6.1 Característicasqerais e diversidadedosfungos
NúfiçÌ! h aorÍiiìcx
Os fuÌgos têm nutÌição h€íerotróficâ. depeDdendode matéda orgânìca,viva ou moÍâ, Os fungos mris conhecidossão os bolorei. cÌuelhes sirva de aÌìmento os cogumeÌos,âs oreihas-de-paue rs leveduras A mâiona dos fungos vive no soÌo.âtimen(femrentot. Nâs classifìcações mâis rntigas eles iando-sede câdávere!de ânimaise plânrâse de ernm colocâdos no reìno VegetâI.junramente outÌosmâteriâìsde origem oÌgânica.corÌo êsterc o n ra sa lgas eâs plot as .P o s te ri o Ìm e D te ,â l g uco, n s poÌ exeÍìplo. Eles lìbeiìm enzinas que dìge bnilogos decidirâìÌ nrcluìf os Iungos no reino rem o substâtooÌgânicoe absoNem.em seguida, Protìsta.juntâÌncDtecom as algase os prctozoá- as substânclâspÌovenientesdtLdigestão.Assnn. nos. A tendêncìaatual. porém, é cÌassificaros esseslinrgos crüsaÌno apodÌecimenrodo$ matefungos em uìÌ reino à paÌte, cm viúude de suas riais e por isso são denoÌnnìados sâprófagos (do caractedslicasaltamemepecuÌìare!.(Fìg. 6.1) grego s,?ro.! podrc, e pnrgerì. comer).
FisuÌo ó.1 DiYenidodedos lunsq. (Al e (B) Bôloresde diveks corcs(nesrôs, vërdes, omorêl os, rosodos ek,) .rq@m $bre Írú6 pôdres, poo ve ho/ modero, courôê ourrosmoieriois orsôi icos.{C) e (D ) ore hos-de-po! e cog!meroscrescemsobre trorcÕspodrêsë no solo.{E) Soc.hdtamy.es .èt evìsÕe,o termeniôde podorioôu êvedo dê cervèÌo, é um Í!nso ui i cel ul or, oq!i Y l sro dô mi croscópi ôel etrôni code
HilÀc n cé1,., Há tambéìì espéciesdc fungos pârasitas. que vivenì à custade anin is c plântasvivos. e. Un1Íungofilamentoso se orignrâde um esâindi. espéciesque vi\em eÌn âssocìaçÕes mu poÍo,quesealongtÌeÌquantoo núcleose multi tunlísticascom oulrosseresvìvos,como vereÌnos pormìtoses. Assnnsurgea primeiÌâhì1à,que
.plica crcscce seramifica.dandooíigcmâonicélÌo. A hifr ó um tubomìcro!,cópico quepodcou pâÌedes lftìnsversais nãoapresentrr Geptot. de 6.2 Estrutura e orgânização limitandocélulas.Muikrsfungosrêmhifasnào dos fungos precnchidâs por uìnanìassâcitqrlas septadas. nráticaquecontémcenLcnas de núcleos.deDo (do grcgorot s. co Al g uì ì s f ungos , . o ììo â s l e v e d u râ s ,p o l ninadâshifâscenocíticâs pâraressaltar cólLìlâ), o fatodeque exemplo,são unicelulares.A ìÌâìorìâ. no entan- mum.e /<ttos. unr citopÌasÌna comum.No caso to. é multicelülar.coníituída poffiliììenlos mì- compartilham elal podemapresentar um ou croscópicose ramiticados.denoÌninâdo$hifàs. dâshifassepradas. doisnúcleospor célula.(Fig.ó.2) O conìuntode hilàs forma o micólio.
!
HI|'AsEPÌADA DCARóÌ CA
origlnododeumúnicoesporo de hlfasromlficodos ris!roó.? O micéllodeumÍungôéum sistemo serolmenle (desefholnÍeriÕÍ, ò esquêrdd)e, emoliros,os hlfassôôcenocil,cos Emolsumosespécies os h fossõosêpiodos podesenoldrsudconsìiluçõo ÕÕm mscópiôesiersscópico; inferôr,òdirêiio).(AìBoor ÍoiosraÍodo ldesênho (B)Bôìôríoiogrotudo oo micros.óplo ópiico (Cì Coslmelossôo fildmeiioso,prlncipolmerie Ìuntoòs bordÕs. mdiôrquenosmi<éio5.PodemsepëÌceber 05 hiÍoslunb ò bose Íormodospor hiíosem groude compoctoçõo
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A parede qüilìnosa dà\hifis
Ìiados. Cogumelose orelhas-de-pausãoexemplos de coÍposd€ ftutficaçAo. A parededashifas é constituídapelo polisOs corpos de ftuiificação someÍrtese for, sacaÍídio quitina. Curiosâmente,essamesma mam duânte a ocoÍrência de fenômenos sesubstânciatamb€mestá presenteno rcino Ani- 'xuais.Dois micéüosde sexosdiferentesse enÌrÌal, constituiÌrdo o esqu€letodos atuópodos contrame suashifas s€organizamparafoÍmar o (crusú.€os, ins€tos,âÍâúãs etc.). Alguns tun- colpo de frutificação.(Fig. 6.4) gos, aÌémde quitina, tambémapíesentamc€lulosena püede dashifâs. (Fig. 6.3) O crescimentodas hifas ocoÍre apenâsnas 6.3 A classificaçãodos fungos extÍemidades.Na3 regiõesmais antigâsdâs hiA classifrcaçãodosfirngosnão tem consenfas, o conteúdocitoplasmáticopode âté mesmo desapalecer.E como se a Íìâssâ citoplasmáticâ soentÍeosbiólogos.Algunscientistasaindacondo firngo constÍuíss€uÍIa Íede de galeías quiti- sideraÍnos fungosurìa divisãodo reino Vegetal; nosas,abandonândoas rnais antigas e sempre outros, um filo do Íeino Protistâ. AtuaÌmente fluindo paÍa as extremidadesdas galeÍias em muitos os clâssificamà paÍte, no reino Fungo, classificaçãoque adotâmosnestelivro. A redede hifas qu€ consiituÌo micélio pode Distinguimosdois filos no rcino Fungo:Eucr€sc€Íind€finidamente,enquantohouver con- mycols (fungos verdadeiÍos) e Mixomycotâ dições favoúveis e numeftes disponíveis.Em (fungosgelatinosos).O filo Eumycotaapres€nta ceÍtos fungos, o micélio pode âtingir mâis d€ maior variedadede es!écies,apmximâdamenre 100 mil, distribuídas em quatro classes: 30 m de diâmetrosoba supeÍfíciedo solo. (asPhycomycetas(fi comicetos),Ascomyc.etes comic€tos),Bâsidiomyc€t€sOasidiomiceÍos)e Coqros defrutificaçào D€uÍ€romycêtês(deuteromicetos).O pÍincipat Muitâs espéci$ de tungosfoÍmam, em de- critéÍio paÍa separâros fungos nessâsquâtro t€rminadascondições,estruturasdemminadâs class$ é o tipo de proc€ssosexuale de estrutum coÌpoê de frutificação, de tâmanhoe foÍma va- repÍodutivaqueapresentâm.
Quitino
Celulose
ct-t Gl
cHrctl
A diferençdá quê o quifino co.líin o tigurc ó.3 A quilino e o cêlul6ê têm 6huturcs quimicos3€mêlhonieselém6ic nihogên;o.Ess dois polk*corídios têm propriedodê,po.e.ido': sôo Bisj€niar, frêxiv€iss iftolúvêi3
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E i
fi guro ó.4 C osumel os tocÌmd, ò esquerdo)e orethosde,pou locimo, ò dneiu) sõo corpos de Írutiffoçõo de ertos.tungo. E m or9umosêspecl eso mìcêlioformo uno lorso órêo circulore, êm debr minqdomomento,$urgem .enlenosde og0melosem quoselodo o coôiôrnodo círculo.rendosêuropêios contomque denho dêsses circulosde cogumelos c íngs - @orremt*ros 'o,ry
Cla\e Ph!coÌÌ!cdcs
Os ficomicetos sãoos fungosmais simpÌes, e â maroriadelesnão foÌma corpo de frutifica ção.O nomedâ clâssesugeÌeessasimpÌicida de, pois "ficomiceto" (do gregopáy*os, alga,e rìy,k--.os,fungo) significa "fungo semelhanrea uma aÌgâ".Muitos ficornice.osâquáticosfoÍmam esporosdotadosde flâgelos. os zoósporos, como 1âmbémocoÍe em ceÌtas algas. (Fis. 6.5) ClaseAscomlceles Os sscomicetos(do grego astos, odre, sâcode couÌo) 1bÌmâÍnestruturasrepÍoduri vas ern forma de saco,denominâdâsascos. DentÍo dessesâscosfoÍmâm se esporoschâmâdosascósporos.Em certos ascomìcetos, os ascosficam abÍigadoseln um corpode frütificâção carnoso denominâdosscocarpo. Figuroó.5 O bolornegrodo põo lsêneroRÀizopuslé (Fìs. 6.6) um reprcsenronle dos li.omicelos.
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(A) tiguro ô.ó Ascomicelo5. Morchello es.ulentd loíno un @lPódê ÍruÍticoçõoíorocolPo) comeslívêl huiro opreciodôpêlo$ (B l coôni o dê conhecêdorês. Pai cik un rctatun, Ia qr oÍ odo oo microscópÌo esiersscópico. e Íoi uiilizodopionei "obtum romenle no produçôodo onribiólico pênicilino.{C) Folomi Üogrcffooo microscópico ópiìco de Penicilliumroquefottii, responsóvelpel o sobor cqrocterísti.ôdo queiiolìpo rcquefoú mostmrdohilasespaioisÍomodoros dê esporos{estrururos
pÌesâaocorpodeftutificaçãoe â ext€midâdeü\Íe, ondesealojamquaooespofos,denominâd$bâsi(do gregoôasiébase)for dió6poro6. Os bâsidiomicÊtos A ìÌÌaioriadosbasidiomicetos formâcoÌmameshunnâs reprodutivas denominâdas bâsídio6. posdeftutficaçaochalnados bâsidiffârpos,popüO noÍnederivâdo fâtode osbasídiosiercmê base Ìârmenteconhecidos comocogünelos.Cig. 6.7) tsx\'li1,ìvcetes Cla\se
B
Figurcó.7 Acimo,ò esqoerdo, corposde ÍrutiÍicoçôo moourosoo bosidiomicêto Agori.us .ompesrris,o .hompisnon.No detolhè, cÁompignons em conseno.Acimo,ô direilq,corposdê Ítulificdçôo venenoso ÁDo";,odus.dr6, .onhecido do bosidiomiceio ohomenie populamentecomo chopéq'desopo, celehrizodonos livrosde
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(llNe l)eureronìvcr{cs Os deuteromicetos(do gego deute.os,infenor, secundário)sãotamÉm châmàdos"fungos imperfeitos".Comoo próprio nolÌe sugerc,eles consítuemuma classemenosimpoÍante, criadâ paraâbÍigâros fungosemquenindanãoseobservarâmfenômenossexuâisde reprodução.Muitos fungosfomm cÌassificâdos inicialmenrecorno deuteÍomicetos. mâs.ao seÌ€mdescobeÍosnr.:ìis delâÌhessobrcsuarcprodução,forêmre.lassificados coÌÌo ficomicetosou ascomicetos.DiveÌsos Iungosdessegrupo sãopârasitase causâmdoen Fìguro ó.8 O dêurìêrcmiceiô Condida dlbieôs, sue (Fis.6.8)(Tab.6.1) çâsemplantase âniÍnâis. cou5omicoses êntreos dedosdospés.
Eo Mixomycdo{fungosseoiinososou mixom;cõ Fungos cendili@s,sêmhrfos,queno Íuse 'egerorivo lemb@m omebos. Nòo po$uêmq!'rino,oocônhorio de lodososoukos.Àpreentom reproduçõosexuodo, hJrmondoespor€nqiosondedôÍe Òmeiose. FiloEum/coto (tunsosverdode,ros, 100 mil,.spécies)
Close Phycomycetes Funs6 úkdulds {Ícomicêrosj 50 milesp*iêsl
a Íümentoss, sêm.orpo de
tungosu.i.eulqreso! Íilomentosos, comhifossepiodos.Rep.od!çõosexuodo por oscóspôrôs. Divees esp*iês .oh <orpôde frutiÍcoçõo(osco ClosseEosidiomy@ies Fonsosfflohêntosos, comhiÍqssepiodÕs. Reprod!çòopor boidiosporcs.Di€Bos esp<iês.on coryode Írufifidçõo{bo5d@co'po ou <4umetô). Clq$e Deulêrcmycetes Fungôstilomentosos, comhitosseptodos, dosquois nòo sêónh<em tormosserlo 5 de reprôduçòo
Tobeloó.1 CldssiÍicôçõo dosÍunsosodôlodon*le liwo.
Os rnixomicetos pertencemao filo l\,{ixomycota. São seresgetatinosos, âs vezesintensarnente coloridos,que vivemem matasúmidase sombÍeadas, sobÍeÍolhascâídase tÍoncosapodrecidos.Em certasfasesda vida, os mrxomicelos lernbramprotozoários amebódes; em outTas,íoÍmames truÌurasreprodutivas às dos Íungosverdaderos. muito sem€lhantes (Fis.O6.1-1)
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Na Íasede crêscimento, ou vegelativa,os mixomicetossão muiio paÍecidoscom protozoáí os do grupodas amebase, como estas, poÍ se rêpÍoduzêmapenasassexuadamenle, A maiorÌados mixomlcelostem esíutuíâ (multinucleada), comomuitosÍun' cênocílica gos.AdiÍeÍençae queos Ínixomicetos nãopossueÍnparede, mâssimumamembrana ÍlexÍvel, que lhespeÍmiÌedêslizaícomoumaameba. deslizâsobÍeâ superlíciê Um m xoínicelo bactérias, fungos,êsondevive,englobando poíos ê ouÍas parlícuas orgâncas. As subs lânciâsenglobadassáo digeÍidasno interioÍ da rnassacÌloplasmálica.Sob esse aspecto oufungosgeloiinolos, diferem dos lungos lilamentosos,que apresen_ Figuíoaó- I - I Os mixôúlcelì5s, qpresentom intemediórìos enirefungos tam parede quitinosa e não podem, assim, en corocleristicos ê globar partículas,mas apenas absoÍver subs de um mixomicëto e omebos.No Íoto,plosmódìo seus.orpos de fru fi.oçõo{ò direilol.
l.lcDíÍlucììo
Em certascondições,o corpodo mixomicelose tornamaiscompâcloe na extrêmi_ Íormaumaeslíuturaereta,com dilalaçãoovâ ou arredondada sofÍeÍnmeiose,oriqinando aÍ presenles dade,o espoíângio.Os núclêos logolibedados. O espofogeÍminaâssimqueenconlra esporoshaplóides, da condiçõeslâvoráveis,pÍoduzindoaté quatrogarnetasque,dependendo podêmserílagelados Os gamelasÍundem-sê dois ou amebóides. espécie, a dois e pÍoduzeínzigotosdiplóides,e cada zigoiose desenvolveem um (Fig.Q6.12) novomixomiceto.
s
(2^) Novo plosmólio
12nì queìembromosdostungos. ciclosde vidocomplexos, FiguroQó.!-2 Os mixomiceìos oprelentom
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6.4 Reproduçãonos fungos RepÌodução assexuada fiagnrerÌaçio A maneiÍamais simplesde um fÌrngo filameÌÌtoso se rcproduziÍ âssexuadamenteé por frsgmentação: um micélio s€ fragmentaorig! nandonovosr|1icélios. BrotaÌneíto
+)
À, P Íãu
l-evedurascomo .tâcc}ìaromycescereúsâe se Íeproduzempor brotamento ou g€muÌação. Osbrotos(gêÍnulas)norrnalmenteseseparâmdo genitor mas.eventualmente, podempffmaneceÍ grudados,fo(nando cadeìâsde células.(Fig. 6.9) Fisurdó.10 O_tunso oquoti@AJbnyc* nocrcgynus EÍpo.ÌLlacão
tôrmoespo@rtlogelodoe,or rc&pooi, que origindm ossexuodoÍìènlendos micêliôr
Muitos fungosse Ìeproduzemassexuadanente por meio de €sporos,céìulasdotadasde Reprodução s€xuada paredesresistentesque, âo germinar,produzem hifas. CicÌo sexuaÌ eÌìliconriceros Em ceÍos frrngosâquáticos,os esporossão dotadosde flagelos,uma adaptaçãoà dispeÍsão A repÍodução sexuâdaem um ficomiceto em meio líquido. Por seÍemmóveis e nadarem ocoÍrequândomiélios de sexosdifeÍentesseenativamente.essesesporossãochamâdoszoóspo- contram.Em À/,zopüs, por exempÌo,âs hifas de ros.(Fis.6.10) sexosopostosformamhifas especiâìizadas, cha-
b &;Figuroó.9 Adno, ô *querdo lertâsid A q Cl, s€qüênciq do bolomeni5 lou gmúloçôol no lê!€durcdo sênercSoccl'olffi/cs. Acimo,ò diejto, eshuturoinlerno de umo levedu.obmondo um bd,o. A Íoi5 mostro umo lsedm m procêso de brotomenll)Íoi.srobdo oo micÍokópio elêtnôni.ôdê wrcduru
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Ìnadasgânetângios,quecresceÌÌuÌn em direção sefundem. ao outrot ao setocar,os gametângios Um ou mais núcleoshapktidesde um dos sexosse fundemaosdo outrosexo,originando zìgoÌosdiplóides.A regiãoem queos gâmetângiosse1ìndiÍamdiferencia-se em umâestrutuÌâ esféricr,de pâredeescurae espessa. ondeos zr gotossofrerãomeiosee cadaum oÌiginaÌáqua tro esporos hâpÌóides. câdaespoÌo:aogerminar, dâráorigemâ um novomicéÌìo.(Fig.6.1l) CicÌo sexual enÌasconÌcetos
onde tudo isso ocorreu se trânsfoÌrnâ em uma es!ruturâ dongada, em tbrmâ de saco, denominadâ âsco. Quando maduro o asco se rompei liberan' do os âscósporos.Ao geminar. cada ascósporo dá origem a um novo micéÌìo hâpÌóìde. Alguns âscomicetosfonÌâm corpos de Íiutificàçãoonde se locâlizâmos ascos.FoÌmâr utì corpo de frutificâção é importantepam fungos que vivem em rmbientes relarivamentesecos, como o solo ê troncospodrcs,pois o ascocâfpo protege os âscose fèciljlâ â disseminaçãodos (Fi g.6.12) e s p oros.
â reprodução seTambémnosascomicetos en bâ\ldioììicero\ CicÌosexLraÌ quando de hìlìs de xxadaocoÍe há o encontro Nos bâsidiomicetos.quândomicélios de se' Nessecâsoâshifas micéÌiosdesexosdiferentes. xos diferentesse encontÌân1,suâshifâs se tuncéluÌas dosdoismicéliossefìndem.originando Em âÌgumasdessascélulasos núcleosse fÌrndem,produzindo um núcleozigóticodiplóide. Estesofrcmeiosee originanúcleoshaplói eÍn âscósporos. A hifa des,quese difercnciaÌn
dem e lbrmam um Ìnicélio con células binu" cleâdas ou dicarióticâs. Essashilàs se organi' zam de maneira compacta. 1bÍmando um corpo de frutificâçãodenomìnadobâsidiocârpo, o cogumelo.
dê micéliossexuolhëniè
l?ô)
MEIOSE
(n)
Micélio {n) Figuroó. I I Ciclo suol do Íi<oni.eto Rhizôpusnigncdns,o boìor n6só do põô-
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Fisurôó.12 ciclo s*uolde umoscomicetô.
No bâsìdiocâÌpo algunashilàs se diÍeren positores,destruindocadáverese Ìcsrosde planciamem estruturas especiais, os bâsídios,onde tâs e ânimais.lsso peÌmite qxe â matéÌiaorgâÌriocoffefusãodosnúcleos. resuÌtândo cm um nú- câ dos seres moíos possa seÌ âproveìtada pelos cleo zigóticodiplóide.Estelogo sofremeiose novos seresque nasccm. e origìnaquâto esporos haplóides, os bâsidiósEntretantoessamesmaalividadedecompoporos, sitora dos fungos pode ter um âspectoregativo, Osbâsídjos selocalizamnapâÌteinferiordo destruindoroupas.objetosde couro,cercas,doÌchapéudoscogumelos. Nâ extrenidadelivre do ìÌentes de madeira dâs estÌadâsde fer|o erc., câu basídìolocalizam-seos quatÌo basidiósporos. sândo ao homem grândes pÌej!ízos econômicos. queÌogosèÌãolibertados. Ao câirem localadequado,nco em Ìnatériaorgânìca,uÌÌ basidiós- Fungose â produção de alimento poro germinâe origina um novo micélio. (FÌg.6.13) Cerca de duzentostipos de cogurneÌo
ó.5 Importânciaecológica e econômicadosfungos Os fungos como decompositores
são usadosnâ âlimentaçãohumana.Algümir,!espécies sâolâÌgâÍnentecultivadas,como é o casodo basidiomiceto AgarÌcüs campesfti; âscomicetos como a Morchella escülenfa, depoìs d€ secos. constilue.n finíssiÌna ìgüâria. Prodüção depão
Os funeossãoorgânismosextremamente rmportântesparao equiÌíbrioda natureza.As esAs Ìevedurâssão fungos microscópicosuri juntament€com deremina- lizados desde â Antigüidade na prepârâçãode pécìessaprofágicas, dasbâcténas,desempeniìaÍn o papelde decom- aÌÌmentos e bebidas fèrmentados. O leÌedo
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Zìgoto3
{2")
&
ZiSolo
(ô)
{2"1 Saccharonyces ceÍevìsae, empregado na fàbri cação de pão e de bebidas alcoólicas, fennenta açúcarespàrâ obteÍ energia.ìiberandogís câÌ bônico e álcool etíÌÌco.Na produçãodo pão, é o gáscJbônico que interessâ;âs bolhâsmicroscópicasdêssegás,eÌiminadâspeìo levedonâ mâs sa. contribüempaÍa toÍtuìr o pão leve c mâcio(F i g.6.l 4)
g
dcbehiü\rÌroóÌicis Produçiio A produçãodos diterentestipos de bebida vâÌia de acoÌdo com o substratofer alcoólicâ (Bl rìgurcó.13 lA) Ciclosdudl dê ombosidÌomiceic. Detlhe do Íormoçto do hosidio. No Íoic, or lomelos mentado,com o tipo de levedu€ utilizadâe coÌÌ de umbosidiocoço,ondeseÍormomos bosidios. as difere.tes tecnicas de fâbncação. Por exem
100
s :
Á
rìguroó.14 O prô.essode pqniÍicoçõo dependêdo ldldo Socc/rorcn),ces .êrwisde.r'o Íemeniaroçúcores do mo$o,oslwedoslibêromminúsculos bo hosde sós corbôiìco,qle fozemo põocrêscer ê ficormocio. plo. a fermenÌaçãodâ cevâdâ pìoduz cerveja. enquanto a feÌmentâçãoda uva produz vinho. Depois da fèÌmentrção. ceÍas bebidaspassam poÌ processosde destiÌação,o que aumentasuâ concentrâçãoem álcool. Ëxemplos de bebidas destiÌadassão x âguârdeite, ou pinga, obúda a paÍÍ de 1èrmenudo de cana de açúcar. o uísque, obtìdo de fermentàdosde cereaiscomo a cevada e o centeio. e o sâquê. obtido a paÌÌir de fermentadosde âÌÌoz. (Fis. 6.15) Ploduçio dcqucij0j Certos tungos são enpregados na produção de queijos, sendo responsáveispor seu sabor ca, racteústico. Os fungos Pericillìwn rcquefoÍrii e Penicilliun canembetti| por exemplo. são utili, zados nâ fâbricâção de queìjos tipos roquelòrt e (Fig. 6.16) camembei, respectivamente.
Fungose produção de substâncias de uso farmacêutico Foi do ascomiceto PentíIiwn chÍysogenun que se exraiü originalÌneo@ a penicilina, um dos
:
Figurdó.I 5 O ólcôolprcsênrè n6 bebidosolcoólicôs resulto do oçâo dos levedurôs.{Al Tonquesde Íermenioçõo de cdÌdode cono poro o produçôode qsuordente.lB) Tonquesde turmenroçõode cevodo poro o lermentoçôo dê cerveio.{C) Bolho5de oos <orbonicolibercdo5duronteo Íemenr"çòode coldo de conoem umousinode produçôode ólcool. pnmeiros àìlibiíÍicos a ser empÌegadocom sucs so no combâteâ infecções causêdâspor baclénàs. Certos fungos pÌoduzem toxinâs poderosas. que vêm sendo objeto da pesquisa fârmâcêuticd. Muitos tungos produzem substânciâsdenominadas ciclopeptídios, câpdzesde ìnibjr â síntesede RNA mensageiÌo nas célulês animâis. Bâsta a ingcstão de uìÌ único coÌlo de fÍutificação (cogu meÌo) do bâs;dìomiceto A r.aDita phalloides, po( exenpro, pâÌâ câüsar a morte cleuma pessoa. um füngo muiroesrudadodo ponlo de vistâ fâÌmâcêutico foi o asconìi.eto Claviceps putpD
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= =
ú Fisuroó.ìó A copd oyelúdodo dô qleiio comembêrr {A)e osvelosozul evsdeodosdosqudiôsroquêbl (B) (D)sôoproduzidos e sorsônzolo pôí (Cì. fungosdo gêneroPenicilrom
rea. popularmenteconhecidocomo ergotina.Foi deleque se extrâìuoriginalmenteo ácìdolìsérgj co, ou LSD, substânciaaÌucinógenâque ficou famosana décadade 1970. A ergoÌina cresce sobre grãos de ceÌeaÌ. prin cipaÌmente centeio e trigo. CeÌeais conlaminados por ergotinacâusarâm.no passado.inÌoxicações em mâssâ,conr ìnuiLâsnlorLes.DesdÈo sécuÌo XVI âs pfteiras já conheciiìÌ ümâ propÌiedâde ixnnâcêülicada ergotina:se ingeridaeìn pcque nas quântidades.a.elerâ as .ontrações utc.inrìs durrntc o parto. (Fig. 6.17)
Relaçõesentrefungos e outrosseresvivos frfl Lì.:.1.r
Lr\
Os fìngos parasiiascrìusâmdoençasâo fio ]neÍn, âos animaìse às pìanlas.UÌn conhecido fungo pâÍ.ìsitâé Cárdtdr .r/ôicâni.causàdorde micosesbrândâs!Ìue âtiìrgemos dedosdos pés e as mucosasvaginâìs.Alguns lirngos pÍoduzen infecçõesgrâves..oú) a blâstomicosee o micctoma. com lcsõcsp(ÍiÌndas nâ pele e eln órUma doençade planlascatrsâdapor fungo\ é af€rrugem. que atncaocâfccìro e outr$ plân Lrs economicamenteimpoÍantes. provocândo s é d o sdânosà Ìavoura.(Fi e.6.18)
..
r ì g u rd ó .1 7 (Aì A n o n i fo plìoiioides,cosumeo venêno so qle prÕduztoxinostotok. lB) Cldvicepspúryured, ó esp o rõ o -d o -c e noi eo u e r goliro,umoÍomicelodo quo s e e x tfo i up i o n e i ra me nol e Fisurcó.t8 A feíugemdocaÍeeiro, s u b s tô n c q i Õl u c i n ó 9 ê ncoo q!ê<oosoesões nh e ô i d Ò.o môL SD(ó c i d ô n* íolhos,é cousodopelofunso Hemi/e vosioifix,
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Fungosmutualistas: micorrizase liquens CeÌlosfììrgosseassociam a raízesde pÌân tis. formandoâsmicorrizâs (do gÍego myÌelos. f\tngo.e úiza, Ìaiz). Tanto o fungo quântoa pÌantâhospedeira sebeneficiâm com essaassociâção.O fuìgo obtémdasrâízesaçúcares. aminoácidose outÌassubstâncias orgânicas.dâs quaissenutre.PoÌouÌÌolâdo.o fungoaumentê a cêpacidrde de a raizabsorverÍinerais escassos no solo.genericamente denoninâdosmicronullientes,frndamentais aocÌescnnento daplanta. Trâ1âse. poúanto.de umâ âssoc'Âção do rìpo (Fig.6.19) mutual'sÌno.
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I = li
Figu'o ó. 19 Mro" zo5 5óo o$ociocóe( er Íe Íungo. e d zes d e p lon ô s Õr s ios oe' m os t - olor r os oe pêqreìo porle ô, h 1go q' ê5.'rom o nicoí:zo.óo gerolmenle ticomiceios, êiquonlo no5 órvore5 os micôíizÕs sõo formodos por hosidiÕmiceios. Roízes rcm hkdriz$ sede*No rem me hor do que oquelo: sem Ìuigôs o$ooodo5.
Os liquens são formados peh associaçâo mutuâlíticaenú€ fungose algâs.Os fungosìnais comuns ncssasassocrações são os âscoììiceto!. e âs algâs componentessão. gerâlnreDte.rlg.Ls verdesunicelulares.Aìguns ÌìquÈnsrcsult,ììÌ da .ìssociâçãocntre fungos e cìânobâcLédâs. A a! sociaçãopemrite que os liquens hâbitem ìocais onde nem alg{! nenì fungos podcriânrviver se, paüdâmente.(Fis. 6.20) Os liquens se rcploduzcìÌ Nsexuadamente por mctu de ffâgnìentosespeciris,que possuem hifâs do fungo e céÌulâsdâ âlgâ eìÌ associaçâo. Esses1rÍgmentos,chanìadossorédios. se desla cam e sãocaìregadospeÌovento,coúÍituindo as unidâclcsde disseminaçãodos Ìquens.
Figurcó.20 Liquêns sôoo$ôcioçõe5 enlrêo sÕsíou cionóboctéridt e tunsos,gerolmente orcomÌcehrs. {A) Folode líqlen croslo$ sobrecoscode órvore.(B)Líquei (o$imchomodo f ruiico5o poroprêsenÍÕr que estruiuro5 embrÕmcorposde Íruriftcaçôo).{Cì Desenhodo eíruturomkÍoscôpicode um líquen.{D) Detohe do @loçõôenlrec.é! 6 do ôlso e dos hifosdô tunso que.onsrtuem uh rquen.
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ou fllamentosos, A meioria{ormadepor Diagnosedos fungos sêrss hetêíótroÍos, unicelulares sistemasde hifâstubulârêsd€ Darêdesquilinosas,que constiluemo micélio. onde encontrarlungos? Os fungossãoíacilmenteenconlrâdosem locaisúmidos,crescendo maisconhêcidossão os bolores,as levedusobresubstralosorgânicos,Seus rêprcsêntantes ras,os cogumelosê âs orêlhâs-de-pau. Algumasespéciessão parasilâsde plantase animais. SãosxemplosdeÍungostRhizopusnig cans,oholor pretodo pão(licomicêlo),Saccharômyces célevlseg, o lêvêdo de cerveja (ascomicêto), Agaicus campest s, o châmplgnoncoÍAesÏÍvel (basìdiomlcsto), causâdorde micosesno homsm, € Cardidaa/b/b€rs(deulêromicêto), ê lvlixomycoclassificação O rêinoFungoapresenladoisÍilos:Eumycota(iungosverdadoiros) Asta (fungo6gelâtlnosos).O Íilo Eumycotaé dividido6m quatro classes:Phycomycetês, O critéÍo empregadoparaêssadivisãoé o lipo comycêtês,Basldlomycêles e Deuteromyc€tês. não se conhecemprocessossexuais, dê procêssosêxualpresenle,Nos Deuieromycêtês por Íêproduz€massexuadamenie BeproduçãoAssexuadae sexuada.Espéciesunicêlularess€ por Íragmentadivisáobinária,Muitasespéci€slilemênlosasse reproduzêmassoxuâdamenle a rsproduçãosexuadaeslá Comexceçãodos deuteromicêtos, ção, brolamentoe esporulâção. presenleem todosos grupo6.Algunsâscomicetos formamcorposde frutilicae basidiomicêlos reprodução, duíante o ciclo sexuado de ção
Textohoduzido € odopbdo do liwô Micrcbial Bio/osn de t"s.". collegePublìshins, FilodélÍio, e lrun R. cohon,Sounders Rosenbelg
Éua,1947. A Íabricaçãode vinhos Os princípÌos básicosenvolvidosna fabdcaçãodo vinhosão simples.Primêiro,esAntigamêntê, issoera Íeilopisotêandoamadur€cidas. magam-seas lrulas,devidâmêntê o sucofrescode uvas,chahojê,usam-sêmáquinas. se as uvascom os pésdescalços; êm um meioidealparao crêsci constituindo'se madomosto,é ácido€ Íicoem açúcares, mêntode leveduras. de uvasescurâs,com casca.Já o vinho O vinhotinto é obtidopelafermentaçáo de uvasescurasou clâíâs,semcasca.Paraâ fâbíicabrancoé obtidopelafeÍm6nlação de pigmêntoda cascadê uvâs çáo do vinhorosadopernite-seque haiacertaquantidâde êscurasno mosto, dâs coml€vedurasnalurais.A superÍície A maioriadosvìnhosêuropeusé produzida inclusivea levedurado vinho,Saccfìauvâsconlémdilerentesliposde microorganisnos, dessalevedura, rcmycesellipsoideus. Já sê conhecemaisde umacenl€nade variedades e aquâlidadêdo vinhoproduzido 6m umâregiãodependê,em grândeparte,da população localdê lêvêdurasselvagens, de bactériâs O mostoé tratadocom dióxidodê enxofre,o qu€ inibeo crescimento quepod€riampÍejudicâraÍermentação. Partedo sêgredoda produçáo dê contaminanles, paradêsìruiÍ de dióxÌdodeênxoÍrêsuficiênlo vinhosêstánacolocação d6 umaquantidade as baclérias,masque nãoalt€reo sabordo produtofinal.
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A formentaÉo é teita sob temperatuÍacontÍoladà, èl'tto 22oC e 2goo, poí atguns dias ou semanas.Durânteesss período,as levedurâsconvertemos açúcaresdo moslo em álcoole giis câóônico.A fermentaÉoterminaquandoâ maioípartedo açúcaífoi consumidâpelasleveduras; a quantÍdade de álcoolpresenteno meioé, então,da ordem de 12o/"a 14yo,o que inibea proliÍeraçãodâs lêveduras. O vinhojovêm é sepaíadodo sedimento,transíeído paratonéisde madeirâe mamdo em temperaturasbaixas, para ênvêlhecêr.Duas alteraçõesimportantêsacontecem clurante o ênvelhecimento: o aromae o sabolacêntuam-ae e o vinhose tomâtransoarente. Lentasalteíâçõesquímicas,laiscomoâ oxidaçâodê aldeidosa ácidos,com subseqüentefomaÉo de ésteresvoláteis,pârecemser ds gÍandeimportânciâ no buquê(aromâ)finaldo vinho. A produçáodê champanha e de outrosvinhosespumantes é obtidapelaadiçãode pouco um dê âçúcâr6de umalinhagemêspecialdelovedurano vinho.Este,acondicionado em garraíasresislonles e vedadascom rolhasêspeciais. solreumásegundafementamaisálcoolêgáscâÍbônico.Essegássê dissolvosobpressãono líquido, ção,produzindo boóulhândos Íormandoespumâ,assimquea garraÍaé abêrla. A ÍâbÍicação de cervêia8 Aarte defabricarcervejatoidesenvolvida noOrienteMédioháceícâde 6 milanos.A cervêjaé Íeitade sementesdê cercais,taiscomocevada,trigo,centeio,arroze milho,nas quais a maior parte dos câôoidratos está armazenâdâsob â íorma de amido.As levedupelalêrmêntação rasrêsponsáveis alcoólicanãosãocâpâzêsdo digêdroamido,de modo que êslo polissacârÍdio pÍecisaser quebradoem açúcêíesmenorês,antêsda Íermentaa fabricâçãodê cervejâtem duas êtâpas: ção. PoÍlanto,do pontode vista bioquímico, primeiíoo amidoé quêbradoenzimaticamentê em açúcares,sobretuclo a maltose,e êstâ, em sêguida,é transformadâ em álcoole giíscarbônicopelaâçãodas leveduras. As semenlesdos cêrêais,apósíicar na águâpor um ou doisdias,6ã0drenâdase colocadasêm tempêratuEadequadaparaque tenhainícioa geminação.Durânteesse processo, as semêntesproduzemênzimasquetÍansformam o amidoem açúcares. o que sê denominamaliê,por oxemplo,é a semêntede cevadarecém-germinadâ, seca. O maltêé mistuÍadocom águaeÍervido,paraa oxtraçãodosaçúcares,aminoácidos, mineraise essênciâs âromáticas. AoÍimdâ íervuraadiciona-se lúpulo,quêse constiluide ílorostemininassecasdaplanla Humuluslupulus.Alémdg confedrà cerveiao sâboramargo caracteríslico. o lúpuloinjbeo crêscimênto de bactóriascontaminantê4. A misturade maltee lúpuloé imediâtâmgnte resííadaê adicionada â umagrande quantidade populârmentê de lev€duras, chamada€de Íermênto.As levêdurasdsgradam os açúcaresda mistura,produzindo boíbulhase espuma.Apósalgunsdiâs,a reaçãocessa e as levedurasse depositamno fundodo tanquede fermentâção. O líquidosobrenadanteé, enlão,estocadoemtonéisporváriâssgmanas,a baixalemperatura. antesde ser êngarraÍado. Osedimontode leveduraobiidoé utilizadona inoculaçào de um novo€xtGtto de malte. A escolhada leveduraé o íator mais impoítantepara definiro tipo ê â qualidadeda c€rveja.Os Íâbíìcantosde cervêjavêm selecionandoe cuftivandolinhagengd€ leveduras comdiferentespropri€dadesíementadoíâs.De modogeral,as lêvedurasde côÍvejasão dê dois üpos:supedor(Saccharcmycesêêrcviaae)e inlertotlsacdÊtomyces êddsborgensis). As levedurassupedoresapresêntamelevadosíndicesde Íementâção, produzindogrande quantidadedê álcoolo giís carbónico;são usâdasna fabricaçãode ceryêjâsde alto teor alcoólico,comoâ mâioriadas cervêjasinglesas.As ceNejasamericanas,êuropéiâse bratsileiíâs,êm sua maiodâ,usamlevedurasinÍeriores,que produzommenosálcool.
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flfiA I Dos fuNcos CÀRdcrERÍsrIcAs. oRGÀNrzÀcÃo D DIVÈRSIDADD 1. Qualé a formàde nutÍiçãodosfungosem geml? o quesãofungossaprófâgos. 2. Expliqueresumidâmente básìcadosfungosfilanentosos? 3. Quâlé a orgânização 4. O quesãohifâscenocíticas e hifàsseptâdrs? 5. O queé o corpode frutificaçãoformadopof certosÍìngosÌ Dê umexemplo.
FI(I|A 2 A clÀssrFrcaçÃo Dos FtINGos r. Quaìssaoos fìlos e classes incluídosno reinoFunso?Quaìssãoos critériosutilizados pamessàcÌassiflcação l cadrumâdâsclasses do filo Eunycoltì. 2. Caracterize resumjdamente
HCHA 3 REPRoDUçÃo Nos FUNGoS Explique resumidamenteos seguintesprocessosde reproduçãoâssexuadaemtìngosì c)esporuÌação. a)frâgmentâçãoi b)brotamentoì Esquematize,da maneiramaìssiÌÌplificâdâ possíve1,os cicìos scxüis de um ficomice t o, de um ns c o mi c e Ìo e d e u m h a \i d i o mi L e to .
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A. TESTES Bloco 1. Característic.âs gerais e clâssificâção dos fungos r. (Cesgurio) Ausên.iâ de clorofila, reprodução aomenosem paÍe por esporose ausêncÌade sis temasvâscuÌeessãocüac1erísÚüìsi a)dãsaÌgase liqueN. d) do! fungos. b) doslungose liqüens.è)dsaÌgas. 2. (UFES)Desnânchando-se uma porçãode feF (fernenlo de pão) em un tuenloFleischmann louco de águae levudo se Dmâgota destapre püação,ènlreÌâminae lmínula, ao nidoscópio, a) um tipo de fungo uniceluld. b) um tipo de fungo fìlìmenloso. c) coÌônid de bactériÀsesféricas. d) un Ìíquido esbrúquiçado,deapdêlcìa hoDo gêneú.já queestefermenroé um p.oduroquí micoquesedissolvenaágua. e) !m tipo de algaüniceluld mutdte. incapu de sinletizr pigmentos. 3. (UFMC) Sementes oleaginosar, comoo men doim, são fteqüentemente contâninadaspela
aflatoxi.a, uma substância!óxica lroduzida por ncroorganfnos que apresenramhifas, núcleo orSarizadoe nãopossuemclorofila. Eses mic.oorganismosloden sercÌassìficadoscomo:
4. (U. TaubatéSP) Enrendesepor micéÌio: a) um conjunrode hifas enâÍ&nhadas. b) o corpo de ftutificação dos fungos. c) o nesno quebâsidióspo.o. d) um proce$ode uniãosexualdashifas. Bloco 2. Reprodução nos fungos 5. (UFBA) Encontram{e à vezes,em cenos am bienres.pedaçosde pão relobeÍos de boloÍ. Explica see$e falo porquèo bolor representa: a) Ìm olóniade beteriâsquesedsflvolveu apaÌú de ìínicabdcreriaqúecontanilou o pão. 'm usadono prepdo do pão.que sedeb) o levedo senvoÌveue tomouumacolorâçãoescua. c) un âgtupmento deúic.oorganismosqueapa recdm no pão,por geraçãoespontârea. d) un conJuntode fulgos originadosde esporos exìstenres no d e qle sedeknvolveramno pão. e) o rÊsultâdodo apodrecimenrodâ fâÍinhâ utilÌ za.lâno fâbrico do pao.
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8. (UFPA) As Dicorizas são exempÌosde relâção
ó. (Puc/Campinas SP)
enireos seresvivos e sãodenominadâ!:
9. (PUC-RS)os üquenssereproduzèmdsexuadã mentepor propáguìosfomados de funSose aìgas,qüereceoemo nomede:
As figuÍas ildice: I. lrataÍ{e de um ascomiceto,pois honve fots maçãode ascose as@sporos. tr- tataHe de um balidiomiceto, pois houve formaçãode bâsídiose bãsidiósporos. I[. que é las lamela3do corpo de fÍutificação que ocore a tbnnaçãodosesp@s. Assinalea altemtiva cor€tâ: â) Ëslãocoretas apenast e IL b) EstãocoÍretâ! âpend tr e trL c) EstAoconetâsâpenasI e IIL d) To{ìasestãocoretas. e) TodâsestãoincoÍeias. Bloco 3. ImportâÍciâ dos fungos
êcológica e econômicâ
7. (Mâckenziè-sP)AÌstMs €spéciesdo gên€roPe ri.tli"d desmpeúam imponâniepapeÌda obtençãode úúbióticos e lâmbémna fÀbricaçãode queijos. Na dcâla de clâssificãçãodos wrcs. 6 Püiciriu.t é considerado: d) úfls.
ì) tunso.
1. Eru@re, defoma rcsumid4 âr câmct€rísticdí2. Dbcuta o pâpel ecológico desemte!ÌEdo pelos fungos(iuÍrâmen e om asbacréúd).
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B. QUESTÕESDISCURSIVAS 10. GÌnicmp-SP) Cite dois exempìosde fungos e discutasuâimportância, rr. Guv€sr-SP)Os liqu€ns sãofomâdos pela asrcciaçãode dois tipos de organisno. a) Quaissãoeles? b) Expljque o tipo de interâçãoenrÍe eses dois
U. GrFRI) A produçãode vinho é nm dos ex€mplog mis útigos de biotelnologia. O livro do Gênesisjá nosfalâ da embnasuez.le Noé.EÌnbomvános fatorcsdevaÌnser levadosem contana produçãode um bom vinho o saboretc.-. o processodepetrdeessenciâlm€nte .la degrâdaçãodo sucod6 uvaspor l€vedurâr aÍeÍóbias facultativas,presentesm cascado fru to. Nã fementação,nomedÀdoa ese pcesso, o açúcd da uva é tlegradadoa ál@ol etíico (etanol). Expüquelor que s€ eviÌa. !a produçÂode vinho. o contaiodo súo de uva com o ar.
3. Os tungos pâra;iâ8 causamdoençasao hoÌnem, aos animais e às plantas. Dê exemplos de$as doènçd em homerse vegetâis.
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