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Exportações do setor cerâmico têm melhor abril de série histórica

A FEBRABAN também avalia que a sanção da lei corrobora com os esforços do Brasil em seu processo de adesão à Convenção de Budapeste, tratado internacional de combate a crimes praticados pela internet. O ingresso do país na convenção permitirá ao Brasil um acesso mais rápido a provas eletrônicas que estejam no exterior, mediante cooperação jurídica internacional.

Golpes na pandemia e ações dos bancos

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Com o uso mais intenso dos meios digitais para atividades cotidianas durante a pandemia do coronavírus, criminosos aproveitam o maior tempo online das pessoas para tentar aplicar golpes. Levantamentos mais recentes feitos pela FEBRABAN mostram o crescimento de tentativas de várias modalidades de fraudes em janeiro e fevereiro de 2021 em comparação com o primeiro bimestre do ano passado. O volume de ocorrências do golpe da falsa central telefônica e do falso funcionário, por exemplo, aumentou cerca de 340%. Também merecem destaque os ataques de phishing, cujo total de registros dobrou de um ano para o outro. Os golpes mencionados acima são exemplos de fraudes que usam engenharia social, que consiste na manipulação psicológica do usuário para que ele forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões, para os criminosos, ou faça transações em favor das quadrilhas. Atualmente, 70% das fraudes estão vinculadas à engenharia social. A FEBRABAN e seus bancos investem constantemente em campanhas e ações de conscientização em seus canais de comunicação com os clientes para orientar a população a se prevenir de fraudes. "Queremos contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de prevenção a fraudes e do uso seguro dos canais digitais no país", afirma Adriano Volpini, diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da FEBRABAN.

Ele ressalta que os bancos investem cerca de R$ 2 bilhões por ano em sistemas de tecnologia da informação (TI) voltados para segurança - valor que corresponde a cerca de 10% dos gastos totais do setor com TI para garantir a tranquilidade de seus clientes em suas transações financeiras cotidianas. 

Segundo Associação Nacional de Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (Anfacer), no mês, Brasil foi o quarto maior exportador do planeta

Foto: Thais Fiório

Abril de 2021 registrou o melhor resultado de exportações para o mês em toda a série histórica para a indústria cerâmica brasileira, colocando o país como quarto maior exportador do planeta no período. É o que aponta um levantamento de Inteligência de Mercado da Associação Nacional de Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (Anfacer), que representa as empresas do setor. No mês, as vendas para o exterior cresceram 90% em receita (US$) e 104% no volume (m²) em relação ao mesmo período de 2020. Já no acumulado de janeiro a abril de 2021, o crescimento foi de 45% na receita e de 48% no volume em relação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação com março de 2021, os dados também vieram positivos, com crescimentos de 24% tanto em receita quanto em volume. "Abril de 2020 foi o auge da pandemia no Brasil, quando a atividade do setor praticamente parou", informa Alais Coluchi, Consultora de Relações Internacionais da Anfacer. A executiva explica que, passado esse momento mais crítico, paulatinamente, tanto a produção quanto as vendas se recuperaram. Em junho do ano passado, ambos indicadores alcançaram patamares semelhantes aos observados antes do início da crise sanitária. No entanto, quando se olha para as exportações, a trajetória da curva tem se sido ascendente, com uma possível aceleração a partir de março deste ano. Segundo a executiva, o que explica o avanço nas vendas para o exterior é a adoção de uma agenda inovadora, sustentável e que coloca as exportações como uma das prioridades do setor, mesmo com o mercado interno aquecido em pela pandemia. "O Brasil já é hoje um dos principais protagonistas mundiais no mercado de revestimentos cerâmicos, sendo o terceiro maior produtor mundial, o segundo maior mercado consumidor e o sexto no ranking das exportações, com vendas para mais de 110 países", resume a executiva. Os números registrados em abril, que já colocaram o país como quarto maior exportador de revestimentos cerâmicos no mês, marcam um movimento que começou antes da pandemia. "As indústrias do setor tem investido em qualidade, design e inteligência de mercado e têm competência, tecnologia e expertise para saltar algumas posições e se consolidar como terceiro maior exportador mundial", diz Alais. Em grande parte, o que se observa é o crescimento em mercados em que a indústria cerâmica brasileira atuava pouco, como no caso do Chile e da Colômbia, países para os quais as exportações brasileiras melhoraram bastante, assim como a consolidação no mercado americano, para onde o Brasil já é o sexto maior exportador. "Crescemos e continuaremos crescendo nestes e em outros mercados, seja na América do Sul, Caribe, mas também na África e nos países Árabes, onde trabalhamos pela abertura de novos mercados", completa. 

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