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FIM DAS FILAS?

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“O que ficou acertado na audiência foi que, em 30 dias, a Autopista Litoral Sul e a ANTT apresentem um cronograma dessas execuções, mostrando o que vai acontecer”, adianta o prefeito de Penha, Aquiles da Costa. Página 3

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PL cede e Mauro de Nadal vai presidir Alesc

Depois de uma rateada, o PL na Alesc voltou a colocar o trem nos trilhos no contexto da mesa diretora da Casa.

A eleição é na próxima quarta-feira, quando também haverá a investidura da nova safra de deputados e deputadas para a legislatura que se iniciará na mesma data.

Depois de um movimento atabalhoado do líder Ivan Naatz, o PL acabou fechando com Zé Milton Scheffer, do PP. Ainda no ano passado.

Ocorre que quando foram buscar os votos complementares – são necessários pelo menos 21 deputados -, maioria simples para eleger o presidente, a situação complicou-se. Do outro lado, o MDB e o PSD se articularam. Formaram quatro blocos, totalizando 26 deputados.

PL e PP contam com 14 deputados. Ficaram com o pincel na mão sob a perspectiva de eleger Zé Milton.

Ponteiros

O governador Jorginho Mello teve que entrar no circuito para acertar o baralho. Ele é um dos políticos mais experientes de Santa Catarina. Cumpriu quatro mandatos de estadual e foi presidente do Legislativo catarinense. Conhece como poucos os bastidores da política local e, também, da nacional.

Freio de arrumação

Evidentemente que Jorginho não quer começar sua gestão com a questão política enviesada na Alesc. Trocando em miúdos: o governador deseja uma base de apoio sólida e majoritária no Parlamento. E é assim que tem que ser.

Cachimbo da paz

Resultado: chegaram ao entendimento. O PL vai fechar com o nome natural, desde sempre: Mauro de Nadal, do MDB. Ele já presidiu a Casa e num grande gesto, vale lembrar, abriu mão de um ano de mandato em favor do correligionário e também oestino Moacir Sopelsa.

De volta

Numa daquelas coincidências da política, Sopelsa recebeu o comando das mãos de Mauro de Nadal e agora vai devolver ao próprio Mauro para um mandato cheio, de dois anos.

Rodou

Outro aspecto: o PP deve ficar na mão, sem cargos na mesa. Até porque Zé Milton não conseguiu viabilizar seu projeto. A nova composição está fechada. Há espaço para o PL, mas não para o PP.

Liderança

Zé Milton pode virar líder do governo Jorginho Mello e o PL tem tudo para emplacar o vice-presidente da Alesc. Como o PL tem uma grande bancada, de 11 deputados, há vários ruídos internos.

Resistência

É perceptível que dois nomes enfrentam resistências dentro das demais bancadas da Alesc: Ana Campagnolo, recordista de votos na eleição passada, e Jessé Lopes.

Perfil

O indicado do PL terá que recair sobre um nome entre os outros nove. Despontam quatro liberais: Maurício Eskudlark, atual vice-presidente da Casa e que pode novamente ser eleito para o cargo pelo fato de entrarmos em nova legislatura; o empresário Nilso Berlanda, que também já foi vice; Ivan Naatz, que é o líder do partido; e, entre os novatos, Carlos Humberto, que vai renunciar ao cargo de vice-prefeito de Balneário Camboriú para assumir como deputado na semana que vem.

Por

Fora

Carlos Humberto acaba sendo um azarão, chega leve (sem grandes resistências ou desgastes) e pode surpreender. A mecânica da eleição é a seguinte: são eleitos os cargos da Mesa isoladamente, a começar, naturalmente, pelo presidente.

Unanimidade

Mauro de Nadal tem tudo para fazer os 40 votos. Até o PP deve respaldá-lo. Daqui a dois anos, caso Zé Milton faça uma boa costura, ele poderá ser o sucessor de Mauro de Nadal.

Hummm

Pode soar estranho, constrangedor, se o presidente emplacar a unanimidade e o vice conquistar 23, 24 votos, por exemplo. O PL não pode errar no nome para esta função tão importante. Simples assim.

A vez do Senado

Como a reeleição de Arthur Lira (PP) à presidência da Câmara está pacificada, o alagoano praticamente não terá adversário, todas as atenções se voltam ao Senado. São três candidaturas postas à Mesa: Eduardo Girão (PODE), sem vinculação com Lula ou Bolsonaro; Rogério Marinho (PL), candidato bolsonarista (elegeu-se pelo Rio Grande do Norte, foi ministro do ex-presidente); e Rodrigo Pacheco (PSD), o atual piloto do Congresso Nacional. O mineiro acabou conquistando o apoio de Lula da Silva e de praticamente toda a esquerda. Maravilha. O que se depreende do cenário de momento é que Girão poderá levar sua candidatura às últimas consequências no primeiro escrutínio. Só uma hecatombe definirá o vencedor na primeira rodada. No eventual segundo round, Girão seguramente fechará com Marinho. Os dois são de direita. Detalhe: ele poderá até retirar sua candidatura em favor de Marinho já na votação inicial. Mesmo assim, o favoritismo é do atual mandatário. Rodrigo Pacheco tem a máquina do Senado nas mãos. Neste tipo de eleição, rola de tudo, cargos, comissões, verbas, é uma festa. Ocorre que há uma diferença em relação à Assembleia catarinense. A votação é secreta. O cidadão pode receber o que exigiu para votar e na hora de confirmar o sufrágio mudar de candidato.

Projeção

Pacheco deve contabilizar entre 33 e 35 votos hoje. São necessários 41 sufrágios internos para eleger-se o presidente do Senado.

Todo poderoso

Não custa lembrar que Alexandre de Moraes mandou afastar o governador reeleito do Distrito Federal e também mandou prender e determinou toda sorte de punições contra o deputado Daniel Silveira, em final de mandato. Atropelando a Constituição e as instituições sem o menor pudor.

Instinto de sobrevivência

Os senhores da Câmara Alta podem estar raciocinando o seguinte: daqui a pouco o xerife do Brasil mete o pé na porta do Senado, saca pistola e alveja quantos nobres parlamentares ele desejar!

Emparedado

Esse pacto firmado entre o Executivo e o Judiciário deixa o Legislativo fragilizado. E vulnerável. Apesar do favoritismo de Pacheco, Rogério Marinho tem seus trunfos. Político dos mais articulados, fala muito bem e sabe onde pisa. São 81 votos em disputa.

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IPTU 2023 terá 20% de desconto no pagamento à vista

O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) poderá ser pago com 20% de desconto em Itajaí. Os carnês já estão disponíveis pela Internet e também serão entregues pelos Correios nos imóveis. Para garantir o desconto no tributo, basta realizar o pagamento da cota única até 15 de fevereiro.Quem paga IPTU garante diversos benefícios para a cidade. São melhorias em educação, saúde e infraestrutura, que contribuem para o desenvolvimento econômico e social de Itajaí.

Os bons pagadores de 2022, ou seja, quem pagou o IPTU à vista ou não atrasou nenhuma parcela, receberá o carnê deste ano com 10% de desconto já embutido do valor total. Além disso, aqueles que optarem pelo pagamento em cota única obterão mais reduções: 20% de desconto para quitações até 15 de fevereiro e 10% até 15 de março.

Os contribuintes têm ainda a opção de parcelar o valor do imposto, sendo o primeiro vencimento em 15 de março. Quem pagar em dia durante todo o ano de 2022 garante 10% de desconto no IPTU de 2024.

Os carnês para os imóveis edificados serão entregues pelos Correios, mas os contribuintes também podem retirar a guia de pagamento pela internet (clique aqui e consulte o seu IPTU). Proprietários de terrenos deverão retirar o carnê do imposto na Praça do Cidadão da Prefeitura, das 8h às 19h, pois não haverá entrega pelos Correios nestes casos.

Confira o cronograma de pagamento do IPTU 2023:

- ATÉ 15/02 – cota única: 20% DE DESCONTO

- ATÉ 15/03 – cota única: 10% DE DESCONTO

- Contribuinte que pagou em dia o IPTU 2022, à vista ou parcelado, receberá o carnê deste ano já com 10% de desconto

- Parcelamento: A partir de 15/03 (com 10% de desconto garantido ao bom pagador)

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