Conquista da tecnologia: em 1972, chega ao Odissey ( ) Atari ( ) Apple ( ) Nintendo

Antigamente, a mulher só tinha deveres. Dever de cuidar da casa, do marido, dos filhos, de cozinhar, lavar, passar. Ter opiniões próprias, nem pensar. A mulher só conquistou o direito à cidadania, por força das leis. Em 1827, por exemplo, foi criada a lei que permitia às mulheres frequentarem a escola. A de 1832 deu a elas o direito de votar. Assim, de lei em lei, a mulher vem conquistando seu espaço na sociedade. Uma conquista que ainda não acabou.

O Monte Everest fica na Cordilheira do Himalaia, no continente asiático. É o maior monte do mundo, com 8.848 metros de altitude e seu topo fica coberto de gelo o ano inteiro. Em 2013 fez 60 anos que o neozelandês Edmund Hillary e o nepalês Tenzing Norgay chegaram, pela primeira vez, ao topo do Everest. Em 1995, após 42 anos, foi a vez do brasileiro Waldemar Niclevicz, fincar a bandeira brasileira no topo do monte mais alto do mundo.

CONQUISTA DA LIBERDADE

1850, o Brasil não podia mais trazer escravos de fora. 1871, é assinada a Lei do Ventre Livre, que dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir dessa época. 1885, a Lei dos Sexagenários alforriava os escravos maiores de 65 anos. Entre uma lei e outra, muitas fugas, muitos castigos, muita pressão da sociedade para a libertação dos escravos. Até que, em 1888, pressionada pelos abolicionistas, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, dando liberdade a todos os escravos.

A DANÇA DA CONQUISTA

Segundo algumas pesquisas, o que atrai a fêmea do pavão não são as suas belas plumas, mas os movimentos que eles usam para se exibirem diante delas. É paixão na certa.

CONQUISTANDO METAS

Conhecer o que se quer, planejar as atividades, organizar o tempo, confiar em si mesmo, ter dedicação e responsabilidade são atitudes essenciais para quem quer conquistar uma meta, ou seja, um objetivo. E cada pessoa tem uma meta na vida. Para um estudante, por exemplo, a meta a conquistar deve ser a aprovação. Ficam aqui as dicas para que todos alcancem a sua.

QUEM É O AUTOR DA FRASE?

O autor da frase é François Mauriac. Ele nasceu em Bordéus, na França, em 1885 e morreu em Paris, no ano de 1970. François Mauriac ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 1952. Nos seus romances, ele abordava os dramas da vida humana e, segundo os críticos literários, eles eram cheios de espiritualidade e arte. O início da carreira de François Mauriac foi em 1909, quando ele lançou um livro de poemas. Ele também escreveu para jornais e revistas. François Mauriac foi o maior representante do romance psicológico francês.

QUE CONQUISTOU UM MUNDO O MENINO

- Mas o mundo já existe, meu filho. - E o que tem mesmo no mundo que existe, mãe? - Tem gente, tem pássaros, tem carros, tem casas, tem ruas, tem florestas. Não era a primeira vez que o filho fazia a pergunta e, a cada resposta, a mãe acrescentava mais coisas na lista das coisas existentes no mundo. Ela achava que era uma espécie de brincadeira, dessas que as crianças costumam inventar. - Tem mais o quê? - Um mundo de outras coisas. - E, mãe, todo mundo tem esse mundo de outras coisas? Epa, pensou a mãe, a brincadeira avançou uma etapa. Ele nunca tinha feito essa pergunta. - Tem, sim, filho, esse mundo de outras coisas é para qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo. - Mas, mãe, no meu mundo existe um tanto de coisas que não existem no mundo dos outros. Nem do seu, nem do papai, nem de ninguém. Pega de surpresa, a mãe ficou sem o que dizer. - Vou explicar, mãe – continuou o filho - no meu mundo tem as coisas que eu conquistei para mim. Foi assim, como eu sou cego, eu não consigo ver as coisas como os outros veem, você sabe. Então, eu ouvia os barulhos e ia separando os que eu gostava dos que eu não gostava. As coisas que eu tocava, eu também separava. E as palavras, eu ouvia o que você e papai conversavam, a vovó, o vovô, ouvia a conversa das outras pessoas na rua, na escola, nos lugares e ia separando as palavras que eu gostava de ouvir das que eu não gostava de ouvir. Depois que já tinha um tanto de coisas separadas, eu peguei as ruins e joguei fora. Peguei as coisas que sobraram e fui empilhando, como se elas fossem tijolos e liguei todas com aquilo que cada uma me fazia sentir. Assim, as coisas e as palavras eram os tijolos, os sentimentos eram o cimento que ligava os tijolos. Algumas coisas e palavras que não eram tão boas ficaram, porque eu não sabia como me livrar delas. Não são boas, mas também não são muito ruins. Deixei num lugarzinho no meu mundo, depois resolvo o que fazer com elas. Acho que só vou saber, depois que eu crescer mais. Você não acha? A mãe ficava cada vez mais surpreendida com as palavras do filho. E com as verdades que havia nelas. - Tá entendendo agora porque é difícil explicar o mundo de cada um? Porque cada pessoa conquista um mundo de outras coisas, as coisas e os sentimentos que ela acha que são boas para ela. Uma coisa boa pra mim pode não ser boa pra outra pessoa. - Tudo bem, filho, mas há coisas que são boas pra todo mundo, acho que elas devem ser conquista de todos. Você não acha?

- Acho, sim, mãe. A paz, por exemplo, para ela fazer parte do mundo de todos, todo mundo precisa cooperar. Há outras coisas que cada um pode conquistar sozinho, por exemplo, o respeito das pessoas, a amizade, o amor. É isso que faz as pessoas serem diferentes, cada um conquistando o seu direito de sentir diferente do outro. A mãe ficava cada vez mais surpreendida com as palavras do filho, com o jeito de ele ver e sentir as coisas. Ele não via as coisas com os olhos do corpo, ele via com os olhos da alma. - Sabe, filho, você está conquistando um mundo interior muito bonito. Tomara que todas as crianças e adolescentes deste mundo cá de fora, saibam conquistar um mundo interior tão bonito como o seu. - É, mãe, mas ainda tem muita coisa para eu conquistar para o meu mundo interior. Tenho que continuar prestando atenção nas coisas, jogando as ruins fora e guardando as boas. A mãe pensou que, depois daquela conversa, ela prestaria mais atenção ao seu mundo interior. Tinha certeza de que, assim, ela conseguiria ser uma mãe bem melhor para o filho. E seria mais feliz também.

DICIONÁRIO

C

CONQUISTAR

A palavra desta edição é CONQUISTAR.

Segundo o dicionário, CONQUISTAR tem os seguintes significados: a) vencer; submeter pela força das armas; b) alcançar; adquirir algo pela força do trabalho, da dedicação ou do mérito; c) ganhar.

Vencer significa derrotar algo ou alguém. Pode-se derrotar um povo, uma pessoa, ou um sentimento ruim. As guerras são exemplos de conquistas onde se usam armas para matar, ferir ou aniquilar um povo. São conquistas que deixam um rastro de dor e de revolta. Já numa competição olímpica, a arma usada é a perícia dos competidores. Para se derrotar o adversário, é preciso ser o melhor, o mais bem treinado, o mais preparado. Outro tipo de derrota é o que podemos chamar de derrotar um sentimento ruim ou um vício. Derrotar a preguiça, a má vontade, os sentimentos violentos, os vícios. Nesse caso, as armas para se derrotar o inimigo estão dentro de cada um e cada um deve descobrir como usá-las.

Alcançar algo pela força do trabalho é outra forma de conquista. Para essa conquista, as armas usadas são o esforço, a dedicação, a criatividade. Pode-se alcançar, assim, um diploma, o sucesso na profissão, uma conta bancária, um carro, uma bela casa, enfim, todo o conforto que pode vir pela força do trabalho e da dedicação.

Ganhar significa ter algo que o outro deu. Ou que a pessoa deu a ela mesma. As duas situações são muito parecidas. Por exemplo, ganhar a confiança de alguém. Ninguém ganha a confiança dos pais, dos amigos, das pessoas em geral, sem fazer esforço para isso. São as atitudes do dia a dia da pessoa que vão mostrar se ela pode ganhar a confiança dos outros. Confiança é a palavra chave para as melhores e mais duradouras conquistas.

Como se vê, em qualquer tipo de conquista, há um caminho a percorrer. Muitas vezes, o caminho pode parecer longo e difícil, mas é preciso dar os primeiros passos. Às vezes, pode aparecer um atalho. E aí, tudo parece mais fácil. Pode até ser. Mas, na maioria das vezes, o atalho costuma ser uma grande roubada. A conquista pode vir mais fácil, mas, com certeza, irá embora mais fácil ainda.

NÚMEROS

CALENDÁRIO: CONQUISTA QUE FACILITA A VIDA

Expressões como no ano passado, daqui a dois anos, há poucos meses, e outras servem para nos ajudar quando queremos contar um acontecimento qualquer. São tão comuns que nem nos damos conta de que elas existem porque existe algo chamado calendário, uma convenção criada pelo homem.

1. ORIGEM DO CALENDÁRIO GREGORIANO

Para contar a sua história, cada povo parte de um acontecimento considerado o mais importante. Nosso calendário, por exemplo, chamado Calendário Gregoriano, tem como referência o nascimento de Cristo. Se estamos no ano de 2014, isso significa que já se passaram 2014 anos do nascimento de Cristo. Se dizemos que a roda foi inventada há , significa que ela foi inventada há 3.500 anos antes de Cristo nascer. Os anos que vieram depois do nascimento de Cristo não precisam ser indicados com as letras d.C. 3.500 a.C.

100 100500 5002000 2000

ANO 0 Nascimento de Cristo Antes de Cristo (a.C.) Depois de Cristo (d.C.)

O Calendário Gregoriano é usado por quase todos os povos do mundo, inclusive o Brasil.

2. ENTENDENDO A RELAÇÃO SÉCULO/ANO

Convenção é algo criado pelo homem. Assim, o homem convencionou escrever os anos em algarismos arábicos e os séculos em algarismos romanos. E, se queremos saber o século correspondente a um determinado ano, podemos fazer o seguinte cálculo:

- se o ano terminar com dois zeros, basta cortar os zeros: • ano 500 a.C. - cortando os dois zeros = 5 • século V a.C. / ano 1.700 d.C. - cortando os dois zeros = 17 - século XVII

Ano = (século um) Ano = (século nove) Ano = (século vinte) 100 900 2000 SÉCULO I SÉCULO IX

SÉCULO XX

- Se o ano não terminar em dois zeros, é só tirar os dois últimos algarismos e somar 1 aos algarismos restantes: • ano 1452 a.C. - tirando os algarismos 5 e 2 fica 14 + 1 = 15 • século XV a.C. / 2014 - 20 + 1 = 21 - século XXI.

Ano (século I) Ano (século I) Ano (século XX) Ano (século XI) 7 15 1983 2014 0 + 1 = 1 0 + 1 = 1 19 + 1 = 20 20 + 1 = 21

TATHIANA Susaninha na conversa com

PIANCASTELLI

SUSANINHA

Queridos leitores. A entrevista desta edição é com Tathiana Piancastelli. Ela é uma pessoa com síndrome de Down. Tathiana nasceu em São Paulo, em 14 de julho de 1984. Cursou o Ensino Médio, fez curso de auxiliar de cabeleireiros, estudou teatro livre. Tathiana atuou em peças teatrais, fez comerciais de TV, inspirou o cartunista Maurício de Sousa a criar Tati, uma personagem com síndrome de Down. Atualmente, Tathiana é voluntária no Instituto MetaSocial, onde é responsável pela Campanha “Ser Diferente é Normal”. Tathiana ministra palestras como auto-defensora da causa e, em 2010, representou o Brasil nas comemorações do Dia Internacional da síndrome de Down.

Susaninha: Tathiana, antigamente, as pessoas pensavam, erroneamente, que uma pessoa com síndrome de Down não conseguiria ler nem escrever. Como foi esse aprendizado para você? Tathiana: Eu comecei estudando numa escola regular,- depois fui para uma escola especial e voltei, depois, para a escola regular. Aprendi a ler e escrever e foi muito fácil para mim. clusive trabalhar como apresentadora de programas de TV. Fale um pouco sobre o programa que você apresenta. Tathiana: O programa chama-se “Ser Diferente” e é um programa de entretenimento, com entrevistas, dicas de turismo e curiosidades. Sempre estudei teatro e queria ser atriz. Comecei na Europa e, após, dois anos, já tinha 18 programas bem legais.

Susaninha: O estímulo, o incentivo, o apoio são essenciais para qualquer pessoa. Você pôde contar com tudo isso? Tathiana: Eu me orgulho muito de ter a síndrome de Down e sempre contei com minha família, meus parentes e com meus amigos. Eles se orgulham também.

Susaninha: Nós sabemos que existem pessoas preconceituosas. Você sofreu algum preconceito? Tathiana: Sim, sofri preconceitos na minha escola, com um dos meus trabalhos.

Susaninha: Tathiana, hoje você conquistou um lugar ao sol. Você fez e faz muita coisa interessante, inSusaninha: Você também se descobriu como escritora de peças teatrais. Como foi a história da peça “A Menina dos meus Olhos”? Tathiana: Tudo começou em 29 de janeiro, quando eu parei e pensei: vou escrever uma peça de teatro. Isso é bem complicado para qualquer pessoa. Precisei pensar um começo, um meio e um fim. Agora estou pensando em escrever um filme.

Queridos leitores, aqui deixo o site da Tathiana para vocês conhecerem melhor essa figura tão bonita. O site é: www.tathianapiancastelli.com

Caros leitores, nesta edição trago para vocês duas novidades. As duas são resultado dos avanços da tecnologia, na área da Educação e da Medicina.

PRÊMIO AO ESFORÇO E À CRIATIVIDADE

Robótica é a ciência que estuda a construção de robôs. E há jovens brasileiros conquistando espaço e reconhecimento nessa área. Foi o que aconteceu com os alunos do Sesi, da cidade de Votuporanga, vencedores das Olimpíadas do Conhecimento 2013. O desafio era salvar uma vítima de incêndio e os jovens construíram protótipos de robôs capazes de transpassarem obstáculos, identificar caminhos livres, localizar a vitima e a área de salvação. Daí,receberam o prêmio Inovação 2013.

CIRURGIA ROBÓTICA: TECNOLOGIA EM FAVOR DA VIDA

Robôs que exploram o fundo do mar, robôs viajantes do espaço, robôs desarmadores de bombas. Mas ninguém imaginaria um robô fazendo uma cirurgia. Pois já existe. Na cirurgia robótica, o cirurgião fica num mesa, com um monitor de tecnologia, através do qual ele observa as imagens do corpo do paciente. Com uma espécie de joystik, ele vai reproduzindo os movimentos que os braços robóticos deverão fazer no paciente. Os movimentos robóticos são 5 vezes mais lentos do que os movimentos das mãos humanas, por isso são mais precisos e seguros. A cirurgia robótica está em uso no Brasil desde 2008.

MARISOL

Queridos leitores, os dois livros recomendados nesta edição falam de conquista. A conquista de um povo, a conquista de um amor. Duas histórias surpreendentes. Boa leitura!

Nem sempre, o vencedor de uma guerra é aquele que usa o poder e a agressividade. Um general poderoso governava com toda pompa seu país. De tempos em tempos, ele reunia seu exército para conquistar países vizinhos. Mas existia um país muito distante e pequeno que nem mesmo o general se dera o trabalho de dominar.

Antes de se conhecerem, papai era um homem muito certinho e organizado, seu mundo era cinza, ele gostava do inverno, e mamãe era meio confusa, adorava as cores, ela amava o verão. Não podiam ser mais diferentes, e papai e mamãe viviam se perguntando onde encontrariam alguém que combinasse com eles. Mas então, um dia, eles deram um encontrão na rua, e o que parecia impossível aconteceu...

PASSA O TEMPO

O CAMINHO PARA O TOPO DA MONTANHA

Muitos são os caminhos. Mas nem todos chegam ao topo da montanha. Você consegue guiar os alpinista até lá? Descubra o caminho correto!

BOTA PESO NISSO! Você consegue calcular qual é o peso total das mochilas dos alpinistas?

• Garrafa de àgua = 1kg

• Fogão de viagem = 1/2 do peso da roupa + 2x o peso da lanterna + peso da garrafa de água x2 • Lanterna = Peso do saco cama dividido por 3 • Saco cama = 2x peso da garrafa de água + 1/2 do peso da roupa • Roupas = 2x peso da garrafa de água

PESQUISAR PARA CONQUISTAR Muitas foram as conquistas da Medicina. Porém, para chegar a bons resultados muito se teve de pesquisar. Estes cientistas observam duas células da mesma família, mas com pequenas diferenças entre elas. Você consegue descobrir quais são?

Aproveita para dar um pouco de cor a estas células!

É HORA DO QUIZ

1.Conquista da Medicina: em 1997, o embriologista escocês Ian Wilmut pega uma célula de ovelha e, a partir dela, constrói um animal idêntico ao original. Esse animal era: ( ) um cachorro ( ) uma ave ( ) uma ovelha ( ) um carneiro

2. Conquista da Lua: entre outras coisas que os astronautas deixaram na Lua, estava a réplica de um galho de árvore, em sinal de paz. Essa árvore era: ( ) uma oliveira ( ) um pau-brasil ( ) um salgueiro ( ) um carvalho

3. Conquista do Brasil: na conquista do território brasileiro, grandes expedições penetraram o interior do Brasil em busca de ouro e de índios. Essas expedições chamavam-se: ( ) Os Sem Terras ( ) Entradas e Bandeiras ( ) Sindicatos ( ) Black Blocs

4. Conquista da tecnologia: em 1972, chega ao mercado o primeiro videogame. Ele foi chamado: ( ) Odissey ( ) Atari ( ) Apple ( ) Nintendo

5. Conquista da paz: “O mundo está farto de ódio” – essa frase é de um líder que conseguiu que a Índia se tornasse um país independente, sem o uso da força bruta. Seu nome é: ( ) Buda ( ) Martin Luther King ( ) Mahatma Gandhi ( ) Nelson Mandela

ECOMODA: MAIS QUE UMA MARCA, UMA CONQUISTA NA BUSCA DA SUSTENTABILIDADE DO PLANETA.

A moda agora vai muito além da simples vaidade, ela vai ao encontro das preocupações com a sustentabilidade do planeta. Foi a partir dessa preocupação que surgiu a moda natural ou ecomoda.

A moda natural - ou ecomoda - usa materiais biodegradáveis e fibras naturais,como papelão, pneu, alumínio, restos de madeiras, garrafas pet, fibras de bambu, sementes, algodão orgânico e ainda sobras de tecidos das fábricas. Na moda ecologicamente correta, nada se perde, tudo se transforma. E transforma, sem transformar o meio-ambiente. Por exemplo, no cultivo do algodão e da juta, usados na confecção de roupas ecológicas, não podem ser usados inseticidas ou pesticidas. Para se ter uma ideia, só o cultivo tradicional do algodão consome um quarto dos inseticidas produzidos no mundo. No cultivo ecológico, além de não ser usado inseticida, alguns agricultores ainda usam a água reciclada nas plantações para diminuir o impacto ambiental. A “onda verde” na moda também ajuda no aspecto social. Só a reciclagem de garrafas pet, por exemplo, permite que cerca de 250 mil catadores possam sustentar a sua família. Além de combater a exploração do trabalhador que, através das cooperativas, vê seu esforço compensado. E a pet transforma-se em vestidos, camisas, blusas, e mais peças. Quem trabalha com a ecomoda garante que ela tem características especiais que a diferenciam da moda tradicional. Entre essas características estão o toque mais macio, as cores diferenciadas e, no caso do bambu, ele permite uma maior evaporação do suor, sendo, assim, ideal para a confecção de roupas de verão. Na caso dos acessórios, as chamadas biojoias ou joias naturais, os materiais usados são as sementes, principalmente, de árvores como a jarina, o babaçu e o tucumã. Ninguém podia imaginar que, até a casca do ovo do avestruz pudesse vir a enfeitar o pescoço, as orelhas ou os dedos das mulheres. Pois é, e além desse material, também a polpa da madeira. Mas, tem de ser madeira certificada, ou seja, a madeira que tem uma origem e uma manejo ecologicamente corretos.

Assim, a moda segue vestindo homens, mulheres e crianças. E, desta vez, sem desvestir a natureza. A moda vai conquistando um mundo de beleza, de cores e de leveza para o meio ambiente.