CENTRO DE APOIO À ECONOMIA CRIATIVA NO CAPÃO REDONDO
CENTRO DE APOIO À ECONOMIA CRIATIVA NO CAPÃO REDONDO BEATRIZ SENEM
BEATRIZ SENEM – C9493B8
CENTRO DE APOIO À ECONOMIA CRIATIVA
Trabalho de conclusão de curso para a obtenção do título de
bacharelado em Arquitetura e Urbanismo apresentado a Universidade Paulista – UNIP.
Orientador: Professor Arquiteto Marcelo Afonso d’Avilla.
2020
BEATRIZ SENEM
RESUMO
O presente trabalho consiste na elaboração de um centro de apoio à economia criativa na zona periférica da cidade de São Paulo, visando promover o desenvolvimento desses microempreendedores
através
de
espaços
para
o
aprimoramento de suas ideias e projetos.
Palavras chaves: Economia criativa; Capão Redondo; desenvolvimento profissional; inovação; Cidades criativas
BEATRIZ SENEM
ABSTRACT
The following project aims of a support center for the creative economy in the periphery of the city of SĂŁo Paulo, promoting the development of these microentrepreneurs through spaces to improve their ideas and projects.
Keywords: Creative economy; CapĂŁo Redondo; Professional
development; Innovation; Creative cities.
BEATRIZ SENEM
DEDICATÓRIA
Dedico o presente trabalho a todos que me ajudaram durante
minha trajetória, me incentivando em todos os momentos, inclusive os de cansaço, para concluir mais esse ciclo na minha trajetória.
Sendo principalmente: minha mãe, meu pai - que apesar de não estar mais presente sempre colaborou para os meus estudos, minha irmã, meu irmão, minhas melhores amigas, meu melhor
amigo e também meus amigos da faculdade que levarei para a vida!
BEATRIZ SENEM
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos professores e todos que ao longo do curso contribuíram para o meu desenvolvimento profissional e pessoal.
E
agradeço
principalmente
meu
orientador
pela
dedicação e ensinamentos para que fosse possível a conclusão de mais uma etapa da minha jornada.
01
CONTEXTUALIZANDO
02
PROJETOS CONCEITUAIS
03
APRESENTANDO A MACRO ÁREA
1.1. INTRODUÇÃO
12
1.2. CRISE E A ECONOMIA CRIATIVA
13
1.3. CIDADES CRIATIVAS
14
1.4. SETOR DINÂMICO: ECONOMIA CRIATIVA
15
1.5. ECONOMIA CRIATIVA NAS PERIFERIAS
17
2.1. ØRESTAD GYMNASIUM
21
2.2. CASA FIRJAN
23
2.3. VUC SYD
25
2.4. CASA FIRJAN
27
3.1. DELIMITAÇÃO
30
3.2. HISTÓRICO
32
3.3. ANÁLISE
35
04 O LOCAL
05
A INTERVENÇÃO: CARETIVA
06
REFERÊNCIAS
4.1. ANALISE DO ENTORNO IMEDIATO
50
4.2. MASTERPLAN
40
4.3. APRESENTAÇÃO DO TERRENO
57
4.4. LINHA DO TEMPO DO TERRENO
58
4.5. FICHA TÉCNICA E REGISTRO FOTOGRÁFICO
61
4.6. INTERVENÇÃO VIÁRIA
62
5.1. PROJETOS ANÁLOGOS
68
5.2. PARTIDO PROJETUAL
87
5.3. PROGRAMA E FLUXOGRAMA
88
5.4. ESTUDO DE DESNÍVEL E VOLUMETRIA
90
5.5. ESTUDO DE VIABILIDADE
92
5.6. PROJETO FINAL- PEÇAS GRÁFICAS
94
6.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
161
6.2. LISTA DE FIGURAS
162
6.3. LISTA DE IMAGENS
163
6.4. LISTA DE TABELAS
164
01 CONTEXTUALIZANDO
1.1. Introdução
Figura 2: Pilares para o desemprego estrutural. Fonte: Sociedade e tecnologia na era digital. Figura 1: Linha temporal. Fonte: produção autoral.
Ou seja, toda mudança gera um elevado número de desemprego, pois
Vivemos em constante mudança, não é novidade que as dinâmicas sociais
junto com ela surge a necessidade de adaptação e inovação, situação a
sofrem transformações diárias. Em um panorama geral passamos pela época
qual nem todos conseguem se adaptar profissionalmente.
agrícola, pela industrial e atualmente estamos em transição para uma era digital, onde temos não somente mudanças no comportamento da sociedade,
Assim um campo que necessita de adaptação está relacionado com a
de maneira coletiva, e das pessoas, como indivíduo, devido aos avanços
maneira de adquirir conhecimento, entendendo a nova dinâmica do
tecnológicos e a nova demanda do mercado, na qual os consumidores buscam
mercado a qual visa a valorização de ideais e inovações.
produtos inovadores, soluções rápidas e ferramentas que possibilitem uma maior produtividade, gerando o que os especialistas defendem como
Todas essas transformações nos levanta um questionamento: a cidade de
desemprego estrutural – o qual não é derivado de uma crise, mas sim da
São Paulo, possui os recursos de apoio necessário para auxiliar os
maneira de repensar na produção capitalista em função do avanço tecnológico,
microempreendedores nessa evolução constante, independente da sua
seja pela inovação, seja pela disrupção. ( Figura 2).
classe social? A resposta é não, como veremos mais adiante.
“O modelo estrutural adotado pelas empresas foi baseado na alta produtividade e lucratividade com a redução drástica de custos com mão de obra. Essa diminuição de custos não seria possível sem a introdução de métodos administrativos socialmente perversos como a terceirização, a automação e a redução de produção.” (Freire, p.170, 2014)
Portanto, o trabalho em questão tem como principal objetivo a criação de
um centro de apoio a economia criativa, um campo que vem ganhando grande destaque nos últimos anos, localizando-o em uma região periférica carente de instituições de apoio e assistência deste tipo.
12
1.2. CRISE E ECONOMIA CRIATIVA Pensadores deste tema, como o sociólogo Edgar Morin e o filósofo Patrick Viveret, dizem “Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias.” (Autor desconhecido)
que passamos por diversas crises ao longo da história da humanidade e apesar de trazerem diversas incertezas e perdas, seja de capital, poder ou posse, se olharmos de sentindo amplo, com uma visão holística conseguiremos compreender que essas crises que geram incertezas e questionamento também possibilitam e estimulam busca de novas soluções, seja através de mudanças de pensamento ou inovações.
Podemos analisar as adequações que o mercado demandará em um cenário pós-crise e questionarmos:
Como a crise atual, causada pela pandemia, impactará a economia criativa?
Uma consequência direta está na paralização dos pequenos negócios e comércios afetados durante a mesma, pela paralização de produção e vendas, gerando um grande impacto econômico na vida desses microempreendedores e de seus funcionários, conforme figura 4.
O isolamento social decorrente da crise impediu comércio e prestação de serviços no
Figura 3: Diagrama dos desdobramentos de uma crise. Fonte: Como viver em tempo de crise.
tradicional modelo presencial e a maioria das empresas (micro e pequenas) assim como profissionais autônomos e negócios da economia informal entraram em crise e processo de falência pela falta de preparo ou mesmo desconhecimento de tecnologias que permitissem a continuidade de suas atividades de maneira remota. Segundo o SEBRAE, muitos negócios necessitarão passar por inovações para conseguirem se reerguer no mercado.
13
Figura 4: Copilado de matérias sobre a pandemia. Fonte: mídias digitais
CREATIVA
Partindo desse pressuposto, podemos estabelecer que um mercado que traz inovações,
local dinâmico, interativo, atraente o qual busca e valoriza a criatividade e inovação,
não deveria ser necessariamente exclusividade somente de grandes empresas, mas tais
através da cultura e da história da população, assim gerando economia e qualidade de
tecnologias e técnicas (inclusive de gestão administrativa e de pessoas) poderiam ser
vida nos centros urbanos. (LANDRY, 2012)
estendidas e utilizadas pela parcela empreendedora localizada nas camadas mais simples da população, de baixa renda, gerando uma grande mudança na vida desses “O conceito cidades criativas surgiu da necessidade de uma requalificação do espaço urbano, em consequência do aumento da população nas cidades, das transformações ocorridas no mundo em âmbito econômico, sociocultural, político e ambiental, somados aos avanços das comunicações e das mídias digitais.” (Landry)
empreendedores.
Podemos também ter como premissa, que profissionais os quais adotam estratégias baseadas em inovações, característica do setor da economia criativa, são os menos impactados em crises. Como exemplo, entre 2015-2017 foram encerradas 1,5% de vagas da indústria criativa, frente a 4,2% do mercado de trabalho de São Paulo, conforme dados do Firjan (Freire, 2014).
Analisando o conceito no viés econômico temos para Emmendoerfer que esse modelo de cidade, possui uma ambiência criativa tanto em relação as pessoas como
1.3. CIDADES CRIATIVAS
organizações de setores produtivos os quais serão responsáveis pela movimentação da
economia nas cidades, tendo em vista essa nova dinâmica social agora vivenciada (EMMENDOERFER, 2016, p. 77)
Devido essa necessidade de adaptação da sociedade e do mercado após períodos de
crises, surgem novas técnicas, novos setores econômicos e até mesmo novos conceitos de cidades.
Como variáveis importantes a considerar temos a disponibilidade e qualidade dos recursos humanos, a tecnologia e a tolerância, esta última de extrema importância para a existência dessa classe criativa, pois com ela é possível atrair uma diversidade de
Um dos conceitos que surgiu foi o “cidade criativa”, o qual foi idealizado por Charles Landry, onde autor mostra como os gestores públicos poderiam repensar os planejamentos urbanos e de desenvolvimento local de suas cidades com base na criatividade. Para o autor, a cidade deve ser um local no qual o foco seja misturar culturas, experiências e compartilhar ideias e projetos. E a cidade criativa sendo um
ideias e pessoas. “A existência e a alteração de tais variáveis em cidades e regiões explicariam a atração e retenção da denominada classe criativa e, por consequente, o desenvolvimento econômico da região. Tais variáveis são parâmetros interconectados que individualmente tem impacto positivo limitado, mas influenciam no crescimento econômico quando combinadas.” (Asheim, 2009)
14
1.3. SETOR DINÂMICO: ECONOMIA CRIATIVA Assim como Asheim e Heiken, Ana Carla Fonseca Reis diz que a economia
Mas afinal do que se trata a economia criativa e qual o seu diferencial?
criativa tem a capacidade de transformar o negócio e consequentemente o espaço, pois é algo que traz um retorno positivo, atendendo às demandas dos usuários, assim conseguimos perceber que as transformações ocorridas nas cidades tem uma relação direta com a nova dinâmica do mercado, as novas demandas e exigências dos usuários e a nova maneira de gerir a economia local. “A economia criativa tem poder de transformar, de mudar, de dividir, de repartir e de incluir. “ (Reis, 2012)
A cidade de São Paulo se encaixa nesse termo?
Primeiramente é importante entendermos como ela surgiu para vermos os desdobramentos e resultados assim obtidos. Sabe-se que o termo de economia criativa surgiu a partir de 1990 o qual reconhecia que as áreas de tecnologia e inovação eram peças chaves para o crescimento econômico, assim deslocando o foco nas atividades industriais, para as atividades em conhecimentos no setor de serviços. Tendo essa visão percebemos que de modo geral a economia criativa surge principalmente devido a alteração na maneira de consumo, resultando em uma nova maneira inovadora de produção e entrega de
E a resposta é SIM, a cidade de São Paulo é uma cidade criativa. É uma cidade
produtos nos últimos anos.
que vive em busca de soluções e transformações diárias para a melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes, ela está a todo tempo se reinventando para atender as novas demandas diárias, de uma maneira que traga um benefício também econômico, social, cultural e urbano. É também uma cidade que estimula os encontros sociais, sejam eles em ruas, praças ou parques.
Onde as empresas que seguem o conceito de inovação vem conquistando cada vez mais espaço no mercado colocando em prática as diretrizes da economia criativa, conforme estudo realizado pela Firjan, as indústrias criativas tiveram um crescimento no PIB brasileiro.
Uma pesquisa realizada pela Prefeitura de São Paulo, mostra que o setor de economia criativa movimenta cerca de 10% do PIB do município. “A cidade Criativa é aquela que estimula talentos, a diversidade e dá condições para que se agregue valor econômico e se dê vazão à geração de negócios a partir disso.” (Reis, 2012)
Tabela 1: Participação do PIB Criativo no PIB Total brasileiro. Fonte: Relatório Firjan 2018.
15
Quando mencionamos processos de inovação pode nos remeter a ideias grandiosas, multinacionais, startups, porém a economia criativa se apresenta em todos os tamanhos de negócio podendo ser um setor dentro de uma multinacional como pode estar no negócio ou na ideia de negócio de um microempreendedor residente de uma zona periférica da cidade. “Estão diretamente ligados à economia criativa, e todos eles com presença marcante das micro e pequenas empresas. Inovação, uma das características que compõem o conceito de economia criativa, é hoje fator decisivo para as micro e pequenas empresas conquistarem e manterem seu espaço no mercado que se torna cada vez mais competitivo.” (Reis, 2012)
Diversos pensadores definiram as industrias criativas como: Figura 5: Cloud word do texto de economia criativa. Fonte: Autoria própria.
“Em minha perspectiva, é mais coerente restringir o termo ‘indústria criativa’ a uma indústria onde o trabalho intelectual é preponderante e onde o resultado alcançado é a propriedade intelectual.”(Howkins (2005, p. 119)
As indústrias criativas têm por base indivíduos com capacidades criativas e artísticas, em aliança com gestores e profissionais da área tecnológica, que fazem produtos vendáveis e cujo valor econômico reside nas suas propriedades culturais (ou intelectuais).” DCMS (2005, p. 5)
Podemos explicar o dinamismo desse setor através da relação entre o da tecnologia e capacidade de transformações rápidas e inovadoras, o qual torna o setor com uma alta capacidade de geração de trabalho qualificado. Vale ressaltar que as indústrias criativas apresentam uma tendência futura de um crescimento
Dentre todos os pensadores é visível que os princípios da economia criativa leva
significativo.
em conta os investimentos na inclusão social, sustentabilidade, inovação, diversidade e principalmente na capacidade intelectual.
Além da especificidade o setor apresenta um conjunto de atributos relacionados:
No livro Cidades criativas a uma citação do Luiz Barretto, presidente do SEBRAE na
• A estrutura de mercado de trabalho;
qual diz o seguinte:
• A estrutura de capital das empresas “A economia criativa é um dos setores mais dinâmicos e com maior potencial para geração de emprego e renda no século XXI.” (Reis, 2012)
• Custos de produção
• Reprodução de bens e serviços em função da demanda existente.
16
CREATIVA
1.4. ATIVIDADE ECONOMICA NAS PERIFERIAS A zona periférica é caracteriza por diversos microempreendedores, conforme
Mas
em
todo
território
da
cidade
de
São
Paulo
conseguimos
encontrar
mostrado na tabela 11, estes possuem diversos campos de atuação.
microempreendedores que estão adotando a economia criativa para seus negócios, de acordo com o levantamento da Firjan a cidade São Paulo apresenta em sua totalidade, 39,3%
Um fato que atrai nossa atenção é o roteiro proposto pela Prefeitura de São Paulo com locais nos quais sejam possíveis vivenciar a criatividade na cidade de São Paulo, conforme a Figura 6, vemos claramente que os locais apontados como parte do circuito criativo, possui os polos de criatividade concentrado na zona central e oeste da cidade, de maneira a excluir todas as outras regiões.
de toda mão de obra destinada a economia criativa, englobando cerca de 329 mil profissionais, sendo parte estão localizados na região periférica, onde muitos jovens possuem iniciativas que se encaixam nesse setor.
Durante a pesquisa sobre o tema notou-se que não há um grande incentivo para o desenvolvimento profissional dos empreendedores da economia criativa nas regiões mais pobres da cidade, na própria secretaria da economia criativa de São Paulo os bairros que contemplam a visibilidade para esse setor são os que estão nas regiões com renda mais
elevada.
Assim a proposta do presente trabalho é a criação de um equipamento de apoio à economia criativa em uma região periférica da cidade de São Paulo caracterizada por renda familiar visando estimular e encorajar ideias e iniciativas empreendedoras neste setor, além de apoiar, desenvolver e aprimorar as atividades, negócios e empresas já atuantes neste nicho, buscando melhorar a qualidade de vida da região por meio do aumento de renda e geração de negócios e empregos.
Figura 6: Roteiro com polos da Cidade Criativa de acordo com a Prefeitura da Cidade São Paulo. Fonte: Prefeitura de São Paulo.
17
02 PROJETOS CONCEITUAIS
MUDANÇAS NO SISTEMA DE ENSINO
Como seria um ambiente capaz de estimular a criatividade,
Para romper esse paradigma, e o modelo tradicional de educação no qual estávamos
que pudesse contribuir para esse desenvolvimento criativo?
acostumados, é importante além de repensar a maneira de ensinar, repensarmos
Como seria um espaço que representasse esse conceito? E
também o desenho desses espaços educacionais.
também como o espaço interfere na capacidade criativa dos usuários?
Diversos pesquisadores afirmam que a maneira de organização do espaço reflete diretamente na aprendizagem. O pensador John Locke afirma que a aprendizagem e o
Como visto anteriormente, devido as transformações
conhecimento são decorrentes das experiências, assim fazer com que as escolas
sociais, econômicas e tecnológicas atuais a sociedade se
permitam o senso de comunidade é de extrema importância, possibilitando a
encontra em um processo de questionamento e reavaliação
realização de atividades simultâneas o que facilita a aprendizagem ativa.
dos modelos de ensino, de educação e de transmissão de conhecimento, visando o desenvolvimento humano, que
A seguir será apresentado alguns projetos que ilustram o conceito de uma nova
antes eram vistos por meio de um ensino rígido.
configuração espacial, a qual auxilia na maneira de estudar e produzir.
20
21
ØRESTAD GYMNASIUM
Imagem 1: ØRESTAD GYMNASIUM - imagem interna. Fonte:oerestadgym.dk.
22
ØRESTAD GYMNASIUM Centro de Ensino
A edificação foi criada para promover uma nova visão educacional, onde o desenho arquitetônico do interior da
Imagem 2: Foto externa. Fonte: Archdaily
Imagem 3: Detalhe fachada. Fonte: Archdaily
edificação promove uma aprendizagem colaborativa e reflexiva.
Através de um layout aberto, devido a planta livre, faz com que
os educadores necessitam inovar sempre nos métodos de ensino.
Imagem 4: Foto interna. Fonte: Archdaily
Imagem 5: Foto interna. Fonte: Archdaily
Imagem 6: Foto interna. Fonte: Archdaily
FICHA TÉCNICA Arquitetos: 3XN Ano: 2007 Local: Copenhague - Dinamarca
Imagem 7: Foto interna. Fonte: Archdaily
Imagem 8: Foto interna. Fonte: Archdaily
23
DTU COMPUTE
Imagem 9: DTU Compute - imagem externa. Fonte: https://ecmiindmath.org/
24
DTU COMPUTE Complexo de Pesquisa e Ensino
É uma nova edificação dentro do complexo universitário, o espaço foi pensado para ser um ambiente voltado a pesquisa e Imagem 10: Foto interna. Fonte: Archdaily
Imagem 11: Foto interna. Fonte: Archdaily
ao ensino inovador, o qual é utilizado por professores, estudantes e pesquisadores.
A arquitetura foi pensada em todos seus aspectos de maneira a promover e estimular o compartilhamento de ideias e conhecimentos entre si.
Esse projeto quebra a maneira de ensino, onde todo o ambiente é voltado para um ensino coletivo, em espaços diferenciais, integrando vegetação em meio ao projeto fornecendo uma Imagem 14: Foto externa. Fonte: Archdaily
Imagem 10: Mobiliário interno. Fonte: Archdaily
experiência diferente aos usuários.
FICHA TÉCNICA Arquitetos: Christensen & Co Architects Área construída: 4.500m² Local: Lyngby - Dinamarca
25 Imagem 15: Sala de debate. Fonte: Archdaily
Imagem 16: Circulação interna. Fonte: Archdaily
VUC SYD
Imagem 14: VUC Syd - imagem externa. Fonte: archdaily.
26
VUC SYD Centro de educação
Como maneira de diversificar a abordagem da educação, o edifício é composto por zonas de apresentação, zonas quietas e espaços de encontro. A divisão do edifício nessas zonas possibilita um cenário de um ambiente educacional para o futuro, onde irá integrar novas tecnologias com uma nova metodologia de ensino. Imagem 16: Foto externa – vista 360. Fonte: Archdaily
Ele foi implantado na zona portuária de Haderslev, possibilitando uma vista panorâmica. A disposição dos ambientes foi dividida através dos pavimentos, sendo cada andar dedicado a um setor.
Imagem 15: Circulação interna. Fonte: Archdaily
De modo geral a edificação não conta com salas de aulas fixas, mas sim com modelo flexível, se adaptando a necessita momentânea.
FICHA TÉCNICA Arquitetos: AART Architects, ZENI Architects Área construída: 8.600m² Local: Haderslev – Dinamarca Ano: 2013
Imagem 17: Foto externa – varandas. Fonte: Archdaily
Imagem 18: Circulação interna. Fonte: Archdaily
27
CASA FIRJAN
Imagem 19: Casa Firjan- imagem externa. Fonte: Archdaily.
28
CASA FIRJAN Núcleo de empreendedorismo e inovação
Imagem 17: Praça elevada. Fonte: Archdaily
Imagem 18: Praça de acesso. Fonte: Archdaily
Além da nova maneira de configuração do espaço para as atividades educacionais, um projeto voltado para o uso proposto da intervenção em questão é a Casa Firjan.
A Casa Firjan é um espaço
dedicado ao empreendedorismo e
inovação, sendo um espaço que contempla atividades empresarias, culturais e educativas entre os profissionais das industrias criativas, onde esse encontro é realizado em um espaço de interação e conectividade. Imagem 20 : Foto externa - retrofit. Fonte: Archdaily
Apresentando como partido a interação entre a educação e o desenvolvimento, a edificação tem como objetivo a criação de espaços para desenvolvimento de propostas e reflexões.
Imagem 23: Foto externa - brises. Fonte: Archdaily
FICHA TÉCNICA Imagem 21: Sala de reunião. Fonte: Archdaily
Arquitetos: Atelier77 Área construída: 6.800m² Local: Botafogo - RJ – Brasil Ano: 2018
29 Imagem 22: Midiateca. Fonte: Archdaily
Imagem 24: auditório. Fonte: Archdaily
03 APRESENTANDO A MACRO ÁREA
A região selecionada para a implantação da proposta engloba os distritos de Capão Redondo, Campo Limpo e Jardim São Luís, três distritos da região Sudoeste da cidade de São Paulo, cuja caraterística de baixa renda familiar impacta em outros
índices
desenvolvimento
importantes, humano,
tais
como
vulnerabilidade,
criminalidade, desigualdade social, citando assim
os mais expressivos na qualidade de vida de uma comunidade.
32
3.2. HISTÓRICO Além da análise da configuração urbana atual, é importante conhecer como é a história do desenvolvimento da região, por quais transformações os distritos passaram para o entendimento das características que constituem a identidade do distrito e suas
arte são utilizados como porta-voz dessa desigualdade diária, apresentando através dos próprios usuários a tentativa de expressão visando a transformação da sua realidade em busca de uma melhor qualidade de vida, principalmente com respeito independe da sua aparência e renda. (ROCHA)
tendências futuras. “A criatividade de jovens e adultos do Capão Redondo organizados em posses,
Os distritos que compõem a macro área estão localizados na subprefeitura de Campo
movimentos políticos e culturais e grupos de rap, parecem consagrar o bairro
Limpo e da M’Boi Mirim, cujos crescimentos populacionais tiveram os maiores índices,
localizado no extremo sul da Zona Sul da São Paulo” (Rocha, p.5)
por volta da década de 50, devido ao deslocamento industrial de bairros na zona leste para bairros da zona sul - como no caso do bairro de Santo Amaro – o principal motivo de ocupação nesses bairros periféricos era devido à proximidade com a indústria com foco em busca de empregos. (CAMARGO, 2008)
Essa expansão ocorreu de maneira rápida e desorganizada, proporcionando uma
A relação entre a cultura e a comunidade dos distritos de Campo Limpo e Jardim São Luis segue a mesma linha, sendo uma linguagem de expor uma luta por igualdade, seja através da arte, dança, programas educacionais e até mesmo ideias inovadoras. .
ocupação irregular em zonas de riscos as quais também apresentavam déficits em relação a equipamentos urbanos, por exemplo voltados a educação e também uma infraestrutura pública precária. Como é a identidade desses distritos?
Por exemplo o distrito do Capão Redondo é conhecido por ser um bairro com grande expressividade artística, apresentando principalmente movimentos ligados a arte e a música. No lado da música ela traz uma forte crítica social através das letras de rap, por exemplo, apresentando uma reação da juventude negra contra a visível desigualdade social ocorrente em todo o território. O Capão Redondo é o local onde a música e
33 Figura 7: Copilado de matérias. Fonte: mídias digitais
2008
Imagem 24: Vista aérea da macro área no ano de 2008. Fonte: Google Earth.
2010
Imagem 25: Vista aérea da macro área no ano de 2010. Fonte: Google Earth.
2015
Imagem 26: Vista aérea da macro área no ano de 2015. Fonte: Google Earth.
34
2017
Imagem 27: Vista aérea da macro área no ano de 2017. Fonte: Google Earth.
2019
Imagem 28: Vista aérea da macro área no ano de 2019. Fonte: Google Earth.
35
CREATIVA
LOCALIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO
A implantação foi pensada em um local central entre os três distritos, o qual, conforme ilustrado na figura 12, é a região
Campo Limpo
dentro da macro área com a maior mobilidade acessível
urbana, pelo
sendo
transporte
um
local
público
facilitando o acesso local de diferentes
locais da cidade.
Jardim São Luís
Capão Redondo
Delimitação Macro Área Local de intervenção
36
Figura 10: Localização da intervenção – PDE. Fonte Geosampa
MACRO ÁREA - PDE A macro área que foi delimitada para o diagnóstico está, de acordo com o PDE (Plano Diretor Estratégico) em uma área que busca a redução de vulnerabilidade urbana através da implantação
de
equipamentos
sociais
relacionados a saúde, educação, transporte, habitação e mobilidade com o objetivo de melhor qualificar essas áreas carente desta infraestrutura, em uma relação oferta x demanda.
Assim o local mais adequado à intenção do projeto
são
áreas
desprovidas
dessa
infraestrutura e que possui um grande
número de residências.
Macroarea de Estruturação Urbana Macroarea de Redução de Vulnerabilidade Urbana Macroarea de Redução de Vulnerabilidade Urbana e Recuperação Ambiental Delimitação Macro Área Local de intervenção
Figura 11: Macro área – PDE. Fonte Geosampa
37
A intervenção localizada no intersecto dos distritos que compõem a macro área, conforme mostrado na figura 10, teve como diretriz a acessibilidade local através do transporte coletivo público.
De 10 em 10 anos o Metrô de São Paulo realiza a pesquisa de Origem e Destino (OD), a qual elucida os principais motivos de deslocamento, a quantidade de viagens diárias, qual a classe social que se desloca utilizando tal meio de transporte, entre outras informações relacionadas a mobilidade urbana.
O objetivo principal do projeto é a implantação de um equipamento na zona periférica, com esse objetivo automaticamente vem uma preocupação em relação ao acesso desses usuários ao local. De acordo com o relatório da OD foi evidenciado que para as classes com menor renda familiar, as viagens ocorrem em sua maioria através de
Tabela 4: Principal meio de deslocamento - 2017. Fonte: Pesquisa de Origem e destino.
transportes de uso coletivo, conforme Tabela 4 e que para as menores faixas de renda
familiar são utilizados ônibus, conforme tabela 2 .
Tabela 2: Principal modo de deslocamento – 2017 . Fonte: Pesquisa de Origem e destino.
Tabela 5: Motivo de deslocamento – 2017. Fonte: Pesquisa de Origem e destino.
Tabela 3: Legenda faixas de renda. Fonte: Pesquisa de Origem e destino.
38
MOBILIDADE URBANA LOCAL
A localização foi pensada de maneira estratégica, conforme tabela 2, o principal meio de locomoção dos usuários com renda familiar
nas
faixas
predominantemente
1
e
2
como
utilizam
meio
de
transporte o ônibus.
Assim a implantação nesse ponto facilita o acesso dos usuários até o local, devido a grande quantidade de pontos de ônibus disponíveis na macro área.
Ponto de Ônibus Linha de Ônibus Estação de Metrô Terminal de Ônibus Delimitação Macro Área Local de intervenção
Figura 12: Macro área – PDE. Fonte Geosampa
39
CREATIVA
FAVELAS E LOTEAMENTOS IRREGULARES A região possui diversas favelas que participam do projeto habitasampa e diversos lotes irregulares, sendo um bom local para a implantação do projeto
trazendo um equipamento para essa região que
não
é
bem
estruturada
com
equipamentos ligados a educação, cultura e lazer.
Locais
com
normalmente infraestrutura
loteamento não
irregulares
possuem
adequada,
pois
uma esses
loteamentos querem ficar “fora do radar”, assim não “cobrando” a prefeitura para trazer equipamento para a região.
Favelas Loteamento Irregular Delimitação Macro Área Local de intervenção
40
Figura 13 : Favelas e loteamento irregular. Fonte Geosampa
Para termos um panorama geral na Tabela 1 identificamos que a cidade possui 1.709 favelas por todo seu território, quando colocamos os dados lado a lado percebemos que duas subprefeituras se sobressaem, sendo a do Campo Limpo com 183 e a da M’Boi Mirim com 164 favelas.
Ambas estão localizadas na zona sul da cidade, o motivo da formação dessas favelas é devido a grande expansão urbana gerada da industrialização e do boom populacional, fazendo com que esses usuários precisassem ir para as zonas periféricas devido a ocupação central e aumento do valor dessa área.
Tabela 7: Percentual de favelas de São Paulo x macro área. Fonte: Infocidade
Tabela 6: Número de favelas em São Paulo. Fonte: Infocidade. Tabela 8: Número de domicílios nas favelas. Fonte: Infocidade.
Focando nas favelas existentes dentro da macro área de estudo, percebemos que, a partir dos dados obtidos no senso de 2017 realizado pela prefeitura de São Paulo, a soma dos distritos de Campo Limpo, Capão Redondo e Jardim São Luís, totalizam quase 15% do total de favelas de toda cidade de São Paulo, sendo no distrito do Capão Redondo a maior concentração, apresentando 90 favelas do total de 183 da subprefeitura de Campo Limpo, conforme ilustrado nos Gráfico 2 e Gráfico 3.
41
DENSIDADE POPULACIONAL
A região como um todo possui uma alta densidade urbana, principalmente alocada na área mais extrema da delimitação da macro área, sendo os locais mais afastados do principal eixo viário da área analisada.
Sendo essas áreas mais afastadas do eixo viário são as que apresentam maior vulnerabilidade urbana e as áreas com maior concentração de favelas e lotes
irregulares, conforme ilustrado na figura 13.
Até 92 hab/ ha 92- 146 hab/ ha 146 – 201 hab/ha 207 – 351 hab/ha 351 – 30346 hab/ha Delimitação Macro Área Local de intervenção
42
Figura 14: Densidade Populacional. Fonte Geosampa
População e projeção futura Vale ressaltar que o projeto vai ser voltado para um campo de conhecimento mais intelectual e digital, diferentemente da maneira que os equipamentos
350 000 300 000
voltados para os profissionais eram antigamente - mais braçal.
250 000
Como o projeto é destinado para aprimorar esse campo no mercado que vem
200 000
ganhando espaço no cenário brasileiro, conforme mostrado na tabela 1, é
150 000
importante que ele seja implantado em um local onde predominantemente
100 000
tenha uma população jovem (Tabela 9).
50 000 -
Analisando a projeção futura realizada por uma pesquisa do IBGE (Tabela x), é possível perceber que a densidade local irá aumentar e consequentemente
2017
2018
2019
2020
2025
2030
2040
Tabela 10: População e projeção futura. Fonte: Infocidade
junto com esses avanços tecnológicos haverá público para a utilização do equipamento em questão.
População por faixa etária 100.000 90.000 80.000 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0 a 19 anos
20 a 34 anos
Campo Limpo
Capão Redondo
35 a 49 anos
50 a 80+ anos
Jardim São Luís
Tabela 9: População por faixa etária. Fonte: Infocidade
43
ZONEAMENTO PREDOMINANTE NA MACRO ÁREA
Na delimitação da macro área encontramos como predominância: Zona Mista, Zona de Estruturação Urbana e Zonas de Interesse
Social, o que nos leva a analisar que a área irá se transformar bastante, trazendo melhorias em relação a acessibilidade local, aproximação de moradias de baixa renda para com os equipamentos e infraestrutura urbana.
ZC – Zona de Centralidade ZEU – Zona de Estruturação Urbana ZEI – Zona Especial de Interesse social ZM – Zona Mista Delimitação Macro Área Local de intervenção
44
Figura 15: Zoneamento predominante na macro área. Fonte Geosampa
CREATIVA
Apesar
da
região
possuir
uma
quantidade
EQUIPAMENTOS EXISTENTES
considerável de equipamentos educacionais, a quantidade existente não supre a demanda, de acordo com o relatório de 2017 disponibilizado pela Secretaria da Educação de São Paulo no distrito do Capão Redondo, por exemplo, teve uma demanda superior a 5.000 usuários em relação a oferta existente.
Já, ao analisarmos os equipamentos mais próximos do propostos percebemos que a região possui uma grande área com déficit de equipamentos ligados a conectividade digital, onde ainda os existentes se encontram em um local que apesar de existir bastantes pontos de ônibus, conforme figura 12, não é o local que consegue atingir o maior número de pessoas, como por exemplo se fossem instalados próximo ao terminal ou estações de metrô.
Equipamentos de Conectividade Digital
Equipamentos Culturais Equipamentos Educacionais
Delimitação Macro Área Local de intervenção
Figura 16: Equipamentos existentes. Fonte Geosampa
45
35.000
CONSOLIDAÇÃO DA MACRO ÁREA
30.245 30.000
25.000
❖ Predominância de população jovem e de baixa renda
20.000
15.000
12.949
8.780
10.000 7.066
8.542
6.777
5.000 1.319
2.662
1.642
1.274
929
❖ Déficit de equipamentos 1.903
0 Campo Limpo
Capão Redondo
Comércio
Serviço
Indústria de transformação
Jardim São Luís Construção civil
Tabela 11: Fontes de renda. Fonte: Infocidade
❖ Diversas iniciativas microempreendedoras na região
A região analisada como um todo possui uma diversa gama de geração de renda, de acordo com os relatórios da prefeitura de São Paulo, na região existe predominantemente geração de renda através de serviços, sendo no distrito São Luís o maior polo dessa concentração, seguido pelo ramo de comércio.
❖ Área com alta mobilidade urbana
46
Potencialidade
Problemas
Proximidade com terminal de ônibus e metrô.
1
Loteamento irregular
Grande acessibilidade ao local, através do transporte público, conseguindo possuir um público diversificado, por exemplo pela linha lilás que liga a Chácara Klabin ao Capão redondo, em uma linha direta, assim possibilitando que o equipamento possa ser utilizado por diversos públicos.
6
Ausência de áreas verdes
Previsto no PDE, áreas destinadas a ZEIS.
2
No entorno da proposta há diversas regiões que dedicadas a ZEIS, que são locais para a integração de população de menor renda em espaços com uma infraestrutura adequada.
7
Com o avanço das tecnologias e com as novas sociedades haverá um crescente aumento da indústria criativa no país, devido a mudança de pensamento e de procura.
Presença de comércios empreendedorismo.
4
locais
-
8
Apesar de não apresentar muita visibilidade, as regiões periféricas apresentam inúmeras microempresas, as quais poderão se beneficiar da utilização do equipamento proposto.
Área de transformação urbana
5
Com a evolução da sociedade a necessidade de espaços públicos que possuam tecnologias para o uso de todos irá crescer exponencialmente.
Ausência de equipamentos voltados para a educação.
micro
9
De acordo com o PDE, o local está em uma área de transformação urbana, indicando que melhorias relacionadas a transporte, infraestrutura e equipamentos irá ocorrer na região.
Devido o alto adensamento, áreas deterioradas, vulnerabilidade urbana e ocupação local de maneira desordenada, muitas vezes em zonas de risco.
Ausência de equipamentos voltados para a conectividade digital
População jovem.
3
Loteamentos irregulares não possuem infraestrutura urbana adequada.
A demanda na região é superior do que a oferta existente, fazendo com que a região possua uma enorme carência.
Ausência espaços públicos para socialização.
10
A região não possui muitos espaços que auxilie na convivência dos usuários locais.
47
04 O LOCAL
CREATIVA
Campo Limpo
M’Boi Mirim
50 Imagem 29: Vista área. Fonte Google Earth
HIERARQUIA DAS VIAS O local escolhido está localizado entre duas vias arteriais, as quais possuem um fluxo intenso de transeuntes durante todos os dias, em horários diversos.
Analisando a área foi evidenciado a ausência de retornos que colabore para uma troca de fluxos entre a Estrada de Itapecerica e a Avenida Carlos Caldeira, fato que pode influenciar em um possível aumento de tráfego nas vias locais.
Via Arterial Via Coletora Via Local Local de intervenção
51
Figura 17: Hierarquia das Vias. Fonte: Geosampa. 0
20
40
USO PREDOMINANTE DO SOLO
Se dividirmos de forma macro percebemos que mais próximo do local de intervenção as residências são de classe média-
baixa e a cerca de 3/4
quadras de distanciamento as
residências são de baixa renda.
Também percebemos que na avenida principal temos uma extensão de pequenos comércios e serviços, principalmente
concessionárias, mercados e farmácias.
Adentrando as ruas próximas ao terreno percebemos diversos pequenos comércios, evidenciando essa ascensão dos microempreendedores da região.
Comércio e serviço Equipamento - transporte Residencial e comércio Sem uso Residencial Local de intervenção
Figura 18: Uso predominante do solo. Fonte: Geosampa. 0
20
40
52
A região como um todo, por ser bem adensada, conforme ilustrado na figura 14, e pela maneira que foi ocupada, em áreas irregulares por exemplo,
MASSA ARBÓREA
possui uma baixa massa arbórea.
De acordo com pesquisa realizada pelo IBGE, as regiões com as piores condições de moradias são as que apresentam o menor percentual de área arborizada, o que pode ser visto como um reflexo da falta de infraestrutura
urbana disponível para as classes sociais menos favorecidas, tornando-se uma situação de injustiça ambiental, definido uma desigualdade no acesso aos recursos ambientais.
Tabela 12: Percentual de arborização de acordo com as condições de moradia. Fonte: IBGE.
Em um raio de 1,5 km do terreno a única região arborizada é uma praça que não possui nenhum equipamento urbano, colaborando para a interação da comunidade.
Única área com massa arbórea considerável de uso público. Árvores Local de intervenção Figura 19: Massa arbórea. Fonte: Geosampa.
53 0
20
40
DIRETRIZES
Região com microempreendedores em meio ao uso residencial Área com moradia de baixa renda Ciclovia existente Estação de metrô Terminal de ônibus Importantes eixos viários, com alto fluxo de veículos Local de intervenção
54 Figura 20: Mapa de diretrizes. Fonte: Geosampa e diagnóstico da macroárea.
MASTERPLAN
Após a pesquisa de aprofundamento no tema,
análise de estudos de casos e análise da macroárea foi evidenciado a necessidade de propor algo que não se aplique apenas a um terreno e sim intervenções em vários locais que realmente refletem na vida da população local. Assim a proposta é parte de um masterplan que tem como principais diretrizes:
o
Utilizar espaços ociosos para implantação de equipamentos públicos, os quais a região possui carência.
o
Ampliação da ciclovia existente.
o
Propor melhorias nas escadarias da região, deixando-as mais seguras e de maneira que possam servir também de espaços de encontro,
por exemplo criando patamares intermediários nos degraus, formando arquibancadas. o
Recuperação da vegetação do canteiro central da Estrada de Itapecerica.
o
Implementação de mais faixas de pedestres para auxiliar na travessia.
Figura 21: 3D Masterplan. Fonte: autoral com dados do CadMapper.
55
MASTERPLAN
ANTES
DEPOIS
Local da intervenção. Espaços ociosos que poderiam ser transformados em espaços públicos para a população da região.
ANTES
DEPOIS
Espaço no qual poderia ser estudado a criação de um parque, espaço o qual não existe para a população local. Pequena intervenção em uma rua sem saída, criando um espaço de convívio para os moradores Trecho com a ampliação da ciclovia existente
Imagem 30: Vista área. Fonte Google Earth
56
Figura 22: 3D Masterplan. Fonte: autoral com dados do CadMapper.
57
CREATIVA
4.4. O TERRENO CA: 4
TO: 0,70
TP: 0,15
O terreno escolhido para a intervenção, fica na Estrada de Itapecerica de esquina com a Rua João Francisco Delmas.
O local está em uma área de ZEU, onde uma das suas principais características é promover a aproximação da população à equipamentos e transporte público. Apresentado
os seguintes índices urbanísticos:
58 Figura 21: Mapa de localização. Fonte: Mapastyle - google.
59
MARÇO 2011
Imagem 29: Vista lateral esquerda do terreno de 2011. Fonte Google Street.
Imagem 32: Vista lateral direita do terreno de 2011. Fonte Google Street.
JULHO 2016
Imagem 30: Vista lateral esquerda do terreno de 2016. Fonte Google Street.
Imagem 33: Vista lateral direita do terreno de 2016. Fonte Google Street.
AGOSTO 2017
Imagem 31: Vista lateral esquerda do terreno de 2017. Fonte Google Street.
Imagem 34: Vista lateral direita do terreno de 2017. Fonte Google Street.
60
JULHO 2018
Imagem 35: Vista lateral esquerda do terreno em 2018. Fonte Google Street.
MAIO 2019
Imagem 37: Vista lateral esquerda do terreno em 2019. Fonte Google Street.
Analisando a cronologia fotográfica histórica do local e principalmente do terreno, foi evidenciado que o espaço se encontra ocioso, com construções degradadas e esse espaço sem uso acabou se transformando em um local de descarte de entulho Imagem 36: Vista lateral direita do terreno em 2018. Fonte Google Street.
Imagem 38: Vista lateral direita do terreno em 2019. Fonte Google Street.
derivado de construção, vegetações daninhas e um espaço que não possui um uso que agregue na dinâmica urbana local.
61
1
5 4
8 3
2
6
7 62 Figura 22: Mapa tĂŠcnico do terreno. Fonte: Geosampa.
5
1
Imagem 39: Vista entorno do terreno. Fonte Google Street.
Imagem 40: Vista entorno do terreno. Fonte Google Street.
2
Imagem 41: Vista entorno do terreno. Fonte Google Street.
6
Imagem 42: Vista entorno do terreno. Fonte Google Street.
3
7
Ficha técnica terreno Área do terreno: 2.040,15 m² Coeficiente de aproveitamento (máx.): 4 Imagem 43: Vista entorno do terreno. Fonte Google Street.
Imagem 44: Vista entorno do terreno. Fonte Google Street.
Taxa de ocupação(máx.): 0,70
4
Taxa de permeabilidade (mín.): 0,15
8
Altura: Não se aplica Recuo frontal: 5 metros Recuo lateral (acima de 10m de altura): 3 metros Zona: Zona de Estruturação Urbana (ZEU) Endereço: Estrada de Itapecerica x Rua João Francisco Delmas
63 Imagem 45: Vista entorno do terreno. Fonte Google Street.
Imagem 46: Vista entorno do terreno. Fonte Google Street.
INTERVENÇÃO VIÁRIA PROPOSTA Após
aprofundamento
do
estudo do entorno imediato, foi evidenciado alguns pontos para melhorias, como por exemplo:
o Uma
requalificação
das
calçadas; o Acessibilidade universal das calçadas; o Criação de um retorno possibilitando o fluxo de veículos entre a Estrada de Itapecerica e Avenida Carlos
ATUAL
Cardeira Filho.
64 Figura 23: Proposta intervenção viária. Fonte autoral.
INTERVENÇÃO VIÁRIA - PROCESSO
1 3
2
4
65 Figura 24: Croquis do processo de desenvolvimento da proposta intervenção viária. Fonte autoral.
INTERVENÇÃO VIÁRIA - DETALHES Paisagismo nas calçadas colaborando para o conforto dos pedestres e ciclistas.
Pista de Rolamento
Ciclofaixa
Passeio
2,10 m
Intervenção pontual possibilitando uma pequena área de permanência com alguns mobiliários urbanos.
Piso tátil Ampliação 3 Sem escala Ampliação 1 Sem escala
Proposta de retorno, possibilitando transição de vias entre a Estrada de Itapecerica e a Avenida Carlos Caldeira.
Implantação de faixa de pedestres para auxiliar na travessia da região.
Ampliação 1 Sem escala
66 Figura 25: Ampliações da proposta intervenção viária. Fonte autoral.
Figura 26: Ilustração da intervenção urbana proposta. Fonte: Produção autoral
67
05 A INTERVENÇÃO: CREATIVA
5.1. PROJETOS ANÁLOGOS Para o desenvolvimento do centro de apoio foram pesquisados diversos projetos
Dentro do marterplan a proposta a ser desenvolvida é a criação de um centro
que se encaixassem no perfil da intervenção, sendo apresentado abaixo três dos
comunitário de apoio a economia criativa na zona periférica, estimulando e
quais mais colaboraram para a elaboração do equipamento proposto.
apoiando o potencial da população da região, servindo como um apoio para o desenvolvimento das ideias, visando uma melhoria econômica e inovadora.
1
2
Imagem 47: Foto externa Moving Everest. Fonte Archdaily.
3
Imagem 48: Foto externa Casa Firjan. Fonte Archdaily.
ESCOLA MOVING EVEREST
CASA FIRJAN
Imagem 49: Foto externa Instituto Sandberg . Fonte Archdaily.
INSTITUTO SANDBERG E ACADEMIA GERRIT RIETVELD
Escolhido pelo programa educacional e com
Escolhido
intenção de analisar como os locais de passagem
programa educacional e de produção
utilização
foram utilizados de extensão das áreas de
como apoio das indústrias criativas
interdisciplinar.
pela
combinação
do
Escolhido pelo programa e análise de do
espaço de maneira
aprendizagem.
70
ESCOLA MOVING EVEREST
A escola Moving Everest utiliza um modelo de aprendizado rotativo para permitir uma experiência mais personalizada.
O espaço de conexão entre as salas de descanso e o laboratório de informática serve como um local de aprendizado improvisado adicional e destina-se a interromper o layout típico do corredor com paredes na diagonal, possuindo atividades para interação das crianças
FICHA TÉCNICA CHICAGO, ESTADOS UNIDOS •Arquitetos: Team A •Área: 4900 m² •Ano: 2015 Imagem 50: Foto interna. Fonte Archdaily.
71
Análise Projetual: O projeto utiliza um modelo de aprendizado rotativo combinado para possibilitar maior experiência enquanto se aprende. O layout é composto por na diagonal, pisos de carpete, tetos baixos e janelas de altura divertidas para crianças além, de canto de leitura.
Análise Funcional: O projeto possui um programa bem enxuto e bem distribuindo, sendo as salas de aulas
Imagem 51: Vista aérea Moving Everest. Fonte: Google street
nas extremidades e os laboratórios e descanso centralizados.
Análise Ambiental: No entorno imediato do projeto não há uma grande vegetação, sendo uma área mais árida e de passagem.
Análise Urbana: A edificação está em um local predominantemente residencial, sendo uma ótima localização
levando
o
uso
do
projeto
em
Imagem 52: Acesso Moving Everest. Fonte: Google street
si.
72
CREATIVA
Imagem 53: Externa Moving Everest. Fonte: Archdaily
Imagem 54: Externa Moving Everest. Fonte: Archdaily
Figura 27: Planta do pavimento tĂŠrreo. Fonte: Archdaily.
Imagem 55: Interna Moving Everest. Fonte: Archdaily
73
CREATIVA
Programa Sala de aula Sala de aula Laboratório de informática Depósito Sanitário PNE Sanitário masculino Sanitário feminino Cozinha experimental Depósito de equipamentos Sala de aula individual Sala de artes Sala relax Acesso Lobby convivio Louge Sanitários Terraço Depósito de equipamentos Vestiários quadra Sala de reunião Diretoria Supervisor Atendimento - administrativo espera - administrativo Estação de trabalho - administrativo Sanitário Sala funcionários - trabalho Depósito
Figura 28: Planta do 1º pavimento. Fonte: Archdaily.
16 2 3 3 3 3 3 1 3 3 1 6 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 3 1 1
49 m² 47 m² 62 m² 4 m² 4 m² 12 m² 12 m² 28 m² 17 m² 6 m² 50 m² 12 m² 12 m² 120 m² 15 m² 5 m² 45 m² 6 m² 10 m² 175 m² 12 m² 6 m² 6 m² 8 m² 9 m² 10 m² 3 m² 60 m² 6 m²
784 m² 94 m² 186 m² 12 m² 12 m² 36 m² 36 m² 28 m² 51 m² 18 m² 50 m² 72 m² 12 m² 120 m² 15 m² 5 m² 45 m² 6 m² 20 m² 175 m² 12 m² 6 m² 6 m² 8 m² 9 m² 10 m² 9 m² 60 m² 6 m²
Figura 30: Programa de necessidades. Fonte: Autoral
7% 10% 14% 69%
Figura 29: Planta do 2º pavimento. Fonte: Archdaily.
Educacional
1307 m²
Convivio
269 m²
Esportivo
201 m²
Administrativo
126 m²
Fluxograma
Figura 31: Fluxograma moviment. Fonte: Autoral
74
CASA FIRJAN
A
Casa
Firjan,
possui
espaços
para
aprendizagem
e
desenvolvimento, com o intuito de dar suporte aos profissionais da indústria criativa.
FICHA TÉCNICA
Arquitetos: Atelier77
Área construída: 6.800m² Local: Botafogo - RJ – Brasil Ano: 2018 Imagem 56: Externa praça aberta. Fonte: Firjan
75
Análise Projetual: A Casa Firjan é um espaço que possui diversos usos voltados para aprendizagem e cultural.
Análise Funcional: O projeto é composto por duas edificações sendo uma tombada as quais completam o programa do equipamento. No edifício tombado estão concentradas as atividades voltadas para a
Imagem 57: Vista aérea Casa firjan Fonte: Google maps
administração do espaço, com sala de reunião, diretoria e presidência. Os dois prédios são ligados através de uma praça que possibilita uma melhor integração do espaço.
Análise Ambiental: O terreno é bem arborizado, com árvores de grande porte em toda sua extensão.
Análise Urbana:
Imagem 58: Acesso Casa firjan Fonte: Google street
O complexo firjan não possibilita uma maior integração com o entorno imediato e com a população por possuir muros, o que proporciona uma sensação de exclusividade de uso, mesmo sendo de uso livre.
76
77 Figura 32: Implantação Casa Firjan
CREATIVA
Imagem 59: Praça central. Fonte: Archdaily
Figura 33: Planta do pavimento térreo. Fonte: Archdaily.
Imagem 60: Acesso. Fonte: Archdaily
Imagem 60: Laboratório digital. Fonte: Archdaily
Figura 34: Planta do mezanino. Fonte: Archdaily.
78
Figura 35: Planta do 1ยบ pavimento. Fonte: Archdaily.
Figura 36: Planta do 2ยบ pavimento. Fonte: Archdaily.
79
Figura 37: Planta do pavimento tĂŠrreo. Fonte: Archdaily.
Figura 38: Planta do 1Âş pavimento. Fonte: Archdaily.
80
Programa 12% Sanitário feminino Sanitário masculino Sanitário PNE DML Sala de aula Depósito Midiateca Estúdio de áudio e vídeo Laboratório Digital Fab Lab Atelier de moda Laboratório MAC Depósito Brainstorming 1 Brainstorming 2 Sala de discussão Indústria Criativa Sanitário feminino Sanitário masculino Sanitário PNE Desenvolvimento / discussão
1 1 2 1 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 3
10 m² 10 m² 2 m² 6 m² 36 m² 4 m² 110 m² 29 m² 59 m² 38 m² 36 m² 54 m² 7 m² 50 m² 16 m² 18 m² 35 m² 15 m² 15 m² 3 m² 13 m²
10 m² 10 m² 4 m² 6 m² 108 m² 4 m² 110 m² 29 m² 59 m² 38 m² 36 m² 54 m² 7 m² 50 m² 16 m² 18 m² 70 m² 30 m² 30 m² 6 m² 39 m²
Sala de Reunião Sala dos professores Secretária supervisor Secretária - posto de trabalho Administração - atendimento Administração - espera Administração - supervisor Administração - posto de trabalho Segurança Depósito Presidência Sala de espera Sala de Reunião Sanitário Recepção - Atendimento Recepção - posto de trabalho Estar Praça elevada Hall Auditório - palco Auditório - pláteia
1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
7 m² 18 m² 18 m² 30 m² 25 m² 8 m² 6 m² 14 m² 15 m² 30 m² 34 m² 70 m² 63 m² 18 m² 10 m² 13 m² 127 m² 102 m² 66 m² 20 m² 120 m²
7 m² 18 m² 18 m² 60 m² 25 m² 8 m² 6 m² 14 m² 15 m² 30 m² 34 m² 70 m² 63 m² 18 m² 10 m² 13 m² 127 m² 102 m² 66 m² 20 m² 120 m²
Auditório - foyer Auditório - apoio Auditório - camarim Sanitário feminino Sanitário masculino Sanitário PNE DML Exposições Exposições - Foyer
1 1 1 2 2 4 2 1 1
50 m² 29 m² 8 m² 10 m² 10 m² 2 m² 6 m² 125 m² 60 m²
50 m² 29 m² 8 m² 20 m² 20 m² 8 m² 12 m² 125 m² 60 m²
Exposições - Bilheteria Evento 1 Evento 2 Teatro - platéia Teatro - palco Teatro - espera Teatro - foyer Loja Bistrô - Salão Bistrô - copa Bistrô - atendimento Café Gerador Posto de trabalho - técnico Shafts Área técnica Área técnica
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
6 m² 80 m² 50 m² 30 m² 12 m² 11 m² 90 m² 55 m² 100 m² 20 m² 20 m² 54 m² 12 m² 23 m² 14 m² 140 m² 143 m²
6 m² 80 m² 50 m² 30 m² 12 m² 11 m² 90 m² 55 m² 100 m² 20 m² 20 m² 54 m² 12 m² 23 m² 14 m² 140 m² 143 m²
Figura 39: Programa de necessidades. Fonte: Autoral
9%
9%
Educacional Desenvolvimento Administrativo Convivio Cultural Apoio/comércio Técnico
18%
13%
28% 11%
Educacional
Desenvolvimento
Administrativo
Convivio
Cultural
Apoio/comércio
252 m² 482 m² 339 m² 295 m² 751 m² 249 m² 332 m²
Técnico
Fluxograma
Figura 40: Fluxograma Casa Firjan. Fonte: Autoral
81
INSTITUTO SANDBERG E ACADEMIA GERRIT RIETVELD
O instituto é a criação de um ambiente educacional coletivo e interdisciplinar.
Resultando
em
um
edifício
marcante
para
produzir,
reunir
e
intercambiar. Para estimular a atividade interdisciplinar, os arquitetos criaram espaços de projeto em diferentes níveis ao longo dos edifícios. Os
espaços oferecem aos alunos a oportunidade de trabalhar e experimentar livremente.
FICHA TÉCNICA
AMSTERDÃ, PAÍSES BAIXOS Arquitetos: Hootsmans Architects, Studio Paulien Bremmer Área: 6850 m² Ano: 2019 Imagem 62: Externa do instituto. Fonte: Archdaily
82
Análise Projetual: O projeto está localizado dentro de um campus e possui um uso para estimular a experiência e interdisciplinaridade aos usuários, para que o público (estudantes) realmente se aproprie do espaço. O primeiro pavimento é destinados as estudantes do Sandberg Institut, que também compartilham outros espaços no edifício, como o auditório e o estúdio de cinema Imagem 63: Vista aérea Instituto . Fonte: Google Maps
Análise Funcional: O projeto é um terceiro edifício complementar, resultando um campus com um novo cenário voltado para a escola de arte.
Análise Ambiental: No entorno imediato do projeto não há uma grande vegetação, sendo uma área mais árida, porém o campus como um todo é bem arborizado possuindo bosques. Imagem 64: Acesso Instituto. Fonte: Google street
Análise Urbana: A edificação está em um campus de frente a oficina de madeira e a biblioteca, integrando mais os espaços já existentes.
83
84 Figura 41: Implantação. Fonte Archdaily
Figura 42: Corte longitudinal. Archdaily
Figura 43: Corte transversal. Archdaily Figura 42: Corte Setorial. Archdaily
85
CREATIVA
Imagem 65: Vista externa. Fonte: Archdaily
Imagem 66: Vista interna - atelier Fonte: Archdaily
Imagem 67: Vista externa. Fonte: Archdaily
Figura 45: Planta do pavimento tĂŠrreo. Fonte: Archdaily.
86
CREATIVA
Figura 46: Planta do 1ยบ pavimento. Fonte: Archdaily.
Figura 47: Planta do 2ยบ pavimento. Fonte: Archdaily.
87
CREATIVA
Figura 48: Planta do 3º pavimento. Fonte: Archdaily.
Educacional Desenvolvimento Administrativo Convivio Técnico
Fluxograma
Programa 299 m² 737 m² 211 m² 508 m² 120 m²
7%
27%
11%
Figura 49: Fluxograma do Instituto. Fonte: Autoral
16%
39%
Terraço Arquibanca Sala multiuso Biblioteca Laboratório de informática Sanitários Laboratório de pesquisa Atelier Atelier Atelier Atelier Atelier Sanitários Sala multiuso - desenvolvimento Sala multiuso - desenvolvimento Administração Recepção Depósito materiais Apoio Apoio Apoio materiais e equipamentos área técnica área técnica
1 1 1 1 1 3 2 1 2 1 1 1 2 1 1 1 1 2 2 2 1 2 1
Figura 50: Programa do Instituto. Fonte: Autoral
416 m² 92 m² 29 m² 52 m² 120 m² 6 m² 40 m² 109 m² 136 m² 29 m² 40 m² 200 m² 12 m² 18 m² 45 m² 25 m² 53 m² 15 m² 15 m² 25 m² 23 m² 45 m² 30 m²
416 m² 92 m² 29 m² 52 m² 120 m² 18 m² 80 m² 109 m² 272 m² 29 m² 40 m² 200 m² 24 m² 18 m² 45 m² 25 m² 53 m² 30 m² 30 m² 50 m² 23 m² 90 m² 30 m²
88
CREATIVA
5.1. PARTIDO PROJETUAL
O partido projetual é usufruir a topografia existente de maneira que possibilite o acesso por diferentes níveis do terreno, assim interagindo tanto com a via frontal quanto com a lateral.
Utilizando a topografia, parte da edificação se encontrará enterrada, para intensificar o
pensamento que tudo é uma questão de perspectiva, assim como as ideais e a criatividade é importante você se aprofundar para se surpreender.
Além da edificação, como visto anteriormente é importante que os novos modelos voltados para a educação e produção criem um senso de sociedade, assim parte do terreno será dedicado para a criação de uma praça permeável, pois é um espaço inexistente no entorno imediato e a inserção de uma pode colaborar para o estreitamento das relações da população local.
Os materiais escolhidos a serem utilizados no projeto são o concreto aparente e placas de Aço Corten.
Concreto aparente
Concreto aparente ripado
Revestimento de madeira
89
CREATIVA
Depósito de materiais Depósito Depósito Apoio Refeitório Apoio DML Vestiário Feminino Vestiário Masculino Recebimento - carga e descarga Expedição Sanitário feminino Sanitário masculino Sanitário PNE RH Financeiro Sala de Reunião Sala de Reunião supervisor posto de trabalho Presidência Secretaria - presidência Recepção - espera Recepção - atendimento atendimento espera supervisor posto de trabalho conjunto posto de trabalho individual
técnico técnico técnico técnico serviço serviço cultural Educacional público privativo Educacional Desenvolvimento - área privativa Educacional Auditório Auditório Funcionários
Funcionários Funcionários
Adminitrativo Adminitrativo Adminitrativo Adminitrativo Adminitrativo Adminitrativo Secretaria Secretaria Secretaria Adminitrativo Adminitrativo Administração Administração Administração Administração Administração Administração Administração
Figura 51: Programa de necessidades Creativa. Fonte: Autoral
m²
Total
1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 1 1 2 3 1 1 1
20 m² 40 m² 60 m² 30 m² 6 m² 40 m² 30 m² 20 m² 30 m² 12 m² 30 m² 25 m² 10 m² 15 m² 15 m² 9 m² 10 m² 10 m² 60 m² 20 m² 12 m²
20 m² 40 m² 60 m² 30 m² 6 m² 40 m² 30 m² 40 m² 30 m² 12 m² 30 m² 25 m² 10 m² 30 m² 15 m² 9 m² 20 m² 30 m² 60 m² 20 m² 12 m²
20 m² 10 m² 8 m² 10 m² 20 m² 10 m² 6 m² 25 m² 25 m² 20 m² 15 m² 12 m² 12 m² 3 m² 18 m² 18 m² 10 m² 10 m² 12 m² 40 m² 20 m² 8 m² 10 m² 20 m² 25 m² 15 m² 7 m² 30 m² 10 m²
40 m² 30 m² 16 m² 10 m² 20 m² 10 m² 48 m² 25 m² 25 m² 20 m² 15 m² 12 m² 12 m² 6 m² 18 m² 18 m² 20 m² 10 m² 12 m² 40 m² 20 m² 8 m² 10 m² 20 m² 25 m² 15 m² 7 m² 30 m² 20 m²
2 3 2 1 1 1 8 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2
Educacional
Gerador Gerador
Quantidade
Desenvolvimento
DG Cabine primária Casa de máquina Sala de Shafts Sala de diesel Gerador Reservatórios Área técnica Casa bombas de incêdio Sala de baterias Manutenção Posto de trabalho Sanitário Depósito Central de segurança Sala de vigilante Sala de equipamentos Sala de equipamentos Portaria - lobby (visitantes - acesso público) Portaria - lobby (credenciados - acesso privativo) Sala dos professores
Subsetor
Convivio
Ambiente
Cultural
Administrativo
Serviço
Apoio técnico/funcional
Técnico
Setor
Produção cultural
5.3. PROGRAMA E FLUXOGRAMA Organização de eventos Comunicação Marketing Relações públicas Sanitário feminino Sanitário masculino Sanitário PNE Sanitário feminino Sanitário masculino Sanitário PNE Sala de aula Sala de aula Midiateca Sanitário feminino Sanitário masculino Sanitário PNE Oficina Biblioteca - acervo Biblioteca - leitura Laboratório Digital Desenvolvimento Atelier Sala de Reunião Estação de trabalho Brainstorming Estúdio Atelier de moda Cafeteria - Salão Cafeteria - Copa Sanitário feminino Sanitário masculino Sanitário PNE Lounge Estar Hall de convivência Camarim Cafeteria - Salão Cafeteria - Copa Sanitário feminino Sanitário masculino Sanitário PNE foyer palco plateia Bilheteria Informações Cabine de áudio e iluminação apoio Salão Apoio evento Sanitário feminino Sanitário masculino Sanitário PNE
Produção cultural Produção cultural Produção cultural Produção cultural área privativa área privativa área privativa área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública área pública Auditório Auditório Auditório Auditório Auditório Auditório Auditório Auditório Auditório Auditório Auditório Auditório Auditório Evento Evento Evento Evento Evento
1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 3 2 1 1 1 2 3 1 2 1 1 2 6 1 3 1 1 1 1 1 1 2 1 2 1 2 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2
18 m² 18 m² 18 m² 18 m² 12 m² 12 m² 3 m² 12 m² 12 m² 3 m² 25 m² 35 m² 90 m² 12 m² 12 m² 3 m² 45 m² 70 m² 20 m² 110 m² 170 m² 50 m² 8 m² 150 m² 30 m² 45 m² 50 m² 60 m² 15 m² 12 m² 12 m² 3 m² 60 m² 65 m² 50 m² 12 m² 40 m² 10 m² 10 m² 10 m² 3 m² 60 m² 30 m² 120 m² 12 m² 10 m² 40 m² 20 m² 80 m² 20 m² 12 m² 12 m² 3 m²
18 m² 18 m² 18 m² 18 m² 12 m² 12 m² 3 m² 12 m² 12 m² 6 m² 75 m² 70 m² 90 m² 12 m² 12 m² 6 m² 135 m² 70 m² 40 m² 110 m² 170 m² 100 m² 48 m² 150 m² 90 m² 45 m² 50 m² 60 m² 15 m² 12 m² 12 m² 6 m² 60 m² 130 m² 50 m² 24 m² 40 m² 10 m² 10 m² 10 m² 6 m² 60 m² 30 m² 120 m² 12 m² 10 m² 40 m² 20 m² 80 m² 20 m² 12 m² 12 m² 6 m²
90
Administração - recepção Administração - espera
Secretaria - escritório
Sanitários feminino Sanitários masculino Sanitários PNE
Secretaria - supervisor
Administração - atendimento
Sala de reuniões
Administração - escritório Administração - supervisor
Comunicação Marketing Eventos Relações Públicas
Sala de reuniões Presidência
Sanitários feminino
RH
Sanitários masculino
Financeiro
Sanitários PNE
DG Cabine primária Casa de máquinas Shafts
Sala de equipamentos Apoio Depósito
Manutenção
Posto de trabalho Sanitários
Posto de trabalho Sanitário
Gerador
Depósito
Sala de manutenção Depósito
Depósito Apoio Camarim
Sala de equipamentos Sala de professores Depósito
Sanitário Central de segurança Sala de vigilantes
Depósito de equipamentos Apoio
Auditório - palco
Auditório – Plateia Eventos Auditório – foyer
Acesso técnico/ funcionários
Sanitários feminino Sanitários masculino Sanitários PNE DML
Sanitários feminino Sanitários masculino Sanitários PNE DML
Expedição Recepção – carga e descarga Refeitório
Cafeteria - Salão
Apoio
Cafeteria - Copa DML Vestiário Feminino Vestiário Masculino
Acesso pedestres
Sanitários feminino Sanitários masculino Sanitários PNE DML Salas de aula Depósito
Biblioteca - Acervo
Biblioteca - leitura
Atelier Depósito de materiais
Biblioteca - consulta
Sanitários feminino Sanitários masculino Sanitários PNE DML
Sala de reunião Brainstorming
Midiateca
Estações de trabalho
Oficinas
Área de desenvolvimento Laboratório Digital
Cafeteria - Salão Cafeteria - Copa Sala relax Estar Hall de convivência
91 Figura 52: Fluxograma Creativa. Fonte: Autoral
CREATIVA
5.4. CROQUIS ESTUDO DE VOLUMETRIA E DESNÍVEL
Figura 53: Croquis estudo de volumetria e desnível. Fonte Autoral Sem escala
92
Uma preocupação desde o início da concepção projetual foi possibilitar a
permeabilidade pelo terreno e acesso a edificação por mais de uma cota, onde o terreno possui seis metros de desnível.
Outra preocupação era utilizar parte do terreno para alocar uma praça, que incentive o convívio da população local e também dos usuários da própria edificação. Com isso durante o processo houve variáveis em relação a sua alocação, ora ficando como um pátio interno – o qual não gerava uma maior relação com o pedestres da rua, levando a Assim foram estudadas diversas formas de implantação, buscando uma forma que
impressão de um espaço privativo.
conversasse ao máximo com a rua frontal e a lateral, buscando promover um espaço que convide o acesso ao público e que não crie uma barreira visual para o pedestres ao
Assim dos locais estudados o que mais mostra a praça como uma espaço público é
percorrer pelo espaço.
alocando-a entre a edificação e a rua lateral, com acesso pela rua frontal, como nas figuras x e x.
Figura 54: Croquis de estudo de implantação. Fonte: Autoral Sem escala
93
CREATIVA
5.5. ESTUDO DE IMPLANTAÇÃO E VIABILIDADE
Após os estudos de implantação foi realizado o estudo de viabilidade com diferentes configurações, apontando as intenções projetuais de acordo com a análise realizada sobre a região e o entorno imediato. Os três estudos levam em consideração os mesmos pontos de intervenção urbana apresentada no estudo 1 e nos demais haverá mais interpretações sobre a forma e consciência de operação da edificação.
1
2
3
94
1
Durante a análise foi evidenciada ausência de retornos e cruzamentos que realizem uma ligação direta entre as duas vias arteriais, então foi propostos a abertura desse retorno o qual contribuirá para a mobilidade de todo entorno.
Estudando a mobilidade, foi verificada a existência de uma ciclovia degradada na região, assim foi proposto a implantação de uma ciclovia nesse trecho, podendo ser ligada a um percurso já existente na região. A implantação próxima a calçada é devido a grande interação que o ciclista consegue ter com a cidade durante seu trajeto.
Para vencer o desnível a principio foi pensado em alocar uma circulação central, para gerar uma circulação entre os prédios deixando o projeto permeável.
Com a implantação do retorno, foi implantado faixa de pedestres, colaborando para uma travessia mais segura, algo que antes não existia nesse trecho.
Devido ao déficit de áreas arborizadas na região, será proposto no terreno uma área dedicada ao convívio dos usuários locais, como sendo um local de encontro.
Para garantir a permeabilidade do usuário pelo projeto, haveria um grande eixo de circulação, através de parte da edificação estar em um nível diferente do térreo.
Figura 55: Estudo de viabilidade 1 – sem escala. Fonte: Autoral
95
2
O auditório foi pensado nesse local, com o intuito de utilizar o desnível do terreno para a plateia.
Para acesso dos funcionários foi estudado uma entrada pela lateral do edifício, segregando do acesso principal Os veículos terão acesso pela cota mais baixa do terreno e pela rua lateral, pela facilidade de usuários vindo tanto da estrada de Itapecerica como da Avenida Carlos Caldeira e também devido a ciclofaixa proposta.
Figura 56: Estudo de viabilidade 2 – sem escala. Fonte: Autoral
96
3
Acesso da área privativa (de desenvolvimento/ produção) de maneira segregada com acesso por um nível mais baixo
Proporcionar acesso entre educacional e desenvolvimento para áreas de uso público, por exemplo a biblioteca.
Figura 57: Estudo de viabilidade 3 – sem escala. Fonte: Autoral
97
PROJETO FINAL: CREATIVA
Após diversos estudos de volumetria, implantação, fluxos, layouts e circulações, a seguir será apresentado as peças gráficas do projeto consolidado.
Área do terreno: 2.040,15 m² Área total construída: 6.691 m²
CA utilizado: 3,28 = 82% TO utilizado: 921 m² = 45% Taxa de permeabilidade utilizada: 16%
98 Figura 58: Imagem externa Creativa. Fonte: Autoral
Diagramas de desenvolvimento da volumetria
99 Figura 59: Diagramas de desenvolvimento da volumetria. Fonte: Autoral
Figura 60: Vista edificação. Fonte: Produção autoral
100
Figura 61: Vista praça e acesso administrativo Fonte: Produção autoral
101
PLANTA DE SITUAÇÃO
Figura 62: Planta de situação Creativa. Fonte: Produção autoral
102
Figura 63: Vista do bicicletário da praça, localizado próximo da ciclofaixa. Fonte: Produção autoral
103
SUBSOLO
02
104 Figura 64: Planta do subsolo - Creativa. Fonte: Produção autoral
Figura 65: Vista praça e acesso administrativo Fonte: Produção autoral
105
TÉRREO 1 - 752 Devido
a
patamares,
implantação sendo
do
projeto
em
através
de
acessíveis
diferentes níveis da praça, o projeto apresenta dois pavimentos térreos, sendo um acessado pelo nível 752 e outro pelo 758.
03
106 Figura 66: Planta térreo 1 - Creativa. Fonte: Produção autoral
Figura 67: Vista praça. Fonte: Produção autoral
107
Figura 68: Vista praça - mobiliário. Fonte: Produção autoral
108
Figura 69: Vista praça coberta. Fonte: Produção autoral
109
INTERMEDIÁRIO
04
110 Figura 70: Planta pavimento intermediário - Creativa. Fonte: Produção autoral
Figura 71: Passagem praça e acesso administrativo Fonte: Produção autoral
111
Figura 72: Vista praça coberta. Fonte: Produção autoral
112
Figura 73: Vista praça coberta. Fonte: Produção autoral
113
TÉRREO 2 - 758
114
05 Figura 74: Térreo 2 - Creativa. Fonte: Produção autoral
Figura 75: Lounge com vista para a praça – acesso Estrada de Itapecerica. Fonte: Produção autoral
115
Figura 76: Acesso Estrada de Itapecerica. Fonte: Produção autoral
116
Figura 77: Biblioteca. Fonte: Produção autoral
117
1º PAVIMENTO
06
118 Figura 78: 1º Pavimento- Creativa. Fonte: Produção autoral
Figura 79: Imagem interna Creativa. Fonte: Produção autoral
119
Figura 80: Imagem interna – desenhos formados pelas escadas e abertura central - Creativa. Fonte: Produção autoral
120
2º PAVIMENTO
07
121 Figura 81: 2º Pavimento- Creativa. Fonte: Produção autoral
Figura 82: Imagem interna Creativa. Fonte: Produção autoral
122
Figura 83: Imagem interna Creativa. Fonte: Produção autoral
123
3º PAVIMENTO
08
124 Figura 82: 3º Pavimento- Creativa. Fonte: Produção autoral
Figura 85: Imagem interna Creativa. Fonte: Produção autoral
125
Figura 86: Imagem interna – ponto de vista do usuário na troca de pavimento - Creativa. Fonte: Produção autoral
126
4º PAVIMENTO
09
127 Figura 87: 4º Pavimento- Creativa. Fonte: Produção autoral
Figura 88: Imagem interna Creativa. Fonte: Produção autoral
128
Figura 89: Imagem interna Creativa. Fonte: Produção autoral
129
ÁTICO
10
130 Figura 90: Ático - Creativa. Fonte: Produção autoral
Figura 91: Vista externa. Fonte: Produção autoral
131
Figura 92: Vista praça. Fonte: Produção autoral
132
Figura 93: Vista externa. Fonte: Produção autoral
133
Figura 94: Vista externa. Fonte: Produção autoral
134
CORTE AA
Projeção de construções futuras
apecerica
Estrad. Itapecerica
11 Figura 95: Corte AA - Creativa. Fonte: Produção autoral
135
CORTE BB
Projeção de construções futuras
Estrad. Itapecerica
12
Figura 96: Corte BB - Creativa. Fonte: Produção autoral
136
CORTE CC
Projeção de construções futuras
Estrad. Itapecerica
Estrad. Itapecerica
13 Figura 97: Corte CC - Creativa. Fonte: Produção autoral
137
CORTE DD
Projeção de construções futuras
Projeção de construções futuras
R. João F. Delmas
14
Corte DD Figura 98: Corte DD - Creativa. Fonte: Produção autoral
138
CORTE EE
Projeção de construções futuras
Projeção de construções futuras
R. João F. Delmas
15 Figura 99: Corte EE - Creativa. Fonte: Produção autoral
139
CORTE FF
Projeção de construções futuras
Projeção de construções futuras
R. João F. Delmas
16 Figura 100: Corte FF - Creativa. Fonte: Produção autoral
140
CORTES SETORIAIS
18 19
Corte Setorial 2
17
141
Figura 101: Cortes setoriais - Creativa. Fonte: Produção autoral
FACHADA SUDESTE
Projeção de construções futuras
20 Figura 102: Fachada 1 - Creativa. Fonte: Produção autoral
142
FACHADA NORDESTE
Projeção de construções futuras
Projeção de construções futuras
21 Figura 103: Fachada 2 - Creativa. Fonte: Produção autoral
143
FACHADA SUDOESTE
Projeção de construções futuras
22 Figura 104: Fachada 3 - Creativa. Fonte: Produção autoral
144
FACHADA NOROESTE
Projeção de construções futuras
23 Figura 105: Fachada 4 - Creativa. Fonte: Produção autoral
145
Figura 106: Vista externa. Fonte: Produção autoral
146
Figura 107: Vista externa. Fonte: Produção autoral
147
Ampliação banheiros
24
Ampliação dos banheiros
Figura 108: Ampliação banheiros - Creativa. Fonte: Produção autoral
148
AMPLIAÇÃO NÚCLEO
25
Ampliação núcleo de circulação
Figura: 109 Ampliação núcleo - Creativa. Fonte: Produção autoral
149
CROQUIS DE DETALHES
Croquis com detalhes dos elementos adotados no projeto:
•
Claraboia: possibilitando iluminação zenital e ventilação
•
Solução adotada para a caixa d’agua possibilitando uma lamina d’água baixa.
•
Piso elevado externo com lajotas permitindo a captação de água.
26
28
Croqui piso elevado Sem escala
27
Figura 110: Croqui de detalhes - Creativa. Fonte: Produção autoral
150
MAQUETE ELETRÔNICA ESTRUTURAL A estrutura é composta por:
o
Laje de concreto moldada in loco, devido as aberturas orgânicas e diferenças de dimensão e formas dos pavimentos.
o
Parede de diafragma para contenção de terra.
o
Pilares circulares para intensificar o contraste entre a linguagem orgânica e retilínea.
Figura 111: Maquete estrutural - Creativa. Fonte: Produção autoral
151
CREATIVA
SETORIZAÇÃO
Técnica Administrativo
Algo desafiador do programa de necessidades foi conseguir
Núcleo circulação
É de extrema importância para o funcionamento de todas
conciliar todos os fluxos, tendo em vista que há espaços para
Apoio
edificações pensar em como será a operação diária, os fluxos
desenvolvimento, parte educacional e cultural, sendo de uso e
que os usuários percorrerão, os acessos para o público
áreas extremamente necessárias para o funcionamento da
principal, para os funcionários e para os veículos e a
edificação,
setorização geral.
administrativa, técnica e funcional.
Subsolo
1º Pavimento
que
são
de
fluxo
profissional
Térreo 1
2º Pavimento
sendo
área
Cultural Educacional Desenvolvimento/criação serviço/alimentação
Intermediário
3º Pavimento
Térreo 2
4º Pavimento
Figura 112: Setorização - Creativa. Fonte: Produção autoral
Ático
152
ESTUDO SOLAR Sendo um ponto de extrema importância para a implantação do projeto, localização dos usos na planta e definição dos materiais da fachada, durante o processo foi realizado o estudo solar, evidenciando a insolação em cada fachada e
Fachada noroeste
Fachada nordeste
também um estudo de sombras.
Fachada sudoeste
Fachada sudeste
153
Carta solar fachada nordeste Solstício de inverno 6:45 – 14:30 Equinócios 6:00 – 13:15 Solstício de verão 5:15 – 12:00
Carta solar fachada sudeste Solstício de inverno 6:45 – 9:00 Equinócios 6:00 – 10:30 Solstício de verão 5:15 – 12:00
154
Carta solar fachada noroeste Solstício de inverno 8:30 – 17:15 Equinócios 10:30 – 18:00
Solstício de verão 12:00 – 18:45
Carta solar fachada sudoeste Solstício de inverno 15:15 – 17:15
Equinócios 13:45 – 18:00 Solstício de verão 12:00 – 18:45
155
SolstĂcio de inverno 8:00
12:00
16:00
156
Solstício de verão 8:00
12:00
16:00
157
Equinรณcios 8:00
12:00
16:00
158
Figura 113: Vista externa. Fonte: Produção autoral
159
06 REFERÊNCIAS
6.1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LIVROS:
FLORIDA, Richard. The Rise of the Creative Class. 2002.
ASHEIM, B.; HANSEN, H. K. Knowledge Bases, Talents and Contexts: On the Usefulness
HOWKINS, John. The Creative Economy: How People Make Money from Ideas. 2001)
of the Creative Class Approach in Sweden. Economic Geography. 2009. JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. WMF Martins Fontes. ASHTON, M. S. G.; TOMAZZONI; EMMENDOERFER, M. L. (2014). Elementos para a
validação de cidades criativas como destinos turísticos competitivos. Revista Turismo
LANDRY, C. (2012). The origins and futures of the creative city. Comedia. United Kingdon.
y Desarrollo Local. Vol 7, Nº 17 - diciembre/dezembro.
MORIN, Edgar. Como viver em tempo de crise. Bertrand Brasil. 2013. REIS, Ana Carla Fonseca. Cidades Criativas: perspectivas. 2012.
BENDASSOLLI, F. Indústrias criativas: definição, limites e possibilidades .2008.
CAMARGO, Rosemary P. Realidades e Potencialidades do Distrto do Capão Redondo, SP: Estudo
de
caso,
sobre
o
lazer
local.
2008.
Disponivel
em:
,<
ROCHA, Eduardo Cardoso. Hip-hop & Sarau: O Capão Redondo como centro da luta cultural.
https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/12335/1/Rosemary%20Pereira%20de%20C amargo.pdf>. Acessado em 24/04/2020.
DCMS (Department for Culture, Media and Sport). Creative industries mapping document.
Disponível
em:
http://www.culture.gov.uk/global/publications/archive_1998/Creative_Industries_Map ping_Document_1998. htm. Acesso em 20.07.2005. Acessado em 03/05/2020.
EMMENDOERFER, M. L.; MENDES, J. C.; ARAUJO, J. F. F. E.; MATA, G. M. F. (2016). Centro histórico como território turístico criativo: um estudo em um destino turístico internacional no Brasil. Revista Iberoamericana de Turismo - RITUR, Penedo, Volume 6, Número 1, Jan./Jun.
162
SITES: Estudo
de
caso:
<https://www.archdaily.com.br/br/926837/instituto-sandberg-e-
Projetos conceituais: <https://oerestadgym.dk/in-english/> Acessado em 05/05/2020.
academia-gerrit-rietveld-studio-paulien-bremmer-plus-hootsmans-architects> Acessado em 18/04/2020.
Projetos
conceituais:
<https://www.archdaily.com.br/br/01-147162/complexo-de-
pesquisa-e-ensino-dtu-compute-slash-christensen-and-coEstudo de caso: <https://paulienbremmer.org/projects/new-building-gerrit-rietveld-
architects?ad_medium=gallery> Acessado em 08/05/2020.
academy-and-sandberg-institute> Acessado em 18/04/2020. Projetos Estudo de caso: <https://www.archdaily.com.br/br/930248/escola-moving-everest-
conceituais:
<https://www.archdaily.com.br/br/01-157812/vuc-syd-slash-
aart-architects-plus-zeni-architects> Acessado em 08/05/2020.
team-a> Acessado em 19/04/2020. Projetos Estudo de caso: <https://www.teama.com/moving-everest> Acessado em 19/04/2020.
conceituais:
<https://www.archdaily.com.br/br/797105/o-que-as-escolas-
mais-inovadoras-do-seculo-xxi-tem-8-exemplos-que-voce-precisaconhecer?fbclid=IwAR0OB0h7Ltb814w44GBEszf5wdgnD6QJ0prWWknndm8QJNAmCqj
Estudo
de
caso:
<https://www.firjan.com.br/firjan/empresas/competitividade-
A6yPSCgY> Acessado em 08/05/2020.
empresarial/casa-firjan/quem-somos/> Acessado em 21/04/2020.
Estudo de caso: <https://www.archdaily.com.br/br/01-79016/casa-firjan-lompretanolte-arquitetos> Acessado em 21/04/2020.
Estudo de caso: <https://www.archdaily.com.br/br/908339/casa-firjan-da-industriacriativa-atelier77> Acessado em 21/04/2020.
163
6.2. LISTA DE FIGURAS ❖ ❖
❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖
Figura 1 Linha temporal. Fonte: produção autoral Pilares para o desemprego estrutural. Fonte: Sociedade e tecnologia na era Figura 2 digital. Diagrama dos desdobramentos de uma crise. Fonte: Como viver em tempo de Figura 3 crise. Figura 4 Copilado de matérias sobre a pandemia. Fonte: mídias digitais Figura 5 Cloud word do texto de economia criativa. Fonte: Autoria própria. Roteiro com polos da Cidade Criativa de acordo com a Prefeitura da Cidade Figura 6 São Paulo. Fonte: Prefeitura de São Paulo. Figura 7 Copilado de matérias. Fonte: mídias digitais Figura 8 Ilustração aglomerado urbano. Fonte pexel Figura 9 Diagrama. Fonte autoral Figura 10 : Localização da intervenção – PDE. Fonte Geosampa Figura 11 Macro área – PDE. Fonte Geosampa Figura 12 Macro área – PDE. Fonte Geosampa Figura 13 Favelas e loteamento irregular. Fonte Geosampa Figura 14 : Densidade Populacional. Fonte Geosampa Figura 15 Zoneamento predominante na macro área. Fonte Geosampa Figura 16 Equipamentos existentes. Fonte Geosampa Figura 17 Hierarquia das Vias. Fonte: Geosampa Figura 18 : Uso predominante do solo. Fonte: Geosampa. Figura 19 Massa arbórea. Fonte: Geosampa Figura 20 Mapa de diretrizes. Fonte: Geosampa e diagnóstico da macroárea Figura 21 : 3D Masterplan. Fonte: autoral com dados do CadMapper. Figura 22 Mapa técnico do terreno. Fonte: Geosampa. Figura 23 Proposta intervenção viária. Fonte autoral. Croquis do processo de desenvolvimento da proposta intervenção viária. Figura 24 Fonte autoral. Figura 25 Ampliações da proposta intervenção viária. Fonte autoral. Figura 26 Ilustração da intervenção urbana proposta. Fonte: Produção autoral Figura 27 Planta do pavimento térreo. Fonte: Archdaily. Figura 28 Planta do 1º pavimento. Fonte: Archdaily. Figura 29 Planta do 2º pavimento. Fonte: Archdaily. Figura 30 Programa de necessidades. Fonte: Autoral Figura 31 Fluxograma moviment. Fonte: Autoral Figura 32 Implantação Casa Firjan Figura 33 Planta do pavimento térreo. Fonte: Archdaily. Figura 34 Planta do mezanino. Fonte: Archdaily Figura 35 Planta do 1º pavimento. Fonte: Archdaily.
Página 12 Página 12
Página 13 Página 13 Página 16 Página 17 Página 32 Página 33 Página 34 Página 35 Página 36 Página 38 Página 39 Página 41 Página 43 Página 44 Página 50 Página 51 Página 52 Página 53 Página 54 Página 60 Página 62 Página 63 Página 64 Página 65 Página 71 Página 72 Página 72 Página 72 Página 72 Página 75 Página 76 Página 76 Página 77
❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖
Figura 36 Figura 37 Figura 38 Figura 39 Figura 40 Figura 41 Figura 42 Figura 43 Figura 44 Figura 45 Figura 46 Figura 47 Figura 48 Figura 49 Figura 50 Figura 51 Figura 52 Figura 53 Figura 54 Figura 55 Figura 56 Figura 57 Figura 58 Figura 59 Figura 60 Figura 61 Figura 62
❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖
Figura 63
Figura 64 Figura 65 Figura 66 Figura 67 Figura 68 Figura 69 Figura 70
Planta do 2º pavimento. Fonte: Archdaily : Planta do pavimento térreo. Fonte: Archdaily Planta do 1º pavimento. Fonte: Archdaily Programa de necessidades. Fonte: Autoral : Fluxograma Casa Firjan. Fonte: Autoral Implantação. Fonte Archdaily Corte longitudinal. Archdaily Corte transversal. Archdaily Corte Setorial. Archdaily Planta do pavimento térreo. Fonte: Archdaily. Planta do 1º pavimento. Fonte: Archdaily. Planta do 2º pavimento. Fonte: Archdaily Planta do 3º pavimento. Fonte: Archdaily. Fluxograma do Instituto. Fonte: Autoral Programa do Instituto. Fonte: Autoral Programa de necessidades Creativa. Fonte: Autoral Fluxograma Creativa. Fonte: Autoral Croquis estudo de volumetria e desnível. Fonte Autoral Croquis de estudo de implantação. Estudo de viabilidade 1 – sem escala. Fonte: Autoral Estudo de viabilidade 2 – sem escala. Fonte: Autoral Estudo de viabilidade 3 – sem escala. Fonte: Autoral Figura 56: Imagem externa Creativa. Fonte: Autoral Diagramas de desenvolvimento da volumetria. Fonte: Autoral Vista edificação. Fonte: Produção autoral Vista praça e acesso administrativo Fonte: Produção autoral Planta de situação Creativa. Fonte: Produção autoral Vista do bicicletário da praça, localizado próximo da ciclofaixa. Fonte: Produção autoral Planta do subsolo - Creativa. Fonte: Produção autoral Vista praça e acesso administrativo Fonte: Produção autoral Planta térreo 1 - Creativa. Fonte: Produção autoral Vista praça. Fonte: Produção autoral Vista praça - mobiliário. Fonte: Produção autoral Vista praça coberta. Fonte: Produção autoral Planta pavimento intermediário - Creativa. Fonte: Produção autoral
Página 77 Página 78 Página 78 Página 79 Página 79 Página 82 Página 83 Página 83 Página 83 Página 84 Página 85 Página 85 Página 86 Página 86 Página 86 Página 88 Página 89 Página 90 Página 91 Página 93 Página 94 Página 95 Página 96 Página 97 Página 98 Página 99 Página 100 Página 101
Página 102 Página 103 Página 104 Página 105 Página 106 Página 107 Página 108
164
❖ ❖ ❖ ❖
Figura 71 Figura 72 Figura 73 Figura 74
❖
Figura 75
❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖
Figura 76 Figura 77 Figura 78 Figura 79 Figura 80 Figura 81 Figura 82 Figura 83 Figura 84 Figura 85 Figura 86 Figura 87 Figura 88 Figura 89 Figura 90 Figura 91 Figura 92 Figura 93 Figura 94 Figura 95 Figura 96 Figura 97 Figura 98 Figura 99 Figura 100 Figura 101 Figura 102 Figura 103 Figura 104 Figura 105 Figura 106 Figura 107 Figura 108 Figura 109 Figura 110 Figura 111 Figura 112 Figura 113
Passagem praça e acesso administrativo Fonte: Produção autoral Vista praça coberta. Fonte: Produção autoral Vista praça coberta. Fonte: Produção autoral Térreo 2 - Creativa. Fonte: Produção autoral Lounge com vista para a praça – acesso Estrada de Itapecerica. Fonte: Produção autoral Acesso Estrada de Itapecerica. Fonte: Produção autoral Biblioteca. Fonte: Produção autoral 1º Pavimento- Creativa. Fonte: Produção autoral Imagem interna Creativa. Fonte: Produção autoral Imagem interna Creativa. Fonte: Produção autoral 2º Pavimento- Creativa. Fonte: Produção autoral Imagem interna Creativa. Fonte: Produção autoral Imagem interna Creativa. Fonte: Produção autoral 3º Pavimento- Creativa. Fonte: Produção autoral Imagem interna Creativa. Fonte: Produção autoral Imagem interna Creativa. Fonte: Produção autoral 4º Pavimento- Creativa. Fonte: Produção autoral Imagem interna Creativa. Fonte: Produção autoral Imagem interna Creativa. Fonte: Produção autoral Ático - Creativa. Fonte: Produção autoral Vista externa. Fonte: Produção autoral Vista externa. Fonte: Produção autoral Vista externa. Fonte: Produção autoral Vista externa. Fonte: Produção autoral Corte AA - Creativa. Fonte: Produção autoral Corte BB - Creativa. Fonte: Produção autoral Corte CC - Creativa. Fonte: Produção autoral Corte DD - Creativa. Fonte: Produção autoral Corte EE - Creativa. Fonte: Produção autoral Corte FF - Creativa. Fonte: Produção autoral Cortes setoriais - Creativa. Fonte: Produção autoral Fachada 1 - Creativa. Fonte: Produção autoral Fachada 2 - Creativa. Fonte: Produção autoral Fachada 3 - Creativa. Fonte: Produção autoral Fachada 4 - Creativa. Fonte: Produção autoral Vista externa. Fonte: Produção autoral Vista externa. Fonte: Produção autoral Ampliação banheiros - Creativa. Fonte: Produção autoral Ampliação núcleo - Creativa. Fonte: Produção autoral Croqui de detalhes - Creativa. Fonte: Produção autoral : Maquete estrutural - Creativa. Fonte: Produção autoral Setorização - Creativa. Fonte: Produção autoral Vista externa. Fonte: Produção autoral
Página 109 Página 110 Página 111 Página 112 Página 113 Página 114 Página 115 Página 116 Página 117 Página 118 Página 119 Página 120 Página 121 Página 122 Página 123 Página 124 Página 125 Página 126 Página 127 Página 128 Página 129 Página 130 Página 131 Página 132 Página 133 Página 134 Página 135 Página 136 Página 137 Página 138 Página 139 Página 140 Página 141 Página 142 Página 143 Página 144 Página 145 Página 146 Página 147 Página 148 Página 149 Página 150 Página 157
165
6.3.
LISTA DE IMAGENS
❖
Imagem 1
❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖
Imagem 2 Imagem 3 Imagem 4 Imagem 5 Imagem 6 Imagem 7 Imagem 8 Imagem 9 Imagem 10 Imagem 11 Imagem 12 Imagem 13 Imagem 14 Imagem 15 Imagem 16 Imagem 17 Imagem 18 Imagem 19 Imagem 20 Imagem 21 Imagem 22 Imagem 23 Imagem 24
❖
Imagem 24
❖
Imagem 25
❖
Imagem 26
❖
Imagem 27
❖
Imagem 28
❖
Imagem 29
❖
Imagem 30
❖
Imagem 31
❖ ❖ ❖
Imagem 32 Imagem 33 Imagem 34
ØRESTAD GYMNASIUM - imagem interna. Fonte:oerestadgym.dk. Foto externa. Fonte: Archdaily Detalhe fachada. Fonte: Archdaily Foto interna. Fonte: Archdaily Foto interna. Fonte: Archdaily Foto interna. Fonte: Archdaily Foto interna. Fonte: Archdaily Foto interna. Fonte: Archdaily : DTU Compute - imagem externa. Fonte: archdaily. Mobiliário interno. Fonte: Archdaily Foto externa. Fonte: Archdaily Sala de debate. Fonte: Archdaily Circulação interna. Fonte: Archdaily VUC Syd - imagem externa. Fonte: archdaily. Circulação interna. Fonte: Archdaily Foto externa – vista 360. Fonte: Archdaily Foto externa – varandas. Fonte: Archdaily Circulação interna. Fonte: Archdaily Casa Firjan- imagem externa. Fonte: Archdaily. Foto externa - retrofit. Fonte: Archdaily Sala de reunião. Fonte: Archdaily Midiateca. Fonte: Archdaily Foto externa - brises. Fonte: Archdaily auditório. Fonte: Archdaily Vista aérea da macro área no ano de 2008. Fonte: Google Earth Vista aérea da macro área no ano de 2010. Fonte: Google Earth Vista aérea da macro área no ano de 2015. Fonte: Google Earth Vista aérea da macro área no ano de 2017. Fonte: Google Earth Vista aérea da macro área no ano de 2019. Fonte: Google Earth Vista lateral esquerda do terreno de 2011. Fonte Google Street Vista lateral esquerda do terreno de 2016. Fonte Google Street. Vista lateral esquerda do terreno de 2017. Fonte Google Street. : Vista lateral direita do terreno de 2011. Fonte Google Street. : Vista lateral direita do terreno de 2016. Fonte Google Street. Vista lateral direita do terreno de 2017. Fonte Google Street.
Página 21 Página 22 Página 22 Página 22 Página 22 Página 22 Página 22 Página 22 Página 23 Página 24 Página 24 Página 24 Página 24 Página 25 Página 26 Página 26 Página 26 Página 26 Página 27 Página 27 Página 27 Página 27 Página 27 Página 27 Página 33 Página 33 Página 33 Página 34 Página 34 Página 58 Página 58 Página 58 Página 58 Página 58 Página 58
❖
Imagem 35
❖
Imagem 36
❖
Imagem 37
❖
Imagem 38
❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖
Imagem 39 Imagem 40 Imagem 41 Imagem 42 Imagem 43 Imagem 44 Imagem 45 Imagem 47 Imagem 48 Imagem 49 Imagem 50 Imagem 51 Imagem 52 Imagem 53 Imagem 54 Imagem 55 Imagem 56 Imagem 57 Imagem 58 Imagem 59 Imagem 60 Imagem 61 Imagem 62 Imagem 63 Imagem 64 Imagem 65 Imagem 66 Imagem 67
: Vista lateral esquerda do terreno em 2018. Fonte Google Street. Vista lateral direita do terreno em 2018. Fonte Google Street. Vista lateral esquerda do terreno em 2019. Fonte Google Street Vista lateral direita do terreno em 2019. Fonte Google Street. Vista entorno do terreno. Fonte Google Street Vista entorno do terreno. Fonte Google Street. Vista entorno do terreno. Fonte Google Street. Vista entorno do terreno. Fonte Google Street. Vista entorno do terreno. Fonte Google Street. Vista entorno do terreno. Fonte Google Street. Vista entorno do terreno. Fonte Google Street. Foto externa Moving Everest. Fonte Archdaily. : Foto externa Casa Firjan. Fonte Archdaily. Foto externa Instituto Sandberg . Fonte Archdaily. Foto interna. Fonte Archdaily. Vista aérea Moving Everest. Fonte: Google street Acesso Moving Everest. Fonte: Google street Externa Moving Everest. Fonte: Google street Externa Moving Everest. Fonte: Google street Interna Moving Everest. Fonte: Google street Externa praça aberta. Fonte: Firjan Vista aérea Casa firjan Fonte: Google maps Acesso Casa firjan Fonte: Google street Praça central. Fonte: Archdaily Acesso. Fonte: Archdaily Laboratório digital. Fonte: Archdaily : Externa do instituto. Fonte: Archdaily Vista aérea Instituto . Fonte: Google Maps Acesso Instituto. Fonte: Google street Vista externa. Fonte: Archdaily Vista interna - atelier Fonte: Archdaily Vista externa. Fonte: Archdaily
Página 59 Página 59 Página 59 Página 59 Página 61 Página 61 Página 61 Página 61 Página 61 Página 61 Página 61 Página 68 Página 68 Página 68 Página 69 Página 70 Página 70 Página 71 Página 71 Página 71 Página 73 Página 74 Página 74 Página 76 Página 76 Página 76 Página 80 Página 81 Página 81 Página 84 Página 84 Página 84
166
6.4.
LISTA DE TABELAS
❖
Tabela 1
❖ ❖
Tabela 2 Tabela 3
Participação do PIB Criativo no PIB Total brasileiro. Fonte: Relatório Firjan 2018. Principal modo de deslocamento – 2017 . Fonte: Pesquisa de Origem e destino. Legenda faixas de renda. Fonte: Pesquisa de Origem e destino.
❖ ❖
Tabela 4 Tabela 5
:Principal meio de deslocamento - 2017. Fonte: Pesquisa de Origem e destino. Motivo de deslocamento – 2017. Fonte: Pesquisa de Origem e destino.
Página 37 Página 37
❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖
Tabela 6 Tabela 7 Tabela 8 Tabela 9 Tabela 10 Tabela 11
Página 40 Página 36 Página 36 Página 42 Página 42 Página 45
❖
Tabela 12
Número de favelas em São Paulo. Fonte: Infocidade. Percentual de favelas de São Paulo x macro área. Fonte: Infocidade Número de domicílios nas favelas. Fonte: Infocidade. População por faixa etária. Fonte: Infocidade : População e projeção futura. Fonte: Infocidade Fontes de renda. Fonte: Infocidade Percentual de arborização de acordo com as condições de moradia. Fonte: IBGE.
Página 15 Página 37 Página 37
Página 52
167
CENTRO DE APOIO A ECONOMIA CRIATIVA NO CAPÃO REDONDO