Demonios e libertação no ministerio de jesus frank hammond

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Uma sequência de PORCOS NA SALA

DEMÓNIOS BERTACAO NO MINISTÉRIO DE JESUS

FRANK HAMMOND



DEMÓNIOS E LIBERTAÇÃO NO MINISTÉRIO DE JESUS

FRANK HAMMOND

HOLY BlBLE


DEMÓNIOS E LIBERTAÇÃO NO MINISTÉRIO DE JESUS Frank Hammond Publicado por: Edições Holy Bible Ltda.

Avenida Tiradentes, 1390 01102-000 - São Paulo - SP - Brasil Fone: (11) 3346-2025 Fax: (11) 3346-2037 Tradução: Rosilene Brandão Moredo Revisão: Patrícia Murari Capa e Diagramação: Emerson de Lima Publicado em inglês originalmente com o título: DEMONS & DELIVERANCE IN THE MINISTRY OF JESUS Impact Christian Books, Inc. Copyright © 1991, 2011 by Impact Christian Books, Inc.

ISBN: 978-85-7557-114-9 Código: 93303 Todos os direitos reservados. Permissão escrita deve ser obtida da editora para usar ou reproduzir qualquer parte deste livro, exceto para citações breves em críticas, revistas ou artigos. As citações bíblicas foram extraídas da Bíblia Sagrada, Almeida, Corrigida, Fiel (ACF), 1994,1995, da Sociedade Bíblica Trinitariana.

Impresso no Brasil


SUMARIO

PREFÁCIO DO AUTOR AGRADECIMENTOS INTRODUÇÃO As TENTAÇÕES NO DESERTO O EVANGELHO DO REINO LIBERTAÇÃO: UM MINISTÉRIO PÚBLICO LIBERTAÇÃO NA RECONCILIAÇÃO MINISTRANDO PARA A MULTIDÃO O MINISTÉRIO PARA A MULTIDÃO CONTÍNUA ORAÇÃO E LIBERTAÇÃO O TESTE DO VERDADEIRO DISCIPULADO O TESTEMUNHO DE MILAGRES CURADOS DE DEMÓNIOS DOIS REINOS OPOSTOS ENCHENDO A CASA A PARÁBOLA DO SEMEADOR A PARÁBOLA DO JOIO O GADARENO ENDEMONINHADO OUTRA LIBERTAÇÃO CURADORA E ACUSAÇÃO PROFANA OS DOZE COMISSIONADOS E UNGIDOS PERSEGUIÇÃO ENFRENTADA LIBERTAÇÃO É o ALIMENTO DOS FILHOS LIGAR E DESLIGAR HOMENS USADOS POR DEUS E Às VEZES USADOS PELO DIABO

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A FALHA NA LIBERTAÇÃO EXCLUSIVIDADE PARA EXPULSAR DISCIPLINA NA IGREJA A MALDIÇÃO DA FALTA DE PERDÃO A MISSÃO DOS SETENTA UM ESPÍRITO DE ENFERMIDADE INTIMIDAÇÃO JUDAS POSSUÍDO POR SATANÁS SATANÁS PEDE PEDRO...

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PREFACIO DO AUTOR

Depois de vinte anos de envolvimento intenso no ministério de libertação, cheguei a uma encruzilhada. Por todos esses anos tenho sido um pastor ativo de uma igreja local, e mantendo o equilíbrio da necessidade de pregar os planos de Deus para uma assembleia local. Agora, enfrento um chamado de Deus de tempo integral para um trabalho com batalha espiritual. O chamado para um ministério itinerante necessitaria de minha resignação ao pastorado, e significaria que eu tinha que me especializar em libertação. Pensei em um perigo específico envolvido na especialização de um campo: o perigo do desequilíbrio doutrinário. Já tinha presenciado outros caírem nesse desequilíbrio, mas o erro dos outros não era uma desculpa para que eu recusasse o chamado de Deus. Eu tinha, na verdade, acabado de enfrentar uma tentação de levar abaixo "trilhas de coelho" como uma fuga para ensino repetitivo. Enquanto eu orava sobre o desequilíbrio doutrinário, o Espírito Santo falou ao meu coração: "Fique com a carne e batatas da libertação". Entendi que significava para eu ficar com os princípios básicos de libertação e manter o ensino e o ministério baseado nas Escrituras. Os princípios mais auxiliadores de libertação são encontrados nos ensinamentos e atividades de Jesus. Esta é a razão pela qual decidi escrever este livro baseado nos evangelhos sinópticos. Este livro está estabelecido em oração de que ajudará outras pessoas, tanto dar como receber resultados do ministério de libertação, e manter a integridade e evitar armadilhas pela lealdade aos princípios bíblicos básicos.


AGRADECIMENTOS

A tarefa de escrever um livro caminha com tranquilidade e prazer quando existem aqueles que dão suporte ao escritor para encorajar, aconselhar e ajudar. Sou especialmente abençoado em todas essas áreas. Primeiramente, com muita alegria agradeço a Ida Mae, minha esposa e companheira de ministério. Temos aprendido juntos através do estudo e da experiência, os princípios da libertação estabelecidos neste livro, e colocamos essas verdades nele. Meus agradecimentos especiais aos meus parceiros de ministério. Por meio das orações deles, estamos espiritualmente fortalecidos e por meio dos presentes em amor estamos fisicamente abastecidos. Com ajuda de vocês, Ida Mae e eu ficamos disponíveis para tirar alguns meses sabáticos e terminar os manuscritos. Minha apreciação especial a Sydna Loden, uma amiga cheia de fé, que com alegria, entusiasmo e habilidades literárias deixou suas marcas na maioria das páginas deste manuscrito.

FRANK HAMMOND Plainview, Texas.


INTRODUÇÃO

Jesus enfrentou o diabo nas tentações no deserto logo no início do seu ministério. Imediatamente depois, ele começou a expulsar demónios de pessoas na multidão. Assim que escolheu os doze, Ele começou a ensiná-los a expulsar demónios; então enviou-os com a comissão e ungidos para fazer. Por isso, os evangelhos sinópticos dão uma excelente visão sobre a existência e atividades de Satanás e seus demónios. Os crentes também foram ensinados a dominar os espíritos malignos com confiança. Existem muitas atividades do diabo registradas em todos os evangelhos as quais não são expressamente atribuídas a ele. Por exemplo, o diabo determinou que desde o nascimento de Jesus ele de alguma forma destruiria o Cristo "criança". Satanás, o assassino, trabalhou por meio do rei Herodes para matar a criança, Jesus, com um assassinato em massa de todas as crianças do sexo masculino. Depois que o ministério de Jesus começou, Satanás trabalhou principalmente por intermédio dos líderes religiosos judeus que faziam conspirações e tomaram medidas para matá-Lo, mas todas essas tentativas do diabo, seja direta ou indiretamente, fracassaram. Jesus estava destinado a morrer na cruz pelos pecados do homem, e Satanás não poderia matá-Lo prematuramente. Além disso, o diabo estava a trabalho em todos os eventos em direção à crucificação. Quando o sangue de Jesus foi despejado lá na cruz, o diabo achou que tinha conseguido a vitória; mas, a grande coisa que o fez pensar que era a sua vitória tornou-se o instrumento de sua própria derrota: "Entretanto falamos de sabedoria entre os que já têm maturidade, mas não da sabedoria desta era ou dos poderosos desta era, que estão


sendo reduzidos a nada. Ao contrário, faiamos da sabedoria de Deus, do miste'rio que estava oculto, o qual Deus preordenou, antes do princípio das eras, para a nossa glória. Nenlium dos poderosos desta era o entendeu, pois, se o tivessem entendido, não teriam crucificado o Senhor da glória" (l Coríntios 2.6-8). No estudo dos evangelhos sinópticos, portanto, deve ser observado que muitas atividades de Satanás não estão especificamente identificadas como tal. Em particular neste estudo nós extraímos somente as referências das atividades satânicas. As anotações foram feitas em ordem cronológica, a seguir por Dr. A.T. Robertson 's The Harmony of the Gospels (A.T. Robertson ' s - A Harmonia dos Evangelhos). Onde as anotações foram encontradas em mais de um evangelho, todas as referências são dadas.


AS TENTAÇÕES NO DESERTO MATEUS 4.1-11 (MARCOS 1.12,13; LUCAS 4.1-13;

Então foi conduzido Jesus peio Espírito ao deserto, para ser tentado peio diabo. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, (ança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a eie servirás. Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam.


CONDUZIDO PELO ESPIRITO Jesus tinha acabado de ser batizado por João, e assim que Ele saiu das águas do Rio Jordão, "... e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele". Mateus 3.16.

Desse modo, Jesus foi ungido pelo Espírito Santo para o ministério para o qual tinha sido enviado.1 "Então" (imediatamente) Jesus foi levado pelo Espírito até o deserto para ser confrontado pelo diabo. Por que o Espírito Santo levou propositadamente Jesus para ter um confronto direto com o diabo? Ele fez isso porque Jesus tinha sido enviado exatamente ao mundo para esse confronto: "Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo" l João 3.8.

Sem dúvida, alguns cristãos consideram que o plano de Deus para a vida deles também é passar por confrontos com o diabo. Certamente como o Espírito Santo levou Jesus para ter esse tipo de encontro, o crente também será guiado a encarar o diabo, para que esteja comissionado a agir.2 Há um exemplo em minha própria vida em que um crente ungido foi impelido pelo Espírito Santo a confrontar o diabo. Vinte e quatro horas após minha consagração para o ministério pelo batismo no Espírito Santo, fui surpreendido por uma confrontação com espíritos demoníacos. Eu tinha acabado de dar o testemunho do meu batismo no Espírito Santo para uma convenção de empresários cristãos. Antes de deixar o palco, três hippies descabelados invadiram o palco e interromperam a reunião. Assim que vi os três se aproximando, exclamei para o pastor que estava sentado perto de mim, "Estes homens não são do espírito de Deus". Então, apontando para o hippie que estava

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Atos 10.37, 38. Marcos 16.17

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à frente, declarei, "Aquele homem está com demónio!". O líder que estava descabelado e com os olhos brilhando por causa das drogas, pegou o microfone e declarou, "Eu sou Jesus, eu sou o caminho!". Naquele exato momento minha esposa, Ida Mae, também sob o poder do Espírito Santo, veio da parte de trás do auditório apontando os seus dedos para o palco, e gritou "Demónio eu te repreendo em nome de Jesus!". Em seguida, os três hippies caíram no chão como sacos de batatas, esmagados pelo poder de Deus. Nem a minha esposa nem eu havia identificado ou enfrentado um manifestação demoníaca em uma pessoa, o que o Espírito Santo fez por meio de cada um de nós foi absolutamente bíblico. Nós dois tínhamos acabado de ser ungidos através do batismo no Espírito Santo para o ministério. Assim como Jesus, nós fomos imediatamente levados a uma confrontação com o diabo. Jesus também declarou que a igreja dele seria uma igreja militante, ofensiva no ataque contra as forcas de Satanás: "sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela". Mateus ] 6.18.

Todo crente em Jesus Cristo é identificado como a Igreja dele e é chamado para atacar "as portas do inferno". Batalha espiritual está em todo chamado cristão.

O DIABO COMO UM TENTADOR Em seus ataques contra Jesus, o diabo fez o papel de tentador. Tentação é uma das três principais táticas dele. Todo ataque que o diabo faz contra a raça humana é também por meio de tentação, acusação ou decepção. Jesus se preparou para este confronto com o diabo fazendo jejum. Desse modo, Jesus deixou claro para nós que jejum é importante para batalha espiritual.

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Na verdade, jejum é uma disciplina espiritual exigida que todo cristão pratique. Jesus não disse "se" vocês jejuarem; ele disse "quando" vocês jejuarem (Mateus 6.16). Em uma ocasião, quando os discípulos foram incapazes de expulsar um demónio, Jesus explicou "mas esta casta de demónios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum" (Mateus 17.21). O diabo é também um oportunista. Ele sabia que Jesus estaria com fome ao fim de um jejum de quarenta dias. Qualquer dia a mais do que quarenta dias necessitaria ser sobrenatural, pois depois desta quantidade de tempo em que o corpo usou sua própria reserva de energia armazenada na gordura, a inanição chega e toma conta. Então, a primeira tentação do diabo foi que Jesus, independente do desejo do Pai, poderia providenciar alimento para si mesmo transformando pedras em pão. Há um paralelo entre a tentação de Jesus e de Eva no jardim do Éden. Em ambas as tentações o diabo apelou para a cobiça da carne, e lançou dúvida sobre a Palavra de Deus. Ele disse para Eva "Foi isto mesmo que Deus disse?" e para Jesus ele desafiou: "Se tu és o Filho de Deus..." Deus havia falado claramente para Eva não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. O diabo desafiou a validade da Palavra de Deus, roubou dela a autoridade pela qual a tentação não pôde ser resistida. Com Jesus o diabo usou a mesma tática: "Se tu és o Filho de Deus" (Mateus 4.3). Sendo que Jesus tinha acabado de vir do batismo nas águas do rio Jordão onde dos céus a voz do Pai declarou, "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" Mateus 3.17. Logo, por meio do testemunho do Pai, Jesus é o Filho de Deus. Jesus não foi movido pela tentação do diabo a desacreditar na Palavra de Deus. Como sempre, Satanás procura lançar dúvida sobre a Palavra de Deus. Ele teme a luz e o poder inerente à Palavra. O Tentador é derrotado pelo uso da "espada do Espírito, que é a palavra de Deus" (Efésios 6.17). Eva deveria ter dito à serpente que

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Deus tinha falado expressamente que ela não comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, e que ela permaneceria firme na palavra. Desta forma ela teria resistido ao diabo e causado a fuga dele.3 Jesus subjugou a tentação do diabo em relação ao desejo da carne respondendo: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus" (Mateus 4.4). Dessa forma Jesus derrota Satanás com a espada do Espírito como a citação em Deuteronômio 8.3. A Palavra de Deus é uma arma poderosa e nós não devemos jamais esquecê-la ou ignorá-la. O diabo usará de todas as formas que puder para convencer o guerreiro cristão a substituir a Palavra por qualquer outra coisa. A psicologia e o conselho mundano não vão eliminar o diabo. Fique firme na Palavra de Deus. Josué foi instruído por Deus em como garantir sucesso na batalha: Não deixe a Palavra de Deus se afastar da sua boca, medite nela dia e noite e faça o que a Palavra de Deus manda (veja Josué 1.8). Na segunda tentação, o diabo apelou para a soberba. Ele se ensoberbeceu. Aproximou-se de Eva com a mentira de que se ela e o Adão apenas comessem do fruto proibido, eles seriam "como Deus" (Génesis 3.5). O diabo continua a espalhar a sua mentira "ser como Deus" através da "Nova Era" que defende quem aceita o engano hindu no qual os homens se tornam deuses através de repetidos carmas de reencarnacões. Os mórmons também propagam o engano de que homens tornam-se deuses. Fiquemos atentos a todos falsos ensinamentos que aparecem para mexer com a soberba humana por meio das mentiras do diabo. Soberba é conhecida como "condenação do diabo" (ITimóteo 3.6).

Tiago 4.7

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É exatamente isso, a soberba é a mesma condenação na qual o diabo caiu.4 O diabo é cheio de soberba, e quer ver todo homem sobre a mesma condenação. No mesmo apelo à soberba, o diabo tentou Jesus a pular do penhasco e deixar que os anjos viessem para resgatá-lo. O diabo ofereceu a Jesus um meio extraordinário de ganhar reconhecimento e aceitação fora dos desejos de Deus. Podemos notar que quando Jesus resistiu à primeira tentação citando as Escrituras, era como se o diabo falasse "Ah! Então você pretende ficar nas Escrituras, não é? Bem, deixe-me falar o que a Palavra diz". Satanás usa as Escrituras contra aqueles que estão na Palavra. Por exemplo, ele tenta aqueles que respeitam a Palavra para seguir as leis mais do que o espírito da lei, pois ele sabe muito bem que a lei mata e o espírito dá vida. Portanto uns podem permanecer na Palavra em um legalismo cego que serão levados à interpretações imprudentes das Escrituras ou a "bibliolatria" que venera excessivamente a palavra escrita, acima do relacionamento pessoal com Deus. A terceira tentação foi relacionada à luxúria. No caso de Eva, o tentador mostrou a ela a árvore que era "agradável aos olhos" (Génesis 3.6). No mesmo tipo de tentação ele mostrou a Jesus os reinos deste mundo e a sua glória. Desta forma, ele tentou tanto a Eva quanto a Jesus a aceitarem o gíamour do mundo como substituto ao desejo de Deus. De qualquer forma Jesus resistiu a essa tentação. Ele nos mostrou que não podemos barganhar com o diabo. O preço é muito alto. Satanás quer que o ser humano o adore. É um usurpador que cobiça o trono de Deus, para uma adoração que somente Deus é digno de receber. O mais alto desejo de Satanás é a adoração do homem. Jesus disse, "Retire-se Satanás". Desta forma Satanás foi forçado a se retirar. Ele não recebeu reconhecimento de Jesus, muito menos adoração. E preciso que fique bem claro que qualquer um que adorar a Satanás é imediatamente capturado por ele, se tornando o seu escravo e é levado à mais severa escravidão. Por outro lado, os que adoram e servem a Deus recebem liberdade e vida.

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Isaías 14.12-14.

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Quando nos submetemos a Deus e resistimos ao diabo, o diabo foge5. Se submeter a Deus é submeter-se aos desejos de Deus. Fazendo o que Deus nos fala para fazer nos tornamos qualificados para dizer ao diabo o que ele deve fazer. Deus dá sua autoridade nele próprio. Todos crentes têm o nome de Jesus como um poder de autoridade; eles podem agir com autoridade do Nome de Jesus e obter os mesmos resultados que Jesus proporcionou durante o seu ministério na Terra. A espada do Espírito é manejada através da palavra. Devemos abrir a nossa boca e falar a Palavra de Deus com a autoridade dada por Deus. Satanás nos vencerá se permitirmos que ele nos envolva. Não devemos ignorá-lo, mas sermos agressivos para resisti-lo e ele fugirá.

O MINISTÉRIO DOS ANJOS Existem anjos e demónios em todo lugar. Cada crente tem pelo menos um anjo que o acompanha onde ele estiver. Quando Pedro bateu na porta depois de ter sido libertado da prisão de modo sobrenatural, seus amigos pensaram que era o "anjo dele" na porta.6 Quando o crente caminha no Espírito fazendo o desejo de Deus, os anjos estão disponíveis para auxiliá-lo em seu ministério. Por outro lado, se o crente está desobediente e caminha em rebelião ao desejo de Deus, ele permite para si mesmo a influência, interferência e invasão demoníaca. Sempre escolhemos o nosso mestre pelas decisões que tomamos: "Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?". Romanos 6.16

Perceba que na citação acima o mestre é "quem", uma pessoa, mais do que uma influência impessoal. Se alguém não está servindo a Deus, está servindo ao diabo. Não existe meio termo. ' Tiago 4.7 "Atosl2.15 15


O EVANGELHO DO REINO MATEUS 4.23-25 (MARCOS 1.39)

E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e mo(e'stias entre o povo. E a sua. fama correu por toda a Síria, e tra^iam-íhe todos os que padeciam, acometidos de farias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos, e eíe os curam. E seguia-o uma grande muitidão da Gaiileia, de Decápoíis, de Jerusaíe'm, da Judeia, e de além do Jordão.

Por intermédio de Jesus o Evangelho do Reino foi proclamado e manifestado. O evangelho dele inclui cura e libertação. Aqueles que estavam endemoninhados foram curados através da libertação. A palavra grega para "cura" no verso 24 é therapeuo, a qual literalmente significa o cuidado e atendimento necessário para trazer de volta à totalidade. Therapeuo sugere um processo de libertação. O evangelho é a "Boa Nova" que Jesus, o Salvador (o Mensageiro), veio trazer para dar libertação e cura para todo o homem. O espírito do homem foi trazido da morte pelo poder vivo do Espírito Santo, a cura total do corpo e da personalidade foi feita através do Seu toque e/ou pela libertação dos espíritos imundos. Hoje as multidões estão necessitadas e desesperadas como estavam no tempo de Jesus. O Evangelho não mudou nem perdeu a sua força. Jesus não mudou! Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre. 16


A cura e libertação permanecem para nós como provisão do trabalho reconciliador de Jesus. Cura e libertação são parceiros de ministérios, pois frequentemente existem necessidades sobrepostas. O epilético pode ter um demónio, mas ele também pode precisar de uma cura no cérebro. Não importa a necessidade, temos que aprender a ir até Jesus pela fé, sabendo que ele é o salvador, mensageiro e grande médico.

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LIBERTAÇÃO UM MINISTÉRIO PÚBLICO MARCOS 1.21-28; LUCAS 4.31-37

Entraram em Ca/arnaum e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava. E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas. E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou, Dizendo: Ah! que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus. E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te, e sai dele. Então o espírito imundo, convulsionando-o, e clamando com grande voz, saiu dele. E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Que nova doutrina ê esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem! E logo correu a sua fama por toda a província da Galileia.

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ENSINAMENTO ABENÇOADO PROVOCA OS DEMÓNIOS Jesus entrou na sinagoga num sábado e começou a ensinar. A manifestação do demónio pode ter chamado mais a atenção do que o ensinamento; embora, o ensino era uma prioridade com Jesus.

O ensino é uma necessidade para o ministério de libertação e frequentemente é o prelúdio para a libertação.

Os ensinos bíblicos expõem o inimigo; é a luz contra o reino das trevas. As pessoas ficavam admiradas com a doutrina de Jesus. Supomos que os ensinamentos dele naqueles dias eram baseados em libertação, embora isso não esteja especificamente declarado. O objetivo era certamente mexer com os demónios que estavam no homem. A primeira coisa que impressionou os adoradores foi a autoridade com a qual Jesus ensinava, era um contraste com os mestres que regularmente ensinavam na sinagoga. Os ensinamentos de Jesus atiçavam os demónios a se exporem, enquanto outros mestres se posicionavam a não ameaçá-los. Da mesma forma, os demónios não são ameaçados pelos ensinamentos e pregações em algumas igrejas hoje. Um enfraquecimento, o evangelho pode não escandalizar o homem, mas também não escandalizará os demónios! Portanto, uma pregação feita com autoridade e força na fé faz qualquer demónio estremecer. Eu me recordo uma vez em que eu estava fazendo um sermão sobre "O Poder do Sangue", de repente uma mulher começou a gritar, ou melhor, o demónio que estava nela começou a gritar, como mencionado em Marcos 1.23. Enquanto a congregação cantava suavemente, os demónios saíram dela. Então o marido dela 19


começou a gritar, e ele, também recebeu libertação. Nós ficamos sabendo que aquele casal estava lá por causa da insistência de um parente. Eles vieram com uma atitude de zombaria, mas a mensagem do sangue de Jesus agitou os demónios que estavam neles, levando-os a explosão.

UM ADORADOR EM NECESSIDADE O homem com o espírito imundo, mencionado em Marcos e Lucas, deve ter sido um adorador comum. Não existe razão para afirmarmos que ele estava com alguns gentios estranhos que perambulavam na sinagoga. Ele poderia ser até mesmo um dos líderes da sinagoga. Da mesma forma, é muito comum para as pessoas de hoje, que verdadeiramente amam o Senhor e o adoram de todo o coração, serem atormentadas por espíritos malignos.

Não precisamos sair do lado de fora da igreja para encontrarmos esses necessitados de libertação.

O CRISTÃO PODE SER POSSUÍDO PELO DEMÓNIO? Não, um filho redimido de Deus não pode ser posse do diabo. Estar redimido significa "libertar pagando um preço de resgate". O preço pago por Jesus para nossa redenção foi o seu próprio sangue: Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados... Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado. l Pedro 1.18, 19 Por esta razão, um cristão é uma posse adquirida pelo Senhor, "Porque fostes comprados por bom preço" ICoríntios 6.20. Um cristão é possuído por Jesus e não por demónios!

Muitas divergências ocorreram a partir de uma tradução que a versão King James deu para a palavra grega daimonizomai como 20


"possuído com demónios". Uma tradução mais apurada da palavra daimonizomai é: "estar debaixo do poder de um demónio."7 Existe uma grande diferença entre "ser posse" (propriedade) do demónio e "ter" demónios. Webster apresenta possuído com referência a demónios como "afetado por demónios ou agentes invisíveis".8 A questão apropriada não é, "Um Cristão pode ser possuído pelo Demónio?", mas "Um Cristão pode ter um demónio ou estar debaixo do poder de demónios?". Uma "declaração honesta" do ensino do Novo Testamento deve nos trazer a conclusão que o Novo Testamento não faz distinção entre crentes e não crentes quanto no que diz respeito a demónios. Por esta razão, se o Novo Testamento não faz tal distinção, então ninguém mais o fará. A conclusão óbvia é que tanto crentes quanto não crentes podem ser endemoninhados. Como podemos entender o demonismo de um cristão? A questão é: Uma propriedade com dono pode ser tomada por outra pessoa? Suponhamos que um proprietário de terras tem uma parte dela com madeiras para fornecer abrigo aos esquilos. Um invasor pode vir até aquela propriedade e começar a atirar nos esquilos, mas ele também pode ser expulso da propriedade, pois é uma pessoa que não tem direitos legais. Isso é precisamente o que acontece quando um demónio habita num cristão. O espírito diabólico não tem direitos sobre a propriedade. Sendo assim, quando o espírito maligno é comandado para sair, pelo Proprietário ou pelas autoridades delegadas por ele, o espírito maligno não tem escolha a não ser ir embora. Invasores podem ser expulsos. Libertação para os crentes representa a expulsão dos espíritos invasores.

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Thayer's Greek-English Lexiocon (Dicionário Thayer Grego-Inglês) American Dictionary of the English Language. Noah Webster, 1828. (Dicionário Americano da Língua Inglesa, Noah Webster, 1828). 21


Outra importante questão é: "Quem opera a libertação?". Jesus chamou de libertação "o pão dos filhos" (Mateus 15.26), significa que libertação de demónios é para os que têm fé em Jesus Cristo. Jesus declarou que o pão dos filhos não era para ser dado aos "cachorros", significa que para aqueles que estão impuros ou os que estão fora da promessa de Deus. A mulher de Canaã, que estava buscando a libertação da filha dela, demonstrou fé por se contentar que até mesmo os cachorros têm permissão para comer das migalhas que caem da mesa de seus donos. Sobre o que Jesus declarou, "O mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã." Mateus 15.28

Quando espíritos malignos são expulsos de uma pessoa, acontece uma condição espiritual que Jesus compara a uma casa limpa recentemente. Ele ensinou que se a "casa" (a vida da pessoa) permanece desocupada, ela está sujeita a receber de volta o velho inquilino junto com seus amigos. Somente um crente pode preencher sua vida com as coisas de Cristo. Quem não preenche a si mesmo com Jesus e leva um estilo de vida oposta a isso, está em um perigo iminente de acabar sete vezes pior do que estava antes.9

MANIFESTAÇÕES DEMONÍACAS Referindo-se novamente ao homem de Cafarnaum, como Marcos 1.23 registra, "e ele gritou", as Escrituras estão se referindo ao demónio mais do que necessariamente ao homem, embora o demónio utilizasse a voz do homem. Qualquer ministro experiente em libertação pode dizer a você que o espírito maligno grita por necessidade ou pelo recebimento de libertação, especialmente quando os demónios são expostos a uma atmosfera cheia do poder do Espírito Santo. É comum para os demónios revelar a presença deles quando estão expostos ao poder dominante. ' Mateus 12.43-45 22


Em uma pregação e ensinos cheios de unção, espíritos imundos são lançados para fora também. Os demónios estão bem informados do perigo que enfrentam quando aqueles que estão presentes, e podem discerni-los, tem fé para expulsá-los. Os demónios reagirão ao temor e revelarão a sua presença. Um alerta para o ministro que lidera a igreja prestar atenção à perturbação que causa distração e confusão na reunião. Demónios podem causar choros de bebés, ou provocar um exibicionismo religioso em adultos, Qualquer coisa que não é do Espírito Santo deve ser tratado, quer seja da carne quer seja demónio.

A PLURALIDADE DE DEMÓNIOS O demónio que falou por meio do homem em Cafarnaum não estava sozinho, ali existiam outros espíritos hospedados. O pronome nesta passagem passa do singular para o plural. Por exemplo, "Ele (singular) gritou, dizendo: Ah! que temos (nósplural) contigo... Vieste destruir-nos (plural)? Bem sei (singular) quem és..." (Marcos 1.23,24). O demónio que estava falando por meio do homem era o "homem forte" ou o espírito dominante? Ele estava no comando da operação demoníaca dentro deste homem. Como no caso da legião (Lucas 8.26-40), podemos perceber que uma pessoa endemoninhada pode estar hospedando uma fila de espíritos. Eles se organizam como um sistema coordenado do mal, com os espíritos inferiores debaixo da autoridade de um líder. Uma tropa de demónios , mais do que um agrupamento de espíritos desconectados, é o desafio encontrado em cada situação de libertação. Alguém nunca encara "um" demónio exceto no sentido de um "homem forte".10 Cada demónio tem uma conexão direta com o reino demoníaco. ' Mateus 12.29; Marcos 3.27; Lucas 11.21. 23


DISCERNIMENTO ALCANÇADO Observe a seguir o discernimento sobre demónios, que refletem aquilo que este espírito imundo diz: 1. Os demónios não querem nada com Jesus. Eles não têm nada em comum com ele. Eles não querem um confronto aberto nem com Jesus ou, podemos acrescentar, nem com os seus discípulos que possuem a autoridade dele. 2. Os demónios sabem quem Jesus é. O demónio no homem em Cafarnaum conhecia a identidade de Jesus como o "Santo de Deus". Entretanto, pouquíssimos homens naquele tempo, nem ao menos suspeitavam de quem ele era. Do mesmo modo, os demónios também sabiam e reconheciam os servos ungidos do Senhor. Em uma ocasião, lemos que, "Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem ê Paulo; mas vós quem sois.7" (Atos 19.15). 3. Os demónios sabem que estão destinados à destruição e estão apavorados por causa disso. (Compare: "E eis que clamaram, dizendo: 'Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?'" Mateus 8.29).

O DEMÓNIO FALANTE SILENCIADO Em Mateus 8 Jesus mandou o espírito parar de falar. Demónios podem ter permissão para falar ou manter-se calado por aqueles que têm autoridade sobre eles. Jesus proibiu o espírito de falar, pois não havia nada positivo que se pudesse aproveitar. O objetivo na libertação é expulsar o demónio e não fazê-lo falar.

POR QUE NÃO CONVERSAR COM DEMÓNIOS? 1. Nós deveríamos seguir o exemplo de Jesus. Quando Jesus foi ensinar na sinagoga naquele dia, um homem com um espírito 24


maligno gritou alto. Jesus reconheceu que era um espírito maligno gritando através do homem. "E repreendeu-o Jesus, dizendo: 'Cala-te, e sai dele'" (Marcos 1.25). O espírito maligno estava disposto a falar, mas Jesus não usou a ocasião como uma oportunidade para conversar com o demónio nem para interrogá-lo. Novamente as Escrituras reforçam, "Eie também expulsou muitos demónios; não permitia, porém, que estes falassem, porque sabiam quem ele era1 (Marcos 1.34 NVI). Os demónios são anticristo em tudo que falam ou fazem. Portanto o que eles dizem nunca será um prova válida para a Pessoa de Cristo. Não devemos aceitar, em momento algum, o testemunho deles como base para validar qualquer verdade. Mesmo quando o que eles dizem seja verdade (como em Marcos 1.24), o testemunho é inaceitável. Deus não utiliza o testemunho de demónios para anunciar o Seu evangelho. Por exemplo, um demónio de adivinhação em uma jovem testemunhou quem Paulo e Silas eram "Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo" (Atos 16.17). Em vez de ficarem felizes com as palavras lisonjeiras ditas pelo demónio, estes homens de Deus ficaram "ofendidos" (K/V), "indignados" (NVI) e "extremamente aborrecidos" (Amplified). Finalmente, Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: "Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela" (Atos 16.18). 2. Os espíritos malignos são todos mentirosos e enganadores. Eles têm a mesma natureza que "o pai das mentiras", o diabo. Jesus disse: "Ele (Satanás) foi homicida desde o princípio e não se apegou a verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira" (João 8.44 NVI). O propósito do diabo e de seus demónios é a mentira e o engano. Aqueles que ouvem as mentiras deles estão em perigo de acreditar no que eles dizem. A fala dos demónios nunca será motivada pelo desejo de nos ajudar; os demónios são armadores de ciladas. Ouvi-los com a intenção de considerar qualquer verdade que eles possam articular, pode ser comparado a beber um copo d'água com veneno, com uma intenção de extrair o veneno da água com os nossos dentes. 3. Deus é um Deus zeloso. Não devemos procurar em nenhum outro espírito por direcão, conhecimento, sabedoria, cura 25


ou poder. "Porque o SENHOR teu Deus é um fogo que consome, um Deus zeloso" (Deuteronômio 4.24). Se precisarmos saber alguma coisa sobre a atividade do inimigo, melhor irmos até Deus do que confiar no inimigo. Josué, o líder do exército de Deus, criou um problema irreversível quando permitiu ser guiado por um interrogatório do inimigo em vez de consultar ao Senhor. O esclarecimento está no capítulo nove de Josué. Durante a conquista de Canaã, os gibeonitas enviaram um mensageiro até Josué, como representante de uma terra distante. Embora eles estivessem próximo das pessoas na linha de conquista de Israel, eles se apresentaram como viajantes de uma terra distante e desejavam fazer um acordo com Josué para que não fossem agredidos. A Palavra de Deus declara, "Então os homens de Israel tomaram da provisão deles e não pediram conselho ao SENHOR" (Josué 9.14). 4. Nós temos acesso a toda verdade e todo poder através do Espírito Santo.11 Não estamos na dependência das mentiras e meias verdades de Satanás. Qualquer tipo de suposta ajuda que um espírito maligno poderia nos dar, podemos alcançar através do Espírito Santo. Qual dessas duas fontes para se adquirir conhecimento glorifica a Deus? Qual é o curso mais sábio a seguir? 5. Depender de demónios para informações desencoraja o uso dos dons do Espírito Santo. "Entretanto, busquem com dedicação os melhores dons" (ICoríntios 12.31). "Sigam o caminho do amor, e busquem com dedicação os dons espirituais" (ICoríntios 14.1). O único que pode nos chamar para a batalha nos equiparará para a batalha. Deveríamos desejar zelosamente o poder dos dons do Espírito Santo. Esses dons crescem pela fé e pelo uso. Os dons do Espírito que são mais necessários para expulsar demónios são: palavra de conhecimento, palavra de sabedoria, o dom da fé, e o dom de discernimento de espíritos. Esses dons espirituais vêm até nós por meio da "promessa do Pai" (Atos 1.4), o poder do Espírito

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João 8.31, 32; ICoríntios 12.7-11

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Santo. "Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês" (Atos 1.8). 6. Colocar confiança em demónios permite que eles direcionem o ministério. Devemos permitir que apenas o Espírito Santo lidere o caminho e não permitir que demónios tenham controle ou influência em uma sessão de libertação. Se colocarmos a confiança em um demónio para que ele possa nos dar informação sobre ele mesmo, ou sobre outros espíritos malignos, estaremos entregando as rédeas do ministério para aquele demónio. O plano de batalha fica então determinado pelo o que o espírito maligno nos falar. Em todo ministério o Espírito Santo deve ser o nosso guia. Quando as informações dadas por demónios são usadas para guiar o ministério, então eles estão tomando o lugar que somente o Espírito Santo deveria preencher. 7. Não existe embasamento bíblico sobre conversar com demónios. Na verdade, conversar com demónios é proibido pelas Escrituras. "Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos" (Deuteronômio 18.10, 11). Em outras palavras, aqueles que consultam um espírito familiar, ou por meio de um morto, tenta se comunicar com a morte, verdadeiramente se comunica com demónios. Nota: Em Marcos 5.9 Jesus perguntou ao demónio que falava por meio do gadareno endemoninhado, "Qual o seu nome?". Por que Jesus comandou a Legião pelo nome? Jesus não sabia como era a identidade da Legião? Não, Jesus sabe todas essas coisas. O seu conhecimento é completo. Era importante saber a identidade da Legião para a libertação daquele homem? Não, Jesus não usou a identidade da Legião para fazer aquele homem livre. Então, devemos procurar por uma resposta para a razão de Jesus ter comandado a Legião a revelar sua identidade.

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Quando Jesus começou comandar e questionar o demónio, o espírito maligno reagiu; "E gritou em alta voz: 'Que queres comigo, Jesus...? Rogo-te por Deus que não me atormentes!'" (Marcos 5.7). Quando um demónio é forcado a se identificar, ele perde a sua forca. Então, o questionamento não era para se obter informação, mas era uma tática de batalha espiritual. Os demónios fazem melhor o seu trabalho quando escondem sua presença e identidade. Eles trabalham sobre a proteção da escuridão. Ê um grande estouro para eles quando a sua presença e natureza são revelados. Para forçar um demónio a se revelar, o principal passo é expulsá-lo da pessoa. Essa é uma tática útil quando há um confronto obstinado e demónios persistentes. Nota: Outra explicação muito plausível de Marco 5.9 é que Jesus perguntou ao homem (não ao demónio) o seu nome. O propósito poderia ter sido trazer o homem de volta a controlar suas faculdades mentais. Tal procedimento é comum em ministérios de libertação nos casos em que os demónios dominam pessoas. Mas a resposta veio do demónio hospedado, e não do homem, dando o nome de Legião. 8. Isso prolonga a libertação e é imprudente para a pessoa que está recebendo libertação. Quanto mais o demónio puder distrair o ministro da libertação por meio da sua fala, ele postergará sua expulsão com uma astúcia pela qual possa escapar. Também, é muito desgastante para a pessoa que está sendo usada pelos demónios. As pessoas pelas quais os demónios têm falado, geralmente ficam com uma sensação de confusão e peso. Por outro lado, o Espírito Santo fala por meio de uma pessoa para edificação: "Quem fala em língua a si mesmo se edifica" (ICoríntios 14.4 NVI). A segunda maneira pela qual o Espírito Santo fala é através de pessoas com profecias, e um discurso profético é edificante e encorajador: "Mas quem profetiza, o faz para edificação, encorajamento e consolação dos homens... quem profetiza edifica a igreja" (ICoríntios 14.3,4b NVI). A influência de espíritos malignos é o oposto disso. O Espírito Santo fala somente por meio de um vaso que permita, já o espírito maligno controla a fala da pessoa. 9. Devemos evitar a tentação de nos gabar por ter conversado 28


com demónios. Orgulho é o pecado pelo qual o diabo perdeu seu benefício com Deus, e ele tenta a toda pessoa com orgulho.12 O diabo pode fazer um ministro de libertação cair por orgulho, até mesmo se orgulhar de ter conversado com demónios, ele tem colocado uma excelente armadilha para os pés humanos. Uma pessoa nunca se tornará forte contemplando o que os demónios têm dito, mas uma pessoa se torna forte como uma árvore plantada a beira de águas correntes quando se apoia no que Deus tem dito.13 O sucesso sobre o inimigo vem através da Palavra de Deus e meditando nela dia e noite. Deus disse a Josué quando ele enfrentou os gigantes de Canaã: "Não se aparte da tua boca o livro desta lei', antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido" (Josué 1.8). 10. Devemos evitar a decepção de acharmos que temos recebido alguma informação valiosa ou confidencial por parte dos demónios. O diabo sabe muito bem que se alguém acrescentar ou tirar alguma coisa que está escrito na Bíblia estará debaixo de maldição. A Palavra de Deus termina com este valioso aviso: "Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro" (Apocalipse 22.18, 19) Se alguém se comunica com espíritos malignos, ele pode se convencer que conseguiu informações especiais sobre a hierarquia demoníaca, os planos do diabo, ou outra revelação. Se a pessoa aceita tal informação e a toma como verdadeira, então cairá na decepção. A Bíblia nos alerta que essas decepções ocorrerão nos últimos tempos. "O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandona-

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Isaías 14.12-15; Ezequiel 28.15-17; ITimóteo 3.6 Leia: Salmo 1.1-3 29


rão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demónios" (ITimóteo 4.1 NVI). 11. Conversar com demónios não é necessário para a libertação de uma pessoa. Jesus expulsava os demónios sem conversar com eles, e isso também funciona nos ministérios de libertação de hoje. 12. A fala de demónios não promove fé. Isso pode ser teorizado que ouvir o que os demónios falam produzirá fé nos céticos e naqueles que não foram convencidos que demónios são reais. A Bíblia não nos ensina que a fé vem por ouvir o demónio falar, mas sim que, "... A fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo" (Romanos 10.17 NVI). O demónio falar pode estimular a carne, mas para ele mesmo não tem propósito algum. No Novo Testamento os demónios ás vezes falavam ou gritavam quando estavam sendo expulsos, hoje, no ministério de libertação, também pode-se passar pela mesma experiência, mas alguém tem que refrear a procura por emoções ou obter informações em relação ao encorajamento para que os demónios falem. 13. Conversar com demónios pode facilmente cair na parte proibida de ser um "consultor de espíritos" (Deuteronômio 18.11). Se alguém se torna um elo de comunicação com o reino maligno, ele se torna um médium espírita, e a informação que transmite é uma "doutrina de demónios" (ITimóteo 4.1 NVI). Portanto, questionamentos aos demónios e conversação com eles, não é somente uma insensatez como também algo excessivamente perigoso.

RESISTÊNCIA DEMONÍACA Os espíritos malignos resistem a serem expulsos. Por isso encontramos a expressão "sacudiu o homem" referindo-se ao homem de Cafarnaum (Marcos 1.26). Manifestações estão acompanhadas de libertação, em alguns casos, demonstração de resistência. E como se o demónio estivesse determinado a fazer tanto estrago quanto ele 30


possa antes de ir embora. Ocasionalmente, uma pessoa é jogada no chão, se contorce, se enche de dores ou sente uma fraqueza aguda no rastro da libertação. Se forem permitidos ou encorajados a fazer, os demónios frequentemente se manifestarão com demonstrações convincentes. Se eles são barrados ou proibidos pela autoridade espiritual de uma manifestação desnecessária, há uma notável redução de suas atividades. Contudo, qualquer ministério válido de libertação pode antecipar algumas manifestações. Visto que Jesus não privou todas as manifestações, então, nem nós deveríamos esperar o mesmo.

MANIFESTAÇÕES As manifestações demoníacas deixam algumas pessoas conscientes e outras não. Não é bíblico, nem se revelar nas manifestações nem ser rejeitado por eles. Na passagem de Marcos l, o espírito "gritou" quando inicialmente foi exposto, e novamente "gritou em alta voz" como se estivesse sendo expulso. Outras manifestações são: tosse e ânsia (algumas vezes com muco e ocasionalmente com sangue, mas raramente com vómito), arroto, bocejo, suspiro, choro e riso. No entanto, manifestações não devam se tornar um critério para um julgamento da libertação bem sucedida. Algumas pessoas recebem muitas libertações válidas sem alguma manifestação perceptível, então está incorreto relacionar manifestações como uma evidência de libertação. Encorajar demónios a se manifestarem dá a eles licença para tornarem-se demonstrativos e violentos. Segue um exemplo típico: O nosso pessoal do ministério estava conduzindo um grupo para uma sessão de libertação na Suíça. Certo homem começou a bater com seus punhos fortemente nas costas do assento da poltrona da frente dele, como se estivesse esmurrando um saco. Quando um dos nossos conselheiros começou a mandar o espírito sair, o homem caiu no chão e começou a morder a bota do conselheiro de libertação. Depois de alguns minutos de esforço violento, os demónios foram expulsos e o irmão ficou livre. Ao questionar o companheiro aprende31


mós que ele tinha falado que aquelas manifestações foram necessárias para a libertação dele; por essa razão, ele tinha permitido que os espíritos que estavam nele se manifestassem. Na prática de espiritismo e bruxaria, os demónios são requisitados e suas manifestações são bem vindas, logo eles se manifestarão loucamente com proezas estranhas. Como em uma situação de libertação onde as manifestações demoníacas são solicitadas pelo ministro, os demónios se sujeitarão a tais coisas como falar por meio das pessoas, controlar o corpo da pessoa, fazer com que a pessoa se torne violenta e destrutiva, ou imobilizar a pessoa como se ela estivesse inconsciente ou morta. Os demónios são orgulhosos por natureza e adoram ser o centro da atenção. Por que encorajá-los a exibir o mau comportamento? Por que não exaltar a Jesus de todas as maneiras e fazê-lo ser glorificado no meio da batalha? O objetivo da libertação deveria ser expulsar o espírito no menor tempo possível e com a menor demonstração possível. Assim poupa-se a energia do ministro de libertação, se demonstra consideração pela pessoa que está sendo tratada, se glorifica a Deus e há resultados melhores para todos os lados.

REAÇÕES À LIBERTAÇÃO As pessoas têm diversas reações em relação à libertação. Em Marcos 1.27 algumas pessoas de Cafarnaum ficaram admiradas e questionavam entre elas. Eles gostaram do fato do homem ter sido liberto, mas ficaram perplexos com a tranquilidade e autoridade com a qual isso aconteceu. Essa admiração é uma reação comum para as pessoas que estão passando ou presenciando uma libertação pela primeira vez. Dois mil anos depois as pessoas ainda se perguntam? "O que é isto? Um novo ensino!" (Marcos 1.27). A resposta para os "por quês" não são encontradas dentro de nós mesmos, mas na Palavra do Senhor. Alguns, ainda pela lógica humana, concluem que a libertação é uma mera ilusão, hipnotismo, malandragem demoníaca ou uma representação. Se essas conclusões fossem ver-

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dade, o ministério de Jesus seria invalidado; em vez disso, o ministério dele comprova experiências de libertação nos dias de hoje. AUTORIDADE SOBRE OS DEMÓNIOS No Novo Testamento a libertação é consumada por autoridade espiritual. Jesus tem autoridade nele mesmo e tem dado a seus seguidores. "E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações..." (Mateus 28.18, 19a) Quando Jesus expulsou um espírito imundo daquele homem na sinagoga, criou-se um movimento. Assim, as pessoas naquela época de Jesus estavam familiarizadas com espíritos demoníacos. Os judeus na sinagoga por um momento não questionaram a realidade de demónios nem o fato daquele homem que estava no meio deles estar com demónios. (Alguns, ainda nos dias de hoje, não cresceram em relação ao entendimento daquela época). Mas o que os judeus admiraram foi a autoridade que Jesus demonstrou, a qual era marcada pelo contraste dos seus próprios meios de exorcismo. Com absoluto espanto disseram: "O que ê isto.7 Um novo ensino - e com autoridade! Até aos espíritos imundos ele da ordens, e eles lhe obedecem!" (Marcos 1.27 NVI). A demonstração de autoridade dele (Jesus) foi tão surpreendente para aqueles que estavam na sinagoga quanto para os doze escolhidos que presenciaram quando ele ordenou que o vento e as ondas se acalmassem. Os métodos de exorcismo empregados pelos judeus naqueles dias de Jesus se comparam com os daquelas pessoas pagãs que usavam encantamentos supersticiosos, fórmulas mágicas e misturas herbáticas. Um historiador da antiguidade, Josephus, fala do exorcismo que presenciou feito Eleazar, que afirmou ter adquirido suas habilidades através dos ensinamentos de Salomão. Se, de fato, seus métodos vieram de Salomão, certamente Salomão adquiriu essas técnicas de suas esposas e concubinas pagãs quando ele já estava velho e tinha abandonado os caminhos de Deus. 33


Josephus descreve um dos rituais de exorcismo elaborado por Eleazar: "A maneira da cura era esta: Ele colocava um anel com uma raiz daquelas mencionadas por Salomão nas narinas do endemoninhado, depois puxava para fora o demónio através das narinas dele, e quando o homem caía no chão imediatamente, ele ordenava que o demónio não voltasse mais, fazendo menção ao nome de Salomão, e recitando os encantamentos que compôs". M O Rev. Alfred Edersheim, sábio inglês, também recita algumas das técnicas bizarras e encantamentos aplicados pelos exorcistas judeus. Ele conclui seu artigo declarando: "Tem sido uma tarefa exaustiva e desagradável registrar tais superstições desprezíveis... O maior contraste que se poderia raramente ser estabelecido é entre o que lemos no Novo Testamento e as visões e práticas mencionadas nos escritos rabínicos - e se isto, como é esperado, tem sido firmemente estabelecido, mesmo o trabalho ingrato conferido em colecionar essas informações de mau gosto terá sido suficientemente retribuído."1' A declaração de um exorcista charlatão em Atos 19 é dada diante do contraste da falência miserável deles com o sucesso de Paulo em expulsar demónios. E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor ]esus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjurovos por Jesus a quem Paulo prega... Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E, saítancío neles o homem que tinha o espírito maiigno, e assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa. (Atos 19.13,15-16) Os filhos de Ceva certamente aprenderam depois dessa experiência que apenas repetir o nome de Jesus não lhe dá autoridade. Somente os verdadeiros crentes em Cristo têm o direito de usar o nome Dele.

Josephus, Antiquities ofthe Jews, Book VIU. Chapter 5 (Joshephus, Antiquidades dos Judeus, Livro VIII, Capítulo 5). Edersheim, The Life and Times of Jesus the Messiah, p.776 (Edersheim, A Vida e Tempo de Jesus, o Messias, p. 776)

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Embora tanto os exorcistas charlatões quanto Paulo tenham usado palavras como método de se dirigir aos espíritos malignos, os judeus usavam encantamentos supersticiosos enquanto o discípulo de Jesus aplicava palavras de verdadeira autoridade espiritual. O método de libertação que distingue Jesus e seus discípulos de todos os outros era a "autoridade". Este fato vem à tona em Marcos 1.27 quando os judeus na sinagoga ficam maravilhados, "Que autoridade! Até aos espíritos imundos ele dá ordens, e eles lhe obedecem!". Uma coisa que Jesus consistentemente entregou a seus discípulos foi "autoridade" para expulsar demónios. Quando os doze foram comissionados, ele "... deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem..." Mateus 10.1; "E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar, e para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demónios" (Marcos 3.14, 15). Quando os setenta nomeados retornaram da primeira missão deles, falaram, "Senhor, pelo teu nome, até os demónios se nos sujeitam" (Lucas 10.17). O verbo "sujeitar" e um termo militar descrevendo sujeição e obediência à autoridade. Quando os discípulos mandavam os demónios "irem", ele iam! Jesus lembrou aos setenta que eles não deveriam se surpreender porque os demónios estavam submissos à autoridade deles: "Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo" (Lucas 10.19). Como a autoridade é utilizada? Jesus "comandou" demónios com autoridade. Autoridade é administrada por meio de comandos diretos. O método bíblico de libertação é "expulsar demónios" ordenando-os a sair em nome de Jesus! (Marcos 16.17). Quando a libertação de demónios é necessária, não devem existir alternativas de expulsá-los sem autoridade. Por exemplo, os demónios não podem ser recomendados a sair. Recomendar acompanha35


ria libertação, mas recomendar não é libertação. O crescimento espiritual também é vital e diminuirá a influência de demónios, mas até mesmo maturidade em Cristo não é uma alternativa para libertação. Espíritos oprimidos se contentam em esperar por alguma oportunidade futura para agirem novamente. Libertação não requer uma parafernália de material. Autoridade espiritual não é uma citação da Bíblia carregada junto ao corpo, uma cruz ou crucifixo colocado em seu peito, beber vinho da comunhão ou água benta espirrada em sua cabeça. O nome de Jesus é a nossa autoridade, e no nome dele nós utilizamos nossas armas espirituais. Nós usamos a "espada do Espírito" quando lemos ou citamos as Escrituras, utilizamos o poder que tem no sangue de Jesus quando testemunhamos que o seu sangue tem poder para justificar, redimir, reconciliar e purificar; derrotamos o diabo através da "nossa fala" quando testemunhamos que Jesus Cristo é o Filho de Deus e que veio em carne como homem, viveu sem pecado, morreu na cruz para carregar a penalidade pelos nossos pecados, mas ressuscitou da morte, subiu aos céus e está vindo novamente em sua glória para julgar o mundo.

A REPUTAÇÃO DO MINISTRO "E logo correu a sua fama por toda a província da Galileia" (Marcos 1.28).

Ministros de libertação rapidamente desenvolvem uma reputação. As pessoas ouvirão as notícias e virão de todos os cantos para receber deste ministério. Há muitas pessoas desesperadas que têm sido atormentadas por demónios por tanto tempo que elas recebem com alegria as notícias sobre ajuda e desesperadamente querem receber. Uma coisa que o ministro de libertação menos precisa é publicidade. Ele nunca precisará fazer propaganda do seu ministério porque cada um que ele ajuda falará para outros e assim rapidamente 36


ele terá mais pessoas batendo em sua porta do que tempo e forca para ajudá-las. Isso nos faz entender porque Jesus algumas vezes falava para os que eram curados e libertos através do seu ministério para não falar para ninguém. Ele precisava de tempo com os doze para ensiná-los e treiná-los. As pessoas estão tão desesperadas e necessitadas que o ministro de libertação, às vezes, deve reservar um tempo para outros problemas importantes. Por causa da pressão da multidão Jesus fala para os seus discípulos orarem ao Senhor para mandar mais trabalhadores. Isso é também porque Jesus mesmo quem treinou e enviou os doze e os setenta. Um homem, nem mesmo Jesus em carne, ministraria para todos os necessitados.16

Aos chamados por Deus para o ministério de libertação fará muito bem em seguir o exemplo de Jesus, passar parte do tempo treinando outras pessoas. Durante a jornada, mais pessoas receberão libertação à medida em que novos trabalhadores forem treinados e enviados para o campo.

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Mateus 9.32; 10.8

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LIBERTAÇÃO NA RECONCILIAÇÃO Mateus 8.16, 17 (Marcos 1.32-34; Lucas 4.40, 41)

"E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele com a sua palavra expulsou deles os espíritos, e curou todos os que estavam enfermos; Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta /saías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças."

Aqui está a evidência de que Jesus morreu pelo homem por inteiro; espírito, alma e corpo. A grande profecia messiânica de Isaías 53.4 é completamente declarada por meio do ministério de Jesus de cura e libertação. Isaías 53 previu a provisão de Deus para todo pecado humano através do trabalho reconciliador do Messias. "Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso aigum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas ííores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" (Isaías 53.3-5).

Que provisão tremenda! Nosso Senhor Jesus Cristo tomou sobre si a penalidade dos nossos pecados. Ele nos resgatou da morte espiritual por meio da sua morte física, e através do seu sofrimento nós tivemos a cura e libertação no corpo e na alma. Em outras palavras, a provisão da cruz foi mais do que um presente para vida eterna. Vários segmentos de igreja têm ensinado que o novo nascimento é o único benefício do sofrimento e morte

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de Jesus. Entretanto, o pecado não apenas trouxe a morte para o espírito humano, como também trouxe a fraqueza e enfermidades para o corpo e alma.

BENEFÍCIOS DA CRUZ Os benefícios da cruz são apropriados na forma pela qual Deus escreveu. A provisão total da cruz não veio automaticamente com uma experiência de um novo nascimento. Se isso fosse verdade, nenhum cristão ficaria fisicamente doente, pois "e pelas suas feridas fostes sarados" (lPedro 2.24). Há formas apropriadas para a cura física. Às vezes há pré-requisitos estabelecidos antes de a cura chegar. Também toda vez que os demónios forem responsáveis pela doença do corpo ou personalidade humana, os demónios devem ser expulsos. Pela fé em Jesus como filho de Deus e Salvador, ordenar aos demónios que saiam em nome de Jesus, eles saem. E a fé ativa e obediente que força os demónios a saírem. A Palavra não nos instrui a acreditar que Deus expulsará os demónios, mas que nos foi dada autoridade sobre eles.

Por que ordenar um demónio mais de uma vez? "Ele expulsou os espíritos com uma palavra" (Mateus 8.16 NVI). Se Jesus expulsa demónios com uma única palavra de comando, por que não podemos sempre fazer o mesmo? Com um exame mais aprimorado percebemos nesta passagem que Jesus não expulsa os demónios exatamente com uma única palavra. Isso é um erro comum: crer que Jesus nunca comandou um espírito maligno mais de uma vez. Entretanto, não existe um artigo no texto grego. O verso literalmente diz: "Ele expulsou os espíritos com palavra". A construção grega coloca ênfase sobre a autoridade expressa pela palavra falada. Contrastando com o exorcismo judeu, onde usavam encantamentos, ervas e parafernálias ocultas. Jesus simplesmente falava autoritariamente com os demónios e eles o obedeciam. No caso 39


do gadareno, Jesus ordenou o demónio repetidamente. Em grego, o verbo "dizer" (Marcos 5.8) expressa acão contínua, a qual é traduzida pela Bíblia Ampliada: "Pois Jesus estava ordenando: 'Saia deste homem, espírito imundo"' (Marcos 5.8). Literalmente, Jesus estava ordenando repetidas vezes, "Saia deste homem! Saia deste homem! Saia deste homem!". Os demónios são personagens. Como pessoas, alguns espíritos imundos são mais fortes em determinação do que outros, portanto, são mais devagar para responder às ordens dadas. Nossa batalha contra os espíritos demoníacos é uma luta constante por meio de pressão contínua sobre eles até que sejam derrotados. Ordenanças dadas repetidas vezes aos demónios mantêm uma pressão espiritual sobre eles até que se rendam. Não podemos imaginar que comandar um demónio mais de uma vez é uma posição negativa para a nossa fé, mas sim, uma evidência de qualidade para a nossa fé. A verdadeira fé é persistente e ativa, não presunçosa e passiva.

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MINISTRANDO PARA A MULTIDÃO Marcos 3.8-i 6

"E de Jerusalém, e da Idumeia, e de além do Jordão, e de perto de Tiro e de Sidom; uma grande multidão que, ouvindo quão grandes coisas fazia, vinha ter com ele. E ele disse aos seus discípulos que lhe tivessem sempre pronto um barquinha junto dele, por causa da multidão, para que o não oprimisse. Porque tinha curado a muitos, de tal maneira que todos quantos tinham algum mal se arrojavam sobre ele, para lhe tocarem. E os espíritos imundos vendo-o, prostravam-se diante dele, e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus. E ele os ameaçava muito, para que não o manifestassem. E subiu ao monte, e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele. E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar, e para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demónios."

Quanto mais Jesus ministrava para as necessidades da pessoa mais eles pressionavam. Ele encontrou um recurso de pegar um barco e ministrar longe das margens do Mar da Galileia para prevenir que as pessoas não o atropelassem. Eles o pressionavam apenas para tocá-lo. Os espíritos imundos reagiam em meio à multidão diante da grande presença do Filho de Deus. Partindo desse pressuposto, aprendemos que: 1. Espíritos imundos prontamente reconhecem Jesus como o Filho de Deus enquanto a nação judia, como um todo, não puderam decidir ainda sobre a identidade dele. Os demónios tem uma vantagem que os homens não possuem, pois eles sabiam que Ele não tinha pecados. Todos os esforços que fizeram para que Jesus pecasse, faliram. 41


2. Espíritos imundos são forçados a se curvar diante de Jesus. Vejam, eles "se curvam diante dele". O conhecimento dele era mais do que um reconhecimento: era uma rendição.17 3. Espíritos imundos podem ser impedidos de falar. Jesus ordenou que não falassem sobre Ele. Mesmo quando os espíritos falam a verdade, o testemunho deles não deve ser válido. E tão importante para o homem saber quem é Jesus a fim de acreditar nele, quanto o testemunho dos demónios não é válido. Jesus consistentemente se recusou a aceitar qualquer testemunho sobre ele mesmo trazido pelos demónios. Os demónios também conhecem os servos ungidos de Deus. Eles responderam para os filhos de Ceva: "Jesus, eu conheço, Paulo, eu sei quem é; mas vocês quem são?" (Atos 19.15 NVI). Exatamente como os espíritos malignos caem diante da autoridade de Jesus sobre eles, também tremem quando são confrontados pelos guerreiros cristãos que caminham com discernimento e fé. De vez em quando relatórios chegam de outros ministérios de libertação dizendo que ouviram demónios falar que conhecem os Hammonds. Um pastor disse: "Tenho falado com um demónio, e perguntei a ele sobre você. Gostaria de saber o que o demónio falou sobre você?". Fiquei indignado! Sem hesitar já falei: "Não tenho interesse algum em saber o que os demónios pensam de mim; acima de tudo estou interessado em saber o que o Senhor pensa de mim". O bom senso aponta que devemos rejeitar totalmente o que os espíritos malignos têm para falar. Caso contrário correremos o risco de cair no laço do diabo de orgulho e de decepção. Como mencionado anteriormente. Qualquer verdade dita por demónios é com a intenção de enganar e nunca traz efeitos benéficos. 4. Jesus escolhe os discípulos e os prepara para continuar o seu ministério. Qual era o seu ministério? Jesus respondeu essa 17

Filipenses 2.9-11

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questão quando estava na sinagoga em Nazaré e leu sobre ele mesmo no livro de Isaias: "O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, a pregar liberdade aos cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor." (Lucas 4.18, 19)

O trabalho de libertação hoje é dar continuidade ao ministério de Jesus. Portanto, libertação permanece fazendo parte da comissão da igreja tanto quanto pregar, ensinar e curar.

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O MINISTÉRIO PARA A MULTIDÃO CONTINUA Lucas 6. J 7-19

"E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande número de seus discípulos, e grande multidão de povo de toda a Judeia, e de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom; os quais tinham vindo para o ouvir, e serem curados das suas enfermidades, Como também os atormentados dos espíritos imundos; e eram curados. E toda a multidão procurava tocar-lhe, porque saía dele virtude, e curava a todos" (Lucas 6.17-19).

Essa passagem parece um paralelo ao sermão da montanha encontrado em Mateus 5.7. Somente Lucas relata o ministério de cura e libertação para os seus discípulos e para um grande número de pessoas vindas de diversos lugares. Os que foram libertos dos espíritos imundos falavam que estavam sendo perturbados (atormentados, fustigados ou incomodados) por eles. Esses sinónimos descrevem exatamente os efeitos dos espíritos malignos na vida de uma pessoa. Por um lado, Jesus é o Príncipe da Paz e o seu domínio produz paz nos seus discípulos; por outro lado, o diabo é o destruidor da paz. A ausência de paz e a presença de tribulação é um indicativo de demónios. A palavra grega ochieo traduzida como atormentado na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, também é encontrada na tradução de Atos 5.16 na versão NVI. "Afluíam também multidões das cidades próximas a Jerusalém, trazendo seus doentes e os que eram atormentados por espíritos imundos, e todos eram curados" (Atos 5.16). 44


Depois da ascensão de Jesus, o ministério de libertação continuou por meio do ministério dos apóstolos e se espalha por intermédio dos novos discípulos. O ministério de libertação continua até hoje, e pela graça de Deus está sendo completamente restaurado para o corpo de Cristo. Soteria, a palavra para salvação em grego significa libertação. Embora, o evangelho completo de salvação inclua não apenas as "boas novas" de libertação da penalidade dos pecados, mas também as "boas novas" da libertação do poder dos espíritos imundos e doenças. O evangelho é "boas novas" de todas as bênçãos dadas por Deus sobre o homem em Cristo através do Espírito Santo.

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ORAÇÃO E LIBERTAÇÃO Mateus 6.13

"E não nos induzas à tentação; mas íivra-nos do maí". Esse versículo familiar da oração do "Pai Nosso" nos ensina a orar diariamente por libertação. Precisamos da proteção contínua de Deus contra o diabo, especialmente, contra as tentações dele. Em Mateus 26.41 Jesus alerta os seus discípulos "Vigiem e orem para que não caiam em tentação". Eles falharam em seguir o conselho sobre a fraqueza da carne e consequentemente não estavam preparados para o teste que viria. Por exemplo: Pedro negou O Senhor: todos eles seguiram-no à distância, eles ficaram desencorajados, retornaram para vida de pescador e duvidaram quando ouviram a primeira notícia sobre a ressurreição de Jesus. Jesus já havia alertado previamente que Satanás desejava tê-los e peneirá-los como trigo. Satanás deseja peneirar-nos também. Por meio da oração incessante nós permanecemos vigilantes. Portanto, a falta de oração é fatal para a vida do cristão, pois isso permite que o diabo se mova.

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O TESTE DO VERDADEIRO DISCIPULADO Mateus 7.21-23 (Lucas 6.46)

"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demónios? e em teu nome não /icemos muitas maravilhas.'' E então lhes direi abertamente: Nunca ws conheci; apartai-vos de mim, ws que praticais a iniquidade".

Este é um aviso muito sério expresso nesta dura linguagem. Nem todos que falam sobre o céu irão para o céu! Esse alerta é endereçado àqueles que dizem "Senhor, Senhor" e clamam por merecimento pelos motivos de suas obras sobrenaturais (incluindo expulsar demónios). No dia do julgamento Jesus falará para muitos desses "Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês. Que praticam o mal". Duas importantes lições devem ser aprendidas do contexto de Mateus 7.13-23. Primeira, o alerta é real! A aplicação do aviso é: 1. Para aqueles que não entraram pelo caminho para a vida eterna através da porta estreita e do portão apertado pelo arrependimento dos pecados e fé no Senhor Jesus Cristo (v.13, 14). 2. Para os falsos profetas os quais seus frutos não condizem com suas profecias a respeito do Senhor Jesus (v. 15, 16). 3. Para aqueles que o chamam de "Senhor", mas falham em fazer os desejos do Pai (v.21); e 47


4. Para aqueles que clamam pelos trabalhos sobrenaturais feitos em nome de Jesus para adquirir a aceitação dele (v.22). Todos esses trabalhadores da "iniquidade" citados acima são os que serão irreversivelmente rejeitados por Jesus Cristo "naquele dia" do julgamento final, e o destino deles será "Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo" (Mateus 7.19). Essa passagem reforça a doutrina da salvação pela graça por meio da fé e não por obras.18 A consideração principal para todo homem deveria ser a questão do seu destino eterno. Além disso, mesmo os milagres realizados em nome de Jesus não são razão exclusiva para regozijo. Quando os setenta, recentemente nomeados discípulos, começaram a se regozijar sobre as vitórias de libertação, Jesus trouxe-lhes de volta à realidade através destas palavras: "Mas, não ws alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrawos antes por estarem os wssos nomes escritos nos céus" (Lucas 10.20). Alguns que são genuinamente salvos ficam sofrendo diante dos avisos de condenação feitos por Cristo. Eles vivem com medo da rejeição derradeira. Em vez da fé deles em Jesus e anos de serviços fervorosos, eles tremem diante do pensamento do julgamento, e do sentimento da última condenação de Deus. O que faz alguns cristãos sentirem tanto medo do julgamento final? Eles são perfeitos em amor. Eles certamente foram rejeitados, torturados ou atormentados por outras pessoas, por essa razão, permanecem incertos do amor - até mesmo do amor de Deus. Mas... "E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor, e quem está em amor está em Deus, e Deus nele. Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo" (IJoão 4.16, 17). Algumas vezes uma raiz de culpa é responsável por esse tormento em relação ao medo do julgamento de uma pessoa nascida de novo. Embora 18

VejaEfésios2.8,9

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tenha pedido perdão a Deus, o diabo continua a acusá-lo e fazê-lo sentir-se não merecedor do perdão. Na verdade, ninguém é merecedor do perdão. O perdão é nosso por meio da graça de Deus. Enquanto o crente permitir que o diabo o condene, sua paz será destruída e ele não sentirá segurança que Deus responderá às suas orações. Além disso, ele ficará na linha da batalha espiritual. Como ele poderá expulsar um demónio quando ele mesmo está consciente de seus pecados? Como pode alguém ter certeza de que foi perdoado e que não estará entre os rejeitados derradeiros? Simples! Receba de Deus as condições de arrependimento e caminhe com fé e obediência. Então acredite no que Deus disse: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça" (IJoão 1.9). Algumas pessoas que têm um vasto entendimento e apreciação pelo ministério de libertação têm distorcido as Escrituras pela afirmação de que todo aquele que expulsa demónios, especialmente dos cristãos, será condenado no final. Tais críticos se enganam grosseiramente em suas considerações, de que todos os ministros de libertação são falsos e são desaprovados por Deus. Não somos intimidados com tais comentários absurdos, pois conhecemos a comissão do nosso Deus para expulsar demónios. Deixe os críticos examinarem o fruto, pois "... pelo fruto se conhece a árvore" (Mateus 12.33b). Esse tipo de ataque sobre os servos de Jesus é uma tática satânica para desviar o ministro do seu trabalho diante da defesa do seu ministério. Os escribas e os fariseus ficavam frustrados em suas tentativas de atacar Jesus com essas táticas. Jesus apontou brevemente os erros deles e se dirigiu a ministrar para aqueles que o recebiam. Este é um método frutífero e seguro para os cristãos seguirem nos dias de hoje.

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O TESTEMUNHO DE MILAGRES Lucas 7.21

"E, na mesma hora, curou muitos de enfermidades, e maies, e espíritos maus, e deu vista a muitos cegos". Nesse contexto João Batista foi questionado sobre o Messias. João estava preso e enviou-os a Jesus, dizendo: "És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?" (Lucas 7.19). Jesus instruiu aos homens de João Batista que dissessem a ele sobre as obras sobrenaturais que Ele estava fazendo. Jesus estava cumprindo tudo o que havia sido profetizado sobre o ministério dele.19 Jesus não censurou João Batista por questionar sobre a sua identidade, pelo contrário, ele procedeu daquela forma para recompensar João, o maior tributo revelado. O Senhor sempre encontra questionadores com perguntas sinceras, enquanto seus críticos indóceis recebiam o seu "pesar". Todo ministro do evangelho está sujeito a questionamentos e críticas sobre a sua doutrina e a eficácia do seu ministério. O homem de Deus, humildemente, deveria imaginar que ele está suscetível a erros também. Ê prudente que estejamos abertos para correção. Uma crítica pode ser construtiva, pode livrar a pessoa do erro e da decepção. Posição defensiva e sensibilidade pode conduzir a indisponibilidade de avaliar a crítica e aceitar correção. Minha esposa e eu tínhamos muitas oportunidades para falar a respeito da crítica. Quando o nosso livro, Pigs in the Paríor (Porcos na Sala) foi

19

Isaías 29.18-19; 35.5-6;61.11.

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publicado, continha um capítulo chamado "Prory Deliverance" (Libertação representada). Um ministro da África do Sul nos advertiu que aquele ensinamento estava errado e que ele não recomendaria o nosso livro por causa desse capitulo. Permaneci na defensiva e recusei sua critica. Mais tarde, o Senhor falou ao meu coração, e eu vi que o termo "frory" (representada) não convinha com o que realmente pretendíamos dizer. "Prory" (representada) tem a ideia de que uma pessoa pode ser representada por outra. Isso era interpretado por algo parecido como se um representante pudesse convidar demónios que estavam habitando outra pessoa para dentro de si mesmo e então receber a libertação para essa pessoa através desse processo. Na edição subsequente de "Pigs in the Parior" (Porcos na Sala), o capítulo "Prory Deliverance" foi mudado para "Intercessor? Prayer Warface" (Batalha de oração intercessora). Portanto, esta revisão abriu a porta para novas objeções, e poucas pessoas nos censuraram pela troca do capítulo. Contudo, ficamos agradecidos pela crítica construtiva que nos ajudou a corrigir algo que não convinha com o que pretendíamos, e estava causando alguns equívocos. A maioria dos trabalhadores da área de libertação concorda que além de não ser bíblico é muito perigoso uma pessoa convidar demónios para entrar nela mesma por qualquer razão que seja, mesmo que suas intenções sejam as melhores. Se o servo de Deus sabe que ele está em Cristo, conhece o Seu chamado, sabe que está dentro dos desejos de Deus, sabe que está firme na Palavra e que produz bons frutos, então dúvidas e críticas não abalarão a sua confiança. Lembro-me de um incidente quando o meu ministério foi desafiado. No final do ensino, um jovem saltou no palco com a Bíblia aberta gritando comigo por eu ter ministrado libertação para crentes. Finalmente quando ele ficou um pouco mais calmo, eu o lembrei que Jesus comissionou aos crentes para expulsar demónios. Citei Marcos 16.17, no qual fala que aqueles que crerem em Jesus expulsarão demónios. Se ele não estava expulsando demónios dos cristãos, de quem que ele estava expulsando então? Ele ficou sem respostas, por isso ele não estava expulsando demónios de ninguém. Quando uma crítica é infundada, o fruto do ministério de alguém é a resposta suficiente. Quando os fariseus acusaram Jesus de expulsar demónios pelo poder de Belzebu, Ele respondeu, 51


"Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore' (Mateus 12.33). Apesar de que, até o fruto bom não satisfará aqueles que estão cegos pelos seus próprios prejuízos. Até mesmo Jesus, o Mestre dos mestres, não satisfazia as mentes dos indóceis. Além disso, eles recusavam a reconhecer o "fruto bom" do ministério de Jesus. Os fariseus e os escribas também acusaram João Batista de ter demónios porque ele veio sem comer nem beber. Esses mesmos indivíduos ficaram por ali e acusaram Jesus de comilão e beberrão porque Ele veio comendo e bebendo.20 As Escrituras dizem, "Mas os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus..." (Lucas 7.30). Se João Batista e Jesus foram acusados falsamente e criticados, outros servos de Deus podem esperar por melhor tratamento? Os homens que estão cegos pelo orgulho do legalismo religioso, ou limitados pelo tradicionalismo religioso não podem discernir a verdadeira natureza do Reino de Deus nem compartilhar corretamente a palavra da verdade. Tais críticos são rejeitados por Jesus. "Mas a sabedoria é comprovada pelas obras que a acompanham" (Mateus 11.19b - NVI). Em outras palavras, examine o fruto!

20

Mateus 11.18,19; Lucas 7.33, 34

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CURADOS DE DEMÓNIOS Lucas 8. l -3

"E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele. E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demónios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens".

CIDADES E VILAREJOS Jesus não se restringiu apenas a grandes ministérios, mas foi demonstrando a sua compaixão tanto em cidades quanto em vilarejos. Ministros itinerantes terão oportunidade de seguir o exemplo de Jesus. Por que um ministro se prende a algumas pessoas quando ele pode ministrar para milhares? Deve-se caminhar dirigido pelo Espírito Santo. Filipe, o diácono evangelista, foi um ministro bem sucedido em Samaria quando o Espírito falou para ele sair dali e ir até uma região no deserto e ministrar para um único homem, o etíope eunuco. Quem conhecia qual influência espiritual aquele servo da rainha levaria ao seu próprio país? Não devemos supor que Deus nos daria limites para ministrar apenas a grandes cidades ou grandes congregações.

O EVANGELHO COMPLETO Mais uma vez vemos que o evangelho do reino inclui cura e libertação. Isto é o que alguns chamam de "o evangelho completo". Qualquer 53


evangelho que não inclua todos os benefícios da cruz deve ser considerado como um evangelho parcial.

TREINANDO OUTROS Jesus tinha doze com ele, por isso estava treinando esses homens a levarem adiante o Seu ministério após a sua partida. Não importa quantos ministros existem entre nós, o Senhor nós dará outros para serem treinados, propagadores e herdeiros daquele ministério. "E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idóneos para também ensinarem os outros" (2Timóteo 2.2).

CURANDO A PERSONALIDADE A palavra "cura" não está limitada à cura física, mas é aplicada no Novo Testamento à cura do espírito e da alma humana (personalidade). Em Lucas 8.1-3, algumas mulheres receberam cura dobrada. Podemos seguramente supor que cada uma delas já tinha recebido a cura de seus espíritos, o qual resultou na salvação para vida eterna. As pessoas podem experimentar um novo nascimento espiritual e ainda precisarem de cura em seus corpos e personalidades. Todo tipo de cura não vem em um único pacote. Aquelas mulheres, especificamente, foram curadas de "espíritos malignos e enfermidades". A cura dos espíritos malignos foi distinta da cura das enfermidades, pois isso foi uma cura de alguma outra coisa além de seus corpos. Outra consideração poderia ser a necessidade da cura da alma delas (Greco: psuche) ou delas mesmas. De si mesmo, ou personalidade, é demonstrado através de pensamentos, emoções e desejos. Essas são as áreas mais comuns da escravidão demoníaca. Muitos cristãos são escravos de suas próprias personalidades, consequentemente, estão com suas almas inseguras.21

21

2Pedro 2.24; Tiago 1.8

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Há quatro palavras diferentes para "cura" traduzidas no Novo Testamento Grego. A palavra utilizada neste contexto é therapeuo, derivada da palavra inglesa "thempy" (terapia). Essa palavra descreve a cura e atendimento necessário para trazer a pessoa de volta à sua totalidade. Descreve um processo de cura interna da pessoa, a qual é submetida à terapia até ser completado o trabalho de reabilitação. Esta palavra precisamente se encaixa a verdade de que uma libertação pode levar um período de tempo antes que a libertação esteja completa. Isso não é em relação à quantidade de tempo que seja necessária para se expulsar demónios, mas o tempo que a pessoa leva para se disciplinar e preencher a sua "casa" com as coisas de Deus. O quadro que vemos da therapeuo dessas mulheres que elas continuem a se submeter ao ministério de Jesus até estarem completamente estabilizadas em suas personalidades e totalidade do corpo. Se elas tivessem ficado desencorajadas diante do fator tempo, elas nunca teriam conhecido a vitória.

SETE DEMÓNIOS Maria Madalena foi liberta de "sete espíritos". Começamos a pensar porque o número de espíritos foi dado. Quase todos os ministros de libertação falariam que não é comum expulsar de uma pessoa grande número ou centenas de demónios. O gadareno endemoninhado tinha uma "legião" de espíritos, isso seria mais de cinco mil! Então o que seria tão estranho que Maria Madalena estivesse com sete espíritos? A impressão deixada é que ela estava completamente endemoninhada. Esta explicação deve ser considerada teoricamente, Maria provavelmente tinha sete demónios dominantes que estavam liderando uma multidão de outros espíritos. Cada espírito líder poderia facilmente estar representando sete personalidades demoníacas diferentes. Então no caso dela poderia ser uma dominação mais severa do que a mencionada.

LIVRE PARA SERVIR Aqueles que são libertos ficam tão agradecidos que querem abençoar, de alguma forma, aquele que foi usado por Deus para o processo de sua 55


libertação. Aquelas mulheres deram de si mesmas para contribuir com Jesus e os doze. O coração delas estava repleto de amor. Você consegue imaginar um trabalho que envolva alimentar e lavar as roupas de treze homens robustos? Pessoas que estão continuamente preocupadas com seus próprios problemas, não estão disponíveis para servir as outras. Uma das maiores bênçãos de quebrar barreiras dentro de si mesmo é a liberdade de servir aos outros. O Corpo de Cristo é para ser um organismo servidor; por isso os seus vários membros devem estar livres para realização do ministério.

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DOIS REINOS OPOSTOS Mateus 12.22-37 (Marcos 3.22-30)

"Trouxeram-lhe, então, um endemoninhado cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via. E toda a multidão se admirava e dizia: Não é este o Filho de Davi? Mas os fariseus, ouvindo isso, diziam: Este não expulsa os demónios senão por Belzebu, príncipe dos demónios. Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá. E, se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo; como subsistirá, pois, o seu reino? E, se eu expulso os demónios por Belzebu, por quem os expulsam então vossos filhos? Portanto, eles mesmos serão os vossos juizes. Mas, se eu expulso os demónios pelo Espírito de Deus, logo é chegado a vós o reino de Deus. Ou, como pode alguém entrar em casa do homem valente, e furtar os seus bens, se primeiro não maniatar o valente, saqueando então a Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha. Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfémia se perdoará aos homens; mas a blasfémia contra o Espírito não será perdoada aos homens. 57


E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, serlhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro. Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado."

Um homem endemoninhado foi trazido para Jesus. Existem aqueles que desconhecem a libertação provida por Jesus, e alguns são incapacitados de virem por iniciativa própria, e necessitam ser trazidos até o Senhor por aqueles que conhecem o amor e o poder de Jesus em curar e libertar.

A NATUREZA DO REINO DE SATANÁS O reino de Satanás é mau, e aqueles que são capturados por ele são colocados em cativeiro. Esta cegueira do homem e o silêncio são devido aos laços demoníacos. Não estamos falando o que deu aos espíritos malignos o direito legal sobre a vida dele, isso pode ter sido alguma maldição passada através das transgressões de seus ancestrais, ou por causa de algum pecado em sua própria vida. A igreja mais uma vez está começando a reconhecer que a escravidão física algumas vezes esta atribuída às obras do maligno. E importante que a causa da enfermidade do homem seja diagnosticada cuidadosamente; pois, se o problema for espiritual e demoníaco, nunca será curado por meios naturais. 58


A NATUREZA DO REINO DE DEUS O poder e o benefício do Reino de Deus estão refletidos na cura do homem. Tão logo Jesus entrou em cena, as correntes da enfermidade foram quebradas, e os aflitos ficaram livres para enxergar e falar. Então, os dois reinos são opostos: um leva o homem ao cativeiro, e o outro o liberta.

REAÇÕES DA LIBERTAÇÃO Sempre que uma libertação é feita em lugar público, existe uma variedade de reacões. Alguns ficam cheios de medo e outros admirados; alguns acreditam outros não; alguns dão glória a Deus outros zombam. Aqui podemos perceber um típico contraste de reacões. Alguns reconhecem Jesus como o Filho de Davi, o Messias, e outros acusam Jesus de fazer a obra sob o poder de Belzebu, o príncipe dos diabos. E um problema muito sério quando líderes religiosos estão insensíveis ao chamado do Espírito Santo para libertação. Eles não apenas se colocam fora do benefício da libertação, como também influenciam muitos outros a rejeitar o precioso benefício da cruz. Há vários segmentos de igrejas hoje, de todo tipo de denominação, que estão se colocando fora das bênçãos de libertação por causa do preconceito doutrinário de seus líderes.

FALTA DE CONHECIMENTO Na passagem de Mateus 12, Jesus demonstrou o quanto aqueles homens estavam sendo ignorantes em atribuir a libertação ao trabalho de Belzebu. Se a libertação era libertar-se do diabo, então eles estariam se opondo a si mesmos. Se um reino ou uma casa está dividida contra si mesma, não permanecerá firme, se autodestruirá. Satanás não está a serviço de expulsar demónios! Ele não está dividido. Um fato observado mais e mais no trabalho de libertação é a firmeza dos espíritos em apoiar um ao outro. Existe uma unidade entre eles, que faz envergonhar todo o corpo de Cristo. Embora a unidade deles não seja baseada em amor, mas em respeito à autoridade e a propensão deles para o mal.

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Certamente, Satanás pode e faz simulação de libertação quando isso convém aos seus propósitos. Existem situações nas quais supostas "curas" são feitas por meio de forcas ocultas, a "mesa branca". O que aparenta ser um desabamento da casa de Satanás pelas suas próprias mãos é na verdade uma decepção pela qual ele está aumentando a casa dele. Por exemplo, uma pessoa pode sentir-se aliviada de uma dor de cabeça e acabar com um câncer, por meio de simulações demoníacas ocorre uma troca de um cativeiro menor por um maior. A existência de simulação prova a existência da realidade. Satanás não poderia simular uma libertação se ela não existisse.

A LIBERTAÇÃO É O REINO DE DEUS EM AÇÃO Sempre que um demónio é expulso, o reino de Deus está operante. "Mas, se eu expulso os demónios pelo Espírito de Deus, logo é chegado a vós o reino de Deus" (Mateus 12.28). O reino de Deus é superior ao reino satânico. Satanás é chamado "o deus deste mundo" (2Coríntios 4.4), isto significa que o mundo está sob o domínio de Satanás com a excecão de certas pessoas e áreas as quais são protegidas pelo exército de Deus. O reino de Deus está estabelecido na Terra para destruir o reino de Satanás. A cura de um homem cego e mudo pelo poder do reino de Deus sobre o reino do diabo. Essa vitória é alcançada todas as vezes que os demónios são expulsos. Não é uma questão de derrotar demónios específicos, mas confrontar todo o reino demoníaco. Cada demónio lida com conexões diretas e definitivas com o reino que ele representa. Existe uma hierarquia de espíritos, as Escrituras chamam de "principados" e " potestades... nas regiões celestiais" (Efésios 6.12). Nossa batalha é nos lugares celestiais, no reino invisível de atividades demoníacas. Se nós pudéssemos ver os cativos serem livres, nós poderíamos aprender onde batalhar e como. Jesus declarou que é pelo "Espírito de Deus" que Ele expulsa demónios, não por Belzebu. Uma expressão levemente diferente está expressa em Lucas 11.20: "Mas é pelo dedo de Deus que eu expulso demónios". Então, "dedo de Deus" significa o mesmo que "Espírito de Deus". Ob60


viamente Jesus utilizou a expressão de Êxodo 8.19 onde Moisés e Arão confrontam o Faraó e seus magos. Quando os magos foram incapazes de acompanhar os poderes de Deus por meio de Moisés e Arão, eles confessaram a inferioridade de suas habilidades admitindo, "Isso é o dedo de Deus". O resultado inevitável da operação do poder de Deus na vida do crente é a derrota do reino da escuridão. A batalha pode ser longa enquanto lutamos contra principados e potestades, mas o resultado final será a vitória pelo "dedo de Deus".

PRIMEIRO AMARRE O HOMEM FORTE Jesus revelou como Ele foi capaz de fazer o homem cego e mudo tornar-se livre. Ao fazer isso ele revelou um princípio espiritual importante para nós: "primeiro amarre o homem forte", e então roube a casa dele.22 Sempre que Satanás está na ativa, ele utiliza um representante demoníaco encarregado. Este encarregado da operação é chamado "homem forte". O homem forte é o espírito líder sobre um sistema de espíritos. Existem homens fortes designados sobre pessoas, famílias, igrejas e áreas geopolíticas de cidades a nações. Jesus deu poder à Sua igreja para amarrar o homem forte e roubar a casa dele. Isso significa que os cativos do diabo são libertos, seu controle é quebrado, sua autoridade é cancelada e seu governo é destituído por Deus.

NÃO HÁ LUGAR PARA A NEUTRALIDADE Não há meio-termo no chamado para batalha espiritual. Jesus esclareceu esta verdade com estas palavras: "Aquele que não está comigo, está contra mim" (Mateus 12.30). Aqueles que não estão envolvidos na batalha espiritual e de libertação tornam-se, por omissão, aliados de Satanás. Aqueles que são contra a libertação, que dizem que um cristão não pode

22

Mateus 12.29.

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ter um demónio, que negam a existência de demónios, estão enganados pelo diabo e usados por ele para levar outros para o cativeiro. Algumas igrejas e denominações íntegras estão nesta triste condição. Devemos orar para que seus olhos sejam abertos a fim de que possam ministrar libertação sobre os responsáveis. Eles estão cegos para o fato de que estão servindo a Satanás.

BLASFEMAR CONTRA O ESPIRITO SANTO Atribuir o trabalho do Espírito Santo a Satanás é um sério problema. Jesus disse que esse pecado nunca seria perdoado nem neste mundo nem no que está por vir. Ele chamou este pecado de "blasfémia contra o Espírito". Os fariseus estavam rejeitando as diversas provas do Espírito que foram realizadas para trazê-los à fé. "Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis. Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras; para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim e eu nele" Qoão 10.37, 38). Jesus declarou que a árvore é conhecida pelo seu fruto. Uma árvore má não pode dar bom fruto, e uma árvore boa não pode dar mau fruto. Eles não poderiam chamá-Lo Mau, porque Seu fruto era bom. A cura de um homem cego e mudo era um bom fruto. Bom fruto vem dos ministérios de libertação: este é um bom fruto.

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ENCHENDO A CASA Mateus 12.43-45

E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para a minha casa, de onde sai. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e são os úitimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má. Esse ensinamento é destinado aos escribas e fariseus que confrontaram Jesus, acusando que ele estava expulsando demónios pelo poder de Belzebu, o príncipe dos demónios. No capítulo anterior (Mateus 12.22-42), Jesus começou sua resposta a essas críticas. Vamos recordar brevemente o que Jesus respondeu: 1. Um reino dividido contra si mesmo não pode permanecer firme. Satanás não está expulsando demónios. 2. Jesus ministra pelo Espírito de Deus, e, sempre que os demónios são expulsos, é uma evidência de que o reino de Deus está manifestado. O reino de Deus tem poder e autoridade sobre o reino de Satanás. 3. Aqueles que não estão aliados a Jesus na libertação, estão contra ele, o que significa que na verdade eles estão do lado de Satanás. 4. Creditar ao diabo o trabalho do Espírito Santo de libertação é blasfemar contra o Espírito Santo. 5. Porque eles pedem um sinal, o sinal do profeta Jonas será dado a eles:

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o sinal do sepultamento e da ressurreição de Cristo. Ao menos que eles acreditem neste sinal e arrependam-se, eles serão condenados. Jesus conclui sua admoestação em relação a critica com uma verdade básica de libertação que eles entenderam muito bem: Quando um demónio é expulso de um homem, coisas positivas devem ser trazidas para ocupar o lugar da forca negativa que foi removida. Caso contrário, a pessoa terminará em uma condição pior do que a que estava antes de sua libertação. Os fanáticos religiosos que desafiaram Jesus acreditavam em tirar muitas coisas de suas vidas. A doutrina deles era basicamente negativa e legalista - não faca isso, não faça aquilo. Jesus confronta-os com a necessidade de uma fé positiva e prática. A eliminação de coisas más de uma vida deve ser seguida pelo reposicionamento da pessoa, fruto e poder do Espírito Santo, caso contrário um vazio espiritual perigoso é deixado. Eles estavam diante da reivindicação de Cristo como o Messias deles. Ele deve preencher a vida deles agora. Seu aviso concluindo foi: se eles não preencherem a si mesmos com Aquele que cumpriu o sinal de Jonas, eles serão como o homem liberto de demónios que não preencheu a si mesmo com Deus; "e o estado final daquele homem torna-se pior do que o primeiro" (Mateus 12.45). "Assim acontecerá a esta geração perversa" (Mateus 12.45). Toda a geração dos israelitas permaneceu em um extremo perigo espiritual. A menos que aceitassem Jesus como Senhor e Salvador, eles terminariam como um liberto de demónios que não preencheram sua "casa". Estes religiosos acusadores e descrentes foram destinados a um julgamento irreversível devido à teimosia descrente deles. "Mas quem falar contra o Espírito Santo não será perdoado, nem nesta era nem na que há de vir" (Mateus 12.32). Este é um alerta rigoroso para todos aqueles, como os escribas e fariseus, que se negam a pedir perdão pelos seus erros e continuam a resistir ao testemunho do Espírito Santo. E quanto aquele homem cego e mudo que foi gloriosamente liberto e curado? E quanto à multidão de pessoas que foram libertas de cadeias demoníacas através do ministério de Jesus Cristo? Eles, também, devem aceitar o sinal do profeta Jonas: a morte, o sepultamento e a ressurreição do Filho de Deus. Eis a última libertação. Ao menos que eles preencham 64


a si mesmos com fé em Jesus, o futuro deles será pior do que antes. Os demónios que foram expulsos voltarão com forca maior.

MORANDO SOBRE AS SERPENTES Quando a nossa família se mudou para as montanhas do Colorado, uma das coisas que eu mais esperava era adentrar através da floresta e escalar sobre as pedras. Mas eu ficava esperto com as cobras. No lugar em que morávamos no Texas, por duas vezes tinha escapado por muito pouco de uma mordida de cobra enquanto explorava aquele país acidentado. Nossa! Quantos répteis venenosos habitam nesses arredores? Um nativo do Colorado riu do meu medo. Ele disse, "Irmão Frank, não existem cobras venenosas nestas montanhas. Você está a dez mil pés de altura, você mora sobre as cobras. As cobras não vêem até esta altitude". Então, eu moro sobre as cobras! Essa é uma metáfora espiritual poderosa. Nas Escrituras, os demónios são comparados com serpentes e escorpiões." Se alguém está sendo atacado por serpentes espirituais (demónios) ele precisa escalar para uma altura segura mais espiritual. Assim, depois que uma pessoa tenha passado por libertação, ela deve ter o propósito de escalar para uma elevação espiritual onde os demónios não possam alcançá-la. Quais são os passos para esta elevação mais alta? 1. ARREPENDIMENTO EM ALERTA. Quando Deus percebeu o mau no coração de Caim, Ele alertou Caim com estas palavras: "Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado o ameaça a porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo." (Génesis 4.7 NVI) O diabo, como uma fera furiosa, ameaçou a porta de Caim, pronto

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Lucas 10.19.

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para devorá-lo. Deus estava chamando Caim para o arrependimento. O arrependimento fecharia a porta para o inimigo. Por meio do arrependimento ele predominaria sobre a presença do diabo que esperava por uma oportunidade para atacar. E exatamente isso que as Escrituras alertam cada um de nós, "hai-vos, e não pequeis', não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo". (Efésios 4.26, 27) Quando negligenciamos o arrependimento de nossa ira (ou qualquer pecado) antes de o sol se pôr, é dada uma oportunidade para o diabo atacar. Não há vantagem de um arrependimento tardio - exceto a vantagem dada ao diabo para deslizar nela. Se alguém pairar sobre uma injustiça sofrida, estará chocando uma víbora. Através do arrependimento escalará para um nível onde as serpentes não o alcançarão. 2. CAMINHAR EM AMOR. O amor deve direcionar e motivar a sua vida. O amor (de Deus em nós) "Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor" (ICoríntios 13.5 NV1). Muitas pessoas se preocupam mais com as coisas erradas que alguém fez a elas do que o que elas fizeram a outras pessoas. O cisco no olho do outro é maior do que a viga que está em seu próprio olho. Para cada abuso há um abusador. Geralmente quem tem sofrido a ofensa é quem vem ao conselheiro, não o autor da ofensa. Muitos chegam dizendo: "Eu fui molestado", mas raramente alguém confessa, "Eu sou o molestador". Tanto o amor que honra o outro e o amor que perdoa o irmão transgressor deve prevalecer na vida daqueles que esperam triunfar sobre o diabo. O perdão é uma das principais formas na qual o amor é demonstrado. Deus nos dá o exemplo e padrão de amor nos perdoando pelo Seu amor. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (Romanos 5.8) 66


O amor de Deus destrói o último objetivo de Satanás. O mesmo amor perdoador de nossa parte também nos manterá fora do alcance do diabo. 3. UMA VIDA DISCIPLINADA. Mais e mais descobrimos que vidas indisciplinadas dão acesso para a invasão demoníaca. Por isso, se alguém espera fechar a porta para demónios e viver sobre a presa da Velha Serpente, deve disciplinar diretamente todas as áreas da sua vida. Uma vida com pensamentos indisciplinados pode ser a sementeira para uma infestação demoníaca. Quando um homem é nascido de novo, sua mente não é instantaneamente renovada. Paulo exorta os cristãos em Roma, "Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente..." (Romanos 12.2 NVI) A renovação da mente vem por meio da programação da mente pela Palavra de Deus. Ter "este pensamento em vocês, igual ao que era em Jesus Cristo" é um processo de disciplina diário. Muitos cristãos vivem derrotados, tristes, depressivos e desencorajados, simplesmente porque suas mentes estão repletas com lixo alimentado pelo diabo. Uma das maiores descobertas que um cristão pode fazer é que ele tem poder sobre os seus pensamentos. Ele pode escolher o que pensar e o que não pensar. Qual é o foco de uma vida com propósito? "Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for carreto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas". (Filipenses 4.8 NVI) Os versículos acima descrevem a escolha de pensamentos edificantes e religiosos. Se os pensamentos que preenchem uma mente levam para o caminho do medo, depressão, sujeira, descrenças e coisas contrárias a Palavra de Deus, então se deve ativar o desejo e virar a "chave da mente" para a posição "rejeitar". Uma mente em paz é conseguida em apenas poucos dias de autodisciplina. A escolha dos pensamentos é nossa!

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A BATALHA NA MENTE É UMA ESTRATÉGIA DE GUERRA. A menos que a batalha na mente esteja ganha, os pensamentos com os problemas da vida se infiltrarão com as emoções e vontades. Por exemplo, um pensamento desenfreado de ressentimento pode levar rapidamente ao sentimento de amargura e retaliação. Através da falta de disciplina da mente, Satanás fica livre para construir uma fortaleza em nossa mente a qual só pode ser destruída pelo uso das "... armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas" (ZCoríntios 10.4). Em segundo lugar, as emoções também exigem disciplina. A maioria de nós pode facilmente se identificar com o salmista, em como ele nos compara a uma montanha-russa de emoções, das alturas, "Batei palmas, todos os povos; aclamai a Deus com voz de triunfo" (Salmos 47.1) às profundezas "Pois a nossa alma está abatida até ao pó; o nosso ventre se apega à terra". (Salmos 44.25) O salmista sabia que o excesso emocional não estava em Deus, porque isso impedia seu louvor e dedicação a Deus. Portanto, ele lidou duramente com sua alma: Por que você está assim tão triste, ó minha aima.? Por que está assim tão perturbada dentro de mim? Ponfia a sua esperança em Deus! Pois ainda o íotwarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus. (Salmos 43.5 NVI) As emoções disciplinadas são emoções sadias: são canais pelos quais podemos expressar nosso louvor, adoração, amor e alegria. Emoções indisciplinadas são canais preenchidos com a escuridão da inveja, ódio, fúria, medo, desesperança, autopiedade e depressão.

Em terceiro lugar, o desejo do homem deve ser disciplinado. De um lado do espectro a passividade e a amabilidade, enquanto na outra extremidade encontram-se o rebelado e obstinado. A rebelião é um declive, uma descida direto para a toca da cobra. A passividade cria um caminho escorregadio à espera dos braços do diabo. Mas, o desejo do homem que está submisso ao desejo de Deus descobre uma comunhão com Deus e a vitória sobre o adversário. 68


"Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês" Tiago 4.7- NVI A quarta prioridade de uma vida disciplinada é o controle da língua. Toda palavra falada vai além do ministério. Nossas palavras tanto podem destruir quanto edificar. Verdadeiramente, "A morte e a vida estão no poder da língua" (Provérbios 18.21). "...Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha. Assim tambe'm, a língua é um fogo; é um mundo de iniquidade. Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o cttrso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno". (Tiago 3.5b-6 NVI)

Quando a língua está inclinada ao fogo do inferno ela cospe palavras destrutivas que servem para os propósitos do diabo. A lingua indisciplinada mantém uma pessoa cercada de serpentes! A quinta área da batalha disciplinar é com os desejos da carne. A cobiça descontrolada por comida, bebida e sexo tem levado muitas pessoas para a ruína. Paulo percebeu que os seus anos de serviço fiel a Deus não era garantia de uma vitória contínua. Ele diariamente se guardava contra o vergonhoso fracasso: "Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escraw, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprowdo" (ICoríntios 9.27 NVI). A mais alta motivação para controlar os apetites da carne e glorificar a Deus no corpo é a confissão diária que o corpo é o templo do Espírito Santo o qual habita nele.24

4. ENCARAR AS PROVAÇÕES DE ACORDO COM AS ESCRITURAS. Ninguém está imune às provações e testes. E uma ilusão transparente achar que nesta vida virá um dia de completa utopia.

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ICoríntios 6.19, 20. 69


"Neste mundo vocês terão aflições..." (João 16.33 NV1). O problema intensifica quando as reações diante da pressão são erradas. O demónio encontra uma porta para entrar quando as provações da vida não estão adequadamente resolvidas. Os primeiros oito versículos do livro de Tiago são preciosos. Eles nos dão a fórmula de Deus para lidarmos com as provações. Primeiro, nós somos privilegiados "Considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações" (Tiago 1.2 NVI). Além do mais, Jesus ensinou para os seus discípulos se "regozijarem" (tradução literal: exuberantemente alegres, saltos de alegria) quando os perseguiram, os insultaram e o acusaram falsamente.25 Somos forçados a confessar que tais reações de imensa alegria diante das dificuldades são realmente raras. E alguma maravilha que o diabo tenha qualquer tipo de vantagem em tempos de adversidade? Segunda necessidade para a vitória em tempos de provação é "a perseverança deve ter ação completa" (v.4). Algumas provações não vão embora durante a noite, elas duram dias, semanas, meses e anos. Perseverança na fé é a marca da maturidade. Nós demonstramos imaturidade espiritual se, sob pressão, perdemos nossa paciência, acusamos Deus e debatemos com os outros. Terceira necessidade: orar por sabedoria. O que Deus está dizendo no meio da provação? Ele é o bom Pai do céu que "dá (sabedoria) a todos livremente, de boa vontade..." (v.5). Não devemos deixar de pedir, nem de ouvir a resposta Dele. A quarta necessidade diante da provação é permanecer firme na fé - "com fé, sem duvidar" (v.6). Quem é indeciso não pode esperar coisa alguma do Senhor. A fé é a chave para receber de Deus. A salvação vem pela fé, os dons do Espírito operam pela fé, cura é recebida pela fé, o conforto de Deus é encontrado por meio da fé e a ajuda em tempo de angústia vem através da fé.

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Mateus 5.11,12.

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Mente dividida é uma maldição. Ela mantém os filhos de Deus distantes de suas orações e causa instabilidade e desconfiança. O homem com mente dividida não apenas desgasta-se a si mesmo, mas a todos que se relacionam com ele. Para esse tipo de homem não há vitória na hora da tribulação. 5. Mantenha a sua família no mandamento divino. Deus tem um plano especial para proteger as famílias das ciladas de Satanás. É um projeto Dele para o governante da família e está resumido em Efésios 5.22; 6.4: (1) O marido é a cabeça abaixo de Cristo; (2) A esposa está submissa ao seu marido como a Cristo; (3) Filhos obedeçam e respeitem seus pais no Senhor.26

Famílias que entendem e aceitam as ordenanças de Deus vivem acima da forca da "antiga serpente que é o Diabo" (Apocalipse 20.2). Famílias dentro da ordenança divina vivem com retidão, paz e alegria. Em constraste com aqueles que rejeitam e negligenciam a ordenança de Deus para as famílias, invariavelmente tornam-se atormentados, assediados e destruídos pelo inimigo. 6. Seja um praticante da Palavra. A linha base para viver acima da linha da cobra é fazer o que Deus nos manda fazer. Ser ouvinte apenas e não praticante, engana-se a si mesmo.27 Aquele que acha que pode conseguir algo sem obedecer a Deus é um tolo! No sermão da montanha, Jesus concluiu a sua palavra com a parábola de dois construtores. Um constrói sua casa sobre a rocha e o outro cons-

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Veja Kingdom Living for the Family - Frank e Ida Mae Hammond Tiago 1.22. 71


trói sobre a areia. O tempo de teste é o mesmo. A chuva cai, transbordam os rios, os ventos sopram. Essas forças da natureza simbolizam a pressão e os testes que aparecem de todas as direções. A casa construída na rocha resiste à vibração, mas aquela construída sobre a areia desmorona. "Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha" (Mateus 7.24). O que é a rocha? A "rocha" é ouvir e praticar a Palavra de Deus! Uma vida construída sobre qualquer coisa além da obediência à Palavra de Deus está construída sobre areia. Mas, Jesus não é a rocha? Certamente! Jesus e Sua Palavra são inseparáveis. O diabo está rondando para destruir todas as vidas possíveis. Se ele puder seduzir o homem para desrespeitar e desobedecer a Palavra de Deus, ele poderá destruir esta vida. Existe um lugar no Espírito de Deus onde podemos morar com segurança. Nenhum destruidor pode nos tocar no caminho de Deus. "E ali haverá uma estrada, um caminho, aue se chamará o 'Caminho dos Santos'; ... Ali não haverá leão, nem animal feroz subirá a ele, nem se achará nele; porém só os remidos andarão por ele' (Isaías 35.8-9 - ênfase do autor).

PARA ONDE OS DEMÓNIOS VÃO QUANDO SÃO EXPULSOS? Quando os demónios são expulsos, eles deveriam falar para onde vão? Nós temos autoridade para mandá-los para o abismo, para um país distante ou qualquer outro lugar? Os demónios apenas ficam rondando na área onde são expulsos, a menos que sejam ordenados para ir a certo destino? Há várias passagens que podemos considerar para responder essas questões. Primeiramente deve ser observado que os espíritos malignos têm muito medo da sua derradeira punição que será quando Satanás e todos os seus comandados serão lançados no lago de fogo. (Veja Apocalipse 20.10; 21.8).

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Isso é o que alguns demónios pensaram que iria acontecer com eles quando Jesus os confrontou. Eles gritaram, "O que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir?" (Marcos 1.24 NVI). Em outro lugar, o espírito que se identificou como "legião" gritou em alta voz, "Viestes aqui para nos atormentar antes do devido tempo?" (Mateus 8.29 NVI). Há destino certo esperando pelos demónios, e o tempo tem sido determinado por Deus. Não pode ser imposto prematuramente. A "Legião" também "implorava a Jesus, com insistência, que não os mandasse sair daquela região" (Marcos 5.10 NVI). Isso sugere que é possível mandar os espíritos malignos para outro local. Não há precedente nas Escrituras para esse feito, e, se isso é feito ou não em algumas situações, baseia-se na liderança do Espírito Santo. Para um demónio ser mandado para outro território necessitaria que estivesse sob a autoridade de um demónio diferente de principados e autoridade. Por alguma razão inexplicável os espíritos tem certa relutância para mudar de seus territórios. Finalmente, "Os demónios imploraram a Jesus: 'manda-nos para os porcos, para que entremos neles'. Ele lhes deu permissão, e os espíritos imundos saíram e entraram nos porcos" (Marcos 5.12-13 NVI). Novamente, nenhuma explicação é dada pela razão de Jesus dar esta permissão. O incidente revela que: 1. Jesus considerou que a felicidade do homem está acima dos animais. 2. Os espíritos malignos podem e fazem morada em animais. 3. Se um demónio não pode habitar em uma pessoa ele prefere ficar em algum animal a ser expulso da área; 4. O objetivo do espírito invasor é a destruição. 5. Os espíritos expulsos das pessoas podem ter permissão para entrar nos animais. Para nós parece imprudente utilizar esse procedimento como prática rotineira, sendo que Jesus não utilizou esse método de enviar demónios para os corpos dos animais em nenhuma outra libertação registrada. Estamos frequentemente propensos a fixar-nos em métodos em vez de aprender a seguir a voz do Espírito Santo. O que Ele nos fala para fazer? 73


Onde existe uma clara instrução na Palavra de Deus é o que é óbvio que devemos fazer. O Espírito Santo nunca falará para alguém fazer algo que seja contrário a Palavra de Deus. Às vezes, quando algumas alternativas estão disponíveis, devemos receber nossa direção específica do Espírito Santo. Não existe nenhum caso em que Jesus permitiu a um espírito retornar para uma pessoa sendo que já tinha sido expulso. "Espírito mudo e surdo, eu ordeno que o deixe e nunca mais entre nele." (Marcos 9.25 NVI). Este é um caso de uma criança endemoninhada a qual o pai era responsável pela proteção espiritual da criança. Como o pai não deu uma clara declaração de fé, Jesus, soberanamente proveu a proteção da criança libertando-a de um espírito destrutivo e atormentador proibindo-o de retornar nela. Se tivesse em mente que em toda a situação os demónios são proibidos de voltar, então Jesus não teria ensinado que eles poderiam voltar e, realmente tentariam fazê-lo. Manter a libertação não está baseado em mandar demónios para um país distante! A proteção contra a volta de demónios está em manter-se preenchido com as coisas de Deus. Jesus disse que quando um demónio vai embora de um homem, vagueia em lugares áridos. Não é ficar andando; mas, se ele não encontrar alívio em lugar algum, ele voltará para inspecionar o lugar de onde foi expulso. Se a "casa" (vida da pessoa) estiver vazia, o demónio entrará e pode trazer outros espíritos com ele - até mesmo alguns mais perversos do que ele mesmo! Há muito mais coisas envolvidas em manter-se livre do que mandar os demónios embora. Uma vez que os demónios saem, a pessoa deve encher-se com o que é oposto daquilo de que ela foi liberta. Outras pessoas podem encorajar e ajudar esta que foi liberta a permanecer livre, mas se torna uma responsabilidade pessoal de cada indivíduo preencher a sua própria casa.

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OS DEMÓNIOS PODEM, POR SUA PRÓPRIA VONTADE, SAIR DE UMA PESSOA? "E, quando o espirito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para a minha casa, de onde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada". (Mateus 12.43, 44). A expressão "quando o espírito imundo tem saído" em Mateus 12.43, tem sido interpretada por alguns com o significado de que os demónios deixam a pessoa por sua própria vontade. Isso é mera suposição. O contexto da passagem começa com Jesus forçando o demónio a sair por ordenança. Joseph Henry Thayer, um reconhecido na autoridade da língua grega, disse que a frase "tem saído" fala "daqueles que são banidos ou expulsos (especialmente de demónios forçados a sair de um corpo que eles tinham tomado posse)28. Então, o espírito ter saído é um resultado de ter sido expulso; ele não saiu por sua própria vontade. Observe também, que "sair" de um demónio pressupõe que ele estava dentro da pessoa. Algumas pessoas ficam desnecessariamente envergonhadas em admitir que espíritos malignos estavam dentro delas. Este é um resultado de uma terminologia evasiva. Por exemplo, ao invés de admitir "demonização" uma pessoa pode dizer que ele estava "oprimido". Libertação não é uma questão de remover demónios dos ombros; é expulsá-los fora!

MINHA CASA Quando os demónios falam por meio das pessoas durante o processo de libertação, eles frequentemente se referem ao corpo da pessoa que eles invadiram como "minha casa". Se a pessoa está em Cristo, então a reinvidicação de posse é infundada. O crente foi comprado pelo sangue de Jesus e pertence ao Senhor. Esta reinvidicação de posse é um meio de enganação do demónio para tentar fazer o ministro de libertação pensar que o demónio tem direito legal sobre aquela pessoa e, com isso, desistir do ataque contra ele.

* Thayer, Greek-English Lexicon ofthe New Testament, 222. (Thayer, Dicionário GrecoInglês do Novo Testamento, 222). 75


PIOR DO QUE O PRIMEIRO Jesus deixou claro nesta referência espíritos "piores" que os demónios variam em graus de maldade. Todos eles são maus, mas alguns são mais vilões que outros. Os demónios também possuem graus variados de forca. Este tipo está indicado no caso do epilético quando Jesus disse: "Mas esta casta de demónios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum" (Mateus 17.21). O quanto é importante a possibilidade dos espíritos retornarem em forca maior do que quando saíram? A partir do momento que os espíritos malignos não podem fazer nada além do que eles são permitidos a fazer, a resposta para essa questão é relevante para o compromisso espiritual da pessoa que recebeu a libertação. Por esta razão, o ministro de libertação deve ser prudente com aqueles a quem ele ministra. Por exemplo, como podeira prevenir uma manifestação maior de um descrente que será liberto? Com o que ele possivelmente completaria a si mesmo? A menos que tenha entregado o seu coração e sua vida para Jesus imediatamente e comece a preencher a si mesmo com a verdade viva, ele estaria absolutamente vulnerável. Ocasionalmente um crente expressa medo de libertação porque lembra das Escrituras alertando que os demónios pode retornar em maior número e força. Mas é muito raro. A razão dessa raridade é porque a maioria dos cristãos, depois de receber libertação, caminha nos caminhos do Senhor. Em relação a essa experiência, temos visto pouquíssimos casos onde o estado da pessoa fica pior do que antes. Alguns perdem o que eles ganharam, mas poucos perdem mais do que eles ganharam. Um ministro prudente ensinará aos novos libertos a importância de preencherem suas casas. Não há benefício duradouro de ter expulsado demónios, a menos que eles permaneçam fora. O candidato ideal para libertação é aquele que tem como motivo principal o crescimento na imagem e semelhança de Cristo, mais do que o alívio de seus problemas.

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A PARÁBOLA DO SEMEADOR Marcos 4.3,4, J5 (Mateus 13.3,4;l8,19; Lucas 8.5,6,12)

"Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear. E aconteceu que semeando ele, uma parte da semente caiu junto do caminho, e vieram as aves do céu, e a comeram." "E, os que estão junto do caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tend&a eles ouvido, vem logo Satanás e tira a paiawa que foi semeada nos seus corações." A semente, o evangelho do Reino, cai em diferentes tipos de solo, que representam o coração dos ouvintes. Satanás é ladrão. Ele sabe o potencial do crescimento da verdade recebida pela fé no coração do homem, e sabe que a verdade liberta o homem.29 Se a Palavra não estiver misturada com a fé daquele que a ouve, então a verdade não penetrará em seu coração, mas permanece na superfície da sua consciência, e Satanás, como um pássaro mau, rouba a semente. O que explica porque alguns que ouvem a verdade não se desenvolvem espiritualmente. Tem que ter fé no coração para receber a Palavra de Deus.10 A menos que a Palavra seja aceita e tenha efeito sobre a pessoa, ela será rapidamente roubada pelo diabo e esquecida. Também, a semente que é lançada entre os espinhos é sufocada pelas "preocupações desta vida, e o engano das riquezas" (Marcos 4.18). 29 30

João 8.32 Hebreus 4.2

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Não se esqueça que Satanás é o "deus deste mundo" (ZCoríntios 4.4); portanto, a influência mundial está diretamente ligada ao diabo. Um cristão conformado com este mundo é como um campo cheio de ervas daninhas. Não importa a quantidade de semente que foi plantada em seu coração, ela será sufocada rapidamente, e não há benefício duradouro. Um homem deve desistir do mundo para aceitar Jesus Cristo. Um cristão deve continuar desistindo do mundo a fim de que possa crescer espiritualmente.

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A PARÁBOLA DO JOIO Mateus 13.24-26,37-39

"Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo; mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se. E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente é o Filho do homem; o campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno; o inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos." Jesus é aquele que semeia a boa semente no mundo. Ele plantou seus filhos e sua igreja no mundo. Então Satanás veio da escuridão, quando o homem estava espiritualmente dormindo, e plantou os filhos dele na terra. Bons e maus se desenvolverão lado a lado até o juízo final. Então chegará o tempo da colheita quando os justos que pertencem a Cristo serão recolhidos para Ele, e aqueles que pertencem ao diabo serão queimados no fogo. Portanto, essa parábola revela a raiz principal que causou a maldade encontrada no mundo e porque Deus não a julgou ainda. À luz desta revelação, nós deveríamos estar mais determinados do que nunca em permanecer conforme Jesus Cristo e o Seu evangelho. Deixe os verdadeiros filhos de Deus brilhar mais e mais entre a escuridão demoníaca, pois o tempo de julgamento se aproxima.

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O GADARENO ENDOMONINHADO Lucas 8.26-39 (Marcos 5.1-20; Mateus 8.28-34)

"E navegaram para a terra dos gadarenos, que está defronte da Galileia. E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que desde muito tempo estava possesso de demónios, e não andava vestido, nem habitava em qualquer casa, mas nos sepulcros. E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando, e dizendo com grande voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peco-te que não me atormentes. Porque tinha ordenado ao espírito imundo que saísse daquele homem; pois já havia muito tempo que o arrebatava. E guardavam-no preso, com grilhões e cadeias; mas, quebrando as prisões, era impelido pelo demónio para os desertos. E perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; porque tinham entrado nele muitos demónios. E rogavam-lhe que os não mandasse para o abismo. E andava ali pastando no monte uma vara de muitos porcos; e rogaram-lhe que lhes concedesse entrar neles; e concedeu-lho. E, tendo saído os demónios do homem, entraram nos porcos, e a manada precipitou-se de um despenhadeiro no lago, e afogou-se. E aqueles que os guardavam, vendo o que acontecera, fugiram, e foram anunciá-lo na cidade e nos campos. E saíram a ver o que tinha acontecido, e vieram ter com Jesus. Acha-

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ram então o homem, de quem haviam saído os demónios, vestido, e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram. E os que tinham visto contaram-lhes também como fora salvo aquele endemoninhado. E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles; porque estavam possuídos de grande temor. E entrando ele no barco, voltou. E aquele homem, de quem haviam saído os demónios, rogou-lhe que o deixasse estar com ele; mas Jesus o despediu, dizendo: Torna para tua casa, e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito."

ALTAMENTE ENDEMONINHADO Hoje, os profissionais da saúde mental diagnosticam pessoas iguais a esse gadareno, como doentes mentais. Eles são institucionalizados e tranquilizados. Considerando tanto a evidência bíblica quanto a experiência prática, pode ser entendido que muitos confinados em instituições mentais poderiam ser curados por meio da libertação. As evidências de "endemoninhado" incluem: 1. Preocupação com a morte: o gadareno vivia entre os túmulos. 2. Forca subrenatural: correntes não conseguiam prendê-lo. 3. Ferocidade: ele era como um animal selvagem. Nenhum homem conseguia dominá-lo. 4. Autodestruição: ele se cortava com pedras com tendência suicida. 5. Características esquizofrênicas: personalidade dividida - Algo nele queria adorar a Jesus. 81


-Algo nele não queria saber de Jesus. 6. Algo nele sentia-se ameaçado pela presença de Jesus e suplicava para não ser atormentado.

O QUE JESUS FAZIA Jesus fazia o seguinte quando lidava com endemoninhados desse nível: 1. Jesus mandou o demónio ir embora. Ele estava no controle completo da situação. Ele sabia o que estava fazendo. O verbo "tinha ordenado" (Lucas 8.29) expressa uma acão contínua. Jesus estava pressionando ou ordenando ao espírito imundo por meio de repetidas ordens para ele sair. 2. Jesus pediu para o demónio se identificar. Ele certamente não estava ignorando a identidade do demónio, nem era uma informação necessária para o processo de libertação. Quando este espírito forte foi forcado a se identificar seu poder enfraqueceu, isso fica claro pelo apelo dele para que Jesus não os mandassse para o abismo. 3. Ele expulsou os demónios com Sua autoridade. 4. Ele permitiu a Legião entrar nos porcos.31 É mais provável que Jesus tenha permitido aos demónios entrarem nos porcos porque ele queria aliviar o endemoninhado de ser ferido por tantos espíritos, e permitindo que eles entrassem nos porcos, sairiam sem resistência.32

31

32

Lucas 8.31,32

Visão defendida pelo autor.

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OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS DEMÓNIOS 1. Uma pessoa pode ser possuída por milhares de espíritos. Uma legião representaria uns cinco mil. 2. Demónios invasores trabalham juntos como uma fileira de soldados e só um único comandante. O reino de Satanás não está dividido em seu próprio trabalho maligno. 3. Os demónios temem a tormenta da espera pelo juízo final deles.

REPERCUSSÃO E RESULTADOS DA LIBERTAÇÃO 1. Os cuidadores dos porcos "correram" com medo e alarmaram toda a cidade. 2. As pessoas da cidade estavam tristes pelos danos materiais, afinal os porcos se perderam, e "dominados pelo medo" diante das explicações dadas. Eles suplicaram a Jesus que saíssem da região deles. 3. O endemoninhado foi abençoado e tornou-se um discípulo. Ele quis ficar com Jesus permanentemente. 4. Os amigos do antigo endemoninhado e aqueles que o ouviam ficavam "admirados" (Marcos 5.20).

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OUTRA LIBERTAÇÃO CURADOURA E ACUSÃO PROFANA MATEUS 9.32-43

E, hm«ndo-se eies retirado, trouxeram-ÍKe um homem mudo e endemoninhado. E, expulso o demónio, falou o mudo; e a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel. Mas os fariseus diziam: Ele expulsa os demónios peio príncipe dos demónios.

O VALOR DO TESTEMUNHO A multidão estava correpondendo ao ministério de Jesus devido aos testemunhos daqueles que foram libertos e curados. Nesse contexto dois homens curados da cegueira "saíram e espalharam a fama Dele por toda terra", e, entre aqueles que vinham para Jesus, estava este homem sob o poder de um espírito mudo. Quando o demónio saiu, o homem pôde falar. JESUS E SEU MINISTÉRIO DE LIBERTAÇÃO JULGADOS COMO SENDO DE SATANÁS Os fariseus novamente acusaram que Jesus era do diabo e os milagres que estavam sendo realizados era pelo poder de Satanás. Sem dúvida os fariseus estavam afetados pelo ministério de Jesus porque as pessoas estavam se direcionando a Ele em massa. O que Jesus estava fazendo, tão divergente das práticas deles, era intolerável para os fariseus, e Ele ensinava com tanta autoridade que eles ficavam incapazes 84


de contestá-lo. Eles chegaram à mesma decisão que toda pessoa chegou sobre a identidade oficial de Jesus. Jesus ou seria aceito pelo que Ele diz que é, ou rejeitado como falso. Diante dessa decisão, o homem deve se assegurar de que não seja influenciado pelo seu próprio orgulho, ciúmes ou prejuízo religioso. É racional compreender que homens religiosos que gastaram suas vidas estudando as profecias sobre a vinda do Messias fossem incapazes de reconhecê-Lo e aceitá-lo quando Ele viesse. Decepção e erros são inimigos sutis buscando enlaçar todos que professam seguir a Deus. Paulo alertou a Timóteo que o homem que é cheio de orgulho e indócil, é vulnerável a cair na mesma condenação em que o diabo caiu.33

33

ITimóteo 3.6.

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OS DOZE COMISSIONADOS E UNGIDOS Mateus 10.1,5-8 (Mattos 6.7; Lucas 9.1,2;

"E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal. Jesus enviou estes doze, e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos; Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel; E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demónios; de graça recebestes, de graça dai."

O CHAMADO E A CAPACITAÇÃO Existem chamados de Deus dentro dos chamados. Jesus chamou aqueles doze para serem apóstolos, e agora ele os chama para ministérios específicos. Os servos do Senhor devem sempre permanecer abertos para fazer o que o Mestre deles chamou para ser feito. Somos ensinados a não nos compararmos com os outros, nem nossos ministérios, mas sermos fielmente obedientes às instruções do Mestre. Hoje o Senhor tem chamado alguns para o ministério de cura e libertação. Deus me chamou para o ministério quando eu tinha vinte e seis anos. Aos quarenta e sete anos, Ele me chamou para o ministério de liberta86


cão. Uma noite Jesus parou na cabeceira da minha cama e me falou, "Frank, Frank!" Acordei a minha esposa como testemunha do chamado. Sem acordar completamente, respondi com todo o meu coração, "Jesus? Jesus!". Ele disse: "Eu o chamei pelo nome". Qual seria outro chamado? Imediatamente nós nos entregamos ao ministério de libertação. Nunca tínhamos aspirado este ministério. Então as pessoas começaram a nos procurar de todos os lugares solicitando libertação. Os dons do Espírito Santo começaram a fluir - discernimento de espíritos, palavras de conhecimento e fé. A todos os que o Senhor chama, Ele os capacita. Porque esses homens estavam expulsando demónios, Ele "deu a eles autoridade sobre os espíritos imundos". Moisés não se achava capacitado quando Deus o chamou na sarça ardente e o comissionou a ser um libertador do povo de Deus, mas, como Moisés foi adiante e obedeceu, a capacitação era evidente. Este exemplo de capacitação de Deus para o chamado é consistente em toda a Escritura. Quando Jesus comissionou os doze, os setenta e a igreja, Ele deu-lhes autoridade e poder. "Reunindo os doze, Jesus deu-lhes poder e autoridade para expulsar todos os demónios e curar doenças" (Lucas 9.1 - ênfase do autor). "Poder" e "autoridade" estão representados separados, mas estão compactados na capacitação do ministério. "Autoridade" (em grego - exousia) são habilidade e força investidas em alguém. Nas mãos do homem, é uma extensão da autoridade do Senhor, por isso Jesus declarou que TODA autoridade foi dada a Ele nos céus e Autoridade para expulsar demónios tem sido dada para todos os crentes: "... em meu nome expulsarão demónios" (Marcos 16.17). Essa autoridade está divinamente conferida a todos os cristãos que tem fé para tomar posse dela. O diabo fica encantado quando os discípulos cristãos permitem que a autoridade deles fique adormecida. "Poder" (em grego - dunamis) é poder em ação, este é o poder que faz os milagres, este é o poder do Espírito Santo. Bem próximo da ascensão 34

Mateus 28.18.

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de Jesus, Ele prometeu, "mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo" (Atos 1.8 NVI). Essa promessa foi iniciada no Pentecostes quando cento e vinte discípulos foram cheios do Espírito Santo15. As boas novas é que "Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar" (Atos 2.39). O poder dado para os crentes é por meio dos dons do Espírito Santo os quais incluem dom de cura, milagres e discernimento de espíritos. Um exemplo de uma cura e libertação milagrosa encontra-se em Atos 19.11-12: "E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias. De sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam." O poder do Espírito Santo em operação através de um crente é normalmente identificado como "o ungido". Qualquer um que já tenha operado sob a unção do Espírito Santo sabe que a unção não é constante - é maior em algumas ocasiões do que em outras. A autoridade é constante, mas o poder pode ser intensificado. Oração e jejum são disciplinas espirituais que aumentam a unção. Quando os discípulos fracassaram em expulsar certos demónios, Jesus os instruiu, "Esta espécie só sai pela oração e pelo jejum" (Marcos 9.29)16 "Esta espécie" poderia apenas ser expulsa com unção. A disciplina espiritual de oração e jejum aumentaria o poder deles. As vezes nos questionamos porque não usufruímos do mesmo grau de unção com a qual Jesus curava e libertava. Essa é a mesma pergunta que os doze fizeram para Jesus, "Por que não conseguimos expulsá-los?". Como eles, o nosso potencial depende de comprometimento e disciplina. O poder e autoridade para expulsar TODO tipo de demónio já foram dados à igreja. Nós temos poder para despojá-los e expulsá-los - não importa quantos são, quão astutos, quão diabólicos ou obstinados são. Portanto, todo fracasso ou sucesso parcial deve ser atribuído à nossa própria fraqueza. 35 36

Atos 2.4. Muitas autoridades antigas acrescentaram "jejum".

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Aqueles que vão adiante com obediência e fé experimentarão a unção do Espírito Santo. O evangelho será confirmado com os sinais que o acompanham.37 AS LIMITAÇÕES NO MINISTÉRIO O Senhor estabeleceu limites no ministério dos doze. Não era o tempo ainda para irem aos gentios e samaritanos. Deus tem um tempo em que Ele trabalha, e uma grande parte do desejo de Deus está em trabalhar dentro das limitações que Ele determina. Libertação não pode ser ministrada indiscriminadamente. O Senhor nos enviará para aqueles que Ele determina.

CURA E LIBERTAÇÃO Cura e libertação são ministérios associados. A libertação frequentemente resulta em cura física e mais com mais frequência ainda em cura emocional. A cura física é frequentemente um produto da libertação. Por exemplo, pessoas no cativeiro do ressentimento, ódio e falta de perdão, geralmente são vítimas de dores de cabeça, desordens estomacais, artrites e tumores. Quando o perdão e a reconciliação são estabelecidos, o espírito maligno associado a essa raiz de amargura vai embora, então a cura muitas vezes é manifestada.

DAR LIVREMENTE Jesus instruiu aqueles homens que dessem livremente o que livremente receberam. Eles podiam dar livremente, cura e libertação aos outros, pois eles eram os recipientes dessas bênçãos. Eles não tinham nada exceto o que receberam do mestre deles. Eles foram pelos lugares com uma atitude doadora, não pensando em o que ganhariam com o trabalho deles.

37

Marcos 16.14-20.

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Sem dúvida, os exorcistas judeus estavam acostumados a exigir pagamento, como os médicos recebem pagamento por cuidar dos doentes. Os doze poderiam facilmente ganhar uma grande soma de dinheiro dos milagres que estavam realizando. Todavia, eles não estavam procurando ganhos pessoais nem preocupados com sua própria vida. Simão, o mago, quis comprar o poder do Espírito Santo38. Não está à venda, ele é dado gratuitamente pelo Senhor. Não é conquistado por valiosa busca de educação e trabalho. A unção é recebida como um dom e o Senhor espera que ela seja administrada no mesmo espírito da graça. Os doze estavam trabalhando para o Senhor, e Ele era o responsável por eles. Conforme eles davam, também era dado a eles, pois Ele faria o homem colocar em seu coração uma boa medida, recalcada, sacudida e transbordante. A avareza e o amor pelo dinheiro têm levado alguns ministros a caírem no laço do diabo. A tendência de hoje é comercializar o evangelho. Muitos hoje vêem a pregação do evangelho como uma profissão para ganhar dinheiro mais do que como um ministério. Os servos de Deus são exortados a pastorear o rebanho de Deus, "não façam isso por ganância (como um trabalho em um escritório), mas com desejo de servir" (IPedro 5.2 NVI).

INSTRUÇÕES E EXORTAÇÕES No contexto que temos sido guiados em Mateus 10, são dadas instruções aos doze de como deveria ser a conduta deles. Estas instruções provêm uma direção prática para os ministros itinerantes nos dias de hoje. Os discípulos foram instruídos como se comportarem nas casas onde fossem hospedados. Eles estavam fundamentados em qual ação tomar quando fossem aceitos ou não. Eles encontrariam perigo de tempo em tempo, por isso foram aconselhados a serem astutos como a serpente e sem

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malícia como as pombas. Deveriam estar atentos com os homens e não se envolver em problemas banais. Quando fossem levados diante dos religiosos e autoridades civis, deveriam considerar tais confrontos como oportunidades de Deus para representá-Lo. O Espírito Santo lhes daria sabedoria nesses momentos e não precisavam se preocupar com o que falariam. Então, Jesus está ensinando para aqueles que estão dentro do desejo de Deus que podem passar por dificuldades. Não devemos nos apavorar ou responsabilizar o diabo, apenas confie na providência do Senhor. Intimidação e perseguição são premeditadas. Por que nem todos os líderes de igreja são obedientes à comissão do Senhor em expulsar demónios? Às vezes é devido à ignorância, mas com mais frequência devido ao medo. Como as pessoas reagirão? O que os meus líderes pensarão? O que fariam? O medo do homem tem feito alguns recusar ou abandonar a comissão para conduzir libertação.

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PERSEGUIÇÃO ENFRENTADA Mateus 10.24-27

"Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o sen» mais do que o seu senhor.

Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao seroo como seu senhor. Se chamaram Bekebu ao £>ai de família, quanto mais aos seus domésticos.7 Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não haja de revelarse, nem oculto que não haja de saber-se.

O que ws digo em trews di^ei-o em luz; £ o que escutais ao ouvido pregai-o sobre os telhados." Embora, Jesus fizesse o bem e curasse todos que estavam oprimidos pelo diabo39, Ele nem sempre era bem recebido. Depois que ele libertou o gadareno dos espíritos opressores, o povo pediu para que ele se retirasse da comunidade deles. Em várias ocasiões os fariseus o chamavam de Belzebu e o acusavam de expulsar demónios pelo poder do diabo. Jesus falou aos seus discípulos que eles poderiam esperar tratamento parecido, pois o discípulo não está acima do seu Mestre. Não é diferente para os ministros nos dias de hoje. Não importa onde, nem quando os diabos são expulsos, sempre haverá oposicões e críticas - sempre partindo das comunidades religiosas. Em vez de resultados positivos, o ministro de libertação, frequentemente é ridicularizado e enfrenta resistência ao seu ministério. Isto é um paradoxo, pois aqueles que atacam os ministros e ministé39

Atos 10.38.

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rios de libertação estão agindo sob a influência do diabo. Na verdade, a maioria dos que são francamente contra a libertação está secretamente abrigando o diabo em suas vidas. Os hipócritas temem exposição. A responsabilidade do ministro de libertação no Senhor é ser um despenseiro fiel da verdade incumbida a ele. Deixe os santos revelar a Sua verdade, e Ele confirmará a integridade deles em seu percurso.

NÃO TER MEDO Quando é enfrentada perseguição, o discípulo não deve se render ao medo. Nesse contexto, três vezes Jesus fala para os seus discípulos não se apavorarem. Se fortalecer contra a tentação do medo, Ele ensina alguns princípios bíblicos: 1. Os discípulos devem se antecipar à oposição e perseguição. Existe um preço a pagar por ser seguidor de Jesus. 2. Tudo que está escondido será trazido à luz. O ensinamento que Jesus tem dado é verdade. Até o que eles aprenderam em particular, deve ser proclamado dos telhados. O mau e o erro são julgados e derrotados pela luz da verdade. 3. O medo é o inimigo da coragem. O medo do homem roubará a coragem dos servos de Cristo de proclamar a verdade Dele. 4. A fidelidade a Deus é mais importante do que a própria vida. É melhor morrer do que negar. Embora, o medo reverenciai a Deus deva ser colocado acima do medo do homem. 5. A recompensa do discípulo está em Deus. Ele conhece cada fio de cabelo de nossa cabeça, e conhece a condição de cada pequenino pardal. Não somos valiosos aos olhos de Deus. Se morrermos por amor a Ele, a nossa morte não será em vão ou sem recompensa. 6. A verdade divide. Sempre existem aqueles que não aceitam ser ensinados. As divisões são necessárias a fim de que aqueles que são verdadeiros sejam manifestados. "Mas é necessário que haja divergências entre vocês, para que sejam conhecidos quais dentre vocês são aprovados" (ICoríntios 11.19). 93


LIBERTAÇÃO É O ALIMENTO DOS FILHOS Marcos 7.24-30 (Mateus 15.21-28)

"E, levantando-se dali, foi para os termos de Tiro e de Sidom. e, entrando numa casa, não queria que alguém o soubesse, mas não pôde esconder-se; Porque uma mulher, cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele, foi e lançou-se aos seus pés. E esta mulher era grega, siro-fenicia de nação, e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demónio. Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos; porque não cowém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. Ela, porém, respondeu, e disse-lhe: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem, debaixo da mesa, as migalhas dos filhos. Então ele disse-lhe: Por essa palavra, vai; o demónio já saiu de tua filha. E, indo ela para sua casa, achou a filha deitada sobre a cama, e que o demónio já tinha saído."

PRINCÍPIOS DA LIBERTAÇÃO Na passagem adma está uma valiosa fonte de princípios pertinentes à libertação:

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1. Crianças podem estar endemoninhadas. A forma diminutiva da palavra "filha" está empregada em grego, e o seu significado é uma filha muito jovem. 2. Os pais são os guardiões espirituais responsáveis pelos seus filhos jovens. As crianças não são capazes de protegerem-se a si mesmas ou tomarem a iniciativa de pedir sua libertação. Os pais devem procurar um ministro de Cristo para suas crianças. Isso é especialmente a responsabilidade do pai40, como Deus ordenou, a cabeça da família41. Esse texto não menciona o pai desta criança, talvez ele tivesse falecido, ou não concordava com a sua esposa em procurar respostas e soluções espirituais. Na ausência do pai que é "o cabeça", a mãe assume o papel com os filhos dela. 3. A libertação é "o alimento da criança". Esta é a libertação de Deus para o seu povo. A passagem faz uma menção de que essa mulher era grega de nascimento e siro-fenícia de origem. Ela não era uma israelita, e, portanto, não pertencia ao povo descendente de Abraão; dessa forma, Jesus inicialmente ignorou a súplica da mulher pela cura de sua filha. Como a mulher persistiu, Jesus percebeu a sua fé, o que a qualificaria como uma verdadeira filha espiritual de Abraão, pois Abraão era considerado justo pela fé.42 Quando a fé foi demonstrada, a filha recebeu a libertação. 4. Pessoas podem ser libertas de demónios sem estarem na presença do ministro de libertação. A garotinha não estava com a sua mãe, estava em casa. Jesus expulsou os espíritos a distância. Não existem problemas de tempo nem de distância quando o assunto é reino espiritual. OBS: A prática de libertação a distância deve ser estabelecida com um representante familiar. O critério para esse ministério está na cobertura espiritual sobre esta pessoa mais do que sobre a impossibilidade de sua presença.

40 41 42

Efésios 6.4. Efésios 5.23; ITimóteo 3.4,12. Génesis 15.6. 95


Alguns desejam o ministro que não está disponível pessoalmente naquele momento, um item ungido dele poderia ser usado.4' Mais uma vez é necessário enfatizar que é necessária a orientação do Espírito Santo. 5. A fé é muito importante para a libertação: "Oh mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas" (Mateus 15.28). As bênçãos de Deus estão reservadas para aqueles que crêem.44 A libertação não é excecão. A fé é necessária para a salvação, o batismo no Espírito Santo, a cura, a libertação e todas as coisas vêem de Deus. Alguém pode receber a libertação por meio da fé de outra pessoa, mas esse alguém que deverá manter sua própria fé. A Bíblia ensina e aconselha que acompanhem, com o propósito de edificar a fé daqueles que procuraram por libertação. Trazendo-o para uma posição de fé, é uma parte essencial para um ministério eficaz. OBS: A mulher sírio-fenícia não era uma descrente à procura de libertação. Ela chamou Jesus de "Senhor" e pediu por uma bênção da "mesa do Senhor". Todo o comportamento dela demonstrou sua fé, a qual Jesus imediatamente reconheceu e recompensou-a.

43

Atos 19.11,12. Hoje em dia também há o serviço de conferência pela Internet que permite ao ministério de libertação atravessar estados e até mesmo fronteiras internacionais. 44 Hebreus 11.6. 96


LIGAR E DESLIGAR Mateus 16.13-19 (Marcos 8.27; Lucas 9.18-21;

"E, chegando Jesus às partes de Cesareia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus."

A BASE PARA AUTORIDADE DO CRENTE Jesus levantou a questão sobre a Sua verdadeira identidade. O homem sabe quem ele é? Muitos o viam como um dos profetas que já havia morrido. Eles viam Jesus como alguém especial, mas não como o Filho de Deus. 97


Quem dos doze escolhidos disse que Ele era? Pedro, o porta voz, responde: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus parabenizou Pedro pela revelação espiritual. Pedro tinha verdadeiramente percebido a revelação do Pai dos céus. Jesus perguntou essa questão por uma razão. O que ele estava ensinando para eles, exigia que em primeiro lugar eles soubessem, sem dúvida alguma, quem Ele era. O nome dele é sinónimo da autoridade dele. Eles deveriam saber esta verdade a fim de entender a Sua igreja e a missão de guerra espiritual. Sua igreja é construída sobre a rocha (fundação) do Seu nome (autoridade). As portas do inferno não prevalecerão contra ela. Sua igreja será uma igreja militante, um exército. Ela irá adiante em Seu nome e batalhará contra "as portas do inferno (os poderes da região infernal)", e essas portas cairão.

A IGREJA E A BATALHA ESPIRITUAL Jesus fala a Pedro sobre a igreja e o seu papel na batalha espiritual conduzida pelos seguintes elementos: 1. Jesus constrói a Sua igreja. 2. Para ser eficiente na batalha espiritual, seus discípulos devem reconhecer a autoridade representada pelo nome Dele, sobre o qual sua igreja é construída. 3. Sua igreja é chamada para uma batalha espiritual agressiva. 4. As portas do reino de Satanás, na qual a intenção é a morte e destruição, não prevalecerão ao ataque da igreja. 5. Jesus já muniu a sua igreja com as chaves do Reino do Céu, com essas chaves a sua igreja chegará à vitória. 6. Essas chaves são o poder para ligar e desligar. As chaves são o símbolo da autoridade. Por exemplo, se você tem a chave de um automóvel, você pode abrir a porta, ligar o motor e sair dirigindo. Ou você usa sua chave para desligar o carro, parar o motor e fechar 98


as portas. Então, é dada autoridade à igreja para controlar as atividades dos principados e potestades nas regiões celestiais. 7. Essas chaves não representam, como às vezes é interpretado, a autoridade para entrar no Reino dos Céus, mas a habilidade para a função da autoridade no reino. Elas são as chaves "do" Reino, muito mais do que "para" o Reino. 8. As "portas do inferno" representam o governo do reino satânico. No Velho Testamento os portões de uma cidade representava sua autoridade daquele lugar. O rei e as pessoas daquela cidade se encontravam nos portões para uma transação oficial de negócios. Neste lugar as decisões e estratégias de guerra eram determinadas. 9. Derrubar os portões significa tomar a ofensiva contra o inimigo e derrotá-lo enquanto ele ainda está fazendo planos contra você. Isto é o que Jesus declarou que a sua igreja faria. A igreja está agora tomando a ofensiva e atacando os portões do inferno por meio da batalha espiritual. 10. O que é ligado ou desligado na terra, primeiro deve ser ligado ou desligado no céu. Os verbos "deve ser ligado" ou "deve ser desligado" são perfeitos, estão na voz passiva. Isso indica que qualquer coisa ligada ou desligada na terra é o que já está na posição de ter sido ligado ou desligado nos céus. Este ligar e desligar nos céus representa o exercício da autoridade de igreja sobre o reino de Satanás numa luta contra os principados e potestades nas regiões celestiais.45

Para mais detalhes, veja "The Sainsts at War" (Os Santos na Guerra) de Frank Hammond, capítulo IV. Disponível pelo site www.impactchristianbooks.com


HOMENS USADOS POR DEUS E ÁS VEZES USADOS PELO DIABO MATEUS 16.21-23

"Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia. E Pedro, tomandoo de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso. Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens."

OS HOMENS SÃO FALHOS Há uma mistura no homem. O mesmo Pedro que momentos antes falara da revelação divina depois se tornou a boca de Satanás! Nós devemos reconhecer que todos os homens são falhos. Ê perigoso elevar qualquer homem, embora muitos têm sido usados por Deus e proclamado a verdade, elevá-lo faz dele um "Papa" infalível. Muitos líderes se tornam "papas" aos olhos dos seus seguidores. Quando eles ensinam uma falsa doutrina, todos os seguidores vão junto para o penhasco. Alguns ministros promovem e encorajam um compromisso cego a eles mesmos e se vêem como infalíveis. Por exemplo, eles podem ver-se a si mesmos como apóstolos dos dias de hoje, e a razão é que os apóstolos foram usados para escrever a maior parte do Novo Tes100


tamento, e por isso eram infalíveis no que escreviam, subentende-se que os apóstolos de hoje são infalíveis. Tal engrandecimento está repleto de decepção e desilusão. "Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia!" ICoríntios 10:12 - NVI. Por outro lado, os líderes são feitos "papas" pelos seus liderados. Alguns discípulos ouvem a voz de apenas um ministro. Paulo alertou contra essas limitações, e aqueles que praticam essas discriminações são "carnais" e estão causando inveja, contenda e divisão.46 Há um equilíbrio e segurança em ouvir as mensagens de todos os mensageiros de Deus. Nenhum ministro individualmente tem uma completa revelação das coisas de Deus. "Seja Paulo, seja Ajwio, seja Pedro, seja o mundo, a vida, a morte, o presente ou o futuro; tudo é de vocês" (ICoríntios 3.22). A Bíblia é a base para julgar toda mensagem do homem. Jesus estava mostrando a seus discípulos (sem dúvida citando as profecias do Velho Testamento) que Ele deveria ir até Jerusalém, sofrer, morrer e ressuscitar no terceiro dia.47 Quando Pedro contrariou Jesus por Ele ter dito que deveria morrer, Pedro estava falando o contrário da Palavra de Deus. A opinião dele era puro engano. Ele tinha se tornado um instrumento de Satanás. Jesus repreendeu Pedro assim como Satanás!

JESUS É DIGNO Jesus sozinho é digno de ser a cabeça da Sua igreja. Todo homem, não importa se exaltado por ele mesmo ou pelos outros, tem pés de barro. Muitos homens que têm sido poderosamente usados por Deus na palavra, mais tarde podem cair nas armadilhas de Satanás e se tornar presas dele. O rei Saul foi esse tipo de homem. Ele foi escolhido e ungido como rei. Ele profetizou pelo Espírito de Deus. Então, devido à sua desobediência e rebelião, ele perdeu a sua unção e tornou-se controlado por um espírito maligno.48

* ICoríntios 3.1-4. 47 Mateus 16.21 18 l Samuel 15.16 101


A FALHA NA LIBERTAÇÃO Marcos 9.14-29 (Mateus 17.14-21; Lucas 9.37-43)

Quando chegaram onde estavam os outros discípulos, viram uma grande multidão ao redor deles e os mestres da lei discutindo com eles. Logo que todo o povo viu Jesus, ficou muito surpreso e correu para saudá-lo. Perguntou Jesus: "O que vocês estão discutindo?". Um homem, no meio da multidão, respondeu: "Mestre, eu te trouxe o meu filho, que está com um espírito que o impede de falar. Onde quer que o apanhe, joga-o no chão. Ele espuma pela boca, range os dentes e fica rígido. Pedi aos teus discípulos que expulsassem o espírito, mas eles não conseguiram". Respondeu Jesus: "O geração incrédula, até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los? Tragam-me o menino". Então, eles o trouxeram. Quando o espírito viu Jesus, imediatamente causou uma convulsão no menino. Este caiu no chão e começou a rolar, espumando pela boca. Jesus perguntou ao pai do menino: "Há quanto tempo ele está assim?" "Desde a infância", respondeu ele. "Muitas vezes o tem lançado no fogo e na água para matá-lo. Mas, se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos."

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"Se podes?", disse Jesus. "Tudo é possível àquele que crê." Imediatamente o pai do menino exclamou: "Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!" Quando Jesus viu que uma multidão estava se ajuntando, repreendeu o espírito imundo, dizendo: "Espírito mudo e surdo, eu ordeno que o deixe e nunca mais entre nele". O espírito gritou, agitou-o violentamente e saiu. O menino ficou como morto, a ponto de muitos dizerem: "Ele morreu". Mas Jesus tomou-o pela mão e o levantou, e ele ficou em pé. Depois de Jesus ter entrado em casa, seus discípulos lhe perguntaram em particular: "Por que não conseguimos expulsá-lo?" Ele respondeu: "Essa espécie só sai pela oração e pelo jejum".

UM PAI AFLITO Certo homem implorava a Jesus que libertasse o seu filho que estava sendo torturado e impedido de falar. Essa situação causava ferimentos no menino que frequentemente caía no fogo ou na água. Ferimentos podem ser puramente demoníacos, embora alguns sejam resultados de dano cerebral. A intenção do diabo de matar suas vítimas está claramente evidente. Satanás poderia ter causado a morte deste menino por queimadura ou afogamento. "O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir..." Qoão 10.10).

OS DISCÍPULOS FALHAM Os discípulos tinham tentado libertar aquele menino, mas falharam. Isso preocupa o coração de Jesus quando falhamos no ministério. Veja o lamento de Jesus "O geração incrédula e perversa! até quando estarei eu convosco, e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui" (Mateus 1717). 103


POR QUE ELES FALHARAM Jesus tinha chamado, comissionado e investido naqueles discípulos com autoridade para expulsar TODOS os demónios.49 Como eles falharam? Como nós falhamos? Jesus colocou o seu dedo no problema. Eles eram "incrédulos". Essa palavra significa: oscilantes, infiéis, inconfiáveis, descrentes. Além de tudo eram perversos. Este mundo literalmente destina-se a desviar ou se corromper. Em outras palavras, os discípulos não tinham adquirido uma maturidade total de fé e comprometimento.

APRENDENDO COM AS NOSSAS FALHAS Os discípulos estavam verdadeiramente preocupados sobre a falha deles. Eles tinham obtido grande sucesso em expulsar demónios. Eles estavam abertos para correção e ensino. Qual o ministro que não enfrentou um dilema parecido? Devemos nos manter humildes e dóceis. Quando falhamos devemos ir para Jesus e pedir a sua orientação também. Cada pessoa que precisa de libertação é importante. Devemos procurar estar no nosso melhor, pois estamos lidando com vidas de pessoas as quais Jesus morreu por elas. Quem pode clamar para ser tão eficiente quanto Jesus? Não devemos também estar satisfeitos com um sucesso parcial, mas nos aprofundarmos Nele até conseguir a completa habilidade. Problemas demoníacos são "montanhas" nas vidas daqueles que os tem. Jesus ensinou que a fé do tamanho de um grão de mostarda é o bastante para mover montanhas.50 Expulsar demónios é remover montanhas num ministério, exige fé. Como cristãos devemos cultivar a fé e mante-la, pois sempre haverá oportunidades para utilizar a fé para nosso próprio interesse ou dos outros. Jesus apontou a razão da falha de fé dos discípulos. Ele disse: "Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum" (Marcos 9.29).

49 50

Lucas 10.19. Marcos 11.22,23.

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Esta pequena declaração está cheia de verdade: 1. Os demónios variam em "tipo". Alguns são mais fortes do que outros. Personalidades demoníacas são como as das pessoas. Alguns homens são fisicamente mais fortes do que outros, e alguns são mais fortes em suas determinações. Alguns homens lutarão ferozmente por uma disputa e se recusam a desistir, enquanto outros se rendem depois de uma tentativa. Essas experiências no ministério de libertação podem facilmente comprovar a batalha com demónios de vários graus de obstinação. 2. Expulsar uns demónios às vezes exige mais fé do que expulsar outros. O ministro de libertação pode ficar satisfeito com um sucesso parcial. Ele pode estar capacitado para expulsar a maioria de demónios no seu grau de fé, mas deveria persistir na fé até ser capaz de controlar todo demónio que encontrar pelo caminho. 3. Existem certas disciplinas espirituais que são necessárias para o poder espiritual. Oração e jejum são a chave da fé. Essas disciplinas negam os vícios e prioridades da carne e depositam atenção total ao Pai e Seu reino. OBS: Jesus não repreendeu os Seus discípulos sobre a falta de jejum deles. Naquele tempo, em especial os discípulos, não precisariam jejuar.51 Jesus está instruindo os doze e a nós também. Nós estamos naquele período do tempo em que o Noivo não está mais presente neste mundo, e nos damos a nós mesmos em jejum. Não se espante com a igreja e seus ministérios terem se tornado tão incrédulos diante de tão pouca atenção que tem sido dada à oração e ao jejum. Os filhos de Deus têm abandonado os caminhos de Deus e se pervertido pelo mundo e os desejos da carne. Este tipo de vida carnal jamais construirá homens fortes na fé. O FRACASSO RETIF1CADO O pai apela para a compaixão de Jesus em favor do seu filho. Ele 1

Mateus 9.14,15. 105


pergunta se Jesus pode fazer alguma coisa para ajudá-lo, e Jesus imediatamente coloca a responsabilidade sobre o pai: "Se podes? Tudo é possível àquele que crê". A compaixão e habilidade de Jesus não é a questão. A libertação da criança depende da fé do pai. Mais uma vez, no caso da mulher síro-fenícia, nós vemos uma mãe representando uma criança. A criança recebeu libertação baseada na fé que a mãe depositou. As crianças podem precisar de libertação, e problemas físicos podem ser demoníacos. Se for, eles não irão embora por si só ou apenas por oração. Sempre que um demónio está presente, ele deve ser expulso. Se temos "a fé de Deus" (Marcos 11.22, tradução literal), seremos capazes de expulsar todo tipo de espírito maligno. Cada um de nós fale o que o pai falou, "Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade" (Marcos 9.24). O demónio demonstrou uma grande resistência, sacudindo o garoto e lançando-o inerte no chão. Uma multidão tinha se amontoado e a maioria pensou que a criança estava morta. Quão estranho isso pareceu para alguns, não é uma experiência normal do trabalho de libertação. Espíritos fortes demonstram resistência, e a pessoa é deixada fraca e inerte. Mas a pessoa não está morta, ela recobra suas forcas rapidamente e fica em um estado perfeitamente normal.

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EXCLUSIVIDADE PARA EXPULSAR Marcos 9.38-40 (Lucas 9.49-50)

"E João lhe respondeu, dizendo: Mestre, i>imos um que em teu nome expulsava demónios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue. Jesus, porém, disse: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa (ogo falar mal de mim. Porque quem não ê contra nós, ê por nós".

Alguns discípulos de Jesus têm a tendência a tornar-se como o apóstolo João, no que se refere a sua atitude em relação a outros cristãos trabalhadores, pois eles querem "monopolizar o mercado" e alegar que apenas eles são qualificados para o ministério de libertação. A menos que outros estejam identificados com ele e seus grupos, eles serão julgados como uma farsa. Este tipo de julgamento orgulhoso leva à exclusividade. Jesus repreende tal julgamento e exclusividade. Ele nos mostra que devemos encorajar tantas pessoas quanto possível a estarem ativas na guerra espiritual. O inimigo procura continuamente dividir os trabalhadores cristãos, colocando um contra o outro, por meio de ciúmes e criando suspeitas sobre outros métodos e motivos. Quanto mais os outros estão fazendo milagres em nome de Jesus, eles são contados como parte do exército de Deus. A expressão "milagre" é encontrada em muitas versões bíblicas. Em grego a palavra dunamis significa poder. E é atribuída a trabalho de origem e caráter sobrenaturais, que não poderiam ser executados por agentes e recursos naturais. Portanto, expulsar demónios é considerado por Jesus como um ministério de milagre.52

2

Compare Atos 8.6-11. 107


DISCIPLINA NA IGREJA Mateus 18.15-18

"Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu."

Apenas duas vezes no Novo Testamento Jesus usou a palavra "igreja"" Em ambos os contextos Jesus se refere à Sua igreja pela declaração do poder de ligar e desligar. Em Mateus 16.18 o contexto é a respeito dos inimigos de fora da igreja. Na segunda referência o contexto é a respeito da divisão dentro da própria igreja. Se todos os esforços de reconciliação terminam em fracasso, então a igreja tem autoridade espiritual para utilizar o seu poder para excomungar o membro não arrependido e sem cooperação. E uma imensa responsabilidade da igreja a autoridade de amarrar Satanás para desligar aqueles que se recusam a se submeter à disciplina da igreja. 53

Mateus 16.18 e 18.17

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Paulo conduziu a igreja a usar a autoridade dela em duas ocasiões, quando os causadores de problemas não podiam permanecer entre os demais membros da igreja para não corromper o corpo ou quebrar a unidade. Eles devem ser entregues a Satanás.54 O poder de Satanás operando dentro de uma pessoa pode ser amarrado, mas o desejo de uma pessoa não pode ser controlado por outros. Se a pessoa continua a causar problemas na comunidade, Satanás pode ser desamarrado para lidar com tal pessoa. Esta ação não é tomada até que todas as outras fontes tenham sido utilizadas para trazer o pecador ao arrependimento. Isso deve ser feito sob a orientação direta do Espírito Santo. Deve ser feito SOMENTE por aqueles que têm responsabilidade espiritual pela igreja (uma responsabilidade apostólica). E feito na autoridade do Senhor Jesus Cristo e pelo poder de ligar e desligar dado a igreja de Cristo.55

54 55

ICoríntios 5.1-5; ITimóteo 1.19-20. ICoríntios 5.4.

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A MALDIÇÃO DA FALTA DE PERDÃO Mateus 18.34-35

"E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas."

Perdão incondicional aos outros é um exigência absoluta para a libertação. O contexto, que começa no versículo 23, expressa a lição do perdão na parábola baseada na experiência do mestre e o servo. O servo devia ao mestre uma soma incontável. Não existia meio pelo qual ele pudesse pagar a dívida. Isso tipifica a dívida do pecado de todo homem, por essa razão não há meio em que qualquer homem possa acertar a sua conta com Deus. O mestre foi movido de compaixão e perdoou a dívida, tipifica a compaixão de Jesus em perdoar todos os nossos pecados. Logo depois, encontramos o servo que fora perdoado se recusando a perdoar um companheiro que devia uma pequena dívida a ele. O mestre ficou indignado e entregou o servo impiedoso aos atormentadores até que pagasse tudo o que devia. Deus pede aos que Ele tem perdoado para perdoar. Se não perdoarem, Ele voltará e entregará aos "atormentadores" até que paguem toda a dívida do perdão. Deus quer de cada um de nós que "Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros..." (Romanos 13.8). Todos nós temos 110


uma dívida de amor que só pode ser paga por meio do perdão. Sempre existirão ofensas, então sempre existirá a necessidade de perdoar uns aos outros. Não existe dívida alguma que melhor tenhamos "pago". Os espíritos demoníacos são os "atormentadores", e eles são os atormentadores para aqueles que Deus se dirige quando se recusam a perdoar. Quando Deus entrega alguém aos espíritos atormentadores, esses espíritos não podem ser expulsos até que a pessoa deseje perdoar aqueles que têm transgredido contra ela. Caso contrário, os demónios têm direito legal de estar lá, pois têm a permissão de Deus. Aquele que sofre atormentação pelos espíritos malignos pode experimentar tormentos na mente, emoções ou no corpo físico. Esta é a razão pela qual o ministro de libertação deve sempre orientar a pessoa a orar pedindo libertação na mente para que ele possa perdoar a cada um que a tenha ofendido. O autor tem visto muitos exemplos de pessoas que não perdoam e permanecerem em seus tormentos e que não recebem libertação até que atendam à condição de Deus, Deus requer perdão para todos, independente das circunstâncias. Às vezes uma pessoa se sente injustiçada e fica abrigando amargura contra a outra. Ela considera o seu coração muito duro para oferecer perdão. Mas, quando honestamente considera o que Jesus fez para perdoá-la, se sentirá envergonhada pela sua falta de perdão.

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A MISSÃO DOS SETENTA Lucas 10.1, 17-20

"E depois disto designou o Senhor ainda outros setenta, e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir. E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demónios se nos sujeitam. E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu. Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a forca do inimigo, e nada vos fará dano algum. Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus."

A NECESSIDADE DE TRABALHADORES A comissão dos setenta poderia ser comparada com a dos doze.56 Em ambas as passagens Jesus chama a atenção para a colheita e a falta de trabalhadores. Nos dois exemplos Jesus estimula seus discípulos a orarem por mais trabalhadores, então envia Seus discípulos de dois em dois para toda região. A necessidade por mais trabalhadores para Cristo nunca diminuiu. A

'* Mateus 9.36;10.1. 112


urgência de trabalhadores para completar a colheita no campo espiritual se intensifica em nossos dias. O apelo por trabalhadores de libertação é especialmente forte. Existem mais necessidades do que parece. Muitos países em volta do mundo estão clamando por alguém que comande a "Macedônia" deles e os ajude. Em todos os momentos que Jesus enviou seus discípulos a saírem, Ele lhes deu autoridade para expulsar demónios: (1) Os doze (Mateus 10.1,8) (2) Os vinte (Lucas 10.1,17) (3) A igreja (Marcos 16.17) Quando Ele enviou os doze, o primeiro poder que deu a eles foi para expulsarem espíritos imundos. Quando os setenta retornaram, o primeiro sucesso relatado foi que os demónios eram sujeitados a eles pelo Seu nome. Quando Jesus comissionou a igreja, ele disse que sinais sobrenaturais seguiriam os crentes. O primeiro sinal mencionado é: "em meu nome expulsarão demónios". Essa primeira menção é uma indicativa da prioridade que a libertação deve ser dada por aqueles que irão pregar o evangelho.

DANDO GLÓRIA A DEUS Os setenta deram glória a Deus pelas suas vitórias. Tudo foi feito em nome de Jesus. Deus honrará os seus servos, mas Ele não dividirá a sua glória com outros. Devemos ser rápidos para dar toda a glória a Deus, até o falta de vitória sobre Satanás é também um ganho em nome Dele.

A DERROTA DE SATANÁS CONFIRMADA Jesus confirmou. Seus olhos estariam sobre eles quando foram. Ele sabia do sucesso deles, pois Ele "Viu Satanás caindo do céu como relâmpago". Ele viu o reino de Satanás destruído e o reino de Deus estabelecido naquele lugar. 113


A derrota de Satanás está sempre seguida pela vinda do Reino de Deus. "E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: AGORA E CHEGADA A SALVAÇÃO, E A FORÇA, E O REINO DO NOSSO DEUS, E O PODER DO SEU CRISTO, PORQUE JÁ O ACUSADOR DE NOSSOS IRMÃOS É DERRUBADO..." (Apocalipse 12.9,10). Derrubar Satanás de sua posição de controle, e recolocá-lo sob o senhorio de Cristo, é restabelecido a todo instante em que uma libertação é experimentada com sucesso.

A AUTORIDADE DO CRENTE Os discípulos foram relembrados da autoridade dada a eles. Eles "pisariam sobre cobras e escorpiões". Isto é, eles receberam domínio sobre tanto o maior quanto o menor na classe dos espíritos malignos. As serpentes são mais venenosas do que os escorpiões e representam os demónios mais poderosos. Também, serpentes e escorpiões podem se referir a diferentes tipos de demónios. Através das Escrituras a serpente está associada à decepção, e o escorpião é o tipo de medo e tormento. Em todo caso, aos crentes foi dada autoridade sobre "toda" classe de Satanás. Enquanto o crente está colocando Satanás debaixo dos seus pés, ele é confortado pela promessa do Senhor de que "nada lhes fará dano". Certamente o diabo nos machucaria se ele pudesse, mas ele está impossibilitado de retaliar quando é atacado. Essa promessa de imunidade a ferimentos não deve nos levar a presunção ou falta de cuidado, mas devemos continuamente estar vestidos com a "armadura de Deus" (Efésios 6.11) quando estamos envolvidos numa batalha espiritual. O inimigo é capaz de ter vantagem sobre alguma área exposta onde a armadura de Deus não está colocada. Na verdade, os demónios entram através de aberturas criadas pela omissão de qualquer parte de uma armadura espiritual. A promessa que "nada lhes fará dano" nos dá ousadia para nos empe-

114


nharmos em uma batalha espiritual contra demónios que habitam em indivíduos e contra principados territoriais nas regiões celestiais. Nós temos a segurança da Palavra de Deus de que não seremos feridos pelo diabo quando pisarmos nele.

OS MOTIVOS DE REGOZIJO Certamente, cada vitória sobre o inimigo é motivo para regozijo, embora por mais gloriosa que essas vitórias sejam elas não são a causa principal de regozijo. O poder de se tornarem filhos de Deus57 é o maior resultado e motivo de regozijo do que o poder de expulsar demónios. Existem alguns que expulsam demónios, mas serão renegados por Cristo no dia do julgamento58, mas todos aqueles que têm o nome escrito no Livro da Vida viverá eternamente. Antes, durante e depois de uma libertação é bom se regozijar no Senhor e orar exuberantemente. Deixe que cada um dê graças a honra de se tornarem filhos de Deus e ter o seu nome escrito nos céus.

57 58

João 1.12. Mateus 7.21-23. 115


UM ESPIRITO DE ENFERMIDADE Lucas 13.10-17

"E ensinava no sábado, numa das sinagogas. E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se. E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade. E pôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus. E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados, e não no dia de sábado. Respondeu-lhe, porém, o Senhor, e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi, ou jumento, e não o leva a beber? E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás tinha presa? E, dizendo ele isto, todos os seus adversários ficaram envergonhados, e todo o povo se alegrava por todas as coisas gloriosas que eram feitas por ele."

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OS CRISTÃOS PRECISAM DE LIBERTAÇÃO A cena dessa maravilhosa libertação se passa na sinagoga, o lugar onde as pessoas de Deus se encontravam aos sábados para adorar e aprender a palavra de Deus. A mulher com "um espírito de enfermidade" era um dos adoradores. Da mesma forma, nos dias de hoje a necessidade de libertação é frequentemente encontrada entre a maioria dos devotos adoradores. Isto não deveria ser uma surpresa.59

OS DEMÓNIOS CAUSAM ENFERMIDADES Algumas enfermidades são causadas por espíritos malignos. Essa pobre mulher tinha sido cativa do seu corpo por dezoito anos. Ela estava impossibilitada de ficar ereta, estava provavelmente em sofrimento. Pense nos tratamentos e medicamentos que ela seria sujeitada em nossos dias! Mas o simples remédio para o problema dela foi a libertação. Jesus expulsou espíritos de cegueira, mudez, surdez, epilepsia e febre. Muitas das curas que Jesus realizou foram por meio da libertação ou em conjunto com ela. A verdade é a mesma para os dias de hoje. Tumores, doenças repentinas, pressão alta, asma, esterilidade, verrugas, câncer, diabetes, cegueira, surdez e muitos outros tipos de doenças físicas estão sendo curadas através da libertação. Embora, nem toda doença ou enfermidade do corpo represente uma necessidade clara de libertação. Lembrem-se de que Jesus curou muitas pessoas mesmo quando não foi mencionado nenhum tipo de libertação. Não faltemos com a nossa fé quando uma necessidade de cura não é alcançada através da libertação. Jesus é tanto o libertador quanto a cura.

AS MANIFESTAÇÕES NEM SEMPRE SÃO EVIDENCIADAS Não há relato de manifestação quando a enfermidade demoníaca saiu

59

Marcos 1.21-28.

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da mulher. Provavelmente não havia, pois este é o caso em que muitos espíritos malignos são expulsos. Manifestações nem sempre acompanham a libertação, embora seja comum ocorrerem as manifestações. DESLIGADO DO DEMÓNIO Jesus "desligou" aquela mulher que Satanás tinha como cativa. Isso nos dá uma compreensão das palavras de Jesus quando Ele falou das chaves do Reino pela qual temos poder para desligar.60 O que precisa ser desligado? Aqueles que Satanás tem mantidos cativos precisam de desligamento, Jesus tem nos dado poder para amarrar Satanás e desamarrar os cativos. IMPOSIÇÃO DE MÃOS "E pôs as mãos sobre ela" Jesus com frequência impunha Suas mãos sobre aqueles que Ele ministrava. Essa prática é encontrada como uma ajuda na libertação, embora nem sempre seja necessário. Como em todas as situações no ministério, todos devem ser liderados pelo Espírito Santo mais do que ficar restrito aos métodos padronizados. Não deve haver medo de pegar outros demónios pela imposição de mãos sobre uma pessoa durante a ministração de libertação. Lembre-se que os demónios podem apenas entrar através de portas abertas. Se o ministro de libertação não tem portas abertas dando oportunidades ao acesso do espírito maligno, então nenhum poderá entrar nele. O PÃO PARA OS FILHOS DE DEUS A mulher que era uma "filha de Abraão", o qual lhe deu direito de receber bênçãos do Messias. Ela era espiritualmente qualificada para compartilhar do "pão dos filhos de Deus" (Marcos 7.27). Também, ser "uma filha de Abraão" significava que ela era uma "irmã" perante as regras da sinagoga e os judeus foram insensíveis à enfermidade dela. Para eles, ela significava menos do que um boi ou um jumento, os quais são mais bem posicionados sob as regulamentações do sábado. w

Mateus 16.19.

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As pessoas são uma prioridade para Jesus e elas devem ser a prioridade para a igreja. Quando as regras e regulamentações dos religiosos tornam-se mais importantes do que as pessoas e suas necessidades, então o legalismo impiedoso prevalece sobre o amor e a compaixão.

OBJEÇÕES LEVANTADAS POR LÍDERES RELIGIOSOS Mais uma vez havia objeções ao o que Jesus fez. A regra da sinagoga foi negligenciada quando Jesus curou em um sábado e por meio disso desrespeitou a tradição legalista judaica, foi quando Jesus duramente repreendeu a hipocrisia deles, Seus adversários ficaram envergonhados. Cedo ou tarde todos "religiosos" que desprezam e se opõem aos milagres de Cristo de cura e libertação, se envergonharão. A hipocrisia deles era transparente. Eles odiavam Jesus Cristo e camuflavam seu ódio em um zelo fingido pelo sábado. Um espírito do anticristo controlava esses judeus. É o espírito do anticristo que nega a divindade e o trabalho sobrenatural de Cristo.

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INTIMIDAÇÃO Lucas 13.31,32

"Naquele mesmo dia chegaram uns fariseus, dizendo-lhe: Sai, e retirate daqui, porque Herodes quer matar-te. E respondeu-lhes: Ide, e dizei àquela raposa: Eis que eu expulso demónios, e efetuo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia sou consumado." Os fariseus procuravam amedrontar Jesus avisando-o que o rei Herodes tinha intenção de matá-lo. Jesus deixou claro que continuaria o seu ministério de cura e libertação até que ele fosse para a cruz. O diabo não para com suas táticas de intimidação. Hoje ele sussurra medo nos ouvidos dos pastores e líderes de igreja. Esta é uma tentativa de Satanás de interromper os ministérios de cura e libertação. No original grego, tanto Herodes quanto o fariseu, que deu o alerta, foram chamados por Jesus de "raposas". O texto diz, "Ide, e dizei àquela raposa, e a esta também..." Medo é a razão primária pela qual muitos líderes cristãos não seguem a comissão de Jesus para expulsar demónios. Existe o medo da retaliação demoníaca, medo de líderes demoníacos, medo de outras opiniões, medo de perder membros da igreja, medo de confrontação, medo do fracasso, medo da crítica e medo do desequilíbrio. Jesus não desistiu quando foi intimidado. Ele sabia que os seus inimigos não poderiam fazer dano algum a ele. O destino Dele era completar o desejo do Pai. Ele morreria numa cruz em Jerusalém.

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Para resistir às táticas intimidadoras de Satanás, homens e mulheres de Deus devem possuir três qualidades: 1. Convicção (1) Que a libertação é bíblica - uma provisão da cruz (Mateus 8.16,17) (2) Que nada pode substituir a libertação - nem aconselhamento, ensinamentos ou "fé apenas". (3) Que se opor ou resistir à libertação é estar contra Jesus Cristo (Mateus 12.30). 2. Comprometimento (1) Suportar a demanda física por longas horas, porque há pressão da multidão e a necessidade para persistir na batalha até que a vitória venha. (2) Suportar pacientemente aqueles que precisam de ajuda repetidas vezes. (3) Suportar as manifestações repulsivas de espíritos imundos. (4) Satisfazer as necessidades espirituais, oração, jejum e manter-se livre. (5) Amar o não amado e o desagradável, ser um amigo e confidente. 3. Coragem (1) Para enfrentar o diabo e seus demónios. (2) Para obedecer a Deus diante de críticas. (3) Manter-se firme diante das ameaças e intimidações.

O servo de Deus deve estar alerta para qualquer tentação de desvio do chamado de Deus para ele. 121


JUDAS POSSUÍDO POR SATANÁS Lucas 22.3,4

"Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze. E foi, e falou com os principais dos sacerdotes, e com os capitães, de como lho entregaria."

SATANÁS OPERA ATRAVÉS DAS PESSOAS Satanás usa homens para atingir os seus propósitos. Através do engano ele os atrai como seus agentes. Jesus tinha escolhido Judas como um dos doze, e Jesus sabia desde o início o que estava no coração de Judas: "Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? e um de vós é um diabo. E isto dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão; porque este o havia de entregar, sendo um dos doze." João 6.70,71

SATANÁS ENTRA EM JUDAS Tem sido um assunto de debate entre os estudantes das Escrituras, se foi o próprio Satanás que entrou em Judas, ou se foi um espírito demoníaco que o possuiu. Alguns têm suposto que Satanás não deixaria esta responsabilidade principal para qualquer espírito além dele mesmo. Outros vêem Satanás como uma autoridade suprema no reino demoníaco, que sempre trabalha por meio dos seus "anjos" ou mensageiros para conseguir os seus propósitos. 122


Satanás é um anjo caído, "foi ungido como um querubim guardião" (Ezequiel 28.14). Em toda probabilidade ele era um arcanjo. Quando Satanás liderou a sua rebelião no céu, ele levou com ele um terço das "estrelas" - anjos (Apocalipse 12.4). Esses anjos caídos compõem os principados, potestades, dominadores do mundo das trevas, forca espiritual do mal, onde a esfera de operação está nos "lugares celestiais" (Efésios 6.12). Existe uma distinção entre anjos caídos e demónios. A luz das Escrituras os anjos são consistentemente representados como tendo seu próprio corpo. Por outro lado, os demónios são espíritos sem corpos. Os demónios são espíritos a procura de corpos, preferencialmente corpos humanos para habitar a fim de realizar os seus propósitos malignos. Anjos têm os seus próprios corpos não habitam em corpos humanos. Quando Judas traiu Cristo, ele foi instigado por Satanás. Metaforicamente foi dito, "e Satanás entrou em Judas" quando um agente demoníaco de Satanás entrou no corpo de Judas.

O PECADO ABRE A PORTA Judas era avarento e levou a vantagem de sua posição como tesoureiro do grupo para roubar da bolsa de dinheiro.61 Satanás usou a avareza do coração de Judas para tentá-lo a ganhar algumas moedas para que traísse Jesus. Como sempre, as tentações atraentes de Satanás logo se tornam maldições amargas. O único que vem "para matar, roubar e destruir" (João 10.10), conseguiu outra vítima.

JUDAS ERA "UM DIABO" Jesus tinha tido que Judas era "um diabo" (João 6.70). A palavra "diabo" (em grego: diabolos) significa acusador; caluniador. Exatamente isso, Judas

1

João 12.6.

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maliciosamente fez falsas acusações contra Jesus, que foram calculadas para prejudicar a reputação dele. Todo aquele que abriga tal caráter assassino contra outros está submetido ao mesmo espírito que Judas estava. "Diabo" é um dos nomes de Satanás. Ele é o diabo, o acusador, o caluniador. Judas é a única pessoa em toda a Bíblia que foi dito que era "um diabo". Isso porque Judas era como um diabo com ele mesmo; Judas era um acusador, um mentiroso, um hipócrita. Judas não apenas tinha um demónio como também era "um diabo". Seu caráter era falso. O caso com Judas nos permite entender porque a libertação de demónios não é uma cura instantânea para todos os problemas. Se o problema de Judas tivesse sido simplesmente demoníaco, Jesus teria expulsado o(s) demônio(s) e deixado Judas livre. O coração de Judas não era correto. Ele precisava de uma mudança interior. Se uma pessoa é basicamente má, ela mesma se abre para os demónios fazerem morada. Um caráter imperfeito é uma porta através da qual os demónios entram. Junto com a libertação o homem pode desenvolver integridade - pureza, honestidade e lealdade - caso contrário os demónios têm direito legal de permanecer na moradia. Poderíamos perguntar: "Por que Jesus não expulsou os demónios dos fariseus e lhes fez livres da hipocrisia e do julgamento?". Porque eles não aceitavam a Sua palavra. Eles não admitiriam mudar suas necessidades. Eles eram indisciplináveis. Esta é a razão de Jesus ter dito para eles, "vocês pertencem ao pai de vocês o diabo" (João 8.44). Um verdadeiro filho de Deus exibirá as características de seu pai. Ele será santo, ou pelo menos esforça-se para a santidade. Aqueles que representam a natureza e o caráter do diabo não têm motivos para se gabar, pois nem Deus ou Abraão é pai deles.

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SATANÁS PEDE PEDRO LUCAS 22.31,32 (NVl)

"Simão, Simão, Satanás pediu iwcés para peneirá-los como trigo. Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E quando wcé se converter, fortaleça os seus irmãos." Satanás tinha vindo a Jesus pedindo permissão para atacar e afligir todos os apóstolos. "Vocês" no plural. Satanás queria pegar todos eles, mas especificamente Pedro. Pedro era o porta-voz do restante, e logo depois o mais impulsivo de todos. Satanás tem corno prioridade capturar líderes espirituais, pois ele sabe que quando líderes caem afetam a vida de muita gente.

SATANÁS ESTA LIMITADO O pedido de Satanás é reminiscente ao seu pedido de tentar Jó62. Sua força é limitada pela graça soberana de Deus. Se não fosse pela proteção de Deus, Satanás já teria destruído cada um de nós há muito tempo. Da mesma forma que Deus permitiu Satanás testar Jó, Jesus permitiu Satanás testar os seus discípulos escolhidos. Através desta "peneira", Ele sabia que eles seriam refinados. Satanás dispõe deste recurso para o mal, mas Deus dispõe disso para o bem. A intenção de Satanás era demonstrar que não existia nada além de 62

Jó 1.6-12. 125


palha em Pedro, mas Jesus sabia que quando Pedro visse a quantidade de palha que havia nele, ele se arrependeria e então se tornaria mais eficiente para ministrar aos outros.

JESUS CRISTO O NOSSO INTERCESSOR Pedro foi encorajado através da intercessão segura de Cristo por ele enquanto percorria o seu caminho pela fé. Qual de nós traria provação para nossa própria vida? Se a escolha ficasse por nossa própria conta, sempre escolheríamos ficar imunes às dificuldades. Alguns anos mais tarde, depois que Pedro tinha deixado as provações para trás, escreveu: "Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para os provar, como se algo estranho lhes estivesse acontecendo. Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua glória for revelada, vocês exultem com grande alegria" (IPedro 4.12,13).

Observe como Jesus orou por Pedro em Lucas 22.31,32. Ele orou para que a fé dele não desfalecesse. Este é o "escudo da fé" com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do maligno.63 O medo é uma seta inflamada que apenas a fé pode apagar. O medo é derrotado pela fé. Satanás colocou medo em Pedro, e quando Pedro foi confrontado por uma moça, como um dos que andavam com Jesus, ele estava temeroso que, também pudesse ser levado à morte. Esse medo o fez negar o seu Senhor. Pode haver uma queda temporária da fé, o que é diferente de uma falência total da fé. Através da intercessão de Jesus, Pedro foi sustentado e liberto de um desastre total. É reconfortante compreender que Jesus intercede por cada um de nós individualmente. Ele também nos ensinou a orarmos por nós mesmos: "E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos deve, e não nos conduzas em tentação, mas livra-nos do mal" (Lucas 11.4).

63

Efésiosó.16.

126


FORTALECER O SEU IRMÃO Jesus permitiu que Pedro soubesse que ele tinha um ministério específico que esperava por ele do outro lado da tormenta. Depois de ter sido testado e se recuperado através do arrependimento, ele poderia então fortalecer seus irmãos. A fim de ser efetivamente usado pelo Senhor, nós devemos ser vasos purificados. Quando o lixo é removido de nossa vida, podemos imediatamente ministrar aos outros. Nós, como Pedro, podemos até sentir que somos fortes, e que nunca negaríamos o nosso Senhor. O teste revela a palha. Quando nossa palha é exposta, seremos trazidos ao arrependimento e restauração do relacionamento com Jesus. Então podemos servi-lo ministrando aos outros. O motivo em procurar libertação é estar livre de qualquer obstáculo para servir ao Senhor e ministrar às pessoas em nome de Jesus. Depois de Davi ter caído na proeza da tentação, ele orou: "Esconde o rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades. Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável. Não me expulses da tua presença, nem tires de mim o teu Santo Espírito. Devolve-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito pronto a obedecer. Então ensinarei os teus caminhos aos transgressores, para que os pecadores se voltem para ti" (Salmos 51.9-13).

Amém!

127


•§••••

Demónios e Libertação no Ministério de Jesus Uma sequência do livro de grande sucesso Porcos na Sala - um manual prático sobre libertação. Este livro dá prosseguimento à apresentação dos princípios ensinados por Jesus no ministério de expulsar demónios e libertar os oprimidos. Os evangelhos sinóticos são a base para a compreensão acerca da ação do diabo e seus demónios e revelam o padrão bíblico para a libertação. > Você vai aprender conceitos práticos e úteis acerca de: > A natureza e atuação do império demoníaco. > Discernir quais os métodos certos e os errados de libertação. > Os medos que podem trazer derrota aos soldados cristãos. > A comissão, a autoridade e a unção dadas aos que crêem em Cristo. > A manutenção do equilíbrio na libertação. > Manter-se longe do alcance do diabo. > A relação da ação demoníaca com doenças psíquicas. Frank Hammond graduou-se pela Universidade de Baylor e pelo Seminário Teológico Batista do Sudoeste. Possui mais de 40 anos de experiência como pastor e professor. E autor de diversos livros, DVDs e CDs sobre guerra espiritual e sobre relações familiares, com traduções em várias línguas. Ele e sua esposa, Ida Mae, iniciaram em 1968 um ministério de libertação de alcance internacional. : 93303 ISBN 978-85-7557-114-9

HOLY BlBLE

I I 7 8 8 5 7 5 H 5 7 1 1 49


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