Colégio Modular - Escola de Ensino Fundamental

Page 1

ColĂŠgio Modular Escola de Ensino Fundamental





Colégio Modular Centro de Educação Fundamental

Universidade Centro Universitário Central Paulista Faculdade Arquitetura e Urbanismo Trabalho Final de Graduação Bruna Aparecida Salmerão Galvão Orientadora: Débora Nogueira

São Carlos | Novembro de 2018



À Deus que iluminou meu caminho durante toda jornada. Aos meus pais, Moacyr e Gysdete, primeiramente por me ensinarem o verdadeiro significado de perseverança. Pelo amor e apoio incondicionais durante todos estes anos, e por todas as vezes que renunciaram seu tempo para se dedicarem ao meu. Ao meu namorado Junior, pela paciência e apoio, que não mediu esforços para que eu chegasse até o fim. À Daiane Macagnan, pela amizade, companheirismo e suporte em todos os momentos desta caminhada. À orientadora Débora Nogueira, por todas as conversas e questionamentos que me possibilitaram evolução neste trabalho. Ao docente interno da UNICEP e ao arquiteto(a) convidado(a), por demonstrarem interesse em minha proposta e, aceitado o convite para compor a banca. E a todos os professores que me acompanharam durante a graduação.

AGRADECIMENTOS

Muito obrigada.


01-10

INTRODUÇÃO Apresentação Problemática Justificativa Espaço Aprender Necessidade Espacial da Criança Além das Salas de Aula

11-20

REFERÊNCIAS PROJETUAIS Small Explorers-B2 Architecture Escola na China-Scenic Architecture

21-32

ÁREA DE INTERVENÇÃO Terreno e Instituições Mobilidade Sistema Viário Infraestrutura Sistema Viário Análises Topográfica e Ambiental

SUMÁRIO


PROJETO Programa de Necessidades Partido Arquitetônico Implantação Cobertura Topográfica Plantas Baixa Pavimento Nível 8.00 Pavimento Nível 7.00 Pavimento Nível 6.00 Pavimento Nível 5.00 Pavimento Nível 4.00 Pátios Elevações Elevação Su-Sudoeste Elevação Oés-Noroeste Elevação Nor-Nordeste Elevação Lés-Sudeste

33-76

Cortes Corte AA Corte BB Corte CC Corte DD Corte EE Corte FF Detalhes Detalhe 1 Detalhe 2

87-90

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



INTRODUÇÃO



4

APRESENTAÇÃO O projeto consiste em uma edificação escolar modular que atende a população de 6 a 14 anos da área noroeste da cidade de São Carlos. Esta foge dos conceitos tradicionais, sendo caracterizada por ambientes humanizados e diferenciados. O objeto proposto é de uma Escola Municipal de Ensino Fundamental, que concentra ambientes para todas personalidades de crianças. Setorizada por quatro áreas diferentes – administrativo, pedagógico, vivência e serviços –, a proposta é criada a partir de dois módulos distintos, os módulos quadrados, que são organizados a fim de criarem pátios comuns descobertos, e os módulos hexagonais conectores, que são postos de maneira vincular relações entre áreas internas e externas.


5

A partir do levantamento de dados e diagnóstico da cidade de São Carlos, foram encontradas carências na região noroeste. Uma de suas fragilidades é a inexistência de escolas, em uma zona onde a demanda tem cada vez mais aumentado, em função da implantação de novos bairros e condomínios de uso residencial. Devido a tais processos, cidadãos têm que se deslocar para áreas distantes em busca de estudo para seus filhos. No entanto, as vagas escolares costumam estar lotadas e sendo usufruídas por moradores do bairro ou região próxima. Analisando um perímetro de 1km do Bairro Terra Nova, foi verificado pelo Censo IBGE 2010 a existência em média de oitocentas crianças de 6 a 14 anos de idade, que deveriam estar matriculadas no ensino fundamental, contudo não possui uma unidade sequer de ensino. O que nos leva a uma problemática ainda maior. De acordo com os mapas estudados, a população desta região cresceu em pelo menos 20% desde 2010 até os dias atuais (2018). Tornando esta área ainda mais carente de equipamentos educacionais. Por outro lado, a educação pública tem sido considerada um problema não somente no interior do estado de São Paulo, mas no país em geral. Segundo Frank Locker, arquiteto e professor da Harvard, a infraestrutura escolar do século XX pode ser definida como similar ao “modelo espacial das prisões”. As salas de aula apresentam um layout rígido, com salas de aula sequenciadas, corredores apenas para circulação, cadeiras enfileiradas, fixadas no chão e o professor em posição de destaque, onde ele é o transmissor do conhecimento. Já no século XXI, o professor deixa de ser o único dono do conhecimento. Com as novas tecnologias, o professor deve ser um guia que facilita e orienta os alunos em busca de seu próprio conhecimento. E consequentemente esse novo paradigma deve influenciar nas questões espaciais das novas escolas. Ou seja, é esperado que essas escolas tenham espaços que permita acontecer atividades simultâneas.


6

PROBLEMÁTICA

Satélite Terra Nova Fonte: Google Earth 2010

Satélite Terra Nova Fonte: Google Earth 2018

Outro indicador de precariedade do sistema educacional brasileiro é o desempenho ruim tanto dos alunos, quanto das escolas. A Prova Brasil (Avaliação criada pelo Ministério da Educação para calcular o índice de desenvolvimento da Educação Básica) constatou que “mais de 65% dos alunos brasileiros no 5º ano da escola pública não sabem reconhecer um quadrado, um triângulo ou um círculo. Cerca de 60% não conseguem localizar informações explícitas numa história de conto de fadas ou em reportagens. Entre os maiores, no 9º ano, cerca de 90% não aprenderam a converter uma medida dada em metros para centímetros, e 88% não conseguem apontar a ideia principal de uma crônica ou de um poema. Essas são algumas das habilidades mínimas esperadas nessas etapas da escola, que nossos estudantes não exibem.” (GUIMARÃES, 2015).


7

O projeto escolar de ensino fundamental modular, é resultado de uma longa reflexão sobre o que são os espaços escolares, suas possibilidades de aprendizagem e pela demanda urgente de um ensino público na região noroeste da cidade de São Carlos. O espaço foi pensado, para que a principal forma de aprendizado fosse a troca de experiencias entre alunos e professores, não deixando de atender o programa de necessidades básico do ensino e adequação do terreno para o usufruto completo. Considerando a idade de todas as crianças que virão frequentar a instituição, fazendo com que os espaços atendam as diversas necessidades de cada fase de desenvolvimento. As dimensões são variadas, bem como a alteração de ambientes em níveis distintos – devido topográfica em declive; - nunca se esquecendo do amplo, liberto e contínuo fluxo entre todas as seções oferecidas. Para isso, cria-se a proposta de uma edificação que acontecerá em módulos, ideia que garante o rápido poder de amplificação, suprindo incessantemente as necessidades de um bairro que ainda passa por constante expansão residencial. Proporcionando diferentes ambientes abertos e fechados; cheios e vazios; espaços construídos e espaços livres; edifício e praça; fazendo com que os estudantes percebam os elementos da natureza e acumulem uma recordação da vida no pátio - este exposto aos efeitos do tempo, solucionando de maneira prática a ideia central de convívio. Desta maneira, a escola traçará novas referências educativas, abrindo-se novas possibilidades dentro do desenho dos espaços educacionais. Além do prévio suprimento de equipamentos público, já que a mesma contará com certas atividades que podem ser suporte a comunidade local, são eles: a brinquedoteca – que aos finais de semana, e nos períodos sem aula poderá ser acessada pelos moradores do bairro, dando também acesso aos equipamentos ao ar livre, desprendidos da edificação, tais como: a quadra esportiva que servirá como equipamento de lazer; o pátio coberto - que contará com uma arquiban-


8

JUSTIFICATIVA -cada a sua frente para a realização de apresentações e eventos se necessário; o refeitório – que dará suporte aos eventos; e os espaços livres – proporcionando recreação dos usuários.


9

Necessidade Espacial da Criança O ambiente escolar pode ter um impacto significativo sobre o aprendizado e comportamento dos alunos. Porém no Brasil, de acordo com a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, apenas 0,6% das escolas tem infraestrutura próxima da ideal para o ensino-aprendizagem. Para esta melhora é necessário pensar de uma maneira mais ampla a integração da arquitetura, pedagogia e sociedade. Para a elaboração deste projeto arquitetônico, alguns princípios foram adotados seguindo algumas linhas pedagógicas que valorizam a humanização da educação, como: Waldorf, Freireana e Montessoriana Estética. O ambiente proposto é de harmonia e simplicidade. Espacialidade. A interação entre os alunos das mais diversas idades são estimuladas, potencializando a compreensão do conteúdo lecionado; e permitindo que as crianças se desloquem livremente. Mobiliário. Móveis padronizados são substituídos por um mobiliário ajustável, adequandose às necessidades das crianças. O conforto e o design são apontados como um conceito objetivo, que estimula o aprendizado. Conforto Ambiental. O equilíbrio entre o conforto térmico, lumínico e acústico, contribuirá para o melhor rendimento do aluno e o impactará diretamente no processo de aprendizagem. Quando observado, contribuirá até mesmo para a melhora da saúde da escola. Para isso, serão criadas grandes janelas para incidência de luz natural; e com algumas aberturas, para que criem bom fluxo de ar, junto das portas. Cores. As combinações de cores da escola, em um geral, será leve e natural. A utilização de vermelho, amarelo, laranja, e cores quentes será limitada. Estas, serão eficazes em alguns lugares somente, como nas salas de aula, em materiais de aprendizagem, gerando


10

ESPAÇO APRENDER estímulos cerebrais. Ambiente Externo. O projeto respeita seu contexto no tempo e abraça a natureza existente. Cada sala tem um acesso rápido ao ambiente exterior, que por sua vez, será de um cenário natural de jardins, permitindo que as crianças andem livremente de dentro para fora do edifício.

Além das salas de aula Quando falamos de crianças, é essencial a busca por ambientes que permitam a interação social e que dirijam as mesmas ao conhecimento. Um exemplo disto, é o pátio ao ar livre, criado como complemento das salas de aula, este “proporciona algumas de suas primeiras construções sobre suas relações com os outros, conhecimento a respeito do mundo em que vive e avaliação das próprias habilidades” (DESSEN e POLÔNIA, 2007 apud FERNANDES e ELALI, 2008, p.42). Sendo assim, estas são áreas de grande destaque no projeto proposto, onde acontece a interação entre ambiente e criança. Influenciando assim, de maneira positiva o desenvolvimento cognitivo, coordenação motora, socialização e afetividade dos frequentadores da edificação.



REFERÊNCIAS PROJETUAIS



ESCOLA NA CHINA

Arquitetura: Scenic Architecture Local: Anting, Jiading, Xangai, China Ano Projeto: 2015 Área Territorial: 7400m² Área Construída: 6600m²


15

Assim como o projeto proposto, esta é uma escola localizada em um bairro residencial novo, sendo uma antecipação no plano de construção de instalação pública. A principio, esta edificação foi estudada, pois a arquitetura local de onde ela esta inserida – chinesa, analisa os pátios escolares ao ar livre, não apenas como uma tradição de espaço físico, mas como um núcleo de emoção e comunicação entre alunos, sendo assim, a orientação articuladora de todo o programa da escola modular. Aprofundando-se mais ao projeto, foi possível usufruir de ideias, como: “a cada duas salas de aula, existe uma conexão que liga o interior ao exterior, com espaços de pátios compartilhados.”; “os alunos podem se juntar em grandes pátios localizados em diferentes pavimentos, através de escadas ao ar livre.”; “conecta espaços internos aos externos em várias escalas, fazendo com que as crianças mantenham uma experiencia com a natureza.”


16

As circulações desta, também foram analisadas e inseridas ao projeto. Estas acontecem em sua maioria, nos pátios descobertos, necessitando assim, de unidades de fechamento. Neste caso, o uso de brises em madeira, como mostrados em imagens a baixo. Alguns outros aspectos, considerados e inspiradores, foram a quadra esportiva em formato de W, a cobertura metálica e de policarbonato inserida para o recebimentos de iluminação natural em locais comuns, o desenho irregular do pátio, que proporciona espaços mais dinâmicos e a forma hexagonal que permite combinações mais flexíveis.



SMALL EXPLORERS KINDERGARTEN

Arquitetura: B2 Architecture Local: Praça da Via Ugo Betti – Milão Ano Projeto: Concurso Área Construída: 679m²


19

SALAS COMUNS

PLAYGROUND

SALAS DE AULA

SALAS DE AULA

COZINHA

ARMÁRIOS

ADMINISTRATIVO SALAS DE AULA

CIRCULAÇÃO


20

Este, é um projeto de grande influência ao proposto. Além de ser resultado de uma analise cuidadosa da paisagem que o circunda, o mesmo acontece em módulos, que quebram a rigorosidade que a ideia escolar transmite aos alunos, com a criação de formas e pátios orgânicos. Composto por dois módulos que organizam facilmente as diferentes funções escolares, o edifício conta com jardins comuns como centro do programa. Nestes, são desenvolvidos ambientes para todas personalidades de crianças: para quem gosta de pintar, correr, se exercitar, cantar ou que amam caixas de areia. Por fim, as salas comuns são flexíveis, e estão diretamente ligadas aos jardins principais, atuando como um espaço coberto que pode ter qualquer caráter. – Na escola modular estes espaços, foram nomeados por “salas interativas”, onde todos podem se acomodar e trocar ideias.



ÁREA DE INTERVENÇÃO


23

São Carlos

São Carlos está situado no interior do estado de São Paulo, na região Centro Leste. O município possui área total de 1.140 quilômetros quadrados. De acordo com o mapa, a área de intervenção está localizada na Zona 2, que conforme plano diretor trata-se de uma área de ocupação condicionada. Caracterizada por habitações de interesse social predominante, encontra-se em situação de vulnerabilidade, com demandas de infraestrutura. De maneira geral, o perfil local não possui opções de atendimento educacional próximo, por isso o terreno selecionado já é destinado à construção de uma entidade. Trata-se de uma região localizada em áreas com fortes tendências para expansão urbana, apresentando usos diversificados, que se representam como transição entre o meio rural e o meio urbano.


24

TERRENO E INSTITUIÇÕES

Zona 2 Terreno do Projeto Escolas Municipais Escolas Estaduais Escolas Particulares

N Planta Baixa Mapa Geral Cidade de São Carlos Fonte: Acervo Pessoal 2018 - AutoCAD


25

Quanto ao acesso por transporte público, a área conta com duas linhas de ônibus que passam pelo único e principal acesso da escola situado na Avenida Otto Werner Rosel. São elas: Linha 61: Jardim Araucária – Estação; Via Santa Casa, Miguel Petroni, Moradas Linha 46: Jardim Novo Horizonte – Parque Fehr; Via Estação Sul, Bela Vista, Santa Casa, Santa Felícia. Esta linha também serve o trajeto verde (Avenida Otto Werner Rosel) porém em apenas 2 horários fixos, às 6h45 e 17h45. De fácil acesso, o ponto de ônibus mais próximo do projeto que conta com as linhas citadas, encontra-se localizado frente ao terreno institucional escolhido, e a aproximadamente 100 metros dos acessos principais da escola.

Ponto de ônibus existente Fonte: Acervo Pessoal 2018 - Foto


26

MOBILIDADE

Terreno do Projeto Linha 61 Linha 46 Complemento Linha 46 Ferrovia

N Planta Baixa Mapa Geral Cidade de São Carlos Fonte: Acervo Pessoal 2018 - AutoCAD


27

Imagem Avenida Otto Werner Rosel – frente ao terreno de intervenção Fonte: Acervo Pessoal 2018 - Foto


28

SISTEMA VIÁRIO Via Rural Pavimentada Rodovia Washington Luís Via Arterial – Fluxo Intenso de Veículos - Av. Otto Werner Rosel - R. Miguel Petroni

Via Coletora – Fluxo Moderado de Veículos Av. Professora Maria de Cresci Leopoldino Via Local – Fluxo Baixo de Veículos R. Romualdo Villani R. Miguel Petrucelli UNICEP

‘ ’

Terreno de Intervenção Rodovia Washington Luís Rua Miguel Petroni Avenida Professora Maria de Cresci Leopoldino Avenida Otto Werner Rosel

Rua Romualdo Villani Rua Miguel Petrucelli

N Planta Baixa das Vias de Acesso Fonte: Acervo Pessoal 2018 - AutoCAD


29

O Terra Nova é carente em serviços e infraestrutura. O acesso mais próximo a centros de saúde, esportes, escolas, entre outros serviços, ficam localizados nos bairros Jardim Acapulco e Parque Santa Felícia. O mesmo acontece quando se trata de comércios, como farmácias e supermercados, estes, ainda inexistentes. O conjunto habitacional Terra Nova é destinado às famílias com renda de até cinco salários mínimos, obtidos por meio do programa Minha Casa Minha Vida ou utilização dos recursos de FGTS. Possuindo maior número de unidades habitacionais, do que lotes para uso comercial, contudo, ainda são inexistentes imóveis que exercessem essa função até o presente trabalho.

UNICEP

Terreno do Projeto

Vegetação Hospital Veterinário UNICEP Comércio Cond. Residencial mais de 2 pavimentos Cond. Residencial Terra Nova Cond. Residencial Moradas 3 Cond. Residencial Moradas 2 Cond. Residencial Moradas 1 Parque Fehr Cond. Residencial El Dourado Cond. Residencial Quebec Cond. Residencial Montreal

N Planta Baixa dos Planos de Massas Fonte: Acervo Pessoal 2018 - AutoCAD

Bairro Jardim Ipanema Bairro Jardim São Carlos 5


30

INFRAESTRUTURA

Em seu entorno imediato a visão é comtemplada por uma grande massa verde e arborizada situada ao redor do Córrego da Fazenda Rancho Alegre, que em sua volta possui predominância de edificações residências de até dois pavimentos, e inexistência de edificações verticalizadas com mais de três pavimentos, ou seja, as construções ali existentes são imperceptíveis se vistas do terreno selecionado para intervenção. Imagem terreno de intervenção e sua redondeza Fonte: Acervo Pessoal 2018 - Foto


31

Topográfica e Ambiental A área escolhida para o projeto é um terreno de uso institucional irregular de 38.550m², que está limitado ao norte pela Avenida Otto Werner Rosel. Cerca de 9 metros de altura separa a cota mais baixa do terreno (Córrego da Fazenda Rancho Alegre) da cota mais alta (Condomínio residencial Moradas 2) resultando uma declividade de cerca de 5% no sentido horizontal. 165 metros de frente para 240 metros de Rua Otto Werner Rosel profundidade

Imagem aérea da Área de Intervenção Fonte: Google Earth

38.550m²


32

ANÁLISES Pôr do Sol

825

825

830

Ventos Dominantes

Av. Otto Werner Rosel

Nascer do Sol

835

840

845



PROJETO


35

Salas de Aula

14

42,25m²

591,50m²

Salas Interativas

3

65,50m²

196,50m²

Laboratório Informática

1

42,25m²

42,25m²

Laboratório Ciências

1

42,25m²

42,25m²

Laboratório Artes

1

65,50m²

65,50m²

Brinquedoteca Comunitária

1

152m²

152,00m²

Eventos e Apresentações

1

98m²

98,00m²

Espaço Multidisciplinar

1

148m²

148,00m²

Playground

1

70m²

70,00m²

Horta

1

30m²

30,00m²

Jardim

12

Variado

1160,00m²

Arquibancada

2

Variado

260m²

Quadra Esportiva

1

360m²

360,00m²

Espaço Livre - Parque

4

Variado

1600,00m²

Laboratórios

Pedagógico

Pátio Descoberto

Pátio Coberto

Vivência


36

PROGRAMA DE NECESSIDADES Administrativo 65,50m²

65,50m²

1

Recepção - Secretaria

13,45m²

13,45m²

1

Administrativo - Financeiro

10,10m²

10,10m²

1

Coordenação

10,10m²

10,10m²

1

Diretoria

6,75m²

6,75m²

1

Almoxarifado - Arquivos

42,25m²

42,25m²

1

Sala dos Professores

Serviços 65,50m²

65,50m²

1

Refeitório

42,25m²

42,25m²

1

Cozinha

8,50m²

8,50m²

1

Área de Serviço

2,85m²

2,85m²

1

Depósito de Lixo

11,75m²

11,75m²

1

Despensa

4,25m²

4,25m²

1

Depósito Material de Limpeza

6,05m²

6,05m²

1

Sanitário Funcionários Fem.

6,05m²

6,05m²

1

Sanitário Funcionários Masc.


37

4

6,75m²

27,00m²

Sanitários Masculino

4

4,80m²

19,20m²

Sanitários PNE

4

4,80m²

19,20m²

Rampa

10

2x13=7,7% inclinação

260m²

Variado

322m²

Variado

81,50m²

Corredor

Escadas

5

Estacionamento

11

Total

H=0,16m L=0,3m

30° 2,50x5=12,5m²

Circulação Coberta

Sanitários Feminino

Sanitários

Serviços

137,50m² 5975,00m²

Ensino Fundamental é o nome dado a segunda etapa da educação básica obrigatória no Brasil, tendo duração de nove anos letivos, sendo a matrícula obrigatória para alunos entre seis e quatorze anos de idade. Sua carga horária mínima é de oitocentas horas, divididas em no mínimo duzentos dias. O novo programa pretende atender a escola em dois turnos: vespertino e matutino. Suprindo as necessidades de aproximadamente 450 alunos por período. A grande metragem que chama atenção da escola, fica por conta dos pátios e áreas comuns, onde diferentes atividades podem acontecer simultaneamente. Havendo variedade de conexões entre circulações horizontais e verticais, dualidades como atividade e repouso; claro e escuro; quente e frio; que fazem parte do conceito de design da edificação, a escola contará com quatorze salas de aula, com capacidade máxima para trinta e dois alunos cada.


Avenida Otto Werner Rosel


39

Partindo do pressuposto modular, a escola toma forma a partir de dois módulos diferentes, o conector (hexágono 65,50m²) e o ambiente (quadrilátero 42,25m²) ambos com mesmo pé direito de 3m de altura. Neles, diferentes funções se organizam de maneira prática, nunca deixando de existir a possibilidade de ampliação do edifício a qualquer momento, ajustando a proposta, as necessidades da comunidade futura. Por se tratar de uma escola pública, inserida em um bairro de classe social média-baixa ainda de caráter expansionista, o sistema construtivo conciliado a edificação prioriza a rapidez e custo da execução do projeto. Dando-se preferencia num geral para itens padronizados e utilizados em grande escala, como: pré-fabricados em concreto, estrutura metálica, madeira pré-cortada, policarbonato e fechamento em blocos de concreto. Estes módulos podem ser encaixados de várias maneiras, resultando sempre em um edifício de planta diferente, mas de identidade coesa. A proposta apresentada, distribui os módulos de tal forma a criarem pátios centrais e comuns, sendo estes o núcleo articulador do programa. Bem como, o local onde todos tem a possibilidade de se verem, promover encontros, realizar diferentes atividades e caminhar livremente. A principio, os quadriláteros tem pelo menos uma de suas faces ligadas ao módulo hexagonal. Isso porque, o mesmo exerce função de integração direta do ambiente externo ao ambiente interno, além de criar relação entre pátios. Um segundo elemento explorado pelo partido, foi o aproveitamento da topografia declinada existente. Sendo assim, os blocos foram dispostos nas extremidades das áreas descobertas, de maneira que não criassem platôs exagerados ou circulações restritas demais. Em razão disso, a edificação inicial sugerida acontece em 5 níveis diferentes. Fazendo assim, com que os ambientes não se repitam de maneira monótona, mudando o layout -


40

PARTIDO ARQUITETÔNICO dos pátios internos e as alturas dos módulos quando vistas de fora. Estas nunca ultrapassando os quatro metros de altura (piso 0.10m + pé direito 3.00m + laje 0.20m + viga invertida 0.70m), respeitando a principio, o gabarito do bairro inserido e o melhor aproveitamento topográfico, evitando o exagero de movimentação de terra.


Avenida Otto Werner Rosel

esc. 1:1750 implantação


42

IMPLANTAÇÃO Para inicio, a escola ao ser implantada, dispôs os módulos de maneira que os mesmos recebessem iluminação e ventilação natural. Ou seja, sua face lés-sueste que recebe maior incidência de ventos está completamente aberta, sem construções que afetem ou interrompam a circulação do ar. Assim como, as circulações fechadas, em sua maioria rampas, recebem brises, não somente para o controle de iluminação natural nos módulos ao redor, como também para demarcação de setorização fechada e acessível. Por se tratar de um local ainda em transição do meio rural ao meio urbano, a construção visa o aproveitamento da grande massa verde do terreno e seus arredores, optando para que o âmbito escolar possua maior área quadrada descoberta, do que construída. Respeitando o contexto existente, abraçando a natureza e contribuindo com as qualidades impostas do espaço.


Avenida Otto Werner Rosel


44

COBERTURA Coberturas Laje Impermeabilizada com isolamento térmico e absorção sonora Laje Impermeabilizada Policarbonato Madeira e Policarbonato

“Crianças e adolescentes correm o tempo todo” – O telhados e pátios em forma circular foram inspirados neste principio. (Takaharu Tesuka)

esc. 1:600 planta de cobertura


Avenida Otto Werner Rosel


46

TOPOGRÁFICA MODIFICADA A proposta de acompanhar a topografia ao máximo, faz com que a escola modular possua vários níveis diferentes. Sendo assim, as ligações são feitas através de rampas que respeitam a inclinação de 8,33%, e são acessíveis a todos que desejem circular verticalmente em áreas cobertas. No entanto, para maior fluidez do espaço, também foram criadas outro tipo de circulação vertical – as escadas, que são voltadas para os lados externos do projeto - os pátio descoberto, gerando agradável comunicação entre os níveis e não exercendo função de uma simples via de movimentação, promovendo socialização entre alunos e professores de todas as idades, – importante função no contexto escolar. Desencadeando outra visão do espaço, estas circulações são essenciais para que todos transitem livremente e as que as crianças sintam-se desafiadas a superar barreiras. A planimetria do edifício, nasce da articulação de módulos, que são distribuídos de modo espalhado pelo terreno, sem perder a concordância de um projeto educacional. A área administrativa, de entrada e saída de alunos e visitantes, esta localizada no terceiro pavimento da edificação – nível 6.00, em local estratégico, devido sua centralidade. O mesmo acontece com a área de serviços, isso porque, o controle de entrada e saída de alimentos e materiais, pode ser monitorado pelo administrativo, tendo passagem direta ao depósito, despensa e cozinha, não afetando as circulações pedagógicas, e consequentemente tirando a atenção dos alunos que estão em horário de aula. A área pedagógica e de vivência, são distribuídas por todos os níveis, criando situações de ventilação, iluminação. E por fim, pensando na escola como equipamento público, uma brinquedoteca comunitária, inserida no nível 7.00, com acesso exclusivo, que será aberto aos finais de semana, para usufruto da comunidade, com passagem também para as áreas de lazer externas. planta | esc. 1:600 topográfica


1

Avenida Otto Werner Rosel


48

PLANTAS pilares de concreto estrutural

Primeiro Pavimento – Nível 8.00 1. Salas de Aula 2. Sala Interativa 3. Sanitários 4. Circulação Coberta Assim como todos os módulos quadrados, as salas de aula possuem dimensão de 7x7m e pé-direito de 3m de altura. Composta por amplas janelas, de peitoril a 0.60m, garantem ao aluno conexão com os pátios de um lado e do outro com a comunidade externa.

planta | esc. 1:600 primeiro pavimento

planta | esc. 1:150 módulo salas de aula


2

Avenida Otto Werner Rosel


50

PLANTAS Segundo Pavimento – Nível 7.00 1. Brinquedoteca 2. Salas de Aula 3. Sala Interativa 4. Sanitários 5. Circulação Coberta 6. Pátio Descoberto ver p. 59

Este pode ser entendido como um módulo que venha dar suporte a comunidade local. A brinquedoteca será aberta nos períodos que não houverem aulas, como finais de semana e férias. Além do espaço interativo, com livros, brinquedos e computadores, esta dará acesso para os pátios cobertos e descobertos como equipamento de lazer para todos. Garantindo assim o controle de entrada e saída de pessoas. Esta integração, faz parte do processo de construção de uma educação voltada para cidadania e para convivência. planta | esc. 1:600 segundo pavimento

planta | esc. 1:200 módulo brinquedoteca


17

11 12 13 14 15

5 4

6 3

Avenida Otto Werner Rosel

16


52

PLANTAS planta | esc. 1:200 módulo serviços

Terceiro Pavimento – Nível 6.00 1. Recepção - Secretaria 2. Sala dos Professores

imagens explicativas p. 57

3. Administrativo - Financeiro 4. Almoxarifado - Arquivos 5. Coordenação 6. Diretoria 7. Pátio Coberto – Eventos e Apresentações 8. Circulação Coberta planta | esc. 1:200 módulo administrativo

9. Refeitório 10. Cozinha 11. Sanitário Funcionários Feminino 12. Sanitário Funcionários Masculino 13. Área de Serviço 14. DML – Depósito Material de Limpeza 15. Depósito de Lixo 16. Despensa planta | esc. 1:600 terceiro pavimento

17. Salas de Aula 18. Sanitários 19. Pátio Descoberto ver p. 60


8

3

8

1

Avenida Otto Werner Rosel


54

PLANTAS Quarto Pavimento – Nível 5.00 1. Salas de Aula 2. Sanitários 3. Laboratório Informática 4. Laboratório Artes 5. Laboratório Ciências 6. Pátio Coberto – Espaço Multidisciplinar 7. Circulação Coberta 8. Pátio Descoberto ver p. 61 O laboratórios oferecidos são flexíveis, e podem ser divididos por portas articuladas, como mostra a imagem abaixo, ou abertos e usados como único espaço.

painéis madeira dobradiças

trilho

planta | esc. 1:600 quarto pavimento

planta | esc. 1:200 módulo laboratórios


3

2

4

Avenida Otto Werner Rosel


56

PLANTAS Quinto Pavimento – Nível 4.00

imagens explicativas p. 58

1. Salas de Aula 2. Sala Interativa 3. Circulação Coberta 4. Pátio Descoberto ver p.62

ventilação sanitária 0.90x.0.60m

aleta terminal entrada e circulação do ar

aleta intermediária montante

planta | esc. 1:150 módulo sanitários

Os módulos hexagonais, possuem 3 lados de 7x7m que servem de conexão para outros módulos, e outros 3 lados de 3.5x3.5m abertos, que fazem relação direta entre áreas internas e externas, garantindo passagem prática e livre aos alunos. Estes foram rotacionados de maneira a garantir iluminação natural, no caso das salas interativas, quando não houvesse conexão ou passagem. E ventilação natural para as áreas de circulação do módulo sanitários, com uso de elementos vazados. planta | esc. 1:600 quinto pavimento

planta | esc. 1:150 módulo salas interativas


57

pé direito 3m entrada interno da escola elemento vazado - madeira porta sala dos professores acesso escolar assim como nas imagens as portas são compostas por madeira e vidro, garantindo interatividade entre as áreas piso vinílico perspectiva | recepção módulo administrativo

pé direito 3m Janelas pivotantes acima das portas com altura padrão 2.10m abertura para cozinha elemento vazado - madeira

piso vinílico no refeitório. demais áreas de serviço em azulejo branco perspectiva | refeitório módulo serviços


58

Viga Invertida 0.70m de altura + platibanda 0.30m altura = 1.00m

cobertura da circulação metálica e policarbonato – detalhe 1 p.75 utilização de cor para demarcação banheiros portas de madeira elemento vazado para entrada de ar piso vinílico para circulação interno dos banheiros em azulejo branco perspectiva módulo sanitário + circulação lateral conexão – 7x7m lateral livre-circulação – 3.50x3.50m cobertura central metálica e policarbonato - detalhe 1 p.75 pilares estruturais nas extremidades das laterais de 7x7m lateral sem conexão modular ou passagem. sendo assim, estas faces estão ligadas ao exterior do edifício, e recebem janelas no caso das salas interativas para seu fechamento, ou elementos vazados para entrada e saída de ar nos módulos banheiros + circulação como mostrado na perspectiva anterior. perspectiva módulo salas interativas


59

porta articulada branca esta possuí mesmo acabamento das paredes externas do edifício, para que quando fechadas possa receber apresentações como mostra a imagem.

Este espaço que mistura o pátio coberto e o descoberto, foi pensado para receber pequenas apresentações, do cotidiano, ou até mesmo uma palestra, já que a ampla arquibancada garante espaço como platéia para eventos um pouco maiores.

imagem 2 e 3 p.63

espaço livre parque detalhe 2 p.76

playground caixa de areia imagem 1 p.63

jardim talude

escadas circulação aberta arquibancada imagem 2 p.63

entrada brinquedoteca comunitária


60

PÁTIOS DESCOBERTO Pisos Concreto Rústico – não escorregadio: quadrados de 2x2m com junta de dilatação para o não trincamento Drenante – Piso Grama piso grama

projeção beiral

espaço livre parque corredor circulação coberta

solo bica areia média compactado corrida lavada

escadas circulação aberta

jardim talude

detalhe 2 p.76

horta


61

árvores médio porte árvores grande porte Projeção cobertura espaço multidisciplinar

laboratórios rampas circulação fechada espaço livre parque

jardim talude


62

PÁTIOS DESCOBERTO

árvores grande porte detalhe 2 p.76

Quadra esportiva

Espaço livre Parque Estes espaços podem ser usados pela comunidade aos finais de semana com feiras, por exemplo, já que acontecem de maneira plana. Proposta que gera grande interação social – núcleo projeto. Vale lembrar, que este é apenas um exemplo, já que o foco principal do projeto é instituição educacional.

Única rampa aberta

jardim talude

arquibancada Esta foi inserida ao projeto, aproveitando o talude formado pela própria topografia. E favorecendo o campo visual da quadra esportiva, garantindo a esta funcionalidade específica


63

imagem 1

“... o projeto deve prever instalações que permitam que sejam trabalhadas diversas técnicas de ensino.” (KOWALTOWSKI, Dóris) imagem 2

imagem 3


64

PERSPECTIVAS INTERNAS DOS PÁTIOS

imagem 4

“A vegetação proporciona sombreamento e colabora com a acústica” (KOWALTOWSKI, Dóris) imagem 5

Imagem 6


65


66

ELEVAÇÃO SU-SUDOESTE


67


68

ELEVAÇÃO OÉS-NOROESTE


69


70

ELEVAÇÃO NOR-NORDESTE


71


72

ELEVAÇÃO LÉS-SUDESTE


73

quadra esportiva

jardim

sala interativa com visão para sala de aula

sala de aula

visão externa entrada laboratórios

coordenação


74

CORTE AA

sanitário sala de aula

diretoria

recepção

sala dos professores

visão externa entrada sanitários


75

árvores existentes

sala de aula

corredor visão para sala de aula

playground

visão externa brinquedoteca

arquibancada

eventos e apresentações com visão para recepção


76

CORTE BB

escadas

rampa

visão externa sanitários

visão externa sala interativa

visão externa sala de aula

quadra esportiva


77

rua desaceleração estacionamento entrada

calçada sanitários

corredor visão sala de aula

espaço livre visão para brinquedoteca

arquibancada


78

CORTE CC

quadra esportiva cozinha refeitório visão para espaço de eventos e para a recepção

laboratório ciências

laboratório artes

laboratório informática

espaço livre parque

arquibancada


79

visão externa corredor dos sanitários em cobogós visão externa sala de aula

jardim

escadas

espaço multidisciplinar

corredor

espaço livre parque

laboratório artes visão porta entrada laboratório ciências

horta

rampa


80

CORTE DD

calçada acesso brinquedoteca

corredor

eventos e apresentações

espaço livre parque

espaço livre parque

corredor

jardim

corredor visão sala de aula

sanitários

calçada acesso escola


81

árvores existentes

corredor acesso sanitários e salas de aula

rampa

sanitários

corredor

horta

corredor nível 7.00

jardim

espaço livre parque

refeitório


82

CORTE EE

calçada acesso brinquedoteca

jardim

eventos e apresentações

corredor nível 8.00

arquibancada

espaço livre parque nível 7.00

recepção secretaria

acesso brinquedoteca


83

calçada acesso escola

rua desaceleração entrada

calçada acesso brinquedoteca

jardim externo brinquedoteca

corredor visão janela sala dos professores

espaço livre parque visão sala de aula nível 4.00


84

CORTE FF

visão quadra esportiva visão nível 4.00 janela despensa

corredor acesso salas de aula e sanitários

sanitários

sala de aula

sala interativa visão entrada sala de aula


85

Legenda Detalhe 1

Os módulos hexagonais, como visto 1. Pilar Estrutural em Concreto – do Módulo Quadrado anteriormente na p. 58, são compostos por perfis metálicos e policarbonato, buscando 2. Pilar Metálico – do Módulo Hexagonal contraste e setorização das áreas comuns. 3. Viga Invertida O primeiro desenho, a esquerda mostra a cobertura 4. Projeção do Módulo Hexagonal proposta para o módulo dos sanitários. Onde o recebimento 5. Perfil Metálico de luz, acontece ao seu redor, clareando através da luz 6. Policarbonato diurna a circulação. O segundo desenho, a direita mostra a cobertura proposta para o módulo das salas interativas. Onde o recebimento de luz, acontece centralmente, ajudando por exemplo os alunos que usufruem do local para leitura. Detalha 1| esc. 1:100 1 3

4 5

6

2


86

DETALHES Legenda Detalhe 1 1. Algeroz – perfil de aço galvanizado

7. Manta de Impermeabilização

13. Laje – Concreto Maciço

2. Ralo

8. Argamassa de Regularização

14. Laje – Concreto Maciço

3. Proteção Mecânica

9. Cotovelo 90° PVC

15. Alvenaria – Concreto Maciço

4. Junta de Dilatação

10. Cano PVC 100mm

16.

5. Lã de Vidro

11. Saída d’água

17. Rampa inclinação = 7.7%

6. Viga Invertida - Concreto Maciço

12. Jardim

18. Corrimão 1 6 4

3 5 8

9

2

14 Bloco Interno de Laje Impermeabilizada com isolamento térmico e absorção sonora

7

14 10 15

Corredor coberto por laje impermeabilizada e rampa acessível

16 18

12

17 13

Detalha 2| esc. 1:40

9

11


87

• • • • • • • • • • • •

ARCHDAILY, Escola Montessori: De Marlon Blackwell Architects. Acessado em: 2016. https://www.archdaily.com.br/br/790225/escola-montessori-marlon-blackwellarchitects ARCHDAILY, Escola Montessoriana Waalsdorp: De Zwarte Hond. Acessado em: 2015. https://www.archdaily.com.br/br/759921/escola-montessoriana-waalsdorp-de-zwartehond ARCHDAILY, Escola Infantil na China: De Scenic Architecture Office. Acessado em: 2017. https://www.archdaily.com.br/br/880344/escola-infantil-na-china-scenic-architectureoffice?ad_medium=gallery ARCHDAILY, Instant House – Proposta Escola Vencedora: De B2 Architecture. Acessado em: 2014. https://www.archdaily.com.br/br/01-128219/instant-house-at-proposta-deescola-vencedora-slash-b2-architecture?ad_medium=gallery CURY. Carlos Roberto Jamil. O direito à educação. http://escoladegestores.mec.gov.br/site/8-biblioteca/pdf/jamilcury.pdf GUIMARÃES, Camila. O ensino público no Brasil: ruim, desigual e estagnado. Acessado em: 2015. Revista Época. http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/01/bo-ensinopublico-no-brasilb-ruim-desigual-e-estagnado.html Habitus Brasil. Arquitetura escolar qualidade de ensino. https://www.habitusbrasil.com/arquitetura-escolar-qualidade-de-ensino/ IBGE: Infográficos informações completas cidade de São Carlos. Acessado em: 2013. https://cidades.ibge.gov.br/painel/educacao.php?lang=&codmun=354890&search=s%E 3o-paulo%7Csao-carlos KOWALTOWSKI, Doris. C. C. K. Arquitetura Escolar: O projeto do Ambiente de Ensino. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. Lar Montessori. https://larmontessori.com/ MONTESSORI, Maria. A criança. São Paulo: Círculo do Livro, 1990. MONTESSORI DAY SCHOOL. 2014. http://mdsch.org/about/ Acessado em: 2017


88

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • • • •

RODRIGUES, Cinthia. Brasil tem 3,6 milhões de crianças e adolescentes fora da escola em 2011. Acessado em: 2013. http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2013-0306/brasil-tem-36-milhoes-de-criancas-e-adolescentes-fora-da-ecola-em-2011.html ROLOFF. Eliana Margarete. A importância do lúdico em sala de aula. http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/anais/Xsemanadeletras/comunicacoes/EleanaMargarete-Roloff.pdf São Carlos. LEI Nº 13.691, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2005. Plano Diretor Municipal de São Carlos – SP 2016 SigaSC: Sistema de Informações Geográficas de São Carlos. http://geo.saocarlos.sp.gov.br/




São Carlos 2018


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.