Tcc-Edifício-UCPel-Bruno

Page 1

Alexandra Worisch


CENTRO POLITÉCNICO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

PESQUISA E METODOLOGIA DO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

- PRÉDIO EM ALTURA -

Autor: Bruno Borges Teixeira Orientadora: Prof. Laura Zambrano

Pelotas, Julho de 2012 2012/1 Página 2 de 60


Sumário Definição do tema.............................................................................................................................................4 Justificativa do tema........................................................................................................................................5 Público alvo.......................................................................................................................................................6 A cidade de Pelotas...........................................................................................................................................7 Referencial teórico............................................................................................................................................8 Eldorado Business................................................................................10 Edifício Landmark................................................................................13 Referencial Volumétrico......................................................................17 Sítio e suas características.............................................................................................................................20 Justificativa e características................................................................20 Índices Ubranísticos.............................................................................22 Transferència no direito de construír....................................................23 Características viárias...........................................................................26 Transporte público................................................................................27 Acessos do terreno................................................................................28 Usos da região......................................................................................31 Agentes naturais...................................................................................32 Mapa de vazios da região.....................................................................35 Abastecimento do Sanep......................................................................36 Programa de necessidades.............................................................................................................................39 Fluxograma.....................................................................................................................................................40 História do surgimento do arranha-céu.......................................................................................................44 Conceito básico e ideias predominantes.......................................................................................................53 Zoneamento.....................................................................................................................................................56 Bibliografia......................................................................................................................................................57 Anexo...............................................................................................................................................................58 Página 3 de 60


Definição do tema A ideia aqui proposta é de construir um complexo de escritórios proposto de forma vertical, ou seja, um prédio, porém, para suprir essa nova necessidade de implementar na Av. Ferreira Vianna uma zona comercial, nesse caso um prédio de escritórios. Dentro do contexto em que será inserido ele se torna um arranha-céu. Arranha-céu é a denominação popular de edifícios dotados de uma altura singular frente aos seus demais. Estes prédios normalmente possuem caráter multifuncional, sendo capazes de abrigar estabelecimentos comerciais, de serviços, espaços “gourmet” observatório entre outros. A sua presença no espaço urbano, quando destacada de tecidos urbanos dotados de menor gabarito (altura média das edificações), constitui-se em geral como uma referência ou marco para a cidade, embora ele também possa gerar problemas vários ligados à mobilidade urbana, consumo de energia e segurança.

Página 4 de 60


Justificativa do tema Pelotas é uma referência comercial no sul do Brasil. Possuí indústrias que se desenvolvem em diferentes ramos tendo como a principal as conservas, sendo o pêssego a cultura mais importante do município seguido do aspargo, pepino, figo e morango. Como polo de doces é conhecido em todo o mundo inclusive exportando a outros países e apresenta um potencial turístico de grande valor. A diversidade da matriz econômica também se dá pela presença da indústria têxtil, metal mecânica, curtimento de couro e de pele, panificadora e exportação de rochas ornamentais e outras. A partir da idealização do III Plano Diretor, que iniciou um processo de incentivo à novas áreas, afastadas do centro da cidade, para criação de centros de comércio e de altura elevada, no sentido de preservar a uniformidade e também os prédios históricos do centro, surgiu a ideia de trabalhar em cima desse novo modelo urbano proposto. Por esse motivo o tema escolhido para o projeto de graduação é um Edifício Empresarial. Surgiu esta ideia da constatação da necessidade de Pelotas comportar um local onde as empresas teriam largo espaço para instalar seus setores empresariais, onde concentraria dinamismo, fácil acesso, menor custo na prestação de serviços além de estimular o crescimento da economia e ser gerador de renda do município. .

Página 5 de 60


Público alvo O prédio deverá atender a uma grande demanda de diferentes tipos de empresas, tais como escritórios (advocacia, contabilidade; imobiliário, entre outros), clínicas, ou seja, todos aqueles que queiram se instalar no prédio. Usuários •

Clientes das empresas;

Visitas eventuais;

Funcionários das empresas;

Funcionários do Edifício: - 2 Seguranças - 1 Recepcionista - 1 Jardineiro - 2 Faxineiro

Página 6 de 60


A Cidade de Pelotas Pelotas é um importante município da região sul do estado, considerada uma das capitais regionais do Brasil, possui uma população de 327.778 habitantes, o que a coloca como a terceira cidade mais populosa do estado e com cerca de 92% desta população residindo na zona urbana do município. ocupa uma área de 1.609 km² e pelotas está localizada a 250 quilômetros de porto alegre, a capital do estado. O município tem uma situação geográfica extremamente favorável, pois está localizado às margens do canal São Gonçalo, o qual liga as Lagoas dos Latos e Lagoa Mirim, com a vantagem não só de serem as maiores do Brasil, mas suas bacias sustentam e impulsionam a agricultura local de forma expressiva. entretanto, este potencial hídrico não se limita ao canal, pois além de alcançar a própria lagoa dos patos, ainda perpassam o município importantes fluxos de água, como o arroio Pelotas. Também importante ressaltar que a lagoa mirim é binacional (Brasil/Uruguay), onde estão sendo feitos estudos s que projetam a sua navegabilidade, ligando o Brasil ao Uruguai. Como cidade do interior do estado, o município tem vários atrativos importantes. possui cinco instituições de ensino superior, quatro grandes escolas técnicas, dois teatros, uma biblioteca pública, vinte e três museus, dois jornais de circulação diária, três emissoras de televisão, um aeroporto e um porto flúviolacustre localizado às margens do canal são gonçalo.

Página 7 de 60


Referencial teórico Referências de Aflalo e Gasperini

Características das obras Volumetria discreta agrega tecnologia de fachada e vidros Os prédios apresentam grande tecnologia e sustentabilidade Propostas e integração com o entorno Grandes áreas envidraçadas nas fachadas para garantir a integração do usuário com o ambiente externo

Página 8 de 60


Análise Os prédios de Aflalo e Gasperini servem não só como inspiração em sua técnica construtiva, mas também como aprendizado, pois são referências de sustentabilidade e eficiência não só no país como no mundo. São ao mesmo tempo prédios de grande altura com uma identidade única, funcionais e inteligentes. Todos eles apresentam em suas fachadas pele de vidro e revestimento de metal na fachada ou na estrutura como nos pilas, o que da ao prédio uma elegância e charme discreto. O edifício é definido como multiusuário, pois tem pavimento-tipo planejado para x unidades de escritórios, que podem ser reagrupadas em unidades maiores, prevendo-se também o uso do andar inteiro para uma única organização. Existe um núcleo central de acessos e deslocamento, onde se encontra os elevadores escada e banheiros.

Página 9 de 60


Obra: Eldorado Buisness

Arquitetos: Alfo & Gaspernini Arquitetos – Gian Gasperini, Roberto Aflalo Filho e Luiz Felipe Aflalo Herman Local: São Paulo, São Paulo. Data do início do projeto: 2002 Data da conclusão do projeto: 2007 Área do terreno: 68.841m² (Torre + Shopping) Área construída: 115.000m²

Página 10 de 60


Estudo de zoneamento e disposição do prédio

;

Página 11 de 60


Podemos notar que o prédio parte de uma propsta nuclear, com os acessos centralizados e a partir daí, a volumetria torna-se consequência. Junto do núcleo de acessos encontramos os blocos sanitários por andar que dão origem ao pavimento tipo

O prédio foi construído com fachada unitizada, que consiste em um sistema modular no qual o fechamento vem pronto, com caixilhos, vidros e revestimento. O sistema tinha 90 módulos mas era composto de apenas quatro perfis de alumínio O vidro foi utilizado de três maneiras: da forma convencional, para dar transparência às aberturas; na área em que forma uma cortina, ocupando as faixas horizontais onde estão as vigas; e, por fim, o vidro branco - “que dá identidade ao prédio”, segundo Ferreira - foi adotado como revestimento. Este é um produto belga, de última geração, que não possui chumbo em sua composição. Página 12 de 60


Edifício Landmark

Edifício Landmark Local São Paulo, SP Início do projeto 2005 Conclusão da obra 2009 Área do terreno 15.781,68 m² Área construída 53.354,75 m² Arquitetura Botti Rubin Arquitetos - Marc Rubin e Alberto Botti

O prédio apresenta inovador conceito de flexibilidade e modernidade, hall de entrada com pé direito duplo, 12 elevadores, estacionamento com 830 vagas, Sistema de supervisão predial integrando todos os sistemas de instalações do edificio, escritórios de 71 a 1920 m², o edifício é definido como multiusuário, pois tem pavimento-tipo planejado para até 18 unidades de escritórios, que podem ser reagrupadas em unidades maiores prevendo-se também o uso do andar inteiro para uma única organização. O edifício tem uma composição volumétrica diferente do comum. Sua forma parte de uma elipse. O prédio tem um formato oval. Durante o projeto, surgiu a decisão de desenvolver uma composição horizontal, como partido arquitetônico e não como imposição da legislação.Sua horizontalidade é reforçada pela marcação das linhas das varandas.O programa é simples, compreende espaços como hall de entrada, hall de elevadores, equipamentos, circulações de serviço, limpeza, segurança, garagem e escritórios. É organizado da seguinte forma:

Página 13 de 60


Estudo de zoneamento e disposição do prédio

Página 14 de 60


Existe uma transição na estrutura entre o térreo e o primeiro pavimento.

No térreo a estrutura é evidenciada, com pilotis de grande diâmetro.

A partir do primeiro pavimento a estrutura se dá por vigas, pilares e lajes.

Papel da estrutura na composição: em esqueleto.

O revestimento externo se dá por pele de vidro. A proteção se dá pela própria sacada do pavimento acima.

De acordo com o escritório de arquitetura Botti Rubin, responsável pelo projeto do edifício, o desafio foi criar uma solução que destacasse o Edifício Landmark em uma região valorizada por outros empreendimentos modernos. A preocupação com o conforto ambiental foi o ponto de partida para a criação de um projeto sustentável, de alta beleza e com maior aproveitamento da luz natural nos andares. Aplicar um vidro que oferecesse baixa transferência de temperatura de um ambiente para o outro ajudaria na economia de energia com a diminuição do uso de ar-condicionado e da iluminação artificial.

Página 15 de 60


• •

A circulação horizontal no pavimento se dá por corredores centrais. A circulação vertical por elevadores.

Foram previstos todos os requisitos necessários a um edifício de alto padrão. São oito elevadores de passageiros e um de serviço, e três de baldeação, que levarão os usuários e visitantes do estacionamento até o hall de entrada no térreo, onde deverão passar por controle de acesso.

Página 16 de 60


Referencial volumĂŠtrico Fotos do site concurso de projeto

PĂĄgina 17 de 60


Conclusão Os prédios do Concurso de Projeto, assim como os projetos do escritório Aflalo e Gasperini,apresentam fachadas de vidro, torres de grande porte, formas geométricas variadas que junto com as texturas e cores, dão um tom de charme e beleza ao prédio

Página 18 de 60


O Sítio Justificativa e características O terreno escolhido foi A Av. Ferreira Vianna, esquina São Francisco, ao lado do futuro Shopping Pelotas. A proposta do prédio, estrategicamenteao lado do novo Shopping Pelotas, tem como objetivo criar duas novas construções inéditas na cidade, tornando-se ponto de referência com possível visualização de vários ângulos da cidade.

Área total de 5.433,12 m

Página 19 de 60


Imagens do terreno

Pรกgina 20 de 60


Índices Urbanísticos

A partir de estudos feitos com o mapa de alturas do local, a altura máxima permitida é de até 25 metros. Porém, existe recursos que podem ser usados para a compra de altura, aumentando assim o número de pavimentos desejados

Página 21 de 60


Transferencia do direito de construir A Transferência do Direito de Construir confere ao proprietário de um lote a possibilidade de exercer seu potencial construtivo em outro lote, ou de vendê-lo a outro proprietário. Deve ser utilizada, portanto, em áreas que o Poder Público tenha, por qualquer motivo, interesse em manter com baixa densidade. Obviamente, as áreas que podem receber o potencial construtivo devem ser aquelas em que a densidade seja desejável ou, ao menos, tolerável. O Estatuto da Cidade, no seu artigo 35 estabelece que esse instrumento pode ser utilizado em áreas que o Poder Público considere necessárias para: 1. implantação de equipamentos urbanos e comunitários; 2. preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, ambiental, paisagístico, social ou cultural; 3. servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda e habitação de interesse social. Um exemplo são aquelas áreas que, por imposição da necessidade de preservação ambiental ou do Patrimônio Histórico, devem ter seu potencial construtivo limitado. Nesses casos, a Transferência do Direito de Construir atua como um fator de amenização da pressão imobiliária nos terrenos, diminuindo a pressão pela sua ocupação. Dessa forma, proprietários de imóveis tombados que estão localizados em zonas com potencial construtivo muito maior que o efetivamente utilizado poderão transferir a diferença para outro lote, minimizando ou mesmo anulando as perdas financeiras. A intenção é evitar que o proprietário deixe de fazer as manutenções necessárias à edificação e de dificultar o trabalho de preservação, por estar insatisfeito com as possibilidades de ganhos financeiros com o seu imóvel. Dessa forma, ele pode vender o potencial construtivo sobre o qual ele teria o direito, caso a edificação fosse comum, sem interesse histórico. FUNCIONAMENTO DA OUTORGA A Outorga Onerosa do Direito de Construir, também conhecida como “solo criado”, refere-se à concessão emitida pelo Município para que o proprietário de um imóvel edifique acima do limite estabelecido pelo coeficiente de aproveitamento básico, mediante contrapartida financeira a ser prestada pelo beneficiário. O Coeficiente de Aproveitamento Básico é um índice que indica o quanto pode ser construído no lote sem que a edificação implique numa sobrecarga de infraestrutura para o Poder Público. Tipicamente, esse Página 22 de 60


coeficiente é igual a 1, o que significa que o proprietário pode edificar uma área igual à área do lote que possui. Caso o proprietário deseje edificar uma área maior que a estabelecida pelo coeficiente básico, ele deve dar ao Poder Público uma contrapartida financeira, ou seja, ele deve “comprar” do município o direito de construir uma área maior. Essa área construída, entretanto, deve estar abaixo da estipulada pelo coeficiente de aproveitamento máximo. Portanto, a área máxima a ser outorgada equivale à diferença entre o coeficiente máximo e o coeficiente básico estipulado para a área. A Figura abaixo ilustra esquematicamente o funcionamento desse instrumento.

Critérios para a aplicação do instrumento O objetivo da Outorga Onerosa, portanto, é recuperar parte dos investimentos a serem realizados pelo Poder Público para suprir as demandas geradas pelas altas densidades. Curiosamente, o Estatuto da Cidade veda a utilização dos recursos arrecadados com a Outorga em implantação de infra-estrutura, que seria a demanda mais diretamente ligada ao aumento da densidade. Os recursos podem ser utilizados para (art. 31 fazendo menção aos incisos I a IX do art. 26): I – regularização fundiária; II – execução de programas e projetos habitacionais de interesse social; III – constituição de reserva fundiária; IV – ordenamento e direcionamento da expansão urbana; Página 23 de 60


V – implantação de equipamentos urbanos e comunitários; VI – criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes; VII – criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental; VIII – proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico; Além disso, a outorga, na sua origem, também tinha como objetivo “equalizar” os preços dos terrenos, evitando que os índices urbanísticos causassem supervalorização de algumas áreas (onde era possível verticalizar) e desvalorização de outras (onde não era possível verticalizar). Por isso, é importante que os coeficientes estejam alinhados com os objetivos que o Município possui para cada área da cidade, ou seja, a Outorga deve ser destinada àquelas áreas onde é possível adensar. Nas áreas onde não é desejável ou possível adensar, deve-se manter o índice baixo (coeficiente máximo igual a 1 ou mesmo menor que isso). O município pode também definir coeficientes diferenciados de acordo com as características de cada zona e com os objetivos definidos para elas (Estatuto da Cidade – Art. 28; §2º). Nesse sentido, ele deixa de ser um instrumento meramente arrecadador e passa a ser também uma forma de induzir o desenvolvimento urbano, dificultando ou facilitando o adensamento de áreas de acordo com os objetivos da política urbana. Uma forma de fazer isso é limitar os estoques de área construída a serem disponibilizados para o mercado, oferecendo-os apenas naquelas áreas cujo crescimento deve ser incentivado, e preservando áreas que não devem ser adensadas a curto prazo (tais como as áreas de expansão urbana, frequentemente exploradas precocemente pelos loteadores por causa do seu baixo custo relativo). Alteração de uso do solo O EC permite também que o plano defina áreas onde será permitida mudança de uso do solo mediante contrapartida do beneficiário (art. 29). Essa diretriz me deixou desconfiado a princípio, já que imaginei que ele poderia dar margem a abusos na flexibilidade das normas referentes ao uso do solo. Mas a palestra da Paula Santoro, na VII Conferência das Cidades, defendeu o uso dessa modalidade do instrumento nas franjas urbanas para evitar a especulação imobiliária com glebas distantes do tecido urbano consolidado, e auxiliar a diminuir o seu preço. De quebra, poderia ajudar a evitar o crescimento fragmentado, que transforma

Página 24 de 60


precocemente áreas rurais em loteamentos, para aproveitar os preços mais baixos em comparação com as glebas localizadas junto ao tecido urbano. Integração com outros instrumentos Um ponto complicado da implementação da Outorga é a interseção do instrumento com a Transferência do Direito de Construir (TDC). Teoricamente, um proprietário poderia comprar seu direito de construir do Poder Público, por meio da Outorga, ou de outro proprietário, por meio da TDC, o que tornaria os instrumentos concorrentes / complementares Até aí, tudo bem, contanto que a área edificada final não exceda o Coeficiente de Aproveitamento Máximo da zona.

Mas para quem está transferindo potencial construtivo, qual é a área que pode ser construída? Se o que está acima do CA básico deve ser comprado do Poder Público, então pela lógica o que cada proprietário tem como seu é apenas o CA básico, e é apenas esse coeficiente que pode ser vendido pela TDC. Essa questão ainda não está clara. O texto da Prof. Fernanda Furtado e, principalmente, apalestra disponível em áudio, tratam dessa questão.

Página 25 de 60


Características viárias A Av. Ferreira Vianna é uma importante via arterial, eixo da cidade que margeia o bairro do Areal e tem continuidade com a Av. Adolfo Fetter, seus novos condomínios e não menos importante, a praia do laranjal. Por ter sido duplicada e apresentar quatro quilômetros de extensão, hoje a Av. Ferreira Vianna da acesso a todo tipo de veículo e também serve de passeio à ciclistas e pedestres usuários da ciclovia

Detalhe ciclovia Ferreira Vianna.(Acervo pessoal).

Página 26 de 60


Transporte público O terreno está situado à 10 minutos da praia do laranjal e 10 minutos do centro da cidade. Existem duas linhas de ônibus responsáveis pelo transporte; a do Laranjal e Sta. Maria. Com a nova pista inaugurada em 2010, a Av. Ferreira Vianna agora dispõe de ciclovia e foram criadas novas paradas de ônibus.

Acervo pessoal. Imagem editada no google Earth

Página 27 de 60


Acessos do terreno O terreno dispõe de duas possibilidades de acesso. Duas grandes avenidas porém a que apresenta melhores condições é a Ferreira Vianna por ser uma via nova recém duplicada. Já a Av. São Francisco de Paula ainda é de chão batido e o movimento que ali existe é consequência da construção do condomínio Lagos de São Gonçalo, ou seja, praticamente nulo. Para que serviço de acesso deveria haver um projeto de asfaltamento e de revitalização do canal que ali existe.

Imagem editada do Mub (Mapa Urbando de Pelotas)

Página 28 de 60


Acervo pessoal. Detalhe de acessos.

Pรกgina 29 de 60


Usos da Região 

Aspectos do Local A arquitetura local ainda não apresenta uma tipologia arquitetônica homogênea, além do plano de transformar o local em zona portadora de altura o local ainda porta um significativo uso misto de casas, comércio, e prédios, porém já está em fase de uma nova identidade por apresentar número significativo de novos empreendimentos.

Clima e agentes naturais Página 30 de 60


Agentes Naturais

Pรกgina 31 de 60


O local apresenta como marcos o novo fórum da cidade, o posto da Av. São Francisco esquina Av. Ferreira Vianna e, agora, o novo Shopping Pelotas. Posto Ongaratto

Foro de Pelotas

Ministério Público

Posto de gasolina

Hipermercado Big

Página 32 de 60


. O terreno

Apresenta uma infraestrutura completa em todo seu entorno e por existir um incentivo ao desenvolvimento, o local estáem processo de desenvolvimento, sendo foco de empresas interessadas e construir. Existe também a possibilidade da pavimentação e duplicação da Av. São Francisco de Paula. Foto de satélite do Google Earth com posterior edição – Localização do terreno

Imagem editada do MUB (Mapa Urbano de Pelotas) Página 33 de 60


Mapa de vazios da região Imagem retirada do PDF do III Plano Diretor de PELOTAS com edição da legenda

Página 34 de 60


Abastecimento Sanep O abastecimento de água da na Ferreira é feito através de canos de ferro com a possibilidade de canalização única para o terreno.

Página 35 de 60


Conclusão O terreno está situado em uma área de desenvolvimento vertical na cidade, onde muitos novos prédios estão sendo construídos e novas atividades vêm sendo instaladas. É uma área ainda com muitos vazios em direção ao canal São Gonçalo, porém apresenta rica infra-estrutura necessária para o desenvolvimento de qualquer atividade que venha à ser proposta para o local. Está próxima da zona central da cidade, e é uma via de fluxo intenso de ligação Centro / Laranjal da cidade. A ocupação mais densa se dá nas zonas de no bairro Areal, paralelo à Av. Ferreira Vianna com destaque ao uso residencial. A partir do levantamento feito no local, nota-se um maior uso de prédios comerciais e de serviço e comércio no prolongamento da Av. Ferreira Vianna.

Página 36 de 60


Imagens do Local

Pรกgina 37 de 60


Programa de Necessidades                

Hall de entrada e Recepção; Circulação Vertical (elevadores e escadas); Auditório Sala de reuniões Blocos de Sanitários por Andar; Espaço Social para quem trabalha na Torre de pequeno porte. Vaga para cada 50m² construídos ou 1 carro por sala; Subsolos comuns Casa de máquinas Gerador de energia Quadro de áreas Central de Lógica Lojas no térreo Saída de emergência Escritórios Vestiário

Página 38 de 60


Fluxograma

Pré Dimensionamento (Será que faço subsolo?)(Restaurante aberto ao público?)(Salão PARA EVENTOS?)

Página 39 de 60


Ambiente

Atividade

Equipamento

Funcionário

Área

Elevadores Guarita subsolo Quadro de Medidores Gerador Vestiário Funcionários

Acesso Controle de carro

extintores de insedio computador, mesa,cadeira

1 ocasional 1 fixo

20m² 6m²

Monitoramento Monitoramento Vestiuario para trabalho

1 ocasional 1 ocasional 10 ocasional

8m² 20m² 50m²

Estacionamento pátio Estacionamento Subsolo

Estacionamento de veículos Estacionameto de veículos

2 fixo

Hall

3 fixo

Lojas Recepção

Direcionamento às atividades desejadas Compra Informações e ajuda

1500 m² 1500 m² 200m²

1 ocasional 3 fixo

25m² 10m²

W.C. por sala

Necessidades fisiológicas

1 ocasional

15m²

Local de espera Escritórios Bloco sanitário

Espera Trabalho Necessidades fisiológicas

1 ocasional 1 ocasional 1 ocasional

15m² 50m² 15m²

Sala de reunião

Uso controlado dos usuários do prédio Uso controlado dos usuários do prédio Espaço gourmet Acesso

1 ocasional

100m²

1 ocasional

100m²

10 fixo 1 ocasional

m² 20 m²

Auditório Restaurante Acesso escada

cadeiras, bancos, armários bancos, luminárias extintores de insedio

balcão, bancos, computador, toten sanitários, pias, mictório, chuveiro sofás, televisão, mesa shaft, ar condicionado sanitários, pias, mictório cadeira, mesa, sofá, armário, televisão Cadeiras, projetor

Página 40 de 60

restaurante

2 fixo


Referencial Teórico Nos primeiros anos do século XX, o progresso da cidade de Pelotas foi impulsionado pelo Banco Pelotense, fundado em 1906 por investidores locais. Sua liquidação, em1931, foi nefasta para a economia local. O Grande Hotel foi uma marco referente à prédio em altura nessa época. Inaugurado em 1928, o edifício tem quatro andares e apresentando um estilo Art nouveau. Hoje o prédio está tombado e pertence à prefeitura.

A seguir serão apresentadas outros exemplos de prédios da cidade de Pelotas, para posterior estudo volumétrico e tipológico

Página 41 de 60


Pรกgina 42 de 60


História do Surgimento de Arranha-Céus A primeira metade do século XIX é marcada pelo retorno a estilos do passado. Assim, coexistem o neogótico, cujo representante é o francês Viollet-le-Duc, o neorrenascentista e o neobarroco. A inovação do período são as estruturas de ferro, que podem ser aparentes – muitas vezes usadas com o vidro – e ou em combinação com o concreto, dando origem ao concreto armado. Isso possibilita que as colunas de sustentação seja o suporte de toda a estrutura arquitetônica e que as paredes se tornem apenas elementos de vedação, um dos princípios que serão usados nos edifícios mais altos. Entre as construções, destaca-se o Palácio de Cristal (1851), em Londres, Inglaterra, e a Torre Eiffel (1889), em Paris, França.

Página 43 de 60


Após a instalação do primeiro elevador seguro, no Haughwout Department Store, em Nova York, nos Estados Unidos, na metade do século XIX, começam a surgir prédios com mais de cinco andares. A utilização do aço nas estruturas permite que as construções resistam à força dos ventos e até a terremotos. Com isso, o uso do solo das cidades, cada vez mais valioso, é bem aproveitado. O grupo de arquitetos e engenheiros que cria os primeiros arranha-céus, que oscilam entre dez e 20 andares, fica conhecido como Escola de Chicago. Neste grupo encontra-se Louis Sullivan, considerado o primeiro grande arquiteto norteamericano contemporâneo. Seu mestre, William le Baron Jenney, projeta o primeiro edifício com vigas de aço, o Home Insurance, de dez andares (1853-1855).

Home Insurance Building, Chicago(William Le Baron Jenney)

Página 44 de 60


Entre o período de 1890 a 1910, o movimento art nouveau recusa a imitação de estilos do passado. Sua característica marcante é o uso de ornamentos sinuosos inspirados em plantas, flores, asas de inseto. Há também influência da gravura japonesa. Materiais como ferro, vidro e cerâmica são aproveitados de forma inovadora. O arquiteto mais original dessa corrente é o espanhol Antoni Gaudí, criador da Igreja da Sagrada Família, em Barcelona (Espanha), que mistura elementos góticos, românticos e modernos. Sua obra é singular, marcada por volumes sinuosos e por superfícies trabalhadas. A partir de 1910, o movimento começa a perder força

Igreja da Sagrada Família, Barcelona Antoni Gaudí

Página 45 de 60


Nos anos de 1919 a 1933, a escola de desenho industrial, arquitetura e artes aplicadas Bauhaus (casa da construção, em alemão) é criada por Walter Gropius em Weimar, na Alemanha. Ela enfatiza o design cuidadoso e a produção mecanizada. Na arquitetura predomina o estilo geométrico e elegante. O edifício projetado por Gropius para abrigar a Bauhaus, quando ela se transfere para Dessau, em 1925, é feito de concreto armado e vidro, um prenúncio do modernismo. Entre os professores que lecionam na escola, estão pintores como Paul Klee e Wassily Kandinsky e arquitetos como Mies van der Rohe. Em 1933, a Bauhaus é fechada pelo regime nazista.

Bauhaus, Dessau (1925) Gropius

Página 46 de 60


Na década de 20, a Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas de Paris, em 1925, apresenta pela primeira vez o estilo art déco. Há preocupação com a modernidade. As linhas tanto dos objetos quanto das construções são simples, limpas e com ornamentos geométricos. O estilo mantém-se forte até a II Guerra Mundial. O Chrysler Building (1930), de William van Alen, e o Empire State Building (1931), de Shreve, Lamb & Harmon, ambos nos Estados Unidos (EUA), estão entre suas grandes construções.

Chrysler Building

Empire Rockfeller

Página 47 de 60

CenterState Building


Entre as décadas de 20 a 60, o modernismo surge como reação à pluralidade de estilos do século XIX e ocorre simultaneamente à industrialização. Propõe uma arquitetura utilitária, que emprega o aço e o vidro em larga escala, caracterizada pela ausência de ornamentação. Após a II Guerra Mundial aumenta o uso de novas ligas metálicas, de produtos sintéticos e técnicas de pré-fabricação e de pré-moldagem. Entre os arquitetos que iniciam o movimento e se tornam seus principais representantes estão os alemães Walter Gropius e Mies van der Rohe e o francês de origem suíça Le Corbusier.

Esboço de Le Corbusier: Sugestão para as matrizes da Sede das Nações Unida: R. Estrela, T. Mellins, D Fishman New York - 1960

Página 48 de 60


Nas décadas de 60 a 70, despontam movimentos que se opõem ao modernismo e que buscam maior integração da obra com o meio urbano. O regionalismo crítico do inglês residente nos Estados Unidos (EUA) Kenneth Frampton propõe que a arquitetura mescle influências culturais locais com tendências internacionais. O contextualismo do italiano Aldo Rossi preocupa-se com a composição arquitetônica da região onde se construirá um novo edifício. Inovação tecnológica e planejamento urbano fazem o projeto do inglês Richard Rogers e do italiano Renzo Piano vencer a concorrência para a construção do Centro Georges Pompidou (1977), em Paris, França.

Centro Georges Pompidou, Paris - França Renzo Piano & Richard Rogers

Página 49 de 60


Já na década de 80, o pós-modernismo troca o excesso de racionalismo por construções mais ornamentadas, coloridas e lúdicas. Referências históricas de diversas épocas aparecem num mesmo edifício. Um exemplo é o prédio da AT&T em Nova York, nos Estados Unidos (EUA), projetado por Philip Johnson. O estilo hi-tech (utiliza tecnologia de última geração e materiais como aço, titânio e vidro) é representado por Richard Rogers e Norman Foster, que constroem prédios empresariais como a central do Lloyd’s Bank, em Londres, e a sede do Hong Kong & Xangai Bank, em Hong Kong. Na Europa verifica-se uma tendência de incentivo às obras públicas, como ocorre na França com a construção da Pirâmide do Louvre, a Grande Arche de la Défense e a Cité de la Musique

Prefeitura de Londres Southwark 1998-2002. Norman Foster.

Sede da Swiss Re Londres Norman Foster

Página 50 de 60


E a década de 90, tem destaque o uso de materiais muito variados, com superposições. A alta tecnologia se associa à arquitetura, como no projeto de Frank O. Gehry para o Museu Guggenheim (1997) em Bilbao, na Espanha, formado por blocos de diferentes formatos interligados num aparente caos. Desenvolvem-se grandes complexos urbanísticos, como a reurbanização de Berlim (Alemanha) após a queda do Muro de Berlim, em 1989, e a modificação de toda a orla marítima da cidade de Barcelona (Espanha) em 1992, para os Jogos Olímpicos. Para a concepção do Stade de France de Saint Denis, onde se realizaram jogos da Copa do Mundo da França em 1998, houve uma reorganização do espaço com a construção de estações de metrô e reestruturação da malha rodoviária.

Museu Guggenheim, Bilbao, Espanha 1945 F. L. Whight

Página 51 de 60


Conceito Básicos e Idéias Dominantes Acredito que prédio em altura é o futuro das cidades e representa uma maior eficiência no uso do espaço urbano, tornando assim sua utilização mais inteligente. A concepção aqui presente é uma torre totalmente permeável, ou seja, com fachadas de vidro que torne possível quem está dentro do prédio trabalhando tenha visibilidade para rua e vice e versa. Deve apresentar flexibilidade de uso dos escritórios, ou seja, possibilidade de compra de mais de uma sala, ou até mesmo do pavimento inteiro por uma empresa apenas. Essa técnica exige paredes não portantes. O núcleo de acessos verticais deve estar junto dos blocos sanitários e da recepção para melhor proximidade espacial. Pelo fato de meu prédio ser o único presente no terreno, sem uma vizinhança no sentido centro/laranjal não existe um modelo de fachadas a ser seguido, logo, tenho liberdade para tar inicio a uma uniformidade para aquele local. O terreno onde será construída deverá ter um recuo de 10 metros para passeio de pedestres o que gera no futuro um grande calçamento priorizando os pedestres. A entrada do prédio deverá ser bem marcada com destaque de sua fachada.

Aspectos Gerais Aspectos Ideológicos sobre o Histórico O estudo sobre o Surgimento dos Arranha-Céus me proporcionou reforçar e até orientar minhas idéias a respeito do Edifício Empresarial, de forma a relevar aspectos sociais, psicológicos e evolutivos vinculados a arquitetura. Na análise deste histórico, pude perceber o quanto é importante conhecermos a evolução do desenvolvimento das tecnologias construtivas, para darmos qualidade e segurança a todos os usuários do empreendimento. Aspectos do Programa O acesso principal do prédio deverá ser bem marcado, para que direcione o olhar das pessoas que por ali passam promovendo uma fácil identificação do prédio. Os acessos secundários serão de serviço e garagens, assim menos visíveis, para não confundam os usuários. As circulações internas devera proporcionar fácil deslocamentos para proporcionar uma melhor orientação dos usuários. O volume do Página 52 de 60


prédio, sendo ele de grande altura, afetará na composição visual da zona, pois a altura, por enquanto não é uma característica mais marcante da avenida. Dessa forma consigo chegar a referência de marco. Ainda, a implantação deste empreendimento nesta zona foi estrategicamente voltado a oferecer maior comodidade as empresas que utilizam serviços como de bancos, cartórios, correios e do foro, por exemplo. Composição Geral: A idéia dominante, é que não só os espaços internos sejam bem resolvidos e legíveis para facilitar aos usuários, mas também, o prédio deverá transparecer uma imagem de oponente, seguro e confiável as empresas que ali se instalarem. Aspectos Representativos e Simbólicos: O prédio como um todo deverá traduzir segurança e imponência, pois as empresa que ali se instalarem desejarão serem bem representadas pelo próprio local que as cedias. Projetos com espaços bem resolvidos e a utilização de materiais requintados na obra deste edifício reforçarão está idéia de proeminente. Estratégias Arquitetônicas Aspectos Gerais: Aspectos do Programa -

O acesso Principal será centralizado;

-

A tipologia de planta será um bloco de volume único porque facilita a organização dos fluxos;

-

Será explorado a verticalidade na volumetria do prédio, pois, permite um melhor aproveitamento do solo e facilita a organização;

-

O Hall terá um papel de marcação para chamar a atenção dos pedestres, também, terá a função de identificar os usuários do Edifício;

-

O setores de salas das empresas, serão bem iluminados e harmonizados com o meio externo; Página 53 de 60


-

As circulações serão lineares e verticais, sendo bem fluidas e identificadas.

Aspectos do Lugar

-

O acesso principal ao terreno será centralizado;

-

A volumetria da construção será vertical;

-

Planta de volume Único;

-

Recuo Frontal para amenizar o efeito visual da volumetria.

Composição Geral: -

O Projeto do Edifício Empresarial será conformando por um volume único;

-

A volumetria da construção será vertical;

-

Será constituído por pavimento térreo, pavimento tipo e pavimento de salas de convenções;

-

Todas as movimentações do prédio converteram ao Hall de entrada.

Aspectos Representativos e Simbólicos: -

O contrate e destaque do prédio será dado com a composição da forma do volume e com os materiais empregados no mesmo e pela sua imposição no terreno;

-

A adoção do uso de um caráter empresarial junto de materiais finos servirá para dar a idéia de imponência e segurança ao Prédio.

Página 54 de 60


Zoneamento

Pรกgina 55 de 60


Bibliográfia http://translate.google.com.br/translate?hl=ptBR&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/International_Finance_Centre&ei=5uyFT52XGYa08ASt2v2mC A&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=7&ved=0CFMQ7gEwBg&prev=/search%3Fq%3DIFC%2BHon g%2BKong%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1C1GGGE_pt-BRBR428BR432%26prmd%3Dimvns http://pt.wikipedia.org/wiki/Pelotas http://www.aflaloegasperini.com.br/projetos http://concursosdeprojeto.org/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Arranha-c%C3%A9u https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&pwst=1&rlz=1C1GGGE_ptBRBR428BR432&q=Aflalo+e+gasperini&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.,cf.osb&biw=1366&bih=643&um=1 &ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=tj6jT-bcLInv6AHy2tXrDw http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/aflalo-amp-gasperini-arquitetos-edificios-de-02-07-2009.html https://www.google.com.br/search?rlz=1C1GGGE_pt-BRBR428BR432&q=skyscrapers&um=1&ie=UTF‚‘‘‘kSjT_6yHJG26QGI5s0v&biw=1366&bih=600&sei=_ESjT9HLBKPA6AH3q6gv http://www.youtube.com/watch?v=bmo9nVTBAF8https://www.google.com.br/#hl=pt-BR&sclient=psyab&q=aflalo+e+gasperini+textos&oq=aflalo+e+gasperini+textos&gs_l=hp.3...2077.9677.0.9826.16.16.0.0.0 .0.571.4232.213j1j0j1.15.0...0.0.f89_3uzQeb8&pbx=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.,cf.osb&fp=1c90096d989cd727&biw =1366&bih=643 http://pt.wikipedia.org/wiki/Arranha-c%C3%A9u https://www.google.com.br/#hl=pt-BR&sclient=psyab&q=para+que+serve+pr%C3%A9dio+em+altura&oq=para+que+serve+pr%C3%A9dio+em+altura&gs_l =hp.3...7786.23179.1.23382.42.22.20.0.0.0.371.4813.0j1j18j2.21.0...0.0.R9MI5UhE4MY&pbx=1&bav=on. 2,or.r_gc.r_pw.r_qf.,cf.osb&fp=1c90096d989cd727&biw=856&bih=633 http://urbanidades.arq.br/2008/03/outorga-onerosa-do-direito-de-construir/ Página 56 de 60


Anexo Legislação do local A seguir texto retirado do III plano diretor de Pelotas, referente à normas e leis de prédio em altura. CAPÍTULO II – ALTURAS DIFERENCIADAS, OUTORGA ONEROSA E TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR

Art. 1 - Serão permitidas edificações de altura superior aos parâmetros definidos nos artigos anteriores mediante a aplicação da Outorga Onerosa do Direito de Construir, observadas as restrições da presente lei, e o quanto segue. § 1º. A aplicação da Outorga Onerosa nos termos do caput deste artigoserá permitida em imóveis situados nos limites estabelecidos nos parágrafos terceiro e quarto deste artigo, em lotes com testada mínima de 18,00m (dezoito metros) e observará, no que tange aos gabaritos dos logradouros e aos recuos laterais e de fundos, o previsto nos artigos 125 e 126 desta lei. § 2º. Para aumento da altura das edificações, com a utilização da Outorga Onerosa do Direito de Construir, a testada dos imóveis deverá estar adequada às exigências de recuos proporcionais da presente lei. § 3º. Para as situações previstas no artigo 125, será permitida a edificação de até 25,00m, com a utilização da Outorga Onerosa do Direito de Construir, nos termos da presente lei. § 4º. Para as situações previstas nos artigos 125 e 126, será permitida a edificação de altura livre, com a utilização da Outorga Onerosa do Direito de Construir, nos termos da presente lei, e apresentação de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV. Art. 2 - Para fins de aplicação da Outorga Onerosa do Direito de Construir, observar-se-á o disposto em Lei Federal – Estatuto das Cidades. Parágrafo único: O cálculo da Outorga Onerosa do Direito de Construir será feito baseado no cálculo prévio do “Coeficiente de Aproveitamento Básico” do terreno e do “Coeficiente de Aproveitamento Máximo” do terreno. Art. 3 - O Coeficiente de Aproveitamento Básico é calculado tomando por base a área edificável do terreno (resultante da aplicação dos recuos proporcionais, da altura de 19,00m e da taxa de ocupação de 70%), dividida pela área total do terreno. Página 57 de 60


Parágrafo único: O valor obtido expressa o coeficiente para um pavimento, devendo ser multiplicado pelos seis pavimentos (19,00m) para alcançar o Índice de Aproveitamento do terreno para esta situação. Art. 4 - O Coeficiente de Aproveitamento Máximo é calculado tomando por base a área edificável do terreno (resultante da aplicação dos recuos proporcionais, da altura de 25,00m e da taxa de ocupação de 70%), dividida pela área total do terreno. § 1º. O valor obtido expressa o coeficiente para um pavimento, devendo ser multiplicado pelos oito pavimentos (25,00m) para alcançar o Índice de Aproveitamento máximo do terreno para esta situação. § 2º. O Coeficiente de Aproveitamento Máximo será calculado na forma descrita no caput do artigo para qualquer altura de edificação que faça uso da Outorga Onerosa do Direito de Construir. Art. 5 - O valor de contrapartida da Outorga Onerosa do Direito de Construir é calculado para a metragem construída excedente (calculada a partir da multiplicação do Coeficiente de Aproveitamento real pretendido para a edificação, pela área do terreno) à metragem construída permitida (calculada a partir da multiplicação do Coeficiente de Aproveitamento Básico de seis pavimentos pela área do terreno). § 1º. O valor da contrapartida é calculado observando o valor de mercado do metro quadrado edificado no local, conforme a equação abaixo: Vo = Vt x I, onde: Vo = Valor da Outorga, por metro quadrado acrescido; Vt = Valor do metro quadrado do terreno, estabelecido pela Comissão de Avaliação de Bens Imóveis Municipal; I = Indexador calculado através da soma do valor 1 (um) à diferença entre o Coeficiente de Aproveitamento Máximo e o Coeficiente de Aproveitamento Básico do terreno. Assim, I = 1+ (Coeficiente Máximo – Coeficiente Básico) § 2º. Para o caso de pavimentos destinados a garagens particulares coletivas, de uso exclusivo da edificação, não será aplicado o cálculo da contrapartida da Outorga Onerosa do Direito de Construir na metragem quadrada destinada ao uso de garagens, sendo computado na altura máxima da edificação. Art. 6 - Os recursos auferidos com a aplicação da outorga onerosa do direito de construir serão depositados no FUSEM – Fundo de Sustentabilidade do Espaço Municipal, e serão aplicados conforme previsto no Estatuto das Cidades. Art. 7 - O valor da Outorga Onerosa do Direito de Construir poderá, preferencialmente, ser substituído pela utilização do instrumento da Transferência do Direito de Construir.

Página 58 de 60


Art. 8 - Poderá ser autorizada a Transferência do Direito de Construir aos imóveis de propriedade privada tombados ou integrantes do inventário enquadrados nos níveis de preservação 1 (um), 2 (dois) e 3 (três), da seguinte forma: IMediante solicitação encaminhada aos órgãos da administração pública municipal responsáveis pelo planejamento urbano e pela proteção do ambiente cultural, contendo laudo técnico que comprove o bom estado de conservação do imóvel bem como memorial descritivo e levantamento físico do mesmo; II A autorização somente será concedida mediante apresentação de certidão municipal narrativa do imóvel, com data de atualização do cadastro de área construída inferior a dois anos, a qual fornecerá a área construída existente a ser utilizada como base de cálculo do potencial de transferência; III - A área a ser transferida corresponderá à diferença entre o potencial construtivo previsto para área e a área construída efetiva acrescida de 30% (trinta por cento) da área do terreno, obedecendo a seguinte fórmula de cálculo: a)

TPC = (Alote x 0,7 x 3) - [Aconstruída +(Alote X 0.3)], onde:

TPC é a Transferência do Potencial Construtivo em metros quadrados; Alote é a área do lote, em metros quadrados; Aconstruída é a área efetivamente construída, em metros quadrados do prédio em questão. IV - A transferência do potencial construtivo ocorrerá de uma única vez, após autorização dos órgãos competentes da administração pública municipal, e deverá ser averbada no Registro de Imóveis; VOs imóveis que não estejam em bom estado de conservação poderão se utilizar da transferência do direito de construir através de uma autorização prévia mediante assinatura de Termo de Compromisso, a qual estará condicionada à apresentação de um projeto de recuperação do imóvel e ao cumprimento de um cronograma físico-financeiro para sua execução; VI - Caberá ao órgão da administração pública municipal responsável pela proteção do ambiente cultural, através da CTPD – Comissão Técnica do Plano Diretor, a gestão do instrumento de transferência do direito de construir. Art. 9 - Poderá ser utilizada a Transferência de Potencial Construtivo em áreas com atributo ambiental relevante e restrição de uso, como forma de incentivo à preservação do Patrimônio Ambiental Natural, mediante processo de cadastro junto ao Município. § 1º. A Transferência do Potencial Construtivo somente ocorrerá em áreas que possuam atributos bióticos e naturais que estejam totalmente contidas nos limites estabelecidos pelas Áreas Especiais de Interesse Ambiental mesmo que parte da gleba a que pertença fique fora dos limites da AEIA onde se situa o imóvel. Página 59 de 60


§ 2º. A Transferência do Potencial Construtivo corresponderá a um índice de 10% (dez por cento) da área física que contenha atributos ambientais significativos a preservar, como, banhados naturais, áreas alagadiças, matas nativas, áreas de dunas ou considerados de relevante interesse ambiental. Art. 10 - A obtenção da Transferência de Potencial Construtivo será mediante inscrição no Cadastro Ambiental Municipal, por regulamento que estabelecerá o procedimento e as exigências legais. Art. 11 - O Poder Executivo publicará, anualmente, em jornal de grande circulação local, a relação dos imóveis pertencentes ao Cadastro Ambiental Municipal. Art. 12 - Em caso da propriedade possuir áreas degradadas ou com passivo ambiental, o processo deverá conter um Projeto de Recuperação Ambiental para a área. Art. 13 - O benefício da transferência de Potencial Construtivo não impede o proprietário de obter outras isenções ou incentivos vinculados ao sistema de preservação ambiental. Art. 14 - Nos locais onde é admitida a construção de até 25,00m (vinte e cinco metros) de altura, poderá ser permitida a construção de edificações com altura livre, mediante apresentação de EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança, e sem prejuízo das demais exigências pertinentes da presente Lei.

Página 60 de 60


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.