OPINIÕES SOBRE De Escravo a Filho “Como conselheira profissional de família eu vi de perto a dor daqueles que precisavam de um pai em sua casa e viveram escravizados no conceito de orfandade, mesmo conhecendo o Pai Celestial. O pastor José Víctor Dugand, em seu livro De Escravo a Filho, ensina a importância da figura do pai no desenvolvimento de todas as pessoas, e como o cristão que cresce sem esta figura paterna, conhece a Deus de maneira intelectual, mas vive como escravo porque não experimentou o significado de ser filho. Todos devemos ler este livro a fim de compreendermos o que sempre ensino em meus aconselhamentos: “Não importa quem nos educou ou o dano que nos fez; o importante é Quem nos criou. Conheça sua identidade e a doçura da relação pai e filho que você nunca teve com seu pai terreno, através da leitura deste livro”. Norma Pantojas, autora dos livros “Os Trinta Erros que as Mulheres Cometem e Como Evitá-los” e “Os Trinta Erros que os Homens Cometem e que Toda Mulher Deve Saber” [BV Books] “Há cinco anos, Deus nos deu o privilégio de conhecer o pastor José Víctor Dugand. Agora, com os ensinamentos deste livro, pudemos entender de onde viemos, quem é o caminho e qual é o nosso destino. Entendemos a liberdade, a consciência e a bênção que são encontradas ao sabermos que não somos escravos, mas filhos.” Joel Ángel Hermánez, compositor, líder de louvor e integrante do Blest, indicados ao Grammy Latino, Dove Awards e três vezes ganhador do Premio Arpa
“Posso me identificar seguramente com o pastor José Víctor Dugand, em seu livro De Escravo a Filho, já que, quando jovem, vivi em um orfanato, separado dos meus pais. Assim como aconteceu comigo, este livro lhe ajudará a entender o conceito da paternidade de Deus, fará com que você se sinta Seu filho amado e participe de todos os benefícios que você tem como herdeiro.” Dr. Alberto M. Gelgado Pastor da igreja Alfa & Ômega Miami, Flórida “Sei que tudo o que você encontrar em De Escravo a Filho será edificante, como foi para mim. Através dos anos, o Senhor tem usado de maneira poderosa o José Víctor em minha vida, e este livro vem reafirmar esta obra. Com seus ensinamentos, eu entendi que minha identidade está em Deus e aprendi a desfrutar dos privilégios de uma filha do Rei.” Claudia Pinzon, Produtora e autora do livro Um Dia de Cada Vez [BV Books] “De Escravo a Filho é um diagnóstico agudo do estado em que se encontram a igreja e o corpo de Cristo em sua totalidade. Ele é um recurso que leva os cristãos a reconhecerem que a chave para a realização da nossa fé cristã está em entender e aceitar o amor de Deus Pai. Rev. Luis Cortés Filho Presidente da Esperanza, a maior rede evangélica espanhola dos Estados Unidos.
Todos os direitos em língua portuguesa reservados por © 2010, BV Films Editora Ltda e-mail: comercial@bvfilms.com.br Rua Visconde de Itaboraí, 311 – Centro – Niterói – RJ CEP: 24.030-090 – Tel.: 21-2127-2600 www.bvfilms.com.br / www.bvmusic.com.br É expressamente proibida a reprodução deste livro, no seu todo ou em parte, por quaisquer meios, sem o devido consentimento por escrito. Copyright © 2009 by José Victor Dugand Originalmente publicado em espanhol por Editorial Unilit 1360 NW 88th Avenue, Miame, Florida 33172, USA De Esclavo a Hijo All Rights Reserved Editor Responsável: Claudio Rodrigues Coeditor: Thiago Rodrigues Capa e editoração: Guil Tradução: Marco Antonio Coelho Revisão de Texto: Daiane Rosa Ribeiro de Oliveira ISBN: 978-85-61411-39-8 1ª edição – Maio/2010 Impressão: Imprensa da Fé Classificação: Moral Cristã e Teologia Devocional/ Vida Cristã/Crescimento Espiritual/ Formação Espiritual
Impresso no Brasil
DED ICATÓRI A
À minha esposa, Jessica, minha única e verdadeira amiga, o amor da minha vida.
CONTEÚDO Agradecimentos ................................................................................9 Prólogo .......................................................................................... 11 Introdução ..................................................................................... 13 Um
Um problema de Identidade .................................... 19
Dois
De volta para o Pai .................................................. 31
Três
O vazio do pai ......................................................... 41
Quatro
A vida abundante dos filhos ......................................51
Cinco
Geração de Filhos ou Exército de Escravos? ............. 59
Seis
Filho ou escravo? ..................................................... 69
Sete
A dualidade da identidade ....................................... 81
Oito
A relação entre o pai terreno e o Pai Celestial............ 91
Nove
O verdadeiro conceito de paternidade .................... 103
Dez
Rompa o ciclo da destruição .................................. 119
Conclusão: Abrace a paternidade de Deus .................................. 137 Apêndice: Testemunhos sobre os verdadeiros conceitos de Deus ........ 147 Sobre o autor .............................................................................. 156 Sobre o Ministério Ekklesia Global ............................................. 157
AGRADECIMENTOS
E
ste livro não seria uma realidade se não fosse pelo amor e apoio que recebi de um grupo maravilhoso de pessoas. Em primeiro lugar, quero agradecer ao meu pai, José Víctor, que me ensinou a amar a Deus com integridade, e a minha mãe, Adélia, o melhor modelo de perseverança e disciplina que eu já conheci. Obrigado por todos os sacrifícios que vocês fizeram para que seus filhos pudessem seguir em frente na vida. À minha esposa, Jessy. Ninguém me conhece como você. Obrigado por me amar de maneira incondicional e por me ajudar a proteger os sonhos que Deus colocou em meu coração. Amo e admiro muito você... você é a mulher de Deus mais excepcional que já conheci. Minhas amadas filhas Lina Marcela, Alejandra Sofía e Estefanía Grace. Obrigado por me ensinarem a ser pai. Lembrem-se que eu as amo por aquilo que vocês são, não por aquilo que fazem. Agradeço também ao meu pastor, Glen Roachelle, que apareceu na vida da minha família no momento de maior necessidade. Pastor, obrigado por trazer cura ao meu coração e restaurar o conceito de autoridade em minha vida. À igreja Ekklesia, em Miami, e sua equipe ministerial. Vocês têm sido nossa família pelos últimos quinze anos. Obrigado por me concederem o privilégio de servir a vocês e honrar o depósito espiritual que o Pai colocou em mim. Aos meus amigos e companheiros do ministério apostólico Ekklesia Global, José Aníbal e Carolina Rivera, Edgardo e Cristiana Avero, Santiago e Paulina Proaño e aos casais de pastores que formam a família Ekklesia.
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À Larry e Elisa Pacheco, por estes corações que nunca deixaram de crer nas promessas de Deus e que me motivam a seguir lutando. Este livro não seria uma realidade sem a ajuda e o apoio de vocês. De maneira especial, quero agradecer a Luis e Maria Fernandez, e a toda família Unilit, por terem acreditado neste projeto. Sei que este é só o começo de uma relação que vai trazer muita alegria ao coração do Pai. À Nancy Pineda, minha brilhante editora, obrigado pelo profissionalismo e excelência com que você realiza seu trabalho. Quero terminar agradecendo ao Pai Celeste por Seu amor incondicional. Peço-Lhe que me permita levar esta verdade a muitos lugares para que Seus filhos e filhas possam conhecê-lO e desfrutar da vida abundante que Tu tens para eles. José Víctor Dugand
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PRÓLOGO
D
evo confessar que, além de ser um dos meus melhores amigos, há muito tempo admiro José Víctor Dugand como pregador. Para mim, ele é um grande pastor, mas agora como escritor... ele é bárbaro! Fiquei impressionado. Não esperava menos, pois seu livro De Escravo a Filho reflete a maturidade de um homem comprometido que tem uma relação íntima com Deus. Seu ensinamento é tão rico, que cada página se transforma em um verdadeiro manjar para o leitor. Em muitos momentos da leitura, me identifiquei com a ideia de ter um pai e viver como órfão. Desde que me entendo por gente, lembro-me de minhas tias e meus parentes, em especial minha mãe, que sempre me apresentavam como Fernandinho, o filho do famoso Alfonso Arau, “o artista”. Meus pais se divorciaram quando eu tinha cinco anos e a verdade é que, mais que ter sido o filho do artista, eu gostaria de ter o meu pai perto de mim. Mais tarde, ao saber que tinha um Pai Celestial que me amava, foi muito difícil estabelecer uma relação com Ele, porque não sabia o que era uma relação de pai e filho. Isto afetou também a relação com meus filhos. Lembro-me de que em certa ocasião um deles me disse: “Papai, não é fácil ser seu filho!” E a verdade é que eu considero isso, pois em algum momento da minha vida, eu fui um desses pais que, por ignorância, abandonou seus filhos dentro de sua própria casa. Um dia, assisti um seminário ministrado por José Víctor, chamado “De Escravo a Filho”. Posso dizer que este seminário mudou o rumo da minha vida. Enfim, pude ver Deus como Pai. Eu entendi! Deus me ama, é Meu Pai e demonstra isto para mim de mil maneiras. Eu sei que Ele está presente desde o dia em que O reconheci...
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Agrada-me muito saber que aquele seminário que transformou a minha vida se transformou em um livro maravilhoso que poderá chegar a mais corações que tanto precisam da verdade que está nele. Ao ler De Escravo a Filho pude confirmar que na maturidade deste caminhar e no desenvolver deste tema, Deus não somente deu ao meu pastor uma revelação profunda daquilo que é importante nesta relação com Ele como Pai, mas também ordenou que esta mensagem fosse difundida de maneira didática, prática e clara nas famílias e nos jovens deste tempo. Por isso é que Deus lhe ditou esta obra, como o fez com os profetas de seu tempo. Muitos temos sido escravos das consequências de uma relação paterna de desamor. Sem dúvidas, quando descobrimos que temos um Pai que nos ama, que nos perdoou para sempre e que nunca vai nos abandonar, nos liberamos para desfrutar de uma vida abundante, cheia de satisfação e alegria. De Escravo a Filho é uma conversa que nos desafia a um ensinamento do tamanho do mundo, porque todos somos filhos e muitos somos pais. É evidente que a revelação do Pai está nesta obra... mas relação maior é a que recebo ao lê-la. Por isso, este livro é uma verdadeira joia polida pela mão de Deus na vida de José Víctor Dugand. Que recurso bom. Recomendo-o de coração.
Fernando Arau
Dirige a “Fernando Arau Foundation”, é comediante e produtor, diretor e escritor do El show de Fernando Arau y de Matrimonio: Una historia de ciencia y fricción.
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INTRODUÇÃO
N
unca esquecerei do sábado, dia nove de fevereiro de 2002. Encontrava-me sentado à pequena escrivaninha que tenho em casa, preparando uma nova série de ensinamentos que devia compartilhar com a igreja onde eu e minha esposa somos pastores. Havia um anseio muito grande em meu coração para ensinar uma palavra que pudesse transformar a vida das pessoas da congregação; tinha pedido a Deus para falar com clareza. Neste momento eu não sabia que estava a ponto de viver uma experiência que marcaria minha vida para sempre. Logo, o Espírito Santo levou-me à carta de Paulo aos Romanos, onde diz: Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: “Aba Pai”. ROMANOS 8:15
Logo em seguida, meus olhos espirituais foram abertos e Deus me mostrou uma radiografia da condição espiritual dos cristãos. Pude ver que, em sua maioria, ao invés de viverem a liberdade, a plenitude e a alegria, eles vivem como escravos cheios de temores e incapacidades de desfrutar a vida abundante que o Pai tem para Seus filhos. Amado leitor, isto é mais que uma visão espiritual: isto é a realidade! Há uma frustração geral nos filhos de Deus. Muitos levam anos seguindo e servindo a Cristo e se perguntam: “Será que isto é a vida cristã? Há de ter algo a mais!” Em sua decepção, acabam vivendo cheios de insatisfação e hipocrisia, ou, o que é pior, se afastam de Deus e Sua igreja. A cada ano, cerca de três milhões de cristãos se tornam inativos e a assistência geral da igreja cristã descendeu de maneira 13
constante nos últimos trinta anos. Sendo assim, a igreja cristã segue apresentando um evangelho baseado na superação pessoal e na modificação da conduta cujo único fruto é uma mudança superficial e temporal na vida dos cristãos. Com o tempo, a grande maioria Há uma frusse dá conta de que sua condição espiritual tração geral nos e emocional segue igual e acaba se decepfilhos de Deus. cionando mais e perdendo a esperança. Por que há tantos cristãos frustrados Muitos levam anos e decepcionados com sua vida espiritual? seguindo e servindo Se você faz essas perguntas em diferentes a Cristo e se percongregações, é provável que você tenha algumas das seguintes respostas, que são guntam: “Será que as mais populares: isto é a vida cristã?
Há de ter algo a mais!”
• Falta-lhes fé • Não são obedientes. • Não oram e jejuam o suficiente. • Não guerreiam espiritualmente. • Necessitam ser curados e libertos. • Não servem ao reino. • Não foram discipulados. • Não têm a plenitude do Espírito Santo. • Não vivem em santidade. Apesar de achar que tudo isso é válido, essas não são as razões pelas quais os cristãos estão da maneira que estão. Para falar a verdade, um grande número de cristãos faz tudo isso e ainda mais, e ainda se sentem vazios e insatisfeitos. É possível que você seja um deles.
A VERDADEIRA RAZÃO: NÃO CONHECEM O PAI A verdadeira razão para tantos cristãos estarem assim é porque não conhecem o amor de Deus Pai e porque não podem desfrutar da vida abundante que é oferecida a eles. Não estou falando de Jesus, nem do 14
Espírito Santo. Refiro-me ao Pai, a primeira pessoa da Trindade. Um cristão pode adorar a Jesus e conhecer o poder do Espírito Santo, mas até que conheça o amor de Deus como Pai, viverá insatisfeito e vazio como se estivesse incompleto. Afinal de contas, para isso fomos criados: para ter uma relação de amor com o Pai Celestial. É lamentável que exista um desconhecimento geral do Deus Pai na igreja. É como se Ele não existisse. Por que o Por que os Pai está ausente da igreja? A razão é que cristãos não se relaa figura paterna está ausente na vida dos cionam com Deus que formam a igreja. Por que os cristãos não se relacionam com Deus como Pai? como Pai? Porque Porque não sabem o que é um pai e ninnão sabem o que guém pode se relacionar com alguém é um pai e ninque não conhece. Estamos em meio a uma geração órfã, que não tem referênguém pode se cia de paternidade. Os pais foram emborelacionar com ra da vida dos filhos e esses não sabem alguém que não como se relacionar com a figura paterna. conhece. Por esta razão, parece mais fácil para eles interagirem com Jesus e com o Espírito Santo, mas não sabem se aproximar do Pai.
UMA CAMPANHA DE EXTERMÍNIO Por trás disso há uma estratégia diabólica. Satanás quer impedir que os filhos de Deus conheçam o amor do Pai Celestial porque sabe que um cristão escravizado, com um coração órfão, não pode manifestar a vida de Deus, nem estabelecer Seus propósitos eternos na terra. Para alcançar seu plano, Satanás se propôs a eliminar os pais da vida dos filhos. O inimigo sabe que, quando um ser humano não tem pai ou tem um conceito distorcido de paternidade, isso se converte em um impedimento para conhecer ao Deus Pai. Seu objetivo principal é apagar qualquer conceito de paternidade e, para alcançá-lo, decidiu levar os pais. 15
Quer saber se a ofensiva do diabo tem tido êxito? Hoje em dia, um em cada três Está comprovado lares está sem pai, e nas famílias que o pai o efeito devastador está presente, a relação com os filhos é cada vez mais deficiente. Está comprovaque o crescimento do o efeito devastador que o crescimensem uma paternida- to sem uma paternidade responsável tem de responsável tem nos filhos. Os sociólogos consideram que a paternidade é um dos fatores mais nos filhos. importantes para forjar uma autoestima saudável e, por esta razão, está muito relacionada à capacidade de um ser humano de triunfar na vida. Além disso, as estatísticas demonstram que a falta de um pai está intimamente ligada à criminalidade e à pobreza. O mais triste é que as congregações estão cheias de cristãos que não tiveram, não conhecem ou não se relacionam com um pai. Eu tenho visto isso com meus próprios olhos, nas igrejas da América do Norte, da América Central, América do Sul, Europa e até na Ásia. Agora é possível entender por que não há diferença entre as estatísticas de divórcio, pobreza e suicídio dentro e fora da igreja. Ambos os lados sofrem do mesmo mal: não há pais!
O FINAL DA HISTÓRIA Eu não lhe contei toda a história que aconteceu naquele inesquecível 9 de fevereiro de 2002. Falta o mais importante... Logo depois de preparar o sermão, sentei-me para meditar em tudo o que o Espírito Santo havia me mostrado. Estava espantado frente à realidade espiritual dos filhos de Deus e foi despertada em mim uma compaixão muito grande por esses órfãos e incapazes de conhecer o Pai Celestial. Neste momento pensei nos jovens de nossa igreja e me entristeci ao ver como caminham com um vazio profundo em seu coração, cheios de insegurança e dispostos a fazerem qualquer coisa com o fim de sentirem-se amados e valorizados. Após um longo tempo de meditação, desliguei o computador e fui para o quarto contar para minha esposa tudo o que Deus havia me mostrado. Ao entrar em meu quarto, encontrei minha esposa, Jessy, falando 16
com uma das minhas tias. Fiquei curioso para saber o que elas conversavam, e perEstava espanguntei a elas: “De que estão falando?”. tado frente à realiMinha tia respondeu: “De Lina Marcela, sua filha”. Neste dia, depois de viver dade espiritual dos a experiência onde o Espírito Santo me filhos de Deus e foi revelara a condição das pessoas que cresdespertada em mim cem sem paternidade em sua vida, percebi que tinha uma filha de quinze anos uma compaixão que crescera sem mim. muito grande por Não posso explicar o que senti neste esses órfãos e incamomento. Começaram a passar em minha mente, pensamentos que me atorpazes de conhecer o mentavam: Quem é? Onde está? No enPai Celestial. tanto, o pior de todos era: Quanto dano Satanás tinha feito a ela, por não ter um pai que cuidasse dela? Então, pensei em todos os efeitos emocionais e sociais de crescer como um órfão e senti uma culpa devastadora. Não se passava nem um dia sem que eu me lançasse ao chão e chorasse e reclamasse com Deus por Ele ter permitido que algo assim acontecesse com minha própria filha. Entre outras coisas, Lhe perguntava: Por que não me deste a oportunidade de cuidar dela e protegê-la? Já se passaram vários anos desde este momento e, atualmente, Lina Marcela progrediu muito. É uma mulher que ama a Deus de maneira profunda e serve a Ele com liberdade. Está bem casada com um pastor de uma igreja e está estabelecendo seu próprio lar. O que é mais importante é que, apesar do abandono paterno que viveu em sua infância, encontrou sua verdadeira identidade como filha de Deus e tem uma realização íntima muito linda com seu Pai Celestial. Além disso, está começando a desfrutar da vida abundante dos filhos de Deus. Você se encontra frustrado e decepcionado com sua vida espiritual? Já provou todas as fórmulas espirituais e não viu uma mudança? Você não tem que se resignar a uma vida espiritual medíocre e cheia de insatisfação. O Pai Celestial lhe ama e Seu desejo é que você tenha uma vida plena e abundante, mas você necessita ir até a raiz do problema! Não se trata de fazer, mas de ser. Enquanto você não encontrar sua verdadei17
Enquanto você não encontrar sua verdadeira identidade de filho e estabelecer uma relação íntima com o Pai Celestial, não poderá desfrutar da vida abundante que Ele tem para você.
ra identidade de filho e estabelecer uma relação íntima com o Pai Celestial, não poderá desfrutar da vida abundante que Ele tem para você. O que você vai ler neste livro não é uma teoria. Esta verdade tem se provado em centenas e centenas de vidas com resultados sobrenaturais. O mais maravilhoso é que essas não são mudanças temporárias, são pessoas que abraçaram para sempre sua identidade de filhos do Pai e nunca mais voltaram à escravidão. Desafio você a experimentar um processo espiritual que transformará sua vida para sempre. Convido você a viver como Filho do Pai Celestial.
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CAPÍTULO
1 UM PROBLEMA DE IDENTIDADE
N
os últimos quinze anos de minha vida, Deus me deu a oportunidade de servir em muitos países. Visitei igrejas pequenas e grandes, carismáticas e tradicionais, crescentes e decrescentes. Este feito, além de me permitir aprender muitas coisas que apliquei em minha vida pessoal e na igreja que pastoreio, na cidade de Miami, Flórida, me deu o privilégio de conhecer cristãos de diferentes culturas e históricos espirituais. Cada um vivendo uma experiência espiritual particular. Para alguns, essa experiência chamada “vida cristã” significa servir e não abrir mão de um momento para fazer algo para Deus e Seu reino. Para outros, significa obedecer, e sua maior motivação é ver como aplicam cada verdade de Deus à vida. Uns pensam que é adorar, outros evangelizar, e alguns ainda estão tratando de definir a “vida cristã” e seguem
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procurando. Enfim, é evidente que todos, em integridade de coração, caminham com base no que creem que seja a “vida cristã”. Sem dúvidas, também pude notar outra coisa que é evidente em todos os lugares que fui: Muitos cristãos estão frustrados com sua vida espiritual e caminham com uma profunda insatisfação em seu coração. É comum ver cristãos que serviram com fidelidade por anos e agora têm uma atitude de apatia e aborrecimento e estão cansados de dar a vida pelos outros. Um grande número já não quer nem mesmo congregar. Outros passam pulando de um lugar para o outro em busMuitos cristãos ca do último mover espiritual para ver se estão frustrados com isto lhe ajuda a recuperar a paixão que tiveram um dia. sua vida espiritual A igreja tem tratado de contrastar e caminham com essa situação enchendo o calendário de uma profunda atividades, conferências, trabalhos e seinsatisfação em seu minários, a fim de manter o cristão em um estado emocional positivo e não coração. dando espaço para que ele caia. No entanto, a única coisa que isso tem produzido são cristãos sem fundamento espiritual e viciados em experiências emocionais. O que aconteceria se as igrejas cancelassem todas as atividades? Minha opinião é que isto nos permitiria ver esta triste realidade: a maioria dos cristãos não tem uma vida espiritual verdadeira. Estou certo de que eles entrariam em confusão e desespero ao não terem “nada” que os fizesse sentir a Deus e então, sairiam a buscar, apavorados, um lugar onde pudessem encontrar sua droga espiritual.
A RAIZ DO PROBLEMA: A FALTA DE IDENTIDADE Temos que ir à raiz do assunto. De nada adianta motivar os cristãos a edificarem uma vida espiritual, se antes não os ajudamos a colocar o fundamento adequado. Todo edifício construído sobre um mal fundamento, cedo ou tarde, será afetado. 20
UM PROBLEMA DE IDENTIDADE
Ainda me lembro de uma experiência traumática que vivi há uns dois anos. No mês de terminar a construção de um dos edifícios de nossa igreja, notei uma rachadura em uma das paredes exteriores. Mandei consertála e um homem especializado fez um Se o cristão não trabalho maravilhoso ao deixar a parede como nova. Uma semana depois, a coloca o alicerce fenda voltou a aparecer. Então chamei o adequado, fendas homem e disse que o trabalho não hacontinuarão a via sido bem feito, que precisava voltar para reparar a parede. Assim ele o fez, aparecer em sua e como você pode imaginar, poucos dias vida espiritual e ele depois, a bendita fenda apareceu novaviverá frustrado. mente. Desesperado e esgotado, chamei um engenheiro civil da igreja e pedi a ele que nos ajudasse com a situação. De imediato, ele revisou a parede, me chamou e disse: “Pastor, tenho más notícias. O problema não está na parede, está no alicerce do edifício. Está mal feito e, por mais que façam reparos na parede, essa fenda voltará a aparecer.” O edifício tem quase dez anos de construção e a fenda ainda está lá e é muito frustrante não poder fazer nada a respeito. Da mesma maneira, se o cristão não coloca o alicerce adequado, fendas continuarão aparecendo em sua vida espiritual e ele viverá frustrado. Só o alicerce apropriado permitirá que ele edifique solidamente sua vida espiritual e desfrute do que Deus tem para ele. Qual é a raiz do problema? Os cristãos não conhecem sua identidade e caminham em uma identidade equivocada. Uma identidade adequada é o fundamento de toda a vida espiritual. Você não é fruto de um acidente cósmico, nem resultado aleatório da natureza. Deus lhe criou com uma identidade específica e até que você não a encontre, não poderá agir como é devido... muito menos se sentir realizado e pleno. O apóstolo Paulo se referia a isto quando disse: Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: “Aba Pai”. ROMANOS 8:15 21
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É muito importante entender que o apóstolo Paulo não falava para incrédulos, mas sim para filhos de Deus que pertenciam à igreja que eles congregavam em Roma. Por esta razão, Paulo utiliza alguns termos que ficaram conhecidos. Por exemplo, quando ele menciona a adoção como filhos, utiliza o termo juiothesia, que é um conceito da lei civil romana que eles conheciam. Segundo a lei romana, a adoção era um processo legal no qual o escolhido para ser filho se convertia em herdeiro que obtinha o direito, não somente ao novo estado civil, mas também às propriedades daquele que o adotava, como se agora fossem uma só pessoa. Logo menciona a frase “Aba, Pai”, que é originada do caldeu e do grego e cuja conotação quer dizer que a pessoa pode se aproximar com liberdade e confiança do Pai Celestial. Em resumo, Paulo está dizendo: “O Pai Celestial os adotará como filhos que se relacionam em liberdade com Ele e desfrutem de tudo o que é Seu. Por que vivem como escravos cheios de medo?” É como se depois de anos na prisão, um preso recuperasse a liberdade, mas ao invés de sair, ficasse em sua cela. Certamente, os guardas perguntariam: “Por que você prefere viver como um prisioneiro, se é uma pessoa livre?” Essa é uma radiografia dos cristãos da igreja cristã atual: não conhecem sua identidade como filhos e por isso não podem se relacionar em liberdade com Deus como Pai e desfrutar do seu amor.
A VERGONHA DOS ÓRFÃOS Quando um filho de Deus não conhece seu Pai Celestial, vive como um órfão apesar de ser filho.
Quando um cristão não conhece o amor do Pai Celestial, é como um órfão que carece de uma influência paterna em sua vida espiritual. Isto tem um efeito devastador muito semelhante ao que acontece com a pessoa que cresce sem pai no mundo natural. Há um favor presente na vida dos filhos, recebido através do pai, que não se pode receber de nenhum outro lado. Ainda que uma mãe também possa 22
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abençoar seus filhos, ela deve entender que a paternidade porta consigo um favor especial que não se encontra em nenhuma outra pessoa. Quando um filho tem a bênção paterna, seu destino é muito diferente do destino da pessoa que enfrenta a vida sem ela. Por essa razão é que na antiguidade os filhos brigavam pela bênção do pai, pois sabiam o que significava na vida daquele que a recebia. Quando Esaú ouviu as palavras de seu pai, deu um forte grito e, cheio de amargura, implorou ao pai: “Abençoe também a mim, meu pai!” GÊNESIS 27:34
No mundo espiritual é semelhante. Quando um filho de Deus não conhece seu Pai Celestial, vive como um órfão apesar de ser filho. Isto lhe impede de desfrutar do amor de Deus como Pai e experimentar o favor que vem de Sua paternidade. Há um tempo, encontrei uma passagem nas Escrituras que mostra a condição de vida dos órfãos, e o Senhor me ensinou que era um paralelo com a situação dos cristãos que não O conheciam como Pai. Se você não tem uma relação com Deus Pai e vive como um órfão é muito provável que se identifique com algumas das características que veremos a seguir. Leiamos: Lembra-te, Senhor, do que tem acontecido conosco; olha e vê a nossa desgraça. Nossa herança foi entregue aos estranhos, nossas casas, aos estrangeiros. Somos órfãos de pai, nossas mães são como viúvas. Temos que comprar a água que bebemos; nossa lenha, só conseguimos pagando. Aqueles que nos perseguem estão bem próximos; estamos exaustos e não temos como descansar. Submetemo-nos ao Egito e à Assíria para conseguir pão. Nossos pais pecaram e já não existem, e nós recebemos o castigo pelos seus pecados. Escravos dominam sobre nós, e não há quem possa livrar-nos das suas mãos. Conseguimos pão arriscando a vida, enfrentando a espada do deserto. Nossa pele está quente como um forno, febril de tanta fome. As mulheres têm sido violentadas em Sião, e as virgens, nas cidades 23
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de Judá. Os líderes foram pendurados por suas mãos; aos idosos não se mostra nenhum respeito. Os jovens trabalham nos moinhos; os meninos cambaleiam sob o fardo de lenha. Os líderes já não se reúnem junto às portas da cidade; os jovens cessaram a sua música. Dos nossos corações fugiu a alegria; nossas danças se transformaram em lamentos. LAMENTAÇÕES 5:1-15
Usando a passagem acima, vejamos algumas características da vida de um órfão que nos permitirão entender a melhor condição daqueles cristãos que não conhecem o amor do Pai Celestial: Sua vida é uma vergonha Para entender a vergonha de ser órfão, primeiro você tem que compreender a importância da figura paterna do ponto de vista bíblico. Na antiguidade, a figura do pai representava a aliança de Deus com a família e suas gerações. A aliança era símbolo de bênção, prosperidade, proteção e fidelidade. Quando uma pessoa era órfã, não podia desfrutar da bênção da aliança, porque ela só vinha através da figura paterna. Da mesma maneira, quando alguém tinha um pai que possuía uma aliança com Deus, ela também o cobria. Leia a seguinte passagem:
Quando um cristão não conhece a Deus Pai, ainda que seja filho, é como se fosse um órfão, e sua vida se transforma em vergonha.
Muito tempo depois, morreu o rei do Egito. Os israelitas gemiam e clamavam debaixo da escravidão; e o seu clamor subiu até Deus. Ouviu Deus o lamento deles e lembrou-se da aliança que fizera com Abraão, Isaque e Jacó. Deus olhou para os israelitas e viu a situação deles. ÊXODO 2:23-25
Ainda que esta passagem esteja falando de todo um povo, quero que você perceba a importância de estar sob uma 24
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paternidade aliançada com Deus. O Senhor havia feito aliança com os pais de Israel: Abraão, Isaque e Jacó. Por causa disso, olhou o clamor do povo e se lembrou deles. Outra passagem diz: Mas o Senhor foi bondoso para com eles, teve compaixão e mostrou preocupação por eles, por causa da sua aliança com Abraão, Isaque e Jacó. Até hoje ele não se dispôs a destruí-los ou a eliminá-los de sua presença. 2 REIS 13:23
Portanto, ser órfão era a pior afronta e vergonha que uma pessoa podia sofrer em sua época, porque significava que não estava debaixo da aliança de Deus, o que era uma garantia de abandono e fracasso. Da mesma forma, quando um cristão não conhece a Deus Pai, ainda que seja filho, é como se fosse um órfão, e sua vida se transforma em vergonha; ao invés de manifestar a bênção e o amor do Pai, sua vida está marcada pela miséria espiritual, amargura e abandono. Não tem herança A palavra “herança” vem de um vocabulário hebreu antigo que significa “porção”. Era a parte que correspondia a cada filho dentro dos bens dos pai. É importante que você entenda que na época do Antigo Testamento os filhos não tinham que esperar que o pai falecesse para receber sua porção da herança. Esta era entregue quando eles saiam de casa. A herança servia para os ajudar a seguir adiante na vida e poder estabelecer sua própria família. Quando uma pessoa era órfã, não contava com uma porção para ajudá-la a seguir em frente porque não tinha de quem herdar. Quando um cristão não conhece o Pai, é como um órfão porque não desfruta da porção que lhe corresponde como filho de Deus. Não tem descanso Seguir em frente com o apoio de um pai não é a mesma coisa que seguir sozinho. Como você pode ver na passagem de Lamentações, para um órfão tudo é mais difícil. A falta da paternidade o coloca em uma situação de desvantagem no caminho da vida. É como um atleta que compete com uma corrente presa aos seus pés. 25
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O cristão que não tem relação com seu Pai Celestial quase sempre vive esgotado porque trabalha sozinho, sem respaldo e direção de Deus. Não há nada mais desgastante e frustrante mais do que viver e edificar com nossas próprias forças. Jesus teve razão ao dizer:
Quando um cristão não conhece ao Pai, é como um órfão porque não desfruta da porção que lhe corresponde por ser filho de Deus.
“Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém conhece o Filho a não ser o Pai, e ninguém conhece o Pai a não ser o Filho e aqueles a quem o Filho o quiser revelar. ‘Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve’”. MATEUS 11:27-30
Todas as obras que Jesus fez eram o resultado de sua relação com seu Pai e por isso sua alma sempre estava descansada. Jesus diz hoje para você: “Aprendei de mim”. Vive na escravidão A palavra “escravo” vem de um vocabulário hebreu que significa “atadura”. Observe a passagem bíblica de Lamentações que, quando uma pessoa é órfã, há escravos ou “ataduras” que o dominam e não lhe permitem viver em liberdade. O filho de Deus que não conhece o amor do Pai, é como um órfão, está escravizado. Você se perguntará: Por que escravizado? Porque o órfão espiritual é 26
O filho de Deus que não conhece o amor do Pai é como um órfão, está escravisado.
UM PROBLEMA DE IDENTIDADE
escravizado por ataduras da mente que não lhe permitem ser livre para se relacionar com o Pai Celestial e viver como filho e herdeiro. Sente-se desprotegido Há muitos anos, quando ainda era criança, minha mãe me inscreveu para participar de um concurso de pintura. Lembro-me que havia outro participante que estava tornando a minha vida bastante difícil, trapaceando meu desenho. Parei diante dele e disse: “Se você continuar me incomodando, vou chamar meu papai para que ele lhe dê uma lição”. Logo o menino me ameaçou, dizendo que ia chamar o pai dele, um homem tão alto quanto as árvores. Com o dom de convencimento que o Senhor me deu, fiz com que ele acreditasse que meu pai era tão alto quanto as nuvens, e o menino se assustou e deixou de me incomodar. Bem lá no fundo eu sabia que meu pai podia me proteger e O cristão que isso me dava segurança. Um órfão não não tem uma pode fazer o mesmo, porque não tem relação com o Pai um pai que o proteja. Por esta razão, ele tem que se defender sozinho na vida, crê que está sozinho, ainda que contra os que são maiores e que não conta mais fortes que ele. com alguém que o O mesmo acontece com o cristão que proteja. não tem uma relação com o Pai. Acredita que está sozinho, que não conta com ninguém que o proteja. Devido a isto, tende a se transformar em uma pessoa agressiva e dura, de modo que os demais não vejam sua vulnerabilidade e assim evitem que lhe faça dano. Não tem propósito A Bíblia ensina que os filhos são como flechas e os pais são os encarregados de lançá-los a seu destino. Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá. Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude. Como é feliz o homem que tem a sua aljava cheia deles! Não será humilhado quando enfrentar seus inimigos no tribunal. SALMO 127:3-5
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D E E S C R AV O A F I L H O
O arqueiro tinha a responsabilidade de preparar e polir a flecha e no momento de lançá-la, era ele que dava a direção para se assegurar que chegaria ao alvo. Da mesma forma, o pai é o encarregado de preparar os filhos, dar direção a sua vida e lançá-los em direção ao propósito que criaram para eles. Os órfãos não têm um pai que os direcione ao propósito. Por esta razão, poucas vezes acertam o alvo. O cristão que não tem uma relação com o Pai Celestial tem muita dificuldade de alcançar os propósitos de Deus, O cristão que porque quase sempre se lança somente não tem uma ao seu destino espiritual, ao invés de se colocar nas mãos do Pai. relação com o Pai
Celestial tem muita dificuldade para alcançar os propósitos de Deus.
Não tem alegria Quando somamos a vergonha, a falta de herança, o cansaço, a escravidão e a vulnerabilidade e a falta de propósito que há na vida de um órfão, o resultado é um coração cheio de amargura e tristeza. Se o cristão não conhece ao amor do Pai, ainda que esteja ativo no ministério, ore e jejue ou guerreie espiritualmente, sua vida carece de alegria. Cedo ou tarde a amargura deixará seu coração pesado e ele começará a se perguntar: “Será que isso é a vida cristã? Deve haver algo mais.”
APROXIME-SE DO PAI Se você confessou Jesus como seu Senhor e Salvador, você não é um órfão, mas sim um filho. Quanto a Demétrio, todos falam bem dele, e a própria verdade testemunha a seu favor. Nós também testemunhamos, e você sabe que o nosso testemunho é verdadeiro. JOÃO 1:12
Você não precisa viver a vida como um órfão cheio de vergonha, sem herança, cansado, desprotegido e amargurado. Seu Pai Celestial o ama 28
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de maneira incondicional e tem uma porção para você: a vida abundante dos filhos de Deus. Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo. EFÉSIOS 1:3
Aproxime-se do Pai. Ele está lhe esperando de braços abertos...
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Se o cristão não conhece o amor do Pai, ainda que esteja ativo no ministério,ore e jejue ou guerreie espiritualmente, sua vida carece de alegria.