PRANCHA RESUMO - O Espaço Público como Instrumento de Inclusão Social: Praça/Centralidade Comercial

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O ESPAÇO PÚBLICO COMO INSTRUMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL PRAÇA NA REGIÃO SUL DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA TOPOGRAFIA

A estratégia utilizada para vencer os 18 metros de desnível da área de projeto, foi a criação de 14 platôs que definem o programa de necessidades e criam um percurso que busca diluir e minimizar a percepção da declividade dos lotes. Esses diferentes espaços desnivelados estão conectados por escadas ou rampas inclusivas e generosas.

EDIFÍCIO COMÉRCIO E SERVIÇOS

PROBLEMÁTICA

PROPOSTA

Um dos problemas mais presentes nas cidades brasileiras atualmente é a separação espacial das diferentes classes sociais. Está situação pode ser observada no município de São João da Boa Vista - SP, uma vez que a população de maior renda média se encontra nas regiões centro e leste, enquanto que a região sul, que é separada pela SP - 342, vem sofrendo com um aumento de bairros de classe média/baixa em suas periferias. Isto faz com que os moradores precisem se deslocar de suas residências para ter acesso a uma cidade de qualidade, acarretando no esvaziamento dos bairros e com isso a perda de vitalidade nos espaços públicos.

Nota-se a importância da criação de uma subcentralidade equipada com os principais comércios e serviços básicos, além de promover um espaço público com qualidade, funcionalidade e que sirva como local de incentivo às relações sociais dos habitantes da região sul de São João da Boa Vista.

O edifício é formado por dois blocos conectados pela cobertura que também os conectam com a praça, sendo o bloco principal responsável por abrigar os estabelecimentos voltados ao comércio e alimentação, como loja de roupas, calçados, drogaria, lanchonete, restaurante, etc., e o segundo bloco, localizado no subsolo da praça, recebe estabelecimentos voltados ao serviço, como lotérica, correios, e os banheiros. A forma do edifício foi pensado de maneira a criar movimento na fachada, o que também é alcançado pela materialidade da mesma: concreto, vidro, aço e arenito vermelho. A forma também proporcionou um núcleo entre os dois blocos onde foi instalada uma praça de alimentação aberta de 300 m².

CONCEITO E PARTIDO ARQUITETÔNICO terrenos sem intervenções

LOCALIZAÇÃO DO TERRENO

CONEXÃO: Platôs conectados por criação de platôs

inserção de elementos de circulação

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LEGENDA

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7 - EDIFÍCIO COMÉRCIO/SERVIÇOS 1 - QUADRA DE AREIA 8 - PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 2 - QUADRA RECREATIVA 9 - PASSARELA DESTACADA 3 - PISTA DE SKATE 10 - ÁREA PARA FEIRAS 4 - PLAYGROUND 11 - ANFITEATRO 5 - ACADEMIA AO AR LIVRE 12 - BANCO PANORÂMICO 6 - MESAS PARA JOGOS 13 - ESTACIONAMENTO

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criados com uma sequência de platôs e formas pontiagudas com linhas não ortogonais que criam visuais dinâmicos

desenho de piso e canteiros

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elementos de circulação e edifício como extensão da praça.

MOVIMENTO: Percursos

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IMPLANTAÇÃO

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com a morfologia do terreno e inserção do edifício em uma cota que respeita o campo de visão humana.

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Os lotes escolhidos para o projeto localizam-se no bairro Jardim Lucas Teixeira, na Zona Sul da cidade. Possuem fácil acesso com a Avenida Prof.ª Isette Corrêa Fontal, importante via com função estrutural e que também funciona como uma centralidade linear com estabelecimentos comerciais e de uso misto. Além disso, os terrenos se encontram em um eixo institucional formado por duas escolas públicas e um posto de saúde. Este entorno variado incentivará ainda mais o uso do projeto proposto, facilitando o objetivo de o transformar em uma subcentralidade para a região. Em relação às características dos lotes, os mesmos possuem 7.800m² e 5.410m² com inclinação de 8 e 10%, mostrando ser necessário adotar estratégias consideráveis para adequação da topografia.

ADAPTAÇÃO: Criação de platôs em concordância

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Para maior integração, as áreas de lazer foram locadas no terreno que já abrigava uma escola estadual. Como a pista de skate e quadra recreativa geram mais ruídos, foram mantidos no fundo do terreno, longe das salas de aula. O lote da escola também possuía uma grande área ociosa, assim, é proposta a utilização deste espaço para a criação de uma quadra de areia. O terreno adjacente abriga um edifício que foi implantado na cota mais baixa para respeitar a escala do entorno e poder utilizar a cobertura como extensão da praça. Também é proposta uma esplanada com cor destacada para funcionar como local de travessia dos moradores, mas que também poderá servir para abrigar possíveis feiras e eventos locais. O projeto também contém uma praça de alimentação integrada ao edifício de comércio e serviços, um anfiteatro aberto, e ambos os terrenos possuem áreas com mobiliário que proporciona o descanso, contemplação, ou a socialização dos frequentadores

ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO 2019 "O ESPAÇO PÚBLICO COMO INSTRUMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL PRAÇA NA REGIÃO SUL DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA" ALUNO: BRUNA DE ARAÚJO BEZERRA ORIENTADOR: VALDIR FOGAROLLI JÚNIOR


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