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Santa Catarina pede revisão de cota de pesca da tainha para 2023
Para garantir a renda de centenas de famílias da cadeia pesqueira, Santa Catarina pediu a revisão da Portaria Interministerial MPA/MMA n°1, que define as quantidades de pesca para a safra da tainha em 2023. A cota de captura definida para este ano é de 460 toneladas para a modalidade de emalhe anilhado e de zero tonelada para a modalidade de cerco/traineira (industrial). O secretário da Agricultura, Valdir Colatto, enviou um ofício ao ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, solicitando a reavaliação da cota.
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“Nós reforçamos a necessidade da revisão da portaria. Como é sabido, a cota de pesca da tainha ficou bastante inferior a dos anos anteriores, então nós argumentamos do ponto de vista técnico e econômico-sociais da necessidade de fazer esta revisão”, destaca o gerente de Pesca e Aquicultura da Secretaria de Agricultura de Santa Catarina, Sério Winckler.
O Sinduscon da Foz do Rio Itajaí – cuja base territorial compreende os municípios de Itajaí, Navegantes, Penha e Balneário Piçarras – elegeu sua nova Diretoria. O empresário Fábio Luis Inthurn, proprietário da Lotisa Empreendimentos, de Itajaí, foi eleito o novo presidente da entidade. O pleito aconteceu em chapa única e a posse da nova Diretoria – cuja gestão compreende o biênio 2023/2025 - será em abril. Natural de Itajaí, o presidente eleito tem 42 anos e é engenheiro civil. Para ele, assumir o comando da entidade é um orgulho e, ao mesmo tempo, um desafio. “Representar uma entidade de classe de tamanha relevância econômica e social em nossa região é motivo de satisfação. A construção civil, hoje, gera milhares de empregos não só em Itajaí, mas também nas demais cidades que integram nossa base territorial, fomentando uma ampla cadeia de negócios. Em nome de toda a Diretoria eleita, agradeço a confiança de nossos associados, e seguiremos pelo excelente caminho trilhado até aqui pela gestão que encerra agora em abril, dando sequência ao trabalho em andamento e a todos os projetos em curso”, afirma Inthurn.
A presidência do Sinduscon será passada pelo engenheiro civil Bruno Pereira, que esteve à frente da entidade durante cinco anos, em dois mandatos. A gestão encarou os desafios impostos pela pandemia de Covid-19, com ações de prevenção e enfrentamento à doença, garantindo a saúde dos milhares de trabalhadores da construção civil da região da Foz do Rio Itajaí. Muitas conquistas foram computadas neste período, com novas empresas se unindo ao sindicato, fortalecendo o associativismo e a construção civil nos municípios sede. Também foram instituídas vice-presidências para Navegantes e para Penha e Balneário Piçarras, aproximando ainda mais o Sinduscon aos empresários destas cidades.
“Acreditamos que consolidamos um caminho próspero, que agora será conduzido por uma nova Diretoria. Buscamos mostrar à sociedade o papel da construção civil para o crescimento socioeconômico nos municípios onde atuamos. Foi com imensa satisfação que ocupamos a Presidência nestes dois mandatos e desejamos um bom trabalho à próxima gestão”, destaca Pereira. Na nova gestão, ele passa a ocupar o cargo de vice-presidente para assuntos Estaduais e Nacionais.
A cota deste ano é de aproximadamente 32% do valor total definido em 2022. Na solicitação, Santa Catarina pede para que o patamar de captura fixado seja igual ao da safra do ano passado, já que a avaliação de estoques é a mesma. O Estado também pretende fomentar a discussão com os técnicos e com o setor produtivo das regiões Sudeste e Sul, que têm acompanhado e apoiado o processo de ordenamento da pesca da tainha nos últimos anos.
Reunião com o Ministério
Na manhã de segunda-feira, 6, o gerente de Pesca e Aquicultura, Sério Winckler, esteve reunido com o corpo técnico da Secretaria Nacional da Pesca Artesanal do Ministério da Aquicultura e Pesca; o presidente, a secretária, o diretor e o Assessor Jurídico da Colônia de Pescadores Z11, de Florianópolis; e representantes da Federação dos Pescadores de Santa Catarina, da Prefeitura de Laguna e da Associação de Pescadores Profissionais de Emalhe Costeiro de Santa Catarina. No encontro, a Secretaria da Agricultura foi informada de que nos próximos dias haverá uma discussão entre o Ministério de Aquicultura e Pesca e o Ministério do Meio Ambiente para avaliar a possibilidade de revisão da portaria. Também foi solicitado que haja a participação de representantes dos pescadores artesanais e industriais na discussão. Caso não seja revista, a cota pode trazer transtornos econômicos e sociais para Santa Catarina, prejudicando centenas de famílias que já fizeram investimentos para a safra da tainha de 2023.