Tudo sobre
Primeiro Contato
A história de um reino caído. Conheça o novo fenômeno indie Edição 01 Ano 01 - Junho/2020
Po
STEAM
Por quĂŞ jogar em outro lugar?
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Sumário
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Entre Cavaleiros e Insetos
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Tudo Sobre Cyberpunk 2077
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Primeiro Contato: Valorant
Expediente: Diretor de Redação: Lucas Amorim Editores: Denyse Godoy, Ernesto Yoshida. Editores assistentes e repórteres: Bruno Sahaidak Dados: Maurício Grego Arte: Carolina Gehlen (chefe), Carmen Fukunari (editora) Fotografia: Germano Lüders (editor), Gabriel Correa, Thamirys Costabile (estagiária) CTI: Leandro Almario Fonseca (chefe), Carlos Pedretti, Eduardo Frazão, Julio Gomes Revisão: Ivana Traversim (chefe), Maurício José de Oliveira, Rafael Davini e Daniela Serafim
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Entre Cavaleiros e Insetos A renovação do gênero Metroidvânia
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primeira comparação que vem à mente quando se joga Hollow Knight é Ori and the Blind Forest: estão lá os gráficos belíssimos de uma poesia cativante assim como o estilo “Metroidvania”, com vastos espaços a serem explorados e muitos lugares que só podem ser visitados depois que você consegue essa ou aquela habilidade. A segunda comparação, depois da primeira hora, é Dark Souls.
Não que eu tenha chegado a jogar Dark Souls (. Mas a gente ouve as lendas, não é? Sobre uma dificuldade mórbida, um jogo que não te explica nada, mas contém uma doce recompensa para aqueles que triunfam e desvendam sua mitologia. Se Hollow Knight se inspira em Dark Souls, não sei dizer, mas essas características estão lá e muitas vezes você irá desejar abandonar esse estra-
nho mundo que oscila entre o delicado e o sombrio, sair correndo e não olhar para trás. Em Hollow Knight, a desenvolvedora independente australiana Team Cherry, de apenas três profissionais, demonstra um conhecimento de causa que até mesmo grandes estúdios não possuem e logo em seu primeiro título. A experiência de outros projetos em outras empresas está clara aqui: não há bugs visí-
05 veis e o modesto escritório consegue administrar com eficiência não um pequeno jogo, mas um vasto universo lotado de histórias escondidas, personagens surreais e originais e um estilo visual que brinca com o macabro e evoca o poder de Tim Burton das profundezas. Sua jornada irá mergulhá-lo nas profundezas de um império que já foi exuberante mas agora está tomado pela decadência e pelo mistério, em busca de respostas que não serão fáceis de serem encontradas.
O Cavaleiro Vazio
que obriga o jogador muitas vezes a percorrer um longo trajeto até reencontrar sua alma. Existe um outro meio para recuperar a alma, mas ele é desbloqueado bem depois do início. E isso não muda o fato de que as constantes eu herói, o Cavaleiro Vazio do título, é apelutas com chefes e mini-chefes fazem com nas uma carapaça insectóide vazia em um que o jogador repita seus passos tediosamenmundo de animaizinhos igualmente estranhos te de novo e de novo até conseguir a vitória. com similaridades com os insetos e os vermes. Mas aqui existiu uma civilização, seus Mas a música serena e sutil sugere um muncidadãos acometidos de um estranho mal, esdo mais harmonioso, assim como o carisma quecidos de si mesmos e vagando pelas ruídos (raros) personagens que não são hosnas de suas vidas. Com gráficos fotorrealistis ao jogador. Há um grande número de setas, Hollow Knight seria depressivo. Aqui, com gredos a serem revelados em Hollow Knight um estilo furtado dos desenhos animados, para aqueles que desejarem se aventurar cada cenário desenhado à mão, torna-se mui(e se perder) nesses túneis monstruosos. to mais suportável, para não dizer atraente.
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Munido apenas de uma espada inicialmente, o Cavaleiro Oco ainda conta com a estranha habilidade de jamais morrer. Uma derrota apenas arranca a alma de seu corpo supostamente vazio. Esse desagradável contratempo apenas limita a capacidade do personagem de absorver energia das batalhas. Pelo menos até que o jogador reencontre sua alma, derrote-a em um combate rápido e a reabsorva, assim como as moedas que deixou para trás. O risco maior aqui é morrer uma segunda vez, antes de reencontrar a própria alma, o que levaria à perda definitiva de todas as moedas. Nessa mecânica talvez se erga da tumba a principal falha de Hollow Knight: os checkpoints, bancos de tranquilidade onde você pode descansar durante sua odisseia, são esparsos, o
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O Mapa não é o Território
m uma era onde é tão comum termos uma grande seta dourada no mapa nos indicando o caminho em todos os jogos, Hollow Knight navega contra a corrente e reconhece um de seus maiores triunfos: a exploração. Metade dos cenários disponíveis não será conhecido pela maioria dos jogadores, muitos escondidos, muitos desafiadores só para chegar até lá. Todos certamente valem a visita.
06 Porém o título da Team Cherry não entrega nada de bandeja. Faz parte da mecânica e da mitologia desse mundo desolado: você precisa arrancar tudo isso com unhas e dentes. Cada região visitada tem um mapa, mas você precisa comprá-lo. O mapa está incompleto, com várias partes que precisarão ser descobertas por você. Mesmo as partes cobertas pelo mapa estão bem simplificadas no diagrama. Você também precisará ter uma boa noção espacial para se situar no mapa, já que nem mesmo um simples “você está aqui” é gratuito nesse universo. Com múltiplas rotas, um mapa incompleto em mãos e checkpoints escassos, você irá repetir seus passos várias vezes, sem saber para onde ir ou mesmo sem saber onde se encontra.
Pelo menos até aquele momento mágico em que subitamente se dará conta que dominou a região e já conhecex as vizinhanças como a palma da sua mão. A partir daí, será a busca enervante pela entrada para a próxima região, onde o ciclo irá se repetir…
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Lute ou Morra
ollow Knight oferece gradativamente diferentes habilidades que podem tornar as lutas mais suaves. Mas a balança final sempre será sua habilidade, sua agilidade para evadir daquele ataque devastador e contra-atacar no momento certo. O nosso Cavaleiro Vazio pode se ferir com um único toque do inimigo e seu processo de cura nunca será tão rápido como você gostaria que fosse. O resultado disso são lutas relativamente complexas com chefes e subchefes com diferentes padrões de ataque. E, se morrer, você já sabe que irá renascer longe da arena e o caminho de volta é sombrio. Com mais habilidades, as lutas se tornam ainda mais insanas e você sentirá falta dos corredores pacatos e da exploração. Prepare seu espírito para morrer muitas vezes, se frustrar, respirar fundo e retomar a jornada. Nesse ponto, a porção “Dark Souls” do jogo parece falar mais alto (não que Ori and the Blind Forest seja um passeio no parque). Uma mão mais leve nos combates ou um ponto de salvamento imediatamente antes de cada chefe adocicariam um pouco mais um título que é charmoso em todo o resto. O que sobra de Hollow Knight depois de uma exaustiva busca é a sensação de que de vazio esse título de estreia da Team Cherry, na verdade, não tem nada.
Futuro...?
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Team Cherry não parou. Após o sucesso de Hollow Knight, o estúdio australiano anunciou que uma DLC que estava planejada seria transformada em um jogo totalmente novo.Hollow Knight: Silksong se passará em um reino totalmente novo, com uma nova história, novos inimigos e também uma nova protagonista. Desta vez acompanharemos ajornada de Hornet, a princesa protetora de Hollownest (e velha conhecida do primeiro jogo) em sua busca por subir até uma cidadela do reino de Pharloom, que está amaldiçoado por... seda e música? Muitos detalhes ainda serão revelados, o jogo ainda está em desenvolvimento e não possui nem data de lançamento, porém a simples idéia de um novo jogo enche a esperança dos apaixonados pela franquia.
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Tudo sobre Cyberpunk 2077 O que você precisa saber antes do lançamento?
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yberpunk 2077 promete ser um jogo absurdamente incrível! Mas… Como surgiu? Como está sendo o processo de desenvolvimento e o mais importante, o que podemos esperar do jogo!?
Anuncio e Promessas
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data era 19/10/2012, The Wicther 3 ‘Wild Hunt’ que marcava até então o fim da trilogia de um dos bruxos mais famosos do mundo dos games e que levou a desenvolvedora CD PROJEKT RED ao estrelato, ganhando inclusive o “Game of the Year” de 2015 nem mesmo havia sido lançado, mas a desenvolvedora já estava adiantado alguns planos. Nesta data foi anunciado o jogo CyberPunk 2077. Em produção a quase 7 longos anos, o jogo finalmente ganhou uma data de lançamen-
to na E3 2019, era um momento muito esperado na conferência da Microsoft principalmente porque em 28/02 a desenvolvedora havia feito um simples tweet informando que estariam na E3 e apesar de ser uma informação que muitas pessoas queriam, poucas acreditavam de fato que pudesse acontecer. A CD RED havia mantido várias informações sobre o jogo em sigilo extremo. A data anunciada para o lançamento foi 19 de novembro de 2020 e contará com versões para Xbox One, Playstation 4, PC e Google Stadia.
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omo se os fãs do ainda nem lançado Cyberpunk 2077 não tivessem motivos suficientes pra ficarem felizes só por terem alguma informação nova, teaser, gameplay ou qualquer coisa assim, a CD RED não estava feliz em entregar o básico para uma conferência, então ela resolveu entregar KEANU REEVES como personagem do jogo! Na conferência além de ter seu personagem exibido pela primeira vez ao público, o próprio Keanu apareceu pessoalmente para dar algumas informações e também anunciar a data de lançamento.
Temática e Enredo
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yberpunk 2077 é baseado em um RPG de mesa chamado Cyberpunk 2020, o jogo desenvolvido pela CD RED é uma sequência direta do RPG, ele literalmente se passa 57 anos depois da história original e na mesma cidade chamada Night City, que é inspirada nas cidades reais São Francisco e Los Angeles.
Cyberpunk 2020 foi inclusive ganhador do Origins Award (1989), na categoria Best Science-Fiction Role-Playing Game (Melhor RPG de Ficção científica), então ele já vem com esse “prêmiozinho” nas costas que é pra dar aquele peso na responsabilidade né? Rs
Em Night City a tecnologia absurdamente avançada coexiste com uma sociedade praticamente perdida e decadente, onde “V” personagem principal do jogo passará por muitos problemas enPara fazer essa sequência a CD RED volvendo realismo, crueldade e aparentemente contou com a ajuda e consultoria (pelo que foi mostrado até agora) muito gore! de Mike Pondsmith, que é escritor do jogo original lançado em 1988 e produzido pela R. Talsorian Games.
Arte Original do jogo Cyberpunk 2020
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Um mapa 6 Distritos – Westbrook: Onde as pessoas riquíssimas do jogo gastam tudo o que podem e o que não podem também. É uma região turística com foco em meios diferentes de diversão.
Mundo aberto
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ada um dos seis distritos terá subdistritos, como se fossem bairros, além deles Night City ainda contará com terrenos fora da cidade para que o jogador tenha mais locais para explorar. A CD RED tem se comprometido a construir uma cidade que seja uma experiência completa, fluida, aberta e sem telas de carregamento e assim como em The Witcher, que conta com um sistema de periodicidade e climatização incrível, Cyberpunk também contará com períodos dia e noite e mudanças de clima. Uma das informações mais legais sobre os imóveis do jogo, é que a desenvolvedora não achou muito legal a ideia de ter vários deles sem absolutamente nada dentro, (Bom, sabemos que a CD RED não é muito chegada a ter coisas apenas de enfeite dentro dos jogos dela) sendo assim, os prédios terão diversos andares completamente exploráveis. O jogo também terá um sistema complexo de escolhas, muitas vezes obrigando o jogador a tomar diversas decisões complicadas em apenas uma missão, isto é, os desfechos podem ter diversas alterações de acordo com as decisões que o jogador tomar.
– Pacifica: Mais conhecida como “Zona de Combate”, (Irônico, não!? rs) por ser a região com a maior movimentação de atividades ilegais das gangues que vivem por lá. Por consequência, esta é a região mais pobre da cidade.
– Watson: Anteriormente era um centro corporativo, atualmente além de estar abandonado, também é um reduto da cultura asiática, tendo em sua maior parte uma população de imigrantes que comandam alguns comércios legais e também ilegais por lá.
– Santo Domingo: Toda a energia, itens de consumo e etc vem daqui! Santo Domingo é literalmente onde ficam as fábricas, grandes centros industriais e até as usinas de energia que mantém Night City.
– City Centre: Dominada por corporações gigantescas, é conhecida como a área de luxo de Night City.
– Heywood: Era para ser uma região tranquila por ser apenas residencial, mas por lá as pessoas sofrem com crimes, assassinatos e tudo de pior que se possa imaginar protagonizado por gangues perigosas da região. A área é populada basicamente por latinos.
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“V”, o SEU protagonista.
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nome do protagonista é unissex de propósito. Em Cyberpunk o jogador poderá decidir o gênero de seu personagem.
Mas se for diferente disso, vale o investimento. Como todo RPG algumas mecânicas básicas são necessárias para a história acontecer, dentre elas um sistema de classes, customização de personagens (é nessa daqui que a gente perde Os desenvolvedores destacaram mais tempo, que no catálogo da Netflix!) e status. que “V”, é um personagem de sexo neutro, a única coisa que aparente- Suas escolhas iniciais determinarão a abermente poderemos escolher é o tipo tura de algumas possibilidades diferentes de corpo “feminino ou masculino”. dentro do jogo, você também poderá alterar completamente a aparência de seu personaOutro ponto que também foi des- gem, como tipo físico, corte de cabelo, tatuatacado, é a possibilidade de po- gens, maquiagem, cor de pele e muito mais. dermos nos relacionar com diversos NPC’s dentro do jogo, Como se só isso não fosse o bastante, você ainda porém é necessário que eles se poderá personalizar atributos iniciais, porém nointeressem pelo seu personagem tará que não será possível escolher uma classe. e obviamente isso poderá ser influenciado pela orientação sexu- O que você deverá escolher inicialal do NPC. Por exemplo, se você mente é a sua história de origem tendo fez o seu personagem com cor- como opções, Nomad, Corpo e Street kid. po feminino, mas o NPC também é feminino e hétero, nem perca Ainda não foram divulgadas maiores informaseu tempo. Esse relacionamen- ções sobre cada uma, o que sabemos até o moto já está fadado ao fracasso! mento é que você terá um ponto de partida e um desenvolvimento diferente da sua trajetó-
13 ria dentro do jogo de acordo com sua escolha. Em Cyberpunk 2077 teremos 3 classes e na verdade você só não escolhe uma inicialmente porque devido ao sistema fluido de classes, será possível modificá-las durante a gameplay de acordo com o seu estilo de jogo.
sa que portante pas são do que
são as vestimentas, afinal o immesmo é estar fabuloso, as rouitens que servirão para muito mais apenas deixar você um arraso!
Elas fornecem atributos como, armadura, resistência a pulsos eletromagnéticos, – Techie: Especialistas em tecnologias ci- resistência psíquica, resistência a tempebernéticas e que trabalham ilegalmente. raturas extremas e resistência química, (Onde eu moro isso se chama Hacker, rs) além de também aumentar sua reputação. – Solo: Assassinos de aluguel e mer- A reputação é uma espécie de experiência cenários que recebem pouco dano. que você ganhará completando missões secundárias, ela serve para dar acesso a no– Netrunner: Esses são hackers com um sis- vos vendedores e conteúdo em Night City. tema possuidor de interface implantado em si próprio. (Isso aqui é um hacker ciborgue! Rs) Além disso, todas as armas do game tem a opção de não serem letais, portanto caso O que você deverá escolher inicial- seja da vontade do jogador, ele pode finamente é a sua história de origem tendo lizar o jogo sem matar NENHUM oponente. como opções, Nomad, Corpo e Street kid. Agora nos resta esperar por novembro, Ainda não foram divulgadas maiores informa- e ver o que mais a CD Project Red ções sobre cada uma, o que sabemos até o mo- tem guardado para este que pode ser um mento é que você terá um ponto de partida e dos maiores lançamentos do ano de 2020 um desenvolvimento diferente da sua trajetória dentro do jogo de acordo com sua escolha. Já o status terá relação direta com as classes. Sobre a parte que muito nos interes-
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Primeiro Contato:
Jogamos o mais novo lançamento da Riot Games
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epois de dominar o mundo dos MOBAs com League of Legends e se aventurar pelos jogos de cartas colecionáveis em Legends of Runeterra, a Riot mergulhou de cabeça em sua empreitada mais ousada até agora: Valorant foi lançado exclusivamente para PC no começo de junho disposto a abocanhar a coroa de FPS definitivo e, de quebra, se consolidar como a nova febre dos esports. Após uma curta fase beta fechada que bateu recordes de streams na Twitch, com ótimo feedback dos jogadores casuais, eAtletas e da crítica especializada, o free to play chegou oficialmente ao mercado com direito a novos mapa, personagem e modo de jogo, além de inúmeras melhorias de estabilidade, correções de bugs e otimização de performance, tornando o que já era bom ainda melhor.
Um prato familiar... A base de Valorant deve soar mais do que familiar para quem dedicou algumas horas de sua vida a CS:GO, um dos maiores cases de sucesso dos esports. Duas equipes com cinco jogadores cada se alternam nas posições de defesa e ataque, vencendo quem alcança primeiro 13 pontos totais. Tudo gira em torno de uma bomba, chamada de Spike por aqui: atacantes precisam instalar o artefato na base rival, enquanto os defensores devem impedir a sua detonação a qualquer custo. Apesar de a movimentação dos agentes ser mais lento do que estamos acostumados, o ritmo das rodadas é eletrizante, pois os conflitos são resolvidos rapidamente e é difícil terminar uma rodada sentindo que seu tempo não valeu a pena. Valorant cria um ambiente de tensão constante, já que você nunca sabe qual é o plano dos rivais, e os tiroteios são pautados pela altíssima letalidade das armas.
16 Um passo errado fora da segurança das paredes bem na mira do rival? Já era. Basta um movimento em falso e sua participação na rodada chega ao fim, o que deve afastar os jogadores mais casuais ou sem disposição para investir centenas de horas se aperfeiçoando como jogador em uma jornada punitiva ao extremo, já que é preciso ter muito conhecimento dos mapas para não dar mole. Se você for novo no gênero, é compreensível ficar intimidado com a quantidade de coisas para se aprender logo de cara. São 17 armas diferentes para experimentar, cada uma delas com propriedades únicas, com diferentes recuos, taxas de disparo e dano, além de 11 agentes que também possuem habilidades secundárias e supremas com alto impacto no domínio do mapa. E são justamente os heróis que ajudam a distanciar um pouco Valorant de CS:GO.
...mas com temperinho especial
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e os objetivos e estrutura das partidas foram claramente inspirados em CS:GO, é difícil negar ou esconder o quanto os artistas da Riot também beberam da fonte de Overwatch e do saudoso Team Fortress 2 enquanto decidiam o design e poderes de seus agentes. Mecanicamente, temos exemplos como as flechas de Sova, que remetem diretamente ao arqueiro Hanzo, com direito até a flechas-sonar! Sage, o mais próximo que
Valorant chega de um herói de suporte, pode ressuscitar seus aliados ao melhor estilo Mercy. Esteticamente, Reyna, a mais nova adição ao elenco, não só tem a mesma nacionalidade da hacker Sombra, como compartilha da mesma palheta de cores. E vai dizer que o encapuzado Omen não comprou suas roupas na mesma loja que o Reaper? O curioso é que, apesar de tantas semelhanças, basta começar sua primeira partida para sacar que Valorant não é tão derivativo quanto as primeiras impressões dão a entender. Isso acontece porque, embora uma parte de suas habilidades funcionem na base de cooldowns, tal qual o hero shooter da Blizzard, o grosso dos poderes foi integrado à janela de compra de armas que aparece no início de cada rodada e ao seu progresso na partida. Isso é muito bom, pois ajuda os embates a ganharem complexidade conforme o tempo passa, e evita uma chuva de poderes na sua cabeça nas primeiras rodadas, quanto todos ainda estão sem recursos e dependem de armas mais simples. Para habilitar a sua ult, é preciso participar bastante do jogo, seja colhendo as orbes estrategicamente espalhadas pelo mapa ou conquistando abates, que também rendem um ponto de suprema. Dificilmente você verá partidas repletas de ults sendo disparadas a esmo, pois elas são um recurso escasso muito valioso, capaz de virar totalmente o rumo de uma rodada e te ajuda a conquistar aquele doce Clutch. É essa dinâmica e ritmo único que ajuda a distanciar o FPS da Riot de seus concorrentes.
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Mapas simples e com boas ideias
Já entre o beta e o lançamento tivemos uma melhoria digna de nota, com o acréscimo do modo Disputa de Spike, que consistem em partidas com ritmo totalmente diferente, normalmente durando pouco menos da metade do s mapas de de Valorant também seguem tempo de uma partida normal ou ranqueada. Em a mesma linha geral de CS:GO, com uma uma melhor de sete rodadas, todos os agentes base em cada extremo do cenário e, normal- têm sua própria Spike, o que torna tudo mais mente, dois pontos nos quais a Spike pode ser caótico. Não é tão profundo e legal quanto o plantada. Cada mapa tem ao menos um recur- modo principal, mas é uma boa forma de maso único que o diferencia das demais, o que foi tar tempo enquanto você espera o resto do seu uma boa sacada por parte da riot. Haven, por squad chegar para jogar as partidas normais. exemplo, é o único que tem um terceiro ponto onde é possível detonar a bomba, acrescentando uma camada a mais de planejamento tático.
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Jogando no Bind você pode pegar portais de mão única que o levam instantaneamente até outro ponto distante; Split tem cordas escaláveis para cortar caminho e acessar outros andares; e o novo mapa de Ascent possui portais de metal que podem ser manualmente fechadas para obstruir a rota rival.
No geral, o design dos mapas é competente e objetivo, então sua navegação é clara e não há muitas firulas visuais para distrair o jogador. Só prepare-se para revisitar de novo e de novo nos mesmos cenários, já que não há muitos deles disponíveis por enquanto. Como o jogo acabou de ser lançado, até que dá para passar pano para isso, já que tactical shooters como esse costumam receber inúmeras atualizações com o passar do tempo, e provavelmente seus melhores mapas ainda estão por vir.
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Problemas na comunidade
de voz ligado pode gerar uma experiência terrível.
O que é uma pena, já que, de resto, a Riot fez um ótimo trabalho com seus servidores, cujas partidas sempre acontecem com uem já desbravou os mares baixa latência para todos os jogadores. Em inóspitos do chat público de um jogo tão preciso e letal, é essencial que League of Legends deve saber o ping nunca suba, e a Riot fez um maravibem que a comunidade de jogado- lhoso trabalho técnico ao garantir que todas res da Riot não é exatamente for- as disputas sejam o mais justas possível. mada pelos jogadores mais maduros ou bem educados do mundo e, infelizmente, as primeiras semanas de jogo mostram que Valorant periga trilhar o mesmo caminho, a despeito do compromisso públialorant começou sua jornada cheio de poco da desenvolvedora para atuar tencial, com um bom elenco de personamais firme contra os sem-noção. gens e ampla variedade de armas e poderes balanceados. O forte investimento que a Riot Há ferramentas internas para fez em marketing fortaleceu sua cena casual e reportar jogadores tóxicos, mas profissional na mesma medida e, se a empresa infelizmente a Riot não conseconseguir manter um bom fluxo de atualizague banir adequadamente quem ções atraentes, é de se esperar que seu FPS comete racismo, machismo e oucontinue nos holofotes por anos a fio. Por entros crimes virtuais, demorando quanto, seus poucos pontos fracos são a curva demais para atender às denúnde aprendizado íngreme demais, a pequena vacias da comunidade. Isso cria um riedade de mapas, e a frequente toxicidade da ambiente inóspito para minorias, comunidade. Com um pouco de esforço, o jogo como uma rápida pesquisa em tem tudo para virar referência redes sociais pode mose se tornar um dos maiotrar a qualquer um com res esports da geração. um mínimo de empatia.
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Veredito
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Como o jogo é extremamente dependente do chat por voz para que a sua equipe possa receber as melhores informações, é lamentável saber que apenas uma pequena parte dos jogadores está disposta a ajudar o próximo ou criar um ambiente acolhedor para todos. Até que isso seja resolvido, jogar com o
chat
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Game Over
O Primeiro navegador gamer do mercado