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Melhor desempenho para 1º quadrimestre da última década
Índices de atividade e emprego da Indústria da Construção não eram tão positivos desde 2012, aponta CNI
Os índices do nível de atividade e do número de empregados da indústria da construção atingiram o maior patamar para o primeiro quadrimestre desde 2012. Os dados são da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a CNI, o nível de atividade fechou abril em 50,1 pontos. Embora tenha recuado 1,2 ponto em relação a março, o índice não apresentava valor acima dos 50 pontos para o mês de abril desde 2012. É importante destacar que valores acima dos 50 pontos sinalizam aumento do nível de atividade.
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Já o número de empregados atingiu os 50,7 pontos, registrando aumento de 0,7 ponto frente ao mês anterior. O resultado é o maior para o mês de abril nos últimos dez anos. O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) comemora o desempenho positivo da construção civil nos primeiros quatro meses de 2022. “A construção civil é chave para a retomada do crescimento do país e decisiva também para a geração de empregos. Portanto, os dados merecem ser comemorados. Indicam esse crescimento da atividade e uma retomada da geração de empregos”, afirma.
Desempenho
O valor médio do índice do nível de atividade entre janeiro e abril de 2022 ficou em 49,3 pontos. Em 2012, foi de 49,6 pontos. Já o nível de empregados teve média de 49,5 pontos ante os 50,6 pontos de dez anos atrás.
Ainda de acordo com a CNI, o Índice de Confiança do Empresário (ICEI) da indústria de construção subiu 0,7 ponto em maio, chegando a 56,2 pontos. O ICEI está acima da linha divisória dos 50 pontos, o que indica que os empresários do setor estão con-
fiantes. O resultado também é o maior para maio desde 2012.
William Baghdassarian, professor de economia do Ibmec, destaca que os resultados obtidos pelo setor retratam uma recuperação consistente após a pandemia e, até mesmo, de retrações mais significativas que ocorreram no meio da última década.
O otimismo dos empresários da construção civil está mais atrelado ao futuro do que ao presente. O índice de condições atuais ficou em 48,6 pontos em maio, abaixo, portanto, do marco dos 50 pontos. Já o indicador que mede a expectativa para os próximos meses chegou aos 60 pontos. O setor espera aumento do nível de atividade, do número de novos empreendimentos e serviços, da compra de insumos e do número de empregados nos próximos seis meses, segundo o levantamento.
A intenção de investimento também vem em alta. Em maio subiu 2 pontos, alcançando os 44,8 pontos, maior resultado desde agosto do ano passado. Já a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) recuou 1 ponto percentual, de 68% para 67%. Mesmo assim, trata-se do maior desempenho para o mês desde 2014.
Inflação
Apesar do bom desempenho da indústria da construção civil, o deputado federal Arnaldo Jardim diz que a inflação das matérias-primas utilizadas pelo setor preocupa. “Nós temos uma pressão muito grande da elevação dos insumos para a construção civil. Eu mencionaria o crescimento significativo do preço do aço, assim como o impacto do preço dos combustíveis é muito significativo. Resta, portanto, uma dúvida, sobre se essa pressão de custos não diminuirá margens e não poderá ser significativa para arrefecer a retomada que se verificou”, avalia.
Segundo o Instituto Aço Brasil, a guerra entre Rússia e Ucrânia contribuiu para que o preço dos principais insumos para a produção do aço disparasse. O valor do carvão mineral, que responde por até 50% do custo de produção do aço, subiu 315,8%. Já o ferro-gusa aumentou 218,7% e a sucata 158,7%.
Baghdassarian afirma que os números da construção no primeiro quadrimestre foram surpreendentes, principalmente devido ao cenário internacional. Para elaborar a Sondagem da Indústria da Construção, a CNI ouviu 419 empresas entre 2 e 10 de maio.
Exportações catarinenses de carne de frango atingem os melhores resultados do ano
As exportações catarinenses de carne de frango alcançaram em abril os melhores índices do ano, tanto em quantidade quanto em valor. O estado exportou 89,41 mil toneladas do produto, com receitas que ultrapassaram os US$188 milhões. Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).
“Mais um momento de alegria quando a gente fala das exportações do agro catarinense. De toda a carne de frango que o Brasil exporta, 28% vem de Santa Catarina e isso é fruto do trabalho dos nossos avicultores, da nossa agroindústria, do nosso sistema sanitário que é coordenado pela Cidasc. Esse trabalho é feito por mais de 66 mil famílias que trabalham em cooperativas e agroindústrias. Dessas, seis mil famílias estão diretamente envolvidas na produção de aves”, destaca o secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo Miotto.
Em comparação com abril de 2021, a alta é de 35,6% no faturamento e 6,3% na quantidade exportada. Em relação a março de 2022, as altas são de 9,1% nas receitas e 0,6% na quantidade. Os principais destinos neste ano são: Japão, Países Baixos, China, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Juntos, os países respondem por 53,5% das receitas do Estado com o produto.
Primeiro quadrimestre
Santa Catarina foi responsável por 23,6% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango nos quatro meses iniciais do ano. O estado exportou 336,47 mil toneladas, com um faturamento de US$ 660,14 milhões, altas de 8,5% e 30,2%, respectivamente, na comparação com os quatro primeiros meses de 2021.
No primeiro quadrimestre, os 10 principais destinos do produto catarinense apresentaram altas nas receitas, com destaque para os Países Baixos (39,0%), a Arábia Saudita (32,6%) e os Emirados Árabes Unidos (46,4%). Outro destaque do período foi a ampliação do México em 342,3% nas compras de carne de frango catarinense.
Conforme o analista da Epagri/Cepa Alexandre Giehl, “a perspectiva é que os embarques para o México cresçam ainda mais nos próximos meses, já que recentemente o país anunciou a suspensão de tarifas para a importação de carne de frango de nações que tenham estabelecimentos habilitados a exportar o produto para lá, como é o caso do Brasil.” Nos primeiros quatro meses do ano, Santa Catarina exportou 10,9 mil toneladas de carne de frango para o México.
Avicultura em Santa Catarina
A carne de frango é o principal produto da pauta de exportações de Santa Catarina e o estado é o segundo maior produtor do Brasil. São aproximadamente seis mil avicultores dedicados à produção de aves de corte, concentrados nas regiões Oeste e Meio-Oeste.
O estado possui um status sanitário diferenciado, que abre as portas para os mercados mais exigentes do mundo. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), em parceria com a iniciativa privada e os produtores, mantém um rígido controle das fronteiras e do rebanho catarinense.
Crédito Imobiliário – Novas opções e ampliação de cobertura
PEDRO HENRIQUE ALMEIDA DA SILVA OAB/SC 40.495 Sócio do Silva & Silva Advogados Associados e especialista em estruturação de negócios e contratos complexos.
Mesmo diante de um cenário de alta inflação no corrente ano, o mercado financeiro tem alavancado o setor imobiliário com acessíveis modalidades de crédito para aquisição de imóveis.
As operações de financiamento imobiliário, por um longo período, eram estruturadas somente por bancos de primeira linha, especialmente Caixa Econômica Federal (70% do mercado).
Contudo, a alta rotação do setor atraiu olhares de bancos de segunda e terceira linha, fundos gestores e fintechs, culminando em ofertas atrativas de crédito e ampliação de cobertura do público-alvo.
A título de exemplo, há linhas de crédito direcionadas para profissionais autônomos, informais e jovens, com valor médio de crédito de R$ 350 mil, possibilidade de financiamento de até 90% do valor do imóvel e com prazo de 30 anos para pagamento.
Nota-se que o acesso ao crédito foi ampliado a consumidores que sequer estavam no radar das grandes corporações bancárias, especialmente pelos critérios de comprovação de renda.
Além disso, é possível iniciar a operação através do próprio site de algumas instituições, tornando o processo, em grande parte, digital.
A alternativa pode ser a solução para sair do aluguel ou para facilitar/impulsionar as vendas.
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