Requalificação do Parque da Lagoinha de São Sebastião do Paraíso

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REQUALIFICAÇÃO do Parque da Lagoinha de São Sebastião do Paraíso

BRENDOW DE PAULA GONÇALVES RIBEIRÃO PRETO – SP 2019



CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO ARQUITETURA E URBANISMO

REQUALIFICAÇÃO

DO PARQUE DA LAGOINHA DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO

Trabalho final de graduação Brendow de Paula Gonçalves | mat.: 201504454081

Orientadora: Profª.: Alexandra Marinelli

RIBEIRÃO PRETO - SP 2019



AGRADECIMENTO

E mais uma vez Deus tem me sustentado e me capacitado a concluir mais uma etapa da minha vida com vitória, mostrando-me os caminhos a qual perseguir e me guiando para vencer. Agradeço a Ele com minha vida pelo cuidado nestes cinco anos nos quais me dediquei e esforcei para chegar ao final e realizar este sonho. Agradeço e dedico essa conquista a minha família, em especial a minha vó Lila Zumerle, e aos meus pais, Jane de Paula e Amaurise Gonçalves, que me formaram e

me deram ensinamentos pela

minha vida na qual me orgulho e

carrego, sou o que sou graças a vocês. Dedico os meus irmãos por me incentivarem e me darem todo apoio durante toda essa minha caminhada, acreditando em mim e que este sonho era possível. À minha amada hoje noiva, Vanuza Campos, pelo seu apoio, carinho e companheirismo, estando sempre ao meu lado, pela sua compreensão

nos momentos de ausência durante estes longos cinco anos. À todos meu professores, e amigos de faculdade, especialmente ao Gabriel Braga, que caminhamos juntos nos ajudando, para chegarmos ao final desta fase. E, hoje, com grande emoção e felicidade, seguirei realizado, como Arquiteto e Urbanista.

agora



RESUMO

ABSTRACT

A presença de parques e praças são

The presence of parks and squares

importantes para as cidades por vários aspectos, e as

are important to cities for many aspects, and the

características

characteristics of these spaces influence the quality

desses

espaços

influenciam

na

qualidade do município. O

of the municipality.

parque

da

Lagoinha

de

São

The

São

Sebastião

do

Paraíso

Sebastião do Paraíso é o cartão postal da cidade, e

Lagoinha Park is the postcard of the city, and has a

tem uma boa funcionalidade em períodos diurnos.

good functionality during daytime. However, its

Todavia, sua limitação na variedade em atividades

limited range in trade, sports and leisure activities,

de comércio, esporte e lazer, a insuficiência e a falta

the inadequacy and lack of adequate urban

de mobiliários urbanos adequados, torna o parque

furniture,

menos atrativo e perigoso, desincentivando os

dangerous, discouraging users from visiting the

usuários a visitarem o espaço público.

public space.

o Projeto pretende alcançar todos

objetivos

propostos

com

planejamento

e

make

the park

less

attractive

and

The Project aims to achieve all

proposed

objectives

with

planning

and

organização, com embasamento em casos de

organization, based on existing project cases as

projetos existentes como referências de projeto.

project references.

Estudos e levantamentos em escala macro e micro

Macro and micro studies and surveys focusing on

atentando-se a questões de sustentabilidade, para o

sustainability issues, for the development of the

desenvolvimento do projeto final que integra a

final project that integrates the population with

população com conforto e benefício da cidade e dos

comfort and benefit of the city and its users.

usuários.


SUMÁRIO 1.

2.

3.

APRESENTAÇÃO

10 - 11

1.1

DELIMITAÇÃO DO TEMA

10

1.2

PROBLEMA

10

1.3

JUSTIFICATIVA

10

1.4

OBJETIVOS GERAL e OBJETIVO ESPECÍFICO

11

1.5

METODOLOGIA

11

REFERENCIAL TEÓRICO

12 - 13

2.1

PARQUES: CONCEITOS E USO PÚBLICO

12

2.2

INSEGURANÇA NOS ESPAÇOS PÚBLICOS OCIOSOS

12

2.3

REQUALIFICAÇÃO E VITALIDADE DOS PARQUES

13

REFERÊNCIAS PROJETUAIS

14 - 17

3.1

HIGH LINE PARK

14

3.2

PARQUE KLYDE WARREN

16


4.

LEVANTAMENTOS E ANALISE DA ÁREA: DIAGNÓSTICO GERAL

18 - 32

4.1

LOCALIZAÇÃO GERAL E DELIMITAÇÃO

19

4.2

CIDADE DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAISO

20

4.3

JUSTIFICATIVA DO RECORTE

4.4

CARACTERISTICAS SÓCIO-ECONÔMICAS

23

4.5

USO DO SOLO

24

4.6

GABARITO DE ALTURAS

25

4.7

FIGURA-FUNDO

26

4.8

HIERARQUIA FÍSICA VIÁRIA

27

4.9

MICRO-CLIMA

28

4.10

TOPOGRAFIA

29

4.11

VISÃO SERIAL

30 - 31

21 - 22

5.

PROJETO: ESTUDO PRELIMINAR

32 - 61

6.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

62 - 63


1 - APRESENTAÇÃO 1.1

10

DELIMITAÇÃO DO TEMA

Requalificação de parque urbano para os cidadãos da cidade de São

A quantidade dos mobiliários também não é suficiente para que os

Sebastião do Paraíso.

usuários fiquem por mais tempo. Parques públicos necessitam de estímulos para assegurar sua vitalidade. Muitos casos de abandono

1.2 PROBLEMA

e

esquecimento destes equipamentos acontecem por problemas

É comum observarmos os parques e praças das cidades em situações de descuido e esquecimento. Muitas vezes, tornam-se

como citados aqui. Todavia, com diretrizes certas para um projeto de requalificação, estes problemas podem ser solucionados.

locais apenas para passagem, ofuscando as qualidades que um

espaço público pode oferecer, como espaços de permanência, atividades sociais, lazer, entretenimento e etc. Parques urbanos nessas situações

1.3 JUSTIFICATIVA

tornam-se lugares para permanência de

Portanto, considerando tudo o que foi analisado até aqui, fica

moradores de rua e dependentes químicos, causando um

claro a necessidade de se adequar conceitos lógicos e coerentes de

afastamento e medo da população em utilizar o espaço.

parque,

para

uma

cidade

em

crescimento

e

rápido

A má qualidade da iluminação pré existente, não

desenvolvimento como São Sebastião do Paraíso, de forma que

é adequada e suficiente, o que agrava os problemas e torna o

ofereça um espaço público com qualidades essenciais e

parque mais perigoso e com altos índices de criminalização .

fundamentais para a formação de uma sociedade ativa e integrada

Em um dos lados do equipamento urbano, a

de áreas públicas com as pessoas. Sendo assim, ao optar por

falta de comércio que funcione durante todo o dia, especificamente

intervir em um parque urbano, busca-se solucionar os problemas

a noite, tem favorecido o parque se tornar perigoso, que impede a

que o atual parque e sua localização provoca na cidade de São

população a usar e circular por todo o parque.

Sebastião do Paraíso.

Mobiliários existentes com más qualidades, quebrados e descuidados, não tem tornado o parque convidativo

para as pessoas permanecerem por muito tempo, o que enfraquece um funcionamento estável do parque.


11 1.4

1.5

OBJETIVO GERAL

METODOLOGIA

Desenvolver o projeto de intervenção no parque

Para a elaboração do trabalho, o projeto irá se basear em

existente em São Sebastião do Paraíso, visando atender a demanda

bibliografias interligadas ao tema, com estudos de alguns projetos

e melhoria

na qualidade dos espaços públicos urbanos,

de parques urbanos, e dados levantados no local e seu entorno,

incentivando e fortalecendo a integração de pessoas às áreas livres,

com finalidade de obtenção de informações que será importante

e ao lazer.

para auxiliar no projeto de intervenção do parque. Logo, a metodologia,se dividirá da seguinte maneira: 1. Pesquisa bibliográfica: Uso de livros relacionados ao tema,

OBJETIVO ESPECÍFICO Intervir no parque com um aspecto visual mais qualificado, melhorar a qualidade atrativa. Projetar espaços de permanência na

área de

intervenção, visualizar o conforto, sem desatentar nas questões de sustentabilidade e acessibilidade. Implantar pontos para atividades comerciais, que

possam funcionar durante todo os períodos do dia, afim de movimentar e unir ambos os lados, em um eixo central transversal a área. Melhorar os espaços destinados a recreação, lazer e a prática de esportes do local, para impulsionar atividades de recreação, entretenimento e relações sociais. Melhorar questões de mobilidade urbana, com a

implantação

de espaço destinado a mobilidade ciclística, e

adaptação de via pública para segurança dos usuários.

com o objetivo de, obter referências textuais para montagem de um corpo teórico do trabalho. Essa pesquisa deverá ser feita nas bibliotecas da faculdade, através da internet, e nos órgãos públicos de São Sebastião do Paraíso. 2. Pesquisa de projetos: Pesquisar e estudar

os mais

variados conceitos de espaços urbanos públicos, afim de enriquecer as referências projetuais e aumentar o repertório de projetos, análises sobre impactos urbanos e ambientais que estes espaços causam, viabilidade, e pontos coerentes e incoerentes, para cada tipo de variável que o projeto se encontra. 3. Levantamento urbano: Levantamentos em bancos de dados do IBGE e sites relacionados, com informações relevantes sobre o parque, o entorno, quanto a sua história e a vida dos moradores, para melhor embasamento ao projeto. Fazer todos levantamentos

fundamentais

e

essenciais

para

entendimento entre as escalas macro e micro da região.

completo


2 – REFERENCIAL TEÓRICO Até

aqui,

conseguimos

abordar

alguns

assuntos

importantes relacionado aos parques urbanos. Mas precisamos discutir mais a fundo questões importantes deste equipamento e sua origem, sua interferência de linguagem com a dinâmica da cidade, co-relacionando com seu entorno, a cidade em que se situa, os usuários desse local, considerando suas cultura e costumes.

12

Outro fator também importante é o tempo gasto pelas pessoas nesses espaços públicos. Para Gehl (2013, pág. 83), o nível de atividade desses espaços é basicamente um produto do número e do tempo. Onde muitas pessoas movimentando-se rapidamente pelo espaço, pode ter um significado de menos vida na cidade do que um grupo

de pessoas que permanecem por algum tempo ali. Então se parques e praças possuem atividades que gerem atratividade,

2.1

PARQUES:

CONCEITOS E USO

permanência das pessoas, e como consequência, aumento do vigor

PÚBLICO

e vitalidade da cidade.

Segundo Madanipour(2003, pág. 202), os espaços públicos se classifica

como áreas de livre acesso, sem restrições, onde não

há comando de ninguém, onde qualquer pessoa faz uso e convive em sociedade. Sendo assim, os espaços públicos são os diversos espaços que ficam entre as esferas privadas da cidade, e é onde acontece os diversos usos e manifestações de convívio público,

como comércio, lazer, passagem e permanência. A vitalidade de uma cidade, além da necessidade de existência de espaços públicos, está também ligada com a qualidade desses espaços e como elas se configuram para assegurar sua funcionalidade e possibilidades de usos pelos usuários

consequentemente precisamos de espaços arquitetados para a

Reconhecer que a vida na cidade é um produto de ''quantos'' e 'quanto tempo'' nos ajuda a entender uma série de fenômenos urbanos. Calcular tanto o número quanto o tempo é uma ferramenta de planejamento necessária para estimular a vida nas cidades (GEHl, 2013, pag. 83).


13 2.2

INSEGURANÇA NOS ESPAÇOS PÚBLICOS OCIOSOS

2.3

REQUALIFICAÇÃO E VITALIDADE DOS PARQUES

"Sem ocupação; inatividade; que não dá resultados

A vitalidade dos parques não se limita somente a configuração

positivos; improdutividade; que está sendo utilizado em pequeno

do espaço físico, quantidade árvores e arbustos, ou a disponibilidade

grau ou em grau nenhum". Madanipour(2003, pág. 210) assim

adequada de mobiliários para os usuários. A presença de pontos de

descreve a palavra ''ocioso'' e as características dos espaços

comércio e alimentação, por exemplo, estimulam bastante a interação

públicos que não tem um projeto e planejamento e adequado, ou

de usos.

que cai no descuido da população e dos órgãos públicos.

Jacobs (2000, pág. 263), coloca que, pode-se elaborar projetos

Para Gehl (2003, pág. 109), ser capaz de caminhar com

cheios de vida, atraentes e interessantes como por exemplo, a

segurança no espaço da cidade é um pré-requisito para criação de

atividade de comércio com carrinhos ambulantes de rua. Aumenta a

cidades funcionais e convidativa

movimentação e integra diferentes pessoas, sendo usuários

para as pessoas. Real ou

percebida, a segurança é primordial para a fluidez da vida cotidiana da cidade e dos cidadãos.

consumidores ou apenas contempladores da paisagem. Como muitos parques passam problemas com insegurança, e

Essa discussão relacionado a insegurança e o medo de

alguns caracteristicamente tão escuros, associa-se o problema pela

caminhar por parques perigosos tem uma dimensão muito

falta de iluminação. Uma boa iluminação é importante, e está

abrangente, e que envolve muitas questões. A preocupação

interligada a vitalidade desses equipamentos.

principal é manter a visão de uma sociedade interligada e aberta,

O valor da iluminação nas ruas de áreas apagadas e

onde as pessoas de todos status econômicos e grupos culturais

desvitalizadas vem do reconforto que ela proporciona às

possam movimentar-se juntos, lado a lado, em um mesmo espaço

pessoas que precisam andar nas calçadas, ou gostariam

da cidade, com suas peculiaridades e rotinas individuais.

de andar, as quais não fariam se não houvesse boa

Gehl(2003) coloca que, a desigualdade social e econômica é o

iluminação. Assim, as luzes induzem essas pessoas a

plano de fundo para os altos índices de criminalidade e as

contribuir com seus olhos para a manutenção da rua.

tentativas (total ou parcialmente) privadas de proteger a

Além do mais óbvio, a boa iluminação amplia cada par

propriedade

de olhos. Faz com que os olhos valham mais porque seu alcance representam um trunfo para as áreas apagadas e desvitalizadas (JACOBS, 2000, pag. 38).


3 - REFERÊNCIAS PROJETUAIS

3.1 - HIGH LINE PARK NEW YORK


15

AUTOR: James Corner Field Oprations

O parque High Line originou-se na transformação de uma

LOCALIZAÇÃO: Nova Iorque, EUA

linha férrea elevada desativada, que era reservada para transporte destinados

ANO DE INAUGURAÇÃO: 2008

a servir o distrito industrial de Chelsea - Manhattan, Nova York.

IMPLANTAÇÃO Apesar da maioria da vegetação do parque ser rasteira e arbustiva, Chelsea Grassland

muitas partes do caminho vemos edifícios

projetando

sombras

durante o dia. Esta análise vai permitir um projeto mais inteligente que

10ª praça da avenida FIGURA 02: ESPAÇOS CAMINHADA DO PARQUE FONTE: www.klydewarrenpark.org/ modificado pelo autor Acessado em 02/06/2019

Feira de artes públicas

aproveite essas condições do

entorno

Espaços com grandes assentos, e

lugares sem nenhum deles. Essa escolha faz o parque com uma linguagem mais dinâmica. Assentos

Solário e espaço d’água

contínuos partindo do chão chamam atenção. Conceito trazido também no desenho dos mobiliários.

Entrada da rua FIGURA 03: ÁREAS DE PERMANÊNCIA, MOBILIÁRIOS CONTÍNUOS FONTE: www.klydewarrenpark.org/ modificado pelo autor Acessado em 02/06/2019

Jardim e descanso

O estudo deste projeto é interessante para o TCC, pois ele demonstra com resultados como é possível a ressignificação de um espaço Jardim de flores

que, outrora encontrava-se ocioso e perigoso, e tornou-se um parque vivo, de referência para a cidade e turistas do mundo.

Escadaria Gansevoort

Os mobiliários contínuos serão referenciados no projeto do TCC, por trazer linguagens importante de representação, remetendo idéias ligadas Praça Gansevoort

FIGURA 01: IMPLANTAÇÃO DO PARQUE NA CIDADE FONTE: www.google.com/maps/place/Klyde+Warren+Park/ - modificado pelo autor - Acessado em 02/06/2019

ao conceito e ao partido, que serão tratados mais a frente.


3.2 – PARQUE KLYDE WARREN TEXAS


17

O parque Klyde Warren se encontra no coração da cidade.

O parque foi planejado baseado no

Com 5,2 hectares, o parque inclui restaurante, parque para

conceito “ conectividade”. Com uma

animais, crianças, palco para apresentações, caminhos

série de salas ao ar livre para atividades

arborizados e sombreados, e muito mais. AUTOR:

e eventos durante o dia, como aula de

The Office of James Burnett

LOCALIZAÇÃO:

dança, torneio de xadrez, concertos

Dallas, Texas, EUA

ANO DE INAUGURAÇÃO:

abertos. Referencia que será trazida

2012

como diretriz para um parque com

IMPLANTAÇÃO

diversos usos para a cidade e visitantes.

Jardim botânico

FIGURA 05: CONFIGURAÇÃO DO PARQUE E CIRCULAÇÃO FONTE: www.archdaily.com.br/br/01-85701/parque-klyde-warren-slash-theoffice-of-james-burnett Acessado em 03/06/2019

Trechos largos para circulação, com Jardim p/ crianças

mesas

e

extremidades

Extenso gramado

cadeiras

nas

paralelas,

duas ambos

sombreados com árvores sequenciadas, Jogos e leitura

configuram alguns espaços do parque. Referencia na qual servirá como

Praça de artes

modelo para um mesmo espaços que divide usos de permanência e passeio,

Palco principal restaurante Jardim de água Gramado leste

FIGURA 06: EIXOS DE CIRCULAÇÃO E PERMANÊNCIA FONTE: www.archdaily.com.br/br/parque-klyde-warren-slash-the-office-ofjames-burnett - modificado pelo autor Acessado em 03/06/2019

atividades

fixas

ou

apenas

contemplação do parque.

O projeto torna-se interessante para esse TFG, por possuir diferentes soluções

de integração e conexões. Seu programa funciona durante todo o dia, assegura a vitalidade do parque e do entorno, diretriz esta que pretende-se alcançar no

Jardim botânico

projeto final. O Gramado extenso para atividades, restaurante, espaço para jogos e leitura,

Parque para cães Fonte de agua

vão referenciar o desenvolvimento do projeto. A relação do parque com a água, de modo que os usuários possam fazer usos, trazendo este elemento em atividades de lazer, e melhorar questões ambientais

FIGURA 04: IMPLANTAÇÃO E USOS DO PARQUE FONTE: https://dallas.eater.com/2012/10/16/6534643/more-restaurants-coming-to-klyde-warren-park Acesso em: 03/06/2019

e conforto.


4 – LEVANTAMENTOS

DIAGNÓSTICO GERAL


4.1 - LOCALIZAÇÃO GERAL E DELIMITAÇÃO

19

MINAS GERAIS

SUL E SUDOESTE DE MINAS

MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO

ÁREA DE INTERVENÇÃO URBANA

FIGURA 07: LOCALIZAÇÃO MACRO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO FONTE: elaborado pelo autor

PERÍMETRO URBANO DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO


4.2 - CIDADE DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO

20

O estado de Minas Gerais foi dividido geograficamente pelo IBGE em 12 mesorregiões, e Paraíso está localizado na Mesorregião Sul e Sudoeste de Minas.

Ribeirão Preto

FIGURA 08: Localização de São Sebastião do Paraíso no estado de Minas Gerais. FONTE: Google maps. Acessado em 03/06/2019 – modificado pelo autor

O município de São Sebastião do Paraíso, ou apenas “Paraíso” como é conhecida, ocupa uma área de 814,925 km²,

e com uma população estimada

em 2018 de

70.450 habitantes, e está distante 400 km de Belo Horizonte,

capital do estado. o município tem como principal atividade a produção de café, impulsionada pela proximidade com a zona cafeicultora de Ribeirão Preto e pela própria vocação agrícola, Paraíso é uma das maiores produtoras de café da região.

FIGURA 09: Localização de São Sebastião do Paraíso no estado de Minas Gerais. FONTE: Google maps. Acessado em 03/06/2019 – modificado pelo autor


4.3 - JUSTIFICATIVA DO RECORTE Além da requalificação

do parque

21

da

Visto a potencialidade da área recortada de

lagoinha, o projeto também traz como conceito a conexão da

gerar fluxos e vitalidade para a cidade, torna-se necessário este

cidade com a área do projeto e as atividades que acontecem

projeto para a população residente desta delimitação, e para além

no seu entorno.

disso, é também coerente para a cidade que necessita de A área selecionada possui um número

impulsos e esforços para seu desenvolvimento.

expressivo de uso de comércios, serviços e instituições por todas a vias que cruzam a área recortada, e ainda mais pelas vias principais que delimitam a área do recorte, formado pela Avenida Ângelo Calafiori, Rua La Salles, Rua Tabajara Pedroso e Avenida Wenceslau Braz. O parque, de forma estratégica, encontra-se centralizado entre esses altos fluxos, funcionando como

respiro para a região, e uma vez que o projeto visa atender a toda população, a localização é de fácil acesso. As duas avenidas paralelas das laterais da área do projeto, Avenida Pimenta de Pádua e Placidino Brigagão cruzam quase toda a cidade. Estes mesmos dois eixos passam pelo centro da cidade, que intensifica estas atividades de comércio e serviços. FIGURA 10: RECORTE DA ÁREA DE LEVANTAMENTOS FONTE: Google maps. Acessado em 03/06/2019 – modificado pelo autor


22

LEGENDA

ÁREA

DE INTERVENÇÃO

PRINCIPAIS EIXOS VIÁRIOS EIXOS DE CONEXÃO COM O CENTRO ÁREA CENTRAL DA CIDADE

PRINCIPAIS

COMÉRCIOS

PREFEITURA FIGURA 11: RECORTE DA ÁREA DE LEVANTAMENTOS FONTE: Google maps. Acessado em 03/06/2019 – modificado pelo autor

PONTOS DE ÔNIBUS E CIRCULARES


4.4 - CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS

23

A identificação dos moradores do local se deu pelo levantamento junto ao IBGE (censo 2010), com coletas de dados relacionados ao sexo dos moradores, faixa etária dividido entre homens e mulheres, e ao tipo de moradia, sendo casa ou apartamento.

Foi

possível

observar

que

o

perfil

predominante dos moradores é de pessoas entre 15 e 29 anos para homens, e de 45 e 54 anos para mulheres. Os maiores números para moradores , sendo homens, é jovem. No total, a maior parte dos moradores são mulheres, somando 54,6%, e

moradores homens são de

45,4%.

A região é predominantemente residencial, e em sua grande maioria sendo casas térreas, Mas ainda com

FIGURA 13: População residente por faixa etária. FONTE: IBGE (SENSO 2010). Acesso em 04/06/2019 – modificado pelo autor

alguns condomínios verticais, configurando 83,1% moradores de casas, e 16,9% moradores de apartamentos.

16,9%

APARTAMENTO

MULHERES

54,6% 45,4%

83,1% CASA FIGURA 12: Tipo de residência dos moradores. FONTE: IBGE (SENSO 2010). Acesso em 04/06/2019 – modificado pelo autor

HOMENS FIGURA 14: População residente por sexo. FONTE: IBGE (SENSO 2010). Acesso em 04/06/2019 – modificado pelo autor

PRINCIPAIS PREFEITURA

COMÉRC


24

4.5 - USO DO SOLO

LEGENDA RESIDENCIAL

COMÉRCIO PRESTAÇÃO DE SERVIÇO INSTITUCIONAL FIGURA 15: MAPA DE USO DO SOLO FONTE: Google maps. Acessado em 04/06/2019 – modificado pelo autor

ÁREA DE INTERVENÇÃO

A maior parte dos lotes da área são

No local da intervenção, há um grande

ocupados por residências. Apesar dessa predominância,

número de comércios em um dos lados do parque, já do

as principais vias que cercam o recorte, são lotes

outro lado, de frente à prefeitura, não temos comércios que

ocupado por comércios, devido seus grandes fluxos.

funcionam a noite.

Estas vias fazem ligações entre bairros distantes,e

Vemos poucos usos institucionais. Como

bairros ao centro. A forma como estas vias se

vimos na figura anterior, a prefeitura se encontra logo ao

configuram

lado do parque. Os dois maiores preenchimento em azul,

faz

com

que

muitos

comerciantes

e

prestadores de serviço tenham preferência por esses lotes

temos uma escola, e o maior deles, um clube esportivo.


4.6 - GABARITO DE ALTURA

25

LEGENDA ATÉ 2 PAVIMENTOS 3 PAVIMENTOS OU MAIS ÁREA DO PROJETO

FIGURA 16: MAPA DE GABARITO DE ALTURAS FONTE: Google maps. Acessado em 04/06/2019 – modificado pelo autor

Quase todos os lotes são ocupados

Na ponta lateral esquerda do recorte,

por casas térreas, e dificilmente vemos construções

encontra-se o Palace Hotel, sendo um dos únicos com mais

com mais de dois pavimentos. Diante dessa limitação e

de dois pavimentos

invariável número de pavimentos, optou-se por um mapa

menos

detalhado,

representando

por

predominância as quadras com casas térreas, e destacando apenas os lotes com edificações pavimentos ou mais. .

de 3

Em azul mais escuro, os três maiores preenchimentos mais próximos do parque, são edifícios com mais de 5 pavimentos, todos edifícios residenciais.


4.7 - FIGURA-FUNDO

26

LEGENDA ÁREA OCUPADA/CHEIA ÁREA VAZIA ÁREA DO PROJETO FIGURA 17: MAPA DE FIGURA E FUNDO FONTE: Google maps. Acessado em 04/06/2019 – modificado pelo autor

Vazios urbanos, normalmente são definidos como espaços sem nenhuma construção e que não se qualifica como áreas livres dentro do perímetro urbano da

Na ponta superior do mapa, podemos observar um vazio com a maior área presente no mapa. Onde se localiza a Praça de Esportes Castelo Branco, clube esportivo da cidade.

cidade. E

nessa

área

destacada,

podemos

observar grandes vazios, formando buracos em meio aos espaços edificados. Porém, a área do projeto não se classifica como um vazio urbano, uma vez que este equipamento urbano cumpre uma função social.

Os vazios mais próximos da área de intervenção formam-se por outras praças, e alguns são de propriedade privada que não são edificadas, mas também não cumprem nenhuma função social.


4.8 - HIERARQUIA FÍSICA VIÁRIA

27

LEGENDA VIAS ARTERIAIS VIAS COLETORAS VIAS LOCAIS ÁREA DO PROJETO

FIGURA 18: MAPA DE VIAS E SUAS HIERARQUIAS FONTE: Google maps. Acessado em 04/06/2019 – modificado pelo autor

As

avenidas

Ângelo

Calafiori,

As vias locais são muito utilizadas por

Wenceslau Braz, Placidino Brigagão e Pimenta de Pádua

pedestres que pretendem encurtar o caminho até seus

em suas características físicas se classificam como vias

destinos.

arteriais, com fluxos rápidos.

Como

As vias demarcadas em azul, fisicamente estabelecem

residencial, é muito utilizada por pedestres que vão a pé até

conexões entre as principais vias da cidade, servindo

seus locais de trabalho, ou vão até o centro da cidade, por

como opções de caminho quando se pretende diminuir

ter uma boa proximidade com a região central.

as distancias e tempo.

trata-se

de

uma

região

com

predominância


4.9 - MICRO - CLIMA

28

SOL NASCENTE

SOL POENTE

LEGENDA ÁREA DO PROJETO

VENTO PREDOMINANTE

FIGURA 19: MAPA DE ESTUDO DO SOL E VENTO FONTE: Google maps. Acessado em 04/06/2019 – modificado pelo autor

O parque da lagoinha possui uma

Com o vento predominante vindo do

área grande, e os espaços de caminho e permanência

Sudeste, o vento percorre pela extensão longitudinal do

ficam expostos pelo sol por um grande período do dia.

parque, que junto a vegetação e a água da lagoa, torna a

O parque já possui alguma vegetação arbórea e com o

sensação mais agradável para os usuários e moradores

projeto de requalificação, pretende-se aumentar a

próximos, melhorando a qualidade e o conforto térmico do

quantidade dessas árvores, que funcionam

lugar.

projetores de sombras.

como


29

4.10 - TOPOGRAFIA Através

do

mapa de curvas de nível é possível

observarmos

as

características da superfície da área

delimitada,

em

sua

situação atual, com os acidentes geográficos naturais. A

área

do

parque da lagoinha funciona como

uma

bacia

(melhor

observado no corte AA), por situar-se num ponto mais baixo, toda água da chuva desce pelos lados e se encontram.

LEGENDA ÁREA DE INTERVENÇÃO VIAS CURVAS DE NÍVEL FIGURA20: mapa topografia FONTE: Elaborado pelo autor

CORTE AA – sem escala

FIGURA21: CORTES AA e BB FONTE: Elaborado pelo autor

CORTE BB – sem escala


4.11 - VISÃO SERIAL

30

4

5 6

3

1 2

FIGURA 22: MAPA BASE PARA VISÃO SERIAL FONTE: Google maps. Acessado em 04/06/2019 – modificado pelo autor

Através

da

visão

serial,

é

possível

A fotografia 1, foi retirada quase de frente

analisarmos melhor o local de intervenção e o entorno que

a prefeitura da cidade, olhando para o Parque.

compõem este espaço público.

As fotografias 5 e 6 foram retiradas do calçadão do parque,

Conseguimos entender em uma sequência de figuras, os elementos presentes, e suas formas. A passarela que cruza o parque por cima do lago, por exemplo é melhor entendido através da imagem de número 6.

visão de quem caminha por ele.


31

1 2

FIGURA 23: FOTO DE VISTAS EM SÉRIE DO PARQUE FONTE: Google maps. Acessado em 0506/2019 – modificado pelo autor FIGURA 24: FOTO DE VISTAS EM SÉRIE DO PARQUE FONTE: Google maps. Acessado em 05/06/2019 – modificado pelo autor

3 4

FIGURA 25: FOTOS DE VISTAS EM SÉRIE DO PARQUE FONTE: Google maps. Acessado em 0506/2019 – modificado pelo autor

5

FIGURA 26: FOTO DE VISTAS EM SÉRIE DO PARQUE FONTE: Google maps. Acessado em 05/06/2019 – modificado pelo autor

6

FIGURA 27: FOTO DE VISTAS EM SÉRIE DO PARQUE FONTE: Google maps. Acessado em 05/06/2019 – modificado pelo autor

FIGURA 28: FOTO DE VISTAS EM SÉRIE DO PARQUE FONTE: Google maps. Acessado em 05/06/2019 – modificado pelo autor



5 – PROJETO

ESTUDO PRELIMINAR


34 O conceito

A relação entre água e vegetação

do projeto se estabelece

estão intimamente interligados a

na visão de agregação e conexão. Com a análise das

questões

problemáticas deste equipamento e seu entorno, observamos

e

sustentabilidade.

uma espécie de ruptura e segregação entre os dois lados do parque, havendo um uso intenso de um lados, e o abandono

Estes

e insegurança do lado oposto.

elementos

são

muito

marcantes para o projeto, estando

A Agregação com a intenção de unificar e

presentes desde a conceituação do

ajuntar os usos por toda área intervinda.

projeto até sua conclusão.

A Conexão como idéia de conectar as pessoas, e romper conceitos de separação e distinção de

ambientais

FIGURA30: ESQUEMA EXPLICATIVO DE CONCEITO FONTE: Elaborado pelo autor

classes sociais, classes econômicas e culturais.

remetem

Uma corrente se faz pela junção de

idéias de desunião, elementos

partes, e cria-se um único elemento

individuais.

de união e laços na qual funcionam

Elos

separados,

Esta

juntos.

fragmentação não favorece a um conceito de união.

Essa linguagem é trazida para o O projeto visa quebrar a

projeto no conceito, na questão de

desconexão entre partes, e

agregação das partes, para que a

trazer

linguagem

conexão aconteça, e formem um

uniforme quanto a sua função

único sistema, tanto na forma

ao

local

FIGURA31: ESQUEMA EXPLICATIVO DE CONCEITO FONTE: elaborado pelo autor FIGURA 29: ESQUEMA EXPLICATIVO DE CONCEITO FONTE: elaborado pelo autor

quando na funcionalidade. PRINCIPAIS PREFEITURA

COMÉRCIOS


35 O partido arquitetônico

surgiu

através da modelagem de duas passarelas que cruzam a lagoa em seu sentido transversal, onde em um dos seus acessos começa para quem está vindo de um lado do parque, e ao final da passarela termine direcionando o usuário para o outro lado do parque. Essa configuração permite os usuários circularem em sentidos mais contemplativos da paisagem deste espaço público. FIGURA 34: MAPA CONCEITUAL REPRESENTATIVO FONTE: Google maps. Acessado em 04/06/2019 – modificado pelo autor

Com

a forma

proposta, os

caminhos pela ponte se cruzam e funcionam como uma amarração ao meio,

B

remetendo a idéia da

corrente, que unifica duas partes

que

A

outrora

se

encontravam

A

B

separadas FIGURA 32: ESQUEMA EXPLICATIVO DE PARTIDO FONTE: Elaborado pelo autor

A + B Assim como a passarela existente, em forma linear, mesmo que sem intenção, age como um elemento separador entre os dois lados, fortalecendo

uma

divisão,

ou

recorte das extremidades da área.

FIGURA 33: ESQUEMA EXPLICATIVO DE PARTIDO FONTE: Elaborado pelo autor

FIGURA 35: VOLUME COM PASSARELA E EIXO DE CIRCULAÇÃO FONTE: Elaborado pelo autor


36 IMPLANTAÇÃO

N ESCALA GRÁFICA

FIGURA 36: IMPLANTAÇÃO HUMANIZADA FONTE: desenvolvido pelo autor

0

12,50

25,0

50,0

100,0 m


37

PROGRAMA E SETORIZAÇÃO

JOGOS TABULEIRO

BICICLETÁRIO FOOD TRUCKS

QUADRA POLIESPORTIVA BANHEIRO/ CASA DE MÁQUINA

ACADEMIA AO AR LIVRE

PISTA DE SKATE

FOOD TRUCKS

PLAYGROUND PESCA ESPORTIVA PASSEIO PEDALINHO BANH./DEPÓSITO/ ALMOXARIF. (térreo)

QUIOSQUES

RESTAURANTES (térreo e p. superior)

FIGURA 35: IMPLANTAÇÃO E PROGRAMAS FONTE: Elaborado pelo autor

ALIMENTAÇÃO

ESPORTE LAZER

0

10

20

ESPAÇOS DE APOIO

50

PERMANÊNCIA / DESCANSO


38

ESPORTE / LAZER

FIGURA 35: QUADRA POLIESP. - FONTE: produzida pelo autor

QUADRA POLIESPORTIVA/PALCO: A quadra poliesportiva para a prática de esportes como futsal, vôlei, handball, basquete etc. A quadra poderá receber atividades de palco com um sistema de abertura na tela de proteção lateral, que quando aberta possibilita o uso do patamar de skate como palco para apresentações.

PISTA DE SKATE: O local possui amplo espaço para sua implementação, e é bastante pedido pelos praticantes do esporte, por não ter espaços adequados suficientes na cidade. Todas rampas e piso em cimento liso, com aproximadamente 600m² para o espaço destinado. FIGURA 36: PISTA DE SKATE. - FONTE: desenvolvida pelo autor.

PLAYGROUND: O espaço já existia no local, mas foi redimensionado e feio um novo projeto para público infantil. Área aproximada de 550 m². Com o espaço bem aberto, de fácil acesso aos banheiros e bebedouros e arborização para projeção de sombras.

FIGURA 34: IMPLANTAÇÇÃO - PLANTA CHAVE FONTE: produzido pelo autor FIGURA 37: PLAYGROUND PARA CRIANÇAS. - FONTE: produzido pelo autor


39

ACADEMIA / TABULEIROS: Equipamentos de ginástica oferece oportunidade para as pessoas se exercitarem. Mesas com tabuleiros para atividades tranquilas ao lado do lago, permite e incentiva os usuários ficarem por mais tempo no parque. FIGURA 39: PERSPECTIVA ACADEMIA AO AR LIVRE. - FONTE: produzido pelo autor

ESPAÇO PARA BICICLETAS: Espaço projetado para vagas de bicicletas. Com a implantação da ciclofaixa, tornase importante um local para os usuários guardar suas bicicletas. FIGURA 40: PERSPECTIVA BICICLETÁRIO. FONTE: produzido pelo autor

FIGURA 38: IMPLANTAÇÃO - PLANTA CHAVE FONTE: produzido pelo autor

PASSEIO DE PEDALINHO: A lagoa em si tem uma importância muito forte para a cidade. A implantação de atividades como o passeio de pedalinho valoriza sua beleza e traz usos, para além dos aspectos estéticos. FIGURA 41: ÁREA PARA PASSEIO PEDALINHO. FONTE: produzido pelo autor


40

PERMANÊNCIA / DESCANSO

DECK SOBRE A ÁGUA: Desenvolveu-se um deck de madeira que se projeta para fora da calçada. Cria-se espaços mais aconchegantes, funcionais e com perspectivas diferentes da lagoa.

FIGURA 43: DECK DE MADEIRA SOBRE A ÁGUA- FONTE: desenvolvida pelo autor.

Bancos por todo o parque para poder repousar e contemplar a paisagem do parque. Estes mobiliários foram projetados seguindo a linguagem do parque.

FIGURA 44: BANCOS E ESPAÇOS DE PERMANÊNCIA. - FONTE: desenvolvida pelo autor.

GRAMADO: Um grande tapete verde, com os mobiliários em grama funde-se ao chão gramado, que convida os usuários usarem, quebrando qualquer receio da pessoa se assentarem no chão, se deitar, ou fazer um piquenique. FIGURA 45: ESPAÇO GRAMADO PARA PERMANENCIA. - FONTE: desenvolvida pelo autor. FIGURA 42: IMPLANTAÇÃO, PLANTA CHAVE FONTE: produzido pelo autor


41

ALIMENTAÇÃO RESTAURANTES: Foi projetado espaços para alimentação e de convívio, divididos em dois pisos, um a céu aberto, e o outro coberto pelo deck do piso superior. A proposta vai trazer pessoas de todos os lados da cidade, principalmente em períodos noturnos. FIGURA 47: PERSPECTIVA BARES E RESTAURANTES. FONTE: desenvolvida pelo autor.

Piso superior: Principal acesso pela rua lateral, formando um só plano junto a calçada. Rampa de acesso: Conecta calçada da rua lateral ao piso superior e inferior. Também feita em deck em madeira.

FIGURA 48: PERSPECTIVA DE VOLUMES ESQUEMÁTICOS. FONTE: desenvolvida pelo autor. FIGURA 46: IMPLANTAÇÃO, PLANTA CHAVE FONTE: produzido pelo autor

Pilares: Para sustento da rampa e piso superior. Formado por pilares em madeira, meio tombados, assemelhando-se a troncos de árvores.


42 B

PLANTA BAIXA HUMANIZADA - TÉRREO

A

A

B

N 0 FIGURA 49: PLANTA BAIXA HUMANIZADA - TÉRREO FONTE: produzido pelo autor

2,50

5,0

10,0

20,0 m


43 B

PLANTA BAIXA HUMANIZADA – PISO SUPERIOR

A

A

B

N 0 FIGURA 50: PLANTA BAIXA HUMANIZADA – PISO SUPERIOR FONTE: produzido pelo autor

2,50

5,0

10,0

20,0 m


44

3,50m

3,50m

CORTE AA ESQUEMÁTICO HUMANIZADO

FIGURA 51: CORTE AA ESQUEMÁTICO FONTE: produzido pelo autor

0

2,50

5,0

10,0

20,0 m

0

2,50

5,0

10,0

20,0 m

3,50m

3,50m

CORTE BB PERSPECTIVADO HUMANIZADO

FIGURA 52: CORTE BB PERSPECTIVADO FONTE: produzido pelo autor


45

FIGURA 53: PERSPECTIVA OLHANDO PARA RESTAURANTES FONTE: produzido pelo autor


46

FIGURA 55: ÁREA DE FOOD TRUCKS - FONTE: desenvolvida pelo autor.

FOOD TRUCKS: A variação no oferecimento de atividades comerciais permite uma maior movimentação popular, que muita das vezes, pela facilidade ou questões culturais, optam por refeições típicas de rua de carrinhos, barracas ou food trucks.

Continuidade do piso

deck de madeira

FIGURA 56: DECK DE MADEIRA ESPAÇO FOOD TRUCKSFONTE: desenvolvida pelo autor.

FIGURA 54: IMPLANTAÇAO – PLANTA CHAVE FONTE: produzido pelo autor


47 PLANTA BAIXA HUMANIZADA

A

A

N 0 2,50 5,0

10,0

20,0 m

FIGURA 57: PLANTA BAIXA MUNANIZADA ÁREA FOOD TRUCK FONTE: desenvolvida pelo autor.

3,00m

CORTES AA HUMANIZADO

FIGURA 58: CORTE AA ESQUEMÁTICO HUMANIAZDO FOOD TRUCK FONTE: desenvolvido pelo autor

0 2,50 5,0

10,0

20,0 m


48 QUIOSQUE: Os quiosques projetados tem seus fechamentos de madeira, que fazem uma continuidade com o próprio deck em que está sobreposto. Quando fechados, sua suas aperturas se fundem ao piso, destacando ainda mais esta continuação de materialidade. FIGURA 60: PERSPECTIVA ESPAÇO QUIOSQUES. - FONTE: desenvolvida pelo autor.

Estes módulos foram projetados trazendo na sua forma a linguagem do conceito, na continuidade com o piso de madeira, que se transforma em um só elemento. Como suas paredes são inclinadas, formam seis `rasgos` nos cantos, onde será feito uma iluminação nestas fenda, servindo como mobiliário de iluminação a noite.

N FIGURA 59: IMPLANTAÇÃO – PLANTA CHAVE FONTE: produzido pelo autor

FIGURA 61: PERSPECTIVA ESPAÇO QUIOSQUES . FONTE: desenvolvida pelo autor.


49 PLANTA BAIXA HUMANIZADA

N

entrada de acesso e 3,00m

3,00m

A

A

Rampa

FIGURA 62: PLANTA BAIXA QUIOSQUES. FONTE: desenvolvida pelo autor.

0

1,25

5,0

2,5

10,0 m

CORTE AA HUMANIZADO

2,65m

Vãos para iluminação

FIGURA 63: CORTE AA HUMANIZADO FONTE: produzido pelo autor

0

1,25

2,5

5,0

10,0 m


50 A PASSARELA foi toda projetada em aço, que nos permitiu criar maiores vãos. Para o projeto isto e importante, pois além de melhor estruturar a passarela, não teremos a presença de estruturas no lago que possa atrapalhar o passeio de peladinho no lago. Dois decks de madeira foi criado no ponto mais alto da passarela, servindo como um local que o usuário possa permanecer ali e aproveitar a paisagem, e não somente como local de travessia.

FIGURA 66: RECORTE PASSARELA EM PERSPECTIVA ESQUEMÁTICO FONTE: desenvolvida pelo autor.

FIGURA 64: PLANTA CHAVE. - FONTE: desenvolvida pelo autor.

Treliça metálica como guarda corpo, pintadas de verde

Chapa aço carbono, são muito utilizadas e de alta resistência, antiderrapante

FIGURA 67: RECORTE ESQUEMÁTICO DA PASSARELA E MATERIAIS. FONTE: desenvolvida pelo autor. FIGURA 65: RECORTE PASSARELA DO PARQUE FONTE: desenvolvido pelo autor

Ttravamentos como reforço e amarração entre os lados, da equilíbrio e reforça a estrutura.


51

MATERIALIDADE As

escolhas

dos

materiais

e

acabamentos se deu por aspectos de conforto e no benefício e baixo impacto ao meio ambiente. O parque se encontra em uma área baixa, o que torna importante o uso de materiais

INTERTRAVADO DRENANTE:

específicos para melhorar a drenagem da água. Será utilizado

Bloco

materiais de fácil manutenção tendo em vista o uso intenso

feitos

de

concreto poroso, por onde a

que o espaço público terá.

água é drenada. Peças de fácil DECK

DE

MADEIRA:

colocação

Em

maior durabilidade entre todos decks, chegando mais de 70 anos.

Maior

facilidade

e

remoção

caso

precisar para manutenção

madeira de Ipê, apresentando FIGURA 70: BLOCO E PISO INTERTRAVADO REPRESENTATIVO FONTE: https://www.casadoconcreto.com.br/pisosintertravados/ Modificado pelo autor. acesso em: 12/11/2019

na

instalação e pouca manutenção.

TRELIÇAS

Madeiras envernizadas para sua FIGURA 68: DECK DE MADEIRA REPRESENTATIVO FONTE: https://www.lojadamaquina.com.br/casaconstrucao/madeiras/deck-de-madeira-modular50x50cm-com-pintura-neonx - Editado pelo autor Acesso em: 12/11/2019

retângulo

METÁLICAS:

A

utilização do aço na criação da

proteção e maior durabilidade.

passarela traz vantagens para sua estruturação. O modulo de elasticidade

que

o

aço

apresenta, é permitido o projeto PISOGRAMA: piso em peças

com

vazadas de concreto vazadas

consequentemente

para o plantio de grama. Esta escolha

mantém

permeável, problemas FIGURA 69: PEÇA DE PISOGRAMA REPRESENTATIVO FONTE: https://jbmartefatos.com.br/portfolio/pisogramas-ouconcregramas/ - modificado pelo autor – acesso em: 11/11/2019

o

solo

evitando em

épocas

de

chuva, e agrega em aspectos visuais do parque.

FIGURA 71: TRELIÇAS METÁLICAS REPRESENTATIVAS FONTE: https://globalgroups.com.br/produtos/pontesmetalicas/ Modificado pelo autor. Acesso em: 13/11/2019

seções

estrutura

mais

maiores

projeto.

por

projetada

finas, uma

leve.

vãos

especialmente passarela

mais

Permite livres,

baixo para

da o


52

MOBILIÁRIO URBANO

BANCO CONTÍNUO

BANCO ORGÂNICO Com

os

a

conceito

de

mobiliários em grama, que se

linguagem

funde

gramado,

continuidade, este mobiliário

convidando os usuários a

foi projetado em concreto, de

utilizarem também a grama

forma que ele se funde ao piso

para

deitar,

também em concreto.

ou

Sua

ao

piso

descansar,

realizar

piqueniques

do

Seguindo

forma

qualquer atividade em grupo

ondulada direciona o olhar do

ou individual.

usuário

por

direções,

favorecendo

FIGURA 72: ESQUEMA DE DESENVOLVIMENTO DO MOBILIÁRIO FONTE: produzido pelo autor

FIGURA 74: PERSPECTIVAS MOBILIÁRIO URBANO FONTE: produzido pelo autor

diferentes o

aspecto contemplativo

POSTE DE ILUMINAÇÃO BICICLETÁRIO

Mobiliários

Bicicletário

para iluminação do parque,

em aço pintado em cinza chumbo,

projetado

distribuídos

com

necessidade.

forma e medidas para o seu

Com

lâmpadas específicas com

espaço definido, com 22

cores frias e quentes. Ajuda

vagas para bicicletas. FIGURA 73: PERSPECTIVA MOBILIÁRIO PARA BICICLETAS FONTE: produzido pelo autor

conforme

na segurança do local e FIGURA 75: MODELOS REPRESENTATIVO DE MOBILIÁRIOS DE ILUMINAÇÃO. FONTE: https://portuguese.alibaba.com/productdetail/zhongshan-daheng-outdoor-modern-parkstreet-garden-light-pole-dh-345040-60527218500.html Modificado pelo autor – acesso em: 13/11/2019

melhor questões estéticas do

parque

com

uma

iluminação bem planejada


53

VEGETAÇÃO e PAISAGISMO São Sebastião do Paraíso – Cidade dos Ipês o município de São Sebastião do Paraíso, com densidade demográfica baixa e com boa arborização distribuída pela cidade, faz da cidade um local agradável e mais bonita. Paraíso se faz conhecida pela grande quantidade de ipês presentes nas zonas rurais e na cidade desde 1968, onde foi apresentado e aprovado em lei, para o seu reconhecimento legal como Cidade dos Ipês. A cidade é decorada principalmente pelo Ipê amarelo,

que floresce em agosto, assim como outras

espécies do Ipê florescem durante o ano.

Trazer o ipê para o projeto é torna-se coerente, visto a íntima relação que o parque tem com a cidade, e ao conceito de integração, onde esta representação arbórea no paisagismo reforça a linguagem de socialização, pois essas árvores, assim como as pessoas, se encontram espalhadas por toda cidade, mas que se encontram e se reúnem junto ao parque.

FIGURA 76: IPE AMARELO NA CIDADE DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAISO FONTE: https://www.flickr.com/photos/conexaoselvagem/36859070142/ Acesso em: 14/11/2019


54 10 mts

As figuras acima são recortes de fotografias capturadas de algumas árvores existentes no parque. observamos

os

Com a escala humana,

diferentes

tamanhos

e

variedades da vegetação existente. As árvores de grande porte

5 mts

foram mantidas no local, o que tornou o projeto mais desafiante.

0

10 mts

10 mts

5 mts

5 mts

0

0

FIGURA 77: COMPARAÇÃO ESCALAS ENTRE O HOMEM E VEGETAÇÃO EXISTENTES DO PARQUE - FONTE: capturadas e modificadas pelo autor

FIGURA 78: COMPARAÇÃO ESCALAS ENTRE O IPÊ E O HOMEM - FONTE: https://imgur.com/KAmy0 - modificado pelo autor. Acesso em: 14/11/2019


antes

55

depois

N

N

FIGURA 79: IMPLANTAÇÃO COM MAPEAMENTO DE VEGETAÇÃO EXISTENTE- FONTE: criado pelo autor FIGURA 80: IMPLANTAÇÃO COM VEGETAÇÃO E EPAÇOS VERDES APÓS PROJETO - FONTE: criado pelo autor

O mapeamento da vegetação existente permitiu um melhor entendimento de como o parque se

configura,

para

o

desenvolvimento

de

um

projeto

adequado e coerente quanto a disposição dos novos espaços. Essa adequação respeita o meio ambiente e a vegetação existente e torna o desenvolvimento do projeto mais desafiador. É conveniente o estudo para a criação dos espaços de permanência e passagem respeitando a

vegetação local, pois respeita o meu

Os espaços foram projetados fazendo-se desenhos com os pisos e a grama,

direcionando os

usuários a percorrerem pelo parque de forma mais contemplativas, quebrando linearidades, que reforça uma ondulação observada no partido. Buscou-se espaços mais dinâmicos e desenhos orgânico


56

MOBILIDADE URBANA - viário

FAIXA DE TRAVESSIA ELEVADA

SEMÁFORO

N

6,50m

ÁREA DE CONFLITO

6,50m

ALÇA DE CONVERSÃO A DIREITA

FIGURA 81: DETALHAMENTO DE PROJETO VIÁRIO ELABORADO - FONTE: criado pelo autor

ÁREA DE CONFLITO:

FIGURA 82: IMPLANTAÇÃO – PLANTA CHAVE - FONTE: criado pelo autor

Esta sinalização serve para proibir o

FAIXA DE TRAVESSIA ELEVADA:

As faixas elevadas

estacionamento ou parada de veículos na área demarcada, para

visa a segurança dos pedestres, obrigando motoristas

não haver o fechamento do cruzamento, e assim não prejudicar

reduzirem a velocidade e aguardar para seguir. Com a

a circulação e evitar problemas de congestionamentos.

implementação da ciclo-faixa, torna-se necessário uma maior atenção no trecho, visto ser uma avenida com um trânsito

ALÇA DE CONVERSÃO A DIREITA:

Faixa

preferencial

consideravelmente intenso em horários de pico.

para veículos que forem convergir a direita. Com a criação desta faixa adicional, possibilita uma melhor distribuição do trânsito em

SEMÁFORO:

horário de pico, evitando possíveis filas de automóveis. Com a

resultará em uma movimentação maior de pedestres e

implementação do semáforo e faixa elevada, a alça de conversão

ciclistas. O semáforo, junto a faixa elevada, manterão um

possibilita condutores convergirem a direita sem precisarem

maior controle e respeito para que usuários e os condutores

esperar o semáforo abrir, e acarretar filas maiores.

possam transitam sem problemas

Todo o projeto de requalificação feito na área


ciclofaixa

57

N

CICLOFAIXA

PLACAS DE SINALIZAÇÃO INFORMAÇÃO VISUAL DESENHADA

FIGURA 84: IMPLANTAÇÃO – PLANTA CHAVE. FONTE: criado pelo autor

FIGURA 83: DETALHAMENTO DE PROJETO CICLOFAIXA - FONTE: criado pelo autor

CICLOFAIXA:

Assim como os veículos e pedestres, os ciclistas

SINALIZAÇÕES:

A ciclofaixa bidirecional terá

também tem direitos garantido de trafegarem nos espaços de uso

largura total de 2,60 m. acima do recomendado de

comum. A ciclofaixa foi projetada para trazer ainda mais usuários ao

2,50m. Sua demarcação será pintada de vermelho,

parque, incentivando o as pessoas para a prática de atividades físicas

com desenhos e placas de sinalização para os

e ao lazer. Com sinalização e demarcações, o espaço destinado

usuários.

segue uma rota intuitiva em torno do lago, sem interferir nos espaços

Toda segurança é primordial para manter o conforto e

de caminhada.

salvaguardar os usuários do parque, respeitando

Sua rota atravessa a avenida Placidino Brigagão, desenhando-se

seus direitos de ir e vir e aos direitos de usos comuns

pela praça existente frente à prefeitura, que contorna uma instituição

nos espaços públicos urbanos.

de ensino, e então retorna seu caminho atravessando a avenida até chegar novamente ao calçadão do parque.


PERSPECTIVAS DO PROJETO

FIGURA 85: PERSPECTIVA OLHANDO PARA RESTAURANTES - FONTE: criado pelo autor

FIGURA 86: PERSPECTIVA PASSARELA PARA ESPAÇO FOODTRUCKS - FONTE: criado pelo autor

58


59

FIGURA 87: PERSPECTIVA OLHANDO PARA RESTAURANTES - FONTE: criado pelo autor

FIGURA 88: PERSPECTIVA DA RAMPA PARA O LAGO E PLAYGROUND - FONTE: criado pelo autor


60

FIGURA 89: PERSPECTIVA OLHANDO PARA QUIOSQUES E LAGOA - FONTE: criado pelo autor

FIGURA 90: PERSPECTIVA OLHANDO PARA GRAMADO, LAGOA E PASSARELA - FONTE: criado pelo autor


61

FIGURA 91: PERSPECTIVA DO FOODTRUCK PARA LAGOA E PASSARELA - FONTE: criado pelo autor


6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

62

LIVROS:

GEHL, Jan. Cidades para pessoas. São Paulo, Perspectiva, 2013. JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. Coleção a, São Paulo, WMF Martins Fontes, 2000. MADANIPOUR, ALI. Public and Private Spaces of the City. London, Routledge, 2003 SITES:

THE HIGH LINE IN NEW YORK CITY’S CHELSEA Disponível em <http://findingrange.com/2011/09/18/high-line-in-new-york-citys-chelsea-district/> acesso em: 02/06/2019 FREIRE, Ricardo. HIGH LINE, O JARDIM SUSPENSO DE NOVA YORK Disponível em <https://www.viajenaviagem.com/2012/06/high-line-nova-york/> acesso em 02/06/2019 KLYDE WARREN PARK. Disponível em: < https://www.klydewarrenpark.org/> acesso em 02/06/2019 TAGLIANI, Simone. HIGH LINE PARK: UM EXEMPLO ICÔNICO E INOVADOR DE TRANSFORMAÇÃO URBANA.

Disponível em <http://www.blogdaarquitetura.com/hight-line-o-parque-elevado-de-manhattan/> acesso em: 02/06/2019 PARQUE KLYDE WARREN / THE OFFICE OF JAMES BURNETT. Disponível em <https://www.archdaily.com.br/br/01-85701/parque-klyde-warren-slash-the-office-of-james-burnett> acesso em: 03/06/2019 KLYDE WARREN PARK Disponível em <http://vkarquitetura.blogspot.com/2014/08/klyde-warren-park.html> acesso em: 03/06/2019 POLON, Luana. MAPA DE MINAS GERAIS. Disponível em <https://www.estudopratico.com.br/mapa-minas-gerais/> acesso em: 03/06/2019

MAPAS RODOVIÁRIOS DE MINAS GERAIS. Disponível em <https://www.achetudoeregiao.com.br/mg/mapa_rodoviario_minas_gerais.htm> acesso em: 03/06/2019 MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO Disponível em < https://www.cidade-brasil.com.br/municipio-sao-sebastiao-do-paraiso.html> acesso em: 04/06/2019 IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, PANORAMA GERAL. Disponível em < https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/sao-sebastiao-do-paraiso/panorama> acesso em 04/06/2019


63 IBGE, SENSO 2010. Disponível em https://censo2010.ibge.gov.br/ acesso em 04/06/2019 PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃOO DO PARAISO. HISTÓRIA DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO. Disponível em <http://www.ssparaiso.mg.gov.br/paginas/20/historia> acesso em 04/06/2019 PEREIRA, Caio. ESTRUTURA METÁLICA: PROCESSO EXECUTIVO, VANTAGENS E DESVANTAGENS Disponível em <https://www.escolaengenharia.com.br/estrutura-metalica/> acesso em 16/11/2019 SEMOB, Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana. CADERNO TÉCNICO PARA PROJETOS DE MOBILIDADE URBANA TRANSPORTE

ATIVO.

Disponível

urbana.pdf> acesso em: 16/11/2019

em

<https://www.mobilize.org.br/midias/pesquisas/transporte-ativo---projetos-de-mobilidade-


RIBEIRÃO PRETO – SP 2019


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