA em outros ODS, como redução de evasão escolar e melhora de indicadores de saúde infantil. Pedro Mariani, vice-presidente de Relações Corporativas da Ambev
O compromisso da Estre Ambiental com os ODS traçados pela ONU está impresso em nosso DNA. Além disso, foi uma oportunidade muito importante para apresentar uma alternativa de geração de energia limpa e competitiva, que aumenta o retorno de investimentos na construção de novos aterros sanitários, com benefícios ambientais sustentáveis a longo prazo. Marcello D’Angelo, vice-presidente de Comunicação e Marketing da Estre Ambiental
Fazemos parte do Pacto Global desde a nossa fundação, em 2011, exatamente quando a QGEP escolheu o mar como a principal região para desenvolver suas atividades. Ficamos orgulhosos em elaborar iniciativas estratégicas e parcerias tão importantes para o monitoramento, a pesquisa e a preservação desse ambiente, contribuindo para o negócio sustentável dos oceanos, através do Programa Parcerias e Conhecimento em Prol do Mar Brasileiro. Lincoln Rumenos Guardado, diretor-presidente da Queiroz Galvão Exploração e Produção
FO SDGs in Brazil foi uma ótima oportunidade de levar à conversa corporativa um tema tão urgente como a inserção dos refugiados no mercado de trabalho e a Foxtime segue comprometida em promover e ampliar, ainda mais, em especial com o ODS 8, as oportunidades de emprego decente e crescimento econômico. Danielle Pieroni, diretora de Operações da Foxtime
A B3 apoia e considera estratégica a Agenda 2030 e temos interagido com as companhias listadas para abordar a sua importância. Temos um relacionamento histórico com o Pacto Global: fomos a primeira bolsa do mundo a se tornar signatária da iniciativa, em 2004, e a nossa diretora de Comunicação e Sustentabilidade, Sonia Favaretto, foi reconhecida como uma SDG Pioneer em 2016 Sonia Favaretto, foi reconhecida como uma SDG Pioneer em 2016
Participar do encontro foi a oportunidade de apresentar nossas ações em relação aos ODS e o compromisso em contribuir para que as cidades sejam mais sustentáveis. Falar do comprometimento da MRV em relação à Agenda 2030 possibilita que outras empresas se encorajem a seguir o caminho. Este é o legado que queremos deixar. Raphael Lafetá, diretor de relações institucionais da MRV Engenharia
Foi uma honra compartilhar um pouco das histórias do Prospera Santander Microcrédito no SDG´s in Brazil - The Role of the Private Sector. Para nós, do Santander Brasil, receber esse importante reconhecimento fortalece nosso compromisso e nos motiva ainda mais a atuar como agente de transformação de milhares de microempreendedores no país.
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Tiago Abate, diretor do Prospera Santander Microcrédito
WOR LD O F
OBSERVATORY
HUMAN
AFFAIRS
O World Observatory of Human Affairs é uma plataforma baseada no Brasil, com representações na França e na Alemanha (logo estará presente em San Francisco, Califórnia), que produz, entre outras coisas, documentários, series da web, estudos e livros sobre temas relevantes como desigualdade social, desenvolvimento urbano, educação e questões ambientais. Criada como uma plataforma de referência global para o debate e a divulgação de ideias, estudos e ações práticas, o World Observatory conta com uma equipe plural, cuja missão é acompanhar e promover os 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da Agenda 2030 da ONU. Agimos como um amplificador de ideias e propostas, por meio da cobertura jornalística de importantes conferências mundiais, entrevistando seus membros e oradores, além de grandes líderes e formadores de opinião. Com a intenção de dar um alcance mais amplo a projetos e propostas, inspirar e servir como um repositório livre e aberto de ideias, análises e casos de sucesso em todo o mundo, oferecemos gratuitamente 100% de nosso conteúdo às agências da ONU, empresas de rádio, TV e internet. Também oferecemos um espaço aberto para pesquisadores publicarem trabalhos científicos e acadêmicos, para promover o progresso da ciência, a ampliação do conhecimento em prol da humanidade e a criação de projetos sociais e ambientais locais e globais. Conheça as iniciativas e projetos do World Observatory: www.worldobservatory.org
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SDGs IN BRAZI L
the Role of the Private Sector
N O VA I O R Q U E , 2 6 D E S E T E M B R O 11:00 – 12:00H REGISTRO 12:00 – 12:30H ALMOÇO MC
• Sue Allchurch Chief, Outreach and Engagemente, United Nations Global Compact
1 2 : 3 0 – 1 3 : 1 0 H PA I N E L D E A B E R T U R A O papel dos investidores para o alcance dos ODS
MEDIAÇÃO: Denise Hills Presidente, Rede Brasil do Pacto Global da ONU e Superintendente de Sustentabilidade e Negócios Inclusivos, Itaú Unibanco • Fiona Reynolds CEO, Princípios para o Investimento Responsável (PRI) • Flávia Mouta Diretora de Emissores, B3 • Georg Kell Presidente, Arabesque Partners • Luiz Correa Noronha Diretor de Planejamento, Banco Regional do Desenvolvimento • Sergio Alexandre Simões Sócio e líder da Consultoria de Negócios e Inovação com Impacto Social, PWC Brasil
13:10 – 13:20H Panorama sobre riscos globais
• Celso Soares Head of Underwriting, Zurich Seguros
13:20 – 14:00H Painel: Comunicação e sustentabilidade
MEDIAÇÃO: Andrea Murta Diretora, América do Norte, Jota • José Guilherme Barbosa Ribeiro Diretor Superintendente, Sebrae Mato Grosso • Kiko Mistrorigo Diretor, O Show da Luna, TV Pinguim • Wilson Mello VP Jurídico e de Assuntos Corporativos, Danone • Claudio Ghenther CEO, Stihl
14 – 14:45H Painel: Água e saneamento
MEDIAÇÃO: Jason Morrison Diretor Executivo, CEO Water Mandate e Presidente, Pacific Institute • Hamilton Amadeo CEO, Aegea • Marcelo Arantes de Carvalho Vice-Presidente de Pessoas, Comunicação, Marketing e Desenvolvimento Sustentável, Braskem • Pedro Mariani Vice Presidente de Relações Corporativas, Ambev • Marcello D’Angelo Vice Presidente de Comunicação e Marketing, Estre Ambiental • Lauren Gula Gerente Sênior para Sustentabilidade e Igualdade de Gênero, Pacto Global da ONU
14:45 – 15:25H Painel: Florestas e desenvolvimento local
MEDIAÇÃO: Matthew Shirts Jornalista, ex-editor da National Geographic e conselheiro do World Observatory for Human Affairs • David Canassa Diretor, Reservas Votorantim Ltda. • Maria Luiza Paiva Diretora Executiva de Sustentabilidade, Relações Corporativas e Comunicação, Fibria • Rodolfo Sirol Vice Presidente, Rede Brasil do Pacto Global da ONU e Diretor de Relações Institucionais e Sustentabilidade, CPFL Energia
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15:25 – 15:55H Painel: Como as empresas podem promover os Direitos Humanos?
MEDIAÇÃO: Lauren Gula Gerente Sênior para Sustentabilidade e Igualdade de Gênero, Pacto Global da ONU • Danielle Pieroni Diretora de Operações, Foxtime Recursos Humanos • Denise Hills Presidente, Rede Brasil do Pacto Global da ONU e Superintendente de Sustentabilidade e Negócios Inclusivos, Itaú Unibanco • Tiago Celso Abate Diretor Presidente, Santander Microcrédito • Jorge Callado Diretor Superintendente do Parque Tecnológico Itaipu, Itaipú Binacional
15:55 – 16:05H Implementando os ODS através da Cooperação Sul-Sul
• Jorge Chediek Diretor, Escritório das Nações Unidas para Cooperação Sul-Sul e enviado da Secretaria Geral para Cooperação Sul-Sul
16:05 – 16:15H Avanços dos ODS no Brasil – Uma Perspectiva Governamental
• Philip Fox-Drummond Gough Ministro-Conselheiro, Missão Permanente do Brasil junto às Nações Unidas
16:15 – 16:30H A importância das Redes Locais para o alcance dos ODS • Lise Kingo CEO e Diretora Executiva, Pacto Global da ONU
16:30 – 16:50H Corrupção: Um caso empresarial • Rafael Mendes Gomes Diretor de Governança e Conformidade, Petrobras ENTREVISTADORA: Andrea Murta Diretora, América do Norte, Jota
16:50 – 17:30H Painel: O futuro das cidades
MEDIAÇÃO: Patricia Holly Purcell Chefe de Parcerias, Programa Cidades do Pacto Global da ONU • Pedro Sirgado Diretor Executivo, Instituto EDP e Gestor Executivo de Sustentabilidade e Meio Ambiente, EDP Brasil • Raphael Rocha Lafetá Diretor de Relações Institucionais, MRV Engenharia e Diretor Geral, Instituto MRV • Sergio Piza Diretor de Pessoas, Responsabilidade Social Corporativa e Public Affairs, Klabin • Elias Souza Sócio Diretor Responsável por Infraestrutura e Cidades, Deloitte
17:30 – 17:55H Painel: Negócios e Oceanos Sustentáveis
MEDIAÇÃO: Erik Giercksky Consultor Sênior e Chefe da Plataforma de Ação Empresarial Sustentável de Oceanos, UN Global Compact • Camilla Lott Diretora de Atuação Social, Vale S.A. • Lincoln Rumenos Guardado Diretor Presidente, Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A.
17:55 – 18:00H ENCERRAMENTO
• Luca Renda Assessor Estratégico Sênior, Escritório Regional do PNUD para a América Latina e Caribe • Carlo Pereira Secretário Executivo, Rede Brasil do Pacto Global
18:00 – 19:00H COQUETEL 12
A REDE BRASIL D O PA C T O GLOBAL E OS SEUS PROJETOS 13
Workshops do Guia SDG Compass
OD S O Grupo Temático ODS promove o engajamento das empresas e organizações brasileiras com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Por meio de disseminação e capacitação em torno desta agenda, parcerias e articulação com políticas públicas, o GT advoga a integração dos ODS na estratégia empresarial, com a mensuração e mitigação dos impactos negativos, potencialização dos impactos positivos e comunicação transparente dos resultados. Desenvolve iniciativas próprias, bem como ações em parceria com outras organizações e coalizões, com as quais compartilha o desafio de engajar o setor privado brasileiro no alcance da Agenda 2030.
Lançado em 2015 pelo United Nations Global Compact, Global Reporting Initiative e World Business Council for Sustainable Development, o guia SDG Compass aborda em cinco passos o processo de integração dos ODS à estratégia empresarial. O documento é considerado uma publicação fundamental e básica para a atuação empresarial com os ODS, independentemente do porte e setor de atuação da empresa. O guia também é customizável para ONGs e agências governamentais. O GT ODS da Rede Brasil do Pacto Global criou um workshop do Guia SDG Compass, conduzido em parceria com o CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) e a GRI Brasil. A metodologia foi desenvolvida pelas instituições parceiras e por empresas do GT ODS, como Enel Brasil, Itaú Unibanco e Vale. Os workshops ocorrem, em geral, em parceria com as Federações de Indústria dos Estados e, desde 2016, já beneficiou organizações das principais regiões do Brasil.
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Reporte para os ODS – “Uma Análise dos Objetivos e Metas” e Workshop Com este documento, as empresas e organizações conseguem entender de forma clara e objetiva o que devem efetivamente fazer para contribuir com cada um dos 17 ODS. A partir dos indicadores da Global Reporting Initiative, amplamente utilizados pelo setor privado brasileiro, a ferramenta lista as práticas corporativas esperadas. Assim, as empresas podem entender o que já estão realizando e identificar o que precisam mudar para atuar em consonância com os ODS. Esta ferramenta, até então disponível apenas em inglês, foi traduzida pelo GT ODS. A segunda etapa do projeto é o desenvolvimento de workshop sobre a ferramenta, em parceria com a GRI Brasil, tendo como foco grandes corporações, mas também pequenas e médias empresas. Blueprint for Business Leadership on the SDGs Lançada em 2017, a publicação tem o objetivo de inspirar lideranças empresariais (de qualquer porte e segmento) a tomar decisões em prol dos ODS. O material traz as cinco qualidades das lideranças e exemplos de ações empresariais
dentro de cada um dos ODS. Além disso, apresenta três etapas essenciais para a evolução da implementação dos ODS. Primeiro, é necessário priorizar as ações, identificando os maiores riscos de impacto negativo da empresa em toda a sua operação e as possibilidades de adoção de práticas que maximizem seu impacto positivo. Segundo, as organizações precisam atuar sobre essas prioridades. Por último, o guia destaca o aprendizado em relação às atividades realizadas e o compartilhamento deste entendimento tanto dentro quanto fora da organização. Outras ferramentas O Pacto Global disponibiliza ainda outras ferramentas que ajudam as empresas a implementar práticas alinhadas aos ODS. Integrating the Sustainable Development Goals into Corporate Reporting: A Practical Guide é um guia, lançado em 2018, que traz um importante alinhamento com Direitos Humanos (UN Guiding Principles on Business and Human Rights) e se aprofunda nos processos de análise de impacto, necessários para a priorização dos ODS na estratégia. A publicação In Focus: Addressing Investor Needs in Business Reporting on the SDGs, também de 2018, apresenta recomendações de como o reporte empresarial nos ODS pode endereçar as necessidades dos investidores.
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ENERGIA & CLIMA O Grupo Temático de Energia e Clima (GTEC) surgiu em 2015 e trabalha à luz do ODS 7 (assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos) e do ODS 13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima), desenvolvendo atividades e projetos especialmente voltados para mitigação, adaptação e financiamento climático.
Aplicação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Setor Elétrico Brasileiro Esta será a segunda fase do projeto, que em sua primeira etapa gerou uma pesquisa (“Integração dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Setor Elétrico Brasileiro”), a qual mostrou a aderência do setor elétrico brasileiro em relação aos ODS. Agora, a ideia é eleger alguns ODS prioritários e entender o que as empresas estão fazendo em relação a eles e como se encontram em cada indicador. Os resultados desta pesquisa servirão de base para a elaboração de metas quantitativas comuns.
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Adaptação na Cadeia de Valor A Rede Brasil quer ampliar as medidas de adaptação às mudanças do clima por meio do engajamento da cadeia de valor dos seus membros. A primeira etapa do programa será o levantamento de cenários de vulnerabilidades climáticas em cada região brasileira. Em um segundo momento, pequenas e médias empresas escolhidas receberão uma consultoria para a construção de planos individuais de adaptação. Os estudos de caso serão publicados para que outras organizações utilizem esses exemplos para construir suas próprias ações. Adaptação no Setor de Saúde As mudançasdo clima irão impactar a saúde pública, como previsto no Plano Nacional de Adaptação. É esperado um aumento na utilização do sistema público de saúde em decorrência da ampliação de doenças relacionadas à poluição atmosférica e das alterações nas temperaturas, além dos eventos extremos, como secas ou inundações, por exemplo. O Pacto Global se propõe a investigar o papel das empresas de saúde neste
cenário, identificar e monitorar os riscos potenciais e apontar as oportunidades e os principais desafios em um contexto de sobrecarga do SUS. Diagnóstico do ODS 13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima) O Pacto Global avaliará o que a iniciativa privada brasileira está fazendo para contribuir com o ODS 13 a partir de entrevistas com empresas de vários setores da economia. Entender o cenário atual é o primeiro passo para o desenvolvimento de ações consistentes de mitigação e adaptação. Em 2015, a publicação “Caderno do Pacto - Clima” abordou de forma ampla o tema das mudanças do clima. Recentemente, o Pacto lançou, ainda, o Diálogos de Financiamento Climático, com foco neste ODS e, dentro deste projeto, realizou quatro workshops com representantes do governo, empresas e sociedade civil para levantar informações sobre recursos financeiros, projetos e iniciativas de mitigação e adaptação às mudanças do clima.
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Somos Mais Saneamento
ÁGUA & SANEAMENTO O Grupo Temático Água & Saneamento visa colaborar para a construção de uma agenda de governança em água, engajando o setor privado na adoção de práticas sustentáveis em suas operações e em suas cadeias de abastecimento para promover o uso eficiente do insumo. Atua totalmente em consonância com o ODS número 6, que busca assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e do saneamento para todos e todas até 2030.
Criada em 2018, durante o 8º Fórum Mundial da Água, a Campanha #SomosMaisSaneamento tem como objetivo prioritário, neste ano de eleições, inserir o tema entre os compromissos assumidos pelos candidatos à Presidência da República, aos governos estaduais e aos cargos parlamentares nas eleições 2018. Dessa forma, foi entregue um documento aos candidatos às eleições 2018, cobrando a universalização do acesso. Outra importante frente trabalhada é o engajamento da sociedade para a problemática do déficit no saneamento e, com isso, a ampliação do debate, por meio de campanha online, ações na imprensa, inserção do assunto em eventos do setor e expansão da rede e dos porta-vozes. Movimento Menos Perda, Mais Água O Movimento Menos Perda, Mais Água é uma iniciativa da Rede Brasil do Pacto Global, alinhada ao ODS6.4, que visa aumentar a eficiência no uso da água para todos os setores e enfrentar a escassez. Esse desafio impõe a melhoria de gestão para reduzir os elevados índices de perdas de água tratada, os quais atingem, em média, 38% no país. 18
O Movimento quer colaborar para a mudança de paradigma, com o amplo engajamento com a sociedade civil, empresas, governos e agentes públicos. Já publicou uma cartilha sobre as melhores práticas, apoiou o treinamento de gestores municipais, produziu um vídeo e endossou a inclusão da redução das perdas na outorga do Sistema Cantareira em 2017. Recentemente, comissionou o Trata Brasil para realizar o Estudo de Perdas de Água 2018. The CEO Water Mandate Plataforma gratuita que busca ampliar a atuação e o envolvimento das empresas com o tema da sustentabilidade da água. Por meio do Water Action Hub, é possível mapear programas conduzidos por organizações em várias regiões do mundo e divulgar globalmente as práticas desenvolvidas pelas companhias brasileiras integrantes. Atualmente, a plataforma contém 228 projetos catalogados. Além disso, as participantes podem utilizar ferramentas que otimizam a gestão da água nas operações, identificam os riscos e os impactos relacionados ao insumo dentro da empresa e contribuem para criar uma estratégia de gestão. Também possibilita a conexão com diversos públicos, o
desenvolvimento de ações coletivas em diferentes bacias hidrográficas e a atualização das práticas, que ocorre via webinars periódicos. Reúso da Água nas bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Bacias PCJ) O projeto visa identificar as oportunidades de reúso para fins industriais de efluentes sanitários tratados nas bacias PCJ, composta pelos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, que abrange 74 municípios e uma população de 5,6 milhões de pessoas, divididas entre os estados de SP e MG. O programa tem previsão de início no segundo semestre de 2018 e contemplará as seguintes fases: 1) levantamento dos 10 maiores consumidores da bacia; 2) mapeamento das potencialidades de reúso; 3) definição de padrões de qualidade para o reúso de água; 4) avaliação das tecnologias disponíveis; 5) debates sobre aspectos institucionais e marcos regulatórios. Como resultado, serão elaborados um plano de implementação do projeto-piloto e propostas de modelos de financiamento ou subsídios tarifários. 19
ALIMENTOS & A G R I C U LT U R A No Brasil, esse setor é um dos mais importantes de nossa economia e responsável por posicionar o país entre os principais exportadores de alimentos do mundo. É neste contexto que o Grupo Temático de Alimentos & Agricultura (GTAA) desenvolve atividades e projetos norteados pelos Princípios Empresariais para Alimentos e Agricultura (PEAAs) e ODS correlatos, em especial o ODS 2 (Fome Zero e Agricultura Sustentável) e suas metas. Seu principal objetivo é endereçar o desafio de garantir a segurança alimentar no Brasil e no mundo, alinhada a práticas de produção sustentáveis e, mais do que isso, utilizar essas novas formas de trabalho como diferencial competitivo para fortalecer o agronegócio brasileiro internacionalmente.
Manual do Replicador – Os Princípios Empresariais para Alimentos e Agricultura Este projeto é uma continuação dos trabalhos desenvolvidos na publicação Os Princípios Empresariais para Alimentos e Agricultura como Orientadores para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e visa disseminar as recomendações destacadas no guia já publicado. Para tanto, será criado o Manual do Replicador, fomentando assim o engajamento do setor de alimentos e do agronegócio com os PEAAs e com os ODS. Ao longo da iniciativa haverá a identificação de boas práticas para dar a elas visibilidade nacional e internacional. Com este material, as instituições terão insumos para nortear as suas estratégias de negócios em alinhamento com os PEAAs e com a Agenda 2030.
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Plataforma Advocacy Este será um espaço neutro, de diálogo, que trará para discussão temas críticos relacionados ao agronegócio, sobre os quais não há consenso estabelecido. O projeto surgiu da necessidade identificada entre os membros do GT de ampliar a transparência e o acesso do
público às informações deste setor, elevando o conhecimento e o senso crítico das pessoas em relação ao assunto. A plataforma disponibilizará conteúdos sobre o agronegócio brasileiro, alinhados aos ODS, contribuindo ainda para fortalecer a imagem do setor no país e no exterior.
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DIREITOS HUMANOS & TRABALHO O Grupo Temático Direitos Humanos e Trabalho discute o papel das empresas em relação às questões de direitos humanos, seja dentro da própria operação, em sua cadeia de abastecimento e nas comunidades onde operam. É formado por representantes de empresas, agências da ONU, ONGs e governo e sua agenda inclui discussões sobre igualdade de gênero, imigrantes e refugiados, direitos das pessoas LGBT, povos indígenas, pessoas com deficiência, enfrentamento ao racismo e ao trabalho forçado e promoção dos Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos.
Capacitação Para disseminar os conteúdos trabalhados no grupo temático entre as demais organizações que integram o Pacto Global, são realizados webinars periódicos, sempre em parceria com algum participante do GT. A frente capacitação também contempla o Due Diligence em Direitos Humanos, um treinamento baseado nos Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos, que atribui às organizações um importante papel em proteger, respeitar e remediar. Em 2019, essa frente de atuação será expandida, com o envolvimento da cadeia de valor. 22
Empoderando Refugiadas É um programa criado em 2015 e que está em sua terceira edição. Qualifica profissionalmente mulheres refugiadas no Brasil para que consigam um emprego no país. Segundo o Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), cerca de 9,5 mil pessoas são reconhecidas como refugiadas no Brasil, e, em 2017, 32% das solicitações de refúgio foram feitas por mulheres. A iniciativa trabalha duas importantes frentes: primeiro, dá orientação profissional às participantes; e, depois, promove relacionamentos, colocando as refugiadas em contato com empresas e com oportunidades de trabalho. Esta é uma ação conjunta de três entidades ligadas à ONU, o Pacto Global, que fala com as empresas, o ACNUR, voltado para refugiados, e a ONU Mulheres, entidade que luta pela igualdade de gênero e o empoderamento feminino. Ao todo, 350 pessoas foram impactadas, e a iniciativa gerou dois produtos: a cartilha Contratação de Refugiados e Refugiadas no Brasil e o mini documentário Recomeços - sobre mulheres, refúgio e trabalho. WEPs A iniciativa Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs) é uma ação conjunta do Pacto
Global e da ONU Mulheres. Ferramenta para direcionar as empresas em suas iniciativas em prol do empoderamento feminino, os Princípios contribuem para a adaptação ou criação de políticas e práticas existentes. Consideram ainda os interesses dos governos e da sociedade civil e apoiam as interações com as partes interessadas, uma vez que alcançar a igualdade de gênero requer a participação de todos e todas. Conta com mais de 1.700 signatários em todo o mundo, sendo que 170 são do Brasil. O Mundo que Queremos Criado em homenagem aos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o projeto busca promover o diálogo e gerar conscientização para a importância da inclusão dos direitos humanos na base de políticas públicas e privadas, a partir de discussões, palestras, comunicações em mídias sociais, programas e intercâmbio cultural. Faz parte da ação, realizada em parceria com a Assessoria Internacional do Governo do Estado de São Paulo, Proseftur e Klabin, seis eventos de conscientização e uma publicação, que compilará as atividades desenvolvidas. O Mundo que Queremos trouxe para o debate temas relacionados à causa indígena, racismo, LGBTI, entre outros. Este foi uma iniciativa que ocorreu durante 2018. 23
Treinamentos de Avaliação de Risco de Corrupção
ANTI CORRUPÇÃO É um espaço para o desenvolvimento de projetos e para a promoção de aprendizado, diálogo construtivo
Por meio de reuniões, palestras, workshops e capacitações, o Pacto Global procura indicar práticas que inspirem a ética no ambiente de negócios. Com base na publicação global Guia de Avaliação de Riscos de Corrupção, a Rede Brasil desenvolveu um treinamento específico para o Brasil, adaptando o conteúdo e a metodologia para as necessidades do país. Ação coletiva no setor da construção civil
e troca de experiências, influenciando pessoas e empresas e propiciando o entendimento dos riscos e das oportunidades no combate à corrupção. Além disso, procura engajar setores mais vulneráveis com a realização de Ações Coletivas de Combate à Corrupção, as quais contam com o envolvimento das empresas e contribuem para elevar o nível das discussões setoriais. As ferramentas e conhecimento criados pelo GT ajudam a formatar as estratégias internas de compliance, boa governança e transparência.
O Pacto Global quer unir forças com diversos agentes da sociedade para combater a corrupção neste setor. Assim, o primeiro passo desta ação coletiva foi o lançamento da Cartilha Integridade no Setor da Construção, que apresenta um compilado de cenários fictícios sobre os principais desafios, riscos e problemas regulatórios que podem ser enfrentados por empresas do setor em seu cotidiano. São 13 diferentes situações e para cada caso, a publicação traz recomendações de como a companhia deve agir. Primeiro, são discutidas as medidas a serem adotadas para que a empresa evite ser exposta a uma proposição 24
de corrupção. Depois, o guia elenca as ações a serem adotadas quando a solicitação de corrupção acaba ocorrendo. Por último, há um box com sugestões de mudanças estruturais necessárias no país para que se reduzam as chances dessas situações ocorrerem. A elaboração da cartilha contou com o apoio de empresas da construção relacionadas a casos recentes de corrupção, além do Instituto Ethos, parceiro do Pacto Global. O programa envolvendo a construção civil contará ainda com outras ações, como, por exemplo,treinamentos de conscientização. Ação coletiva no setor de limpeza urbana
fortalecimento da paz, da justiça e das instituições, servindo como uma base crítica para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A ferramenta disponibilizará alguns padrões de negócios mundialmente aceitos, os quais permitirão entender, implementar e reportar o envolvimento do setor privado nessas três áreas. Também será um espaço para as empresas, a sociedade civil, os investidores, os governos e a ONU se envolverem em um diálogo significativo que resulte em ações concretas para melhorar a responsabilidade, a integridade e a transparência nas organizações e nos países em que operam. Cartilha Por que os executivos erram?
Idealizada por empresas e organizações do setor, a ação coletiva em limpeza urbana teve início em meados de 2018 e conta com as parcerias de empresas e do Instituto Ethos. O programa irá contemplar uma cartilha, nos moldes da publicação feita para a construção civil, além de treinamentos de engajamento contra a corrupção.
A publicação abordará a importância do compliance e as mudanças na lei anticorrupção e de responsabilidade administrativa das empresas e de seus representantes, sob a ótica das ações e envolvimento dos altos executivos.
Plataforma de ação para a Paz, Justiça e Instituições Fortes
Tradução e adaptação do guia do Pacto Global Fighting Corruption in the Supply Chain: a guide for costumers and consumers. A partir da customização para o Brasil, este conteúdo poderá gerar treinamentos sobre a temática e expandir o conhecimento e as práticas anticorrupção na cadeia de valor.
A plataforma, oferecida pelo Pacto Global internacionalmente, tem o objetivo de direcionar a forma como os governos, a sociedade civil e as empresas colaboram para o
Tradução da publicação Fighting Corruption in the Supply Chain
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COMISSÃO DE ENGAJAMENTO E COMUNICAÇÃO A Comissão de Engajamento e Comunicação (CEC) é formada por um grupo de comunicadores e profissionais de sustentabilidade de empresas e instituições da Rede Brasil, que se reúne
Banco de Boas Práticas
periodicamente e tem como missão impulsionar as divulgações feitas pelos membros sobre os Dez Princípios do Pacto Global e dos ODS dentro e fora das empresas que compõem a Rede Brasil. Também é um espaço para o compartilhamento de experiências de comunicação e formatação de novas estratégias a partir da avaliação de ações bem-sucedidas. A CEC é um modelo pioneiro entre as redes locais do Pacto Global da ONU na América Latina. A comissão reúne-se mensalmente por meio de calls ou, presencialmente, em encontros sediados por uma das empresas participantes.
O Banco de Boas Práticas tem como objetivo promover a adoção dos ODS por empresas brasileiras de todos os portes, integrantes do Pacto Global, de forma a contribuir com a difusão de conhecimento e o engajamento à Agenda 2030. Isso ocorre por meio da troca de experiências bem-sucedidas identificadas a partir da iniciativa. A companhia que possui projetos em consonância com pelo menos um dos 17 ODS pode inscrever o case, que entrará no banco após ser analisado por uma comissão de avaliação.
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Campanha ODS As mídias sociais dos membros do Pacto Global podem ser utilizadas para divulgar os 17 ODS e as formas possíveis de envolvimento do setor privado com cada um deles. Com este propósito, a CEC criou a Campanha ODS, composta por peças digitais acompanhadas por um guia de protocolos e hashtags para uso pelos membros. Os conteúdos serão divulgados ao mesmo tempo, por todos os participantes, criando uma agenda comum de comunicação nas mídias sociais, o que traz mais visibilidade para o tema. Kit para Parceiros e Fornecedores Trata-se de um material desenvolvido pela CEC para potencializar a adesão de novos parceiros estratégicos aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O kit busca reunir, em um único documento, informações claras sobre os ODS, a fim de que possam sensibilizar os principais parceiros, fornecedores e clientes dos integrantes do Pacto Global sobre as práticas e programas de sustentabilidade e as discussões da Rede Brasil.
Blog Agenda 2030: Comunicação e Engajamento Em agosto de 2018, a CEC estreou um blog voltado para o tema comunicação e sustentabilidade. A cada mês um membro trata de um assunto relacionado à Sustentabilidade, trazendo à luz cases, exemplos, reflexões e a mistura entre a definição dos ODS e a sua prática nos ambientes organizacionais. Para conferir, acesse: www.aberje.com.br/blogs/agenda2030-comunicacao-e-engajamento/ Vídeo ODS e Empresas Em 2017, a CEC, em parceria com a Itaipu Binacional, criou um vídeo que mostra como uma empresa pode contribuir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ao criar novas formas de conduzir o seu negócio. O material traz o exemplo de um pequeno sítio no Oeste do Paraná, que passou atuar em consonância com os ODS 6 e 12 ao instalar um sistema de captação de água da chuva e limpeza desse insumo. A agropecuária é o setor que mais utiliza água. A propriedade destacada gasta 10 mil litros por dia. O vídeo está disponível no canal do Pacto Global no Youtube.
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PROJETOS SELECIONADOS A S E G U I R , C O N H E Ç A A S I N I C I AT I VA S S E L E C I O N A D A S PA R A FA Z E R PA R T E D O EVENTO SDG IN BRAZIL – THE ROLE OF T H E P R I VAT E S E C T O R , D I V I D I D A S N A S SEGUINTES ÁREAS: • C O M U N I C A Ç Ã O E S U S T E N TA B I L I D A D E • EDUCAÇÃO • F L O R E S TA S , C L I M A E A G R O N E G Ó C I O • ÁGUA E SANEAMENTO • EMPRESAS E DIREITOS HUMANOS • O FUTURO DAS CIDADES • OCEANOS
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O PROCESSO DE SELEÇÃO DOS CASES A PwC Brasil é signatária do Pacto Global e atua em parceria com a Rede Brasil na promoção da adoção dos princípios da iniciativa no ambiente de negócios, na troca de experiências, bem como no apoio a projetos específicos, entre os quais o evento SDGs in Brazil – the Role of the Private Sector.
Para selecionar os cases participantes desse evento, a Rede Brasil do Pacto Global realizou uma chamada pública para que empresas que atuam no Brasil cadastrassem projetos de sua autoria que estivessem ligados ao atingimento dos ODS e das metas, considerando temas específicos: comunicação e sustentabilidade; educação; florestas, clima e agronegócio; água e saneamento; empresas e direitos humanos; o futuro das cidades; e oceanos. Ao todo, foram recebidos cerca de 80 cases. A PwC Brasil auxiliou na elaboração de critérios para seleção, avaliando aspectos como: alinhamento estratégico, transversalidade, criação de valor, relevância, abrangência do impacto, facilidade de adaptação para outros contextos, existência de parcerias público/privada na execução das ações e incorporação dos ODS e metas. Após a análise dos cases, foram escolhidos os melhores pontuados dentro de cada tema. Uma comissão julgadora avaliou a lista e definiu as 19 histórias apresentadas no evento.
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Danone Ecosystem Fund / Philippe Cap
DANONE
C O MU N I CAÇÃO
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S U ST E N TA B I L I DA D E
MENOS RESÍDUOS, MAIS GERAÇÃO DE RENDA
Além de constituir uma importante atividade geradora de renda, a coleta de materiais reutilizáveis e recicláveis desempenha papel fundamental para a Política de Resíduos Sólidos (PNRS) do governo brasileiro, que tem a finalidade de prevenir e reduzir a geração de rejeitos por meio do consumo sustentável e do incentivo à reciclagem de resíduos. Alinhada a esse objetivo, a Danone criou o projeto Novo Ciclo, em parceria com o Fundo Ecosystem, a Fundação Avina, o Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável (Insea) e o Movimento Nacional dos Catadores. O projeto desenvolve cooperativas de reciclagem em São Paulo e Minas Gerais, buscando melhorar a condição de trabalho e renda dos catadores, além de promover educação ambiental, coleta seletiva e economia circular. Este é um setor com diversos desafios, como informalidade, lixões, condições precárias para muitos catadores, baixa conscientização da população sobre a importância da separação de lixo e poucos municípios com coleta seletiva.
Resultado O envolvimento de vários atores foi essencial para o sucesso do Novo Ciclo. A iniciativa estabeleceu desde parcerias com o poder público para implementação da coleta seletiva até alianças com instituições conceituadas, para a criação de metodologias eficientes. Por meio do trabalho de campo de uma equipe técnica e investimentos em infraestrutura, o programa se voltou ao desenvolvimento das cooperativas, a fim de aumentar o volume de material coletado. Após seis anos, o Novo Ciclo ampliou o número de beneficiários e a renda dos catadores, além de iniciar a comercialização de materiais recicláveis diretamente para a indústria. Atualmente, o programa conta com 76 cooperativas e mais de 1.300 catadores, e coletou 35 mil toneladas ao longo de 2017. Com isso, a Danone garante que quase 70% de todas as embalagens colocadas no mercado retornem para a indústria recicladora em peso relativo. 30
Sebrae
SEBRAE-MT
Resultado Com o objetivo de introduzir o conceito de sustentabilidade na vida das micro e pequenas empresas e dos empreendedores, em 2011, o Centro Sebrae de Sustentabilidade foi inaugurado. O
Em seus oito anos de atuação, o Centro Sebrae de Sustentabilidade produziu mais de 400 conteúdos, entre cartilhas, metodologias, infográficos, vídeos, estudos de tendências, casos de sucesso, relatórios de inteligência setoriais, pesquisas e outros materiais. A presença do Centro em eventos relacionados a negócios garantiu que os conhecimentos de sustentabilidade fossem levados aos quatro cantos do país, impactando 176 mil pessoas. Virtualmente, 862 mil pessoas consumiram os conteúdos produzidos.
E
projeto seguiu os princípios da arquitetura sustentável, e o formato da construção baseia-se no conhecimento ancestral e nas casas indígenas do Xingu. O prédio é um laboratório vivo, onde empresários, estudantes e a comunidade podem observar, em detalhes, os conceitos de sustentabilidade. A edificação conquistou vários prêmios e certificações, nacionais e internacionais, entre eles o de Melhor Prédio Sustentável do Mundo, na premiação Breeam Awards 2018, em eleição por júri popular.
C O MU N I CAÇÃO
No Brasil, os pequenos negócios representam 98% das empresas, empregando mais da metade dos trabalhadores do país. São mais de 16 milhões de micro e pequenas empresas com participação significativa na economia nacional. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Mato Grosso, após uma série de estudos sobre as tendências mundiais de mercado, percebeu que a sustentabilidade era uma oportunidade e um diferencial para aumentar a competitividade e a sobrevivência dos pequenos negócios. Diante desse desafio, incorporou a sustentabilidade como um dos seus pilares de atuação e traçou uma estratégia para sensibilização dos empresários. O pioneirismo de atuação do Sebrae-MT com sustentabilidade empresarial se destacou, levando o estado a abrigar um Centro de Referência Nacional em Sustentabilidade para os Pequenos Negócios.
S U ST E N TA B I L I DA D E
S U S T E N TA B I L I D A D E PA R A M I C R O E P E Q U E N A S E M P R E S A S
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BRDE
BRDE
BANCO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO EXTREMO SUL
C O MU N I CAÇÃO
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S U ST E N TA B I L I DA D E
F I N A N C I A M E N T O C O M V I É S S U S T E N TÁV E L O Programa BRDE Produção e Consumo Sustentáveis foi idealizado para disponibilizar linhas de crédito e canalizar recursos que atendam à demanda por financiamento para investimentos sustentáveis, privados ou públicos, nos três estados do sul do Brasil. Ele responde à necessidade, expressa pela sociedade e em acordos internacionais, de promover a transição para uma economia de baixo carbono. Tem como públicoalvo empreendedores de todos os portes, inclusive micro, pequenas e médias empresas, e produtores rurais. Na primeira etapa do programa, foi definida a Política de Responsabilidade Socioambiental, que reflete a preocupação do BRDE com a sustentabilidade a partir da ação em três eixos: a) impacto das atividades; b) impacto das operações; e c) Programa de Financiamento. O impacto das atividades foi enfrentado com a adesão à Agenda Ambiental da Administração Pública
(A3P), programa do Ministério do Meio Ambiente, e criou-se um novo sistema de gerenciamento de riscos ambientais e sociais para monitorar o efeito das operações. A constituição do Programa BRDE Produção e Consumo Sustentáveis, segunda etapa dessa prática, integra uma concepção mais ampla, que busca modificar os procedimentos bancários. A iniciativa alia as perspectivas de inovações nos produtos financeiros e captação de recursos em fundings orientados para a sustentabilidade, principalmente de fontes internacionais. Resultado A terceira etapa, de monitoramento, já demonstrou, em três anos, a aplicação de R$ 1 bilhão em recursos, valores colocados no mercado com taxas menores e prazos maiores do que a média dos financiamentos do BRDE. Permitiu captação junto à Agência Francesa de Desenvolvimento (€ 50 milhões) e a realização de projetos especiais, incluindo: proteção do Bioma Pampa; programa de Eficiência Energética Assegurada, em parceria com o BID; iniciativa para redução de perdas e desperdícios de alimentos; e outras ações institucionais.
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B3
B3 R E L AT E O U E X P L I Q U E PA R A O S O D S
Resultado Um total de 147 empresas (de 443) responderam ao questionário – o equivalente a 33% das listadas na
B3. Destas, 60 levam em conta os ODS em seus relatórios, sete os consideram ao elaborá-los e 36 pretendem ou avaliam a possibilidade de ter os ODS em seus relatórios de sustentabilidade ou integrados. Estes resultados mostram que quase 25% das empresas enxergam valor nessa agenda e levam em conta os ODS na gestão. Esta iniciativa é uma sequência do Relate ou Explique para Relatório de Sustentabilidade ou Integrado, lançado na Rio + 20, em 2012, também em parceria com a GRI. O objetivo era estimular a publicação de informações ESG (Environmental, Social e Governance) por parte das empresas listadas. Após quatro anos, a CVM, regulador brasileiro, criou no seu Formulário de Referência um item específico para disclosure de informações ESG. Assim, o Relate ou Explique cumpriu sua missão, de iniciativa que nasce de ação voluntária do autorregulador e culmina em ação obrigatória do órgão regulador, de forma natural e consistente. Surge, assim, um novo Relate ou Explique, agora voltado aos ODS.
ED U CAÇÃO
Em 2017, a B3 lançou, em parceria com a Global Reporting Initiative (GRI), o Relate ou Explique para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estimulando a transparência das estratégias e ações das empresas listadas em relação aos 17 ODS estabelecidos pela ONU. A B3 recomenda que elas declarem anualmente se publicam um relatório integrado ou de sustentabilidade, considerando os ODS, por meio de uma pesquisa on-line. Caso não o façam, devem enviar suas justificativas. Como os ODS são recentes, o maior desafio é motivar as empresas a responderem a pesquisa, dado que poucas estão em um alto estágio de maturidade em relação ao tema. A B3 organiza workshops com a GRI para explicar os ODS, sua importância na Agenda 2030, sua ligação com os negócios e o uso de ferramentas de apoio, como as normas da GRI e o SDG Compass.
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Luciano Candisani
VOTORANTIM U M N O V O M O D E L O D E G E S TÃ O
F LO R ESTAS ,
C L I M A
E
AG R ON EG ÓC I O
PA R A Á R E A S C O N S E R VA D A S A Mata Atlântica, que hoje ocupa apenas 18% de seu território original, é um dos biomas brasileiros com maior número de espécies ameaçadas de extinção. A Votorantim é proprietária de uma área de 31 mil hectares no Vale do Ribeira (região sul do estado de São Paulo), adquirida na década de 1940 e mantida desde então pela CBA (Companhia Brasileira de Alumínio), onde possui sete pequenas centrais hidrelétricas ao longo do rio Juquiá. O espaço foi institucionalizado em 2012 como Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país, com o objetivo de buscar o uso sustentável dos recursos naturais por meio do fomento de cadeias produtivas inclusivas, que contribuam para o desenvolvimento local e gerem receita para a manutenção da própria reserva. Resultado Administrado pela empresa Reservas Votorantim, o Legado das Águas estabeleceu parcerias
com ONGs, universidades, empresas e startups, institutos e pesquisadores. Também buscou tanto o engajamento da população e do poder público nas ações de conservação ambiental, quanto oportunidades de negócios que trouxessem recursos para a Reserva – com atividades de pesquisa, produção vegetal, educação ambiental e ecoturismo. As iniciativas são efetuadas por uma equipe multidisciplinar, além de parceiros de diversas áreas de atuação. No Legado das Águas já foram identificadas mais de 1.700 espécies da fauna e flora. Além disso, houve a implantação de um viveiro com capacidade de produção de 200 mil plantas por ano, a fim de oferecer soluções de paisagismo e reflorestamento com espécies nativas. Realizou-se o mapeamento genético de mais de 50 plantas, visando a bioprospecção, além de parcerias relevantes com os municípios de Juquiá, Miracatu e Tapiraí, com projetos de melhoria da gestão pública, educação e turismo. Em 2017, o Legado das Águas se estabeleceu como destino de ecoturismo, oferecendo atividades variadas a seus visitantes. 34
Fibria
FIBRIA
O programa atende mais de 4 mil famílias na Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e São Paulo. A variedade e qualidade de seus produtos é reconhecida, os quais abastecem mercados, feiras, empresas e estabelecimentos públicos. Sua metodologia é replicada em outras comunidades, com resultados semelhantes. Em 2009, o roubo de madeira custou à empresa cerca de R$ 50 milhões e gerou tensões com as comunidades. Contudo, a criação de oportunidades por meio do PRDT levou a uma queda de 90% nessas ocorrências, e a produção agrícola aumentou. Em 2017, as famílias envolvidas no PDRT tiveram um incremento médio na renda de R$ 2.100/mês, e a produção agrícola gerou R$ 74 milhões para as comunidades.
E
Resultado
C LI MA
criação de um Comitê Gestor e definição de indicadores para monitoramento. Por fim, os resultados são avaliados.
F LO R ESTAS ,
Baseado na agricultura familiar agroecológica, o Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT) da Fibria apoia as comunidades dos locais onde atua nas seguintes linhas: associativismo, cooperativismo e produção, produtividade, gestão de ponta a ponta, acesso a políticas públicas e comercialização e agregação de valor aos produtos. Ele atende às demandas sociais, ambientais e econômicas, estimulando a construção de redes e outras formas de cooperação; o uso de tecnologias de baixo impacto e custo reduzido, que contribuam para a segurança alimentar; e a geração de renda. O PDRT incentiva atividades econômicas legais e necessárias, desencorajando o roubo de madeira e a produção de carvão ilegal. Sua metodologia começa com a abordagem de prioridades. Em seguida é feito um diagnóstico, que inclui registro, levantamento, investigação de demandas sociais, visitas técnicas e análise de documentos. A terceira etapa é composta por verificação dos resultados, definição de diretrizes de investimento, projeção do plano de transição da agroecologia para produção, gestão e monitoramento,
AGR ON EG ÓC I O
A P O I O À A G R I C U LT U R A FA M I L I A R
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Luciano Candisani
CPFL ENERGIA
F LO R ESTAS ,
C L I M A
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AG R ON EG ÓC I O
R E F L O R E S TA M E N T O U R B A N O C O M S E G U R A N Ç A
Em 2016, as distribuidoras da CPFL Energia iniciaram o Programa Arborização + Segura, uma iniciativa criada para substituir árvores inadequadas por espécies adaptadas ao meio urbano. O projeto está presente em 17 cidades nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, listadas de acordo com a interferência na rede elétrica, água e esgoto e acessibilidade das pessoas. Anualmente, estimase que uma única árvore pode gerar até 40 interrupções no fornecimento de energia. Em 2016, foram detectados mais de 20 mil eventos causados por galhos lançados sobre a rede, causando não apenas interrupções, mas também riscos para a população. Os principais objetivos do projeto são: mitigar potenciais situações de risco para a população por conta da vegetação em contato com a rede elétrica; incrementar a quantidade de áreas verdes em espaços urbanos; revitalizar a arborização urbana, por meio da substituição de árvores com risco
de queda e em estado de senescência por novas árvores; promover benefícios ambientais relativos ao clima (qualidade do ar, nível de ruídos, balanço hídrico e paisagismo); executar ações de educação ambiental junto a escolas; e melhorar os indicadores operacionais de fornecimento de energia. O projeto representa uma alternativa eficaz de reposição florestal, potencializando os benefícios de uma arborização urbana planejada e harmônica, eliminando gradativamente situações de risco para a população. Resultado Desde a criação do programa, houve a substituição de mais de 400 árvores e doação de mais de 9 mil mudas aos municípios parceiros. Com isso, estimase um custo evitado no atendimento a interrupção no fornecimento de energia de R$ 830 mil por ano. Outro benefício indireto observado, principalmente a médio e longo prazos, é a compatibilização da arborização urbana junto a demais elementos urbanísticos. Além disso, o projeto auxilia o planejamento urbano municipal, consolidando Planos Diretores Municipais. 36
Aegea
AEGEA INVESTINDO EM SANEAMENTO BÁSICO
Com o investimento de quase US$ 550 milhões somente nos últimos quatro anos, a empresa aumentou em 375% o universo de pessoas atendidas apropriadamente pelo abastecimento de água e pela coleta e tratamento de esgoto. Dessa forma, partiu do número inicial de 1,6 milhão de beneficiados para um total de 7,6 milhões de pessoas nos municípios em que atua. Atualmente, a Aegea Saneamento tem operações em mais de 50 cidades em 11 estado, e faturou quase 180 milhões de m³ de água e 110 milhões de m³ de esgoto em 2017.
SA N E AM E N TO
Resultados
E
Com o objetivo de transformar esse cenário, além de contribuir para que o Brasil atinja os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU, a Aegea Saneamento estabeleceu um modelo de negócio diferenciado, com foco no pleno atendimento dessas demandas essenciais. Por meio de parcerias público-privadas,
concessões ou sub-concessões nos municípios que atende, ela utiliza recursos para acelerar na evolução do serviço, tornando a estrutura moderna e eficiente e ampliando a rede de cobertura. Assim é possível à empresa contribuir para a universalização dos serviços e oferecer à população uma vida mais digna.
ÁGUA
Ampliar o alcance do saneamento básico é um importante desafio para o Brasil. Atualmente, quase 36 milhões de pessoas (o equivalente a 17% da população) não são abastecidas por água tratada, cerca de 104 milhões (50%) não têm acesso à rede de esgoto, e 55% do esgoto coletado não é tratado antes de ser devolvido à natureza. Esse quadro contribui para o aumento de problemas de saúde pública devido à contaminação da população por doenças infecciosas e ao aumento nos índices de mortalidade infantil, para o enfraquecimento econômico de diversos municípios do país, tornando-os mais dependentes de recursos dos governos estaduais ou da União, e para a degradação do meio ambiente com a poluição de ecossistemas internacionalmente reconhecidos por abrigar a maior biodiversidade do mundo.
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Braskem
BRASKEM
ÁGUA
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SA N E AM E N TO
PA R C E R I A I N C E N T I VA R E Ú S O D A Á G U A
O gerenciamento sustentável de recursos hídricos faz parte da estratégia da Braskem, da sua matriz de materialidade e representa um dos seus dez macro-objetivos, acompanhados pelo Conselho de Administração e pela alta liderança. Para melhor entender os riscos hídricos que poderiam impactar seus negócios, a empresa realizou um estudo sobre os cenários de sua exposição às mudanças do clima até 2040. O levantamento resultou no Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas, que apontou o risco de escassez hídrica como o de maior potencial para as operações da Braskem. A partir dessas informações, a companhia analisou as oito bacias hidrográficas onde opera, e identificou existir alto risco de escassez hídrica em quatro: Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo (Grande ABC). Assim, decidiu aplicar um plano de ação calcado no projeto Aquapolo, a maior iniciativa de reúso de água da América Latina.
Resultado Com cinco anos de existência, o Aquapolo resulta de uma parceria entre a BRK Ambiental e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O projeto produz mil litros de água de reúso por segundo, que somaram mais de 30 milhões de m3 desde 2014 (ou 12 mil piscinas olímpicas). Devido ao elevado grau de replicabilidade do programa, ele é modelo para as demais regiões em risco. Projetos como o Aquapolo, somados a investimentos em eficiência hídrica e gestão, fazem com que a Braskem utilize seis vezes menos água do que a média registrada na indústria química (a média geral foi de 26,64 m³/ton e a da Braskem, de 3,98 m³/ton). Nos últimos seis anos, o índice de reúso da empresa passou de 18% para 25,8%. Foi possível às plantas da companhia da região do ABC Paulista não só manterem, mas até aumentarem sua produção durante a crise hídrica registrada no estado de São Paulo entre 2014 e 2015. Esses resultados contribuem diretamente com as metas 6.3 e 6.4 do ODS 6 – Água e Saneamento para Todos. 38
Cervejaria Ambev
CERVEJARIA AMBEV Á G U A L I M PA PA R A T O D O S
Resultado Os projetos têm melhorado a qualidade de vida das pessoas impactadas, pois além de levar água, a AMA contribui
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Com ajuda do Yunus Social Business, da Fundação Avina – uma ONG que trabalha para o desenvolvimento sustentável na América Latina – e de diversos parceiros estaduais, a AMA já garantiu água limpa para mais de 14 mil pessoas. Em pouco mais de um ano, a AMA superou R$ 2 milhões em lucro, que foram revertidos em projetos em 11 comunidades rurais nos estados do Ceará, Piauí, Bahia e Pernambuco. A Cervejaria Ambev vai continuar a impulsionar a sociedade como um todo a agir em conjunto para preservar água e garantir que todos tenham acesso a ela, no presente e no futuro.
SA N E AM E N TO
para o desenvolvimento sustentável das comunidades. Depois de pronta, a iniciativa é gerenciada pelos próprios moradores do local, que recebem o treinamento e suporte necessários. Isso estimula o empoderamento da população, que se sente dona do empreendimento, contribuindo para mantê-lo nas condições ideais e valorizando o uso da água de forma consciente.
ÁGUA
Atualmente, cerca de 30 milhões de brasileiros não têm acesso à água e gastam, em média, seis horas por dia para buscar o insumo, que geralmente é de má qualidade. Alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, a Cervejaria Ambev lançou a AMA – uma água mineral com uma proposta inovadora. Cada unidade comercializada tem todo o seu lucro investido na construção de projetos que levam água para as famílias que vivem na região mais seca do Brasil, o semiárido (que abrange oito estados do Nordeste e o norte de Minas Gerais). Os programas são adaptados às realidades de cada comunidade – que pode ser um poço profundo ou uma adutora, por exemplo. Para baratear os custos de distribuição de água, são instalados painéis fotovoltaicos, que permitem a geração de energia limpa, aproveitando o sol abundante da região.
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Estre
E S T R E A M B I E N TA L B I O G Á S : E N E R G I A L I M PA E C O M P E T I T I VA
ÁGUA
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SA N E AM E N TO
PA R A O B R A S I L C R E S C E R O biogás gerado em aterros sanitários é uma alternativa de matriz energética limpa e competitiva para ajudar a retomada do crescimento da economia, ao mesmo tempo em que mitiga um dos grandes desafios da gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil. Se não for controlado por processos adequados, o metano, que representa cerca de 55% do biogás, pode ser 21 vezes mais danoso ao meio ambiente do que o dióxido de carbono, potencializando o efeito estufa. A Estre Ambiental, alinhada às diretrizes de sustentabilidade, aposta na geração de energia a partir do biogás proveniente de seus aterros sanitários. O potencial pode superar 60 megawatts, energia suficiente para abastecer uma população de quase um milhão de pessoas. A viabilidade econômica proporcionada pela geração de energia a partir do biogás é um importante incentivo para ser
usado pelos municípios brasileiros para a construção de novos aterros sanitários e assim assegurar destinação final adequada para os resíduos sólidos urbanos. A integração com usinas de energia elétrica abastecidas com biogás dos aterros cria receitas adicionais que viabilizam os investimentos necessários com benefícios ambientais sustentáveis a longo prazo. Resultado A Estre Ambiental opera três unidades de geração de energia a partir do biogás de aterros sanitários, com 18,5 MW instalados. Em 2014, foi inaugurada a primeira usina a biogás do interior de São Paulo, em Guatapará, com capacidade instalada de 4,3 MW, que um ano depois foi expandida para 5,7 MW. Em 2016, o aterro de Curitiba (PR) inaugurou sua usina, hoje com 8,6 MW. E em 2018 entrou em operação a usina no aterro sanitário de Tremembé (SP), agregando a geração de mais 4,3 MW.
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B A N C O S A N TA N D E R B R A S I L M I C R O C R É D I T O PA R A O E M P R E E N D E D O R I S M O
DI R E I TOS E
Em seus 16 anos de existência, o Prospera Santander Microcrédito já desembolsou até agora mais de R$ 5 bilhões para mais de 500 mil clientes, oriundos de 700 municípios, dos quais cerca de 50% possuem baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), e atingiu em 2017 um nível de adimplência de 95,6%. Desde maio de 2017, o empreendedor tem acesso a um portfólio que inclui conta corrente, poupança, cartão de crédito e seguro de acidentes pessoais, ofertados de forma customizada e com preços abaixo do mercado “padrão”. Quanto ao crédito, que passa a ter acesso, ele deve, necessariamente, aplicar o dinheiro emprestado no negócio - o que constitui um incentivo à proliferação de atividades de empreendedorismo, gerando renda e emprego na microrregião. Atualmente, o Santander Brasil é o banco privado com a maior operação de microcrédito produtivo orientado do país.
H U MA N OS
Resultado
E MP R ESAS
O Brasil encontra-se atualmente entre os países mais desiguais do mundo. Dados divulgados no primeiro semestre deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em 2017, as famílias da classe A ganharam 22 vezes mais renda do que as das classes D e E. O levantamento indica ainda que, se for considerada a distância entre os extremos da pirâmide social, a diferença é da ordem de 42 vezes. Além disso, o desemprego no Brasil já atingia, em julho de 2018, um universo de quase 13 milhões de pessoas. Diante deste cenário, o empreendedorismo torna-se uma opção para grande parte da população gerar renda. No entanto, o estabelecimento de um negócio próprio ainda enfrenta muitas dificuldades, como o acesso ao crédito e a falta de capacitação. Desde 2002, o Prospera Santander Microcrédito investe no microcrédito produtivo orientado para contribuir com a diminuição das desigualdades nas regiões onde atua, incentivando a geração de trabalho e renda, ampliando e simplificando o acesso ao microcrédito e fortalecendo a educação financeira e as competências dos microempreendedores.
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Itaú Unibanco
I TA Ú U N I B A N C O
E MP R ESAS
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DI R E I TOS
H U MA N OS
MAIS PRESENÇA FEMININA NOS NEGÓCIOS
No Brasil, as mulheres lideram 51,5% dos novos empreendimentos que surgem no país. No Itaú Unibanco, 48% dos clientes pessoa física são mulheres. Já entre os clientes pessoa jurídica, as mulheres representam 54% dos clientes do microcrédito (com faturamento até R$ 120 mil/ano), 38,34% das EMP4 (faturamento de até R$ 1,2 milhão/ano), 32,63% das EMP3 (até R$ 8 milhões/ano) e 26,7% no segmento EMP2 (até R$ 30 milhões/ano). Ou seja, quanto maior o porte da empresa, menor é a participação feminina. O programa Itaú Mulher Empreendedora (IME) surgiu em 2013 em parceria com a International Finance Corporation (IFC) e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para apoiar as empreendedoras do Brasil na evolução de suas empresas, considerando suas necessidades como mulheres e empresárias, assim como a relação com o universo financeiro.
Resultado O IME oferece uma série de soluções para capacitar, inspirar e conectar mulheres empreendedoras por meio da disponibilização de conteúdos de gestão de empresas e ambiente de networking, elaborados com universidades e parceiros estratégicos. O programa incentiva o desenvolvimento econômico e a inclusão financeira (ODS 1); oferece oportunidades educacionais e fomenta o empreendedorismo feminino (ODS 4); promove o empoderamento das mulheres (ODS 5); o crescimento econômico sustentável, abastecendo as empreendedoras com conteúdo e conhecimento (ODS 8); e contribui para reduzir a desigualdade entre gêneros (ODS 10). Como resultado, observou-se que, comparadas a um grupo de controle, as participantes do programa apresentaram: aumento do networking com outros empresários e dentro da cadeia de fornecimento, investimento em gestão mais profissionalizada, faturamento 11% maior e melhores indicadores financeiros, em adimplência e score de crédito. Para saber mais sobre a iniciativa, acesse o site www.imulherempreendedora.com.br. 42
Foxtime
FOXTIME
Resultado O Empoderando Refugiadas acompanha grupos de 30 a 35 mulheres durante quatro meses. São promovidos workshops para orientá-las na busca de emprego e
DI R E I TOS
Participaram das duas primeiras edições 80 pessoas: 22 foram admitidas por empresas e outras abriram seus negócios. Todas tiveram acesso gratuito a treinamentos oferecidos por companhias parceiras, e 40 receberam aconselhamento profissional individualizado nas sessões de coaching da Foxtime. O programa impactou 350 pessoas por meio da cartilha Contratação de Refugiados e Refugiadas no Brasil e do mini-documentário Recomeços. A empresa divulga o assunto em suas palestras e webinars.
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disseminadas informações sobre empreendedorismo, direitos e cultura brasileira. Elas contam ainda com o apoio de mentores. As iniciativas promovem a integração dessas mulheres ao país e networking, além de aumentar sua autoconfiança. Elas passam por entrevistas e avaliações na Foxtime, que elabora um parecer profissional de cada uma e o encaminha aos parceiros do projeto, além de incentivar seus clientes a contratarem essas profissionais.
E MP R ESAS
Os refugiados, hoje, estão no centro dos debates mundiais. Novos padrões de convivência e relacionamento precisarão ser estabelecidos, de forma a integrar essas pessoas de forma digna e justa aos países onde buscarem abrigo. Em 2015, o Grupo Temático de Direitos Humanos da Rede Brasil do Pacto Global, em parceria com a ONU Mulheres e a Acnur, estabeleceu o projeto Empoderando Refugiadas. Ele busca garantir que as mulheres que procuram refúgio no Brasil conheçam seus direitos e tenham acesso aos meios necessários para seu empoderamento econômico. Alguns dos desafios têm sido combater a desinformação da iniciativa privada a respeito da legislação trabalhista e o preconceito na distribuição das oportunidades de emprego. A Foxtime é responsável pelo coaching e por engajar empresas a contratarem as participantes.
H U MA N OS
D I G N I D A D E PA R A R E F U G I A D A S
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EDP
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FU TU R O
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C I DA DES
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM AÇÃO
A EDP Brasil realizou um importante movimento em favor da transição rumo à economia de baixo carbono ao adquirir a APS - empresa do Rio Grande do Sul, com mais de 20 anos de mercado, referência nacional em projetos de eficiência energética. O novo negócio alinha a atuação da EDP ao contexto de alteração das condições do clima – e os consequentes riscos de déficit de geração hídrica –, à mudança de comportamento da base de clientes, mais orientada pela busca de economia de gastos, e aos potenciais ganhos do mercado de eficiência energética, ainda pouco explorado. Como parte desta estratégia, foi estabelecida a EDP Soluções em Energia, que tem sua atuação focada na oferta de tecnologias de eficiência energética de baixo impacto ambiental por meio de projetos que reduzem o consumo e promovem a cogeração de energia a partir de fontes alternativas e menos poluentes, priorizando o reaproveitamento de insumos industriais.
Resultado A fim de assegurar a solução mais adequada à necessidade de cada cliente, a EDP Soluções em Energia realiza o diagnóstico completo das instalações, implementa os projetos e viabiliza os investimentos, descontando os valores do serviço diretamente da conta da empresa que a contratou, de acordo com a economia gerada. Dessa forma, promove a eficiência energética ao reduzir os custos no consumo de energia com rapidez, segurança e sem investimento por parte do contratante, tendo como principais pilares de atuação: (a) aliar a eficiência energética ao melhor desempenho da iluminação a partir da escolha adequada da luminária, do tipo de lâmpada e do modelo de negócio; (b) implementar um sistema de climatização projetado e especificado para unir menor custo de operação e maior economia; e (c) gerar vapor com a biomassa, oferecendo uma alternativa energética economicamente viável, sustentável e de alta confiabilidade e segurança. 44
Inclusão dos ODS na MRV
2018
2017
Inserção dos ODS na Matriz de Treinamento interna
MRV Engenharia
2016
Política de Sustentabilidade abrangendo importância dos ODS para companhia
MRV ENGENHARIA
Após identificar as oportunidades de melhorias, o monitoramento do impacto da MRV e a definição da matriz organizacional a partir de indicadores reconhecidos globalmente,
DAS FU TU R O
Resultado
foram feitas análises para refinar a gestão. Todos os diagnósticos consideraram os compromissos firmados com o Pacto Global e utilizaram a matriz de impacto da ONU como pilar estratégico fundamental (Integração dos ODS na estratégia empresarial – Contribuições do Comitê Brasileiro do Pacto Global para a Agenda 2030). A iniciativa contemplou workshops nos diversos setores na empresa, webinars e treinamentos em todas as obras da companhia, além de ações de conscientização por meio de canais de comunicação (intranet, TV corporativa, jornais distribuídos nas obras, cartazes). Como parte do programa, a MRV desenvolveu o tema dos ODS por meio da Comissão dos ODS, atualização dos termos da Política de Sustentabilidade, Estratégia de Sustentabilidade, Matrizes de Riscos e Oportunidades, Matriz de Treinamentos, Site de Sustentabilidade MRV, Matriz de Materialidade, elaboração do Relatório de Sustentabilidade voltado para os ODS, e estabeleceu indicadores e metas para toda a organização.
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A necessidade de difundir os valores e princípios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU levou a MRV Engenharia a buscar formas de envolver toda a companhia em um projeto de alinhamento. O fato de a empresa estar presente em todas as regiões do país cria um elevado grau de complexidade para a disseminação dos ODS a todos os colaboradores, próprios e terceirizados, bem como a seus 33 setores de negócios. A iniciativa focouse na internalização dos objetivos e de como eles poderiam estar vinculados ao propósito da MRV, estratégia e seus valores, a fim de aumentar o grau de conscientização sobre os impactos gerados pela companhia e a busca da mitigação de possíveis riscos socioambientais vinculados às suas atividades.
C I DA DES
A L I N H A M E N T O A O S O D S G E R A VA L O R
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: Klabin
KLABIN
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FU TU R O
DAS
C I DA DES
D E S E N V O LV I M E N T O C O M PA R T I C I PA Ç Ã O D E T O D O S
O Fórum de Desenvolvimento Local Goiana em Ação foi criado pela Klabin no município de Goiana (PE) com a finalidade de auxiliar importantes atores locais, pertencentes a diversos segmentos, a definirem uma agenda de desenvolvimento territorial para a comunidade, pautada pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. A proposta é buscar, de forma conjunta, um novo modelo de gestão do território com base na discussão de soluções, no qual as empresas não são as protagonistas, mas atuam como os demais – todos interessados em encontrar respostas capazes de contribuir para o desenvolvimento local sustentável. Para levar o projeto adiante, as principais etapas seriam realizar um diagnóstico aprofundado, adequado para a realidade local, e formar um grupo de protagonistas preocupados em solucionar os desafios, em uma assembleia suprapartidária, plurirreligiosa, intolerante à discriminação e que preze pelo diálogo entre os participantes.
Resultado A fim de mensurar os itens da qualidade de vida do território, permitindo identificar de forma mais eficiente a realidade do município e indicar as prioridades a serem trabalhadas no Fórum, aplicou-se o Índice de Progresso Social (IPS). Seus resultados foram cruzados com os temas levantados pela matriz “Goiana de nossos sonhos”, e geraram o grupo Goiana em Ação, que prioriza e elabora ações para a nova agenda de desenvolvimento, pautada nos temas educação; emprego e renda; turismo; e cultura. Entre as atividades realizadas, ocorreu o lançamento do IPS, que convidou novos integrantes para o grupo, desenvolveu-se uma programação cultural sobre tradição local e efetuou-se o diagnóstico sobre a educação e novas formas de investimento. A iniciativa prevê ainda treinar o município para que se aproprie dos resultados do IPS e das metas dos ODS, podendo utilizá-los para basear políticas públicas, assim como a entrega de plataforma online e pública dos dados obtidos. 46
Milena Argenta
VA L E P E S C A S U S T E N TÁV E L N A A M A Z Ô N I A
Resultado Ao adotar um modelo pautado na articulação com diversos parceiros intersetoriais, o projeto atua diretamente com as comunidades de pescadores e catadores artesanais, envolvendo diversos atores sociais, da cadeia de comercialização das esferas de governo, entre outros. Foram realizados dois estudos-diagnósticos, com pesquisas qualitativas e quantitativas para nortear as linhas de ação do projeto e apoiar as cadeias produtivas de pesca e as comunidades. O compartilhamento e validação dos resultados dos diagnósticos ocorreram por meio de encontros em todas as comunidades atendidas pelo projeto. Além disso, o programa promoveu 271 oficinas de protagonismo juvenil, incentivando a formação continuada de 300 jovens nos três estados; e outras 22 oficinas para capacitação técnica, fortalecimento comunitário e aplicação de tecnologias sociais de baixo custo, beneficiando direta e indiretamente mais de 800 pessoas– entre pescadores, famílias e comunidades.
O C E AN O S
O Projeto Pesca Sustentável na Costa Amazônica (Projeto PeSCA) foi elaborado de forma colaborativa para apoiar o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento das cadeias produtivas do caranguejo-uçá e dos camarões dos tipos regionalda-amazônia, piticaia e branco. Seu desafio é fortalecer as cadeias produtivas da pesca artesanal do camarão e do caranguejo, para gerar mais e melhores oportunidades de desenvolvimento profissional, emprego, renda e negócios sustentáveis para os pescadores, suas famílias e suas comunidades, de forma sustentável. Em execução desde janeiro de 2015, é resultado de uma parceria entre o Fundo Vale e a Unesco, atuando com 30 comunidades em dez municípios da costa amazônica, uma área geográfica onde residem quase 10 mil famílias. Essa é uma região de rica biodiversidade costeira e marinha, que abriga a maior extensão contínua de manguezais do planeta e que se prolonga por mais de 1,5 mil km de extensão, entre os estados do Amapá, do Pará e do Maranhão.
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COSTA NORTE
(P&D)
102.000 km 650.689 km2
3.011.491* Pessoas alcançadas
PCAP JAPI
(P&D)
960 km 3.685 km
2
EXTENSÃO DE LINHA DE COSTA ABRANGIDA NO PROJETO ÁREA EM KM² DA BASE HIDRODINÂMICA
R$22 milhões Investidos
MAREM Bacias petrolíferas de atuação da QGEP
*Censo 2010 | Exceto o projeto Marem.
Q U E I R O Z G A LVÃ O E X P L O R A Ç Ã O E PRODUÇÃO C O N H E C I M E N T O PA R A A P R E S E R VA Ç Ã O
O C E AN O S
D A C O S TA B R A S I L E I R A A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) atua em oito bacias petrolíferas na costa do Brasil, nas quais ela desenvolve o Programa Parcerias e Conhecimento em Prol do Mar Brasileiro, que é integrado pelos projetos Japi, Costa Norte, PCAP e Marem. O programa foi concebido com a finalidade específica de prevenir e mitigar qualquer eventual impacto das atividades da empresa no ambiente marinho e costeiro das regiões nas quais atua, especialmente em áreas de manguezais. De acordo com dados obtidos pelo Censo 2010, cerca de 3 milhões de pessoas vivem nessas áreas – e seriam, dessa forma, potencialmente afetadas pelas operações da companhia. Assim, o Programa Parcerias e Conhecimento em Prol do Mar Brasileiro foi estabelecido de forma a beneficiar duas frentes distintas: a primeira tem seu foco voltado à geração de conhecimento científico, necessário para a preservação desses ambientes;
a segunda, por sua vez, é centrada no desenvolvimento das comunidades costeiras, por meio de projetos socioambientais e outras iniciativas. Resultado A empresa destina atualmente ao projeto mais de 50% de seus investimentos obrigatórios em pesquisa e desenvolvimento (P&D), o equivalente a cerca de R$ 22 milhões. Além disso, promove e amplia parcerias entre órgãos reguladores e licenciadores, comunidades locais e acadêmicas, e outras companhias do setor. Essa atuação conjunta traz o benefício de potencializar o conhecimento sobre ambientes marinhos e costeiros, de forma a incrementar a elaboração e aplicação de planos de investimento que impactem de forma contínua e significativa a preservação ambiental dessas áreas, que contemplam 17 estados brasileiros.Todos os resultados das pesquisas realizadas no âmbito do programa são disponibilizados pela QGEP com o intuito de disseminar o conhecimento às comunidades locais. 48
DESAFIOS DO MUNDO ESTUDO
MOSTRA PESO
D E R I S C O S A M B I E N TA I S
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O Global Risks Report surge a partir de um esforço do Fórum Econômico Mundial e seus parceiros estratégicos, dentre eles a Zurich Insurance Group, e se baseia no mapeamento de riscos compilados a partir da Global Risks Perception Surve (GRPS), pesquisa realizada com 900 integrantes do Fórum. São considerados 30 riscos globais, categorizados em cinco pilares – riscos econômicos; ambientais; geopolíticos; sociais; e tecnológicos –, avaliados em termos de probabilidade de ocorrência e impacto.
Em 2018, os riscos foram classificados, em termos de probabilidade de ocorrência, na seguinte ordem: 1) eventos climáticos extremos; 2) desastres naturais; 3) ataques cibernéticos; 4) fraude ou roubo de dados; e 5) omissão na adaptação e mitigação de mudanças do clima.
Em termos de impacto, os principais foram: 1) armas de destruição em massa; 2) eventos climáticos extremos; 3) desastres naturais; 4) omissão na adaptação e mitigação de mudanças do clima; e 5) crise hídrica.
Esta percepção revela que alterações nos níveis dos oceanos, ocorrência mais frequente de catástrofes naturais, e mudanças significativas na temperatura de diversas regiões são vistas como responsáveis, neste e nos próximos anos, por trazer graves desafios sociais e econômicos ao planeta. Vale notar que, entre 2008 e 2013, os riscos econômicos eram a maior preocupação dos pesquisados, em termos de probabilidade e de impacto. É necessário um elevado nível de profissionalização e competência para lidar com riscos nos sistemas interconectados que sustentam o mundo. À medida em que o cenário se torna mais complexo, o Global Risks Report 2018 elabora um estudo dos potenciais choques que poderiam afetar o planeta; são pontos para reflexão e ação que, em conjunto com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, podem se transformar em ações claras e efetivas na agenda de transformação socioambiental do mundo.
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EXPEDIENTE
Denise Hills (Itaú Unibanco) Presidente
Cristiana Brito (Basf), Rodolfo Sirol (CPFL Energia), Marcia Massotti (Enel) e Sonia Favaretto (B3) Vice-presidentes
Carlo Pereira Secretário-executivo ÁREAS TEMÁTICAS
Barbara Dunin Governança e Agenda 2030
Elisa Badziack Meio Ambiente
Gabriela Almeida Direitos Humanos e Anticorrupção COMUNICAÇÃO CO O R D ENAÇÃO E DI TOR IA L E EDIÇÃO
Fernanda Arimura Head de Comunicação
Fernanda Arimura PR O J ETO G R ÁFIC O E D ESIG N
Gabriela Zimberg E DI ÇÃO
Sergio Siscaro
D O S
T EX TOS
ADMINISTRATIVO
Fabiana Cerqueira Assessora
Ana Carolina Paci Assistente
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WWW.PACTOG LOBA L . OR G. BR WWW.UN GLOBA LC OMPACT. OR G