Bruno Pinto Monteiro Portfรณlio de arquitectura
ÍNDICE
Curriulum Vitae
02
Concurso Site Monestary
05
Reabilitação da Casa dos Arcos
08
Para além da máquina: revitalizar Devesas
25
Centro náutico do Freixo
32
Apartamento para convidados da U.P.
44
Habitação plurifamiliar em Francos
50
01
CURRICULUM VITAE
Outras experiências
Nome: Bruno Daniel Pinto Monteiro Sexo: Masculino Data de nascimento: 01/12/1992 Nacionalidade: Portuguesa Contacto: (+351) 916 157 970 E-mail: bruno.d.pinto.monteiro@gmail.com
Experiência profissional Março 2019 - Agosto 2020 Arquitecto Arnaldo Brito, Lda. Cargo: Arquitecto Estagiário Auxílio no desenvolvimento de estudos prévios, projectos base e projectos de execução de edifícios de habitação plurifamiliar. Auxílio no desenvolvimento de projectos de loteamento. Desenhos em Autocad.
2017 - 2019
Cargo: Coolaborações esporadicas em regime de freelance Auxílio no desenvolvimento de estudos prévios e projectos base de moradias unifamiliares. Desenhos em Autocad.
Formação Prova de Dissertação de Mestrado em Arquitectura “A reabilitação da Casa dos Arcos em Marco de Canaveses: história de uma transformação” Orientação: Prof. Doutor Manuel Graça Dias Classificação: 17 valores
Mestrado Integrado em Arquitectura Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto Classificação: 14 valores
2010
Curso cientifico-humanisto de artes visuais Escola Secundária c/3 ciclo de Marco de Canaveses Classificação: 18 valores
Competências técnicas
02
Organização: GAIURB e Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. “Para além da máquina”, trabalho de grupo realizado no âmbito da disciplina “Projecto 5” da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, leccionada pelo Prof. Doutor Luís Pedro Silva.
2017
Workshop “Maratona de projecto: desenhar a cidade” Organização: Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto em conjunto com a Câmara Municipal do Porto.
2016
Exposição “Anuária 016” Organização: Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. “O pequeno arquitecto”, trabalho de grupo realizado no âmbito da disciplina “Architectural Toys - Processos Complementares de Reprodução Disciplinar em Arquitectura”, leccionada pelo Prof. Doutor Marco Ginoulhiac.
2014
C+C+W 2014 “Colóquio + Conferência + Workshop” Organização: Faculdade de arquitectura da universidade do Porto.
2009
Programa de ocupação de tempos livres (OTL) Organização: Câmara Municipal de Marco de Canaveses. Trabalho temporário na Biblioteca Municipal. Arrumação e organização do espolio da biblioteca. Endereçamento de correspondência municipal.
Luís Pedro Silva, Arquitecto, Lda. Cargo: Estágio Curricular. Auxílio no desenvolvimento de projectos base de edifícios públicos. Auxílio na preparação de projecto de execução. Realização de mapas de trabalhos e quantidades. Desenhos em Autocad. Modelação 3D em Revit.
2018
Exposição “REINVENTAR GAIA: Das Devesas a General Torres e outros territórios em transformação urbana”
Arquitecto Duarte Pinto
Junho - Setembro 2017
2018
2017
Autocad 2D Microsoft Office
Adobe Photoshop Google Sketchup
Adobe Indesing Adobe Illustrator
Vray Revit
Idiomas Pt
En
Es
Fr
Língua materna
Compreensão e expressão de nível avançado
Compreensão e expressão de nível elementar
Compreensão e expressão de nível reduzido
Competências pessoais Sentido de organização. Sentido de responsabilidade. Sentido de empenho. Facilidade em comunicar. Capacidade de colaborar, motivar e liderar. Espírito de equipa. Capacidade de resolução de problemas. Desejo de aprender, melhorar e progredir. Carta de condução B.
03
A JOURNEY WITHIN Concurso de internacional de ideias “Site Monestary” Promotor: arkxsite.com Competição internacional de ideias para estudantes e jovens arquitectos onde era pedida a concepção de um pequeno mosteiro capaz de proporcionar um ambiente intimista propício à meditação e contemplação. Simultaneamente, pedia-se ao participantes que tirassem proveito da localização do terreno da intervenção, uma acentuada escarpa à beira mar próxima do Cabo Espichel e onde se encontram as ruínas do Forte de São Domingos da Baralha. De modo a não deturpar a paisagem pré existente o volume do mosteiro surge da escarpa, como se fosse uma extensão natural da mesma. O desejo de preservar a ruína pré-existente mas ao mesmo tempo mantê-la como parte do espaço do mosteiro leva a localização afastada do novo volume, mantendo ainda assim uma relação directa entre ambos, sendo apenas possível aceder ao mosteiro através do antigo forte. A forma como o mosteiro se projecta sobre a água oferece um espaço onde é possível vislumbrar a paisagem evolvente. A intervenção tentou tirar proveito das características do terreno, tomando a sua localização recôndita, o seu difícil acesso e deslumbrante paisagem envolvente como os motes que permitiriam moldar a intervenção. O longo percurso pedestre necessário para chegar ao lugar da intervenção foi a metáfora que organizou a proposta. A “jornada interior” na qual o utilizador tomaria parte era reflectida na jornada física necessária para chegar ao lugar de contemplação, o espaço interior do mosteiro mais próximo do mar. Assim, o próprio percurso desde o exterior ao espaço contemplativo, passando pela ruína pré-existente, descendo para o interior do mosteiro e uma vez dentro descendo até à água, funciona como um preâmbulo à meditação. Uma vez chegado ao espaço de contemplação, através das escassas aberturas por onde entra a luz que é reflectida pelo espelho de água oferecem um ambiente intimista, onde acompanhado apenas pelo som do mar a embater contra as rochas, o utilizador poderá iniciar a sua jornada interior.
04
05
06
07
REABILITAÇÃO DA CASA DOS ARCOS FAUP | Dissertação de Mestrado Orientação: Prof. Doutor Manuel Graça Dias Localizada em Rio de Galinhas, a 1 km do centro do concelho de Marco de Canaveses, a Casa dos Arcos é um antigo solar que se especula ser do século XVII. Vitima de abandono e degradação progressivos com início no fim do século XX, a casa viria a ser adquirida pelo Município com vista à sua reabilitação, planos que nunca chegaram a ser colocados em prática. O projecto realizado no âmbito da Dissertação de Mestrado tinha como intenção reabilitar o antigo solar adaptando-o à sua nova circunstância e aos desejos do município, alterando o programa habitacional para um programa de cariz hoteleiro, evocatório do programa original e capaz de tirar proveito da proximidade da obra com a estação de comboio do Concelho: uma pousada de juventude. Localizada numa zona central dentro da freguesia, onde a origem rural do território ainda se sente, a casa, composta por dois volumes que se unem num L, destaca-se dos restantes solares do concelho pela dupla loggia existente na sua fachada principal e à qual a obra deve o seu nome. A extensa eira que antecede a referida fachada revela o carácter agrícola desta construção. No que toca à organização interna da casa, esta segue a lógica tradicional de piso térreo dedicado à actividade agrícola e piso superior dedicado à habitação, sendo que o acesso ao piso superior apenas ocorre através do pátio nordeste, este formado pelos volumes da casa e uma pequena corte. Para além da casa e da sua envolvente próxima, o terreno da intervenção incluía ainda uma ampla área de cultivo abandonada. A intervenção teve por base a intenção de prolongar a longa vida da casa sem, no entanto, desvirtuar o carácter da mesma, e como tal tentou-se chegar a um compromisso entre as necessidades do novo programa e as características da pré-existência, de modo a que o novo equipamento pudesse funcionar correctamente sem que o valor do edifício fosse posto em causa. A primeira grande alteração que se realizou foi a nível da organização do espaço exterior, onde a eira passou a funcionar como espaço de recepção de alberguistas, com uma zona de embarque/ desembarque de autocarros próxima, deixando cair o acesso pré-existente através do pátio tardoz e criando um novo acesso coincidente com a fachada principal da obra e consequentemente mais nobre. Por sua vez o pátio passou a funcionar com um carácter mais privado, como espaço de convívio e de ligação entre a casa e o refeitório, uma nova construção que aproveita a implantação de uma antiga corte de modo a preservar o carácter do espaço pré-existente. Já a área de cultivo abandonada a oeste foi transformada num parque de lazer/desportivo complementar ao equipamento, capaz de servir como incentivo à procura do mesmo. A segunda alteração mais significativa que se efectuou foi em relação ao interior da casa, onde a descontinuidade planimétrica entre os diferentes espaços de cada piso se revelou um problema. De tal modo as cotas das várias salas foram alteradas de modo a organizar a casa em dois pisos contínuos, ligados por um acesso vertical interior. Devido ao desejo já mencionado de preservar o carácter da obra, optou-se por recriar a atmosfera do espaço interior pré-existente, utilizando o branco como cor das paredes e a madeira como material das estruturas de piso superior e cobertura, assim como das caixilharias, ainda que adaptando estes elementos tendo em conta os padrões de conforto actuais. No volume do refeitório, uma vez que se mantiveram os limites sul, este e oeste da antiga corte e se desejava manter a memória desta construção, preservaram-se os troços parede de alvenaria correspondestes e utilizou-se o betão armado nos troços de parede novos, marcando assim uma clara distinção entre os dois tempos da construção. A nova volumetria assumiu uma forma tradicional com a presença da cobertura inclinada e da chaminé, no entanto é construída em materiais assumidamente contemporâneos, separando o novo volume da casa, mas ainda assim mantendo uma relação formal com a mesma. 08
09
Planta de implantação - pré-existência
Planta de implantação - proposta
10
11 FAUP
2017/2018
MIARQ
Re
Planta piso 0 - pré-existência 12
Planta piso 1 - pré-existência 13
Planta piso 0 - proposta 14
Planta piso 1 - proposta 15
16
Perfil AA’ - pré-existência
Perfil AA’ - proposta
Perfil BB’ - pré-existência
Perfil BB’ - proposta
Perfil CC’ - pré-existência
Perfil CC’ - proposta
Perfil DD’ - pré-existência
Perfil DD’ - proposta 17
Perfil FF’ - pré-existência
Perfil FF’ - proposta
Perfil GG’ - pré-existência
Perfil GG’ - proposta
Perfil HH’ - pré-existência
Perfil HH’ - proposta
Perfil II’ - pré-existência 18
Perfil II’ - proposta 19
Perfil JJ’ - proposta
Perfil KK’ - proposta
Perfil MM’ - préoposta
Perfil NN’ - proposta 20
Pormenor construtivo - proposta 21
Maqueta da proposta
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23
PARA ALÉM DA MÁQUINA: REVITALIZAR DEVESAS FAUP | Projecto 5 Orientação: Prof. Doutor Luís Pedro Silva Este projecto surge como a fase final de um trabalho que se iniciou no começo do ano lectivo e se foi desenvolvendo em diferentes fases ao longo do mesmo. Numa fase inicial, em grupo, foi necessário analisar um amplo território urbano no centro de Vila Nova de Gaia, nomeadamente a área compreendida entre a Rotunda das Devesas e a Avenida da República, de modo a perceber os principais problemas deste território e, numa fase posterior, desenvolver uma estratégia de intervenção capaz de responder aos mesmos. O estudo efectuado concluiu que o principal problema do território em causa era uma clara predominância do automóvel como elemento central do seu planeamento organização, o que se reflectia em espaço público de parca qualidade onde apenas as necessidades do condutor eram tidas em conta, a deslocação por outros meios era dificultada e os espaços públicos de permanência eram quase inexistentes. Deste modo a estratégia definida pelo grupo de trabalho pretendia pensar o território para além desta máquina chamada automóvel: reestruturando as ruas tendo em conta a utilização pedonal; incentivando o uso de meios de transporte alternativos, reforçando os existentes (autocarro e comboio) e introduzindo novos (bicicleta e metro); e por fim aproveitando as vastas áreas desocupadas para criar novos espaços públicos de permanência, jardinados e não-jardinados. Uma vez definida a estratégia de intervenção geral, fez-se uma divisão do território por unidades operativas onde cada elemento do grupo seria responsável pelo desenvolvimento aprofundado da estratégia de intervenção. A unidade operativa deste trabalho consistia na zona do “Quarteirão das Devesas” junto à estação de comboio de Vila Nova de Gaia (mais conhecida como Estação das Devesas). Esta trata-se de uma zona com uma localização privilegiada, servida por uma estação de comboio quase ao nível da Estação de Campanhã, possuidora de património construído e próxima do centro da cidade (Avenida da República), da zona turística (Caves de Vinho do Porto e Caís de Gaia) e da área onde o município deseja incentivar o desenvolvimento, a Rotunda das Devesas; mas onde a linha férrea e o abandono progressivo dos moradores criam barreiras difíceis de transpor que consequentemente desligam esta área da restante cidade. Face a estes problemas, a intervenção dentro da unidade passa por várias acções, sendo que a principal seria tirar o devido proveito da estação de comboio existente (francamente desaproveitada) e reestruturar toda a sua vasta área anexa numa grande plataforma intermodal (servida de comboio, autocarro e metro) apoiada por espaço público de qualidade, em particular dois amplos espaços de permanência: um de pavimento impermeável à cota da plataforma e outro de pavimento mole a uma cota mais baixa, (este dentro de outra unidade operativa). A estação passaria assim a ter duas entradas a cotas distintas e funcionaria como meio de ligação entre as mesmas, contrariado a acção de barreira provocada pela linha de caminho de ferro e facilitando o acesso ao equipamento. De modo a incentivar a sua procura, a proposta de intervenção propõem ainda a reestruturação da rua que liga a estação de comboio à Avenida da República, tornando-a mais convidativa ao uso pedonal. Propunha-se ainda combater o abandono progressivo sentido nesta zona (prejudicial ao uso do novo equipamento) incentivando a reabilitação dos edifícios existentes, e oferecendo aos moradores espaço público de qualidade e ainda um equipamento de hortas urbanas, criado num vasto vale desocupado e servido por um curso de água que se encontra dentro da unidade.
Planta de apresentação da proposta final 24
Por fim, propunha-se ainda a reabilitação dos dois edifícios da antiga Fábrica de Cerâmica das Devesas, o motor que impulsionou o desenvolvimento inicial desta zona e que se encontram em progressivo estado de degradação desde que a fábrica cessou actividade. A intervenção sobre este património teria como objectivo a criação de um equipamento cultural e mueseológico capaz de atrair visitantes para este local e que funcionaria em relação de simbiose com a plataforma intermodal proposta.
25
Reestruturação da estação de comboio e dos seus principais eix Esquema da organizativo da estação de comboio actual
Reestruturação da estação de comboioda e dos seusde principais ligação Reestruturação estação comboioeixos e dosdeseus principais eixos de ligação Esquema da organizativo da estação de comboio actual Esquema da organizativo da estação de comboio actual
E’
E’
Reestruturação da estação de comboio e dos seus principais eixos de ligação
C’
C’
Esquema da organizativo da estação de comboio actual D
D G
B
B F
F
A’
A’
R
Linha férrea Linha férrea abandonada
D
Cais de embarque
F H
H
E
Linha férrea Linha férrea abandonada
Cais de embarque
Cais de embarque
Edifícios da estação ferroviária com uso Edifícios da estação ferroviária sem uso
Edifícios da estação ferroviária com uso Paragem de autocarros Polícia (esquadra de uso Estacionamento taxis segurança ferroviária) Esquema organizativo da paltaforma intermodal proposta Sala de espera Viário Parque de estacionamento Área de desembarque automóvel
Polícia (esquad segurança ferr
Polícia (esquadra de Edifícios da estação ferroviária sem ferroviária) segurança Armazém Bilheteira
Bilheteira
Sala de Reestruturação estação comboio e dos seus principais eixos deespera ligação Reestruturação da da estação de de comboio e dos seus principais eixos de Bar ligação
I
ParqueLinha de estacionamento férrea Linha férrea abandonada Edifícios da estação ferroviária com uso Edifícios da estação ferroviária com uso Edifícios da estação ferroviária sem uso Edifícios da estação ferroviária sem uso Cais de embarque I’
I’
B’
Paragem de autocarros
Esquema organizativo da paltaforma intermodal proposta Esquema da intermodal proposta Áreaorganizativo de desembarque automóvel Área de Parque depaltaforma estacionamento
F’
B’
F’
Viário desembarque automóvel Esquema organizativo daParagem estação de comboio pré-existente Paragem de autocarros de autocarros Edifícios da estação ferroviária com uso Pedonal
A
A
Estacionamento taxis Edifícios dataxis estação ferroviária Estacionamento sem uso Viário Área de desembarque automóvel Viário PedonalParagem de autocarros 16 EntradaEstacionamento taxis
16
Viário
16
Pedonal Entrada
16
Espaços comerciais Esquadra de polícia ferrovíaria Outras funções inerentes à gestão da
Pedonal Entrada
Polícia (esquadra de 16 Estacionamento taxisferroviária) segurança
G’
G’
C
G
G A
Linha férrea Linha férrea abandonada
D’
Bilheteira Reestruturação da estação de comboio Sala deautomóvel espera e dos seus principa Área de desembarque Parque de estacionamento
I
B
Armazém Cais dedaembarque Armazém Bilheteira Esquema organizativo paltaforma intermodal proposta Sala de espera
H’
H’
D’
C
C
E
E
Armazém Esquema da paltaforma proposta e Reestruturação daorganizativo estação deintermodal comboio Parque de estacionamento
Linha férrea Linha férrea abandonada
Entrada
Bilheteira Bilheteira Sala de espera espera Sala de Bar Bar Espaços comerciais comerciais Espaços de polícia ferrovíaria Esquadra de polícia Esquadra inerentes à gestão da estação funçõesferrovíaria Outras Outras funções inerentes à gestão da estação
Bilheteira Sala de espera Bar Espaços comerciais Esquadra de polícia ferrovíaria Outras funções inerentes à gestão da estação
Pedonal Entrada Linha férrea Cais de embarque Parque de estacionamento (entrada) Linha férrea Cais de embarque Parque de estacionamento (entrada)
Estação ferroviária Estação de metro Paragem de autocarros
Estação ferroviária Linha férrea Estação de metro Cais de embarque Paragem de autocarros Parque de estacionamento (entrada)
autocarro de de metro Estação- Núcleo de comboio A Estação autocarro BC Paragem Estação de de comboio das Devesas museológico DE Fábrica das Devesas - Centro cultural D FábricaC A Estação de metro B Paragem
Fábrica das Devesas - núcleo museológico F Horta urbana
E Fábrica das Devesas - centro cultural F Horta urbana G Pomar urbano Planta da proposta de intervenção da unidade operativa
Planta de apresentação - Escala 1:2000
Perfil AA’
Perfil AA’- Escala 1:1000
G Pomar urbano
Área de desembarque automóvel / estaci Viário
Estação ferroviária Área de desembarque automóvel / estacionamento de taxis Linha férrea Linha férrea Cais de embarque Viário Estação de metro Cais de embarque Parque de estacionamento (entrada) Paragem de autocarros Pedonal Parque de estacionamento (entrada) Entrada Estação ferroviária Área de desembarque automóvel / estacionamento de taxis Estação ferroviária Esquema organizativo da plataforma intermodal proposta Estação de metro Viário Estação de metro Paragem de autocarros Pedonal Paragem de autocarros Planta de trabalho - Escala 1:2000 Entrada de taxis Área de desembarque automóvel / estacionamento Área de desembarque automóvel / estacionamento de taxis Viário Viário Pedonal Pedonal Perfil DD’ Perfil GG’ Entrada Entrada
Perfil EE’ Perfil EE’- Escala 1:1000
26
Perfil HH’ Estacionamento de taxi Cubo 11 x 11 cm
Separador Microcubo 5 x 5 cm
Faixa de Rodagem Asfalto
Passeio Microcubo 5 x 5 cm
Perfil II’
Passeio Estacionamento Microcubo 5 x 5 cm Cubo 11 x 11 cm
Perfil FF’- Escala 1:1000
Passeio Microcubo 5 x 5 cm
Perfil HH’- Escala 1:200
Perfil FF’
Perfil CC’
Faixa de Rodagem Asfalto
17
Perfil GG’- Escala 1:200
Passeio Lajeado de granito 40 x 80 cm
Perfil CC’- Escala 1:1000
17
Passeio Lajeado de granito 40 x 80 cm
Perfil DD’- Escala 1:1000
Perfil BB’ Perfil BB’- Escala 1:1000
Pedonal Entrada
Faixa de Rodagem Asfalto
Passeio Microcubo 5 x 5 cm
Perfil II’- Escala 1:200 FAUP
2016/2017
Projecto V Grupo A3
27 Bruno Monteiro
K KKKK
J’
K
J’J’ J’J’ J’
K
PARA ALÉM DA MÁQUINA Unidade 3 - Revitalizar DevesasJ
Perfil JJ’ - Escala 1:500
Perfil JJ’
P5
P4 P6
K’K’K’ K’K’
J’ Planta da estação de comboio proposta - piso 0
Planta da estação de comboio proposta - piso -1
Planta da estação de comboio e espaço público inerente (acção prioritária) piso -1 - Escala 1:500
Lajeado de granito
Microcubo de granito
Cubo de granito
P8
Asfalto
J
Lajeado de betão
K’
J J JJ J
K’
Planta da estação de comboio e espaço público inerente (acção prioritária) piso 0 - Escala 1:500
P7
P3
P2
P1
Perfil KK’ - Escala 1:500 Guia em bloco de betão, 50x20 cm
Guia em granito, 25x30 cm
Degrau em granito, 35x17 cm
Argamassa de assentamento, esp. 3 cm
Argamassa de assentamento, esp. 4 cm
Argamassa de assentamento
Perfil KK’
Camada de desgaste em betão betuminoso Regularização em betuminoso denso
Camada de desgaste em betão betuminoso Degrau em granito, 35x17 cm Camada de brita de betãode betão, 50x20 cm Guia Muro em bloco Maciço de betão Camada em betão betuminoso Degrau em 35x17 Camadade dedesgaste desgaste em betão betuminoso Degrau emgranito, granito, 35x17cm cm esp. 4 cm Dreno de águas pluviais com Camada de brita Argamassa de assentamento, Guia em bloco betão, 50x20 cm de desgaste em betão betuminoso Degrau em granito, 35x17 cm Guia emLajeta bloco de betão, 50x20 cm3 cm Argamassa dede assentamento, Banco em granito Camada de betão, 100x100x4 cm esp. Camada de desgaste em betão betuminoso Degrau em granito, 35x17 cm grelha metálica Camada de Argamassa de assentamento, esp. 4 cm Guia em bloco de betão, 50x20 cm Camada de brita Argamassa de assentamento, esp. 4Guia cm em granito, 25x30 cm Guia em bloco betão, 50x20esp. cm33cm Regularização embrita Argamassa de assentamento, Argamassa dede assentamento, esp. cm Camada de brita Muro de betão Argamassa de assentamento, esp. 44 cm Argamassa de assentamento Argamassa de assentamento, esp. esp. 4 3cmcm Camada de Argamassa de assentamento, esp. cm Cubo de granito, 11x11x11 cm Argamassa de assentamento, Regularização em Regularização embrita Guia em granito, 25x30 cm Argamassa de assentamento, esp. 3 cm Muro de betão betuminoso denso Guia em granito, 25x30 cm Muro de betão Regularização em Argamassa de granito, assentamento Impermeabilização - tela asfáltica Lajeta de betão, 100x100x4 cm Guia 25x30 Muro de Regularização em com traço seco denso Guia em em granito, 25x30 cm cm Caixa de areia betuminoso betuminoso denso Muro de betão betão Argamassa de Lajeta de betão, 100x100x4 cm Argamassa deassentamento assentamento Dreno de águas pluviais Lajeta de betão, 100x100x4 cm Maciço de betão denso de cimento, esp.betuminoso 4 cm Camada de regularização, esp. 2 cm Argamassa de assentamento, esp. 4 cm betuminoso denso Argamassa de assentamento Lajeta de betão, 100x100x4 cm Dreno de águas pluviais Argamassa de assentamento Maciço de betão Lajeta de betão, 100x100x4 cm Dreno de águas pluviais Maciço de betão P5 com grelha metálica Argamassa de assentamento, esp. 4 cm Banco em granito Camada em betão leve 4 cm Argamassa de enchimento assentamento, esp. Impermeabilização - tela asfáltica Dreno de pluviais Maciço de Chama metálica Dreno de águas águas pluviais Argamassa de assentamento, esp. 4 cm com grelha metálica Maciço de betão betão Banco em com grelha metálica Argamassa dede assentamento, esp. Banco emgranito granito Impermeabilização --tela Impermeabilização telaasfáltica asfáltica assentamento Cubo demetálica granito, Perfil HEB 100 Argamassa de Banco Camada regularização, esp.42cm cm Esteira drenante com grelha em Impermeabilização -- tela asfáltica com grelha metálica Banco em granito granito Argamassa de assentamento Impermeabilização tela asfáltica Cubo de granito, Argamassa de assentamento Camada de regularização, esp. 2 cm Cubo de granito, Camada deenchimento regularização, esp. 2 cmleve 11x11x11 cm Camada em betão Perfilmetálica HEB 160 Manta geotextil Argamassa de assentamento Chama Cubo de granito, Camada de regularização, esp. 22 cm Argamassa de assentamento Cubo de granito, Camada deenchimento regularização, esp. cmleve 11x11x11 cm Camada em betão 11x11x11 cm Camada enchimento em betão leve Chama metálica Perfil HEB 100 Chama metálica Perfil HEB 200 Esteiraenchimento drenante Iluminação tipo 11x11x11 Camada em betão 11x11x11 cm cm Chama metálica Camada enchimento emrasante betão leve leve Perfil HEB 100 Chama metálica Esteira drenante Perfil HEB 100 Esteira drenante Perfil HEB 160 Mantadrenante geotextil Caixa de areia Massame de betão Perfil HEB 100 Perfil HEB 200 Esteira Perfil HEB 100 Esteira drenante Perfil HEB 160 Perfil HEB 160 Manta geotextil Caixa de areia Perfil HEB 200 Manta geotextil Caixa de areia com traço seco Iluminação tipo Perfil HEB 160 Camada de rasante brita Caxilharia metálica Manta geotextil Caixa de Perfil HEB 160 Perfil MantaIluminação geotextil tipo Caixa de areia areia PerfilHEB HEB200 200 com traço seco rasante com traço seco Iluminação tipo rasante de cimento, Perfil Massame dederasante betão Perfil HEB 200 Dreno águas com traço seco Iluminação tipo PerfilHEB HEB200 200 com traço seco Iluminação tipo rasante de cimento, de cimento, Perfil HEB 200 Massame de betão pluviais com lajeta esp. 4 cm Perfil HEBmetálica 200 Massame dedebetão Camada brita de cimento, Caxilharia Perfil Massame de betão de de betão perfurada esp. 44cm Perfil HEB HEB 200 200 Massame dede betão esp.cimento, cm Camada brita Caxilharia Camada de brita Caxilharia metálica Lajeta demetálica granito, 40x80x6 cm esp. 4 cm Dreno de águas Camada de brita esp. 4 cm Caxilharia metálica Camada deTerra brita Caxilharia metálica Dreno Lajeta de granito, 40x80x6 cm vegetal Drenode deáguas águas pluviais com lajeta Dreno de águas Lajeta Lajetade degranito, granito,40x80x6 40x80x6cm cm Dreno de águas pluviais com lajeta pluviais com lajeta de betão perfurada Lajeta de granito, 40x80x6 cm pluviais com lajeta Lajeta de granito, 40x80x6 cm pluviais com lajeta de perfurada debetão betão perfurada Terra vegetal de perfurada de betão betão perfurada Terra Terravegetal vegetal Terra Terra vegetal vegetal
P1 Corte constructivo - Escala 1:20
P2
P3
P4
P6
P7
P8
Pormenor construtivo
Esquema 3D da plataforma intermodal proposta 28
FAUP
2016/2017
Projecto V Grupo A3
FAUP FAUP FAUP FAUP FAUP
2016/2017 2016/2017 2016/2017 2016/2017 2016/2017
Projecto V Projecto ProjectoVV Projecto ProjectoVV
Bruno Monteiro
Grupo A3 Bruno Monteiro Grupo GrupoA3 A3 Bruno BrunoMonteiro Monteiro Grupo GrupoA3 A3 Bruno BrunoMonteiro Monteiro
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CENTRO NÁUTICO DO FREIXO FAUP | Projecto 4 Orientação: Prof. Doutor Nuno Brandão Costa O exercício proposto neste trabalho pretendia que se projectasse um centro náutico no Freixo, a entrada oriental da Cidade do Porto e uma zona de grandes carências urbanas. A particularidade deste trabalho residia no facto de o terreno de intervenção ser composto por dois lotes distintos, próximos do Rio Douro, delimitados por dois afluentes deste e separados por uma rua com tráfego viário considerável.
Planta de implantação
Face a esta condicionante, optou-se por implantar o edifício exclusivamente no lote norte e requalificar o lote sul num amplo parque público. O edifício assume uma forma simples, consistindo numa barra perpendicular à rua que divide os dois lotes, adoptando uma escala intermédia entres as construções de escala mais pequena (a este) e o edifício de habitação plurifamiliar de escala maior (a oeste). Esta barra apoia-se em duas caixas construídas em betão armado que recebem as funções programáticas particulares da prática e ensino do remo: os tanques de treino (a sul) e o armazém dos barcos (enterrado a norte). Entre as duas caixas existe um vão de 54 metros, mantido através de um pórtico em estrutura metálica que descarrega nestes dois apoios, a partir do qual se realiza o acesso dos barcos à água, primeiramente num canal que se desenvolve através da ampliação do afluente préexistente e posteriormente ao Rio Douro. Para além de servir de acesso, o canal pode servir ainda como espaço de ensino dos alunos iniciantes. O vão torna-se assim uma característica essencial do projecto concedendo ao centro náutico uma relação directa com a água e, ao mesmo tempo, através da transparência que proporciona ao edifício pela capacidade de ser atravessado inferiormente, ligando a rua à água e ao rio. No que diz respeito à sua linguagem exterior, dado o peso do vão no desenvolvimento do carácter do projecto, a estrutura metálica assume um papel essencial na imagem do edifício, sendo aparente nos quatro alçados. Imediatamente atrás do pórtico as paredes possuem um revestimento exterior em chapa metálica, reforçando o carácter técnico da proposta, sendo que o desenho dos alçados toma partido das juntas horizontais existentes nas paredes e dos perfis metálicos verticais para definir a abertura de vãos. O espaço interior rege-se pela mesma simplicidade que se encontra na implantação e na imagem exterior do edifício, com uma atitude funcionalista na escolha de materiais e onde se opta pelo branco como a cor principal do espaço interno. A disposição dos espaços do programa é feita através de um eixo longitudinal que divide os espaços de maior área (e que necessitam um de pédireito maior) dos espaços de área mais reduzida. Deste modo o piso 0 recebe as zonas do programa de carácter público e generalista. Estas encontram-se em relação directa entre si, uma vez que se ligam sem recurso a corredores de distribuição, aproveitando antes a vasta área expositiva como elemento de ligação entre as diferentes salas. Por sua vez o piso superior recebe os espaços do programa que servem de apoio à prática e ensino do remo, estando este dividido numa área de carácter público (com ginásio e salas teóricas) aberta para o átrio do piso térreo e como tal com uma relação directa com o restante programa localizado no piso 0; e uma área privada onde se estabelece um espaço de residência temporária resguardada da restante actividade do centro náutico. Os dois espaços já mencionados do piso -1, devido ao seu carácter particular, não possuem ligação interna com o restante edifício, podendo funcionar de forma independente deste.
Maqueta de implantação 30
31
Planta piso 1
Planta piso 0
Planta piso -1 32
33
Alçado este
Alçado oeste
Perfil AA’ 34
35
Alçado norte
Alçado sul
Perfil BB’
Perfil DD’
Perfil CC’ 36
Perfil EE’ 37
Pormenor construtivo - fachada 38
Pormenor construtivo - caixilho 39
Maqueta
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41
o
APARTAMENTO PARA CONVIDADOS DA UP FAUP | Construção 3 Orientação: Prof. Doutor Eliseu Gonçalves
Construção III
Dezembro 2014
ndes | Joana Tomaz | Marta Goenaga Diéguez
1º Exercício: Módulo / Apartamento para convidado da FAUP PAREDES EXTERIORES: REVESTIMENTO COM PEDRA MIÚDA
Este trabalho surge de um exercício com o propósito de dar a conhecer aos alunos diferentes materiais e técnicas de construção de fachadas. O exercício consistia na realização de um pequeno projecto: um apartamento de dimensões reduzidas destinado a convidados da Universidade do Porto, localizado num lote vago do Jardim Botânico do Porto, e onde era atribuído a cada trabalho um sistema de fachada distinto. Neste caso particular, um revestimento em pedra miúda, dentro das quais se escolheu o xisto. Para além de um sistema de fachada especifico o programa ditava ainda uma altura de dois pisos, com um piso térreo dedicado à actividade diurna, onde se deveria incluir um pequeno balcão que permitisse a confecção de refeições ligeiras, e um piso superior como zona de dormir. Uma vez que se tratava de uma habitação temporária, foi encorajada a procura por soluções que não estivessem presas por normas legais e que estimulassem a criatividade. O projecto mantém o pavimento relvado do lote, fazendo apenas uma pequena ligação em lajetas entre a construção e os percursos pré-existentes através das árvores. Uma vez que se trata de uma habitação temporária de permanência muito reduzida decidiu-se utilizar as grandes árvores de folha caduca existentes no lote como método de sombreamento natural ao longo da passagem das estações, sendo essa a razão que leva à implantação escolhida para o apartamento. Dadas as dimensões reduzidas da construção e tendo em conta a proeminência que um acesso vertical normal teria no que toca à ocupação do espaço interno, optou-se pelo uso de uma escada “tipo Carlo Scarpa” de modo libertar área e assim conseguir o melhor aproveitamento possível do espaço. A escada é utilizada como o principal elemento organizador da habitação, a sua localização imediatamente após a entrada e junto à parede sul permite colocar o balcão de apoio no mesmo alinhamento, o que cria uma vasta área livre no piso térreo, amplamente iluminada por um grande vão orientado a norte. Já no piso superior, a escada permite a divisão do espaço em duas partes, organizado entre zona de dormir e zonas de sanitário e de vestir. Apesar das suas pequenas dimensões, as paredes de xistos atribuem à construção um carácter imponente que se procura desconstruir através das várias aberturas que transpõem para os alçados a organização interna do apartamento.
Escala 1:200 FOLHA 1
Planta de implantação 42
43
A
PH1
A’ A
Planta piso 1
Planta piso 0
PH1
A’
Alçado norte
Alçado Este
Planta Piso 0
Planta Piso 0
Escala 1:50
Planta Piso 1
Alçado Norte
Planta Piso 1
Planta Cobertura
Planta Cobertura
Plantas
Plantas
FOLHA 4 GSEducationalVersion
scala 1:50
OLHA 2
sion
Alçado este 44
Alçado oeste
Alçado sul 45
PH1
Cortes construtivos
PV1
Lajeta de betão Peça de madeira
Lajeta de betão Plots Pilar betão armado 20x20 cm Manta geotêxtil de protecção
Elemento de drenagem
PV1
PV1
Grampo de sustentação
PV2
Pavimento flutuante de madeira de cerejeira 2 cm Argamassa de cimento 3 cm
Reboco 1,5 cm
Laje unidirecional de betão armado (20+5cm)
Perfil tubular metálico Parede de alvenaria em tijolo 20cm
PV2 Perfil laminado de aço em L 20.20
Tela impermeabilizante 1,5 mm Isolamento de poliestireno extrudido tipo wallmate 6 cm
Perfil metálico tubular retangular Caixilho basculante de alumínio anodizado TECHNAL com ruptura de ponte térmica.
Chapa metálica de zinco lisa 0,7 mm Parede de alvenaria de xisto (pedra miúda) 15 cm
PV3
PV3
Isolamento de poliestireno extrudido tipo roofmate 6 cm
Terreno vegetal Gravilha Dreno
Laje de cimentação de betão armado 20 cm Tela impermeabilizante 1,5 mm
Perfil AA’
Corte transversal Corte longitudinal
Corte longitudinal
Betonilha
GSEducationalVersion
46
GSEducationalVersion
1:50 PormenoresEscala construtivos FOLHA 3
FOLHA 6
Betão de limpeza
Cortes
Escala 1:10
Enrocamento
47
HABITAÇÃO PLURIFAMILIAR EM FRANCOS FAUP | Projecto 3 Orientação: Arquitecto Francisco Fontes Surgindo no seguimento de uma trabalho anterior onde se desenvolveu um plano base de intervenção para um vasto terreno desocupado localizado junto ao Bairro de Francos e da estação de metro homónima, este trabalho deveria tomar o plano base estabelecido e desenvolver em profundidade um dos edifícios nele propostos. O edifício escolhido encontra-se no lote mais próximo da Rotunda de Francos, à qual o mesmo deve a sua volumetria: um corpo que utiliza a sua torção como forma de responder à presença deste grande nó viário abrindo a sua frente para o mesmo. Entre o volume e a rotunda estabelece-se uma ampla área em pavimento mole onde se forma uma barreira vegetal através de árvores de grande porte, resguardando a privacidade e o conforto das habitações e, ao mesmo tempo, criando um espaço de entrada mais agradável que pode, simultaneamente, funcionar como espaço comum de carácter lúdico, onde, por exemplo, as crianças podem brincar ao ar livre ou os moradores podem realizar actividades em conjunto. Relativamente à sua linguagem exterior, o edifício é revestido por painéis de fibrocimento de cor escura dispostos verticalmente e separados por placagem de granito claro disposta horizontalmente, coincidente com as lajes de piso, marcando os mesmos nos alçados. Os vãos possuem a altura do pé direito livre dos apartamentos e são, na sua maioria, estreitos tal como os painéis que revestem os alçados. O sombreamento dos caixilhos ocorre com recurso a portadas deslizantes, também em painel de fibrocimento, criando assim alçados relativamente dinâmicos, uma vez que variam conforme a necessidade e vontade dos moradores. Apenas os vãos das salas fogem a esta regra, uma vez que são mais largos e recuados, criando assim varandas que dão aos alçados principais maior dinamismo e funcionam simultaneamente como método de sobreamento destas caixilharias e uma extensão do espaço da sala. Quanto à organização interna, o sistema escolhido foi o de acesso vertical múltiplo, característica que permitiu uma divisão entre zona de dia e zona de noite que ocorre transversalmente nos fogos situados entre os topos livres. Esta organização particular proporcionou dupla frente a ambas as áreas, criando maior conforto e um melhor arejamento do fogo. Apenas os fogos dos topos livres, devido à sua condição excepcional, não obedecem a esta lógica, sendo que nestes casos se optou por abrir todas as divisões para o alçado do topo. No piso térreo, dedicado a apartamentos T1, estes casos voltam a assumir a sua excepcionalidade e passam a funcionar como espaços de comércio.
Planta de implantação 48
49
Planta piso 0 50
Planta piso tipo 51
Alรงado este
Alรงado oeste
Planta do mรณdulo base 52
Alรงado sudoeste
Alรงado norte
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Maqueta
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Obrigado. Bruno Pinto Monteiro (+351) 916 157 970 bruno.d.pinto.monteiro@gmail.com
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