Revista DZAIN SP

Page 1


Foto por Will Crug. Ponte Estaiada



COMISSÃO EDITORIAL Larissa Pimentel Larissa Mello Victor Matheus Fernando Sales Bruna Casaroti Nauan Ceolin DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO Bruna Casaroti CAPA Larissa Pimentel REVISÃO Fernando Sales Victor Matheus TEXTOS Bruna Casaroti Larissa Pimentel Fernando Sales Nauan Ceolin PESQUISA Larissa Pimentel Larissa Mello Victor Matheus Fernando Sales Bruna Casaroti Nauan Coelin PLANEJAMENTO E CONTROLE Larissa Pimentel Bruna Casaroti IMPRESSÃO Tesouro Laser - 2017 Revista DZAINSP Avenida Roque Petroni Jr. 630 Morumbi - São Paulo 01310-200 Tel: (11)3994-0478 contato@dzainsp.com.br www.dzainsp.com.br

CAPA 1º edição Imagem retirada da materia de design vernacular.


Caro leitor... Mantendo o compromisso de transpor a área do design para profissionais, leigos, e para quem já se interessa pela área em nosso país, a “DZAIN SP” viabiliza a sua 1° edição de trabalhos selecionados na área do design em São Paulo, divididos em temáticas pela Universidade Anhembi Morumbi. São Paulo onde nada dorme, tudo tenta se comunicar com você o tempo todo, ao escolher o curso de Design, você está adotando um estilo de vida, onde a inquietação faz parte da rotina. Novas ideias surgem todos os dias e de todos os lados, e é preciso estar atento para que possamos resolver problemas de comunicação cada vez mais complexos. Técnicas manuais como tipografia, iconografia vêm perdendo o espaço devido ao avanço da internet, prazos, e tecnologias. Mas ela não perde sua força uma vez que técnicas manuais são obras movidas pela cultura local, muitas vezes julgadas subalternas, de 2ª mão por não se tratar de um projeto formal dentro dos padrões do design, um preconceito que temos que evitar que se repasse a próximas gerações, por se tratar de obras, e agentes participativos de uma cultura local. Desejamos a todos uma boa leitura. Editorial DzainSP.


Sumário 8

lambe mU_seu lambeConcurso de cartaz

Museu da Casa Brasileira

10 AlémVdo concursot

ainê

vernacidade

eventos

11

ambe ambe

ventos

fotografia

Dzainê

fotografia INFOrmaê Abrigo cultural Cheio de atividades e histórias pra contar mU_seu

V

É TIPO

vernacidade

INFOrmaê

t

É TIPO lambe lambe

mU_seu

14 V

vernacidade

Dzainê

INFOrmaê

eventos

fotografia

t

É TIPO

Fique por dentro do R Design

15 6º edição do São Paulo Design Weekend 16 Design para a vida lambe lambe

mU_seu

17

eventos

vernacidade

É TIPO

fotografia Sob o olhar do designer


lambe lambe

eventos

mU_seu

V 21 t vernacidade

mU_seu

Dzainê

V

fotografia

É TIPO

Está em todo lugar se chama vernacular fotografia

lambe INFOrmaê mU_seu lambe vernacidade eventos INFOrmaê Dzainê

t 25 V t É TIPO

fotografia

É tipo assim

vernacidade

28

É TIPO lambe lambe

mU_seu

fotografia

INFOrmaê

Curiosidades do eventos mundo da tipografia

30 Dzainê

V

vernacidade

t

É TIPO

INFOrmaê

Manhêêê eu quero ser designer Importância e papel do profissional

32 Processos gráficos 34 Outros processos de impressão


lambe lambe

8 eventos

mU_seu

V

vernacidade

fotografia

t

É TIPO

Concurso de cartaz Museu da Casa brasileira

Dzainê

INFOrmaê

Em sua 31º edição

Se tem uma coisa que designers gráficos sabem fazer, essa coisa é cartaz, que é uma peça informacional que faz uso de linguagem verbal ou não verbal, e que podemos encontrar em todos os cantos, tanto com o intuito de divulgação, de transmitir informações importantes ou simplesmente por uma questão estética como decoração. E em São Paulo tem um importantíssimo concurso de cartaz, que é o Concurso do Cartaz Prêmio Design Museu da Casa Brasileira, com o intuito de divulgar o prêmio do museu que já virou uma tradição em São paulo por estar na sua 31º edição. O concurso por meio de inscrição online permite que qualquer pessoa interessada em design e em cartaz participe. Pelo segundo ano o MCB organiza a Mostra Concurso do Cartaz, onde os jurados fazem uma seleção e os expõe por uma curta temporada aberta ao público, e submetida a uma votação popular. O que para estudantes que estão se inserindo neste meio do design gráfico agora tem bastante importância, pois alcança visibilidade de sua obra, exposta em um dos mais importantes museus de São Paulo. O vencedor do concurso recebe um prêmio em dinheiro, e a oportunidade de criar todas as peças gráficas da edição do prêmio, com um contrato no valor de R$3 mil reais.

Na primeira imagem na pagina ao lado, imagem dos cartazes expostos no MCB (saguão do museu) Na segunda imagem, Cartazes participantes do concurso Abril/2017


edadicanrev

V

9 sotneve

êniazD

êamrOFNI

Foto por Talita Costa de Carvalho

t

Foto por Talita Costa de Carvalho

OPIT É

ebmal ebmal

ues_Um

aifargotof


lambe lambe

10 eventos

Dzainê

mU_seu

V

vernacidade

fotografia

t

É TIPO

INFOrmaê

Além do concurso...

Foto por Bruna Casaroti

Foto por Bruna Casaroti

Além dos cartazes do concurso, temos também diversos cartazes expostos pela cidade de São Paulo, basta dar uma volta pela avenida Paulista que tem uma infinidade deles. São cartazes informacionais, ou então cartazes apenas para divulgar a arte de algum artista querendo sair do anonimato, é o melhor mural que um artista pode ter. E isso acaba se mesclando com o design vernacular por ter sua característica mais urbana e popular.


lambe lambe

eventos

Dzainê

lambe mU_seu lambe

11

Vt

V

eventos vernacidade

ver

Dzainê

INFO

INFOrmaê

ABRIGO

CUTURAL

Foto por vitareinteriores

Cheio de atividades e histórias pra contar São Paulo, cidade de diversidade, de design. Muitas pessoas acostumadas com suas rotinas agitadas de ir para o trabalho e depois para casa, e mal sabem o que essa cidade oferece culturalmente. Passam em frente de grandes casarões e não imagina o que existe por dentro deles. Exemplo disso é o Museu da Casa Brasileira, localizado na Av Brigadeiro Faria Lima, que construído no século XX de estilo neoclássico, faz parte de uma migração que as elites paulistas fizeram na primeira metade do século para próximo ao Rio Pinheiros. E que por 18 anos foi residência da família Crespi Prado, e foi centro de grandes recepções oficiais, já que Fábio da Silva Prado foi prefeito de São Paulo entre 1934-1938.

mU_

Na primeira e segunda imagem na pagina ao lado, foto de lambe-lambe expostos em muro da Avenida Paulista. Na imagem acima, detalhes da fachada do Museu da Casa Brasileira Abril/2017


mU_seu

fotografia

12

vernacidade

t

É TIPO

INFOrmaê

Fotos do Museu da Casa Brasileira, a primeira da mostra do mobiliario da Familia Crespi-Prado, a segunda do corredor principal, e a terceira da parte de trás da casa. Abril/2017

Foto por Bruna Casaroti

Como o casal Fábio da Silva Prado e sua esposa Renata Crespi não tinha filhos, quando Renata ficou viúva ela se mudou da casa e o prédio foi para a Fundação Padre Anchieta e depois para a secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. Já teve o nome de “Museu do Mobiliário Artístico e Histórico Brasileiro”, e quando a Fundação Padre Anchieta cedeu o solar para o Estado, ele passou a se chamar Museu da Casa Brasileira. Foi aberto ao público em 1972, passou por algumas reformas e hoje abriga a exposição fixa com o mobiliário da Família Crespi Prado, e exposições rotativas, além de seus Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira e o Prêmio Jovens Arquitetos muito importante para o museu, e fazendo com que seja uma referência nacional e internacional em design e arquitetura.

Foto por Bruna Casaroti

Foto por Bruna Casaroti

V


lambe lambe

mU_

13

V

eventos

Dzainê

INFO

Foto por Joaorcz

Foto por Bruna Casaroti

Além de toda essa carga histórica, e ser um lugar deslumbrante aquitetonicamente falando, o museu oferece diversas atividades, tais disponíveis para qualquer pessoa, como por exemplo o Educativo MCB, onde tem um artista convidado, como exemplo a artista Mônica Schoenacker que estava oferecendo noções básicas de serigrafia onde o participante podia estampar suas próprias imagens de peças do acervo do museu em panos de prato e depois levar para casa. E ambas essas atividades são gratuitas e feitas ali na calçada do museu, onde um grande fluxo de pessoas passam. É o Museu da Casa Brasileira levando cultura e aprendizado para o povo paulistano.

Na primeira imagem desta pagina, foto da parte de trás do museu. E na segunda imagem, foto da mostra Concurso de Cartaz Premio Design MCB Abril/2017

ver


eventos

vernacidade

t

É TIPO

Fique por dentro!

Dzainê

INFOrmaê

R Design é um encontro Nacional de estudantes de Design que ocorre anualmente. Esse ano o 9° encontro é em São Paulo. O evento realiza debates, palestras, oficinas, entre outras atividades, muito importantes e voltadas ao mundo estudantil, com a intenção de suprir o conhecimento além Nas imagem Blackletter creative , “qual é a sua intenção?” da universidade, uma oportu- E Sinalizando para o início das brigadas nidade dos acadêmicos troca- Abril 2017 rem informações sobre o Design no país. Mais informações: https://www.facebook.com/rdesignsp2017/

Foto por instagram rdesign

Foto por instagram rdesign

Sabemos como é difícil acompanhar ou até mesmo ficar por dentro de todos os eventos que acontecem aqui em São Paulo, pensando nisso, a DZAINSP, separou para você três dos eventos que vão acontecer este ano.

Foto por instagram rdesign

14

V


ev

15

Dza

6° edição do São Paulo Design Weekend. Design Weekend é o maior festival de Design da américa Latina, um festival urbano que tem como objetivo promover a cultura do Design e suas conexões com arquitetura, arte, decoração, moda, urbanismo, inovação tecnológica e inclusão social. O festival traz um circuito de atividades na cidade como: exposições, concursos, debates, intervenções artísticas e urbanas, instalações, shows e muito mais; são realizadas em parques, galerias, ateliês, museus, instituições educacionais, estúdios etc. O lançamento da 6° edição do Design Weekend em Milão inicia uma contagem regressiva para o evento em São Paulo. A expectativa é que sejam realizados mais de 200 eventos em 100 locais de SP, então fique por dentro e não perca essa experiência. Mais informações: www.designweekend.com.br


eventos

V

vernacidade

16 Dzainê

t

É TIPO

INFOrmaê

Design para a vida Design para a Vida é um evento que tem como propósito gerar impacto social através do Design, atuando em ciclos de palestras, conferências, bienais e execução de projetos. Com uma nova novidade, estão fundando o Instituto Design para a Vida, uma instituição social sem fins lucrativos, para dar base aos projetos realizados no evento. As conferências propõe falar do Design e seu papel transformador, pensar no design como agente de mudanças para um desenvolvimento econômico, social e ambiental. As palestras nacionais e internacionais formam um ambiente de oportunidades, para você que pode mudar o mundo. Mais informações: https://www.sympla.com.br/conferencia-design-para-vida__100950


lambe lambe

SOb o olhar do DESIGNER!

eventos

Dzainê

A vida acadêmica leva os estudante as mais variadas experiências de aprendizado, seja elas adquiridas por conteúdo teórico ou atividades práticas. O aluno de design especificamente é um valioso exemplo de como a faculdade amplia os conhecimentos e a compreensão de vários assuntos. Tendo em vista que o design em geral amplia a percepção visual sobre o cotidiano e o ambiente. É comum que o olhar do aluno se apresente mais aguçado e atencioso a detalhes, sejam eles relacionados a cores, texturas, linhas, formas, fotografias, arquitetura, tipografias e etc, temas ligados a design. O ensaio fotográfico a seguir é um projeto pessoal de acadêmicos no seu âmbito de estudo, através do aprendizado vivenciado e o conhecimento ad-

lambe mU_seu lambe

V

vernacidade eventos

Dzainê INFOrmaê

quirido até o momento na faculdade. Os alunos do curso de design gráfico executaram em seu campus o registro fotográfico de um processo feito com a utilização de uma câmera pinhole no campus Morumbi da Universidade Anhembi Morumbi. Ao realizar as fotografias os alunos buscaram organizar e detalhar todo o processo de utilização da câmera pinhole registrando todos os passos, desde a preparação do equipamento até a revelação das fotos. A ideia principal do ensaio é apresentar esse processo fotográfico através da metalinguagem das próprias fotos que o registraram, criando assim uma interação direta entre os dois, proporcionando um comparativo real sobre os dois processos. Fotografias feitas por Victor Matheus de Souza.

mU_seu fotografia

fo

17

tV

É TIPO vernacidade

INFOrmaê

t

É TIP



lambe lambe

eventos

Dzainê

mU_seu

V

fo

19 vernacidade

INFOrmaê

t

É TIP


de

fotografia

20

t

É TIPO


eventos

Dzainê

Ele está

em todo lugar se chama

VERNACULAR Sim, falamos do design vernacular, que muitos estudantes de design antes de começar a estudar o tema nem sabia do que se tratava. E muitas das vezes nem os próprios designers vernaculares sabem que o que eles estão fazendo de fato é design, e sempre são denominados como cartazistas ou letristas. Sua definição acadêmica é soluções visuais com ligação a cultura local. Então o que é a cultura local, e como se comunicar visualmente com isso? O exemplo são os cartazes de supermercado, que é uma peça informacional, pois ela sempre indica valores, qual o produto, e se está em promoção ou não, é uma peça imediata. Temos também o vernacular em placas de sinalização, em anúncios de divulgação, cartazes de rua e várias outras possibilidades. O vernacular já está inserido no nosso cotidiano, e na cidade de São Paulo basta sair na calçada da sua casa que já vai encontrar muita arte vernacular por aí. O trabalho quase sempre é feito manualmente, e é um trabalho fascinante e muitos artistas passam despercebidos pela falta de conhecimento cultural da população, e deveria sem dúvidas ser algo mais admirado, só pelo fato de ser artesanal.

V

vernacidade eventos

Dzainê INFOrmaê

V t21

É vern TIPO

INFO


V

vernacidade

22

t

É TIPO

Foto por Bruna Casaroti

INFOrmaê

Design vernacular estabelece uma relação do cidadão, com a sua cultura. Em outras palavras o design vernacular é movido pela cultura, letreiros, artes, fotografias, sinalizações, iconografia, são muitas variedades de projetos desenvolvidos e movidos pela emoção e sentimentos do homem, por sua terra, as obras são normalmente produzidas manualmente, á moda antiga. Diferente de projetos de designs oficiais, com metodologias testadas, buscamos nas pessoas não designers, os populares fazeres, que produziam peças/ tipografias. Uma vez dito isso podemos falar sobre algo reconhecido como periférico e marginal, a pichação. Desde o início da humanidade, as pessoas escrevem nas paredes talvez para lembrar histórias, boas ou ruins, existe uma história por trás de cada gravura dos homens das cavernas, a pichação atual, pode ser comparada a isso, os homens das cavernas atuais, preferem ser odiados, a serem ignorados, alguns amados, devido a suas ideias claras, outros simplesmente não entendidos. Assim como as gravuras das cavernas, boas ou ruins, cada marca na parede, no chão, ou no teto, tem uma história. E não se deve camuflar a história de um povo, sendo ela agradável ou não, a pichação se adéqua na cidade, como se a própria fosse um caderno de caligrafia gigante, onde os pichadores estão preenchendo as lacunas do cinza, do silêncio, com seu grito de igualdade, a pichação está ai pra te lembrar de que as pessoas estão vivas, independente da classe social, todos tem opiniões, todos tem sua história, e todos buscam ser reconhecidos por algo, e em cada rua, dezenas de pessoas que não são “ninguém”, querendo ser alguém. Perguntamos a dezenas de pichadores o porquê eles faziam isso, a resposta mais sincera que ouvimos foi: ― não sei. Sinto que eu preciso fazer isso.

Foto por Nauan Coelin

Placas e exemplos de design vernacular nas ruas de São paulo Abril/2017


Foto por Bruna Casaroti

Foto por Bruna Casaroti

23


vernacidade

24

t

H B

É TIPO

Foto por Nauan Andrade

Foto por Nauan Ceolin

INFOrmaê

Isso trouxe uma admiração de vários designers a esse design vernacular, em evidência isso não é por moda para muitos, é uma necessidade, necessidade tal, que geram milhões de peças de design no mundo, desde sempre. Se pensarmos bem, quantas vezes os não designers fazem um trabalho mais preciso, por necessidade, e não por moda.Arte vernacular está aí pra provar que todo povo tem uma cultura a ser reconhecida, em são Paulo a pichação se tornou um articulador imenso da arte moderna, talvez a mais conceitual delas até então, por se tratar da cultura de um povo, um povo que não nada na superfície, um povo que tem coragem de arriscar a própria vida, para expressar sua revolta, ou sua história através de marcas gráficas.

T

Pixação em prédio de São paulo, e anuncio vernacular em poste Abril/2017

Foto por Bruna Casaroti

V

T T


Helvetica Bodoni Caslon Bodoni É tipo Caslon assim... Garamond Times Bodoni Helvetica Caslon Garamond TimesHelvetic Garamond Times Bodoni Um dos elementos mais importantes do Design Gráfico, a tipografia está presente na rotina do paulistano, seja na sinalização das ruas, nos anúncios dos postes, livros, revistas ou até mesmo no dinheiro. Hoje, possuímos acesso a uma infinidade de fontes, novas formas, curvas, onde possuem um significado próprio, os tipos não são apenas letras, mas sim um símbolo gráfico, onde dependendo da maneira que se é empregado pode dar um significado totalmente diferente do que o contexto exige. Em São Paulo podemos observar na Avenida Paulista, por exemplo, as várias tipografias que compõem os logotipos das lojas e empresas, contrastando com intervenções urbanas de artistas, com tags da polêmica pixação e o Grafitti em paralelo com as serifadas clássicas que podem ser destacadas nos monumentos históricos da cidade. Designers tipógrafos criam fontes a todo instante, esse leque de tipos que tem o intuito de transmitir sensações distintas é muito importante para um projeto gráfico, uma vez que, graças a diversidade dos tipos é possível adequar um deles ao projeto do profissional da área.

eventos

V Vt

Dzainê

Dzainê INFOrmaê

É TIPO eventosvernacidade vernacidade

INFOrmaê

t25

É TIP


Helvetica Bodoni Caslon Garamond i Times Bodoni s Helvetica Ti Caslon Times Garamond slonHelvetica o B Garamond Bo Bodoni Times

idade

t26

É TIPO

Foto por Victor Matheus de Souza

Cartaz tipográfico Abril/2017


olsaC inodoB nomaraG s e m i T inodoB acitevleH miT nolsaC dnomaraG n o l s citevleH d n o m a r a G a semiT inodoB eventos

vernacidade

INFOrmaê

Foto por Victor Matheus de Souza

Dzainê

V

Tipos móveis. Sala tipográfica Universidade Anhembi Morumbi Abril/2017

t27

É TIP


INFOrmaê

28

Curiosidades do mundo da tipografia

Existem vários tipos de tipografias no mundo de vários tipos, desde a serifa ao eixo, e nesta seção lhe apresentaremos duas tipografias muito famosas; Comic Sans e a Times New Roman, com algumas curiosidades sobre essas tipografias no mundo do design gráfico e suas demais reputações.

Informações: Clube.design Exame.abril.com.br Tecmundo.com.br Tipografos.net Infográfico: Victor M. F. de Sousa Ilustrações: Fernando Sales Larissa Melo


Comic Sans A comic sans é criação do designer Vincent Connare. Popularmente conhecida como a fonte mais odiada do mundo.

Criada para integrar o Microsoft Bob uma interface do Windows 3.1, que era voltada ao público infantil. Seu propósito era substituir a Times New Roman como fonte presente nos balões de fala do Bob. Vincent Connare se inspirou nas tipografias de quadrinhos da época, a Comic Sans se integrou ao Windows 95 em diante.

Gerou um ódio na comunidade de designers, muito por conta do seu uso indevido em projetos formais.

X

Times New Roman A Times New Roman é criação de Stanley Morison (1989-1967).

Considerada um dos tipos mais conhecidos e utilizados no mundo. A Times New Roman foi criada em 1932 exclusivamente para uso do jornal inglês The Times of London.

Se inspirou nos mostruários de tipos do Museu Plantin para a sua criação, reservada durante um ano para a utilização do jornal. A fonte se espalhou rapidamente, anos depois de lançada no mercado. Editora The Times New London pede para substituir a fonte utilizada até o momento, Times Old Face.


Dzainê

INFOrmaê

30

MANHÊÊÊ, EU QUERO SER DESIGNER! Mas você sabe a importância e o papel desse profissional? Muitas pessoas não sabem o que é design gráfico, não sabem o que um designer gráfico faz, e não imaginam que elas estão mais próximas disso do que parece. O trabalho do designer gráfico está em todos os lugares, está no restaurante quando você pede o cardápio, está nas revistas, jornais, livros, na sinalização, nas embalagens... E as pessoas não sabem da importância que isso tem, de criar peças informacionais, de peças que vai fazer um determinado negócio lucrar, e até mesmo mudar a vida de algum indivíduo. Uma profissão tão complexa quanto as outras, o design gráfico tem como foco buscar soluções visuais, estratégicas e elaborar projetos. Uma área muito interdisciplinar, pois está ligada a animação, ilustração, editorial, video, modelagens em softwares 3d, fotografia, e outras diversas áreas, e de fato o designer gráfico precisa ser mil e uma utilidades e conhecer um pouco de cada área para garantir um bom projeto. O jovem que resolver seguir essa carreira precisa ser criativo, inquieto, gostar de arte e buscar sempre inspiração na mesma para fazer uma boa produção. Tendo isso em mãos, os cursos superiores oferecem outra ferramenta que é o aprendizado teórico, muitos sabem unir os elementos para obter um bom resultado final, seja a confecção de uma


Foto por Fernando Sales

31

Pintor executando lettering na parede da oficina tipográfica da Universidade Anhembi Morumbi Campus Morumbi. Maio/2017

identidade visual, um projeto editorial como um livro, ou até mesmo uma embalagem. Após a fase generalista do aprendizado de um futuro designer gráfico, é importante escolher uma área com a qual mais se identifica, e a partir disso se especializar. Muitas empresas do ramo buscam profissionais com alguma habilidade específica, então é importante ter noção de todas as áreas porém se especializar em uma pra garantir um melhor entendimento do assunto. O papel do designer é de extrema importância, toda empresa vai precisar desse profissional, principalmente pra ela ter uma identidade, algo que seus clientes olhem e saibam do que se trata, como as grandes marcas, e fora disso ela está na sinalização, está nas peças gráficas, nas embalagens, e quase em todo lugar como foi citado mais acima. Soluções visuais são importantes em todos os lugares, para garantir que a informação chegue ao receptor, garanta boa legibilidade, boa leitura, e que a estética de fato chame a atenção.


Dzainê

INFOrmaê

32

Impressora offset na gráfica da escola SENAI Theobaldo de Nigris, maio/2017

Processos gráficos Como já ressaltado anteriormente, o campo de atuação do designer gráfico é amplo e exige um conhecimento sobre diversas áreas a que ele se relaciona. Seguindo esse raciocínio, uma competência que se torna de grande importância para um designer é conhecer sobre processos gráficos. Que além de garantir um melhor resultado em seus projetos, esse conhecimento permite ao designer ter um melhor planejamento em relação ao seu orçamento/ recurso, e possibilita o exercício de alguma função dentro da própria gráfica. O processo de impressão em offset consiste em uma gravação da imagem em um fotolito que depois é transferido para a chapa offset, essa chapa (chapas no caso de impressão colorida, uma chapa para cada cor) é montada em um cilindro que dentro da impressora é pressionado por outros cilindros responsáveis pela transferência da tinta e movimentação do papel, após a pressão ocorre a transferência da imagem.

Fotolito para impessão em Offset - Gráfica SENAI maio/2017

A impressão offset tem como maiores benefícios a sua velocidade, alta qualidade do impresso e tiragem em grandes números, por esses motivos é a mais utilizada pelas indústrias gráficas, sendo melhor opção para grandes tiragens e melhor custo benefício (média, altas tiragens).


Dz

33

Impressora digital Gráfica SENAI maio/2017

Entrada de papel em impressora Offset - Gráfica SENAI maio/2017

Já o processo de impressão digital,é um processo mais indicado para pequenas tiragens, sua impressão é direta, sem a necessidade de gravação em chapas, são utilizados arquivos digitais para a impressão que ocorre via laser onde todas as cores são impressas de uma só vez. A impressão digital não necessita de reparações de cores em um determinado lote de projeto, não ocorrem variações em relação a cores, todas as impressões ficam iguais. A impressão digital tem um menor tempo de execução, porém o valor mais caro de toners e outras questões de manutenção resultam em um serviço inviável para projetos de grande tiragem, se resumindo a pequenas tiragens.

Todas as fotos da pagina 32 e 33 feitas pelo fotográfo Victor Matheus Material Impresso pronto - Gráfica SENAI maio/2017


Dzainê

INFOrmaê

Foto por Victor Matheus Foto por Victor Matheus

Serigrafia: É um processo muito utilizado na transferência de imagens para diversas superfícies, tendo como seus principais Tela de nylon utilizada na serigrafia. produtos finais: camisetas, chaveiros, canecas, canetas, e maio/2017 rótulo aplicado em vidro. O procedimento consiste na preparação de uma tela de nylon que é colocada sob uma moldura, na qual se vaza a tinta com o auxílio de um rodo ou puxador. Em seguida é feito uma exposição da matriz sob produto químico fotossensível, após isso ela é colocada sob um fotolito. O próximo passo é a exposição sob a luz, após a exposição é possível ver a diferença nos pontos da tela, os pontos que apresentaram cores escuras indicam os locais que ficarão vazados na tela, admitindo a passagem da tinta pelo nylon, já os pontos de cores claras ficam impermeabilizados Prensa tipografica . maio/2017 pelo endurecimento da emulsão fotossensível exposta a luz. Tipografia: É o sistema primordial de impressão que consiste na utilização de tipos móveis para a impressão de letras, palavras, textos e etc. A partir de uma pressão ocasionada por uma prensa móvel o conjunto de tipos com aplicação de tinta reproduzem os seus desenhos em relevo. Tampografia: É um sistema indireto de impressão, no qual é utilizado um clichê em baixo relevo. A partir do tampão a imagem é transmitida da matriz para o suporte, por ser de silicone e de alta flexibilidade o tampão proporciona uma impressão precisa nas mais variadas superfíTampão - Tampografia. cies irregulares,como:convexas, com texturas, não planas e etc. maio/2017 Hot-Stamp (estampa quente): É um sistema no qual o clichê é aquecido e pressionado sob uma tira de material sintético revestida de uma finíssima camada metálica. Após ser pressionada pelo o clichê quente a camada metálica se desprende da tira e adere na superfície do material. As principais utilizações do hot stamp estão relacionadas a acabamentos especiais, na sua grande maioria capas de livros. Processo de aplicação do hotstamping

Foto por Cavin Huang (linkedin)

Outros processos de impressão:

Foto por Victor Matheus

34


35



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.