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Cruzeiros: agora só falta o Brasil

Retorno dos cruzeiros marítimos no país aguarda aprovação dos órgãos competentes

Atemporada de cruzeiros 2021/2022 está sendo mais esperada do que nunca por conta da pandemia Covid-19 que assolou o mundo em 2020 e paralisou o setor. Com a chegada do navio Star Breeze, na manhã do dia 23 de agosto, a indústria de cruzeiros retorna à Colômbia, e com ela a reativação segura para os passageiros e destinos colombianos. O primeiro navio atracou no Porto de Cartagena depois de mais de um ano e meio sem embarque de armadores. Na Argentina, a partir do dia 20 de outubro, a atividade dos roteiros bioceânico e antártico será retomada progressivamente e respeitando os protocolos.

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Mas e no Brasil??? Seguindo modelos dos Estados Unidos e Europa, que já voltaram, empresas brasileiras buscam adequar suas infraestruturas para oferecer viagens internacionais seguras em relação à Covid-19. Há expectativa de que sete navios atuem na costa brasileira entre novembro de 2021 e maio de 2022. Os operadores de turismo de cruzeiros acreditam que o retorno das atividades no país gere aproximadamente 35 mil empregos diretos e indiretos, com um impacto na economia estimado em RS$ 2,5 bilhões. Apesar de contar com o apoio do Ministério do Turismo e das prefeituras das cidades portuárias, as empresas ainda aguardam o aval definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e vai depender de diversos fatores, sendo o principal deles o avanço da vacinação que deve alcançar cerca de 70% da população até o início da próxima temporada, em novembro deste ano. Dentro deste cenário é aguardada com grande expectativa a confirmação da abertura dos portos brasileiros. No Porto de Itajaí já tem programadas 29 escalas. A primeira embarcação deverá chegar 11 de dezembro, o MSC Sinfonia, com capacidade de 2.679 passageiros, devendo embarcar no município 1.100 passageiros. Depois, numa sequência, mais 28 escalas de embarque e desembarque, totalizando até abril de 2022, mais de 90 mil turistas passando pelo município de Itajaí. Neste cenário, pelo menos na retomada, os cruzeiros serão diferentes do que costumavam ser há alguns meses. As grandes empresas já se organizaram e implementaram uma série de procedimentos para voltarem a realizar seus roteiros com total segurança. Controle de passageiros, incluindo apresentação de teste de Covid-19 ou vacinação, higienização das embarcações e prevenção da proliferação de doenças são algumas das medidas adotadas. Para o Secretário de Turismo de Itajaí, Evandro Neiva, “não tem porque a temporada brasileira 2021/2022 não ocorrer, mediante a retomada dos cruzeiros em diversas partes do mundo, inclusive nos países da América do Sul, como Colômbia e Argentina, que possui alguns itinerários que incluem

o Brasil. Diante da demora da Anvisa na tomada de decisão da abertura dos portos brasileiros, o maior problema do setor não é somente a perda de receita decorrente da pandemia, mas sim a falta de previsibilidade. O lado bom disso tudo é que os cruzeiros estão com preços bem acessíveis. Vale uma consulta nas agências de viagens para adquirir um bom pacote”, finalizou, salientando que o município de Itajaí pronto para receber todas as escalas já programadas dentro dos protocolos que forem exigidos pela ANVISA. Além de Itajaí, outras cidade como Rio de Janeiro, Santos, Angra dos Reis, Balneário Camboriú, Búzios, Cabo Frio, Fortaleza, Ilha Grande, Ilhabela, Itajaí, Maceió, Porto Belo, Recife, Ubatuba, Salvador, Ilhéus, Buenos Aires, Punta del Este e Montevidéu são também destinos procurados pelos brasileiros.

Otávio Rodacoswiski é o novo Diretor Geral da fábrica do BMW Group em Araquari

O BMW Group do Brasil anuncia Otávio Rodacoswiski como Diretor Geral da fábrica do BMW Group em Araquari (SC), em substituição a Mathias Hofmann, que se aposenta após quase 30 anos de empresa. Otávio Rodacoswiski assumiu a função no início de setembro e irá se reportar diretamente para o círculo de produção da BMW, na Alemanha. "Liderar a fábrica do BMW Group em Araquari é uma honra, e vamos seguir focados em alavancar as vendas de nossos produtos com qualidade, tecnologia, sustentabilidade, diversidade e com todo o diferencial humano do nosso time", afirma Otávio. "Novos projetos serão implementados, e vamos seguir movimentando a vida com paixão", reforça o executivo. Com mais de 20 anos de experiência na indústria automotiva e na produção de motores, motocicletas e automóveis, o brasileiro Otávio, de 48 anos, é Técnico em Mecânica pelo Cefet-PR, formado em engenharia mecânica pelo Centro Universitário Positivo, e fala três idiomas: inglês, alemão e português. Otávio volta à fábrica de Araquari após dois anos, quando atuava como Diretor da Montagem e deixou o Brasil para assumir outras funções no BMW Group. Nesse período, atuou no setor de Production System Strategy, em Munique. Otávio teve seu primeiro contato com a BMW em 1999, quando trabalhou na Tritec Motors em Campo Largo, uma joint venture da BMW que fabricou motores para a planta da MINI em Oxford. Em 2007 ingressou no BMW Group como Lean Manufacturing Specialist, na fábrica de motores de Steyr, Áustria. Retornou ao Brasil em 2009 para assumir a função de Gerente Sênior de Produção na fábrica de motocicletas de Manaus (AM) e, posteriormente, como Gerente Sênior de Pós-Vendas de BMW Motorrad, em São Paulo. Em 2013, chegou à fábrica de Araquari, onde atuou primeiro como Gerente Sênior de Montagem e, a partir de 2016, assumiu a posição de Diretor. Mathias assumiu a liderança da fábrica do BMW Group em Araquari em janeiro de 2018, quando substituiu Carsten Stoecker. Antes, já havia desempenhado funções-chave de gestão em diferentes áreas de produção, como Diretor da Fábrica de Motores em Hams Hall (Inglaterra), Diretor da Fábrica em Tiexi, Shenyang, na China, e Vice-Presidente de Compras de Equipamentos de Produção e Construção, em Munique, na Alemanha.

Empresário está mais otimista em SC, mas consumo ainda patina

O empresário catarinense está recuperando o otimismo, mas os níveis de consumo ainda estão longe do período pré-pandemia, conforme os índices ICEC e ICF apurados pela Fecomércio SC. Os dados funcionam como um termômetro do mercado e podem auxiliar na tomada de decisão. Em agosto, o índice de confiança atingiu o maior patamar (128,7) desde o início da pandemia, alta de 3,1% em relação a julho e de expressivos 65,4% na comparação com agosto de 2020. Os dados apontam que a recuperação é gradativa e os resultados ainda não alcançaram os níveis pré-pandemia, exceto investimento (13,9%) e contratação de funcionários (3,4%). A percepção dos empresários sobre as condições atuais da economia avançaram 6,7% na passagem do mês, mas seguem 5,1% abaixo de fevereiro de 2020. Já as expectativas dos empresários caíram 2,9% e 9,1%, respectivamente. Confira o relatório na íntegra “A vacinação ajudou a elevar confiança do empresário e as expectativas e do consumidor, mas diversos fatores- como a inflação, crise hídrica e equilíbrio fiscal- trazem incertezas sobre o ritmo da retomada. SC tem um mercado de trabalho forte e isso nos ajudará a manter a economia aquecida,” avalia o vice-presidente da Fecomércio SC, Emílio Rossmark Schramm.

Consumo em queda

O consumo das famílias segue em patamar negativo no mês de agosto (53,1 pontos- em escala de 0 a 200). A sutil queda no índice (0,73%) interrompeu a sequência de alta por quatro meses consecutivos. Leia o relatório completo O nível de consumo atual das famílias cai de forma vertiginosa e atingiu 13,1 em agosto, renovando a mínima histórica pelo décimo 11º mês sucessivo. 90% dos entrevistados afirmam que estão comprando menos e o acesso ao crédito pode ser um dos fatores. Mais da metade (58%) dos consumidores acreditam que comprar a prazo está mais difícil. A queda do indicador foi amortecida pela perspectiva profissional (91,3) e renda atual (58,5). O desempenho do mercado de trabalho reflete diretamente no consumo- SC gerou cerca de 139 mil novas vagas em 2021.

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