Revista Brick EPI_

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VisĂľes EPIdemia da


CAPA “Após mais de sessenta dias em quarentena, eu e os meus amigos decidimos voltar a sair”. É este o tema do trabalho do Nicolau Botequilha, que documentou o reencontro do seu grupo de amigos, depois de meses em confinamento. Na imagem da capa, Miguel, um dos amigos do Nicolau, de máscara, olha para a camara antes de indicar o caminho até à gelataria, onde finalmente poderão comprar um gelado e comer ao ar livre. B


Projeto editorial Coordenação: Marina Ramos | Conceção, pesquisa e redação, fotografia e edição fotográfica: Álvaro Ponte, Beatriz Silveira, Eduardo Melo, Marta Silva, Rita Teixeira, Ruben Matos | Trabalhos de fotografia de reportagem: Catarina Quintas, Diogo Neves, David Silva, Marta Tavares, Nicolau Botequilha,Tomás Silva | Trabalhos de fotografia publicitária: Leonor Romano, Eduardo Melo, Marta Silva, João Carvalho.

Projeto gráfico Coordenação: Ana Calvet e Francisco Bordallo | Design editorial: Bárbara Alves, Bernardo Fernandes e Lourenço Cipriano

EPI_ escola profissional de imagem


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BRICK


EDITORIAL Esta revista é uma edição especial da magazine BRICK preten-

dendo demonstrar pensamentos, visões e experiências dos alunos da EPI com base em trabalho fotográfico. As fotografias escolhidas para esta revista representam de forma mais concisa e objetiva a realidade que vivemos no dia-a-dia.

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INDICE Avisos e Ruas 08-15

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Trabalhadores

Escola

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FamĂ­lia e Amigos

Quarentena

Reportagens

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Avisos & Cartazes Atualmente, somos sobrecarregados por informação visual, seja virtualmente seja fisicamente, como por exemplo, por cartazes. O primeiro cartaz apareceu em 1454, da autoria de Saint-Flour, feito em manuscrito, sem imagens. Só a partir do final do século XIX, que a arte de reunir pintoras, imagens e textos, atingiu o seu auge de produção. Era utilizado para publicidade de produtos, de filmes, de peças de teatro, entre outros. “Cartazes são mensageiros. Cartazes são expressão de cultura. Cartazes deixam marcas. Visíveis e inconfundíveis, como parte de um processo de comunicação, eles dependem do local e data de publicação. Bons cartazes falam uma linguagem internacional.” -Manfred Triesch

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Legenda 1,2,5-Fotografia de Ă lvaro Ponte 3-Fotografia de Marta Silva 4,6,7-Fotografia de Eduardo Melo


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Em tempos de pandemia não deixamos de poder observar cartazes, embora agora, em vez de filmes, produtos ou peças de teatro temos avisos e conselhos dos membros governamentais, da DGS, da OMS, dos cafés e lojas que estávamos habituados a frequentar. Hoje, os maiores medos que temos já não são superficiais, são reais e não nos atingem só a nós, mas também às pessoas perto nós e do nosso coração.

Estes avisos existem para lembrar-nos do que está a acontecer, pois, muitas vezes, esquecemo-nos. Quando saímos à rua e o sol bate-nos na cara, pensamos que está tudo bem outra vez, mas depois somos relembrados que ainda não está tudo bem, somos relembrados de como devemos agir para o nosso bem e dos outros. Estes cartazes estão lá para lembrar-nos de que, com a nossa colaboração e esforço, vai ficar tudo bem.B

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RUAS


Ruas CHEIAS


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Legenda 1,2.3.4.5-Fotografias de Ă lvaro Ponte 6,7,8-Fotografia de Beatriz Silveira 8,9,10-Fotografia de Eduardo Melo 10.


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Ruas

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Legenda 1,4,6,7,8-Fotografia de Beatriz Silveira 2,3-Fotografia de Ă lvaro Ponte 5-Fotografia de Eduardo Melo

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TRABALHADORES


Trabalhadores

de Rua



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Fotografias de Ă lvaro Ponte e Beatriz Silveira


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“Portugal, que reflete a realidade no resto do mundo, viu a sua popula ativa a ser dividida em 3 tipos de trabalhador consequentes da pande

Desde que o vírus apareceu em Por-

tugal pela primeira vez, e desde que o estado de emergência nacional foi instaurado, esta grande questão começou a ecoar na cabeça dos portugueses “Vamos continuar a trabalhar?”. Eventualmente, essa questão foi progredindo e originando novas questões: “vamos ficar sem aulas o resto do ano?”; “serei eu um trabalhador essencial?”; “vou conseguir sustentar a casa e a família agora que não tenho como ir trabalhar?”; “o que será da economia agora que o país está parado?”. Cada um foi obtendo as respostas às suas questões de maneira diferente, de acordo com o contexto onde se inseriam. Muitas pessoas, de facto, não tinham capacidade para continuar o atendimento ao público, interagindo com dezenas de pessoas diariamente. Mesmo com as devidas precauções, a situação ainda estava muito fresca. Havia muito pouca informação enquanto havia muito pânico. Assim sendo, começamos a observar como sociedade as respostas às grandes perguntas dos portugueses a surgirem naturalmente. Há quem não trabalhe, e há quem tenha a oportunidade de trabalhar a partir de casa.

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Começamos a ver os portugueses a ficarem fechados em casa, a viver a vida da melhor maneira que podiam. No entanto, houve sempre uma classe de trabalhadores que foram considerados indispensáveis pelo estado devido aos serviços públicos que prestavam. Estes serviços indispensáveis permitiam que as pessoas tivessem acesso a comida, medicamentos e outros requerimentos essenciais à sobrevivência em isolamento. Assim sendo, Portugal, que reflete a realidade no resto do mundo, viu a sua população ativa a ser dividida em 3 tipos de trabalhador consequentes da pandemia: Houve quem mantivesse o seu trabalho diário habitual, mudando apenas o protocolo de saúde publica e medidas de prevenção de contágio; houve quem começasse a exercer a sua profissão a partir de casa, estando assim em quarentena ou isolamento social; e por ultimo, houve quem perdesse o seu emprego por completo, deixando assim um grande número de famílias portuguesas fragilizadas. Este segmento retrata um pouco de cada uma destas pequenas realidades. B


ação emia”

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Fotografias de Ă lvaro Ponte e Beatriz Silveira

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ESCOLA


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Fotografias de Álvaro Ponte e Beatriz Silveira

Duas palavras tão pequenas, mas que acartam um significado maior que a compreensão humana. Afinal o que éramos nós sem a essência que esses grupos de pessoas nos trazem? O que éramos nós sem o apoio fulcral que nos proporcionam? E mais importante de tudo, o que éramos nós sem essas pessoas? Sem pessoas no geral? Depois de colocar todas estas questões, vamos partir para a questão principal: A quarentena. É possível que a maioria, durante este confinamento, tenha colocado a mão na consciência e percebido o valor que as ligações com a família e com os amigos são certamente mais importantes do que qualquer tipo de materialismo.

E que se tenham realmente conectado e aproximado, sem dúvida que para além de zangas e desentendimentos, o amor terá prevalecido. Mas como nem tudo é um mar de rosas e há sempre dois lados da moeda, há quem possivelmente se tenha sentido desconfortável por passar tanto tempo em casa, não por não ser um hábito, mas sim porque apesar do amor, não se identificam com as pessoas. A vida é isso, é desencontros e encontros, é felicidade e tristeza, é amor, principalmente amor. E é só isso que levamos desta jornada, conexões, ligações e amor. Tudo o que não seja palpável, mas que é bom para a nossa sanidade, nós levamos. E sem dúvida que depois desta situação apocalíptica, podemos levar essa lição e mais umas quantas.. B

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Entrevistas Francisco Falcato Estudante Como o foi o regresso às aulas e sua adaptação às mesmas?

Está a sentir alguma diferença entre o ensino presencial e não presencial em termos de aprendizagem? Sinto uma grande diferença entre o ensino presencial e não presencial pois o presencial é mais produtivo. B

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Fotografia de Álvaro Ponte

O meu regresso às aulas foi um bocado difícil pois tenho dificuldades respiratórias,contudo como tenho exames tive que ir a escola obrigatoriamente .



Entrevistas Sérgio Lopes Professor de Musica Quando é que iniciou as aulas presencias? Iniciei as aulas presenciais no início do mês de Junho

Quais são as medidas de prevenção tomadas pelo Conservatório?

Como tem sido a sua adaptação às mesmas enquanto professor? Tem tido dificuldades? A maior dificuldade sentida é mais pessoal devido a máscara após uma utilização prolongada da mesma. B

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Fotografia de Álvaro Ponte

É obrigatório a utilização obrigatória de máscara, não tocar em ninguém, desinfetar as mãos entre cada aula e os pais não podem entrar na escola.


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Entrevistas Tiago Cruz Estudante Como o foi o regresso às aulas e sua adaptação às mesmas? O meu regresso às aulas foi interessante, pois já sentia falta dos meus colegas de turma, dos meus professores e do ambiente de trabalho na oficina (estudo mecatrónica automóvel)

Está a sentir alguma diferença entre o ensino presencial e não presencial em termos de aprendizagem?

Fotografia de Álvaro Ponte

Sinceramente não, pois eu quando vou a escola o trabalho teórico que tenho que fazer em casa é igual mas lá tenho o apoio do professor , mas o trabalho prático é muito melhor presencial pois é mais interativo. B

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1.

FAMÍlIA E AMIGOS


Duas palavras tão Pequenas , mas que acartam um significado Maior que a compreensão humana.

Afinal o que éramos nós sem a essência que esses grupos de pes-

soas nos trazem? O que éramos nós sem o apoio fulcral que nos proporcionam? E mais importante de tudo, o que éramos nós sem essas pessoas? Sem pessoas no geral? Depois de colocar todas estas questões, vamos partir para a questão principal: A quarentena. É possível que a maioria, durante este confinamento, tenha colocado a mão na consciência e percebido o valor que as ligações com a família e com os amigos são certamente mais importantes do que qualquer tipo de materialismo. E que se tenham realmente conectado e aproximado, sem dúvida que para além de zangas e desentendimentos, o amor terá prevalecido. Mas como nem tudo é um mar de rosas e há sempre dois lados da moeda, há quem possivelmente se tenha sentido desconfortável por passar tanto tempo em casa, não por não ser um hábito, mas sim porque apesar do amor, não se identificam com as pessoas. A vida é isso, é desencontros e encontros, é felicidade e tristeza, é amor, principalmente amor. E é só isso que levamos desta jornada, conexões, ligações e amor. Tudo o que não seja palpável, mas que é bom para a nossa sanidade, nós levamos. E sem dúvida que depois desta situação apocalíptica, podemos levar essa lição e mais umas quantas. B Legenda 1-Fotografia de Marta Silva 2-Fotografia de Álvaro Ponte

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Legenda 1-Fotografia de Ă lvaro Ponte 2-Fotografia de Ă lvaro Ponte 3-Fotografia de Marta Silva 4-Fotografia de Marta Silva

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PEQUENA ENTREVISTA

“Se

a ac bien

Elizabeth Duarte 60 BRICK


em mais demoras, Elizabeth termina com um sorriso no rosto e uma frase companhar: “Realmente isto tudo tem-nos proporcionado um bom amnte familiar e tem corrido tudo nos conformes.”

Aos 75 anos, Elizabeth diz nunca ter das ou desconhecidas. No seguimento da vivido nada assim desde que presenciou o pós 2ª Guerra Mundial, visto que terá nascido no último ano da mesma e tem noção de algumas represálias deixadas pela Guerra. Mas que realmente nunca tinha passado por uma situação tão assustadora e perigosa para a humanidade. Diz que os tempos estão diferentes do que se lembra, mas reforça que essa afirmação não é necessariamente má, tendo em conta que muitas mudanças vieram para melhor certos aspetos do quotidiano e da própria vida, mas que como tudo, há também certas mudanças menos agradáveis. Quando questionada sobre como se tem aguentado durante este confinamento e que cuidados tem tido, Elizabeth não deixou de lado a peça mais importante da sua quarentena: a sua família. Acrescentou que o respeito é mútuo entre os familiares, e que os mesmos têm tido os devidos cuidados, seja com pessoas de fora ou não, independentemente de conheci-

conversa, Elizabeth reforça a necessidade de olhar sempre pelo próximo. Já no tema cuidados, disse que dava sempre prioridade à higiene, com o intuito de se preservar e como tal, a quem a rodeia também. Elizabeth referiu também que para além da peça chave, família, ter sido um dos seus maiores apoios para suportar estes tempos complicados, o facto de serem uns sortudos e possuírem uma propriedade fora de Lisboa, teve claramente a sua influência positiva, pois a mesma tem, ainda, um quintal, uma horta e pelos vistos um gatinho para ela, para o seu marido e para os seus netos, se divertirem e espairecerem. Quem não gosta de um bom companheiro patudo?

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O que acha dos tempos em que vivemos atualmente? Os tempos atualmente são muito diferentes do que eram na altura da minha juventude. Longe de mim dizer que os tempos atualmente sejam piores, visto que realmente há coisas que vieram mudar as nossas vidas para melhor, mas como tudo, também há coisas menos boas. Já tinha vivido algo semelhante ou pelo menos tão assustador? Não, nunca tinha visto nem vivido nada assim, uma situação tão assustadora, uma pandemia, este perigo para a humanidade. Apesar de ter nascido em 1945 no último ano da 2º Guerra Mundial, que me recordo de ainda haver evidências em certos aspetos do dia a dia, da passagem da mesma.

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Como tem sobrevivido a esta situação apocalíptica e que cuidados tem tido? Tenho sobrevivido a esta situação ao lado da minha família, como tal deve ser, respeitamo-nos uns aos outros e temos tido os devidos cuidados no confinamento. Nunca esquecendo, os cuidados com as pessoas de fora que conhecemos e mesmo os que não conhecemos, pois temos de pensar sempre no próximo e ter cuidado com todos. Relativamente aos cuidados que tenho tido, são sempre com o intuito de me preservar e a quem me rodeia e principalmente tenho sempre muito cuidado com a higiene. Pode dizer que a sua família tem sido o seu apoio durante esta Guerra invisível? Sim, sem dúvida. Tenho estado com os meus netos e com o meu marido. Por acaso temos a sorte de ter uma casa fora de Lisboa, o que nos facilitou sobreviver a este confinamento, devido a termos quintal, horta e um gatinho para nos entretermos e realmente tem

nos proporcionado um bom ambiente familiar e tem corrido tudo nos conformes. B

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Imagem e Texto:Marta Silva


PEQUENA ENTREVISTA

Inês Simões

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“vol


luntária durante esta pandemia”

Através de alguma pesquisa, soubemos que Inês, de 20 anos, este-

ve em quarentena voluntária durante esta pandemia. Questionámos, então, o porquê dessa iniciativa, ao que Inês respondeu direta e assertivamente que o tinha feito por proteção à sua família, visto que tem dois idosos em casa e os mesmos são considerados um grupo de risco. Acrescentou ainda que como trabalha com contacto direto ao público, torna-se numa pessoa bastante exposta ao vírus, mas que com o passar do tempo teve de se submeter a voltar ao trabalho, visto que a patroa decidiu não encerrar os seus estabelecimentos e apresentava falta de pessoal. Como tal, perguntámos como estava a ser a sua adaptação às medidas de segurança e sem demorasW, Inês disse que tem sido realmente difícil e stressante porque para além de se estar a arriscar cada vez que sai de casa e, consequentemente, arriscar quem a rodeia, diz que o contacto com o público é complicadíssimo, devido à falta de consciência e falta de respeito por si próprios, pelas normas estabelecidas e pelo próximo. Sendo que está numa situação complicada, Inês refere que assim que chega do trabalho e para o carro, desinfeta as mãos, o volante, a manete das mudanças e a porta do carro. Quando vai para entrar em casa retira o calçado que usa para trabalhar (reforça ainda que tem um para trabalhar e outro para ter em casa) e vai direta para a banheira, retira todos os pertences e lava os dentes. Termina que em questões de vestuário, toda a roupa que utiliza para sair e a farda do trabalho vão diretas para a máquina e são lavadas em separado, utilizando cada peça uma vez.

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Soubemos que esteve em quarentena voluntária durante esta pandemia, porque tomou essa iniciativa? É verdade sim Senhora, tomei esta iniciativa por proteção à minha família e às pessoas com quem vivo, que por sinal são idosos com idades acima dos 60 anos, e são considerados um grupo de risco perante esta situação que estamos a viver. Visto que trabalho com contacto direto ao público, tornando-me numa pessoa bastante exposta ao vírus, tive de meter a mão na consciência e ter esse cuidado. Com o passar do tempo, a minha patroa realmente não tomou a decisão de fechar os estabelecimentos e estava com falta de pessoal, como tal tive de me submeter a voltar ao trabalho. E agora que está de volta ao trabalho, como tem sido a adaptação a estas novas medidas de segurança enquanto cidadã e trabalhadora? Tem sido bastante difícil e stressante, porque para além dos dias que saio de casa estar a arriscar-me e, consequentemente, arriscar os que me rodeiam, o contacto com o público é muito complicado. As pessoas não têm consciência e não respeitam as normas estabelecidas, não tendo qualquer tipo de respeito por si próprias nem pelo próximo.

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Que cuidados tem tido quando recolhe a casa no final do seu horário laboral e até mesmo durante a permanência em casa?

Assim que chego do trabalho e paro o carro, desinfeto as mãos, o volante, a manete das mudanças e a porta do carro. Quando entro em casa vou direta para a banheira, retiro todos os pertences que utilizo durante o dia e lavo os dentes. Relativamente ao vestuário,

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toda a roupa que utilizo para sair e a farda do trabalho vai direta para a máquina, só utilizo cada peça uma vez. Em relação ao calçado, tenho um par para trabalhar e outro para ter em casa. B


Imagem e Texto:Marta Silva

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O Que Fiz na Quarentena


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Imagem: Eduardo Melo

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VAMOS FICAR EM CASA

Neste momento apocalíptico em que vivemos o que tem sido mais difícil é entreter a mente e o corpo, algo que nunca pensei ser tão complicado! Outra grande dificuldade é saber como podemos ajudar, sem correr riscos e sem prejudicar ninguém. Depois de uma grande reflexão, percebi que a maneira mais fácil de ajudar é FICANDO EM CASA, muito clichê eu sei, mas é uma grande ajuda! Podemos ficar em casa, sair só para as compras básicas de comida e medicação, cumprir sempre os procedimentos de higiene estabelecidos pela DGS e assim não prejudicamos ninguém e ajudamos o mundo!Depois de dois meses em casa, muitos filmes e séries foram vistos, arrumação, bolos, pão, jogos de tabuleiro, jogos no telemóvel, trabalho e planificação de compras e coisas que desejamos fazer depois da quarentena, sinto que já não custa tanto ficar… em casa! VAMOS FICAR EM CASA, não custa nada ajudar! B

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Legenda 2,3,4- Rita Teixeira 5- Eduardo Melo


REPORTAGENS



TOMÁS SILVA 82 BRICK


“os acontecimentos e as consequências”

A minha reportagem pretende retratar o COVID-19. Procurei com as minhas fotografias representar, por ordem, os acontecimentos e as consequências devido à situação em que vivemos de pandemia global. Começa por se ouvir nas notícias, até termos de ficar “presos” em casa, sendo privados de estar com quem mais queremos ou gostamos, tanto como amigos, ou familiares.


O nosso trabalho e afazeres, incluindo a escola, são agora elaborados a partir de nossa casa. Na rua espaços são interditos e fechados, de modo a que pessoas, essencialmente idosas, não sejam tentadas a sair. A distância de segurança e a utilização da máscara passou a ser usual e obrigatória em todos os lados. B

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Imagem de Tomรกs Silva

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NICOLAU BOTEQUI 88 BRICK


ILHA 89 BRICK


“Após mais de sessenta dias em quarentena, eu e os meus amigos decidimos voltar a sair”

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MARTA TAVARES

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CAMPO PANDEMIA REPORTAGEM Em tempos de pandemia as nossas vidas mudaram

drasticamente principalmente as pessoas que levam uma vida na cidade. No entanto, a vida rural não sofreu alterações. Os camponeses continuaram a plantar, lavrar, colher, etc. Tudo a que se habituaram desde pequenos continuou na mesma. Sendo assim eu quis demonstrar o quão insignificante foi esta pandemia para estas pessoas e a sua vida no campo. B

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Imagem de Marta Tavaress

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DIOGO NEVES 102 BRICK


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EQUIPAS LOJA REPORTAGEM

No âmbito da disciplina de Fotojornalismo, foi proposto fazer uma reportagem fotográfica sobre um tópico atual. Decidi fazer um relatório derivado do tema mais comentado do mundo nos últimos meses, a COVID-19. Para este trabalho, optei por me acompanhar com a minha máquina fotográfica e ir de loja em loja perguntar se podia fotografar os colaboradores das lojas para mostrar, nas diferentes áreas comerciais, como os mesmos estão equipados registando assim se cumprem com rigor as regras/implementações estipuladas pelo estado. B

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Fotografias:Diogo Neves Texto:Diogo Neves


GUERRA QUÍMICA REPORTAGEM No âmbito da disciplina de Fotojornalismo, foi proposto fazer uma reportagem fotográfica sobre um tópico atual. Decidi fazer um relatório derivado do tema mais comentado do mundo nos últimos meses, a COVID-19. Entrei em contato com a Câmara Municipal da minha cidade natal, em Leiria, Portugal, e pedi permissão para registar o combate à propagação do vírus. Por isso, decidi chamar esse trabalho de “Guerra Química” derivado à perspetiva de combate ao mesmo. O foco deste trabalho foi fotografar os locais, equipamentos e profissionais em campo. B

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Fotografias:Diogo Neves Texto:Diogo Neves

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CATARINA QUINTAS

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Fotografias:Catarina Quintas Texto:Catarina Quintas

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COVID-19

REPORTAGEM Realizei esta pequena reportagem numa ida a

casa dos meus avós, que durante este período de confinamento já não via há algum tempo.Decidimos visitá-los e ajudar no que fosse preciso, desde fazer alguma comida para ficar de reserva até levar alguns alimentos extra para se eles precisassem. Tudo se torna um pouco mais desafiante com o meu irmão de quatro anos, daí ele se ter tornado um elemento nas minhas fotografias. Mantivemos todas as regras de distanciamento social,e eu aproveitei para fotografar um bocadinho da nossa vivência à distância. B

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DAVID SILVA REPORTAGEM

Foi pedido à turma de fotografia 18 para elaborar

uma reportagem sobre situação atual do covid-19. Já que não tenho saído de casa, e devido á situação em que nos encontramos, jogar Playstation é uma das atividades que tenho feito nestes tempos. Decidi fazer fotografia de rua, mas não na vida real, mas sim dentro de um jogo. O jogo eleito foi o Red Dead Redemption 2 da Rockstar Games, o jogo passa se na

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América do Norte no ano de 1899, e é sobre a vida de um grupo de foras da lei no velho oeste. É um jogo de mundo aberto, com vários ambientes incluindo uma cidade industrializada onde maior parte das imagens foram tiradas. Utilizei o modo de fotografia que o jogo oferece para capturar as imagens. B


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Fotografias:David Silva Texto:David Silva

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CONTRACAPA “Após mais de sessenta dias em quarentena, eu e os meus amigos decidimos voltar a sair”. É este o tema do trabalho do Nicolau Botequilha, que documentou o reencontro do seu grupo de amigos, depois de meses em confinamento. Na imagem da contracapa, Sofia, amiga do Nicolau, ajusta a máscara antes de entrar na loja. B


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