Manual de Produção Grafica para Publicidade

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Manual de produção gráfica para publicidade

Tampografia 1


Histórico A Tampografia é um processo de impressão indireta e encavográfica (baixo-relevo) que consiste na transferência de tinta do clichê (matriz) para a peça a ser decorada através do tampão. Primeiramente a tampografia era vista como uma arte de simples decoração e hoje se tornou um sistema de impressão capaz de imprimir em superfícies irregulares, côncavas, convexas, planas, etc., como a casca de uma noz, por exemplo.

Máquina tampográfica antiga

Sua grande vocação é para as impressões de pequenas áreas, mas com os avanços tecnológicos da tampografia e de seu desenvolvimento a nível industrial, é possível a impressão em áreas de até 300 x 300 mm. Existem algumas versões acerca do surgimento da tampografia.

Máquina tampográfica moderna

Tampões de silicone

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Na primeira, a tampografia teria surgido no século XIX, na Inglaterra, com o objetivo de decorar as peças e os utensílios de cozinha da Rainha Vitória de forma rudimentar e manual com uso de tampões de gelatina que duravam em média 100 impressões. Há também a versão em que, a tampografia tenha sido inventada por volta dos anos de 1950 para decorar os finos e delicados relógios suíços, principalmente os femininos, e em 1970 ela tenha sido aperfeiçoada na Alemanha que hoje é tida como o berço da tampografia.

Louças impressas por tampografia

Rainha Victoria

Consta que as primeiras máquinas a funcionar na Alemanha começaram a ser comercializadas em 1978 e 1979. A tampografia, apesar de bastante acessível e desenvolvida para clientes de médio e grande porte, ainda é deixada muito de lado, como coadjuvante da impressão gráfica. Porém vem se desenvolvendo em escala industrial e modificando o pensamento de vários clientes com sua variedade de trabalhos.

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ETAPAS DE PRODUÇÃO: Uma espátula empurra toda a tinta para o clichê gravado em baixo-relevo e quando volta retira todo o excesso de tinta por um reservatório com formato cilíndrico (semelhante a um copo), deixando apenas tinta suficiente para a impressão do grafismo do clichê. Depois desta passagem, o tampão de silicone desce até ao clichê coletando a tinta que vai decorar o objeto.

Exemplo de impressão tampográfica

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Start na máquina

O tinteiro avança

O tampão desce e coleta a tinta no cliche

O tampão sobe

O tinteiro recua na posição inicial

O tampão desce e tranfere a arte para o produto

O tampão retorna suavemente par aposição inicial

O tampão retorna sem tinta para o local de origem

Finalizada a produção em tampografia

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aplicações para publicidade A Tampografia está em ascensão no mercado, devido à necessidade das empresas em melhorar seus produtos nos parâmetros visuais. Como a Tampografia é um processo muito antigo, há diversas empresas que ainda utilizam em suas produções um sistema ultrapassado de gravação, como máquinas de tinteiro aberto que sujam o ambiente e são prejudiciais à saúde do operador, clichês que são produzidos com químicos que agridem o meio ambiente, processos lentos ou manuais que fazem com que se perca muito

Modernizaão da tampografia

tempo em limpeza ou setup. Hoje a evolução já é uma realidade no setor Tampográfico, já é possível encontrar sistemas totalmente clean, ecológicos ou até mesmo robotizados. E a tendência é que nos próximos anos essa seja a única realidade da Tampografia, pois a visão mundial está voltada para a conscientização global da ecologia.

Metodos refinados de impressão

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fornecedores: Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 15 / 702 Centro Rio de Janeiro – RJ CEP: 20031-130

Endereço: Av Guarapiranga, 4787 Matriz, São Paulo - SP CEP 04902-015

Endereço: Av. Gen. Rodrigo Otávio, 1866 Galpão 06A Manaus - AM CEP 69075-005

Endereço: Rua Maia de Lacerda, 719 Estácio - RJ

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Tampografia FIM


Manual de produção gráfica para publicidade OFFSET


HISTÓRICO A Impressão Offset originou-se da evolução do sistema de impressão Litográfica. Os princípios da litografia foram descobertos na cidade de Munique, Alemanha, na década de 1790, por um jovem ator e escritor de peças teatrais, Alois Senefelder (1771-1834). A litografia comercial contaria com muitos avanços técnicos, chegando até o off-set, em 1904, com a Invenção por Ira W. Rubel, tipógrafo e litógrafo americano de Nova York, que descobre acidentalmente o princípio do sistema de impressão offset.

Atualmente ainda existem máquinas fabricadas em 1920 que imprimem excelentes serviços. Isso prova que desde o início a parte mecânica da máquina era mais importante que os métodos de obtenção das chapas. Sendo que a partir da década de 1920, os métodos fotográficos permitiam uma maior regularidade no trabalho.

A técnica de transferir a imagem da matriz para um cilindro de borracha intermediário antes de transferi-la para o papel é chamada de técnica offset. Em outubro de 1910 a HARRIS já propunha cinco tipos de máquinas offset. A velocidade máxima garantida pelo fabricante era de 5.000 folhas por hora. Essas máquinas foram por muito tempo de difícil manejo, devido à falta de recursos, e principalmente pela instabilidade do seu funcionamento.

Alois Senefelder Inventor da Litografia

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A impressão offset é um processo que consiste da interação entre água e gordura (a tinta offset é de consistência gordurosa). O processo de impressão offset é indireto, ou seja, a imagem é transferida da matriz para um rolo de impressão (blanqueta) e somente depois é passada ao papel. Por isso a matriz (chapa offset) é legível mesmo antes da impressão, diferentemente dos processos diretos onde a matriz é espelhada (texto escritos invertidos). A expressão “offset” vêm de “offset litography” (literalmente, litografia fora-do-lugar), fazendo menção à impressão indireta (na litografia, a impressão era direta, com o papel tendo contato direto com a matriz). “E como um impresso por offset pode ter mais de uma cor, se no cilindro vai apenas uma?”. Simples: como os impressos são geralmente feitos com o sistema CMYK (ou “Europa”) de cores, cada cor é impressa separadamente. Utilizando-se das retículas, todas as cores são impressas separadamente e mais tarde nossos olhos é que vão ver a cor planejada.

Máquina antiga de offset

Máquina moderna de offset

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ETAPAS DE PRODUÇÃO: A impressão offset passa por processos básicos, que são padrão na indústria gráfica. Pequenas variações podem ocorrer dependendo da indústria, tipo de equipamento, etc. Os passos da impressão offset são: criação, pré-impressão, impressão e acabamento.

CRIAÇÃO: Reunião com o cliente para definição de peças gráficas que serão criadas.

PRÉ-IMPRESSÃO: A pré-impressão consiste em um conjunto de ações adotadas após a finalização do arquivo e antecede a impressão da arte, com a finalidade de verificar se os arquivos encaminhados pelo designer atendem as condições solicitadas pela gráfica. Tem como principal atribuição identificar e corrigir falhas no arquivo com a finalidade de atingir uma qualidade superior de impressão.

IMPRESSÃO: Esta é a etapa onde as ideias são materializadas. É o processo de impressão propriamente dito para o substrato desejado.

ACABAMENTO: É a última etapa do processo gráfico. É durante este processo que os últimos requisitos do pedido são finalizados e o impresso recebe sua forma definitiva. Para que o processo ocorra de forma natural e atenda as necessidades do cliente sem transtornos, alguns profissionais são fundamentais. Todos, sem grau de importância, devem estar envolvidos no projeto e compreender sua importância em cada etapa. Na página seguinte, podemos observar o fluxograma do processo de impressão offset, com imagens que ilustram cada etapa.

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FLUXOGRAMA: CRIAÇÃO

PRÉ-IMPRESSÃO

ACABAMENTO

IMPRESSÃO

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aplicações para publicidade A impressão offset permite aplicações em uma gama de produtos inimagináveis, graças a sua enorme versatilidade. Seu uso pode ser visto em diversos setores da economia, seja em produtos, nas embalagens do nosso dia a dia ou até mesmo em produtos promocionais, entregues sazonalmente.

Itens personalizados impressos em offset

No caso da impressão de cartões de visita, muitas indústrias gráficas oferecem o serviço a custos baixíssimos, justamente pela fácil implantação do sistema offset. Uma chapa consegue imprimir dezenas (senão centenas) de cartões, isso faz com que o custo dos mesmos seja bastante baixo. Assim sendo, podese dizer que a impressão offset oferece qualidade a baixos preços.

Cartões de visita feitos através de impressão offset

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fornecedores: Endereço: Av. Marcos Penteado de Ulhôa Rodrigues, 700 - 06543-001 Tamboré – Santana de Parnaíba – SP Contato: (11) 4152-9425

Endereço: Av. Eng. Billings, nº 2227/2299 - Jaguaré - São Paulo/SP Telefone: (11) 3340-6800 / 6900 E-mail: pancrom@pancrom.com.br

Endereço: Av. Carlos Reinaldo Mendes, 1340 Sorocaba SP Tel: 15 3238-2000 Email: orcamento@graficaparatodos.com

Endereço: Rua Bela, 206 | São Cristóvão | Rio de Janeiro | RJ CEP: 20930-380 Telefone: (+55 21)3891.4000

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OFFSET FIM


Manual de produção gráfica para publicidade SERIGRAFIA


Histórico A palavra Serigrafia vem de sericum que em latim significa seda, e graphia, que em grego significa gravar, desenhar, escrever. Ao que parece, a serigrafia descende da técnica de impressão por molde vazado, um método que provavelmente surgiu da observação das perfurações que os insetos fazem sobre as folhas de vegetais. Alguns estudos sobre os antigos povos das ilhas Fidji mostram que seus habitantes perfuravam folhas de bananeira e pelas aberturas aplicavam tintas vegetais decorando seus utensílios. Os egípcios já utilizavam a técnica de molde vazado na decoração de interiores centenas de anos antes de Cristo. Na verdade, as primeiras telas de que se tem notícia foram produzidas no Japão há muitos séculos, e eram feitas com fios de cabelos humanos trançados e as máscaras que vedavam a passagem da tinta eram feitas com folhas de árvores e papéis. A serigrafia comercial como

conhecemos hoje, ou Silk-Screen, é utilizada na impressão de camisetas, adesivos, brindes e papéis, e possibilita uma rápida produção e de custo relativamente baixo. Atualmente a serigrafia é feita com uma trama de nylon ou poliéster presa a uma moldura de madeira ou alumínio e nesta trama fica gravada a imagem que será impressa.

Serigrafia 1915

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Embora existam máquinas serigráficas automatizadas, o processo manual ainda é muito utilizado, principalmente por empresas de pequeno é médio porte. Por este motivo, os profissionais gráficos, assim como artistas plásticos que utilizam esta técnica para impressão de projetos, a consideram como uma técnica que não permite reprodução, e sim a impressão de cópias sempre originais. Foram os europeus que utilizaram o processo de serigrafia pela primeira vez para impressão em papel de parede, feito de linho, seda e outros tecidos finos. Com a expansão do mercado, a técnica tornou-se mais refinada e hoje é considerada uma tecnologia industrial valiosa.

Impressao manual

Serigrafia no Japão

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Etapas de produção

1- Arte Final

2- Confecção do quadro para matriz

3- Aplicação 4- Gravação do folito na matriz

5- Lavagem da tela 6- Impressão

7- Peça pronta

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Fluxo Pré Impressão 1. A imagem a ser impressa é deselvolvida em software e transformada em fotolito. 2. A matriz, feita em uma tela, normalmente de seda, náilon ou poliéster, é estirada em um bastidor de madeira, alumínio ou aço e fixada a ele. 3. A arte final é gravada na tela através do processo de foto sensibilidade, onde a matriz preparada com uma emulsão fotossensível é colocada sobre o fotolito e ambos são dispostos sobre uma mesa de luz.

Impressão 1. A matriz é depositada e fixada ao suporte de impressão 2. As tintas que serão usadas são preparadas 3. Com um rodo (puxador), a tinta líquida é forçada a passar pelos vãos livres entre os fios da trama da tela, transferindo-se para a superfície do material a ser impresso. 4. As tintas empregadas na impressão serigráfica requerem um grande tempo de secagem e, por isso não podem ser empilhadas. Para armazenar, utiliza-se secador ou estufa de secagem.

Pós impressão 1. Caso a impressão tenha sido feita em papel este passa processo de corte e vinco.

Máquina de corte

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Aplicação na Publicidade A serigrafia tem como função a impressão de diversos materiais desenvolvidos por publicitários como: estamparia de camisas, cartazes e faixas para publicidade, cartões, posteres, embalagens, panfletos, capas de livros, placas.... Veja abaixo alguns exemplos, que estão inseridos no nosso cotidiano.

Cartaz

Placa

DESIGN Embalagem

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Fornecedores COP Gráfica e Editora Ltda. Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 Engenho Novo, RJ (021) 2501-2001

ZEN Serigrafia Av. D. Helder Câmara, 2260 Maria da Graça, RJ (021) 3256-7626

Angel Produção Gráfica Rua Corrêa Dutra, 166/706 – Catete, RJ (021) 3086-9244

W3SeriGráfica Rua Canindé, 86 – Jacaré, RJ (021) 3125-3333

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SERIGRAFIA FIM


Manual de produção gráfica para publicidade flexoGRAFIA


Histórico Flexografia é um sistema de impressão gráfica em que a fôrma é relevográfica. São usadas tintas líquidas, à base de água ou solvente, curadas por luz UV (ultravioleta) ou EB (Electron Beam). Não se sabe exatamente quando foi inventada a Flexografia, mas acredita-se ser na Europa. A Impressão utilizando anilina (agentes de tingimento que são solúveis em álcool) remonta ao início do século 18 na Europa. No entanto relatórios precisos e cronológicos estão faltando. Em 1853, os avanços da empresa A. Kingsley desenvolveu a técnica pela qual a impressão é obtida utilizando uma placa flexível de borracha nos Estados Unidos por volta de 1860, quando a patente norte-americana foi dada a John A. Kingsley, num processo que é utilizado uma placa de borracha para realizar a impres são. Desde sua criação, e especialmente dos anos 1990 até os dias de hoje, esta tecnologia tem evoluído constantemente. As fôrmas, que antigamente eram de borracha, entalhados manualmente ou feitos em formas de zinco e baquelite, hoje são compostos de fotopolímero e gravados com diferentes métodos. As fitas du-

pla face eram de tecido (conhecidas como esparadrapo industrial) e, com o fotopolímero, passaram a ser de espuma ou poliéster. Os sistemas de entintamento evoluíram de doctor roll para doctor blade e encapsulado.

Prensa Heinrich 1927

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As tintas que hoje são coloridas com pigmentos orgânicos eram produzidas com corantes à base de anilina. Outros acessórios também tiveram melhorias, tais como o anilox, cilindro porta clichê e camisa, bem como as máquinas, que evoluíram muito. Uma de suas virtudes é a flexibilidade para imprimir em variados suportes, de diferentes durezas e superfícies. Esta tecnologia é usada para imprimir em diferentes filmes plásticos e papéis, mas sua principal aplicação é no mercado de embalagens alimentícias.

Olympia 1275 – Windmoeller & Hoelscher

Máquina moderna de flexografia

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Etapas de produção Cada estação de cor contém uma bandeja de tinta que passa através de uma série de cilindros, antes de ser aplicado ao substrato. O cilindro de fonte está parcialmente submerso na bandeja de tinta. À medida que o cilindro de fonte gira, ele retira tinta a partir da bandeja e aplica-o ao cilindro de anilox. O cilindro anilox contém milhares de células de precisão gravada que recebem a tinta em quantidades medidas e uma lâmina que remove o excesso de tinta para garantir um revestimento uniforme. O rolo de anilox, em seguida, deposita uma fina camada de tinta sobre a placa flexível onde ela está pronta para ser aplicada ao substrato.

Depois de passar através de cada uma das estações de tinta uma estação de laminagem em linha pode aplicar um revestimento de película de proteção opcional. O material passa depois através de uma estação de corte, que está configurado para cortar através da etiqueta e do adesivo, mas deixando o revestimento no tacto. Finalmente, a área de resíduos fora das etiquetas pode ser arrancado a partir do revestimento, antes de serem rebobinada no rolo de absorção.

Funcionário analisando clichê oriundo do processo de impressão

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Fluxo de impressão Processos de impressão: etapa a etapa Bandeja de tinta (1) Tinta (2) Cilindro de fonte (3) Cilindro de anilox (4) Doctor Blade (5)

Placa flexível (6) Placa Cilindro (7) Substrato (8) Cilindro de impressão (9)

Etapa de produção. (Ilustração: Matheus A. Monteiro)

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Aplicação na Publicidade

Etiquetas e plásticos

Etiquetas e plásticos

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Fornecedores

Vedaflex Vedações Osasco - SP Rua João Antônio Prado, 259 Tel: (11) 3682-9825

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FLEXOGRAFIA FIM


Manual de produção gráfica para publicidade impressão digital 33


Histórico As rápidas mudanças culturais na Europa do século XV estimularam uma crescente procura de documentos escritos mais baratos. Gutemberg pressentiu então a necessidade de uma tecnologia que pudesse dar resposta a este problema, para tal, inventou a prensa de tipos móveis, que ficou conhecida como Tipografia. Atualmente, em função dos avanços tecnológicos a arte da tipografia está quase extinta. Mais tarde em 1796, foi inventado um outro processo para reprodução de textos em papel chamado de Litografia. Com o passar dos anos foram inventados meios automáticos que facilitavam as etapas desse tipo de impressão. Em 1884, Otto Mergenthaler inventou a Linotipia. Nessa impressão cada peça de metal, em vez de formar uma única letra, continha todas as letras de uma linha. Outro passo rumo a modernização foi a estereotipia, pois possibilitava a confecção de páginas completas para impressão. Tais invenções permitiram aumentar a velocidade das impressões em série, considerada alta produtividade para a época. Desde então foram inventados novos acessórios e chegamos a técnica de impressão Off-set, que evoluiu diretamente da litografia. Com o

passar dos anos, as evoluções das máquinas possibilitaram o surgimento da impressão digital. Nesse tipo de impressão todo o trabalho de pré-impressão é digital. O advento das câmaras fotográficas digitais de qualidade profissional; dos equipamentos computer-to-plate e das impressoras para prova digital permitiram que se fechasse o ciclo completo. A primeira máquina de Impressão Digital foi a máquina de Impressão a Laser em 1969. A próxima máquina a ser inventada foi a de

Impressora jato de tinta de grande formato.

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impressão a jato, logo depois a de sublimação e por fim a de impressão 3D. Os desenvolvimentos mais recentes na tecnologia de produção gráfica dizem respeito à impressão digital e à integração das etapas da produção – desde a pré-impressão até o acabamento. Com a impressão digital, não é necessário se produzir uma chapa de impressão, muito menos fotolitos. A impressora é alimentada com os dados de impressão diretamente do computador. O fluxo de trabalho desde a criação até a impressão é reduzido e acelerado. O acerto da máquina impressora é insignificante quando comparado com os complexos ajustes necessários para a operação de um equipamento offset (mesmo com o atual nível de automação dessas máquinas). Com isso, os custos de preparação do

Máquina de impressão 3D.

Máquina de impressão a laser.

trabalho diminuem sensivelmente. A consequência imediata desse novo paradigma é que o custo de produção de impressos de alta qualidade, mas com pequena tiragem, cai drasticamente. No entanto, para tiragens médias e grandes, o processo offset continua como melhor solução de custo, já que os insumos utilizados são mais baratos que aqueles da impressão digital. A grande vantagem da impressão digital é tornar possível a impressão de dados variáveis. A personalização dos impressos surge, assim, como preciosa ferramenta de marketing. As várias etapas da produção gráfica são interligadas por sistemas de gerenciamento informatizados que melhoram muito a eficiência da gráfica como um todo. Hoje no Brasil, existem excelentes gráficas que podem ser comparadas com gráficas mundiais.

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etapas de produção PRÉ IMPRESSÃO Consiste em um conjunto de ações adotadas após a finalização do projeto antes da impressão da arte, com o objetivo de analisar se os arquivos encaminhados pelo designer atendem as condições solicitadas pela gráfica. Tem como principal atribuição identificar e corrigir falhas no arquivo com a finalidade de atingir uma qualidade superior de impressão.

IMPRESSÃO

Primeira impressora a laser

Esta é a etapa onde as ideias são materializadas. É o processo de impressão direta, ou seja, sem a interferência de matrizes como: fotolito, chapas, filmes, telas, entre outros.

ACABAMENTO É a última etapa do processo gráfico. É durante este processo que os últimos requisitos do pedido, como por exemplo corte, grampeamento e encadernação, são finalizados e o impresso recebe sua forma definitiva.

Charles Dull com o protótipo da primeira imp. 3D

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Briefing e Criação

Arte Final e PDF

Prova de Cor

Setup e Impressão

Entrega Acabamentos e Enobrecimento

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Aplicação na Publicidade

Folders Camisas

Cartões de visita

Displays

Objetos em 3D

Totens

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Gráficas de Impressão Digital com selo ambiental MR Gráfica Telefone: (21) 2241-9273 Endereço: Rua Texeira Junior, 449 - São Cristovão - RJ CEP 20.921-405 Contato: Trena - Triângulo Editora Nacional Ltda. Avenida das Lagoas, 1203 Gardênia Azul - Rio de Janeiro - RJ CEP: 22.765-455 Tel: (21) 2158-8400 / (21) 2445.0057 Email: comercial@trena.com.br CopyHouse Endereço: Rua Sete de Setembro, 34 — Centro/RJ Telefone: +55 (21) 2508-6000 Email: contato@copyhouse.com.br

Gráfica Modelo Telefone: (14) 3417.4535 - (14) 9 9600.0590 Endereço: Rua Geraldo Severino Cacique, 634 - Marília/SP Email: contato@graficamodelo.com.br

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impressĂŁo digital FIM


Manual de produção gráfica para publicidade ROTOGRAVURA


Histórico O primeiro projeto de uma máquina com matriz de impressão apresentando o grafismo gravado, foi patenteada em 1784 por Thomas Bell. Porém,o primeiro projeto de um equipamento rotativo de impressão a utilizar deste tipo de processo data de 1860, deve-se a Karl Klic, (ao lado) que é considerado pai da Rotogravura. Essa técnica era segredo até que um dos funcionários de Klic emigrou para os Estados Unidos e a popularizou. Na Rotogravura, a impressão aplica quantidade de tintas em diferentes partes do impresso. Isso é possível graças à gravação de células em um cilindro revestido com cobre e cromo. A gradação das tonalidades da imagem é determinada pela profundidade das células: as profundas contêm mais tinta, assim imprimem tons mais escuros; as rasas, com menos tinta, resultam em tons mais claros.

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Depois de ser gravada no cilindro revestido com cobre, a imagem é recoberta com cromo para dar maior durabilidade. A Reich-Wood Company da Inglaterra, construiu a primeira Rotogravura nos Estados Unidos, tempos depois o primeiro jornal americano The New York Times começou a ser impresso por essa técnica em 1913. Em 1995 a empresa MDC Max Daetwyler lançou a máquina LaserStar, a primeira gravadora de cobre a laser. No Brasil a primeira Rotogravura foi importada em 1928, e a impressão do jornal O Cruzeiro do Sul.

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etapas de produção PRé-impressão

O sistema de pré-impressão consiste nas etapas necessárias para confecção dos cilindros de Rotogravura. O cilindro é a unidade básica de impressão, isto é, para cada cor de impressão corresponde um cilindro de Rotogravura. Os cilindros são lavados com água destilada, passagem por níquel e passagem por cobre até a espessura desejada. O processo final da pré-impressão é a gravação de cilindros.

impressão

Este tipo de impressão é feito em máquinas rotativas, que podem ser alimentadas por folhas ou por bobinas. A alimentação por folhas é utilizada para pequenas tiragens e reproduz trabalhos de arte. A alimentação por bobinas é projetada para rodar a altíssimas velocidades, sendo ideal para trabalhos de elevada tiragem. No processo de impressão, o cilindro é instalado na máquina (normalmente com 8 cores) é imerso num tinteiro que contém tintas e solventes de secagem rápida (por evaporação).

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PRE-ACABAMENTO

Uma racle (lâmina raspadora) remove o excesso de tinta, permitindo assim, que apenas a área de grafismo (arte a ser impressa) permaneça com tinta. Isto deve-se ao fato da área de grafismo ser encavográfica (baixo gravada) no caso da Rotogravura. Depois de estar devidamente entintado, o cilindro entra em contato com o papel (plástico, papelão…), que em pressão com o cilindro pressor (chamado contra pressão em outros processos) vai imprimir.

ACABAMENTO

Pode ser realizado na própria gráfica um em terceiros. Onde são feitos refiles, dobras, revestimentos, vernizes, relevos, cortes especiais, encadernação e empacotamento.

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etapas de produção A rotogravura é utilizada para impressões em altas tiragens e imprime em diversos substratos flexíveis: papel, alumínio, filmes plásticos, materiais em polipropileno, poliestireno, etc.

Há diversas aplicações deste processo e a publicidade utiliza muito desta técnica de impressão. Imprimindo em embalagens de produtos de vários tipos de materiais (alumínio, papelão, plástico, etc.), peças publicitárias em diversos tipos de papéis (comum, couchê brilhoso ou fosco) e afins.

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Fornecedores Shopping Bag Mac. Rep. e Com. LTDA Rua do Livramento, 119 – Centro – Rio de Janeiro. Tel: (21) 2227-1010/ 8272-5140 Amcor Flexibles Brasil-Cambé Rua rio Jequitinhonha 348 Santo Amaro Cambe PR 86185260 Tel: +55 (0)43 2101 5000 Fax: +55 43 2001 5008 Flexopack Embalagens LTDA Avenida Brasil, 13741 – Parada de Lucas – Rio de Janeiro. Tel: (21)2485-2111 / 3341-7617 Imprima por Menos Rua Luiz Barbalho, 425 - Vila Popular Olinda - PE, 53230-180, Brasil Fone: 81 3011 3399 Baumgarten Brasil Rua Henrique Weise, 299 - Salto Weissbach - Blumenau - SC - Brasil Telefone: +55 (47) 3321-6666

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ROTOGRAVURA FIM


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