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CO LETIVI Z A DA em tempos de isolamento físico bruna donegá antonio fabiano
alves junior
programa de iniciação científica faculdade de arquitetura e urbanismo universidade presbiteriana mackenzie
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esta cartilha é parte do processo de pesquisa do projeto de iniciação científica “a experiência coletivizada em tempos de isolamento físico”, contemplado pelo programa pibic mackpesquisa 2020-2021. o trabalho propõe a investigação de possibilidades de outras relações sociais e econômicas a partir de aproximações no jardim lapenna, em são miguel paulista, zona leste de são paulo, no contexto de uma pandemia sem precedentes na história recente. articulando academia, comunidade local e instituições do bairro, foram realizadas entrevistas, reuniões e oficina com moradores e frequentadores
do lapenna, a fim de mapear ações de resposta à crise do coronavírus e obter um conjunto de pistas, questões e características, que apontariam hipóteses para a consolidação de uma possível estratégia de ação des-alienante e de luta democrática. o estudo explora o reconhecimento de espaços potentes no bairro e ações desejadas e necessárias para a região sob a ótica da alteração das rotas de concretização das propostas, introduzidas pelo grupo, por conta de diretrizes de outras raízes, provenientes de todo trabalho coletivo que conta com múltiplos atores. ilustrações: studio alternativi e toffu mapeamento: base de dados geosampa e edições próprias
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exercitar a não conformação e o desconforto: as pistas partem do princípio de que não é plausível se deixar anestesiar frente às manifestações do absurdo. o local de incômodo é ponto de partida
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a hipótese da experiência: a partir do observado no bairro do jardim lapenna, as ações colaborativas comunitárias indicaram perspectiva de condução de experiência favorável ao fortalecimento da justiça social, dos laços de solidariedade e de sujeitos políticos por meio da construção contínua da consciência cidadã
3 a construção da consciência: a prática urbana atua como possibilidade de experiência geradora de consciência, apostando no reconhecimento e identificação do indivíduo na cidade e desencadeando outras forças motoras de transformações coletivas
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experiência a partir da vivência do outro: a vivência própria não é a única forma de aprendizado, as pessoas são capazes de aprender a partir da experiência do outro também. dessa forma, as relações e laços de solidariedade se apresentam como possíveis motivadores de inquietações e desejos por mudança
celebração do conflito:
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enxergar o conflito não como empecilho, mas como parte do processo democrático e parte legítima de sua constituição. a relação com o outro pressupõe discordâncias e a articulação do desacordo
6 a urgência como pauta constante: é necessário um certo tempo para a construção de relações, portanto, a aposta em ações cotidianas poderia ser ancorada em temas urgentes, uma vez que é improvável que essas necessidades sejam completamente esgotadas
7 como perder da melhor maneira possível: neste tempo, corre-se o risco de que o mercado coopte as intenções iniciais. uma possibilidade de solução seria iniciar um novo projeto a cada vez que isso acontecesse
no dia 10.11.2020, em oficina com moradores no galpão zl, foi realizado um mapeamento de áreas relevantes do bairro a partir de projeção do mapa da região. abaixo, estão localizados estes pontos. para comentários a respeito de cada local, ver o artigo “a experiência coletivizada em tempos de isolamento físico”, que complementa esta cartilha.
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(1) terreno da petrobrás (2) terreno do mutirão (3) praça ermida (4) parque vila jacuí (5) ecoponto (6) campo de futebol (7) quadra da creche (8) estação da cptm (9) antiga estação (10) largo berigan (11) muro da escola estadual (12) passarela (13) rua nordestina (14) bar do antonio josé (15) “rua de brincar” (16) terreno junto à creche (17) terreno em frente à estação
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bruna donegá antonio fabiano
alves junior
programa de iniciação científica faculdade de arquitetura e urbanismo universidade presbiteriana mackenzie