Casa Dr. Firmino Brasileiro - Projeto V

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DR.FIRMINO CASA BRASILEIRO

FICHA T

PRATA. CAMPINA GRANDE. 1964 ANÁLISE DA OBRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - CAU DISCIPLINA: PROJETO DE ARQUITETURA V ORIENTADORA: PROF. DRA. ALCÍLIA AFONSO

BRUNA TEJO MATHEUS PIMENTEL SAMARA SALES STEPHANE LIMA


ÍNDICE CAPÍTULO 1 - ANÁLISE DA OBRA

ANAMNESE ........................................................ 03 ANÁLISE RESUMIDA INICIAL..................................04 FICHA TÉCNICA.................................................. 07 DIMENSÃO NORMATIVA...................................... 08 NICA.................................................. 07 DIMENSÃO HISTÓRICA ...................................... 11 DIMENSÃO ESPACIAL ......................................... 15 DIMENSÃO TECTÔNICA....................................... 21 DIMENSÃO FUNCIONAL...................................... 35 DIMENSÃO FORMAL............................................ 36 CONSERVAÇÃO.................................................. 38

CAPÍTULO 2 - ANÁLISE DA OBRA - CASA JK FICHA TÉCNICA.................................................. 40 DIMENSÃO NORMATIVA...................................... 41 DIMENSÃO HISTÓRICA ...................................... 42 DIMENSÃO ESPACIAL ......................................... 44 DIMENSÃO FUNCIONAL...................................... 56

CAPÍTULO 3 - PROPOSTA PROPOSTA ........................................................ 58


CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

ANAMNESE

Modelo metodológico: ANÁLISE DAS DIMENSÕES ARQUITETÔNICAS DO OBJETO - Ficha resumo Metodologia: AFONSO, Alcilia. Notas sobre métodos para a pesquisa arquitetônica patrimonial. Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente, v. 4, n. 3, pp. 54-70, dez. 2019

OBJETO

NOME: CASA DR. FIRMINO BRASILEIRO ENDEREÇO: RUA JOSÉ DE ALENCAR, 752 - BELA VISTA, CAMPINA GRANDE/PB ANO: 1964-65

AUTOR: EDSON DE SOUZA DIMENSÃO NORMATIVA

DADOS COLETADOS Legislação urbana

ESPACIAL

TECTÔNICA

PRODUTOS

AUTOR

Primária: Plano diretor de Campina Grande Não inserida em zona de proteção Não inserida em zona de proteção Primária: Arquivo municipal Secundária: Inventário Moderno de Campina Grande - Residências Modernas Primária: Arquivo municipal

EXTERNA_LUGAR

Primária: Arquivo municipal, Google Earth, levantamento fotográfico

Cartogramas de localização e zoneamento, plantas de locação e implantação.

Estrutura de suporte Cobertura Peles Detalhes Materiais: cores, texturas, outros

Primária: Arquivo municipal - Av. Floriano Peixoto, levantamento fotográfico Secundária: 1. Prata moderna. Estudos sobre a produção arquitetônica moderna no bairro da Prata. Campina Grande. Paraíba GARCIA, M. 2. Inventário Moderno de Campina Grande

Redesenho do projeto original, reconstrução virtual, análise arquitetônica.

Gestão

Nome do morador? Propriedade privada

Conservação física

Visita ao local

Legislação patrimonial Legislação ambiental

HISTÓRICA

FONTES

OBRA

INTERNA_SOLUÇÃO ESPACIAL (solução do programa em planta, pontos de interesse do espaço interior)

FUNCIONAL

Análise do lugar: cartogramas de locação e zoneamento.

Análise histórica da obra

FORMAL CONSERVAÇÃO

Entrevista com proprietário, levantamento fotográfico e análise das patologias (FIDS + mapas de danos) e prognóstico

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

ANÁLISE RESUMIDA DA OBRA DIMENSÃO

NORMATIVA

HISTÓRICA

ANÁLISE RESUMIDA DA OBRA

Legislação urbana

OBRA

A edificação foi encomendada pelo médico Firmino Brasileiro e construída entre 1964 e 1965 no bairro da Prata em Campina Grande

AUTOR

Edson de Souza

EXTERNA_LUGAR ESPACIAL

TECTÔNICA

Inserida na Zona de Qualificação Urbana Recuos: Frontal – 4,5m Laterais – 1,5m Taxa de Ocupação: 60% Índice de Aproveitamento: 5,5

A casa está inserida na Cidade de Campina Grande, no bairro da Prata, cujo entorno é caracterizado pela predominância dos usos residencial e de serviços, e forte tendência de verticalização. O entorno do terreno, no bairro da Prata, é marcado por grandes diferenças de relevo e alguma arborização. A rua é asfaltada. Enquadrada pela NBR 15220 na Zona Bioclimática 8, a cidade de Campina Grande apresenta clima quente e relativamente úmido e tem como principais estratégias bioclimáticas o sombreamento e a ventilação, soluções amplamente exploradas no projeto.

INTERNA_SOLUÇÃO ESPACIAL (solução do programa em planta, pontos de interesse do espaço interior)

A casa apresenta grande relação com o espaço exterior, a partir de um jardim que contorna toda a edificação, além da presença de um pátio interno centralizado. A casa é dividida em três setores: social, serviço e íntimo e a planta tem composição rigorosamente ortogonal, limpa e não sendo evidenciada modulação.

Estrutura de suporte

Paredes estruturais em alvenaria (15cm) – Compõem formas geométricas que geram rigidez estrutural

Cobertura

Implícita, arrematada pela platibanda – Laje com espessura de 10cm. Paredes de alvenaria revestidas por azulejos, planos de vidro

Peles Detalhes Materiais: cores, texturas, outros

Aberturas de correr amadeiradas, compostas por brises horizontais. Esquadrias de vidro estilo basculante e fixos. Azulejos com duas tonalidades de azul e de padrões diferentes, paredes de cores sóbrias, elementos metálicos vazados, esquadrias em madeira, piso em cerâmica

FUNCIONAL

Uso residencial

FORMAL

Modernidade clássica

CONSERVAÇÃO

Gestão

A edificação está ocupada pela família do Dr. Firmino Brasileiro.

Conservação física

A casa está aparentemente bem conservada e sua linguagem formal mantida.

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA


RESUMO O levantamento a seguir foi feito a partir de documentos encontrados no Arquivo Municipal de Campina Grande (Av. Floriano Peixoto), além de trabalhos acadêmicos como o Prata Moderna. Estudos sobre a produção arquitetônica moderna no bairro da Prata, Campina Grande. (GARCIA, M.) e o Inventário Moderno de Campina Grande Residências Modernas, produzido pelo GRUPAL.


CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

FICHA TÉCNICA

FICHA TÉCNICA

Localização: Rua José de Alencar, 752 Bairro: Bela Vista Campina Grande (PB) Ano do projeto: 1964-65 Uso Atual: Residencial Lote: 28m x 30m Proprietário: Firmino Brasileiro Silva

Área do terreno: 840m2 Área construída: 255.80m2 Área de coberta: 300m2 Recuo frontal: 7.25m Posterior: 6.50m Lateral direito: 7m Lateral esquerdo: 4m

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

LEGISLAÇÃO URBANA

DIMENSÃO NORMATIVA

0kM 10kM

100kM

Zona de Qualificação Urbana Casa Firmino Brasileiro Fonte: Adaptado de SEPLAN (2012)

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

LEGISLAÇÃO URBANA

Índices urbanísticos: Recuos: Frontal – 4,5m Laterais – 1,5m Taxa de Ocupação: 60% Índice de Aproveitamento: 5,5 A edificação não está inserida em legislação de proteção patrimonial ou ambiental.

DIMENSÃO NORMATIVA

A Residência Firmino Brasileiro está inserida, de acordo com o Plano Diretor de Campina Grande (2006), na Zona de Qualificação Urbana. Essa zona caracteriza-se por usos múltiplos (forte presença do uso residencial e da área da saúde) e possibilita o incentivo à intensificação do uso e ocupação do solo, pois suas condições físicas são favoráveis e a infraestrutura urbana do local é consolidada.

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA A CIDADE DE CAMPINA GRANDE

Fonte: Retalhos Históricos de Campina Grande


CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA A CIDADE DE CAMPINA GRANDE

Segundo GARCIA (2018), acompanhando o contexto de renovação da paisagem urbana, o bairro da Prata teve a ocupação consolidada na década de 60, em virtude da ascensão econômica da população. O bairro passou a abrigar uma série de projetos que seguiam princípios racionalistas consolidados no modernismo, que, por sua vez, simbolizavam progresso e prosperidade

DIMENSÃO HISTÓRICA

A cidade de Campina Grande surgiu na atual vila da rainha, no entorno da Igreja Matriz. Na década de 40, em virtude da Revolução Industrial que se consolidava em maior escala pelo o Brasil, a cidade se estabelece como polo econômico e industrial no estado da Paraíba, em virtude do ciclo do algodão.

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

FIRMINO BRASILEIRO

DIMENSÃO HISTÓRICA

O médico ortopedista Dr. Firmino Brasileiro, natural de Piancó - PB, formou-se em medicina na Faculdade de Medicina do Recife, consolidando a sua formação em São Paulo, Brasília e Paris. Foi um dos fundadores da Faculdade de Medicina de Campina Grande, dirigiu-a por 16 anos, além de presidir o Hospital da FAP e fundar a Unimed Campina Grande.

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DIMENSÃO HISTÓRICA Fonte: GARCIA, M. (2018)

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

FIRMINO BRASILEIRO

DIMENSÃO HISTÓRICA

O médico ortopedista Dr. Firmino Brasileiro, natural de Piancó - PB, formou-se em medicina na Faculdade de Medicina do Recife, consolidando a sua formação em São Paulo, Brasília e Paris. Foi um dos fundadores da Faculdade de Medicina de Campina Grande, dirigiu-a por 16 anos, além de presidir o Hospital da FAP e fundar a Unimed Campina Grande.

Fonte: GARCIA, M. (2018)

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

EXTERNA_LUGAR

DIMENSÃO ESPACIAL Fonte: Produzido pela equipe (2021)

15


CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

DON

RUA

JOSÉ

RUA

MON

TEVID

RUA

EO

OTÍLIA

6m

DE A

LENC

AR

4m

2.6m 5.7m

Fonte: Produzido pela equipe (2021)

DIMENSÃO ESPACIAL

ATO

EXTERNA_LUGAR

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

EXTERNA_LUGAR

A casa fica no bairro da Prata, onde os usos residêncial e de serviço (médico, principalmente) predominam. A topografia do bairro é acidentada, com grande incidência de vias inclinadas. Existe também uma forte tendência de verticalização na área, implicando em riscos de demolição do patrimônio moderno não tombado.

DIMENSÃO ESPACIAL

A edificação está localizada na cidade de Campina Grande, no agreste paraibano, área classificada pela NBR 15220 como Zona Bioclimática 8, caracterizada pelas altas temperaturas e umidade. A incidência predominante dos ventos vem de nordeste e leste.

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

INTERNA_SOLUÇÃO ESPACIAL

SETORIZAÇÃO

DIMENSÃO ESPACIAL

Serviço .................... 53.31m2 ..................... 14.74% Social .................... 199.76m2 .................... 55.23% Íntimo .................... 73.16m2 ..................... 20.22% Circulação ............... 35.43m2 ..................... 9.79%

Fonte: Produzido pela equipe (2021)

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

INTERNA_SOLUÇÃO ESPACIAL

C

WCB

A: 22.69M2

WCB

A: 7.29M2

Q. FILHOS

A: 7.29M2

A: 12.54M2

Q. HÓSPEDES A: 17.29M2

GABINETE A: 38.37M2

PÁTIO

A: 129.76M2

B

B

A

Q. ENGOMADOS

JANTAR/ESTAR

A: 10.17M2

Q. EMP. A: 7.94M2

A: 28.33M2

WC

SERVIÇO

A: 2.69M2 A: 5.77M2

COZINHA

DIMENSÃO ESPACIAL

Q. CASAL

GARAGEM

A: 25.84M2

WC

A: 23.38M2

A: 3.30M2

A

C

0M 1M

5M

10M

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

INTERNA_SOLUÇÃO ESPACIAL

Todos os setores convergem para um grande pátio no centro do terreno, o qual se integra a um jardim que contorna a casa. A presença da vegetação e a priorização das aberturas para leste, no sentido da ventilação predominante aliados ao somebreamento vindo do beiral denotam uma preocupação com o conforto ambiental dos usuários.

DIMENSÃO ESPACIAL

A Casa Firmino Brasileiro apresenta uma planta de desenho ortogonal, de volumes puros e implantada de forma vantajosa em relação a incidência solar - a maior porção de área dos volumes está inserida no eixo norte-sul. Pode ser dividida em três setores: social, íntimo e serviço, onde há claramente uma priorização do setor social, compondo 55% da espacialização do programa.

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA ESTRUTURA DE SUPORTE

EIXOS ESTRUTURAIS

4

3

2

1

0M 1M

5M

DIMENSÃO TECTÔNICA

5

10M

Fonte: Produzido pela equipe (2021)

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

ESTRUTURA DE SUPORTE

A laje que dá suporte a estrutura da coberta tem aproximadamente 15cm de espessura.

DIMENSÃO TECTÔNICA

Através da documentação disponível no Arquivo Municipal de Campina Grande (Av. Floriano Peixoto), estima-se que a estrutura de suporte da casa é feita a partir de alvenaria estrutural, reforçada pelo desenho ortogonal e racional da planta baixa, configurando eixos estruturais claros.

22


CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

COBERTURA

DIMENSÃO TECTÔNICA Fonte: Produzido pela equipe (2021)

23


DIMENSÃO TECTÔNICA Fonte: GARCIA, M. (2018)

24


CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

COBERTURA

DIMENSÃO TECTÔNICA

CORTE AA 0M

1M

4M

Fonte: Produzido pela equipe (2021)

25


CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA COBERTURA

DIMENSÃO TECTÔNICA

A coberta da casa é implícita, com o caimento das águas dispostos de acordo com a setorização de cada bloco e arrematada por platibanda, respeitando os princípios da modernidade e as características do projeto.

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

PELES

DIMENSÃO TECTÔNICA

O projeto se utiliza de painéis de cobogós na circulação principal, o que permite integração com o pátio, e cortinas de vidro por meio de esquadrias que formam um grande plano vertical transparente.

27


DIMENSÃO TECTÔNICA Fonte: GARCIA, M. (2018)

28


CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

DETALHES

DIMENSÃO TECTÔNICA

CORTE BB 0M

1M

4M

Fonte: Produzido pela equipe (2021)

29


CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

DETALHES

DIMENSÃO TECTÔNICA

CORTE CC 0M

1M

4M

Fonte: Produzido pela equipe (2021)

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA DETALHES

As janelas são de correr e são compostas por madeira com fechamento em vidro, na parte superior possuem brises horizontais de madeira na cor branca. Estão presentes elementos vazados que agem como elementos de transição entre espaços internos e externos, sem bloquear a passagem dos ventos.

DIMENSÃO TECTÔNICA

Os planos de esquadrias são largos e a altura de piso ao teto, com partes fixas e outras em estilo basculante, compostas por madeiras na cor branco com fechamento em vidro.

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

MATERIAIS: CORES, TEXTURAS

DIMENSÃO TECTÔNICA Fonte: Produzido pela equipe (2021)

32


CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

MATERIAIS: CORES, TEXTURAS

DIMENSÃO TECTÔNICA Fonte: Inventário Moderno de Campina Grande - Residências Modernas - GRUPAL (2019)

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

MATERIAIS: CORES, TEXTURAS

Além disso, os elementos metálicos vazados, juntamente com as esquadrias em madeira e o piso cerâmico formam uma composição simples e elegante As paredes variam entre acabamento liso de cor branca e textura chapiscada acinzentada.

DIMENSÃO TECTÔNICA

Uma característica muito evidente na residência são os ladrilhos em duas tonalidades sóbrias: o azul e branco. Possuem duas estampas geométricas distintas que formam a padronização da fachada.

34


CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

USOS

DIMENSÃO FUNCIONAL

O projeto permanece com sua função inicial: residencial, não sofrendo qualquer alteração ao longo das décadas. Atualmente, a casa acomoda a esposa do Dr Firmino Brasileiro.

35


CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

FORMA

DIMENSÃO FORMAL 36


CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

FORMA

DIMENSÃO FORMAL

A plasticidade arquitetônica da casa é sintetizada em um único volume térreo, cuja planta se manifesta de forma compacta e racionalizada, aspectos indissociáveis à produção moderna Brasileira, com nítidas referências à concepção arquitetônica californiana do Richard Neutra. A casa possui um pátio interno, resultante de uma subtração de parte da forma primitiva quadrangular que origina o zoneamento da planta baixa. Um mural de azulejos compõe, juntamente com uma entrada recuada e um jogo de esquadrias ritmadas, a fachada principal da casa, configurando um ar minimalista e sóbrio para a casa, aspecto reforçado pela sutil platibanda.

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CAPÍTULO 1. ANÁLISE DA OBRA

CONSERVAÇÃO

As alterações identificadas foram no muro que contorna o lote e o portão de entrada, que eram mais baixos. Também foi acrescentados os gradis de ferro nas portas e janelas. Provalvemente essas alterações foram realizadas visando aumentar a segurança. Além disso, o piso do gabinete era de madeira e foi trocado por cerâmica, porque o piso foi desgastado pela umidade.

CONSERVAÇÃO

Analisando os documentos do projeto original e as informações que obtemos da casa atualmente, a edificação sofreu poucas alterações ao longo dos anos e está em bom estado de conservação e mantida sua linguagem formal moderna.

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CAPÍTULO 2. ANÁLISE DA OBRA. CASA JK

Fonte: Google Arts and Culture


CAPÍTULO 2. ANÁLISE DA OBRA

FICHA TÉCNICA

FICHA TÉCNICA

Localização: Av. Otacílio Negrão de Lima, 4188 - Bandeirantes (Pampulha), Belo Horizonte - MG, 03165-450 Ano do projeto: 1943 Uso Atual: Centro cultural/museu Área do terreno: 680m2 Área construída: 2800m2

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CAPÍTULO 2. ANÁLISE DA OBRA

DIMENSÃO NORMATIVA

DIMENSÃO NORMATIVA

O conjunto arquitetônico da Pampulha foi tombado na esfera estadual pelo IEPHA em 1979, e declarado patrimônio nacional pelo IPHAN em 1997.

Fonte: VITRUVIUS 2015

41


CAPÍTULO 2. ANÁLISE DA OBRA

DIMENSÃO NORMATIVA

DIMENSÃO NORMATIVA

Desse modo, a Casa Kubitschek é tombada por integrar o Conjunto Moderno da Pampulha, além de ter sido individualmente tombada pelo IEPHA em 2009.

Fonte: VITRUVIUS 2015

41


CAPÍTULO 2. ANÁLISE DA OBRA DIMENSÃO HISTÓRICA

DIMENSÃO HISTÓRICA

O Conjunto Moderno da Pampulha é formado por cinco edifícios implantados no entorno da lagoa da Pampulha, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. O conjunto, por sua vez, recebe esse nome por estar localizado às margens da lagoa homônima, que é um lago artificial resultante da construção de uma barragem concluida no ano de 1938 (MACEDO, 2008).

Fonte: VITRUVIUS 2015

42


DIMENSÃO HISTÓRICA Fonte: VITRUVIUS 2015

43


CAPÍTULO 2. ANÁLISE DA OBRA

EXTERNA_LUGAR

DIMENSÃO ESPACIAL

No projeto da casa JK, Niemeyer reinventou a produção arquitetônica moderna brasileira, uma vez que as curvas presentes na produção de Niemeyer trouxeram uma linguagem própria. O imóvel ocupa uma área de 680 m2 em um terreno de aproximadamente 2800 m2.

Fonte: VITRUVIUS 2015

44


DIMENSÃO ESPACIAL Fonte: VITRUVIUS 2015

45


DIMENSÃO ESPACIAL Fonte: VITRUVIUS 2015

46


DIMENSÃO ESPACIAL Fonte: VITRUVIUS 2015

47


CAPÍTULO 2. ANÁLISE DA OBRA

INTERNA_SOLUÇÃO ESPACIAL

Fonte: VITRUVIUS 2015 DESENHO JULIANA GOMES

DIMENSÃO ESPACIAL

O projeto de restauração da Casa Kubitschek foi realizado pela Fundação Municipal de Cultura, como uma ação da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, pelos arquitetos Carlos Henrique Bicalho e Mariana G. Brandão. Localizado no complexo da Pampulha, o imóvel é tombado na esfera estadual pelo IEPHA e declarado como patrimônio nacional pelo IPHAN. Atualmente, o local ocupa a função de museu, integrando parte do complexo da Pampulha.

48


CAPÍTULO 2. ANÁLISE DA OBRA

INTERNA_SOLUÇÃO ESPACIAL

DIMENSÃO ESPACIAL

O projeto buscou preservar, ao máximo, as características originais do projeto, incluindo a manutenção do mobiliário e a restauração do jardim externo (projetado por Burle Marx) A intervenção no imóvel deu-se de maneira sutil, uma vez que a preservação da casa como exposição/museu foi o ponto norteador do projeto. A garagem ( área com mais patologias encontradas antes da intervenção na casa) é o único local em que é possível observar um tratamento visual contemporâneo.

Fonte: VITRUVIUS 2015 DESENHO JULIANA GOMES

49


CAPÍTULO 2. ANÁLISE DA OBRA

INTERNA_SOLUÇÃO ESPACIAL

DIMENSÃO ESPACIAL

A garagem não é apenas o ponto de convite/entrada do museu, como, também, é o local em que concentra a maior quantidade de informações de forma expositiva do museu. Painéis expositivos que guiam o roteiro da visita foram minuciosamente instalados ao longo da casa, sem intervir de forma drástica nas características visuais da residência.

Fonte: VITRUVIUS 2015

50


DIMENSÃO ESPACIAL Fonte: VITRUVIUS 2015

51


DIMENSÃO ESPACIAL Fonte: VITRUVIUS 2015

52


DIMENSÃO ESPACIAL Fonte: VITRUVIUS 2015

53


DIMENSÃO ESPACIAL Fonte: VITRUVIUS 2015

54


DIMENSÃO ESPACIAL Fonte: VITRUVIUS 2015

55


CAPÍTULO 2. ANÁLISE DA OBRA

USOS

DIMENSÃO FUNCIONAL

O projeto foi desenvolvido com o intuito de ser a residência de fim de semana do Juscelino Kubitschek, que, na época, era prefeito na cidade de Belo Horizonte. Atualmente, a casa funciona como museu e espaço cultural, integrando o conjunto da Pampulha.

Fonte: VITRUVIUS 2015

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CAPÍTULO 3. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO


CAPÍTULO 3. PROPOSTA Pátio/café

Banheiro/social

Cozinha industrial/serviços

Fonte: Produzido pela equipe (2021)

Levando em consideração a demanda do entorno, cujo principal uso se dá por clínicas médicas/ambientes de saúde, a proposta de intervenção se apoia na necessidade de criação de um ambiente que dê suporte à necessidade de um espaço compartilhado para os usuários do entorno. Desse modo, propõe-se como uso principal um café, com um pequeno espaço de coworking/salas compartilhadas. Além disso, a existência de um pátio aponta para um potencial espaço em que eventos culturais aconteçam. Por fim, o programa de necessidades delimita-se em: a cafeteria, salas para o coworking, salão café, recepção, banheiro, escritório da administração geral, depósito, cozinha e despensa/estocagem de alimentos.

PROGRAMA DE NECESSIDADES Cafeteria Salas coworking Salão café (preparo) Recepção Banheiros Escritório (administração geral) Depósito Cozinha industrial Despensa

PROPOSTA

Salas coworking

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

REFERÊNCIAS

ASSMAR FILHO, Cezar Chamusca. Intervenções contemporâneas na arquitetura moderna brasileira: Conceitos, abordagens e desafios. 2018. 224 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Arquitetura, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2018. Decreto Estadual n° 33.816/2013. Lei Municipal n° 3721, Campina Grande,1999 MACEDO, D. M. (Fevereiro de 2006). As obras de Oscar Niemeyer em Belo Horizonte. MDC Revista de Arquitetura e Urbanismo . Malha de Campina Grande, SEPLAN, 2011 Plano Diretor de Campina Grande, 2006 Retalhos Históricos de Campina Grande. Disponível em: http://cgretalhos.blogspot.com/ GUIMARAENS, Cêça. Casa JK. 2015. Disponível em: https://vitruvius.com.br/revistas/read/drops/16.096/5674. Acesso em: 22 jul. 2021. GARCIA, Marjorie. Prata que vale ouro. 2018. 227 f. TCC (Graduação) - Curso de Arquitetura, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, 2018. Queiroz, M. V. D. Quem te vê não te conhece mais: arquitetura e cidade de Campina Grande em transformação (1930-1950). Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. São Carlos, 2008.

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