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Opinião
Por: Adelto Gonçalves,
jornalista, é assessor de imprensa do Grupo Fiorde, constituído pelas empresas Fiorde Logística Internacional, FTA Transportes e Armazéns Gerais e Barter Comércio Internacional (trading company). E-mail: fiorde@fiorde.com.br. Site: www.fiorde.com.br
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Cabotagem: o que pode mudar
Aprovado em dezembro do ano passado pela Câmara dos Deputados e atualmente em prazo de recebimento de emendas, o projeto que institui o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem (BR do Mar) aguarda votação no Senado. A previsão é que o BR do Mar seja aprovado até julho, o que deverá contribuir para reduzir o número de caminhões e carretas nas rodovias do País. É o que se espera. Hoje, segundo estudo realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), 162,9 milhões de toneladas são transportadas por ano por meio da cabotagem, 11% do mercado, enquanto o sistema rodoviário é responsável pelo transporte de 62% das cargas. Reduzir essa distorção e minimizar a ocorrência de roubo de cargas e de acidentes nas rodovias, além de diminuir os danos causados à malha rodoviária, estão entre os principais objetivos do BR do Mar, que pretende ainda estimular a concorrência e a competitividade na prestação do serviço, ampliar a disponibilidade de frota e incentivar a formação e a capacitação de trabalhadores. Entre as principais mudanças previstas pelo projeto de lei nº 4.199/2020, está a liberação progressiva do uso de navios estrangeiros para esse tipo de transporte, sem a necessidade de contratação de construção de embarcações em estaleiros brasileiros. Com o BR do Mar, o governo espera reduzir o chamado custo-Brasil, conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e econômicas que impedem o crescimento da produção industrial e do comércio. Demorou, mas parece que os parlamentares e o governo federal descobriram que num país com 7.367 quilômetros de costa a navegação de cabotagem deveria ser a mais livre possível, de forma a realmente tornar factível a sua utilização, tanto no aspecto prático como no econômico. É o que se espera dessa nova legislação, sob pena de, ao não se levar em conta essa evidência, o Brasil continuar a oferecer valores operacionais mais caros do que os praticados em rotas internacionais, como ocorria com frequência nos tempos da antiga Superintendência Nacional de Marinha Mercante (Sunamam). De acordo com o projeto original e as emendas a ele adicionadas pela Câmara, as empresas de navegação não terão a obrigatoriedade de possuir embarcações próprias, ao contrário do que prevê a legislação ainda em vigor. Em tese, isso contribuirá para que se aumente a disponibilidade do serviço. Mais: as empresas poderão fretar navios, inclusive estrangeiros, o que ajudará a ampliar a capacidade de transporte. O fretamento poderá ser feito por seis meses, prorrogáveis por até 36 meses. Por outro lado, é bem provável que essa abertura venha a prejudicar a indústria naval, que hoje conta com o Fundo da Marinha Mercante (FMM) que tem como principal fonte de recursos o Adicional de Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), que incide tanto na cabotagem como na navegação de longo curso. Mas, na verdade, como só sobrevive com a ajuda desses recursos, a indústria naval corre o risco de passar por um célere processo de desaparecimento, se os benefícios previstos não forem efetivamente implementados. Acontece que, nos últimos dez anos, segundo dados do Ministério da Infraestrutura, apenas quatro navios foram construídos, excluídas as embarcações do setor petroleiro. Portanto, é um setor inoperante, que pouco cresce, apesar da forte proteção que recebe do governo federal. Portanto, se desaparecer, não deverá fazer muita falta. Com a abertura do modal para a participação de navios estrangeiros, o custo do frete deverá cair, permitindo a migração das cargas das rodovias para a cabotagem. Mas o importante é que haja a regularidade no serviço, pois o responsável pela carga precisa ter certeza de que a mercadoria será entregue no porto e chegará ao seu destino no tempo previsto, o que só será possível se houver uma oferta constante do serviço, ou seja, que haja disponibilidade de embarcações. Se não houver essa confiabilidade no serviço, está claro que o embarcador continuará a apostar no transporte rodoviário. E para a cabotagem continuará a sobrar apenas parte da carga de granéis líquidos e sólidos, que são de grandes volumes e baixo valor agregado.
Segundo o CEO da Sort Investimentos, Renato Monteiro, após a conclusão da obra de alargamento da faixa de areia, o metro quadrado frente mar pode passar de R$ 40 mil
Balneário Camboriú terá o metro quadrado mais caro do país, afirma especialista
Balneário Camboriú, SC, deve assumir o posto de metro quadrado mais caro do Brasil. Com o investimento de R$ 66,8 milhões do governo municipal para alargar a faixa de areia, após a conclusão da obra, o metro quadrado frente mar poderá passar de R$ 40 mil, desbancando zonas nobres do Rio de Janeiro, RJ, que estão no topo do ranking brasileiro de acordo com a FipeZap. A estimativa de preço foi realizada pelo especialista em investimentos imobiliários e CEO da Sort Investimentos Renato Monteiro com base em pesquisas de preço e uso de inteligência artificial que mapeia imóveis anunciados na internet. “Atualmente o metro quadrado de Balneário Camboriú para imóveis em lançamento frente mar é de R$33.500,00, conforme média de anúncios na internet. É o segundo mais caro do país perdendo apenas para o Rio de Janeiro, que já chegou a custar R$ 35.660,00 em Ipanema”, explica Monteiro. A estimativa de Monteiro corrobora com o estudo feito pela consultoria Appraisal Institute, maior associação profissional de avaliadores imobiliários dos Estados Unidos, divulgado pela NSC, que avalia praias que tiveram a faixa de areia alargada. De acordo com a pesquisa, as praias norte-americanas que fizeram essa intervenção na faixa de areia registraram valorização de até 2,6% para cada 10% de espaço que foi acrescentado. Dessa forma, as obras em Balneário Camboriú, onde a faixa da areia vai passar de 25 para 70 metros, representando um aumento de 80% em termos de extensão, resultariam em um acréscimo de 20,6% no valor dos imóveis frente mar. “A parte que mais tende a se beneficiar é a Barra Sul, que atualmente é considerada a região mais nobre da cidade e com o metro quadrado mais caro, onde grandes construtoras disputam espaço. Trata-se de um lugar que terá mais de mil apartamentos de alto padrão sendo construídos nos próximos cinco anos”, destaca Monteiro. De acordo com o índice da Fipezap, que avalia o mercado imobiliário brasileiro e leva em consideração uma média do valor dos imóveis de toda a cidade, Balneário Camboriú ocupa o quarto lugar, com o metro quadrado avaliado em R$ 7.837, atrás apenas de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Entre as doze cidades com metro quadrado mais caro, estão também outras três do litoral catarinense: Itajaí, Itapema e Florianópolis.
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Sobre a SORT INVESTIMENTOS Desde 2018, a Sort Investimentos atua no mercado imobiliário, na seleção e gestão de imóveis com foco no investidor dos diferentes perfis. Em um curto período de atividades, conta com mais de R$ 3 bilhões em ativos sob assessoria e é uma das maiores lojas virtuais de imóveis em Santa Catarina. Oferece serviços completos no processo de compra, locação, administração e venda de imóveis e terrenos residenciais, comerciais e industriais, além de consultoria e suporte jurídico. É comandada por Renato Monteiro, que carrega 10 anos de experiência no mercado imobiliário logístico e de luxo internacional.
CEO da Sort Investimentos, Renato Monteiro
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Os cruzeiros voltaram! Os cruzeiros voltaram!
Itajaí se prepara para a temporada 21/22
Deve embarcar mais de 20 mil passageiros
MSC e Costa serão as únicas companhias no mercado nacional em 2021/2022. Após mais de um ano sem operar em águas nacionais devido a pandemia de COVID-19, Costa e MSC planejam uma grande temporada brasileira em 2021/2022. Únicas com roteiros de cabotagem previstos para o país na próxima estação, as companhias pretendem operar seis navios por aqui, entre novembro e abril. Partindo de Santos, Rio de Janeiro, Itajaí, Salvador e Maceió, os navios tem previstos itinerários para outros portos brasileiros, assim como os países vizinhos Argentina e Uruguai. Para o Secretário de Turismo de Itajaí, Evandro Neiva, o setor de turismo de cruzeiros é muito importante para o município em termos econômicos. "Nós já temos fechado esta temporada 21/22 e 22/23, o que para nós é muito importante, em meio a toda a paralisação que tivemos de vários eventos turísticos. Estamos nos dedicando integralmente em promover uma ótima recepção nas paradas desta temporada", disse. Em Itajaí estão previstas 28 escalas na temporada, começando no dia 11 de dezembro de 2021 e terminando no dia 12 de abril de 2022. A previsão é de 23.300 pessoas embarquem no Porto de Itajaí.
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Marcos Porto
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Costa Favolosa
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Capacidade: 3.000 passageiros (em ocupação dupla) Ano de Construção: 2011 Tonelagem: 141.500 toneladas brutas Porto-base: Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Itajaí (SC) Roteiros: Mini-cruzeiros para o Sudeste e Sul desde Santos / Prata partindo do Rio de Janeiro e Itajaí Primeiro Cruzeiro: 20 de Novembro Período no Brasil: Novembro a Abril
DIVULGAÇÃO
MSC Sinfonia
Capacidade: 1.554 passageiros (em ocupação dupla) Ano de Construção: 2002 Tonelagem: 58.625 toneladas brutas Porto-base: Itajaí (SC) Roteiros: Prata com cruzeiros semanais para Argentina e Uruguai Primeiro Cruzeiro: 11 de Dezembro Período no Brasil: Dezembro a Março
RELAÇÃO DE NAVIOS - ITAJAÍ - TEMPORADA 2021/2022
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