ÍNDICE
20 Destaque
Santa Catarina cresce acima da média nacional
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Santa Catarina desponta no cenário nacional como polo da construção naval
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FIESC mobiliza R$ 7,3 milhões em projetos de inovação na indústria
Governo do Estado e Federal assinam ordem de serviço para definir traçado da Ferrovia do Frango
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Volvo Ocean Race : Abu Dhabi mantém a liderança da primeira etapa da competição que passa por Itajaí em abril de 2015
www.revistaportuaria.com.br Revista Portuária também está na web com informações exclusivas Duas vezes por semana, a Revista Portuária atualiza o blog da publicação, que tem sempre informações exclusivas sobre tudo o que acontece no mundo dos negócios no Brasil. O informativo jornalístico é encaminhado duas vezes por semana para uma base de dados segura e criteriosamente construída ao longo de 15 anos de mercado, formada por mais de 90 mil empresas. Composto por notícias econômicas de interesse de empresários, políticos e clientes, o blog trata de todo e qualquer tema que envolva economia, especialmente aqueles voltados aos terminais portuários de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Se você souber de alguma novidade, tiver informações relevantes sobre temas econômicos e quiser contribuir com o trabalho da Revista Portuária, entre em contato com a reportagem no endereço eletrônico: jornalismo@revistaportuaria.com.br 4 • Novembro 2014 • Economia&Negócios
EDITORIAL
ANO 15 EDIÇÃO Nº 177 Novembro 2014 Editora Bittencourt Rua Jorge Matos, 15 | Centro | Itajaí Santa Catarina | CEP 88302-130 Fone: 47 3344.8600
Santa Catarina se firma como polo naval e náutico
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om o anúncio da descoberta do pré-sal, em 2007, houve um crescimento natural de investimentos no setor naval, principalmente pela Petrobras. Mas desde o ano passado, o mercado passou por uma desaceleração. Apesar da queda de investimentos após o boom que a descoberta do pré-sal gerou nos últimos anos, o mercado naval continua em alta. O Brasil possui hoje nove polos de construção naval. O maior deles é o do Rio de Janeiro seguido por Santa Catarina – onde praticamente todos os tipos de embarcações são produzidos - e Rio Grande do Sul. Na reportagem especial, a Revista Portuária – Economia & Negócios expõe um resumo sobre a contribuição destes setores para o desenvolvimento econômico de Santa Catarina. A região de Itajaí e Navegantes, por exemplo, se destaca neste segmento e desponta no cenário nacional pelo fato de estaleiros e empresas especializadas na construção de barcos de apoio às plataformas de produção de petróleo e gás estarem se instalando nos municípios. Esse fator é um dos motivos do crescimento e desenvolvimento econômico das cidades que viram seus PIBs (Produto Interno Bruto) crescer mais de 50% entre 2009 e 2011, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), acima da média estadual de 30% no mesmo período. Às margens do rio Itajaí-Açu, se concentra a maior parte das cerca de 70 empresas de construção naval de Santa Catarina. Esse crescimento se reflete na oferta de trabalho. Além de despontar no cenário nacional como polo da indústria naval, Santa Catarina caminha para ser o maior polo náutico do país. O Estado vem atraindo as melhores e maiores empresas estrangeiras do ramo. Nos últimos anos, quatro das maiores fabricantes do setor investiram aqui cerca de R$ 100 milhões em novas unidades, desenvolvimento de produtos e tecnologia. Multiplicaram empregos, geraram mais know-how e ajudaram a aumentar o faturamento da indústria náutica local para cerca de R$ 300 milhões. De acordo com a Associação Brasileira de Construtores de Barcos e Implementos (Acobar), Santa Catarina é o segundo maior polo náutico do segmento, com 21% do total de estaleiros em operação. Perde apenas para São Paulo, com 35% das empresas. Além da reportagem sobre o investimento dos empresários no setor naval e náutico, destaque para as tradicionais secções Portos do Brasil e Coluna Mercado, nas páginas seguintes da sua revista. Boa leitura!
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O presidente-executivo da ATP, Murillo Barbosa, o ministro César Borges e Patrício Júnior, vice-presidente do conselho da Associação e também presidente do Porto Itapoá
Divulgação
ATP e SEP discutem pauta do setor portuário em Brasília Representantes da ATP – Associação dos Terminais Portuários Privados estiveram em Brasília, reunidos com o Ministro César Borges, da Secretaria Especial de Portos (SEP) Questões jurídicas envolvendo a atividade portuária no Brasil, problemas de infraestrutura logística multimodal, poligonais, dragagens e investimentos previstos no setor, foram alguns dos temas abordados na reunião realizada no gabinete do Ministro da SEP, em Brasília. O presidente-executivo da ATP, Murillo Barbosa, manifestou a importância que os portos brasileiros possuem frente a economia brasileira. Nesse sentido, destacou a participação crescente dos terminais portuários privados na movimentação da produção do país, desde o minério de ferro até a variedade presente nas cargas conteinerizadas. Na reunião, o ministro César Borges ratificou a relevância da ATP frente aos projetos de investimento em infraestrutura. Comentou ainda que a aproximação junto à SEP é fundamental para que o governo conheça as principais necessidades do setor. Patrício Júnior, vice-presidente do conselho da Associação e também presidente do Porto Itapoá, em Santa Catarina, 6 • Novembro 2014 • Economia&Negócios
destacou a importância de investir na dragagem dos acessos aos portos brasileiros. Segundo ele, é fundamental a atuação dos governos – federal e estaduais, por meio da SEP, na busca de soluções que assegurem a aplicação adequada dos recursos oriundos da tabela 1 para investimentos em dragagem. O tema envolve não apenas a viabilidade operacional dos terminais portuários, mas sim, uma questão econômica. “São bilhões de reais que deixam de ser movimentados na economia brasileira, em função das restrições de calado nos acessos aos portos”, comenta Patrício. O presidente Murillo Barbosa destacou ainda que “quanto mais adiarmos os investimentos em infraestrutura, mais longe o Brasil ficará dos grandes navios que já estão operando mundo afora, e menos riquezas serão geradas no próprio País”. O ministro César Borges sinalizou que a SEP tem trabalhado em busca de superar os problemas e apontar soluções viáveis, de modo a garantir o desenvolvimento do setor portuário e o crescimento do país. •
Portonave
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Dinamismo da economia chinesa impressiona empresários catarinenses
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Em Guangzhou o grupo realizou visita técnica à Retop, empresa líder na fabricação de telas e painéis de LED na China, com atuação no mercado mundial.
visita à indústria automobilística BAIC Beijing, que fatura US$ 30 bilhões ao ano e pretende chegar a US$ 120 bilhões/ano até 2020, chamou a atenção da missão de industriais brasileiros que visitou a China. “São números que impressionam, ainda mais quando comparados com o que acontece no Brasil, onde temos uma economia praticamente parada”, afirmou Tito Schmitt, vicepresidente regional da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e líder da comitiva de 66 empresários. Segundo Schmitt, a participação na Feira de Cantão superou as expectativas dos brasileiros, que descobriram tecnologias e oportunidades de negócios além das inicialmente previstas. Considerado o maior evento chinês de negócios, a feira reuniu 60,2 mil expositores, sendo 551 internacionais. Em parceria com China Trade Center, a Fiesc participou do pavilhão internacional, servindo como ponto de encontro para a delegação brasileira e promovendo as indústrias catarinenses. No stand, recebeu visitantes interessados em conhecer oportunidades no Brasil nos segmentos de alimentos e bebidas, madeira e plásticos. Também divulgou o programa Portos.SC, que promove os terminais catarinenses como ponto de conexão logística com o Brasil. Durante seminário em Guangzhou, no sul do país, o representante da Apex-Brasil, Cesar Yu, destacou que a China tem comprado mais couro brasileiro por conta do aumento da demanda do setor automotivo. O país também tem importado calça-
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dos, especialmente os infantis. Ele falou ainda do sucesso da marca Havaianas, que conta com 100 quiosques no país asiático. O cônsul-geral do Brasil em Guangzhou, José Lessa, salientou que a China cresceu mais de 10% ao ano nos últimos anos. Ele lembrou que só a província de Guangdong, onde a comitiva está, registrou em 2013 PIB de US$ 1,2 trilhão, metade do PIB brasileiro. Aos industriais ele lembrou que é uma província bastante promissora para fazer negócios. Ainda em Guangzhou o grupo realizou visita técnica à Retop, empresa líder na fabricação de telas e painéis de LED na China, com atuação no mercado mundial. A comitiva foi recebida pelo vice-presidente da empresa, Jia Xiao Liang. A companhia, fundada em 1997, emprega 20 mil trabalhadores e possui o maior parque fabril de produção de LED do país. De acordo com Schmitt, após o retornarem ao Brasil, os industriais devem levar de 60 a 90 dias para analisar os contatos e prospecções e encaminhar a realização de negócios com o país asiático.
Comércio A China é o principal parceiro comercial de Santa Catarina. As exportações ao país asiático somaram US$ 884,3 milhões de janeiro a agosto de 2014. O valor é 53,5% superior ao registrado no mesmo período no ano passado. As compras catarinenses na China totalizaram US$ 3,35 bilhões, 16% a mais que as importações realizadas no mesmo período em 2013. •
Portonave
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Andeson Silva
MATÉRIA DE CAPA
Às margens do rio Itajaí-Açu, se concentra a maior parte das cerca de 70 empresas de construção naval de Santa Catarina
Santa Catarina desponta no cenário nacional como polo da construção naval Estado também caminha para ser o maior polo náutico do país, atraindo nos últimos anos as melhores e maiores empresas estrangeiras do ramo
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om o anúncio da descoberta do pré-sal, em 2007, houve um crescimento natural de investimentos no setor naval, principalmente pela Petrobras. Mas desde o ano passado, o mercado passou por uma desaceleração. Apesar da queda de investimentos após o boom que a descoberta do pré-sal gerou nos últimos anos, o mercado naval continua em alta. O Brasil possui hoje nove polos de construção naval. O maior deles é o do Rio de Janeiro seguido por Santa Catarina – onde praticamente todos os tipos de embarcações são produzidos - e Rio Grande do Sul.
Em Itajaí novo endereço: Avenida Coronel Marcos Konder, 789 - Centro - Itajaí - SC Curitiba - Joinville - Blumenau - Navegantes - Itajaí - Balneário Camboriú - Florianópolis 10 • Novembro 2014 • Economia&Negócios
MATÉRIA DE CAPA
A região de Itajaí e Navegantes se destaca neste segmento e desponta no cenário nacional pelo fato de estaleiros e empresas especializadas na construção de barcos de apoio às plataformas de produção de petróleo e gás estarem se instalando nos municípios. Esse fator é um dos motivos do crescimento e desenvolvimento econômico das cidades que viram seus PIBs (Produto Interno Bruto) crescer mais de 50% entre 2009 e 2011, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), acima da média estadual de 30% no mesmo período. Às margens do rio Itajaí-Açu, se concentra a maior parte das cerca de 70 empresas de construção naval de Santa Catarina. Esse crescimento se reflete na oferta de trabalho. A instalação do Estaleiro Navship e a compra do Estaleiro TWB pela empresa de Cingapura Keppel Singmarine fizeram com que gerasse um investimento bastante significativo nesse segmento em Navegantes. Assim como o incremento no investimento da empresa Keppel, que gira em torno de R$ 200 milhões. “Acredito que a construção naval vai se tornar a principal atividade econômica do município junto com a atividade portuária. Atualmente já temos grandes estaleiros na cidade e outros que planejam se instalar em Navegantes”, ressaltou o prefeito Roberto Carlos de Souza. Já em Itajaí, destaque para estaleiros como o Detroit Brasil, uma empresa que atua com capital chileno e investe milhões na cidade desde 2002, gerando mais de mil empregos diretos e centenas de empregos indiretos. Nos últimos anos, o estaleiro do Consórcio MGT formado pelas empre-
sas DM Construtora e TKK Engenharia para construir módulos de uso exclusivo da Petrobras também investiu cerca de R$ 600 milhões com a perspectiva de criar mais de 1500 empregos diretos. A indústria naval brasileira encontrase entre as quatro maiores do mundo, atrás apenas dos asiáticos: China, Coréia do Sul e Japão. Os desembolsos do Fundo da Marinha Mercante quase quadruplicaram nos últimos cinco anos. A liberação de recursos do FMM, que totalizou R$ 1,3 bilhão em 2008, atingiu R$ 4,9 bilhões no ano passado, um incremento de 277%. O lançamento de programas específicos para construção de navios, barcos de apoio e sondas contribuiu para ampliação dos desembolsos, que em 2001 haviam sido de R$ 300 milhões. De lá até o final de 2013, as liberações do FMM totalizam R$ 22,7 bilhões, de acordo com levantamento do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval). O emprego na indústria naval deu um enorme salto de nos últimos anos. No ano 2000, apenas 1910 pessoas trabalhavam no setor que atualmente emprega por volta de 78 mil pessoas nos estaleiros em operação. Nos próximos dois anos, quatro estaleiros entrarão em operação: Jurong Aracruz (ES); Enseada (BA); EBR (RS); e CMO (PE), o que aumentará a oferta de mão de obra. Segundo a projeção do Sinaval, o setor deverá gerar 30 mil novos empregos até 2016.
A retomada do setor Apesar do aumento das importações de embarcações nos últimos cinco anos,
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MATÉRIA DE CAPA
desde a metade da década de 1990, o setor voltou a contar com forte estímulo do governo. No segundo mandato do então presidente Fernando Henrique Cardoso, foi aprovada a Lei do Petróleo e a Petrobras passou a liderar o mercado de contratação de embarcações de apoio marítimo via licitações, que originaram encomendas nos estaleiros nacionais. Nesse sentido foi criado em 1999, o Prorefam (Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo), que tem o objetivo de substituir importações e estimular a produção de embarcações nacionais. Ainda sob a administração de FHC, nasceu o programa Navega Brasil, que modificou as condições de crédito aos armadores (empresas proprietárias de embarcações) e estaleiros, aumen-
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tando a participação do FMM (Fundo de Marinha Mercante) nas operações da indústria naval de 85% para 90%. A partir de 2003, a segunda rodada do Prorefam contratou 30 novas embarcações nacionais e modernizou outras 21. O ex-presidente Lula determinou prioridade para estaleiros locais de navios e equipamentos de exploração e produção de petróleo pela Petrobras. Isso atraiu grandes grupos empresariais do país a investirem no setor. O Prorefam aumentou significativamente a demanda do setor e reativou indústria naval brasileira. A prioridade dada por lei à bandeira brasileira nos serviços de apoio marítimo aqueceu o mercado interno e estimulou toda a cadeia produtiva do país.
A instalação do Estaleiro Navship e a compra do Estaleiro TWB pela empresa de Cingapura Keppel Singmarine fizeram com que gerasse um investimento bastante significativo nesse segmento em Navegantes.
MATÉRIA DE CAPA A empresa italiana Azimut-Benetti, investiu R$ 40 milhões na primeira etapa da implantação da unidade brasileira para produzir iates de luxo, em Itajaí.
Santa Catarina deve se tornar o maior polo náutico do Brasil
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lém de despontar no cenário nacional como polo da indústria naval, Santa Catarina caminha para ser o maior polo náutico do país. O Estado vem atraindo as melhores e maiores empresas estrangeiras do ramo. Nos últimos anos, quatro das maiores fabricantes do setor investiram aqui cerca de R$ 100 milhões em novas unidades, desenvolvimento de produtos e tecnologia. Multiplicaram empregos, geraram mais know-how e ajudaram a
aumentar o faturamento da indústria náutica local para cerca de R$ 300 milhões. De acordo com a Associação Brasileira de Construtores de Barcos e Implementos (Acobar), Santa Catarina é o segundo maior polo náutico do segmento, com 21% do total de estaleiros em operação. Perde apenas para São Paulo, com 35% das empresas. No entanto, essa posição tende a se inverter em bre-
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MATÉRIA DE CAPA
ve, com os investimentos milionários que o Estado vem recebendo de grandes marcas da indústria náutica mundial. Nos últimos anos, quatro das maiores empresas do setor investiram cerca de R$ 100 milhões em novas unidades, desenvolvimento de produtos e tecnologia em Santa Catarina. Destaque para a empresa italiana Azimut-Benetti, que investiu R$ 40 milhões na primeira etapa da implantação da uni-
dade brasileira para produzir iates de luxo, em Itajaí. O projeto completo do estaleiro envolve a criação de um polo náutico próprio, que demandaria recursos de R$ 200 milhões e a atração de outros investidores e fornecedores. Além disso, a indústria náutica da cidade catarinense foi escolhida pela família para construir o veleiro Kat que está sendo utilizado na terceira grande viagem da
família Schurmann: a Expedição Oriente. Construída no estaleiro Caçapava, a embarcação tem 80 pés de comprimento e 6,65 metros de largura, quilha retrátil de 18,5 toneladas e peso total de cerca de 67 toneladas. Itajaí também é o berço da Fibrafort, maior fabricante de lanchas da América Latina em unidades vendidas, com mais de 13 mil embarcações da marca navegando em águas do Brasil e de outros 41 países.
Reconhecimento internacional
Claus Lehmann
Em sua trajetória de sucesso o estaleiro Kalmar também com sede em Itajaí, segue com direção e ventos próprios. A empresa especializada em marcenaria naval para a construção de barcos de lazer, fundada há 32 anos, é reconhecida internacionalmente pelo qualificado trabalho de construção, reforma e restauração de embarcações. Reconhecido por yacht designers de todo o mundo o estaleiro criou uma especialidade rara diante dos demais estaleiros no Brasil. É referência na construção de embarcações - cascos, cabines, decks e interiores - feitas com técnicas modernas da marcenaria naval, que envolve, além da própria madeira, o uso de resina epóxi, compensado naval, lâminas naturais de madeira além de outros materiais de acabamento como tintas e vernizes específicos.
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O estaleiro Kalmar também com sede em Itajaí é especializado em marcenaria naval para a construção de barcos de lazer.
MATÉRIA DE CAPA
MATÉRIA DE CAPA A indústria náutica da cidade catarinense foi escolhida pela família para construir o veleiro Kat que está sendo utilizado na terceira grande viagem da família Schurmann
Rota das grandes regatas Itajaí está novamente incluída no roteiro da edição 2014/2015 da Volvo Ocean Race (VOR), a mais importante regata do planeta, com nove meses de duração e para na cidade durante a primeira semana de abril do próximo ano. Além do retorno desta competição, Itajaí recebeu mais duas regatas internacionais nos últimos meses. Em novembro de 2013, aportou no município a regata Transatlântica Jacques Vabre e, em fevereiro de 2014, a regata Velas Latinoamérica 2014, com embarcações das Marinhas da América Latina. Na edição itajaiense dos eventos náuticos, em comum o fato de o local de realização dos três ser a Vila da Regata, onde ocorreu a etapa brasileira da Volvo Ocean Race em 2012, o Centreventos Itajaí e também parte da área do Saco da Fazenda.
Rua Brusque, 337 - Itajaí - SC 16 • Novembro 2014 • Economia&Negócios
MATÉRIA DE CAPA
Marina de Itajaí será um dos destaques na área náutica no Sul do país
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s obras estruturais da Marina de Itajaí já foram iniciadas e o empreendimento será um dos destaques na área náutica no Sul do país e terá atrativos como lojas, restaurantes e hotel. No total, serão 10 mil metros quadrados de área seca e 120 mil metros quadrados de espelho d’água. Terá capacidade para abrigar 846 embarcações, sendo que deste número, 353 serão de vagas secas e 493 molhadas. A obra será dividida em duas etapas, a conclusão da
primeira está prevista para outubro de 2015 e vai contemplar 191 vagas secas e 192 molhadas, já a capacidade total será atendida ao longo dos próximos cinco anos. O prazo de concessão da marina é de 25 anos, prorrogável por igual período. Além de movimentar a economia da cidade e ser um atrativo para moradores e turistas, depois de pronto, a previsão é de que com o Complexo Náutico Ambiental do Saco da Fazenda, sejam criadas pelo menos 1600 vagas de emprego. Um dos diferenciais em relação a outras marinas do Brasil ressaltado pelo administrador é a quantidade de vagas de estacionamento para automóveis disponibilizadas pelo empreendimento. “Vamos ter um estacionamento com 138 vagas mais restritas aos proprietários das embarcações. Além disso, teremos 538 vagas dentro do complexo comercial que vão atender aos eventos realizados no Centreventos e nas proximidades do empreendimento”, explicou Manoel Carlos Maia, diretor da construtora Viseu e administrador da Marina de Itajaí. No segundo semestre do ano passado quando foi assinado o contrato para o início da construção do empreendimento o prefeito Jandir Bellini, afirmou que quando todas as vagas da marina estiverem preenchidas, a cidade dará um salto de competitividade em diferentes aspectos da economia. “Desde os prestadores de serviço até os estaleiros, todos vão ganhar com a marina”, avaliou Bellini. •
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Fone: 47 3029-3484
Engº Richard Förster Bayer
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Destaque Santa Catarina cresce acima da média nacional
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anta Catarina está puxando a geração de empregos da região Sul. Isso é o que aponta a reportagem da edição de outubro da revista Você S/A. De acordo com a publicação, esse impulso, contudo, não vem da capital. É o interior o responsável pelo crescimento. A geografia do Estado, que tem campos no Oeste, portos no Norte e indústria no Nordeste favorece o surgimento de vagas em diversos municípios e em várias áreas. Segundo o texto, Santa Catarina é compacta e logisticamente desenvolvida, por isso o interior é importante para o crescimento regional, que tem surpreendido em um período de pouco dinamismo econômico no país. 20 • Novembro 2014 • Economia&Negócios
Joinville, Itajaí, São José, Blumenau e Chapecó encabeçam a lista das cidades com o maior número de oportunidades. Contudo, mesmo sendo o Estado com o maior Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil, faltam profissionais. E a questão não é a falta de qualificação. O problema é a falta de gente para ocupar tantas vagas. Para tentar solucionar o problema, as empresas buscam alternativas para atrair e manter talentos. De acordo com uma pesquisa da Michael Page, 63% das indústrias do Sul adotam estratégias como elevar a remuneração e conceder benefícios para tornar os cargos ainda mais atrativos.
Portos e indústria naval A prosperidade de Itajaí vem do Porto. Com um PIB de mais de R$ 20 bilhões, o segundo maior do Estado, o município é líder em movimentação de cargas. O deslocamento de contêineres é responsável por 74% de todas as exportações catarinenses em 2013. A localização, próximo de centros produtores como Blumenau e Joinville favorece a cidade, que se beneficia do bom desempenho das exportações, que cresceram 6% em 2013 – o índice brasileiro foi de um recuo de 1,7%. Além de Itajaí, Navegantes é outra cidade que vem na contramão do Brasil. No município, a soma de riquezas passou de R$ 912 milhões em 2009 para R$ 1,39 bilhão em 2010. Esse foi o maior crescimento do período no Estado.
Indústria Apesar da indústria brasileira estar em desaceleração, em Santa Catarina ela continua crescendo. Em 2013, de acor-
Fone: 47 3029-3484
do com a Fiesc, o desempenho foi de 1,5% e os destaques estão no segmento da metalurgia, madeira e vestuário. Entre os feitos de Santa Catarina está a atração de novas indústrias, como é o caso da BMW, que escolheu Araquari para instalar sua primeira fábrica no Brasil. Até o fim do ano a empresa deve abrir, pelo menos 1000 vagas.
Agroindústria A agroindústria é destaque na região Oeste. As cidades de Chapecó e Concórdia abrigam duas das maiores fabricantes de alimentos do país: a BRF e a Aurora. O Estado é o maior produtor de frango do Brasil e lidera mundialmente as exportações do produto. E isso deve crescer, porque a China habilitou a BRF e a Serasa para vender carne ao país. Responsável por 25% do faturamento do setor alimentício no estado, a Aurora tem 1000 vagas em aberto para diversos níveis, desde o chão de fábrica até a gerência. •
Engº Richard Förster Bayer
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Divulgação/FIESC
FIESC mobiliza R$ 7,3 milhões em projetos de inovação na indústria
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m total de R$ 7,3 milhões serão mobilizados nos próximos anos em 12 projetos de inovação nas áreas tecnológica e de qualidade de vida em indústrias catarinenses, com participação do Senai/SC e do SESI/SC, entidades que integram a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIesc). A principal parcela dos recursos provêm do segundo ciclo do Edital SENAI SESI, de abrangência nacional. Outros R$ 1,6 mi representam contrapartidas dos departamentos regionais dessas instituições e R$ 1,9 milhão correspondem às contrapartidas das empresas. Somados aos valores mobilizados no primeiro ciclo, divulgado em junho, são mais de R$ 11 milhões aplicados em inovação na indústria de Santa Catarina este ano. Dos projetos aprovados no segundo ciclo, oito foram propostos pelo Senai/SC em parceria com as empresas e buscam melhorias no processo produtivo ou a criação de novos produtos. Entre eles, está o de desenvolvimento de mancais eletromagnéticos para motores de alta rotação, apresentado pela Weg e que foi o vencedor do Prêmio Nacional de Inovação 2014. Os demais projetos são de equipamentos para identificação da tonalidade de dentes (para a Evo Prestadores), desenvolvimento de impressora 3D de metais (Alkimat), corantes e auxiliares para tingimento sem água (Siebert Química), processo produtivo aplicado
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a polia com amortecimento (Zen), novo equipamento para compressão de ar (Schultz), aeronave não tripulada para aerolevantamento (Hórus) e rastreamento, controle e qualidade da higienização de mãos em hospitais (Neoprospecta). Esses projetos totalizam o repasse de R$ 2,5 milhões do Edital. Já o Sesi/SC aprovou quatro projetos, num total de R$ 1,2 milhão captados no Edital, para o desenvolvimento de inovações na área de qualidade de vida, educação e saúde e segurança no trabalho. Estão contempladas as iniciativas de prevenção de riscos no armazenamento e transporte com ponte rolante (para a empresa Wanke), capacitação gameficada e colaborativa (Ambev), monitoramento de pontos de riscos (Softecsul) e máquina de descasque de bananas (Polpa Brasil). Para 2014, o Edital Senai SESI de Inovação prevê a liberação, em quatro ciclos, de R$ 30,5 milhões, dos quais R$ 20 milhões para projetos do Senai, R$ 7,5 milhões para os do SESI e R$ 3 milhões em bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). As inscrições para os próximos ciclos, cujos resultados serão divulgados em dezembro e fevereiro próximos, estão abertas. As empresas interessadas devem procurar unidades das duas instituições •
Governo do Estado e Federal assinam ordem de serviço para definir traçado da Ferrovia do Frango
James Tavares/Secom
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governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, a Ministra do Planejamento, Miriam Belchior e o Ministro dos Transportes, Paulo Sergio de Oliveira Passos, assinaram, em Chapecó, a ordem de serviço para a elaboração do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) e o projeto básico de engenharia do Corredor Ferroviário de Santa Catarina - Ferrovia do Frango. O vencedor da licitação é o Consórcio Prosul/Setepla/ Urbaniza/Hansa, o investimento será de R$ 46,5 milhões. O prazo para conclusão do estudo é de 22 meses a partir da data de assinatura. A Ferrovia do Frango é um empreendimento com 862 km que atravessará o Estado, ligando o município de Dionísio Cerqueira, no Extremo-Oeste até o Porto de Itajaí. Além de ligar as atividades econômicas e sociais do interior com as zonas portuárias do Litoral catarinense, a ferrovia vai facilitar o escoamento da produção para outros estados brasileiros. O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte, classificou como uma data importante para o Estado a ordem de serviço para realização de projeto executivo e estudos de viabilidade da Ferrovia da 24 • Novembro 2014 • Economia&Negócios
Integração, para ligar o Oeste ao Litoral catarinense. Ele ressaltou, no entanto, que a entidade continuará monitorando os cronogramas e a realização das obras. "É uma iniciativa valiosa do governo federal, que finalmente reconhece a importância de termos essa ferrovia da integração, ligando o Oeste ao Litoral catarinense", afirmou Côrte em seu pronunciamento no evento. E, dirigindo-se aos dois ministros, o industrial ressaltou a necessidade da realização de mais duas obras para reduzir os custos de transporte da região: uma ferrovia do Oeste catarinense ao Centro Oeste brasileiro, extensão da Norte-Sul, e a duplicação da BR 282 (que liga o Extremo Oeste à Capital). "O preço de um saco de milho em Sorriso [no Mato Grosso] é de cerca de R$ 12, mas chega aqui, ministro e ministra, por R$ 24, R$ 25. Precisamos eliminar esse gargalo logístico que retira a competitividade de um patrimônio brasileiro que é a agroindústria de Santa Catarina", salientou. Em linha com o pronunciamento do presidente da Associação Empresarial de Chapecó (ACIC), Bento Zanoni, Côrte também defendeu a duplicação da BR 282, para que os produtos do Oeste catarinense cheguem mais rapidamente e mais baratos aos portos de SC. •
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Volvo Ocean Race
Abu Dhabi mantém a liderança da primeira etapa da competição que passa por Itajaí em abril de 2015
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equipe Abu Dhabi mantém a liderança da primeira etapa, seguida de perto pelo Dongfeng Race Team, da China, e o Team Brunel, da Holanda. O Abu Dhabi até agora foi o time que por mais tempo liderou a etapa. Desde a passagem por Cabo Verde, a tripulação do comandante Ian Walker poucas vezes perdeu a ponta. Atrás dos três primeiros colocados da Volvo Ocean Race aparecem o Team Vestas Wind (4º), Team Alvimedica (5º), Mapfre (6º) e Team SCA (7º). Em Itajai a Vila da Regata será aberta em 4 de abril de 2015, permanecendo com atrações e aguardando a chegada dos barcos até o dia 19 do mesmo mês quando os barcos partem em direção à próxima etapa da Volvo, em Newport, nos Estados Unidos. Serão 15 dias de atividades e de uma população orgulhosa em receber tão importante evento internacional. Neste período o espaço, montado junto ao Centreventos de Itajaí, receberá o público das 14h às 23h de segunda a sexta-feira e das 10h às 23h nos sábados e domingos. Assim, como na edição anterior o público poderá entrar e usufruir das atrações gratuitamente. Na primeira edição em que Itajaí foi sede, entre
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2011/2012 mais de 282 mil pessoas mil pessoas visitaram o espaço e deram as boas-vindas aos atletas.
Acompanhe a regata Desde a largada da Volvo Ocean Race, em Alicante, os internautas podem acompanhar a movimentação das sete equipes competidoras em tempo real pelo site da regata ou no celular. O recurso — disponível também para smartphones — mostra em um mapa a localização do barco, a que equipe pertence, quem são os tripulantes, a posição na etapa, além de detalhes do desempenho. Para os celulares, o aplicativo está disponível na App Store e no Google Play
Percurso Os 57 velejadores que participam da Volvo Ocean Race vão percorrer 38,7 milhas náuticas para completar a volta ao mundo, o equivalente a 62,3 mil quilômetros. Depois de Cidade do Cabo (África do Sul), os competidores seguem para Abu Dhabi (Emirados Árabes), Sanya (China), Auckland (Nova Zelândia), Itajaí (Brasil), Newport (EUA), Lisboa (Portugal), Lorient (França) e Gotemburgo (Suécia). •
Brasil exportou US$ 18,3 bilhões em outubro
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m outubro, o Brasil exportou US$ 18,3 bilhões, com média diária de US$ 797 milhões. Em comparação com o mesmo mês do ano passado (US$ 992,2 milhões), houve redução de 19,7%, pela média. As importações mensais foram de US$ 19,5 bilhões, com resultado médio diário de US$ 848,1 milhões, 15,4% abaixo da média registrada em outubro de 2013 (US$ 1,002 bilhão). Com estes resultados, a corrente de comércio chegou a US$ 37,8 bilhões e houve déficit de US$ 1,177 bilhão. No acumulado do ano, as exportações brasileiras somam US$ 191,97 bilhões, com queda de 3,7% sobre o mesmo período de 2013 pela média diária. As importações (US$ 193,84 bilhões) apresentam recuo de 3,7% neste mesmo comparativo e a corrente de comércio (US$ 385,8 bilhões) cai 3,7%. Em 2014, o saldo está negativo em US$ 1,87 bilhão. O déficit é menor que o registrado entre janeiro e outubro de 2013 (-US$ 1,99 bilhão). Em entrevista coletiva para comentar os resultados da balança comercial, o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Daniel Godinho, manteve a previsão de superávit para o ano. “O mês de dezembro costuma ser tradicionalmente superavitário. Há uma expectativa de melhora na conta-petróleo, principalmente, pelo lado das exportações. Há uma expectativa de melhora em relação aos preços do minério de
ferro e, portanto, das quantidades embarcadas e dos valores exportados. Por fim, as exportações de carne também têm crescido de forma concentrada no fim de ano e podem impactar no seu conjunto o resultado”, explicou o secretário. •
Os principais países de destino das exportações, no acumulado de 2014, foram: China
US$ 36,7 bilhões
Estados Unidos
US$ 22,4 bilhões
Argentina
US$ 12,2 bilhões
Países Baixos
US$ 11,5 bilhões
Japão
US$ 5,6 bilhões
Os principais países de origens das importações brasileiras no ano foram:
US$ 31,5 bilhões
Estados Unidos
US$ 29,8 bilhões
Alemanha
US$ 11,9 bilhões
Argentina
US$ 11,8 bilhões
Nigéria
US$ 7,8 bilhões
China
Economia&Negócios • Novembro 2014 • 27
Antaq, Marinha Mercante e Receita Federal celebram convênio para troca de dados
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diretor-geral da Antaq, Mário Povia, e o secretário da Receita Federal do Brasil, Carlos Alberto Barreto, assinaram, na sede da Receita Federal, em Brasília, um convênio de cooperação para troca de informações entre a Agência, a Mário Povia , diretor-geral da Antaq Receita e o Departamento de Marinha Mercante, do Ministério dos Transportes (DMM/MT). O convênio prevê a integração de dados das bases do Mercante (Sistema de Controle de Arrecadação do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante), que recentemente passou a ser administrado pela Receita, e do Sistema de Desempenho Portuário - SDP, que é elaborado pela Antaq, permitindo à Agência consolidar dados mais detalhados sobre origem/destino, fretes, entre outros. A Antaq consolida e publica dados referentes aos portos organizados e demais instalações portuárias, tais como movimentação de cargas, tarifas e tempos operacionais nas atracações/desatracações, e ainda indicadores diversos sobre a performance do setor aquaviário. Essas informações são a base para a publicação do Anuário Estatístico Aquaviário e do Boletim Estatístico Trimestral, que são referência nacional e internacional em termos de estatísticas do setor aquaviário brasileiro, servindo ainda como subsídios para elaboração de políticas públicas, formulação e análise de projetos. Para o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, o convênio é bastante significativo porque vai permitir a troca de informações de interesses comuns e uma maior aproximação entre as três instituições: "Recentemente, a Receita passou a administrar o Adicional de Frete da Marinha Mercante, e esse trabalho para ser bem desenvolvido necessita de uma aproximação da Re28 • Novembro 2014 • Economia&Negócios
ceita Federal com a Antaq e com o Departamento de Marinha Mercante. Do ponto de vista da administração tributária, o convênio vai permitir que isso aconteça de uma maneira mais concreta e mais sólida", afirmou. Segundo o diretor-geral da Antaq, que estava acompanhado na assinatura do convênio do superintendente de Desenvolvimento, Desempenho e Sustentabilidade da autarquia, Rogério Menescal, a cooperação vai permitir à Agência aprimorar suas estatísticas, com a produção de dados mais ágeis, com maior confiabilidade e mais detalhados: "Com esse convênio, a Antaq, que já é referência na produção de dados do setor aquaviário nacional, passa a ter mais uma ferramenta para trabalhar na melhoria constante das suas estatísticas. Esse é um passo muito importante para a Agência, que há muito tempo vínhamos buscando, e a gente agradece o esforço do secretário da Receita para a sua concretização", declarou Povia.
Assinatura de contratos para exploração de portos A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) assinou contratos de adesão com quatro empresas de diferentes setores da economia: Bertolini (serviços), Dow Brasil (indústria), Cutrale (produtos alimentícios) e Braskem (petroquímico). Todas as autorizações assinadas têm vigência por 25 anos contados da data de assinatura do contrato de adesão, prorrogável por períodos sucessivos mediante a manutenção da atividade pela autorizada e realização dos investimentos necessários à expansão e modernização das instalações portuárias.•
Carlos Alberto Barreto, secretário da Receita Federal do Brasil
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Côrte é empossado vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria
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presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, foi empossado vicepresidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. O industrial compôs chapa de consenso, liderada pelo empresário mineiro e atual presidente da entidade, Robson Braga de Andrade. Em seu discurso, Braga de Andrade falou dos desafios para os próximos anos. "É hora de fazer o Brasil voltar a crescer. Reconhecemos as dificuldades que nós e os governos teremos pela frente, desde o câmbio até a alta carga tributária. Mas tenho certeza de que a CNI será uma grande aliada dos
governos estadual e federal na busca por alternativas para o crescimento do país. Precisamos de mais competitividade e vamos trabalhar muito com o Congresso em busca do desenvolvimento", afirmou. Côrte, da FIESC, integrará os esforços da CNI, que propõe ao próximo governo uma intensa agenda nas áreas da educação, eficiência do Estado, ambiente macroeconômico, segurança jurídica e burocracia; desenvolvimento de mercados, financiamento, relações do trabalho, infraestrutura, tributação e inovação e competitividade. Entre as prioridades que constam na agenda da indús-
Economia&Negócios • Novembro 2014 • 29
:: Destaques do mandato - 2010/2014
tria estão a reforma tributária, a modernização das leis do trabalho e o aumento dos investimentos em infraestrutura. O setor defende uma reforma tributária que simplifique o sistema de arrecadação de impostos, acabe com a cobrança dos tributos em cascata desonere os investimentos e as exportações. "Isso garantiria espaço para novos investimentos e para o crescimento da economia. Hoje, o industrial, ou qualquer empreendedor que se disponha a fazer um investimento, começa a pagar tributos já na fase de investimento, bem antes do início da operação da sua atividade", diz Côrte. Para melhorar a infraestrutura do país, a CNI propõe aperfeiçoar a gestão, eliminar obstáculos, como o atraso das obras, reduzir a burocracia e aumentar os investimentos públicos e privados em estradas, portos, ferrovias e aeroportos, estabelecendo sistemas eficientes e integrados de logística. Além disso, é preciso fortalecer as agências reguladoras e criar um marco regulatório para o gás natural. A modernização das leis do trabalho deve priorizar a regulamentação da terceirização e a valorização das negociações coletivas.
Estatização do setor privado Cada vez mais, o industrial tem dificuldades de fazer uma expansão, iniciar um novo empreendimento e até de mudar o seu produto, porque isso depende de autorizações do setor público, diz Côrte. "Nós temos alertado de que precisamos interromper este movimento de estatização do setor privado via burocracia; via exigências dos órgãos públicos dos três níveis. O setor industrial, particularmente, precisa ter mais liberdade, precisa ter condições de respirar e voltar a investir, a produzir, a gerar empregos", afirma. •
Institutos SENAI: Criação de rede nacional com 26 Institutos SENAI de Inovação e 60 Institutos SENAI de Tecnologia Matrículas SENAI: Matrículas no SENAI passando de 2 milhões em 2010 para 4 milhões em 2014 Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022: O Mapa identifica os dez fatores chave para a competitividade brasileira Propostas da Indústria para as Eleições 2014: 42 estudos e recomendações com os temas da indústria para o desenvolvimento do país. As propostas foram debatidas com candidatos à Presidência na CNI. Olimpíada do Conhecimento 2014: A maior Olimpíada de toda história do Sistema Indústria, com mais de 800 competidores. Embrapii: Criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
Perfil Robson Braga de Andrade Eleito em 2010 para o primeiro mandato como presidente da CNI, Robson Braga de Andrade presidiu a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) também por dois mandatos. Ele é o 13º a ocupar o mais alto posto da CNI, instituição fundada há 75 anos. Mineiro de São João Del Rey, 63 anos, é engenheiro mecânico formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e industrial do setor de equipamentos. Ele dirige a Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda, empresa sediada em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, que produz equipamentos para os segmentos de energia, petróleo, gás, mineração, siderurgia, saneamento, telecomunicações e transportes.
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30 • Novembro 2014 • Economia&Negócios
Prevenção
Construção Naval de Itajaí e Navegantes conhece programa para evitar acidentes no local de serviço
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assunto foi destaque no 1º Ciclo de Orientação ProfisSanta sional, promovido pelo Catarina ocupa o Sindicato das Indústrias sexto lugar no ranking da Construção Naval de Itajaí e Navegantes nacional de (Sinconavin), em Itajaí. acidentes de trabalho, A preocupação dos segundo Ministério empresários do setor tem um motivo: a consPúblico do Trabalho trução naval se enquadra no nível 3 de risco, ou seja, é uma das áreas que causam maior impacto na saúde do trabalhador. Durante o evento, o juiz Leonardo Frederico Fischer, da 2ª Vara do Trabalho de Itajaí, falou sobre a importância das empresas adotarem o programa “Trabalho Seguro". Trata-se de uma série de recomendações da Justiça do Trabalho, que envolvem projetos e ações de conscientização, para que empresas optem pela prevenção para evitar acidentes envolvendo os funcionários e também indenizações. Na região de Itajaí, a construção naval ganha mais for32 • Novembro 2014 • Economia&Negócios
ça a cada ano. Só os oito grandes estaleiros associados ao Sinconavin, geram cerca de oito mil empregos diretos. “Fizemos questão de discutir esse assunto, porque entendemos que medidas de prevenção são importantes para assegurar a vida e a saúde de quem trabalha nos estaleiros. O empregado, muitas vezes, trabalha exposto a riscos como lesões, uma queda e choques. Também existe a possibilidade de se intoxicar com alguns materiais, já que essa atividade é considera insalubre” explica o presidente do Sinconavin, Rafael Theiss. O último levantamento feito pelo Ministério Público do Trabalho em 2010 apontou Santa Catarina como o 6º do ranking Brasil, com uma média de 40 mil acidentes de trabalho por ano. Outra estatística, baseada em dados da Previdência Social, mostra que no Estado, o afastamento do trabalho por motivo de saúde é 48% maior que a média nacional. Os números mais recentes sobre o assunto são de 2012. Ainda segundo informações da Previdência Social, a indústria da construção naval registrou naquele ano - 2.618 acidentes de trabalho no Brasil, e destes - 176 foram em Santa Catarina. “O que muitas pessoas não sabem é que o índice de acidentes de trabalho também gera um problema financeiro para as empresas, se o número for alto a carga tributária pode aumentar em até 2%.” esclarece Theiss. •
Divulgação/Brandili
Incentivo
Indústrias catarinense criam estratégias para estimular a formação do trabalhador
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mpenhadas em elevar a escolaridade básica dos trabalhadores, empresas do Vale do Itajaí adotam diversas estratégias para atrair e reter os estudantes em sala de aula. As iniciativas são resultados do Movimento A Indústria pela Educação, liderado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), que estimula o setor a investir na qualificação do trabalhador e amplia a oferta de serviços educacionais.
Na Brandili, indústria têxtil de Apiúna, o programa de elevação da escolaridade, que ganhou o nome de Tempo de Estudar Brandili, procurou identificar as principais causas da evasão escolar para criar ações que reduzam este entrave. Para os estudantes mais assíduos, a empresa financia uma viagem cultural a museus, teatros, cinema, roteiros históricos, entre outros. Além disso, os 30 trabalhadores que registram o
Economia&Negócios • Novembro 2014 • 37
"A educação básica dos nossos trabalhadores é importante para manter nossa empresa competitiva frente a um mercado cada vez mais tecnológico." Ronaldo Baumgarten Júnior
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melhor desempenho no ano no ensino médio são premiados com notebooks. As solenidades de formatura celebram o encerramento do ano letivo. A companhia permite ainda que trabalhadores de outras indústrias, a comunidade e os familiares dos seus colaboradores frequentem as aulas. De acordo com a gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional, Claudia Orçati, elevar a escolaridade aumenta a produtividade e as chances de evoluir na carreira. Ela destaca que a Brandili preza pelo desenvolvimento profissional dos colaboradores, mas também quer incentivar o crescimento pessoal. "O conhecimento é algo para o resto da vida. Além de aumentarmos a qualificação da força de trabalho, proporcionamos estudo e experiências culturais às pessoas faz com que a empresa cumpra seu papel social e de cidadania", conclui. Até 2016, a BN Papel Catarinense, de Benedito Novo, quer ter 90% dos seus colaboradores com a educação básica completa. A meta foi estabelecida em programa criado com o auxílio do SESI, entidade da Fiesc, para melhorar os índices de escolaridade dos trabalhadores. Entre os incentivos estão o subsídio para consultas oftalmológicas e óculos e a promoção condicionada ao nível de escolaridade. "Com o andamento do programa já observamos a diminuição do déficit de escolaridade da empresa, um indicador que acompanhamos semestralmente", relata Michelle Tribess, supervisora de recursos humanos da BN Papel Catarinense. A empresa de médio porte já foi reconhecida duas vezes consecutivas como uma das melhores empresas para trabalhar em Santa Catarina. Além disso, conquistou na última semana o prêmio
Fiesc A Indústria pela Educação.
Incentivo a qualificação Já na Baumgarten, o anseio por cursos voltados à educação de jovens e adultos foi manifestado pelos próprios trabalhadores em pesquisa de satisfação interna. Por conta disso, a empresa implantou escola in company que atende cerca de 20 trabalhadores. Outros 46 colaboradores da Baumgarten frequentam aulas na unidade do SESI de Blumenau. "A educação básica dos nossos trabalhadores é importante para manter nossa empresa competitiva frente a um mercado cada vez mais tecnológico", afirma o presidente da indústria e vicepresidente da Fiesc para o Vale do Itajaí, Ronaldo Baumgarten Júnior. Incentivar a qualificação contínua também é o objetivo de uma campanha criada pela Eletro Aço Altona, indústria de fundição e usinagem de peças em aço e ligas especiais. A companhia emprega cerca de mil colaboradores e, boa parte destes, participam de alguma capacitação - desde o ensino básico, cursos técnicos até programa de idiomas e pós-graduações. "O Movimento A Indústria pela Educação inspirou nossa campanha e temos obtido resultados importantes", conta Karine Bona, analista de treinamento da área de Gestão de Pessoas. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2013, 46% dos trabalhadores formais do Vale do Itajaí possuem escolaridade básica incompleta. Este número sobe para 54% considerando apenas trabalhadores em atividades industriais. Na região, mais de 300 empresas tornaram-se signatárias do Movimento liderado pela Fiesc e buscam melhorar esses indicadores por meio de ações que promovam a educação do trabalhador. •
Estudo do Serasa aponta Florianópolis como a capital menos inadimplente do país A taxa na capital catarinense fica em 22,3%, em segundo lugar vem São Paulo (SP), com 23,9% de inadimplência e Campo Grande (MS) em terceiro, com 24,4%
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lorianópolis é a capital com a menor taxa de inadimplência no país. Isso é o que mostra o estudo inédito Mapa da Inadimplência no Brasil, feito pela Serasa Experian. A taxa na capital catarinense fica em 22,3%, a menor entre as capitais. Em segundo lugar vem São Paulo (SP), com 23,9% de inadimplência e Campo Grande (MS) em terceiro, com 24,4%. Manaus, no Amazonas, é a mais inadimplente: 38,1%, seguida por Porto Velho (RO), com 37,2%, e Macapá (AP), com 36,4% – todas na região Norte do país. Economistas da Serasa Experian explicam que Manaus e outras capitais das regiões Norte e Nordeste tendem a ter inadimplência mais alta pois possuem renda per capita menor que a de capitais do Centro-Sul. Entre as regiões do País, o Norte é o líder em concentração de inadimplentes, atingindo 31,1% da população, seguida pelo Centro-Oeste, com 26,4%. Em seguida, vem a região Sudeste (24,5%) e a Nordeste (23,6%). Os economistas da Serasa Experian afirmam que o interior do Nordeste possui baixo índice de inadimplência, pois grande parte dessa população ainda não possui acesso ao crédito, o que resulta em poucos endividados em relação ao tamanho da população. A região Sul é a que menos apresenta inadimplentes: 22,4% da população se encontram nessa situação.
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Em seguida, vem a região Sudeste (24,5%) e a Nordeste (23,6%). Segundo economistas da Serasa Experian, o interior do Nordeste possui baixo índice de inadimplência, pois grande parte dessa população ainda não possui acesso ao crédito, o que resulta em poucos endividados em relação ao tamanho da população. A região Sul é a que menos apresenta inadimplentes: 22,4% da população se encontram nessa situação. O mapeamento também avaliou a inadimplência por idade. A faixa etária mais representativa é entre 26-30 anos, onde a taxa de inadimplentes chega a 29,9%. Em seguida, estão inadimplentes 29,3% dos consumidores entre 31-35 anos, seguidos por pessoas com idades entre 36 e 40 anos, com 28,2% de inadimplência, e o grupo entre 18 e 25 anos, com pouquíssima diferença – a taxa é de 28,1%. A inadimplência diminuiu, segundo o estudo, à medida que a idade aumenta: acima de 70 anos, a taxa é de 10,3%. O estudo, realizado de forma abrangente pela primeira vez, tomou como base todos os municípios brasileiros com população acima de 1.000 habitantes, revelando que existem diferentes índices de inadimplência de acordo com a maneira que o tema é avaliado – por cidades e regiões brasileiras. Quando são avaliadas as dívidas atrasadas há mais de 90 dias e com valores acima de R$ 200,00, os inadimplentes totalizam 35 milhões de pessoas, o equivalente a 24,5% da população. •
Economia&Negócios • Outubro 2014 • 41
Asilo Dom Bosco recebe doação durante o 46° Enconanpe
Crislaine e Geraldo Kalkmann, diretores do Grupo Diretiva durante a entrega do cheque simbólico
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urante o 46° ENCONAMPE – Congresso Catarinense das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedor Individual realizado, em Itajaí, o Grupo Diretiva e a Ampe Itajaí entregaram ao Asilo Dom Bosco um cheque simbólico. O valor total da doação foi de R$ 1.332,60 e parte dele foi arrecadado através da venda de copos ecológicos durante o evento. O Congresso reuniu mais de 400 empresários e empreendedores de todo o Estado, que participam de palestras, rodada de negócios, reuniões e eventos paralelos que vão tratar de diversas áreas ligadas ao setor. O objetivo é reunir e desenvolver os colaboradores e dirigentes das Associações de Micro e Pequenas Empresas do Estado através do contato com todos os participantes. “Fomos muito ousados em conseguir trazer o Congresso para Itajaí no primeiro ano da gestão da nova
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diretoria. Estávamos confiantes que Itajaí preencheria as exigências para sediar o Enconampe, já que o nosso município destaca-se pela qualidade na rede hoteleira, recursos humanos próprios e serviços complementares”, contou a presidente da AMPE de Itajaí, Crislaine Kalkmann, . De acordo com os dados do Ranking Municipal do Empreendedorismo no Brasil, elaborado com base no Censo pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e divulgado em maio de 2013, as microempresas representam 99% das empresas do país e são responsáveis por 51% de todos empregos existentes. A Fampesc conta hoje com 20 Associações de Micro e Pequenas Empresas (AMPEs) filiadas em municípios de Santa Catarina. A AMPE de Itajaí representa as cidades de Penha, Piçarras, Luis Alves e Itajaí. •
Artigo
Ambição cinquentenária
Por Mário Cesar dos Santos, reitor da Universidade do Vale do Itajaí (Univali)
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Quem contempla um grão de mostarda dificilmente distingue algo além da minúscula semente. Não percebe que ali está, num estado essencial, o grande vegetal que pode crescer mais de dois metros. Há 50 anos, aqueles que viram surgir a semente da Univali tiveram a mesma dificuldade de vislumbrar a condição em que hoje estamos. Mas ali estava, entre seus pioneiros, o mesmo elemento fundamental que hoje impulsiona a nossa história. Havia uma ambição institucional, a despeito dos meios escassos e da estrutura insuficiente. Entretanto, gestores e comunidade acadêmica avançaram no tempo sem nunca se deitarem sobre as glórias passadas. Jamais encolheram o sonho. É verdade que nem sempre essa ambição teve a mesma cor. No início, ela consistia em convencer uma comunidade de que a autonomia no ensino superior era possível; que os itajaienses poderiam, sim, construir um caminho alternativo de acesso à graduação superior, podendo evitar a evasão de seus jovens, antes obrigados a buscar formação profissional nas capitais. O sucesso do esforço inicial deu vigor a uma nova ambição: a de expandir as opções de formação, avançando sobre as áreas da saúde, das ciências tecnológicas e sociais aplicadas. A experiência se consagrava na medida em que a comunidade identificava na Univali um recurso de promoção de vidas, transformadas pela educação. Ousadia após ousadia, a instalação
como universidade destravou um novo impulso: multiplicar o modelo em outras cidades. A Univali se espraiou pelo litoral catarinense. Presente em muitos campi sedimentou-se como uma marca catarinense. Num mundo globalizado, esticou-se mundo afora. Mais de uma centena de convênios internacionais marcam sua integração com grandes centros de saber em três dos cinco continentes. Até aqui, nunca foi um caminho de flores. As crises fazem parte de toda organização aberta às transformações. É um exercício de flexibilidade que a Univali mostrou-se capaz de fazer. No começo da década passada, fomos desafiados pela própria grandeza adquirida. Inseridos numa realidade de mercado, precisamos redimensionar custos para nos mantermos competitivos. Compreendemos, entretanto, que havia um limite para esse esforço. A qualidade de ensino não era negociável. Na verdade, ela era justamente nossa pedra de toque, o capital institucional com o qual construímos uma nova oportunidade. Uma década depois, o reconhecimento desse avanço: 50 anos após a corajosa iniciativa de educadores e profissionais itajaienses, a Univali é destacada, menos por sua imensa envergadura, mais pela qualidade que a projeta como a melhor do Estado entre as não-estatais. É o prêmio de uma ambição que os desbravadores nos deixaram como legado. É um bastão que passamos aos que vierem depois. •
coluna mercado Equipamentos
APM Terminals investe S$ 2,2 milhões na compra de 24 terminals tractors A tecnologia substitui o uso de caminhões para movimentações dentro do terminal, agregando segurança, eficiência, menor impacto ambiental e menor custo de manutenção
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APM Terminals Itajaí - empresa responsável pela movimentação de contêineres no Porto de Itajaí – investiu US$ 2,2 milhões na compra de 24 terminals tractors, equipamentos desenvolvidos especialmente para serem utilizados em portos. A tecnologia substitui o uso de caminhões para movimentações dentro do terminal, agregando segurança, eficiência, menor impacto ambiental e menor custo de manutenção. A expectativa é que os equipamentos entrem em operação em novembro, após conclusão de 10 dias de treinamento de 100 trabalhadores portuários avulsos com instrutores da Maersk Training Brasil, empresa que está na vanguarda do fornecimento de capacitação para as indústrias marítimas e offshore. Ao final desta fase, serão contratados 40 operadores.
Os terminals tractors adquiridos pela APM Terminals foram projetados para suportar o engate frequente de marchas à frente e a ré - são cerca de quatro mil trocas a cada oito horas de operação – e, para isso, são equipados com transmissão totalmente automática de uso severo. Trata-se de um veículo de fácil manobra, movido a diesel. A produtividade é muito maior, já que um terminal tractor chega a fazer o mesmo trabalho de três caminhões convencionais. Como são automáticos, os equipamentos identificam o tipo de torque ideal para quando está com peso ou vazio. Como os caminhões tradicionais são desenvolvidos para serviços de longa distância, quanto expostos a longos esforços, apresentam mais problemas mecânicos, o que já não ocorre com os equipamentos adquiridos pela APMT. •
Economia&Negócios • Novembro 2014 • 45
coluna mercado Desenvolvimento
Governo do Estado subsidia terraplenagem para construção da Sinotruk em Lages James Tavares / Secom
Com o edital, as empresas poderão apresentar suas propostas para no final do mês de novembro, iniciar as obras no terreno
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O
governador Raimundo Colombo, juntamente com o prefeito de Lages, Elizeu Mattos, lançou em Lages, o edital para a execução dos serviços de terraplenagem no terreno, onde será instalada a fábrica chinesa de caminhões Sinotruk. Para execução dos serviços serão investidos cerca de R$ 6 milhões do governo estadual, que serão repassados à Prefeitura de Lages. Acompanharam o ato o presidente da SCPar, Paulo César da Costa; e o diretor geral da Sinotruk Brasil, Joel Anderson. “Uma fábrica de caminhões com essas dimensões vai contribuir muito para o desenvolvimento de toda a região. É um novo setor econômico que se agrega e desenvolve um potencial extraordinário, e é isso que queremos para a região”, destacou o governador. Com o edital, as empresas poderão apresentar suas propostas para no final do mês de novembro, iniciar as obras no terreno. A fábrica chinesa de caminhões será implantada dentro do Parque Industrial da Serra Catarinense (Pisc), na localidade de Índios, que possui aproximadamente 1,7 milhão de
metros quadrados. “Os serviços de terraplenagem serão executados nos 200 mil metros quadrados onde será construída a Sinotruk”, explicou Paulo César da Costa. Segundo ele, esse é mais um passo e para a reta final. “Uma montadora de veículos, nesse caso de caminhões, está inserida em um grande complexo automotivo que gera, além da renda e empregos de boa qualidade, a tecnologia e a cadeia produtiva de fornecimento em termos de serviços e autopeças. Importante para gerar riqueza e acelerar muito a participação de tributos na nossa região”. Início da produção A empresa pretende iniciar com uma produção experimental no primeiro semestre de 2016 e no segundo semestre com a produção comercial. A produção anual da planta vai começar com 400 caminhões montados por turno, com capacidade para chegar em cinco mil veículos por ano. Para o prefeito de Lages, Elizeu Matos, é o início concreto de um processo, que coloca Lages na indústria au-
coluna mercado tomobilística, com a instalação da Sinotruk. “Os investimentos são altos e hoje lançamos, com alegria, esse edital. Para a cidade é um grande fator de desenvolvimento que somente nesse primeiro momento vamos gerar trabalho para movimentar cerca de 333 mil metros cúbicos de terra”, comentou. Situado no distrito de Índios, será um complexo destinado à produção industrial, realização de pesquisas e desenvolvimento de tecnologia, sendo que a produção de veículos motorizados é, em um primeiro momento, o vetor norteador do parque. Dentro do parque, haverá outras dezenas de empresas, que juntas formarão um parque industrial e tecnológico do Estado. A fábrica em Lages será a primeira unidade da Sinotruk fora da China. A China National Heavy Duty Truck Group Corporation (CNHTC), dona da marca Sinotruk, foi constituída na China em 1935. No início da década de 1980, adquiriu tecnologia de motores Steyr, formando também outras parcerias com grandes empresas do setor automotivo. •
Economia&Negócios • Novembro 2014 • 47
coluna mercado Divulgação
O empresário Nilton Góes, apresentou o projeto do primeiro avião fabricado em fibra de carbono da categoria
Em Itajaí, novas oportunidades vão chegar pelo ar e pelo mar Novos negócios que vão gerar investimento e vagas de emprego no município foram abordados em reunião ACII
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tajaí está em um momento privilegiado. Devido a sua posição estratégica com acesso às BRs e a sua vocação econômica, oportunidades gigantescas de negócios surgem constantemente e em diversos setores. Uma prova disso foram os temas abordados na reunião realizada na Associação Empresarial de Itajaí (ACII). Oportunidades para quem quer investir, e principalmente para quem quer trabalhar. O empresário Nilton Góes, proprietário da empresa Galaxy Aero apresentou o projeto do primeiro avião fabricado em fibra de carbono da categoria. Após a implantação completa da fábrica, o prazo para que a primeira aeronave esteja concluída é de 12 meses. Aeronave esta que já foi vendida. Agora, com a implantação de uma fábrica de aviões de luxo na cidade, não é exagero dizer que Itajaí despontará ainda mais no cenário internacional, pois o mercado de luxo cresce a cada ano. E um nicho de mercado para pessoas que possuem alto poder de compra, que querem exclusividade e que muitas vezes buscam por esses produtos no mercado externo. Apesar de ter a matéria prima (a fibra de carbono e os instrumentos) trazidas de fora, estas aeronaves serão construídas aqui em solo brasileiro, e mais precisamente, em solo peixeiro. E para aumentar ainda mais nossa vocação turística e atrair mais investimentos a nossa linda e bela Itajaí, foi explanado também o projeto técnico e comercial do Complexo Marina Itajaí.
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O engenheiro responsável pelo projeto, Jetro Barbosa de Oliveira, explicou que o projeto é oriundo de uma licitação pública, e é um dos maiores complexos náuticos da região sul do país. A Marina terá 846 vagas, porém será divida em duas fases. A primeira fase terá um total de 383 vagas, que compreendem 191 vagas secas e 192 vagas molhadas. Já com a segunda fase se completará então a totalidade de vagas com mais162 vagas secas e 301 vagas molhadas. De acordo com o engenheiro a Marina vai gerar cerca de 1.600 empregos diretos e indiretos. O complexo poderá sediar eventos náuticos como o Stopover da Volvo Ocean Race e a Regata Transatlântica Jaques Vabre, dando maior visibilidade para a cidade de Itajaí. Por esse motivo muitos investimentos na área do turismo podem gerar um número ainda maior de empregos. O projeto é uma concessão que permite ao Porto de Itajaí cuidar do complexo por 25 anos, dessa maneira as vagas da Marina não serão vendidas, elas serão locadas aos interessados. O superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Junior também esclareceu dúvidas a respeito da questão técnica e dos impactos da obra da Marina. “A obra trará vários benefícios ambientais, a renovação das águas do Saco da Fazenda, pois caso contrário a área seria assoreada e geraria transtorno aos moradores, como acontecia quando a maré baixava e ficavam aparentes o lodo e a sujeira. O esgoto já não desemboca mais naquele espaço, pois a Marina possui área de tratamento de esgoto”, explica. •
coluna mercado Karoon recebe sonda para poço no litoral de Santa Catarina
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empresa de exploração de gás e petróleo Karoon Gas Australia recebeu a sonda Olinda Star, que estava com a Petrobras, e vai utilizá-la na perfuração de um novo poço de exploração em bloco na Bacia de Santos, na costa do Estado de Santa Catarina, informou a companhia australiana. A Olinda Star é uma plataforma semissubmersível de perfuração que pertence à Queiroz Galvão Óleo e Gás (QGOG) e presta serviço para petroleiras. A Karoon disse que vai usar a sonda, que atualmente está na Bacia de Campos, para perfurar o poço de exploração Kangaroo-2 a partir da segunda semana de novembro. "Estas informações serão cruciais para avaliar a comercialidade do campo de petróleo de Kangaroo", disse a companhia em nota. •
A Olinda Star é uma plataforma semissubmersível de perfuração
Rua Manoel Vieira Garção, 10 – Sala 204 - Esq. Dr. José Bonifácio Malburg Cep: 88301-425 – Centro- Itajaí – SC – Edifício PHD Economia&Negócios • Novembro 2014 • 49
coluna mercado Novidade
Top Car aposta em estratégia de marketing para valorizar seus produtos Top Car lança aromatizador especial batizado como "Welcome to the Top". A ideia é proporcionar experiências únicas aos clientes e admiradores da marca
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s aromas são capazes de trazer boas recordações e também de despertar os sentidos, sejam eles de bemestar, apetite, relaxamento, adrenalina, entre tantos outros. Com o objetivo de proporcionar momentos marcantes e únicos, a Top Car lança seu primeiro aromatizador de ambientes, o “Welcome to the Top”. A novidade reforça o conceito da empresa em oferecer os melhores carros, produtos, atendimento, ambiente personalizado e aconchegante. Autorizada das marcas BMW, MINI, Jaguar Land Rover em Santa Catarina, a Top Car apostou em uma das estratégias mais bem sucedidas do mundo que é o marketing sensorial, uma forma sedutora de fazer o cliente se envolver com a mar-
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ca. Ao sentir o perfume único, por exemplo, o cliente vai se lembrar dos produtos e das boas sensações associadas ao ambiente Top Car, despertando a vontade de retornar à loja e vivenciá-la novamente. Neste sentido, para promover novas sensações prazerosas aos seus clientes e admiradores, a Top Car mobilizou uma equipe de perfumistas para criar uma fragrância única, contemporânea, sofisticada, traduzindo o jeito Top Car de ser. “A fragrância criada cumpriu esse papel e também a proposta de representar a personalidade da marca reforçando o conceito de exclusividade”, afirma Cristina Borges, gerente de Eventos da Top Car. •
San Jose, Capital do Vale do Silício
coluna mercado Reconhecimento
Univali é considerada a melhor universidade não-pública do Estado e 13ª melhor do país Avaliação é do Guia do Estudante Profissões Vestibular 2015, da Editora Abril
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Universidade do Vale do Itajaí (Univali) é a melhor instituição de ensino não-pública do Estado, e a 13º melhor do país, segundo o Guia do Estudante Profissões Vestibular 2015, lançado pela editora Abril. A publicação identifica as melhores instituições de ensino superior brasileiras. Nesse
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coluna mercado ano, foram avaliados 27632 cursos de 2050 instituições de ensino superior de todo o Brasil. No total, de acordo com a publicação, 39 cursos de graduação da Univali estão entre os melhores do Brasil. Os cursos de Gastronomia e Turismo e Hotelaria, ministrados em Balneário Camboriú, receberam as melhores avaliações, com cinco estrelas cada. Na sequência, com quatro estrelas, foram contemplados os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design de Games, Design de Moda, Direito (Balneário Camboriú, Biguaçu, Itajaí, São José e Tijucas), Administração (Biguaçu e Itajaí), Ciências Contábeis (Itajaí), Comércio Exterior, Farmácia, Fonoaudiologia, Odontologia e Psicologia. Já Administração (Balneário Camboriú, Tijucas e São José), Design (Balneário Camboriú), Relações Internacionais (Balneário Camboriú), Ciências Contábeis (Biguaçu), Educação Física (Biguaçu e Itajaí), Ciência da Computação (Itajaí), Ciências Biológicas, Enfermagem, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia Civil, Fisioterapia, Jornalismo, Medicina, Música, Nutrição, Oceanografia, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas, conquistaram três estrelas na avaliação. •
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coluna mercado
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Restoque e Dudalina anunciam união
Restoque (LLIS3) - dona das marcas Le Lis Blanc, BoBô, John John e Rosa Chá - e a Dudalina - dona das marcas Dudalina, Individual e Base - anunciaram a união das duas companhias. Pelo acordo, a Dudalina terá 100% das suas ações incorporadas pela Restoque. A operação será submetida à aprovação prévia do CADE e, após sua aprovação, os atuais acionistas da Dudalina deterão 50% do capital da Restoque. Com a união, Restoque e Dudalina serão a maior empresa de moda de alto padrão do país e terão no total 308 lojas próprias, número de deverá chegar a 338 até o final de 2014. Além disto, suas marcas estão presentes em aproximadamente 4 mil lojas multimarcas em todo o país. Juntas, as empresas faturaram R$ 573 milhões no 1º semestre deste
ano. A união entre as companhias, que têm atuação complementar, proporcionará sinergias operacionais e também a diversificação dos canais de venda e do perfil dos seus clientes. Criada em 1982 em São Paulo, a Restoque se tornou uma companhia aberta em 2008, com ações negociadas no Novo Mercado da BM&FBovespa. A Dudalina, criada em 1957 em Luiz Alves (SC), foi adquirida pelos fundos de private equity Warburg Pincus e Advent International em dezembro de 2013. Os executivos Livinston Bauermeister e Sonia Hess, diretores presidentes da Restoque e da Dudalina, respectivamente, permanecerão à frente da gestão das companhias.•
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coluna mercado Mercado imobiliário
Racitec entrega mais um empreendimento em Itajaí Divulgação
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Racitec Empreendimentos entregou o seu 8º edifício, o Joan Miró Residence. Com boa localização, na Rua Domingos José Cabral, nº78, no Centro de Itajaí, o empreendimento utiliza os recursos disponíveis e investe em ambientes funcionais e práticos para solteiros, famílias jovens e pais que já criaram os seus filhos e buscam uma casa menor, mas com conforto. São 36 unidades de uma suíte e um quarto, com 78 m² de área privativa cada, prédio com salão de festas e deck externo. “Nós projetamos este empreendimento para atender à uma necessidade de mercado, oferecendo uma oportunidade de morar próximo à Univali e com acesso facilitado a uma série de serviços”, comenta o arquiteto da Racitec, Flávio Mussi. A festa de lançamento realizada em meados de outubro contou com a presença de 150 pessoas, entre proprietários e convidados. Após quase três anos de construção, o mestre de obras, Odair Paterno, olhava satisfeito para o resultado do seu trabalho. “É a sensação do dever cumprido, o prazer de ver como ficou”, comenta Paterno. A qualidade do serviço do mestre de obras e de toda a equipe Racitec foi o diferencial para que Catarina Gandhin Ardigó comprasse quatro apartamentos no edifício. “Visitei outros prédios da empresa e gostei muito do acabamento, dos detalhes, da qualidade do serviço”, diz Catarina. Há 22 anos no mercado, a Racitec busca a melhora contínua nos seus empreendimentos e prova disso é a ISO 9001 – de qualidade no serviço. Há 12 anos a empresa faz parte do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQPH). A Racitec investe em diferenciais e comodidades aos seus clientes como a instalação de lou-
ças e metais nos banheiros, pisos de porcelanato, laminados nos quartos, portas laqueadas, toda a infraestrutura para arcondicionado e tubulação para gás e áreas comuns equipadas, mobiliadas e decoradas. Com todas as unidades vendidas, o Joan Miró Residence integra a coletânea de obras de arte da Racitec. “Nós fazemos o que nos propomos a fazer: projetar, construir e entregar. E completamos mais um ciclo com a entrega do Joan Miró Residence. Nossos apartamentos são projetados e entregues com qualidade e isto conquista o cliente. Quem compra para investir, quando vende tem uma valorização de mais de 70% no imóvel, o que se torna um excelente negócio”, explica Mussi. A Racitec Empreendimentos é uma empresa itajaiense especializada em projetos, construções e incorporações de empreendimentos imobiliários. Em pouco mais de duas décadas de negócios a empresa já entregou 300 apartamentos em oito edifícios, está com 330 unidades em construção em dois empreendimentos e deve lançar outros dois prédios, somando 77 unidades, em breve. • Economia&Negócios • Novembro 2014 • 55
coluna mercado Divulgação
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Projeção de crescimento faz FG abrir 700 novas vagas BNT Mercosul encerra Rodadas de Negócios no Chile e na Argentina A BNT Mercosul promoveu Rodadas de Negócios em Santiago, no Chile, e em Córdoba, na Argentina. Mais de 300 importantes operadores e agentes de viagens das cidades chilena e argentina que mais vendem o Brasil compareceram nos workshops. Cada rodada teve duração de quatro horas onde empresas e destinos turísticos brasileiros apresentaram suas novidades e tarifários para a próxima temporada de verão. Realizadas durante três dias no final do mês de outubro para promover o relacionamento comercial e a geração de negócios, os eventos em formato de rodadas de negócios têm superado as expectativas dos expositores brasileiros participantes a cada ano devido, especialmente, pelo público qualificado que atrai. Além da presença de empresas de turismo, como hotéis, pousadas, resorts, receptivos e outros serviços do setor, o evento contou com a participação dos destinos turísticos brasileiros: Santa Catarina; Guarujá,SP; Mato Grosso do Sul; Foz do Iguaçu, PR; Rio de Janeiro e Costa Verde e Mar (SC). •
O aquecimento do mercado da construção civil e as projeções para os próximos meses foram os motivos que levaram a FG Empreendimentos a abrir 700 novas vagas para pedreiros, carpinteiros, armadores, serventes de limpeza, guincheiros, serventes, operadores de grua, eletricistas e pintores. O objetivo da empresa é oficializar a contratação evitando a terceirização dos trabalhos, com foco no aumento da produtividade. Além da carteira assinada, a construtora oferece outros diferenciais para os colaboradores. Entre os benefícios estão transporte gratuito para os funcionários que residem em Itapema, Porto Belo, Navegantes e Itajaí, vale-transporte, alimentação na obra, ambulatório próprio e oportunidade de formação escolar nos ensinos fundamental e médio por meio de uma parceria com o Sesi Escola. Os colaboradores também têm direito à assistência médica pelo Sesi Saúde e plano odontológico via Agemed e Sesi. Certificada pela ISO 9001, a FG disponibiliza a todos os trabalhadores uniformes e Equipamentos de Proteção Individual. Mais informações através dos telefones (47) 3361-1000 e 9690-0201 ou pelo e-mail dho7@ fgempreendimentos.com.br •
Empresa catarinense está entre as 10 maiores emergentes do Sul
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A seleção das 100 Empresas Emergentes do Sul, realizada pelo Grupo Amanhã, do Rio Grande do Sul, destacou a Wanke na sétima posição entre as organizações que se destacaram em 2013, conforme a receita bruta. No ano passado, a catarinense alcançou os R$ 102,55 milhões,23% a mais do que em 2012. Com a quarta geração da família fundadora no comando, a empresa completa 96 anos em outubro, mantendo a sede em Indaial e atuando em nível nacional com foco na classe C. Além de ser forte no Sul do país e no Paraguai, a Wanke cresce também na região Nordeste, onde possui um Centro de Distribuição. •
coluna mercado Arxo fecha contrato de R$ 85 milhões com a Petrobras A Arxo – empresa do ramo metal metalmeânico com matriz em Balneário Piçarras – fechou um contrato histórico no valor de R$ 85 milhões para produzir 80 Caminhões Tanques de Abastecimento de Aeronaves (CTAs) com o objetivo de equipar e renovar a frota da Petrobras. Os CTAs têm capacidade individual para transportar e armazenar 20 metros cúbicos de querosene de viação (QAV). O prazo final de entrega dos caminhões é de 450 dias, mas a primeira remessa já será entregue em 120 dias. Além de consolidar sua atuação no fornecimento de equipamentos para armazenagem e abastecimento para aviação o contrato vai alavancar o faturamento da empresa em 2015. A expectativa é de que o faturamento da Arxo ultrapasse R$200 milhões no próximo ano. •
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Porto Itapoá conquista prêmio de gestão de pessoas
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so da empresa e, por consequência, o Cliente percebe isso e, no fim, enxerga esta característica como um diferencial competitivo”, complementa o presidente.
Projeto de expansão
O Porto Itapoá iniciou suas operações em junho de 2011. Atualmente o Terminal já é uma das referências em movimentação de contêineres no país. Em 2013 foi o quinto maior movimentador de carga conteinerizada no Brasil, e o segundo do estado de Santa Catarina. Em 2014, deve manter sua posição. Para o próximo ano o Porto Itapoá deve iniciar a execução do projeto de expansão. Até o momento, o Terminal possui capacidade para movimentar 500 mil TEUs (unidade de medida de um contêiner de 20 pés, ou 6 metros) por ano. Em 2013 e 2014 a movimentação média do porto ficou em torno de 480 mil TEUs/ano. Com a expansão, a capacidade deve ser quadriplicada para 2 milhões de TEUs por ano, o que significa ser o maior movimentador de cargas conteinerizadas do Sul do País e, o segundo do Brasil. Neste projeto de ampliação a empresa afirma que deseja manter, e até elevar o nível de excelência em gestão de pessoas. “É um desafio muito grande manter nossa eficiência e qualidade junto aos clientes, a satisfação e engajamento das pessoas e ao mesmo tempo iniciar uma obra que vai quadriplicar nossa capacidade operacional. Entendemos que tudo está interligado e queremos encarar este desafio buscando o reconhecimento em cada uma de nossas atuações”, afirma Ilcilene Oliveira, gerente de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas.•
Divulgação/Porto Itapoá
ocalizado na Baia da Babitonga, no litoral norte de Santa Catarina, o Porto Itapoá, foi o único porto do país a figurar entre os melhores em gestão de pessoas, de acordo com premiação do jornal Valor Econômico, com avaliação da consultoria AON Hewitt. A premiação foi na categoria 501 a 1000 trabalhadores, na qual o Terminal conquistou o segundo lugar geral das empresas indicadas, ficando atrás da Cooperativa Coopercampos, de Campos Novos, também de Santa Catarina. O ano de 2014 vem sendo de grandes conquistas para o Porto Itapoá. Em agosto, um dos mais importantes institutos de infraestrutura e logística do Brasil, o ILOS (Instituto de Logística e Supply Chain), divulgou o resultado de uma pesquisa realizada com usuários de terminais portuários do País, onde o Porto Itapoá foi avaliado como o melhor porto do Brasil. Para o presidente do Porto Itapoá, Patrício Junior, as duas premiações que o Terminal conquistou este ano têm uma relação muito íntima e que não pode ser vista de forma separada. “Para o Porto Itapoá as pessoas fazem a diferença. São as pessoas que geram valor para o nosso negócio. Ser o melhor na visão dos clientes só é possível porque investimos da mesma forma para sermos os melhores na visão de nossos Colaboradores. Aqui, trabalhamos intensamente para que o cliente tenha suas necessidades atendidas no primeiro contato que realiza com o nosso time”, destaca Patrício. “Quando se fortalece os pilares da comunicação, da transparência e do desenvolvimento dos colaboradores, estamos deixando claro que o público interno é estratégico para empresa. Isso, embora óbvio, precisa ser aprimorado todos os dias. O colaborador acaba entendendo o seu papel no suces-
Colaboradores do Porto Itapoá comemoram conquista do prêmio Valor Carreira - As Melhores na Gestão de Pessoas 2014 – 58 • Novembro 2014 • Economia&Negócios
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Brasil Divulgação
O navio MSC Agrigento faz parte do serviço Ipanema, com escalas semanais entre a América do Sul e o Extremo Oriente
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Portonave bate recorde sul-americano de produtividade operacional
Portonave atingiu a marca de 270,4 movimentos por hora (mph) na movimentação de contêineres no navio MSC Agrigento e bateu o recorde sul-americano de produtividade. Na operação do navio foram usados seis guindastes do tipo portêiner na atividade. Ao todo, foram realizados 2064 movimentos em 7h38m de trabalho, com média de 45 movimentos por guindaste. O feito aconteceu na semana que o terminal completa sete anos de operação. A produtividade, medida em mph, é um dos principais indicadores de eficiência operacional em terminais portuários. Nesta ação, cada embarque e desembarque de um contêiner é contado como um movimento, assim como a colocação e a retirada das tampas dos porões dos navios. Segundo o diretor-superintendente operacional da Portonave, Renê Duarte, este recorde faz parte de um processo de melhoria contínua de produtividade da companhia e do trabalho competente da equipe. “Investimos em equipamentos, em treinamento e qualificação dos nossos colaboradores e isto traz como consequência a produtividade. Ficamos orgulhosos de nossa equipe e felizes de poder celebrar sete anos de operação com esta marca tão expressiva”, comenta Duarte. O navio MSC Agrigento tem capacidade de transportar aproximadamente 9.000 TEUS (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e faz parte do serviço Ipanema, com escalas semanais entre a América do Sul e o Extremo Oriente, do armador suíço Mediterranean Shipping Company – MSC.
Aniversário de operação
Em 21 de outubro de 2007 atracou no Terminal o navio MSC Uruguay, registrando o início da movimentação de contêineres. Desde então, a companhia movimentou mais de 3,6 milhões de TEUs e recebeu mais de 3,6 mil escalas de navios. Hoje, a Portonave emprega diretamente 1070 pessoas. “A Portonave cresceu muito nestes sete anos e isso é resultado do trabalho e dedicação de todos os colaboradores e dos investimentos que a empresa fez em equipamentos e infraestrutura. Vamos continuar trabalhando para ajudar no desenvolvimento de Navegantes e região”, comenta o diretorsuperintendente administrativo, Osmari de Castilho Ribas. Entre janeiro e setembro de 2014 a Portonave movimentou 524.629 TEUs. O Terminal responde por 44% de toda carga conteinerizada operada pelos portos de Santa Catarina – os 56% restantes são divididos entre outros quatro terminais. •
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Joaquín Ripoll Serrano e Antonio Ayres dos Santos Júnior
Juan Ferrer Marsal, Maria Carmen Jiménez Egea, Joaquín Ripoll Serrano, Antonio Ayres dos Santos Júnior, Osmari Castilho Ribas e Paulo Ferraz.
Autoridade Portuária de Itajaí busca estreitar laços com porto espanhol
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streitar laços comerciais e ampliar o tráfego de cargas entre os portos de Itajaí e Alicante. Esse foi o objetivo de reunião realizada na Espanha entre os superintendentes do Porto de Itajaí e Portonave Terminais Portuários Navegantes, Antonio Ayres dos Santos Júnior e Osmari de Castilho Ribas, mais o presidente da Itajaí Práticos, Paulo Ferraz, com os dirigentes do Puerto de Alicante. Da Autoridad Portuaria de Alicante participaram o presidente, Joaquín Ripoll Serrano, o diretor geral Juan Ferrer Marsal e a diretora geral da Fundación Puerto Alicante, Maria Carmen Jiménez Egea. O encontro aconteceu na sede da Autoridad Portuaria de Alicante. "Embora o Puerto de Alicante opere navios de menor porte e exerça o papel de porto de transbordo, pelo fato de estar ao lado do Puerto de Valência, um dos principais da Espanha, existem possibilidades de parcerias comerciais com Itajaí, uma vez que a Espanha tem interesse nas exportações brasileiras", disse Carmen Jiménez. O presidente do porto alicantino explicou que, pelo fato do porto espanhol operar contêineres e navios Ro-ro, há possibilidades de parcerias entre os dois portos, que apresentam algumas características bem semelhantes. O Puerto de Alicante é o 10º porto da Espanha na movimentação de cargas conteinerizadas e encerrou o ano pas60 • Novembro 2014 • Economia&Negócios
sado com 2,33 milhões de toneladas movimentadas. Tem a expectativa de chegar ao final de 2014 com 2,7 milhões de toneladas operadas, devido ao crescimento nos volumes importados e exportados das Ilhas Canárias e países africanos, que têm apresentado grande crescimento. Para o superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Júnior, o encontro entre os gestores dos dois portos foi bastante proveitoso e pode render frutos futuros.
Marina A marina de Alicante, cuja construção iniciou nos anos 90 e que mudou a paisagem urbana da cidade, foi construída nos mesmos moldes da marina que está em construção em Itajaí. É uma área do Porto Organizado que foi concedida à iniciativa privada e os resultados foram excelentes. "Recuperamos uma área que não era utilizada no centro da cidade e hoje temos uma marina totalmente sustentável, que gera empregos, alavanca o turismo e ainda colabora na preservação ambiental", acrescentou o diretor geral da Autoridad Portuaria de Alicante, Juan Ferrer Marsal. Assim como o Centro Comercial Portuário, onde é realizada a Volvo Ocean Race em Itajaí, a área da sede da Volvo Ocean Race em Alicante, também pertence a Autoridade Portuária. •
portos do
Brasil Projeto de terminal de granéis em Santa Catarina recebe licença ambiental
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Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu, a licença prévia do terminal de granéis de Santa Catarina (TGSC), localizado na Baía da Babitonga, no litoral norte do Estado. O complexo contará com estrutura para descarga de granéis sólidos, terá capacidade para movimentar até 10 milhões de toneladas anualmente e ficará ao lado do porto público de São Francisco do Sul. O empreendimento, que receberá investimentos privados de R$ 600 milhões, tem como sócios a Logz Logística, a Litoral Soluções e o grupo chinês Hopefful. A previsão do
consórcio é que os serviços de terraplanagem tenham início até o final de 2014. O prazo de construção do terminal será de 18 a 24 meses. O início de operação está previsto para safra de 2017. O projeto prevê dois berços de atracações para navios graneleiros tipo panamax e capsizes, estrutura para armazenagem completa, capacidade estática para 250 mil toneladas métricas, capacidade de embarque com dois shiploaders (carregadores) para quatro mil toneladas por hora. O licenciamento teve assessoria jurídica da Dietrich Advocacia Ambiental. •
Ao todo, serão R$ 600 milhões em investimentos na estrutura. Estiveram presentes o governador em exercício, Nelson Schaefer Martins, e o ministro da Secretaria de Portos, César Borges
James Tavares/Secom
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TESC apresenta trabalho em congresso nacional de segurança e saúde no trabalho portuário O equipamento tem capacidade de 50 m³, 80 toneladas e 2 mil toneladas/hora em fluxo contínuo
Divulgação/Tesc
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esenvolvido pela equipe de segurança do trabalho e meio ambiente do Terminal Portuário Santa Catarina (TESC), o trabalho “Otimização das operações de granel – uso de funil que incorpora tecnologias de controle ambiental e de segurança no trabalho” foi apresentadono III Congresso Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário e Aquaviário, realizado, na Univali, em Itajaí. A apresentação expôs os benefícios da utilização de um funil adquirido pelo Terminal no fim de 2013. O equipamento tem capacidade de 50 m³, 80 toneladas e 2 mil toneladas/hora em fluxo contínuo, cabine de operação climatizada e controles eletro-hidráulicos das funções de abertura e fechamento das comportas de escoamento de material. Tais características reduzem a exposição dos trabalhadores a agentes nocivos e proporcionam melhor condição ergonômica de trabalho. Por possuir um sistema de despoeiramento, o funil reduz consideravelmente, também, a emissão de partículas ao meio ambiente. Entre os trabalhos de diferentes regiões do país aceitos para apresentação no congresso, os temas predominantes foram gestão em segurança e saúde no trabalho, ergonomia, trabalho em alturas, educação para o trabalhador e higiene do trabalho. O congresso foi destinado a trabalhadores portuários e aquaviários, operadores portuários, técnicos em segurança e saúde no trabalho e profissionais de entidades públicas e privadas ligadas ao setor. Cerca de 500 profissionais participaram do evento divulgando conhecimentos, compartilhando experiências e dando continuidade a ações de melhoria das condições de trabalho. Paralelamente ao congresso, foi será realizada a Feira de tecnologia em segurança e saúde no trabalho, onde expositores compartilharam informações e apresentaram protótipos do que há de mais moderno no segmento. •
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Terminal de Contêineres de Paranaguá anuncia plano de investimento de R$ 1,1 bilhão Fábio Scremim/APPA
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TCP – Terminal de Contêineres de Paranaguá, segundo maior terminal de contêineres da América do Sul, anunciou um novo plano de investimentos com valor total de R$ 1.1 bilhão. O programa está ligado à aprovação por parte da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), da proposta de renovação antecipada do contrato de arrendamento do TCP por mais 25 anos a partir de 2024, nos termos do novo marco regulatório do setor portuário. Na primeira fase, que vai até 2018, serão investidos R$ 540 milhões na ampliação e adequação do terminal, incluindo a expansão do cais de atracação, que ganhará mais 220 metros, passando a contar com 1099 metros de extensão; a construção de dolphins exclusivos para a atracação de navios que fazem o transporte de veículos; e a ampliação da retroárea do terminal, que hoje conta com 320 mil m² e que será ampliada para cerca de 500 mil m². Ao final do período, o TCP ampliará a sua capacidade dos atuais 1,5 milhão de TEUs para 2,5 milhões de TEUs. Com a ampliação, o TCP estará preparado para o crescimento da demanda de exportações e importações em sua área de abrangência – Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Santa Catarina e Paraguai – pelos próximos 35 anos. “Nos últimos anos investimos R$ 365 milhões na ampliação e modernização do TCP, praticamente dobrando sua capacidade para 1,5 milhão de TEUs e incrementando sensivelmente a produtividade”, afirma Luiz Antonio Alves, CEO do TCP. Com isso, além de oferecer melhores serviços para exportadores e importadores e elevar o TCP ao nível dos melhores terminais do mundo, o terminal se preparou para suportar o 64 • Novembro 2014 • Economia&Negócios
crescimento da demanda até 2024. “Com os novos investimentos estamos indo um passo além, nos adiantando às tendências do mercado de transporte de cargas, onde os navios são cada vez maiores. A nova ampliação do cais permitirá ao TCP receber, simultaneamente, até três dos maiores navios que fazem o comercio internacional”, destaca Alves, reforçando o compromisso do TCP em aumentar sua produtividade. “Em dois anos fizemos a produtividade do TCP crescer 150%, atingindo a média de 85 mph [movimentos por hora]. Com o novo projeto, queremos ampliar ainda mais nossa produtividade, uma vez que isto representa melhores serviços e custos menores para os usuários do terminal”.
Mercado Além dos investimentos nos próximos três anos, o terminal também assumiu compromisso de investi mais R$ 550 milhões em manutenção e substituição de ativos nos próximos 35 anos. “São recursos que tem como objetivo manter o TCP constantemente atualizado para atender as necessidades do setor produtivo em um mercado extremamente exigente e disputado”, explica Alves, lembrando que o TCP está inserido na mais competitiva área de terminais de contêineres do Brasil entre o PR e SC, onde estão instalados cinco terminais de contêineres públicos e privados. “Estamos no chamado Cluster Sul Brasileiro, que apresenta maior nível de competitividade e exige dos terminais fortes investimentos com o objetivo de atender ao crescimento da demanda com serviços de alta qualidade e buscar mais eficiência”. •
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Brasil Tecon Rio Grande apresenta aumento de 17% na cabotagem
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Tecon Rio Grande registrou crescimento de 17% na cabotagem – movimentação entre portos de um mesmo país. Os principais setores que puxaram estes números foram o de móveis, madeiras, vinhos, leite em pó, alimentos e vidros. No acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o Terminal movimentou 27,6 mil TEUs (unidade referente a um contêiner de 20 pés), o que representou 4,7% a mais em relação aos nove primeiros meses do ano passado. O Tecon é um dos principais terminais de contêineres da América Latina, que movimenta cerca de 98% das cargas conteineirizadas e possui mais de três mil clientes ativos no Rio Grande do Sul. Os bons resultados são destacados pelo diretor Comercial do Tecon Rio Grande, Thierry Rios, que também ressalta as condições oferecidas pelo Terminal: “Em Rio Grande, fornecemos ótima infraestrutura, segurança e boas condições para diferentes segmentos da economia, pois trabalhamos com cargas agrícolas, alimentícias e de outros setores industriais. Além disso, contamos com escritórios comerciais em Caxias do Sul e Porto Alegre para atender com maior agilidade nossos clientes de todo o Estado”, destacou. •
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Economia&Negócios • Novembro 2014 • 65
Artigo As dúvidas mais frequentes da Lei 12.619/2012 – Lei dos Motoristas Qual a jornada de trabalho do motorista profissional empregado? A Lei prevê que o motorista profissional possui uma jornada de trabalho igual a de outro trabalhador, ou seja, oito horas diárias, podendo prorrogar-se por mais duas extraordinárias, que serão pagas conforme estabelecido na Constituição Federal. Ainda, é assegurado ao motorista profissional um intervalo mínimo de uma hora para refeição, além do repouso diário de 11 horas (obrigatório), a cada vinte e quatro horas e descanso semanal de 35 horas.
O que se entende por motorista profissional? É aquele apto a conduzir o veículo de transporte. Sendo respeitada a sua categoria, mediante vínculo empregatício. Deve haver a formação profissional, abrangendo o transporte rodoviário de cargas e passageiros. Para quais tipos de veículos se aplica esta lei? Aos veículos de carga com peso bruto superior a 4.536 Kg e aqueles de transporte de passageiros com mais de 10 lugares.
O que é o tempo de espera? É um instituto jurídico novo, criado para resolver, até então, um grave impasse entre patrão e empregado. O tempo de espera é aquele período que excede à jornada de trabalho, onde o motorista profissional fica aguardando para carga ou descarga do veículo, ou ainda, para aguardar a fiscalização de mercadorias. Importante destacar que este lapso temporal não pode ser computado como hora extra. Já a hora relativa de espera será indenizada em 30%. Por possuir caráter indenizatório, não incide qualquer tributação sobre as mesmas.
Do que se trata este seguro obrigatório criado em favor do motorista? Aqui não se pode confundir o seguro obrigatório DPVAT, existente para cobertura de danos pessoais em vias terrestres. O novo trata de uma modalidade criada, mas agora tornada obrigatória, que deverá ser paga pelo empregador. Se destina à cobertura de riscos pessoais inerentes as atividades. Este seguro deverá ser contratado pelo valor mínimo correspondente a 10 (dez) vezes o piso salarial da categoria ou em valor maior.
Nos casos de viagem de longa distância, como ficam os intervalos de descanso? Deverá haver um intervalo mínimo de 30 minutos a cada 4 horas trabalhadas de forma ininterrupta, com também intervalo mínimo de 1 hora para refeição, podendo, neste caso, coincidir com o intervalo de descanso.
Quais os deveres do motorista? Estar atento às condições de segurança do veículo; Conduzir o veículo com perícia, prudência, zelo e observância aos princípios de direção defensiva; Respeitar a legislação de trânsito e, em especial, as normas relativas ao tempo de direção e de descanso; Zelar pela carga transportada e pelo veículo; Colocar-se à disposição dos órgãos públicos de fiscalização na via pública; Submeter-se a teste e a programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica, instituído pelo empregador, com ampla ciência do empregado.
Nas viagens com período superior a uma semana, qual será o período de descanso semanal e quando deverá ocorrer? Neste caso, o descanso semanal remunerado de 36 horas, será gozado pelo motorista, quando o mesmo retornar à base da empresa, salvo se a própria empregadora possuir condições adequadas para o efetivo descanso (não poderá ser no veículo). Este período poderá ser fracionado em dois: um de seis horas e outro de 30, desde que dentro da mesma semana.
Quais as penalidades para o motorista caso ele descumpra com seus deveres? A inobservância no cumprimento de suas obrigações é considerada infração disciplinar, passível de penalização nos termos da lei (CLT). Ainda cabe salientar que a recusa do empregado em realizar o exame mencionado, implica nas sanções já previstas na CLT, podendo variar, conforme o caso, de uma simples advertência, até uma justa causa.
No caso de a autoridade de trânsito multar o condutor que não observar o período de descanso, quem é o responsável e sofrerá as consequências? Será o próprio condutor do veículo, que levará cinco pontos em sua CNH, multa e ainda o veículo poderá ser retido para o cumprimento do descanso aplicável, pelo período de 30 minutos ou 11 horas, conforme o caso. •
* O questionário completo, e outros artigos de interesse do transportador, poderá ser visto através do site www.advocaciavieceli.com.br. Matriz:
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