OSMAR OLIVEIRA DE CARVALHO 75- 991455665 Pedagogo Instrutor de resgate Técnico em segurança do trabalho Especialista em espaço confinado Instrutor de segurança no trabalho – Senai Bahia Coordenador de brigadas de incêndio / Sesi Bahia Bombeiro civil profissional / 1996 Academia Combate – SP COORDENADOR 1ª COMPANHIA DO CORPO DE BOMBEIRO CIVIL FEIRA DE SANTANA – BA
AGRADECIMENTOS
EQUIPE ORGANIZADORA
COMANDANTE BOLIVAR PRESIDENTE DA BUSF BRASIL
SISTEMA
S.T.A.R.T.
O BOMBEIRO CIVIL PROFISSIONAL E SUAS EXPERTISES
Bombeiro civil profissional Bombeiro civil profissional de aer贸dromo Bombeiro civil profissional resgatista / alpinista Bombeiro civil profissional voluntario Bombeiro civil profissional comunit谩rio Bombeiro civil aspirante / + 12 anos Bombeiro civil mirim / - 12 anos
GRANDES DESASTRES Bangladesh / India - 15 Jan 89, dois trens se chocam de frente, 110 mortos 1.000 feridos.
GRANDES DESASTRES
GRANDES DESASTRES
GRANDES DESASTRES
GRANDES DESASTRES
GRANDES DESASTRES
GRANDES DESASTRES
GRANDES DESASTRES
Atentado de Oklahoma / USA - 19 Abr 96. Atentado com carrobomba, 168 mortos e 500 feridos.
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Atentado ao World Trade Center / USA – 11 Set 2001, aviões chocaram-se contra as duas torres, e o Pentágono com 6.300 mortos no total e 2000 feridos.
Acidente de Trem / JapĂŁo - 25 Abr 05, o descarrilamento deixa 56 mortos e 440 feridos.
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Acidente de Trem / RJ – 30 Ago 07, o choque entre dois trens causou a morte de 11 pessoas e 101 ficaram feridos.
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CONCEITO CATÁSTROFE:
- é um fenômeno ecológico súbito de magnitude suficiente para necessitar de ajuda externa. No Atendimento Pré-Hospitalar, catástrofe é aquela situação em que as necessidades de atendimento, excedem os recursos materiais e humanos imediatamente disponíveis, havendo necessidade de medidas extraordinárias e coordenadas para se manter a qualidade básica ou mínima de atendimento.
ACIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS:
AMV: - é aquele que apresenta desequilíbrio entre os recursos disponíveis e as necessidades, e que, apesar disso, podem ser atendidos com eficiência desde que se adote a doutrina operacional protocolada. É fácil concluir que um acidente pode ser uma catástrofe ou um evento normal, dependendo da capacidade de resposta dos órgãos atuantes.
DESASTRE
DESASTRE DEFINIÇÃO :
“Resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, causando danos humanos, materiais e ambientais com, conseqüentes prejuízos econômicos e sociais”.
Operações Policiais
Produtos Perigosos
Desastres Naturais
Incêndios
DESASTRES - CLASSIFICAÇÃO Origem
Natural
Inundações, deslizamentos, desabamentos, terremotos, ciclones, tornados; Humana
Acidentes de tráfego (terrestre, aéreo, férreo e naval) colapsos estruturais, explosões, incêndios, violência social; Misto Acidentes causado pelo homem onde o meio ambiente é também atingido.
O PRINCÍPIO Revolução Francesa: Napoleão começa a se preocupar com os feridos em combate, e ordena que seus generais comecem a criar pelotões especiais em atendimento aos feridos, fazendo uma espécie de TRIAGEM pra ver quais os ferimentos possíveis de recuperação.
Primeira Guerra Mundial: Somente os feridos quem podiam andar eram atendidos, pois muitas vezes ficavam ali mesmo para voltar ao combate. Os mais graves eram conduzidos a retaguarda.
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Segunda Guerra Mundial: Os feridos eram atendidos no local de combate e tinha um empenho pelo comando em evacuĂĄ-los para local seguro, mesmo os que podiam andar eram afastados de combate.
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Guerra da Coréia: Surgiu o sistema de transporte de feridos por helicópteros, mesmo em local hostil.
Guerra da Vietnã: Surgiu o sistema de atendimento no local e a importância do tratamento para o retorno do soldado ao Front.
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CLASSIFICAÇÃO DE A.M.V. AMV nível 1 – de 5 a 10 vítimas: situação de emergência controlada com recursos locais (grupamentos de bombeiros, ambulâncias locais e destacamento policial local). AMV nível 2 – de 11 a 20 vítimas: situação de emergência que supera a capacidade local de gerenciamento, onde necessita apoio de outros grupamentos regionais. AMV nível 3 – acima de 21 vítimas: onde extrapola a capacidade de gerenciamento regional, necessitando de recursos externos e uma estrutura de Gerenciamento de Desastres com procedimento START.
REDUÇÃO DE DESASTRES Ações
Minimizar os Desastres Prevenção: manutenção de equipamentos, instalação de materiais destinados a prevenção e proteção. Preparação: treinamento de pessoal, conscientização de riscos e educação da segurança.
Resposta Socorro: treinamento do pessoal evitando uma confusão geral por não saberem o que fazer. Atendimento rápido. Aperfeiçoamento: treinamentos constantes e atualizações de recursos, pessoal e material.
PRÉ-PLANO DE ORGANIZAÇÃO
Avaliação e mapeamento de risco - Mapeamento da cidade calculando os riscos existentes e possíveis acontecimentos.
Treinamento e capacitação de pessoal
- Constantes treinamentos e qualificações de pessoal e
material.
Revisão de recursos materiais - Padronização
de equipamentos e material médico /
aeromedico de suporte basico e avançado .
Organização de sistema de informações - Banco
de dados de desastres, informações de estatísticas
RECURSOS HUMANOS • Médicos • Enfermeiros • Técnicos de Enfermagem • Emergencistas........ • Bombeiros militares e civis profissionais •Assistente Social • Policiais • Guardas de Trânsito • Voluntários orientados
FROTA OPERACIONAL Viaturas de Bombeiros Ambulâncias de Suporte Básico Ambulâncias de Suporte Avançado Ambulâncias Privadas Viaturas de Policiamento Viaturas de Guarda Municipal e Guarda de Trânsito Helicópteros Motocicletas Carros diversos para apoio com material e pessoal
TEATRO DE OPERAÇÕES Existem 3 princípios básicos que se deve ;
Observar durante a organização do COP – Cenário de Operações: triagem, tratamento e transporte.
Para que estes três princípios básicos sejam plenamente atendidos é necessário que haja comando, comunicação e controle, que são pontos capitais, indispensáveis para o sucesso da operação.
É preciso que haja um COMANDANTE DA ÁREA NO LOCAL, junto a um Posto de Comando, identificável por todos e que todos obedeçam a suas ordens e orientações.
Um COORDENADOR MÉDICO para chefiar as atividades médicas locais e um COORDENADOR OPERACIONAL (Oficial de Socorro) para as atividades de salvamento, todos trabalhando em conjunto.
EQUIPE OPERACIONAL - SUPERVISテグ GERAL: coordenadores de equipes em geral.
- CONTROLE DO PERIGO: equipes especializadas em cargas perigosas, material radioativo ou qualquer outro risco especial.
- BUSCA E RESGATE: equipes especializadas em resgate e remoテァテ」o de escombros, resgate em locais confinados e de difテュcil acesso.
- TRIAGEM: equipes treinadas na triagem de vitimas em estados variados de traumas.
- ESTABILIZAÇÃO: equipes médicas avançadas para efetuar a estabilização dos pacientes para fins de transporte.
- TRANSPORTE: veículos apropriados para transporte de vitimas
EQUIPES OPERACIONAIS - De apoio direto a serem acionados BM \ Guarda Municipal \ EPTC
Balizamento e proteção do local do desastre Organização do trânsito
Polícia Civil
Esquadrão Anti-Bomba Perícia
Serviços Públicos
Luz, água, gás, obras, transporte, comunicações Saúde
DESASTRES NAS OPERAÇÕES CARACTERÍSTICAS
Insuficiência de recursos humanos e materiais Escassez de meios de transporte de vítimas Meios de comunicação inadequados
Inexistência \ Não respeito a cadeia de comando Interferências externas Descoordenação entre os Órgãos de atuação
IDENTIFICAÇÃO FUNCIONAL - COLETES -
• Azul • Laranja • Vermelho • Amarelo • Verde • Cinza
Coordenação Médica Triagem Tratamento - médicos Tratamento - enfermagem Transporte Morgue
COP- ZONAS DE SEGURANÇA Área Quente
Área Morna
Área Fria
CENA DESORGANIZADA E INSEGURA
CENA SEM DIVISテグ DE TRIAGEM
S.T.A.R.T.
A tática de triagem adotada obedece a técnica denominado START (Simple Triage And Rapid Treatment) TRIAGEM SIMPLES E TRATAMENTO RÁPIDO por ser um método simples, que se baseia na avaliação da respiração, circulação e nível de consciência, dividindo as vítimas em quatro prioridades e utiliza cartões coloridos para definir cada uma das prioridades. A Prioridade de Atendimento às Vítimas obedece a seguinte ordem:
Triagem START Vítima deambulando Sem respirar após abertura de VAS
R espiração - acima de 30 P erfusão - acima de 2 s M ental - incapaz de seguir ordens simples - capaz de seguir ordens simples
UTILIZANDO O CARTテグ DE TRIAGEM
ÁREA DE TRATAMENTO
TRATAMENTO MÉDICO Avaliação Primária e Reanimação
A
bertura de vias aéreas e controle da coluna cervical
Boa Respiração e oxigenação Circulação e controle de hemorragias Descrição rápida do estado neurológico Exposição do paciente para exame e tratamento
RESPIRAÇÃO: Avaliar a frequência respiratória e a qualidade da respiração das vítimas. Se a vítima não respira, checar presença de corpos estranhos causando obstrução da via aérea. Remova dentadura e dentes soltos. Alinhe a cabeça cuidando da coluna cervical. Se após esse procedimento não iniciar esforços respiratórios, cartão PRETO. Se iniciar respiração, cartão VERMELHO. Se a vítima respira numa freqüência maior do que 30 movimentos respiratórios por minuto, cartão VERMELHO. Vítimas com menos de 30 movimentos respiratórios por minuto não são classificadas nesse momento, deve-se avaliar a perfusão.
PERFUSÃO: O enchimento capilar é o melhor método para se avaliar a perfusão. Pressione o leito ungueal ou os lábios e solte. A cor deve retornar dentro de 2 segundos. Se demorar mais de 2 segundos, é um sinal de perfusão inadequada, cartão VERMELHO. Se a cor retornar dentro de 2 segundos a vítima não é classificada até que se avalie o nível de consciência.
Nível de Consciência: É utilizado para as vítimas que estejam com a respiração e perfusão adequadas. O socorrista solicita comandos simples do tipo “Feche os olhos”; “Aperte minha mão”;“Ponha a língua para fora”. Se a vítima não obedece a esses comandos, cartão VERMELHO.
Se a vítima obedece a esses comandos, cartão AMARELO. O cartão VERDE é usado para os pacientes que estejam andando, ou que não se enquadre em numa das situações acima.
LESÕES RELACIONADAS COM AS CORES
CARTÃO VERMELHO Choque; Amputações. Lesões arteriais; Hemorragia Severa; Lesões por inalação; Queimaduras em face; Lesão de face e olhos; Lesões intra-abdominais; Insuficiência Respiratória; Pneumotórax Hipertensivo; Lesões extensas de partes moles; Queimaduras de 2º grau maior que 20% a 40%, ou de 3º grau maior que 10% a 30%;
CARTÃO AMARELO Fraturas; TCE leve, moderado; Queimaduras menores; Traumatismos abdominais e torácicos; Ferimentos com sangramento que necessitam suturas
CARTÃO VERDE Contusões; Hematomas; Escoriações; Pequenos ferimentos.
CARTÃO PRETO
Em óbito; Múltiplos traumas graves; Queimaduras extensas de 2º e 3º grau Parada Cardiorrespiratória avançada.
ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO O Sistema START deve sempre estar preparado para ser gerenciado em qualquer tipo de evento, seja ele natural ou causado pelo homem. As equipes devem estar prontas e treinadas para evitar um dano maior dificultando o trabalho de resgate.
Veja a seguir uma seqüência de fotos que poderão nos mostrar melhor as dificuldades de diversas situações.
CENA SEM ISOLAMENTO
CENA COM PESSOAS DESNECESSÁRIAS
FALTA DE PLANEJAMENTO
CENA SEM AVALIAÇÃO DE RISCOS
PLANEJAMENTO DE ACESSO...
...E QUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
EVITAR SAQUES...
...E DESORDEM
TREINAR PARA QUALQUER EVENTO
OSMAR OLIVEIRA DE CARVALHO 75- 991455665 Email- bombeirocarvalho_700@hotmail.com Blog. www.bombeirocarvalho.blogspot.com
“No sangue do Homem existe uma doença que se chama SOLIDARIEDADE, alguns conseguem contaminar os outros” Abraham Lincoln
FIM