PROTEGENDO SUA CASA DAS TREVAS ESPIRITUAIS dez passos para fazer de seu iar um lugar seguro
Chuck D. Pierce & Rebecca Wagner Sytsema
Vida
PROTEGENDO SUA CASA DAS TREVAS ESPIRITUAIS 10 passos para fazer de seu lar um lugar seguro
CHUCK D. PIERCE REBECCA WAGNER SYTSEMA
PROTEGENDO SUA CASA DAS TREVAS ESPIRITUAIS 10 passos para fazer de seu lar um lugar seguro
Tradução Lena Aranha
Vida
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Vida
EDITORA VIDA Rua IsidroTinoco, 280 Tatuapé CEP 03316-010 São Paulo, SP Tcl.:0xx 11 26187000 Fax: O xx 11 26187030 www.editoravida.com.br
Protecting Your Home from Spiritual Darkness: 10 Steps to Help You Clean House, Place Jesus in Authority and Make Your Home a Safe Place © Copyright 2000, 2004 by CHUCK D. PIERCE e REBECCA WAGNER SYTSEMA Origínally published in the U.S.A. by Regai Books. A Division of Gospel Light Publications, Inc. Ventura, CA 93006 U.S.A. Ali rights reserved Copyright da edição brasileira © 2010 Tradução de Lena Aranha
Todos os direitos desta tradução em língua portuguesa reservados por Editora Vida. PROIBIDA A REPRODUÇÃO POR QUAISQUER MEIOS, SALVO EM BREVES CITAÇÕES, COM INDICAÇÃO DA FONTE.
Editor responsável: Sônia Freire Lula Almeida Editor-assistente: Gisele Romão da Cruz Santiago Revisão de tradução: Judson Canto Revisão de provas: Maria Stela Lopes Bonfim Diagramação: Efanet Design e Claudia Fatel Líno Capa: Arte Peniel
Scripture quotations taken from Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional, NVI®. Copyright © 1993, 2000 by International Bible Sociery ®. Used by permission IBS-STL U.S. Ali rights reserved woddwide. Edição publicada por Editora Vida, salvo indicação em contrário.
Todas as citações bíblicas e de terceiros foram adaptadas segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em 1990, em vigor desde janeiro de 2009.
1. edição: abr. 2010 lareimp.:]\i\. 2011 J." reimp.: jan. 2013
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Pierce, Chuck D. Protegendo sua casa das ttevas espirituais: 10 passos para fazer de seu lar um lugar seguro / Chuck D. Pierce, Rebecca Wagner Sytsema; tradução Lena Aranha — São Paulo: Editora Vida, 2010. Título original: Protecting Your Home from Spiritual Darkness ISBN 978-85-383-0155-4 1. Guerra espiritual L Sytsema, Rebecca Wagner. II. Título. 09-12102
CDD 235.4 índices para catálogo sistemático:
1. Batalha espiritual: Cristianismo
235.4
SUMÁRIO Capítulo l Vida espiritual, independência e liberdade
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Capítulo 2 Tomando consciência das trevas espirituais
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Capítulo 3 A caixa de jóias
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Capítulo 4 Discernimento espiritual
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Capítulo 5 Os pontos de apoio para o Demónio nesta terra
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Capítulo 6 Acabando com as maldições hereditárias
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Capítulo?
81
Protegendo nossos filhos das trevas espirituais
CapítuloS
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Dez passos para proteger sua casa das trevas espirituais Apêndice A 109 Oração de libertação para maçons e seus descendentes Apêndice B Leitura recomendada
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C A P Í T U L O UM
VlDA ESPIRITUAL, INDEPENDÊNCIA E LIBERDADE O estrondo do trovão sacudiu Cathy, desviando sua atenção dos pensamentos atormentadores. Puxou a cortina, deu uma espiada para fora e viu as nuvens sinistras que cobriam o céu do Texas. O clima turbulento e sombrio lembrava a própria vida de Cathy, pois uma nova onda da depressão, tão familiar, parecia assolar sua vida mais uma vez. Ela mal
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Capítulo l
podia mover-se sob o peso da nuvem carregada que não tinha relação com a tempestade de verão. Cathy sofria ataques frequentes de uma depressão profunda e avassaladora. Apesar do aconselhamento e da oração, parece que não conseguíamos descobrir a fonte de sua constante tristeza. Certo dia, enquanto a visitava, ela perguntou-me sobre uma estátua grega que ganhara do ex-marido. Cathy considerava a possibilidade de a estátua estar relacionada com sua depressão. Concordei em que a estátua fosse retirada, mas no íntimo eu sabia que aquele objeto não tinha ligação com seu sofrimento. Mesmo assim, sabia que havia algo errado em sua casa. Alguma coisa estava ligada à nuvem obscura que pairava sobre suas emoções. Comecei a andar por toda a casa, orando: "Senhor, mostre-me algo nesta casa que represente a depressão de Cathy". Examinamos muitas das antiguidades que ela colecionara ao longo dos anos. Embora as antiguidades, com frequência, estejam carregadas de opressão demoníaca, eu sabia que nenhuma delas era o problema. Depois, o Senhor levou-me a um armário de vidro com livros. Sabia, em meu espírito, que havia algo ali que precisava ir embora. Procurei alcançar o topo da estante e puxei uma cópia de um guia para os maçons grau 32. Cathy não fazia a menor ideia de que o livro estava em sua casa, nem de como viera parar ali. Sabia que o livro teria de ser destruído, portanto fizemos uma fogueira e o destruímos. Essa atitude representou um ponto de virada na vida de Cathy. Deu início a uma cadeia de eventos que levaram à quebra da maldição maçónica em sua linhagem familiar. Quando a maldição foi quebrada, a depressão avassaladora, que a consumia e que fora uma companhia constante na vida daquela mulher, desapareceu de sua mente, e ela caminha com liberdade desde então.
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A descoberta daquele livro foi a chave para expor a fortaleza que Satanás construíra sobre suas emoções. A destruição do livro foi um ato de obediência que levou à destruição final daquela fortaleza e à liberdade que Cathy desfruta hoje em dia. O que aconteceu com Cathy? Como eu sabia que aquele objeto precisava ser eliminado? Havia forças demoníacas ligadas ao livro? O que a linhagem familiar de Cathy tinha a ver com seu sofrimento? Procuramos responder a essas perguntas e a muitas outras que dizem respeito a como as forças demoníacas trabalham no interior de nossa casa. Nossa oração é que este livro ajude a determinar qualquer limpeza que você precise fazer em sua casa a fim de protegê-la das trevas espirituais.
Compreendendo a vida espiritual O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para, que tenham vida, e a tenham plenamente. (João 10.10) As palavras de Jesus nessa passagem não só representam um grande conforto para seus seguidores, mas também são uma chave para a profunda compreensão da batalha espiritual em que nós, os cristãos, nos encontramos. Há um ladrão que veio para roubar, matar e destruir. Ele é o Inimigo de nossa alma, portanto devemos ser prudentes e sábios em relação aos seus esquemas. O verdadeiro requisito para se entender a forma como Satanás opera para trazer morte é a compreensão da vida espiritual. Se não compreendermos a vida espiritual, não seremos capazes de ver como a morte obteve acesso à nossa casa e onde se estabeleceu.
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Capítulo l
Se não compreendermos a vida espiritual, não seremos capazes de ver como a morte obteve acesso à nossa casa e onde se estabeleceu. A "vida" que Jesus veio nos dar é a tradução da palavra grega zoe, que significa ser possuído pela vitalidade; ter vida ativa e vigorosa, ser devotado a Deus; ser abençoado; estar no meio dos vivos (não dos sem vida e dos mortos); desfrutar a vida verdadeira e real, digna desse nome; passar vida a outras pessoas; ser saudável, forte, eficiente, ativo, poderoso; ser eterno no Reino de Deus.1 Além disso, Jesus diz que ele veio para nos dar essa rica existência em abundância, e isso quer dizer vida abundante, desmedida, excessiva, excedente, mais que suficiente, profusa, extraordinária, superior, notável, excelente.2 Vida quer dizer movimento. A "vida" de Jesus, o Espírito Santo, a qualquer momento pode deixar de se mover em nossa vida, e a morte inicia seu processo. A morte é o oposto da vida. Portanto, precisamos ter consciência de qualquer coisa que produza morte em nosso íntimo. A vida abundante que Cristo traz não é uma promessa de conto de fadas em que, à medida que vivemos felizes para sempre, descobrimos alegria contínua em nossa vida perfeita. Na verdade, a Bíblia afirma o oposto: "Neste mundo vocês terão aflições" (João 16.33). Entretanto, lemos na sequência do versículo: "Contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo". O apóstolo Paulo dá um passo adiante ao afirmar: "Também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a
STRONG, James. The New Strong's Exhaustive Concordance of the Bible. Nashville: Thomas Nelson, 1990, referências 2198 e 2222. Ibid., referência 4053.
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tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança" (Romanos 5.3,4). Por causa do relacionamento de aliança com Deus, até mesmo em momentos de tribulações, de sofrimento ou de perdas, temos a promessa da vida zoe em abundância. De acordo com Isaías 61, Jesus é ungido para curar as pessoas que estão com o coração partido, para proclamar liberdade aos cativos e para dar beleza às cinzas, o óleo da alegria à tristeza e a veste de louvor ao espírito de opressão. Essas promessas são a herança dos filhos de Deus. Nossa alegria não é proveniente de uma vida perfeita e sem tribulação, mas sim da paz que excede todo entendimento — de um relacionamento íntimo com o Autor da vida zoe (v. Filipenses 4.7).
Definição de independência e liberdade Parte da vida zoe que desfrutamos inclui independência e liberdade. Define-se independência como liberdade do controle, da interferência, da obrigação, da restrição, do governo externo ou estrangeiro;3 e liberdade como imunidade, isenção e poder para desfrutar todos os privilégios ou direitos especiais da cidadania.4 Jesus viveu, morreu e ressuscitou para nos trazer liberdade da escravidão da morte, do inferno e do túmulo — ou seja, liberdade do controle, da interferência, da obrigação, da restrição e do governo de Satanás. Além disso, Jesus derramou seu sangue para nos dar liberdade e permitir que nos apresentemos a
Liberty. The American Heritage Dictionary of the English Language. 4th ed. Freedom, ibid.
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Deus com imunidade e isenção do pecado e desfrutemos todos os privilégios e direitos especiais da cidadania celeste.
A habitação do Espírito Santo em nosso interior e sua obra de capacitação O fundamento para experimentar a vida zoe é o ministério do Espírito Santo a cada um de nós. Conforme Robert Heidler, meu pastor por muitos anos, escreve em seu livro Experiencing the Spirit [Experimentando o Espírito]: A habilitação do Espírito em nosso interior é o Espírito de Jesus vivendo no coração de seu povo, enviado para lhe dar esperança, novo amor, nova paz, nova alegria e nova direção. Esse ministério é o fundamento para tudo o mais na vida cristã. Por intermédio da habitação do Espírito em nosso íntimo, somos selados em Cristo e, em nosso íntimo, é-nos dada a segurança de que pertencemos a ele (v. ZCoríntios 1.22). Por que o Espírito de Deus quer viver em pessoas como você e eu? Ele vive em nosso coração a fim de nos capacitar para um novo nível de vida. Ele está trabalhando para nos transformar de dentro para fora, a fim de que possamos nos tornar mais parecidos com Jesus.5
Todo cristão, no momento em que aceita a Cristo, recebe o Espírito Santo e este passa a habitar em seu íntimo. Sabemos que isso é verdade porque somos chamados
HEIDLER, Robert. Experiencing the Spirit. Ventura: Renew Books, 1998, p. 51,54.
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"santuáriofs] do Espírito Santo" (ICoríntios 6.19). Isso vem com o cristianismo. Entretanto, conforme Heidler salienta, ser capacitado pelo Espírito Santo diz respeito a outra questão. O ministério do Espírito de habitar em nosso íntimo é automático. [...] Ele veio e fez residência em nosso coração no momento de nossa salvação. Em contraste com isso, a capacitação do Espírito raramente é automática e, em geral, vem como resposta de oração.6
A capacitação do Espírito é parte da vida zoe, como também a habitação do Espírito em nosso interior.
Nenhuma força demoníaca obedecerá quando a mandarmos sair sem que haja poder espiritual a nos apoiar. Por que isso é importante para o assunto que estamos tratando? Porque precisamos da obra de capacitação do Espírito para travar uma batalha contra o Inimigo. Nenhuma força demoníaca obedecerá quando a mandarmos sair sem que haja poder espiritual a nos apoiar. A obra de capacitação do Espírito concede-nos a autoridade de que precisamos para expulsar os demónios de nossa casa e de nossa vida.
Cooperando com o Espírito Santo A capacitação do Espírito Santo não é automática; ao contrário, é algo que temos de buscar. Portanto, precisamos
Ibid., p. 88 (grifo nosso).
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Capítulo l
aprender a cooperar com o que o Espírito Santo anseia fazer. Eis aqui oito princípios que ensinam como ter uma vida preparada para receber a capacitação do Espírito Santo: 1. Meditando na Palavra de Deus. Maria ponderou sobre o que o Espírito Santo lhe falou a respeito do nascimento de Jesus (meditou nisso), que se tornou parte dela até que desse à luz e o visse crescer até alcançar a maturidade e a plenitude do plano de Deus. O livro de Josué instrui-nos a meditar na Palavra de Deus dia e noite (v. l .8). Se lermos a Bíblia sem meditar nela, quando Deus terá a oportunidade de nos dar alguma revelação sobre o que lemos ou de nos mostrar como aplicar o que lemos à nossa vida? Como a oração pode fluir de uma passagem que não compreendemos? Precisamos ser como Maria e permitir que Palavra de Deus se torne parte de nós. 2. Orando. Minha vida é de oração. Prefiro ter comunhão com Deus a tê-la com qualquer outra pessoa. Orar significa comunicar-se com Deus. Ele anseia comunicar-se conosco. É quando oramos que os canais para Deus se abrem — nos dois sentidos. Ele ordena que nos dediquemos à oração (v. Colossenses 4.2). Negligenciar a oração é negligenciar Deus. Quando falhamos na oração, desobedecemos a esse importantíssimo mandamento de amar a Deus de todo o nosso coração, toda a nossa alma e toda a nossa mente (v. Mateus 22.37,38). 3. Jejuando. Para o cristão, o jejum é essencial, porque, muitas vezes, sem ele, não podemos ganhar a revelação de que necessitamos para dar o passo seguinte. O jejum remove a confusão espiritual, pois abrimos mão de algo temporal para receber algo eterno. O jejum não é uma fórmula mágica para manipular Deus. Todavia, até mesmo Jesus concordou
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com que há coisas que não podem ser realizadas sem jejum (v. Mateus 17.19-21; Marcos 9.26-29). 4. Doando. Doar é a essência de Deus. Somos chamados para multiplicar o que Deus nos dá, mas não podemos fazer isso sem nos tornar doadores e, também, receptores. Em vez de receber e doar, às vezes operamos com a mentalidade da pobreza ou da carência. Precisamos superar o medo de não ter o suficiente ou de não ser dignos do que Deus nos deu. O medo de tais coisas pode nos impedir de doar. Precisamos, antes, permitir que Deus nos conduza à liberdade como receptores e doadores.
Qualquer coisa que Deus nos tenha ordenado irá deparar com a resistência do Inimigo. 5. Avisando. Qualquer coisa que Deus nos tenha ordenado irá se deparar com a resistência do Inimigo. A fim de alcançar nosso pleno potencial em Deus, precisamos aprender a guerrear, o que nem sempre é tão agressivo como pode soar. Por exemplo, cada uma destas oito disciplinas é uma forma de batalha, pois é capaz de frustrar os planos do Inimigo de roubar de nós o melhor de Deus. 6. Adorando. A adoração é o momento em que podemos ter intimidade com Deus. Não se trata apenas de cantar canções, embora a música possa ser um catalisador para expressarmos profunda adoração ao Senhor. A adoração é um estilo de vida em que concentramos nossa mente e nosso coração em Deus e em tudo que ele é. É uma resposta a tudo que ele fez por nós. É um desdobramento fragrante e perfumado que brota do nosso relacionamento de aliança com ele.
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Capítulo l
7. Trabalhando. Todos os dias, passo o máximo de tempo possível em oração. Gosto disso. No entanto, oração não é tudo. Há o tempo de nos levantarmos e fazer algo. Podemos orar o dia todo; mas, por fim, Deus virá a nós e nos mostrará o que ele quer que façamos. As vezes, podemos falar às montanhas (v. Mateus 17.20), mas há ocasiões em que temos de cavar através delas e sair do outro lado. Chamo a isso "trabalho espiritual". 8. Descansando. Deus trabalhou seis dias e descansou no sétimo. Ele ordena que façamos o mesmo nos Dez Mandamentos (v. Êxodo 20.8-10). Essa questão é relevante, uma vez que está entre as dez mais importantes! Em nosso livro Possessing Your Inhefitance [Possuindo sua herança], tratamos desses oito princípios com mais detalhes. Por ora, no entanto, basta termos consciência desses princípios e compreender que, à medida que os seguimos, estamos permitindo que o Espírito Santo nos capacite com o que precisamos para derrotar o inimigo alojado em nossa casa.
CAPÍTULO DOIS
TOMANDO CONSCIÊNCIA DAS TREVAS ESPIRITUAIS Se for para compartilhar a vida zoe e viver com a independência e liberdade descritas no capítulo l, por que tantos cristãos sofrem em consequência da opressão, do medo, da baixa autoestima, da depressão, dos padrões incontroláveis do pecado e de outras escravidões que produzem morte, em vez de vida?
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Capítulo 2
As duas principais razões por que os cristãos não desfrutam a vida zoe que Deus nos prometeu são: 1) o pecado e 2) Satanás. Falaremos mais dessas questões relacionadas ao pecado — o pessoal e o hereditário — em capítulos posteriores. Aqui, examinemos Satanás e as forças que ele usa para roubar a plenitude de nossa vida. Em Oração de guerra, C. Peter Wagner escreve: A tarefa central de Satanás — aquilo que ele deseja — é impedir que Deus seja glorificado. Sempre que Deus não é glorificado na vida de uma pessoa, na igreja, na cidade ou no mundo como um todo, Satanás tem, nesses níveis, alcançado seu objetivo. [...] O objetivo básico de Satanás é impedir que Deus seja glorificado ao impedir que os perdidos sejam salvos. [...] O objetivo secundário de Satanás é fazer com que os seres humanos e a sociedade sejam tão miseráveis quanto possível nesta vida.'
Como Satanás realiza esses objetivos? Ele faz o possível para nos desviar do caminho de Deus. Conforme C. S. Lewis demonstra, de forma competente, em Cartas de um diabo a seu aprendiz, a tática de nosso inimigo número um é o engano, a ilusão. Ele é um enganador — o pai da mentira (v. João 8.44). Ele ronda nossa vida, procurando o melhor momento para lançar-se sobre nós (v. l Pedro 5.8). Ele se aproveita de qualquer oportunidade que lhe damos, mas não é onipresente. Então, como Satanás consegue fazer com que muitos se sintam infelizes nesta vida? Ele delega poderes. Existe um exército enorme à disposição do Inimigo, cuja tarefa é impedir que os cristãos alcancem seu pleno potencial
WAGNER, C. Peter. Warfare Prayer. Ventura: Regai Books, 2003, p. 48 [Oração de guerra. São Paulo: Bom Pastor, 2001].
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nesta terra. Ao fazer isso, eles não apenas são bem-sucedidos em nos causar angústia e tristeza, mas também em nos desviar do destino que Deus tem para nós nesta vida. Deus tem um propósito — um grande destino para cada um de nós. Esse destino tem o propósito de nos levar a viver a vida zoe, e também foi planejado para fazer o Reino de Deus avançar nesta terra. Satanás, portanto, esforça-se para nos tirar do rumo. Ele pode, simultaneamente, roubar a vida zoe de nós e frustrar o propósito de Deus para nossa vida.
Disfarces inteligentes? Embora existam muitas maneiras por meio das quais as forças demoníacas podem oprimir o povo de Deus, este livro tem o objetivo de descobrir como essas forças podem ganhar apoio em nossa casa. O primeiro passo deve ser o seguinte: compreender que os demónios utilizam disfarces inteligentes para que continuemos ignorantes sobre o trabalho deles em nossa vida. Como escrevem Noel e Phyl Gibson emEvictingDemonicIntruders [Expulsando intrusos demoníacos], "os demónios escondem sua existência por meio do engano e da ilusão para que as pessoas se concentrem no que elas vêem ou em como se sentem, ignorando as causas espirituais".2 Noel e Phyl Gibson enumeram quatro razões por que os cristãos talvez não tenham consciência da atividade demoníaca (acrescentei a quinta):
GIBSON, Noel & Phyl. Evicting Demonic Intruders. West Sussex, England: New Wine Press, 1993, p. 47.
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Capítulo 2
1. Medo de demónios leva as pessoas a negar a existência deles. 2. Falta de discernimento espiritual. 3. A pregação e o ensino, em sua grande maioria, evitam o assunto sobre atividade demoníaca. 4. A fé do século I foi substituída em grande parte pelo racionalismo do século XX.3 5. Nossa estrutura mental ocidental impede-nos de validar o que não pode ser explicado por intermédio do estudo científico. Os objetos têm poder? Não há realmente nada num objeto. Entretanto, como cristãos, precisamos entender que pode existir uma força espiritual invisível por trás de um objeto visível. Isso se chama lei da dupla referência. Na Bíblia, muitas vezes, o Senhor se dirige a uma pessoa ou coisa e pede que examinemos mais a fundo a força espiritual que há por trás daquela pessoa ou coisa. Descobrimos isso, por exemplo, em Isaías 14, em que o profeta Isaías se dirige ao rei da Babilónia e, em seguida, faz referências a Lúcifer. Encontramos a mesma situação em Ezequiel 28. Essa é uma das formas como os demónios operam. Paulo escreve: "Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno" (2Coríntios 4.18). Paulo deixa implícito que precisamos ter mais consciência de certas coisas que não são as que podemos perceber com os cinco sentidos.
Os demónios são mestres do disfarce.
Ibid., p. 48-49.
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Os demónios são mestres do disfarce. Eles podem habitar em pessoas, objetos, porções de terra ou territórios inteiros, dependendo do propósito deles. Eles não se importam onde habitam, desde que possam alcançar determinados objetivos. Podem obter acesso por meio do pecado, do trauma, da vitimização, da feitiçaria, das práticas de ocultismo ou das maldições. Embora não queiramos despertar nenhum fascínio pelos demónios, temos de nos conscientizar do que eles são e de como funcionam, a fim de manter nossa casa livre das trevas espirituais.
Casas mal-assombradas? Quando minha coautora, Rebecca Sytsema, conheceu Jack, hoje seu marido, ele a convidou a ir ao apartamento que alugava no seminário, para que ela orasse. Ele relatou que sempre sentia uma sensação pesada e opressiva no interior do apartamento. Não gostava de ficar lá. Sabia que o problema era espiritual e que era necessário orar. Quando chegaram, Jack mostrou todo o apartamento para Rebecca, e começaram a orar. Uma sensação ameaçadora caiu sobre eles. Era como se uma tenebrosa mortalha envolvesse o ambiente. De repente, o micro-ondas (que não estava sendo usado) começou a apitar, a secretária eletrônica começou a fazer barulhos estranhos — rebobinando a fita e tocando mensagens antigas, que já haviam sido apagadas e as luzes começaram a piscar — tudo em questão de segundos e sem nenhuma explicação. Jack e Rebecca começaram a orar de maneira mais intensa! Minutos depois, um vizinho (também estudante do seminário) saiu correndo escada abaixo e começou a esmurrar
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Capítulo 2
a porta enquanto, aos berros, dizia obscenidades para Jack, achando que este causara misteriosas oscilações de eletricidade que estavam afetando todo o prédio. Não havia histórico de problemas elétricos no local e, certamente, não havia como aquele homem saber que alguma coisa estava acontecendo no apartamento do Jack. Sem dúvida, Jack e Rebecca haviam provocado forças demoníacas que preferiam permanecer incógnitas.
O apartamento estava "mal-assombrado"? Por assim dizer, a resposta é afirmativa. No nome de Jesus, Jack assumiu a autoridade de inquilino legal do apartamento e ordenou aos espíritos que saíssem. Sob a liderança do Espírito Santo, arrependeu-se de quaisquer pecados que tivessem sido cometidos ali no passado. Ungiu as portas e as janelas com óleo e consagrou o apartamento ao Senhor. Quando acabaram de orar, uma grande paz inundou o ambiente. Jack relatou que aquela foi a primeira noite que, em vários meses, conseguiu dormir bem. Algumas semanas depois, Jack sentiu que os espíritos tentavam reconquistar a residência. Ele e outros dois amigos oraram em todo o apartamento mais uma vez, e ele não teve mais problema algum espiritual no restante do tempo em que morou ali. O apartamento estava "mal-assombrado"? De certa maneira, a resposta é afirmativa. Não estava mal-assombrado por fantasmas de seres humanos, mas por forças demoníacas cujo trabalho é obscurecer o ar com trevas opressivas. Que melhor lugar para fazer acampamento que num alojamento de seminário, onde os líderes cristãos do futuro recebem treinamento para o ministério?
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Sua casa necessita de oração? Sempre obtemos grande benefício quando oramos numa casa toda com o propósito de consagrá-la ou separá-la para o Senhor. Ao fazer isso, você pode encontrar as trevas espirituais com as quais precisa lidar. Todavia, há indicadores para sabermos se uma casa necessita de ser expurgada das trevas espirituais. A lista a seguir pode indicar os sintomas de uma atmosfera espiritualmente poluída que requeira limpeza espiritual: • • • • • • • • • • • • •
Doença crónica repentina Pesadelos e sonhos ruins recorrentes Insónia ou sonolência pouco comum Problemas comportamentais Problemas relacionais — brigas contínuas, discussões e comunicação mal interpretada Falta de paz Crianças agitadas e perturbadas Doenças para as quais não existem explicações ou prisão ao pecado Fantasmas ou aparições demoníacas (as crianças são particularmente suscetíveis a esses fenómenos) Poltergeist (movimento de objetos físicos por demónios) Odores nauseantes e inexplicáveis Atmosfera pesada, tornando a respiração difícil Náusea e dores de cabeças contínuas4
SMITH, Alice; Eddie. Spiritual Housecleaning. Ventura: Regai Books, 2003, p. 48.
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Capítulo 2
Se você estiver experimentando alguma dessas coisas de forma contínua, peça ao Senhor que revele quaisquer trevas espirituais que possam estar em sua casa. Lembre-se de que Jesus lhe dá autoridade sobre esses seres. Nosso Salvador é muito mais poderoso que qualquer força que se posicione contra você. Não há necessidade de temer. Tornar-se consciente do demoníaco e de como isso pode afetar você é o primeiro passo para proteger sua casa das trevas espirituais.
CAPÍTULO TRÊS
A CAIXA DE JÓIAS Minha mulher devia estar maluca1. Que outra razão haveria para ela destruir uma bela — e valiosa — caixa de jóias? Não havia nada de errado com aquele objeto] Que ridículo] Quanto desperdício] Esses foram meus pensamentos no dia em que minha esposa, Pam, voltou para casa depois de uma reunião de oração e disse-me que tinha de se desfazer de sua caixa de jóias. Mal sabia eu que o Senhor usaria aquela caixa para me libertar de um espírito de ganância e me ensinar a verdade sobre as forças demoníacas que habitavam alguns objetos.
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Capítulo 3
Isso aconteceu há muitos anos. Pam experimentava a renovação espiritual em sua vida. Na época, ela e outras seis mulheres decidiram se encontrar durante sete semanas para orar, a fim de que seus maridos viessem a ter uma caminhada espiritual mais profunda e experimentassem a renovação espiritual na vida deles. Na sexta semana, uma amiga, missionária na China, participou da reunião. Ela começou a explicar que as forças demoníacas podiam realmente habitar objetos e assim trazer trevas espirituais para a casa. Essa missionária, por ter vivido na China, tinha uma perspectiva distinta da mentalidade ocidental acerca das questões espirituais, que fez muito sentido para Pam. Quando Pam voltou para casa, contou-me tudo que a missionária lhes dissera. Disse-me que não conseguia parar de pensar numa caixa de jóias grande e bonita da Tailândia, presente de seu pai. A caixa era decorada com dragões, templos orientais (pagodes) e budas — imagens que, conforme bem sabia, não glorificavam a Deus. Quanto mais pensava nisso, mais sentia que precisava se desfazer daquela caixa.
Tinha consciência das trevas espirituais, mas não tinha ideia de que demónios podiam se ligar a objetos. Achei que ela estava desequilibrada! Eu tinha consciência de que as trevas espirituais existiam, mas não fazia ideia de que demónios podiam se ligar a objetos. Disse-lhe que estava maluca por pensar que um ser espiritual pudesse morar naquela caixa de jóias. Lembrei-a, também, de que a caixa fora um presente de seu pai e que valia muito dinheiro. Por que destruir um objeto valioso? Pam, de imediato, submeteu-se a mim e não tocou mais no assunto.
A caixa de jóias
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Três semanas depois, Pam e eu estávamos na casa de alguns amigos numa reunião de oração, e o Espírito de Deus falou comigo: "Você fez sua esposa rebelar-se contra a minha vontade para a vida dela, e considero-o responsável por isso". Soube, de imediato, que o Senhor estava falando da caixa de jóias. Ele revelara a Pam que ela deveria destruí-la e eu a impedi de obedecer ao Senhor! Naquele momento, um profundo temor apossou-se de mim. Sabia que, assim que chegássemos em casa, teria de assumir a responsabilidade pelo que fizera e teria, eu mesmo, de queimar a caixa. Quando chegamos em casa, acendi imediatamente a lareira. Não sabia exatamente o que estava fazendo, mas estava convencido de que tinha de fazer aquilo. Quando joguei a caixa de jóias na lareira, um vento estranho e lúgubre começou a soprar e a varrer toda a sala. O vento não vinha de fora. Era gerado por algo que havia dentro de nossa casa! O vento inexplicável soprou tão forte que arrancou uma luminária da parede. Por não saber exatamente com o que estava lidando, fiquei amedrontado. Na época, havia uma mulher em nossa igreja que tinha grande conhecimento das coisas espirituais. Assim, telefonei para ela, contei-lhe o que estava acontecendo e perguntei o que deveria fazer. Ela começou a orar por mim ao telefone. Recomendou-me a leitura de algumas passagens das Escrituras e que eu ordenasse que qualquer presença maligna ligada à caixa de jóias deixasse nossa casa. Depois que fiz isso, o Senhor falou comigo: "Estou libertando você da avareza e do amor ao dinheiro!". Assim que fui liberado daquela força demoníaca, meus olhos se abriram para muitas questões em nossa casa que estavam ligadas a outras forças malignas. A liberdade começou a se fazer presente em nossa vida de maneiras inacreditáveis - não apenas liberdade, mas também revelação espiritual.
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Capítulo 3
O que a caixa de jóias representava? Que relação havia entre a caixa de jóias e a avareza e o amor ao dinheiro? De início, nada. As imagens gravadas na caixa — dragões, pagodes e budas — não glorificavam ao Senhor. Eram imagens de deuses e criaturas adoradas na cultura tailandesa e foi por essa razão que o Espírito Santo convenceu Pam a desfazer-se dela. Quando a impedi de livrar nossa casa de imagens impuras, tendo como argumento apenas o valor monetário da caixa de jóias, minha avareza e ambição, como também as forças demoníacas relacionadas ao amor ao dinheiro, que sempre dominaram minha família, tornaram-se ligadas à caixa de jóias. Portanto, era simples questão de'má vontade para obedecer a Deus e destruir algo valioso. Isso fez com que o objeto se tornasse o símbolo de uma força maligna em minha vida. Quando o temor ao Senhor veio sobre mim e decidi destruir a caixa de jóias, independentemente de seu valor, essa atitude destruiu o amor ao dinheiro que fora transmitido a mim por meu pai (v. cap. 6 para mais informações sobre a iniquidade hereditária). Deus livrou minha casa de um objeto impuro e, ao mesmo tempo, libertou-me do espírito de avareza. Alguns dos objetos que possuímos, embora não haja nada inerentemente errado com eles, podem representar um ponto de apoio para que as forças demoníacas entrem em nossa vida. A caixa de jóias era exatamente esse tipo de objeto em minha vida. Havia imagens gravadas nela que precisavam ser tiradas de minha casa. Todavia, mesmo que não houvesse aquelas imagens, minha relutância em abrir mão do objeto por causa de seu valor demonstrou que o problema era muito mais profundo e, de fato, representava um apoio para a força demoníaca da avareza e do amor ao dinheiro.
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O amor ao dinheiro é uma questão importantíssima, especialmente na cultura estadunidense. É o único pecado da carne que é "idolatria contumaz", termo cunhado por C. Peter Wagner. Referindo-se a Lucas 16.13: "Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro", Wagner diz: A avareza é aliança com um falso deus chamado Mamom. [...] E correto usar maiúscula em "Dinheiro" ou "Mamom" porque são nomes próprios. Mamom é uma pessoa, não uma coisa, nem um anseio nem uma atitude. [...] Quando Jesus mencionou Mamom, referia-se ao contexto de não servir a dois deuses. Servir qualquer mestre sobrenatural no mundo demoníaco, como Mamom, é idolatria contumaz.1
Essa foi a aliança que a caixa de jóias passou a representar em minha vida. Quando decidi obedecer a Deus e livrar-me do objeto, a força demoníaca de Mamom perdeu seu domínio sobre minha vida, e fui liberto.
Quando decidi obedecer a Deus [...], a força demoníaca de Mamom perdeu seu domínio sobre minha vida. Quando Mamom interfere na obediência Já prestou atenção numa nota de um dólar? Certa vez, estava ministrando numa conferência de libertação sobre a questão dos objetos e de personagens maléficos fixados
WAGNER, Peter C. Hard-Core Idolatry: Facing the Facts. Colorado Springs: Wagner Publications, 1999, p. 17.
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neles. O mau-olhado está bem ali, na nota de um dólar. Explicarei mais sobre o mau-olhado, no capítulo 7. Isso quer dizer que temos de queimar todas as nossas notas de um dólar? Bem, é claro que não. Todavia, isso nos deixa conscientes de que existe urna armadilha no dinheiro. Quando o Senhor estava prestes a enviar o povo de Israel para a terra prometida, fez muitas advertências a todos. Ele sabia que eles enfrentariam uma batalha espiritual com o deus Mamom, que pode governar o sistema económico e permite que forças demoníacas fiquem envolvidas na administração, transferência e distribuição de riqueza. Quando você estuda a história dos cananeus, descobre que o deus governante desses povos era Mamom. A missão que Josué e as tribos de Israel tinham de cumprir era a transferência de riqueza de todos os habitantes da região para a aliança com Deus, o plano do Reino. Portanto, Mamom tinha de ser derrotado, e a riqueza obtida por intermédio da falsa adoração precisava ser transferida. Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro. (Mateus 6.24) Quando a provisão se torna o bezerro de ouro A provisão é necessária para que nossa vida seja funcional neste mundo. Entretanto, o Senhor diz para estarmos no mundo, mas não sermos do mundo (v. l João 2.15-17). Quando os israelitas deixaram o Egito, Deus incitou os egípcios a que lhes dessem todos os tipos de pertences. Lemos em Êxodo 12.36: "O SENHOR concedeu ao povo uma disposição favorável da parte dos egípcios, de modo que lhes davam o que pediam; assim eles despojaram os egípcios".
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Imagine os senhores daqueles escravos enchendo-lhes as mãos com prata e ouro. Esse é um exemplo do que o Senhor ainda deseja fazer por seus filhos, à medida que nos liberta do sistema em que vivemos e nos direciona às bênçãos da aliança que ele tem em toda a terra. Deus entregou a Moisés um plano detalhado para o povo. Entretanto, eles não esperaram por Moisés. Em vez de aguardar pacientemente, conforme as instruções, ficaram impaciente. Assim, pegaram toda a provisão que Deus lhes havia fornecido e, por causa do desânimo que se abateu sobre eles, voltaram-se para outros deuses, dos quais haviam sido libertados. Ele [Arão] os recebeu e os fundiu, transformando tudo num ídolo, que modelou com uma ferramenta própria, dando-lhe a forma de um bezerro. Então disseram: "Eis aí os seus deuses, ó Israel, que tiraram vocês do Egito!" (Êxodo 32.4) O bezerro modelado era um deus familiar não só no Egito: era adorado também em Canaã, como parte do sistema religioso daqueles povos. Quando não oferecemos a Deus a porção que lhe pertence e tornamos nossa provisão santa diante dele, abrimos a porta para a operação do mau-olhado, que trabalha em nossas finanças. O mau-olhado alinha-se com nossa idolatria, e nossa idolatria alinha-se com Mamom. Portanto, encontramo-nos sob o controle desse falso deus. A avareza pode ser o único pecado da carne considerado idolatria contumaz, mas não é a única coisa que pode servir de apoio para que as forças demoníacas atuem em nossa vida. Considere a luxúria, por exemplo. Talvez haja algo em sua casa proveniente de algum relacionamento romântico do passado (talvez um presente, algumas cartas de amor ou fotos escondidas) e você, agora, está casada com outra pessoa.
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A luxúria, ou um amor inapropriado, pode muito bem permitir que forças demoníacas se instalem nessas coisas que você ainda mantém. Destruir um presente, independentemente do que seja, ajudará você a superar o domínio do Inimigo nessa área de sua vida, a deixar o passado para trás e a caminhar para o destino que Deus preparou para você e sua família. Para saber o que pode representar um apoio para forças demoníacas em sua vida ou quais objetos não glorificam a Deus, é preciso discernimento espiritual. No capítulo 4, examinaremos o que é discernimento e como usá-lo para proteger nossa casa das trevas espirituais.
Por que devemos examinar as coisas que temos? A caixa de jóias apresenta dois aspectos distintos que justificam por que objetos precisam ser destruídos a fim de proteger nossa casa das trevas espirituais: 1) objetos que não glorificam a Deus; 2) objetos que ajudam a entrada das forças demoníacas em nossa vida. Examinemos cada um desses aspectos. Há vários casos na Bíblia em que o desastre aconteceu por causa de algum objeto. Um deles foi quando Raquel morreu enquanto dava à luz Benjamim (v. Génesis 35). O que ocasionou essa morte prematura? Em Génesis 31, Jacó foge de Labão. Quando este o alcança, acusa-o de ter roubado alguns deuses de sua casa, e Jacó diz: "Quanto aos seus deuses, quem for encontrado com eles não ficará vivo. Na presença dos nossos parentes, veja você mesmo se está aqui comigo qualquer coisa que lhe pertença, e, se estiver, leve-a de volta" (v. 32). Jacó não sabia que Raquel havia
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roubado os deuses e os pusera na sela de seu camelo. Enquanto Labão procurava os objetos ligados a formas idolátricas de adoração, Raquel fingiu estar com o fluxo mensal, pois, na verdade, estava sentada sobre os deuses. Ela não estava disposta a abrir mão da antiga forma de idolatria de seu pai. Em razão disso, morreu prematuramente. Uma história similar é relatada em Josué 7. Israel foi derrotado na batalha de Ai, ocorrida imediatamente após a grande vitória em Jericó. Acã, apesar do aviso de Deus para não se apossarem de nada que fosse amaldiçoado, tomou e escondeu vários objetos proibidos. Em consequência disso, Israel foi derrotado. No fim, Acã e toda sua família foram destruídos por causa do pecado dele. Entretanto, houve libertação quando os cristãos de Efeso trouxeram seus objetos de idolatria ligados à magia e à feitiçaria e os queimaram na praça da cidade (v. Atos 19). Essa foi a chave para um dos grandes reavivamentos e despertamentos registrados na Bíblia. O problema com os objetos Assim que tomamos consciência da existência de trevas espirituais, podemos começar a examinar nossa casa para ver quais são os objetos que não glorificam a Deus. O que queremos dizer com isso é que algo, por sua natureza, pode atrair as trevas ou servir de habitação para elas. Eis cinco categorias de tais objetos: 1. Deuses estranhos. "Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra ou nas águas debaixo da terra" (Deuteronômio 5.8). Nessa passagem, o segundo dos Dez Mandamentos, "imagem de qualquer coisa" significa qualquer objeto tangível que represente um ídolo, deus ou figura demoníaca. Trata-se
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de algo como um capacho de boas-vindas para a atividade demoníaca, mas também é algo que Deus odeia. Embora isso possa ocorrer por causa de nossa ignorância, é surpreendente que muitos cristãos tenham esses objetos em suas casas. Entre eles podemos listar: budas (como aquele que estava na caixa de jóias de Pam); imagens hindus; deuses e deusas da fertilidade (ou qualquer outro tipo de deus ou deusa); imagens egípcias; deuses gregos; gárgulas; bonecas kachinas, totens ou quaisquer outras figuras indígenas que representem ou glorifiquem um ser demoníaco; pinturas malignas com leões, cães, dragões ou gatos (ou qualquer outra criatura representada com distorções demoníacas); qualquer imagem de pessoa, ídolo, deus ou figura demoníaca considerada objeto de adoração ou poder espiritual, em qualquer cultura do mundo. Em viagens, muitas pessoas costumam adquirir artefatos como souvenir ou lembrança sem compreender sua importância — muito semelhante à caixa de jóias que veio da Tailândia. 2. Falsas religiões. Objetos e materiais relacionados às falsas religiões — como o mormonismo, islamismo, organização Testemunha de Jeová, hinduísmo, religiões ocidentais, ciência cristã, religiões nativas, bahaísmo etc. — precisam ser cuidadosamente avaliados. Isso inclui instruções em livros de ioga, meditação transcendental, mantras e outros. 3. Objetos ocultos. Qualquer coisa relacionada ao oculto tem de ser destruída: objetos como tabuleiros Ouija; amuletos para dar sorte; itens de astrologia (incluindo horóscopos); cartas de taro; cristais; fetiches; vara de vedor; bonecas de vodu; símbolos pagãos; bolas de cristal; qualquer item de ritual, como máscara, pirâmide ou obelisco; qualquer item obtido em lojas de ocultismo ou de vodu;
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qualquer item relacionado à magia negra, cartomancia, leitura das mãos, adoração aos demónios, guias espirituais, feitiçaria, satanismo ou Nova Era. Nenhum desses itens ou qualquer outro desse tipo deve ter lugar num lar cristão.
Qualquer coisa relacionada ao oculto tem de ser destruída. 4. Objetos de sociedades secretas. Lembra-se da história de Cathy, no capítulo l, do guia para o grau 32 da maçonaria? Aquele livro estava ligado à depressão dela. As sociedades secretas —maçonaria, Shriners [os do Santuário], Estrela do Oriente, Filhas de Jó, Odd Fellows, Elks, Amaranth, Ordem DeMolay, Ordem do Arco-íris para Meninas ou Filhas do Nilo — costumam exigir que seus membros façam juramentos e passem por algum ritual de iniciação, implicando até pacto com deidades, algo contrário à Palavra de Deus. Desse modo, os demónios podem ligar-se com facilidade a itens como livros, anéis, aventais, insígnias e objetos de recordação que representam essas sociedades. Além disso, em razão de esses objetos, em geral, passarem de pai para filho, há uma questão hereditária, que tem de ser tratada (v. cap. 6). 5. Outros objetos. Nossas casas podem estar cheias de outras coisas que não trazem glória para Deus e podem atrair atividade demoníaca. Podemos mencionar entre esses objetos: jogos como Mestres do Universo e Dungeons and Dragons [Calabouços e dragões]; livros e revistas dedicadas à fantasia; livros cómicos, pósteres, filmes ou músicas com temas demoníacos, violentos ou sexuais; pornografia; drogas ilegais; arte, livros ou "brinquedos" sensuais; inúmeras outras coisas que são demoníacas, ilegais, imorais ou contrárias à Palavra de Deus.
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Ao permitir que qualquer desses objetos entre em nossa casa, damos ao Inimigo o direito legal para invadir nossa vida, à qual, de outra forma, ele não teria acesso. Conforme Cindy Jacobs diria, temos furos em nossa armadura. A fim de trazer clareza do processo para decidir o que precisa ser destruído, C. Peter Wagner encoraja-nos a fazer as seguintes perguntas: o to • Isso pode abrir as portas para a influência demoníaca? • Isso tem alguma aparência de mal? • Isso glorifica a Deus?2 Cultura étnica versus cultura do Reino A cultura é o conjunto dos padrões culturais transmitidos socialmente — as artes, as crenças, as instituições e todos os outros produtos resultantes do trabalho e do pensamento humanos. A cultura também se refere às atitudes e aos comportamentos prevalecentes que caracterizam o funcionamento de um grupo ou organização.3 Há muitos objetos em nossa vida relacionados à cultura da qual somos provenientes. Alguns objetos são exclusivos de determinada cultura. Outros são apenas objetos e não representam nenhum mal. Alguns são usados de formas maléficas numa cultura, mas são inofensivos em outra. Outros são o mal personificado e irredimível. Como cristãos, fazemos, sim, parte da cultura em que nascemos. Todavia, também fazemos parte da cultura do
WAGNER, Peter C. Breaking Strongholds in Your City. Ventura: Regai Books, 1993, p. 65. Culture, The American Heritage Dictionary of the English Language.
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Reino de Deus, e esta transcende as barreiras raciais, nacionais e físicas. Podemos apreciar muita coisa de nossa cultura - como alimentos, dias santos e algumas tradições, mas não podemos, de maneira indouta, abraçar tudo que seja cultural. Temos de considerar objetos e práticas culturais ou o que quer que seja e comparar com os padrões que Deus estabeleceu para a cultura do Reino. Um reino tem um rei. Temos sempre que representar nosso Rei em tudo que fazemos na terra. Temos de estar dispostos a destruir ou remover qualquer coisa de nossa cultura que seja contrária ao Rei de nosso reino ou que o represente de forma falsa em nossa esfera de autoridade, ou seja, nossa casa. Como todo reino tem uma cultura, queremos ter certeza de que a cultura do Reino de Deus é predominante, ou seja, de que ela santifica todas as coisas provenientes de nossa cultura mundana. Isso não exige que nos livremos de todos os objetos de nossa cultura, porém, faz com que tenhamos a responsabilidade de nos certificar de que esses objetos estejam sob a influência do sangue purificador do Senhor Jesus Cristo. Se não o fizermos, nossa consciência e nossa visão serão obstruídas e obscurecidas em relação ao plano de Deus para nossa vida. Jamais devemos permitir que um objeto de nossa cultura se torne uma pedra de tropeço e nos impeça de entrar numa nova dimensão do Reino de Deus. Trabalhamos muito de perto com os índios dos Estados Unidos, o povo hóspede desse país. Se o povo hóspede de uma nação (qualquer nação, não apenas os Estados Unidos) não experimentar a herança em Deus que lhe foi destinada, jamais conseguirá fazer parte plenamente do plano de Deus. Já presenciamos muitas discussões sobre os artefatos nativos -- penas, tambores, o caçador de sonhos, jóias e
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assim por diante. Ter esses objetos, em geral, é questão de consciência. Entretanto, há certos objetos que foram consagrados e usados para propósitos ocultistas na cultura hóspede. Foram feitos exclusivamente para o propósito do mal ou para obter revelação ilegal de fontes das trevas. Eles representarão um obstáculo na caminhada cristã. Temos de ser muito cuidadosos com objetos que possam representar uma pedra de tropeço para nosso desenvolvimento espiritual e, também, para o desenvolvimento espiritual dos recém— -convertidos. O problema com os trajes Em qualquer cultura, há costumes, tradições, valores, leis, regras de suprimento, trajes e vestuário. 'Alguns desses itens, em diversas culturas, são utilizados na adoração. Portanto, precisamos rever cuidadosamente tudo que temos quando nos mudamos para o Reino de Deus — especialmente os itens de adoração e o vestuário. Seu guarda-roupa pode representar um período de sua vida. Em Zacarias 3, Satanás acusa o sumo sacerdote Josué por causa do passado deste. O Senhor repreende Satanás, porém faz algo mais: troca as roupas de Josué. Ele remove as roupas impuras ligadas ao seu passado e o faz vestir novos trajes - "vestes nobres" (v. 4). Põe também um novo turbante na cabeça de Josué, que representa um novo processo de pensamento para esse novo período. De tempos em tempos, limpo meu armário. Encontro roupas que têm ligações emocionais, emoções exageradas com as quais as associo. Posso ter roupas ou trajes antigos que não representam a expressão de minha personalidade naquele momento. Também posso encontrar roupas que estão ligadas a um período de tristeza em minha vida.
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Em Rute 3, Noemi faz com que Rute troque de roupa. Ela ainda vestia as roupas ligadas a Moabe, as quais estavam impregnadas com a tristeza pela perda do marido. Noemi disse: "Tire as roupas de viúva. Temos de nos deslocar em direção à nossa herança!". Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade. (Efésios 4.22-24)
Limpe seus armários! Troque suas roupas para refletir sobre Deus e seu Reino nesse período de sua vida!
CAPÍTULO QUATRO
DISCERNIMENTO ESPIRITUAL - Como podemos saber se já oramos o suficiente? perguntou-me a mulher. Ela e o marido estavam sentados diante de mim, descrevendo-me, com alguns detalhes, a situação da vida deles. Eles tinham uma propriedade. Oravam regularmente na expectativa de, um dia, plantar uma igreja ali. No entanto, sabiam que havia algo errado. — Toda vez que colocamos os pés nessa propriedade, os pelos de meu braço se arrepiam! Já oramos e oramos. Como podemos saber se já oramos o suficiente?
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- É muito simples -- disse-lhe. -- Ore até parar de ficar arrepiada!
O sentido do discernimento espiritual O discernimento espiritual é a graça de ver o invisível. É um dom do Espírito para perceber, no espírito, o que é. E o propósito é ver a natureza daquilo que está velado.1 Essa citação de Francis Frangipane ajuda a entender o que é discernimento. É algo que sabemos ao ver as coisas com os olhos espirituais, e não com os olhos físicos. Gary Kinnaman define discernimento da seguinte maneira: Há três tipos de espíritos: espíritos malignos, espíritos humanos e espíritos celestiais, incluindo anjos e o Espírito de Deus. O discernimento de espíritos é a habilidade para identificar o tipo de espírito que é a força motriz por trás de um acontecimento, circunstância ou pensamento. Caso se determine que o espírito é maligno, o discernimento de espíritos, operando com precisão, pode também identificar o tipo específico do espírito maligno.2 Há membros do Corpo de Cristo que têm o dom de discernimento. Os que têm o dom desenvolvido e maduro são capazes de discernir a atmosfera espiritual de um lugar
FRANGIPANE, Francis. Discerning of Spirits. Cedar Rapids: Arrow Publications, 1991, p. 6. KINNAMAN, Gary D. Overcoming the Dominion of Darkness. Old Tappan: Chosen Books, 1990, p. 133-134.
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ou em torno de uma pessoa de forma mais precisa que a maioria dos cristãos. No entanto, a habilidade para discernir espíritos não se limita aos que têm o "dom". Deus pode falar com qualquer cristão por intermédio do Espírito Santo e conceder a percepção espiritual numa situação específica. O discernimento espiritual pode parecer um tanto complicado ou difícil, mas o fato é que ele pode ser tão simples quanto orar até não sentir mais nenhum arrepio. É questão de aprender como usar o discernimento que Deus nos dá.
Lâmpada que ilumina os meus passos Como aprender a ter discernimento espiritual? Ele vem por meio do conhecimento de Deus. Há dois aspectos fundamentais para conhecer a Deus: 1) a Palavra de Deus; 2) ouvir pelo espírito, por intermédio da oração (v. Hebreus 5.14). Esses dois fatores são importantes para o discernimento espiritual. Ganho entendimento por meio dos teus preceitos; por isso odeio todo caminho de falsidade. A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho. (Salmos 119.104,105}
À medida que lemos e digerimos a Palavra de Deus, desenvolvemos princípios espirituais importantes em nosso íntimo. Esses princípios ajudam a iluminar o caminho que Deus põe diante de nós; eles agem como lâmpada que ilumina nossos passos. Por exemplo, ao conhecer a Palavra de
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Deus, compreendemos que não temos nenhuma imagem esculpida de ídolos em nossa casa (v. capítulo 3). Essa compreensão nos faz sensíveis à presença de imagens esculpidas de ídolos à nossa volta, em nossa casa, no local de trabalho ou onde quer que possam estar.
Deus quer nos dar o discernimento de que precisamos para proteger nossa casa das trevas espirituais. Desenvolvi uma aversão real a quaisquer imagens demoníacas de ídolos e de falsos deuses, porque sei quanto Deus as odeia. Exatamente como o salmo 119 afirma, obtive compreensão sobre essas imagens por intermédio dos preceitos de Deus (sua Palavra), e isso me ajudou a tomar consciência dessas imagens à minha volta. Minha compreensão também me ajudou a estabelecer uma regra sobre o que nunca terei, a saber, figuras de ídolos. A Palavra de Deus tornou-se a lâmpada que ilumina meus passos. Por conhecer a Palavra de Deus, posso olhar para os objetos em minha casa e ver o que não se alinha com a Bíblia. Isso é parte do discernimento.
A voz de Deus Há certas coisas que precisamos discernir, embora não sejam tão aparentes quanto a imagem de um ídolo. Há questões que precisam ser discernidas espiritualmente. Temos de ouvir isso de Deus para saber o que está acontecendo, e a chave para ouvir a Deus é a oração — a comunicação bilateral em que você fala com ele, e ele, com você.
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Ouvir a voz de Deus não é tão difícil quanto alguns possam pensar. Descobri que muitos dos que pertencem ao povo de Deus a ouvem, mas não a percebem como a voz de Deus. Perceber quer dizer acreditar, sentir, compreender, apreender mentalmente, reconhecer, observar ou tornar-se consciente de algo.3 Precisamos aprender a perceber a voz de Deus e as sugestões do Espírito Santo. Deus pode falar conosco por meio de sonhos espirituais (sonhos, surpreendentemente vívidos e detalhados, que se apegam ao nosso espírito), visões, visitações, uma palavra profética, uma conversa com um amigo que traz revelação, uma mensagem que ouvimos ou um sentimento — como a mulher que ficou com os pelos dos braços arrepiados. Quando ouvimos Deus, percebemos, repentinamente, que tomamos conhecimento de algo — uma revelação acontece em nosso espírito. Nosso desafio é afiar os ouvidos espirituais para ouvir Deus e não descartar o que ouvimos como mera imaginação. Deus quer comunicar-se conosco. Temos de acreditar nisso. Além do mais, ele não quer que sejamos ignorantes acerca das armadilhas que o Inimigo nos prepara. Deus quer nos dar o discernimento de que precisamos para proteger nossa casa das trevas espirituais.
Fronteiras espirituais Quando discernimos algo que acreditamos ser proveniente do Senhor, temos de permitir que ele nos mostre o que fazer com esse discernimento. Esse fato ficou patente em minha vida pouco tempo depois do incidente com a caixa
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de jóias. Desse momento em diante, o Senhor começou a abrir meus olhos para outros objetos em minha casa que estavam ligados a forças demoníacas. Meu discernimento foi aguçado. Certo dia, estava caminhando perto da lareira e vi um gato grande de cerâmica que comprara algum tempo antes. Era um objeto bonito, o gato tinha olhos azuis penetrantes. Pagara um bom preço por ele, mas dinheiro não era mais um problema para mim desde minha libertação do amor ao dinheiro, quando destruí a caixa de jóias. Olhei para o gato e discerni imediatamente que havia feitiçaria ligada a ele. Em seguida, lembrei-me de que, por pura ignorância, comprara a peça numa loja de vodu em New Orleans, numa viagem de negócios àquela cidade. Comecei a ver que o gato estava ligado ao espiritismo da minha linhagem familiar — essa a razão por que, para início de conversa, fui atraído à loja vodu e senti-me compelido a comprar o gato (v. cap. 6, para mais informações sobre o fenómeno). Sabia que o gato tinha de ser destruído. Por ser de cerâmica, ele não queimaria, como aconteceu com a caixa de jóias. No entanto, passei o objeto no fogo e, em seguida, esmigalhei-o (v. Deuteronômio 5.7). Em meu zelo, comecei a examinar toda a casa para ver se descobria outros objetos similares. Descobri muitos gatos de cerâmica, que minha esposa colecionara ao longo dos anos. Em virtude de minha imaturidade espiritual, presumi que se o gato de cerâmica que eu comprara era maléfico, todos os outros seriam também. Assim, esmigalhei todos eles. Quando Pam chegou em casa, perguntou o que havia acontecido com seus gatos. Expliquei a ela o que fizera. Pam só olhou para mim e disse: "Não havia nada de errado com meus gatos. Era só o seu gato que tinha problemas. Você tem
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uma escolha: ou me restitui os gatos ou me dá o dinheiro para que eu compre outros". Ela estava absolutamente correia. Meu bom discernimento fora possuído por uma fúria homicida! O problema não eram os gatos de cerâmica em geral: era aquele gato em particular que, por pura ignorância, eu havia comprado numa loja vodu. Não dei a devida atenção às fronteiras espirituais, que deveriam ser óbvias. Em consequência disso, tive problemas com minha esposa! Seguindo a mesma linha, já vi pessoas se livrarem de todos os objetos que têm penas. Embora as penas possam ser usadas em atividades de ocultismo, isso não quer dizer que todas as penas representem um problema. Os pássaros têm penas. Enquanto eles estiverem ali, para nossa alegria, as penas não representam nenhum problema. Todavia, se as penas são usadas como objetos na adoração do ocultismo, então, essas penas, em particular, tornam-se um problema. O mesmo se aplica aos muitos artefatos dos nativos dos Estados Unidos (v. cap. 3).
Autoridade espiritual As fronteiras espirituais têm ligação com autoridade. Cada um de nós recebe uma esfera de autoridade, na qual somos livres para operar (v. ZCoríntios 10.13). Quando nos movemos para além da esfera da autoridade, passamos a enfrentar problemas reais. Veja o exemplo dos gatos. Mesmo que houvesse demónios ligados aos gatos de cerâmica de minha esposa, eu não tinha autoridade para destruí-los sem a permissão dela, porque não me pertenciam. Conheço muita gente que aprendeu os princípios esboçados neste livro, mas cometeu erros enormes por não compreender os limites de sua autoridade espiritual. Armados com o
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discernimento e com o nome de Jesus, acharam que podia livrar o mundo das forças demoníacas. Não é bem assim. Podemos aprender a discernir todos os tipos de problemas, mas precisamos compreender que não temos liberdade para resolver todos os problemas com que nos deparamos — essa atitude não é sábia. Se você visitar sua mãe, por exemplo, e vir que ela tem uma estátua de Buda e não quer se livrar dela, você não tem o direito legal, nem espiritual de destruir essa estátua. Está além de sua autoridade espiritual. O que você pode fazer é orar e pedir ao Senhor que revele à sua mãe os princípios esboçados neste livro. Talvez ela concorde em lê-lo. Há outras coisas que você pode fazer para ajudá-la a compreender a situação, mas tomar o que não lhe pertence é, definitivamente, algo que ultrapassa a linha de sua autoridade, para não mencionar a quebra de um dos Dez Mandamentos: "Não furtarás" (Êxodo 20.15). O espírito ligado à estátua poderá ganhar mais poder por causa do pecado do furto. No entanto, se sua mãe lhe pedir que ore por ela e que dê urn fim na estátua, então, ela está lhe dando autoridade não só para destruir a estátua, mas, também, para ordenar que quaisquer espíritos ligados ao objeto saiam dali. Ela lhe estendeu a autoridade espiritual para agir em nome dela; portanto, você tem agora liberdade para lidar com a situação. Peça ao Senhor que lhe mostre sua esfera de autoridade antes de sair por aí, precipitadamente, fazendo com que as coisas fiquem piores do que estão!
Uma gárgula no sótão Alguns anos atrás, pediram-me que orasse numa propriedade que pertencia a alguns amigos. O negócio deles ficava
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no andar térreo e alguns apartamentos ocupavam o andar de cima. O prédio era assolado por problemas contínuos, até mesmo inundação. Meus amigos passaram a acreditar que havia um problema espiritual, por isso me chamaram. Quando entrei na propriedade, soube, de imediato, que havia algo errado. O mal era tão forte que eu tinha dificuldades para respirar! Por discernimento, entendi que havia algum objeto na propriedade ligado a forças demoníacas. Também sabia que ele estava em algum lugar acima de nós.
O Senhor revelou-me que a gárgula de cimento fora plantada ali como um fetiche, a fim de amaldiçoar a propriedade. Meus amigos confiaram em meu discernimento e gastaram 30 mil dólares para abrir o sótão a fim de ver o que estava escondido ali. Não encontraram nada, mas eu sabia que, apesar dos esforços deles, algo não fora percebido. Alguns meses depois, quando estavam reformando a propriedade e refazendo a parte elétrica, descobriram uma gárgula escondida num canto do sótão. Era o que estávamos procurando! O Senhor revelou-me que a gárgula de cimento fora plantada ali como um fetiche, a fim de amaldiçoar a propriedade. Destruímos a gárgula e oramos em todos os cantos da propriedade, dedicando-a ao Senhor. Desde aquela época, meus amigos não tiveram mais nenhum tipo de problema no prédio.
Fetiches plantados Fetiche é um objeto que, acredita-se, possui poderes mágicos ou espirituais ou está ligado a uma preocupação,
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ligação ou fixação obsessiva anormal.1 Esses objetos representam algum ser sobrenatural ou estão relacionados a ele. Quando adquirimos um objeto desse tipo ou permitimos que alguém o adicione aos nossos pertences, eles podem dar lugar a seres demoníacos, permitindo que estes operem por intermédio deles. Alguns discernirão que há algo errado em seu terreno, casa ou mesmo carro, mas não conseguirão identificar a origem do problema. Objetos como a gárgula no sótão são fetiches. As forças demoníacas podem obstruir o plano de Deus nesse local até que esses objetos sejam removidos. Certa vez, alugamos uma casa que tinha um problema num dos cómodos. Minha esposa e minha filha sentiam que havia algo errado naquele cómodo. Eu me angustiava toda vez que lá entrava. Por fim, entrei no closet e observei, ao olhar para cima, que havia uma entrada para o sótão. Quando subi ao sótão, descobri revistas e parafernália maléficas. Assim que removemos o material, ungimos o cómodo e parte do sótão acima dele. A casa ficou limpa daquele dia em diante.
Fetish, ibid.
CAPÍTULO CINCO
Os PONTOS DE APOIO
PARA o DEMÓNIO NESTA TERRA Elaine acordou subitamente com os gritos angustiados do filho. De novo], pensou, enquanto pegava o roupão de banho e, exausta, caminhou até o quarto do filho, Joey. Abriu a porta e viu uma cena que já se tornara familiar: o filho soluçando em cima da cama. Ela se debruçou sobre a cama, pegou o pequeno nos braços e afagou-lhe a cabeça molhada de lágrimas e suor.
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Capítulo 5
- Tudo bem, Joey— sussurrou-lhe ao ouvido. -- Mamãe está aqui. Ninguém fará mal a você. -- Ela começou a embalar o filho, como fizera muitas noites, para tentar acalmá-lo. Uma hora depois, Elaine finalmente voltou para a cama, mas não conseguiu dormir. Ficou pensando na razão por que seu filho ainda não conseguira dormir uma noite inteira desde que haviam se mudado para aquela casa, quase seis meses antes. Ele costumava dormir bem, mas havia algo estranho ali. Aquilo já era demais. No dia seguinte, Elaine telefonou para Joan, a esposa do pastor, e pediu conselhos e oração. Joan sugeriu que talvez devessem orar no quarto de Joey. Ela concordou em vir à casa de Elaine naquela tarde. Assim que ambas começaram a orar, Joan teve a forte sensação de que algo no quarto estava mesmo errado — havia uma presença maligna ali. Enquanto orava, Joan viu a imagem de uma criança sendo espancada naquele quarto. Ela sabia que o Senhor estava lhe mostrando por que a presença maligna se apegava ao quarto de Joey. Olhando para Elaine, disse: — Acredito que houve algum tipo de abuso contra uma criança neste quarto. Elaine, perplexa, começou a explicar a Joan que Joey acordava todas as noites, apavorado, por sonhar que alguém o estava espancando. Ela nunca entendera aqueles sonhos, pois nem ela nem o marido haviam agido com tal violência contra o menino. - O que vamos fazer? — perguntou Elaine. Pegando as mãos de Elaine, Joan ajoelhou-se ao lado da cama e começou a pedir a Deus que perdoasse o pecado de abuso infantil que acontecera naquele quarto. Lágrimas brotaram nos olhos das mulheres à medida que se identificavam com a criança que sofrera ali. Após alguns minutos
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de revelação, pediram a Deus que purificasse o quarto. Joan levantou-se e, transparecendo autoridade na voz, ordenou que o espírito maligno saísse da propriedade e jamais retornasse. Naquele momento, uma paz imensa desceu sobre a casa. O quarto parecia mais luminoso. Elaine percebeu que, pela primeira vez desde que se mudara, sentia-se totalmente em paz. Naquela noite, Joey dormiu bem. O terror que o assolava nunca mais ocorreu, desde que oraram naquele quarto. Cerca de um mês depois do incidente, Elaine estava visitando a vizinha, que morava na região havia muitos anos. Essa vizinha contou-lhe que ouvia, com frequência, gritos vindos da casa e que em três ocasiões a polícia precisou intervir nas brigas que aconteciam ali. Embora a vizinha não tivesse certeza, ouvira rumores, na vizinhança, de que as autoridades removeram o filho da casa por causa de abusos sofridos nas mãos dos pais!
Compreendendo o que representam terra e propriedade Até este ponto, discutimos acerca dos objetos que possuímos; entretanto, parte da proteção de nossa casa contra as trevas espirituais tem relação, também, com o local em que vivemos. No caso de Elaine, seu filho foi atormentado por trevas espirituais não relacionadas a algum objeto ou a qualquer pecado com o qual Elaine pudesse estar envolvida. O espaço no qual moravam, entretanto, fora profanado por causa do pecado, e isso ocasionou uma abertura para a invasão demoníaca que, até ser tratada com oração, continuava a atormentar os habitantes da casa.
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Como isso era possível? Assim como podem habitar um objeto, as forças demoníacas também podem instalar-se numa terra ou num lugar. Na realidade, alguns principados e poderes de alta patente podem habitar cidades ou territórios inteiros. Todavia, se a terra é do Senhor (v. Salmos 24.1), como os demónios conquistam o direito de fazer reivindicação de uma parte específica da terra? A resposta é: por meio do pecado. O pecado tem um efeito direto sobre a terra. Vemos isso evidenciado inúmeras vezes na Bíblia. Na história de Caim e Abel, por exemplo, Deus diz a Caim: "O que foi que você fez? Escutei Da terra o sangue do seu irmão está clamando. Agora amaldiçoado é você pela terra, que abriu a boca para receber da sua mão o sangue do seu irmão" (Génesis 4.10,11). O pecado produz maldição na terra, no terreno físico onde ocorre; onde há maldições, o mal sobeja.
Ganhando um ponto de apoio A expressão "ponto de apoio" quer dizer uma posição segura que fornece uma base para mais progresso ou avanço.1 Quando o inimigo ganha um ponto de apoio, ele se estabelece numa posição da qual pode seguir seus esquemas maléficos para matar, roubar e destruir (v. João 10.10). Examinemos Efésios 4.25-27: Cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo. "Quando vocês ficarem irados, não pequem".
The American Heritage Dictionary of the English Language. 4th ed-, verbete "foothold".
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Apaziguem a sua ira antes que o sol se ponha, e não dêem lugar ao Diabo. Para começar, temos de entender como Satanás estabelece um ponto de apoio em nossa vida. Se permitirmos que o pecado entre em nossa vida e não o confessarmos, deixamos a porta aberta, dando ao Inimigo oportunidade para atacar o que é nosso e a nós também. O texto de Efésios fala da ira. Embora seja um sentimento e possa ser justo, se não agirmos de forma piedosa quando irados, ela pode alojar-se em nossas emoções e permitir ao Inimigo um ponto de apoio. O mesmo se aplica a qualquer pecado que não foi lavado pelo sangue de Jesus. Qualquer pecado que não seja tratado dá a Satanás direitos legais nessas circunstâncias, até mesmo na vida do cristão.
Se permitirmos que o pecado entre em nossa vida e não o confessarmos, deixamos a porta aberta. Um grande debate doutrinário ao longo da história do cristianismo é a questão da influência demoníaca na vida dos verdadeiros cristãos, que nasceram de novo. A maioria dos teólogos não tem problemas com o conceito de que Satanás tem direito de tentar os cristãos. Entretanto, se ele não obtém nenhum benefício na vida dos cristãos por meio do pecado, por que iria nos importunar? Qualquer pessoa com experiência no campo da libertação sabe que os cristãos são os principais alvos da demonização, isto é, do ponto de apoio demoníaco. Isso não quer dizer que a pessoa esteja possuída por um demónio, mas apenas que uma entidade demoníaca exerce controle sobre a pessoa, que é influenciada
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ou atormentada numa área específica da vida. A abertura para a demonização quase sempre é o pecado, quer pessoal, quer hereditário.2 Assim como o Inimigo pode ganhar um ponto de apoio em nossa vida por meio do pecado, ele também pode ganhar um ponto de apoio num território por intermédio do pecado ali cometido. Em Efésios 4.25-27, a frase "não dêem lugar ao Diabo" quer dizer que não devemos dar a ele nenhum ponto de apoio, nenhuma oportunidade. Topos é a palavra grega para "lugar" nesse versículo. A palavra "topográfica" deriva-se de topos e quer dizer "lugar", "localidade", "pedaço de terra".3 O pecado fornece um ponto de apoio ao Inimigo — uma posição segura que oferece uma base para outros avanços ou progressos — para o topos — um lugar, localidade ou pedaço de terra literal. Do lugar físico em que Satanás tem um ponto de apoio, ele tenta fazer suas três coisas favoritas: roubar, matar e destruir (v. João 10.10). Portanto, a questão relacionada à nossa casa não se limita ao que possuímos, mas, também, ao que aconteceu nessa casa ou na terra em que foi construída. Teria acontecido ali algum pecado que acabou dando lugar — um ponto de apoio — ao Inimigo? Lembra-se da mulher do capítulo 4, que ficou com os pelos do braço arrepiados? Ela percebeu que havia um problema com a terra. Encontrara evidência de que rituais de ocultismo foram realizados ali. A terra, indubitavelmente, estava cheia de forças demoníacas que ganharam um ponto Outros pontos para a demonização: vitimização, rejeição, trauma, feitiçaria, ocultismo, as irmandades (como a maçonaria) e maldição. Para um excelente estudo sobre esse assunto no que diz respeito à questão territorial, v. BECKETT, Bob. Commitment to Conquer. Grand Rapids: Chosen Books, 1997. The American Heritage Dictionary of the English Language. 4th ed., verbete "topographical".
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de apoio ali por causa da adoração profana. Não é de admirar que os pelos do braço dela ficassem arrepiados!
Profanando a terra Enquanto qualquer pecado pode ser uma abertura para a atividade demoníaca, há certos pecados que podem profanar a terra (ou seja, trazer mácula ou impureza para a terra). Esses pecados deixam a terra amaldiçoada e particularmente suscetível aos pontos de apoios demoníacos: 1. Idolatria. Deus odeia a idolatria (v. cap. 3). Assim como a adoração a Deus traz bênçãos para a terra, a adoração aos falsos deuses atrai maldições. 2. Derramamento de sangue. Já mencionamos a história de Caim e Abel. Podemos observar, nesse relato, que o derramamento de sangue afetou a terra em que a violência ocorreu. À medida que o sangue da violência penetra na terra, "o príncipe do poder do ar" (Efésios 2.2) ganha direito a essa terra por intermédio da maldição ocasionada pela violência e pelo derramamento de sangue. 3. Imoralidade. Essa é uma questão que nós, aqui nos Estados Unidos, temos de levar mais a sério. A "imoralidade" transformou-se num termo vago e deixou de ser uma questão séria para os que estão no poder. Nossa sociedade passou a acreditar que qualquer pessoa pode fazer aquilo que achar certo. No entanto, Satanás sabe que todo ato imoral lhe concede direito legal de se infiltrar na terra e nas casas. Com o advento da Internet, existe ainda mais acesso à pornografia e salas de bate-papos. Nada disso é benigno. O que é feito em segredo pode ter consequências sérias por meio da profanação dos envolvidos nessas coisas, como também da terra em que o pecado ocorreu.
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4. Quebra da aliança. Durante o reinado de Davi, houve uma grande fome na terra. Quando Davi inquiriu o Senhor sobre a fome, Deus lhe disse: "A fome veio por causa de Saul e de sua família sanguinária, por terem matado os gibeonitas" (2 S amuei 21.1). Os gibeonitas eram um povo que havia firmado aliança com Israel nos dias de Josué, a qual garantia a segurança deles. Entretanto, Saul quebrou a aliança quando assassinou um grande número de gibeonitas e planejou o massacre do restante. Em razão disso, a fome assolou a terra quando Deus retirou sua bênção e o acesso de Satanás à região foi permitido. A fome não assolou a terra de imediato, mas veio apenas quando o novo rei chegou ao poder. Muitas das casas nos Estados Unidos foram construídas em terras conquistadas por quebra de tratados com o povo nativo. Esses tratados desrespeitados muitos séculos atrás podem profanar a terra e oferecer um ponto de apoio para o inimigo na terra em que vivem hoje os estadunidenses]
Questionando-se sobre as causas Você pode estar se perguntando como podem as forças demoníacas atormentar um cristão em determinado lugar se o cristão não cometeu o pecado que deu a essas forças o direito legal de estabelecer um ponto de apoio ali. É aqui que você tem de compreender o princípio espiritual de perdão do pecado: Segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, igue, e sem derramamento derramame de sangue não há perdão [do pecado]. (Hebreus 9.22)
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O princípio é este: nenhum pecado é expiado sem derramamento de sangue. Esse é um princípio do Antigo Testamento, porém válido ainda hoje. A diferença entre o Antigo e o Novo Testamento é Jesus. Precisamos nos apropriar do sangue de Cristo, derramado na cruz, para o perdão ou expiação do pecado. Nosso pecado — e, portanto, o direito legal de Satanás a um ponto de apoio — continuará intacto até que o arrependimento ocorra e o sangue de Jesus seja aplicado sobre esse pecado.
Aterra profanada pelo pecado é como a alma que foi profanada pelo pecado. A terra profanada pelo pecado é como a alma que foi profanada pelo pecado. Sem arrependimento e sem a apropriação do sangue de Jesus, o lugar continua profanado e Satanás tem direito de agir ali. O cristão pode assumir o controle de um pedaço de propriedade, mas ele sozinho não poderá livrar-se das trevas espirituais! Qualquer força demoníaca que tenha um ponto de apoio nesse lugar continuará a operar ali até ser expulsa por meio do perdão do pecado, qualquer que seja ele, que, para início de conversa, deu a ela esse direito.
Descobrindo as necessidades de oração Antes de tudo, você tem de saber pelo que orar. O primeiro passo, claro, é arrepender-se de quaisquer pecados que você ou outra pessoa tenha participado — em sua casa ou em sua terra. Além disso, há duas maneiras de descobrir o alvo da oração: 1) discernimento espiritual e 2) pesquisa.
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Já discutimos o discernimento espiritual. Lembra-se do menino Joey, que era atormentado por sonhos em que crianças eram maltratadas? Há muitas circunstâncias em que você não conhece a história do lugar e tem de confiar no Senhor para que ele lhe mostre como orar. Uma pergunta importante a fazer enquanto ora é a seguinte: "Qual é o fruto do problema?". No caso de Joey, os sonhos com crianças sendo maltratadas era a pista principal. O fruto sempre está relacionado com a raiz. Permita que o Senhor preencha as lacunas. A outra forma de definir o alvo da oração é, na medida do possível, familiarizar-se com a história da casa ou da propriedade. Aprofunde o mais que puder sua pesquisa. Quem, originariamente, era o dono da terra? Fazia parte de tratados não respeitados com o povo nativo? Quais foram os donos desde que esse tratado foi desrespeitado? Qual a reputação dessas pessoas? Há registro de alguma atividade ilegal ocorrida nesse pedaço de terra? Uma visita à biblioteca local e conversas com vizinhos às vezes resultam em informações pertinentes. Lembre-se: não importa se você é dono da casa ou se aluga um apartamento. Se você tem o direito legal de habitar um lugar, então, possui autoridade espiritual para orar e purificar o lugar.
Orar pela terra Quando tiver uma ideia sobre qualquer pecado que possa ter dado um ponto de apoio ao Inimigo em sua casa, o primeiro passo é fazer uma oração de arrependimento, como Joan o fez no caso de Joey. Mesmo não sendo você a pessoa que cometeu o pecado, ainda assim entre na presença de
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Deus em nome de quem quer que tenha cometido o pecado e peça ao Senhor para que perdoe esse pecado e aplique o sangue de Jesus nessa terra. Isso se chama "arrependimento por identificação". Essa atitude não quer dizer que as pessoas que realmente cometem pecado não terão de responder perante Deus por suas ações. Elas terão de fazer isso. O que o arrependimento por identificação faz é trazer o sangue de Jesus para a situação, a fim de anular os efeitos contínuos do pecado. Ele fecha a porta para a ocupação demoníaca na casa. Qualquer força demoníaca alojada ali por causa de um pecado em particular pode, nesse momento, receber ordem para sair em nome de Jesus. As forças demoníacas obedecem porque o direito legal delas (ligado ao pecado não perdoado) foi removido. Portanto, podemos orar e convidar o Espírito Santo a entrar na terra e dedicá-la a Deus. Fazendo isso, poderemos de fato purificar o pedaço de terra que foi profanado e assim proteger nossa casa das trevas espirituais.
Podemos orar e convidar o Espírito Santo a entrar na terra e dedicá-la a Deus. Em determinadas ocasiões, é bom delimitar a terra. Em outras palavras, vá até o limite do terreno, depois de tomar a ceia do Senhor, e declare aos poderes e principados que agora é você quem tem autoridade sobre aquele pedaço de terra. Alguns escrevem na cerca versículos bíblicos que lhes falam ao coração e os inserem nos mourões que delimitam o terreno. Assim, a Palavra de Deus estabelece os limites, e você obtém o direito legal e a autoridade para declarar a sabedoria infinita de Deus contra qualquer força maligna que atravesse essas fronteiras.
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Retornando para a terra A própria terra pode lamentar um pecado cometido sobre o solo. Por essa razão, assim que estivermos cheios com o Espírito de Deus, o Senhor pode exigir que retornemos e fiquemos de pé no local da profanação. Uma das coisas mais difíceis que tive de fazer foi retornar a um lugar em Galveston, Texas, onde minha família se desestruturou. A ferida e o trauma provindos desse lugar estavam ligados profundamente às emoções de minha alma. A única forma de minhas emoções serem restauradas era voltar àquele local e ficar em pé no lugar em que o trauma realmente ocorrera. Na primeira vez que tentei fazer isso, fui assolado por uma doença. Muitas de nossas enfermidades estão ligadas aos traumas. Minha mãe, minha irmã e eu fomos a Galveston visitar meu pai, que trabalhava como supervisor num projeto em alto-mar, no golfo do México. Enquanto estávamos ali, enfrentamos uma situação terrível que acabou em violência, um momento de definição em minha vida. Foi um caso de violência doméstica tão intenso que cheguei a pensar que não escaparíamos com vida. Estávamos num quarto de hotel quando o incidente aconteceu. Anos mais tarde, o Senhor fez com que eu revisitasse aquele quarto a fim de quebrar a profanação resultante do incidente. Na segunda vez que tentei fazê-lo, já estava espiritualmente maduro. Fiquei ali com minha esposa, no quarto de hotel onde acontecera aquela terrível situação, vinte e cinco anos antes, e agradeci a Deus por nosso maravilhoso relacionamento. Depois, pedi perdão por minha linhagem familiar, que produzira uma atmosfera tenebrosa naquele quarto de hotel. Pedi perdão pelo sangue que foi derramado ali. Pedi ao
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Senhor para curar o trauma em meu coração, em minha emoções e na terra em que estava pisando. Pedi, ainda, que desconectasse o espírito de enfermidade ligado ao trauma daquela situação. Em razão disso, Deus foi fiel purificando a terra e possibilitando que a cura em minha vida alcançasse um novo patamar.
Estadia em hotéis Uma interessante nota à discussão da terra profanada diz respeito aos hotéis. Uma grande quantidade de imoralidade - e quem sabe o que mais — acontece em hotéis, muitas vezes exatamente no quarto em que nos hospedamos e na cama em que dormimos. Muitos bons cristãos, inadvertidamente, foram expostos à pornografia por meio da televisão ou de revistas deixadas ali por outras pessoas. Essas coisas são armadilhas para pessoas inocentes, que ficam aprisionadas a um pecado contínuo. Como nos proteger de um tiro traiçoeiro do Inimigo quando estamos na estrada?
Uma simples oração pode expulsar os demónios e impedir que eles nos ataquem. Quando alugamos um quarto por um período de tempo, temos, enquanto estamos ali, autoridade espiritual legal sobre aquela atmosfera. Uma simples oração pode expulsar os demónios e impedir que eles nos ataquem enquanto ocupamos o quarto. Sempre que você entrar num quarto de hotel, ore e peça a Deus que perdoe quaisquer pecados de abuso, idolatria, derramamento de sangue, imoralidade, quebra de aliança, atividades de ocultismo e tudo que possa
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afetar você naquele momento. Depois ore para amarrar quaisquer forças ligadas a esses pecados, a fim de que não possam operar enquanto você estiver ali. Também preste bastante atenção às obras de arte e às gravuras. Se alguma coisa parecer estranha, anormal ou demoníaca, ore para purificar o ambiente dos espíritos malignos e para que sejam quebradas quaisquer maldições ligadas àqueles objetos. Separar tempo para orar dessa forma pode fazer uma tremenda diferença numa viagem!
Andando na terra O Senhor disse a Josué: "Como prometi a Moisés, todo lugar onde puserem os pés eu darei a vocês" (Josué 1.3). Da sola de nossos pés, emitimos vida ou morte, exatamente como acontece com a língua. Se a glória de Deus é permeada através de nosso corpo, então, todo caminho sobre o qual pusermos o pé experimenta essa glória e essa luz. A luz dissipa as trevas. Portanto, se estivermos cheios de luz, onde quer que caminhemos as trevas terão de fugir. Quando o trauma ocorre numa parte de uma casa ou de um terreno, trazemos a mudança. Ou discernimos onde o trauma está e pedimos a Deus que nos ensine como trazer cura a essa propriedade, ou não teremos autoridade para sarar a terra. A terra e a plenitude dela, daí por diante, será do Senhor. Somos representantes para fazer com que a terra reflita a plenitude do plano de Deus: Então o SENHOR mostrou zelo por sua terra e teve piedade do seu povo. O Senhor respondeu ao seu povo:
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"Estou lhes enviando trigo, vinho novo e azeite, o bastante para satisfazê-los plenamente; nunca mais farei de vocês objeto de zombaria para as nações". [...] Não tenha medo, ó terra; regozije-se e alegre-se. O SENHOR tem feito coisas grandiosas! Não tenham medo, animais do campo, pois as pastagens estão ficando verdes. As árvores estão dando os seus frutos; a figueira e a videira estão carregadas. (Joel 2.18,19,21,22) Eis uma promessa maravilhosa! Ela é dada em meio a um chamado ao arrependimento. Quando há profanação, se mudarmos nossa mente e operarmos no espírito de oposição na terra profanada, veremos essa terra frutificar. Sua terra pode 'se regozijar!
CAPÍTULO SEIS
ACABANDO COM AS MALDIÇÕES HEREDITÁRIAS Depois de um dia trabalho, decidi caminhar e explorar a região de New Orleans. Aventurei-me a sair do hotel e fui visitar um lugar onde a agitação e o entusiasmo nunca arrefecem. Multidões de visitantes, turistas e habitantes locais alinhavam-se dos dois lados da Bourbon Street enquanto entravam e saíam das lojas, bares, restaurantes e
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estabelecimentos que ofereciam espetáculos de sexo ao vivo. Pequenos grupos se reuniam em torno de bandas de jazz, muitos dançando ao ritmo da música. Ouvia uma gargalhada ocasional, junto com um comentário que parecia em francês. Enquanto caminhava pela rua, captando toda aquela atividade, descobri-me parado diante de uma loja. Na vitrine, havia um belo gato de cerâmica com penetrantes olhos azuis. O barulho da rua começou a ficar distante à medida que concentrava minha atenção no gato, que parecia me puxar em sua direção. A loja estava repleta de coisas estranhas, muitas das quais usadas em rituais vodus. Nem pensei a respeito desse tipo de loja; peguei o gato de cerâmica e o examinei mais de perto. Embora fosse muito caro, achei que ficaria muito bem na lareira de minha casa.
Influências hereditárias No capítulo 4 deste livro, contei o resto da história do gato de cerâmica. Certo dia, o Senhor revelou-me que havia feitiçaria ligada ao gato. Afinal, ele fora comprado numa loja repleta de itens de vodu. Eu deveria saber disso, mas na época ignorava os princípios esboçados neste livro. Mesmo assim, muitos cristãos teriam se esquivado da loja só por causa da sensação estranha proveniente do lugar. Mas isso não aconteceu comigo. Na realidade, senti-me atraído pela loja. Por quê? Por causa das influências hereditárias da minha linhagem familiar. As práticas de ocultismo não eram incomuns nas gerações anteriores de minha família. Já vira o poder do ocultismo em operação. Lembro-me de uma ocasião em que meu avô e eu estávamos trabalhando, quando encontramos um vespeiro no meio de um portal que queríamos atravessar. Ele olhou
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para a palma de sua mão, falou algo para ela e a levantou; o resultado foi que todas as vespas caíram ao chão, mortas, bem diante de nossos olhos! Ele usara o poder do ocultismo para matar as vespas. Como poderiam as atitudes de meu avô e de outras pessoas de minha família ter algo com minha visita a uma loja suspeita anos mais tarde? Porque eu herdara a fraqueza em relação aos pecados do ocultismo e da feitiçaria, transmitidos por meio de minha linhagem familiar. Essa fraqueza, conhecida como iniquidade, estava em operação em minha vida quando visitei New Orleans e comprei aquele gato. Como isso é possível? Êxodo 20.5 tem a resposta: "[...] eu, o SENHOR, o teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam". O pecado não só afeta a terra (v. cap. 5), mas também a linhagem familiar por gerações. Em A voz de Deus, Cindy Jacobs ajuda-nos a compreender a iniquidade da forma em que ela se relaciona com as gerações: A Bíblia fala desses dois aspectos como duas coisas distintas. O pecado é basicamente a causa, e a iniquidade inclui o efeito. A iniquidade hereditária trabalha da seguinte forma: um pai ou uma mãe pode cometer um pecado, como o envolvimento com o ocultismo ou o pecado sexual, e isso produz uma maldição. Essa maldição causa a iniquidade ou fraqueza hereditária que passa de uma geração para a outra. Eis aqui um exemplo que pode clarificar esse processo. Uma mulher grávida é submetida a uma radiografia, e a criança que ainda não nasceu fica deformada. A criança não pediu a radiografia e é uma vítima dela, mesmo assim é afetada pelos raios X. O pecado, como os raios X, danifica
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gerações. Esse é um pensamento apavorante e deve fazer com que o temor do Senhor se manifeste em nosso íntimo, antes de cometermos pecado.1 Padrões iníquos Você já notou, por exemplo, que o alcoolismo, o divórcio, a preguiça ou a ganância tendem a ser um problema em algumas famílias? Esses comportamentos não dizem respeito apenas a comportamentos aprendidos. São manifestações da iniquidade que passam de uma geração para outra, ou seja, são padrões iníquos. Sem dúvida, há casos isolados de pecado, que parecem não ter relação alguma com as gerações anteriores. Nesse caso, um novo padrão de iniquidade pode se iniciar numa família, se esse pecado em particular não for corrigido diante de Deus. Com isso em mente, se você começar a olhar à sua volta ficará surpreso com a quantidade de padrões de iniquidade que poderá encontrar em sua linhagem familiar.2 Espíritos hereditários Por meio do pecado e do padrão iníquo, um espírito hereditário controla determinada pessoa numa determinada família. O pecado é uma abertura pela qual as forças demoníacas trabalham nas gerações subsequentes de uma família por meio da iniquidade produzida. Elas conhecem as fraquezas familiares e, portanto, estimulam, tentam ou seduzem os membros da família para que cedam a essa
JACOBS, Cindy. The Voice of God. Ventura: Regai Books, 1995, p. 64 [A voz de Deus. São Paulo: Abba Press, s.d.]. PIERCE, Chuck D.; SYTSEMA, Rebecca Wagner. Possessing Your Inheritance. Ventura: Regai Books, 1999, p. 172-173.
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fraqueza ou pecado relacionados a ela. Os espíritos designados para uma família são chamados "espíritos familiares'. Alguns estão na mesma família há muitas gerações.3
O pecado é uma abertura pela qual as forças demoníacas trabalham nas gerações subsequentes. Maldições hereditárias "Maldição" é definida como a causa do mal, do infortúnio ou das desgraças.4 John Eckhardt, das Crusaders Ministries [Ministérios das Cruzadas], assim define maldição: Maldição é a paga de Deus na vida de uma pessoa e de seus descendentes por causa da iniquidade. A maldição causa tristeza no coração e permite a entrada legal dos espíritos demoníacos numa família, pela qual eles podem efetuar e perpetuar os artifícios perversos.5
John Eckhardt relaciona os sete indícios mais comuns de uma maldição: problemas financeiros crónicos, doenças crónicas, problemas com as mulheres (eu acrescentaria esterilidade, por parte do marido ou da esposa), tendência a sofrer acidentes, problemas conjugais, morte prematura e doença mental. Ele acrescenta à lista mal-entendidos
Ibid., p. 174. Curse, The American Heritage Dictionary of the English Languaee. t» o ECKHART, John. Identifying and Breaking Curses. Chicago: Cruzaders Ministries, 1995, p. 1.
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e abusos sofridos por outras pessoas, como, também, a tendência de andar a esmo.6 Essas maldições são produzidas por causa da lei da semeadura e da colheita. Quando um pecado em particular domina as gerações de uma família, a maldição hereditária é parte dos efeitos desse pecado.7 Pecados hereditários e suscetibilidade à iniquidade Há certas coisas visíveis em nosso histórico familiar que podem nos ajudar a identificar os problemas que estarão nos afetando. Em A voz de Deus, Cindy Jacobs identifica quatro coisas que nos tornam especialmente suscetíveis ao pecado e à iniquidade hereditária: 1. Envolvimento com ocultismo e feitiçaria. Qualquer coisa que retire seu poder de uma fonte que não seja Deus é de natureza demoníaca e pode produzir problemas nas gerações subsequentes. 2. Sociedades secretas. Nelas incluem-se a maçonaria, a Estrela do Oriente e os Shriners [os do Santuário]. Os membros dessas sociedades secretas fazem votos que, na verdade, acabam por amaldiçoar a eles e às famílias deles.8 Se você ou um ancestral envolveu-se com a maçonaria, veja o apêndice A deste livro. 3. Roubo ou defraudação a Deus. Se você retiver seu dízimo (10%) e não o estiver entregando a Deus, a Bíblia diz que isso é roubar ao Senhor e que, em razão disso, uma
Ibid., p. 10. PIERCE & SYTSEMA, op. cit., p. 175-176. Para um estudo mais profundo sobre a maçonaria, recomendamos a leitura do capítulo 10 de Noel & Phyl GIBSON, Evicting Demonic Intruders (West Sussex, England: New Wine Press, 1993).
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maldição cairá sobre sua casa (v. Malaquias 3.8,9]. Essa maldição muitas vezes se manifesta como problema financeiro, até mesmo a pobreza, e pode ser passada de uma geração para a outra. 4. Escravidão. A escravidão, com frequência, é passada ao longo das gerações de uma família. Dean Sherman define escravidão da seguinte forma: "Se continuarmos com o hábito de pecar, podemos nos tornar escravos desse pecado. Escravidão quer dizer que há um elemento sobrenatural para nosso problema. O Inimigo agora tem poder em relação a uma função de nossa personalidade".9
O problema dos objetos Que relação têm as influências desses problemas hereditários com a proteção da sua casa das forças das trevas? Conforme discutimos no capítulo 3, os objetos que você possui podem representar um ponto de apoio para as forças demoníacas entrarem em sua vida. Esses objetos também representam padrões iníquos ou maldições hereditárias e podem ser o esconderijo dos espíritos hereditários. Foi o caso do gato de cerâmica. Ele representava uma fraqueza em minha família, a saber, a tendência a ser atraído por objetos ligados ao ocultismo (como explicamos no capítulo 3, os gatos de cerâmica, em geral, não estão ligados com as forças demoníacas, mas aquele gato em particular estava). Peça ao Senhor que comece a mostrar-lhe as iniquidades hereditárias
SHERMAN, Dean. Spiritual Warfare for Every Christian. Seattle: Frontline Communications, 1990, p. 107 [Batalha espiritual para todo cristão. Venda Nova, MG: Betânia, 1993]; JACOBS, op. cit., p. 65-67.
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Capítulo 6
de sua família e os objetos que você possui que podem estar ligados a essas iniquidades.
O problema com as relíquias de família Tudo que você herdou de seus avós tem de ser destruído? Claro que não! A questão é determinar quais itens estão ligados a padrões iníquos, maldições hereditárias ou impiedade e depois remover esses objetos de sua casa. Releia a lista de objetos suspeitos, no capítulo 3. Livrar-se de algo que você comprou é uma coisa, mas destruir algo que lhe foi passado é outra coisa muito distinta. As pessoas, em geral, não estão dispostas a abrir mão de algo que pertenceu a um ancestral, por sentimentalismo, orgulho familiar ou necessidade de honrar os antepassados, o que é comum, especialmente nas culturas asiáticas que acreditam em espiritismo. O espiritismo é a comunicação com forças demoníacas ligadas aos mortos. O espiritualismo é a crença de que os mortos sobrevivem como espíritos e podem comunicar-se com os vivos. Muitos apegam-se a um objeto porque sentem que ele os liga a alguém que já morreu. Nesse caso, o objeto é mais que uma lembrança de um ente querido. Torna-se um meio de manter o contato espiritual com a pessoa morta. Na realidade, a relíquia não representa a manutenção de um vínculo com quem já morreu, mas acaba por ligar-se a um espírito familiar que desfruta o acesso à casa de quem alimenta essa ilusão.
Precisamos descobrir que forças tenebrosas estamos permitindo entrar em nossa casa mediante as relíquias da família.
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Precisamos descobrir que forças tenebrosas estamos permitindo entrar em nossa casa por meio das relíquias da família. Esses objetos honram a Deus, ou nos mantêm aprisionados à maldição ou ao espírito hereditário? Podemos alcançar o destino que Deus traçou para nós enquanto permitimos aberturas às forças demoníacas em nossa casa? Que efeitos esses objetos exercem sobre nossos filhos? Nossa maior responsabilidade é honrar as gerações passadas ou moldar as novas? Talvez seja difícil abrir mão de algumas coisas, mas essas perguntas dão a justa medida de nossas posses; portanto, devemos fazer isso não só na mente, mas também diante de Deus, em oração. Se você ainda não está convencido sobre que atitude tomar ou tiver alguns questionamentos sobre a causa e o efeito do pecado hereditário, talvez deva ler nosso livro Possessing Your Inheritance [Possuindo sua herança] (Regai Books, 1999), que contém uma explanação profunda sobre o assunto.
Um medalhão com um cacho de cabelo Nossa família tem uma amiga, Penny Jackson, que mora em Houston. Ela decidiu vir nos fazer uma visita de fim de semana. Por saber que nossa igreja tem um ministério de libertação, ela resolveu usar esse tempo para, também, procurar e rever questões em sua vida que poderiam obstruir seu futuro. Eis aqui o testemunho da libertação dessa amiga: Recentemente, antes de ter decidido receber ministração em Denton, estava preenchendo um questionário que perguntava sobre meus laços familiares, interesse pelo ocultismo no passado, e assim por diante. À medida que
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Capítulo 6 preenchia o questionário, o Senhor despertou-me com firmeza para uma peça de joalheria que meu pai me dera alguns anos atrás — na verdade, há trinta anos ou mais. Ele sabia que eu adorava jóias antigas e deu-me um anel de opala que comprou numa loja, no centro da cidade de Dálias. Provavelmente, era um anel de homem, com uma bela opala bem no centro, rodeada por esmalte. Na parte interna do anel, estava inscrito "25 de março". Senti-me impulsionada a me desfazer do anel depois de ouvir um ensinamento sobre objetos. (Mal consigo lembrar agora a ocasião.) Outra jóia que ele me deu foi um medalhão, comprado na mesma loja. O medalhão era de ouro, estava gravado com desenhos florais e pássaros e tinha as iniciais do nome de alguém. O que chamava a atenção era que também estava gravado o seguinte: "Um presente de aniversário, março 25/60". Havia um cacho de cabelo preservado sob uma peça de vidro espessa. Como a loja vendia antiguidades provenientes da Inglaterra no século XIX, deduzi que o número "60" referia-se ao ano de 1860. Na época, por não saber o que sei agora sobre as coisas espirituais, comecei a pensar que 25 de março era uma data importante para mim. O fato de haver pegado o buque da noiva, num casamento realizado no dia 25 de março, logo depois de ganhar o medalhão não serviu para mudar meu pensamento. Felizmente, com o passar dos anos, aprendi bastante sobre as coisas do Espírito e percebi que o Senhor não tinha lugar nesses "dias de sorte". Arrependo-me dessa forma de pensar. De fato, não usei muito o medalhão, nem prestei atenção até há pouco tempo, numa noite em que o Senhor, de forma clara, chamou minha atenção para esse objeto. Quando localizei o medalhão e o peguei, uma estranha sensação tomou
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conta de mim. Senti que o Senhor, de forma clara, estava querendo que eu tomasse uma atitude em relação àquele objeto. Assim, embrulhei-o e o apresentei na reunião de ministério. Quando o mostrei a Chuck, ele de imediato sentiu o que senti quando o peguei. Era apenas um arrepio. Não sei descrever a sensação de outra forma. Quando fui para minha ministração, levei o medalhão. Nós o colocamos sobre a mesa, mas não fizemos nada. As duas mulheres que ministravam a mim também sentiram algo estranho em relação a ele. Na noite anterior, sentira vontade de abri-lo para ver se havia algo por trás do pano sobre o qual repousava o cacho de cabelo. Quando, por fim, conseguimos abri-lo e retiramos o cacho de cabelo com uma pinça, uma presença poderosa invadiu o quarto. Não havia nada por trás do cacho de cabelo, mas o próprio cabelo fez com que tivéssemos uma forte sensação sobrenatural — tão ruim, na realidade, que tivemos de retirá-lo do prédio da igreja. Chuck lembrou-me da relevância do cabelo. O cabelo tem o DNA do indivíduo. É comum, nos rituais de feitiçaria ou de magia, que se lancem maldições sobre cabelo e depois o plantem na cabeça da pessoa amaldiçoada. Uma das mulheres sentiu que uma maldição ligada a uma afeição exagerada fora posta sobre aquele cacho de cabelo. Independentemente do que tudo aquilo representava, sabíamos que aquele cacho de cabelo não era algo de Deus. Existem algumas razões para a atração de meu pai pelas duas jóias. Ele nem mesmo sabia, se a memória não falha, que as duas jóias tinham a mesma data gravada nelas. Os que participaram da sessão de libertação discutiam como tal conhecimento acerca de um objeto poderia fazer com que um curso de ação fosse estabelecido no reino espiritual. Chuck sugeriu que eu ficasse com o medalhão
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Capítulo 6
até conseguir ouvir tudo que o Senhor tinha a dizer sobre o objeto. A sensação causada pelo medalhão definitivamente melhorou — ficou melhor, não maravilhosa. Quando voltei a Houston, comecei a fazer pesquisas sobre a data de 25 de março. Chequei os registros familiares e não encontrei nada que tivesse acontecido nesse dia. Depois, fui pesquisar na Internet e descobri que o dia 25 de março é o chamado Lady Day, o dia da anunciação, o dia em que se costumava celebrar o Natal até ser transferido para dezembro. Entretanto, o dia 25 de março continuou a ser o dia de celebração dos adoradores da deusa, porque marcava exatamente nove meses antes do nascimento de Cristo — portanto, o dia da concepção. Isso acontecia durante a primavera no Hemisfério Norte, o período em que as culturas pagãs celebram o retorno da primavera, estação também relacionada à deusa, creio eu. Portanto, é uma data de grande relevância espiritual. Havia também um rito pagão que ocorria em março, no qual os participantes, em adoração, representavam a união sagrada entre o homem e a mulher e a importância que igualmente isso tem na religião. Ainda estou questionando Deus sobre o medalhão. Sinto que, no momento certo, quando tiver uma revelação clara, acabarei por me desfazer do objeto, e ele não fará mais parte de minha vida. Qualquer que seja o ciclo que esse anel represente será quebrado, e uma nova dimensão do destino será liberada para mim.'° Depois de ler este capítulo, o Senhor poderá abrir seus olhos para muitos objetos em sua casa e fazer com que você 10 Mensagem de e-mail enviada a Chuck, 19 abr. 2004.
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os analise. Assim como aconteceu com Penny, que não teve pressa em tomar uma atitude com o medalhão, você também não deve precipitar-se. Espere que Deus revele a você a questão real que existe por trás do objeto. Trate apenas do que Deus está tratando em sua vida e em sua casa. O Senhor Jesus Cristo já pagou o preço para que você seja totalmente livre. Não tenha pressa e permita que o plano redentor que ele tem para você seja plenamente amadurecido.
CAPÍTULO SETE
PROTEGENDO NOSSOS FILHOS DAS TREVAS ESPIRITUAIS Aquele que teme o SENHOR possui uma fortaleza segura, refúgio para os seus filhos. (PROVÉRBIOS 14.26) Já examinamos muitas questões que permitem às trevas espirituais entrar em nossa casa. O objetivo deste capítulo é
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Capítulo 7
ajudar os pais a compreender algumas questões que dizem, especificamente, respeito aos filhos. Assegurar a liberdade espiritual de seus filhos é um passo importante para proteger sua casa das trevas espirituais.
A importância da ordem Agora que já discutimos, brevemente, o pecado hereditário, passaremos a analisar a ordem de Deus para a família, principalmente para as crianças. Larry Christenson escreve: O segredo da boa vida em família é extremamente simples: cultivar os relacionamentos familiares com Jesus Cristo. Não existe fase da vida familiar que possa ser deixada de fora desse relacionamento. Não existe fase da vida familiar fora desse relacionamento. Não existe problema enfrentado pela família que não encontre solução no escopo desse objetivo.1
A forma mais importante de cultivar os relacionamentos familiares com o Senhor é estabelecendo a ordem divina em sua casa. Essa ordem diz respeito ao relacionamento e à autoridade. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, encontramos uma declaração essencial sobre os relacionamentos dos filhos — obedecer aos pais, pois isso agrada ao Senhor e permite que os filhos tenham vida longa (v. Êxodo 20.12; Colossenses 3.20). O relacionamento da criança com o Pai, CHRISTENSON, Larry. The Christian Family. Minneapolis: Bethany House Publishing, 1970, p. 15.
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com Jesus e com o Espírito Santo, em geral floresce e prospera na proporção direta da obediência dela aos pais. Se você conseguir ensinar seus filhos a obedecer, como recomenda Hebreus 12, eles não só serão crianças cheias de alegria e liberdade, mas também amadurecerão e se tornarão adultos cheios de fé. A palavra "ordem" quer dizer comandar ou dar ordens a fim de que um certo resultado seja obtido. "Ordem" também significa a hierarquia de posição e grau, resultando na derradeira realização, de forma que haja paz na pessoa e no ambiente. 2 A palavra, portanto, diz respeito tanto o relacionamento quanto a autoridade -- exatamente as mesmas coisas que precisamos cultivar nos relacionamentos familiares em relação a Jesus. A ordem cria limites. Acredito que o essencial para a vida das crianças é mostrar-lhes os limites que foram estabelecidos para a prosperidade delas. Esses limites incluem a conscientização de que alguns objetos podem dar lugar ao Inimigo, que anseia roubar a paz e a prosperidade das pessoas desde a infância. Portanto, é fundamental que ensinemos às crianças a remover qualquer coisa que viole os limites e possa resultar no declínio da paz e da prosperidade. O propósito de Deus é que sejamos íntegros. Quanto antes ensinarmos isso aos nossos filhos, melhor será a situação deles. Em ITessalonicenses 5.23, lemos: "Que o próprio Deus da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, a alma e o corpo de vocês sejam preservados irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo". Acredito que esse deve ser o objetivo de todos os pais para seus filhos.
Order, The American Heritage Dictionary of the English Language.
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Capítulo 7
Questões hereditárias na vida da criança Com o fundamento que estabelecemos para as questões hereditárias, no capítulo 6, analisemos novamente essas questões em relação à ordem na vida da criança. Como a iniquidade hereditária pode ser passada de uma geração a outra (v. Êxodo 20.5), acredito que seja importante procurar os padrões da iniquidade hereditária na vida da criança. Para fazer isso, temos de observar as atitudes dela e prestar atenção aos itens que são atraentes para ela. Um sintoma básico é se a criança demonstra algum comportamento compulsivo, um vício na mais tenra idade. Em alguns casos, o apetite fica fora de controle. Em outros, há sinais de comportamentos extremados e padrões compulsivos. Os pais, com frequência, libertam-se das maldições hereditárias depois que um padrão semelhante aparece nos filhos. Por exemplo, o pai ou a mãe pode ser uma pessoa dissimulada, mas, por meio do sangue de Jesus e da disciplina espiritual, esse pai ou essa mãe supera o problema apenas para descobrir que seu filho ainda continua com a falsidade. Podemos superar uma iniquidade hereditária a qualquer hora, e isso enfraquece o padrão iníquo na linhagem hereditária. Acredito que, depois de abandonarmos uma iniquidade hereditária, ela pode reaparecer de forma atenuada.
Os pais, com frequência, libertam-se das maldições hereditárias depois que um padrão semelhante aparece nos filhos. Minha esposa, Pam, e eu temos cinco filhos. Nós dois tivemos uma infância difícil e podemos mencionar heranças boas e ruins. Embora tenhamos quebrado muitas iniquidades
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e maldições hereditárias em nossa vida, não parto do pressuposto de que os padrões foram totalmente aniquilados. Observamos nossos filhos o tempo todo a fim de identificar padrões recorrentes do que sabemos ter existido nas gerações anteriores. Esse princípio aparece ao longo de toda a Palavra de Deus. Quando Josué, por exemplo, entrou na terra prometida, ele derrotou muitos de seus inimigos, mas não todos. Alguns ainda continuaram na terra. Depois, vemos Davi, quatro gerações posteriores, expulsando os jebuseus da terra. Precisamos ter consciência desse princípio, no que diz respeito a nossos filhos. Compartilhando experiências do Lar de Crianças No início da década de 1980, Pam e eu tivemos o privilégio de administrar uma das maiores casas transitórias para menores no Texas. Essa casa abrigava crianças provenientes de famílias desestruturadas, muitas delas, prestes a se tornar delinquentes juvenis, porque a ordem na vida delas fora desestruturada por causa da unidade familiar disfuncional. Aprendemos lições preciosas acerca da restauração da inocência da criança, resultando na restauração de seu futuro. Acredito que compartilhar algumas dessas experiências ajudará você a detectar o comportamento demoníaco nas crianças. Um garoto de 13 anos, que amávamos muito e por quem éramos responsáveis, tinha problemas sérios com pornografia e compulsão sexual, muito mais graves que a curiosidade normal pelo sexo. Tínhamos autoridade naquela casa de campo onde ele morava e, também, quando ele veio para nossa casa. Portanto, sabíamos que Deus nos dera autoridade e influência para restaurar a ordem divina na vida daquele garoto.
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Estabelecemos limites para ele. Explicamos os malefícios da pornografia. Sempre que se mantinha dentro desses limites, ele ficava bem. Entretanto, toda vez que rejeitava nossa autoridade, caía nos mesmos padrões de pecado — ganhando acesso a materiais pornográficos. Pam e eu começamos a implorar a Deus pela libertação do menino. Precisávamos encontrar, na vida dele, o ponto de entrada que dava às forças demoníacas o direito de influenciá-lo e mante-lo aprisionado aos materiais pornográficos. Por fim, aprendemos que ele foi concebido fora dos laços do casamento e que nasceu num ambiente pervertido. Foi criado sem o pai e as figuras masculinas que apareceram em sua vida eram exemplos de masculinidade pervertida. Esses fatos ajudaram-nos a orar, com grande sucesso, por sua libertação. A verdade é que, às vezes, precisamos ver como os objetos pelos quais nossos filhos se sentem atraídos estão ligados a padrões iníquos em sua linhagem hereditária.
A verdade é que, às vezes, precisamos ver como os objetos pelos quais nossos filhos se sentem atraídos estão ligados a padrões iníquos em sua linhagem hereditária. Infiltrando-se nos limites Como no caso desse menino, é importante saber como os demónios entram para que possamos obter autoridade para expulsá-lo. Considere, por exemplo, a história da mulher com o espírito de enfermidade, que a levou a andar encurvada (v. Lucas 13.10-13). A Bíblia afirma que ela estava encurvada havia dezoito anos. Isso quer dizer que antes ela era liberta, mas que, em algum momento de sua
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vida, Satanás começou a causar-lhe sofrimento. É possível olhar em retrospectiva para a época em que havia liberdade e descobrir quando e onde o Inimigo obteve acesso à sua vida. Se a pessoa nunca foi livre, temos agora autoridade, por intermédio de Jesus, para estabelecer essa libertação. Acredito que toda geração tem de sobrepujar a anterior. Quero que meus filhos estabeleçam uma glória maior, dentro de suas fronteiras, do que a que tenho. Entretanto, também sei que o Inimigo quer se infiltrar nas fronteiras deles a fim de não só torná-los cativos, mas também fazer com que o terreno que conquistamos seja perdido. Por saber que as coisas acontecem dessa maneira, estou sempre lutando para proteger a ordem na vida de meus filhos até que eles, por si mesmos, estabeleçam a autoridade de Deus. Sempre revejo os limites e a ordem na vida deles de acordo com os seguintes aspectos: 1. A linhagem hereditária. 2. O pecado pessoal deles. Lembre-se, crianças são crianças - - nasceram degeneradas e com livre-arbítrio. Obviamente, tento desviá-las do pecado. Todavia, sempre que vejo meus filhos escolhendo o pecado, busco as consequências desse pecado na vida deles. Em seguida, explico por que eles estão sofrendo essas consequências de forma que, em seu íntimo, possam desenvolver o ódio por esse pecado. 3. Atividades de ocultismo. Busco qualquer poder do oculto que tenha influência na vida de meus filhos. A palavra "oculto" quer dizer apenas escondido.3 Acho que Satanás cria o engano e esconde da criança a verdade sobre o pecado. Minha tarefa é expor o pecado pelo que ele é. 3
Occult, ibid.
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4. Raízes de amargura e inclemência. Uma das crianças pelas quais Pam e eu somos responsáveis, na casa transitória para menores, tinha muito potencial. Acredito que toda criança tem potencial, mas essa era ímpar. Entretanto, o menino era repetente na escola e "cabulou" aulas por dois meses. Tinha grandes problemas. O Senhor, muitas vezes, revelou para mim o que o garoto trazia consigo. Às vezes, tinha drogas, outras vezes, armas. Ele, por fim, foi pego com drogas e, quando eu lhe contei a punição decidida pelas autoridades da escola, rebelou-se de forma violenta. O Senhor mostrou-me uma raiz de ódio e assassinato em seu íntimo. Ele pertencera a uma boa família, que se desestruturou por causa da infidelidade do pai. A amargura causada por essa perda estava profundamente arraigada. Lembro-me da noite em que, por fim, lidamos com a raiz da amargura. Ele, de imediato, aceitou ao Senhor como seu Salvador; sua vida e seu semblante mudaram de forma repentina e radical. O garoto trouxe muitas e muitas coisas até mim, que representavam sua natureza passada e a amargura que existia nele. Ataque às crianças
Quando atacam as crianças pequenas, as forças demoníacas, em geral, atormentam-nas por intermédio do medo. Frank e Ida Mae Hammond, em seu excelente livro A Manual for Childrerís Deliverance [Manual para a libertação de crianças], dizem: Os perturbadores noturnos são comuns: o medo do escuro, o medo de ser deixado sozinho ou o medo de que "algo está prestes a pegar você". Encontramos esses medos enraizados nos programas de televisão, nas experiências
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aterrorizantes, no tratamento abusivo e em brinquedos e objetos no quarto da criança.4
Quando a criança demonstra medo de algo em seu quarto, investigue para descobrir a fonte desse medo. Pode ser algo tão simples quanto uma sombra lançada por um animal de pelúcia. Nesse caso, elimine a sombra mudando o brinquedo de lugar. O medo também pode estar presente por causa de algum item escondido que precisa ser descoberto. Faça uma lista de procedimentos para ajudar a criança. Dedique tempo "conversando" sobre os medos que ela sente. A criança, por ter mais consciência do que a perturba, pode apontar exatamente o item. Permita que ela separe os brinquedos, jogos, músicas, gravuras e livros para mostrar a você o que a irrita. Entretanto, as crianças nem sempre identificam a fonte de seus problemas, e é aí que precisam de sua ajuda. Eis aqui uma lista de itens que você tem de examinar: 1. Jogos com temas de ocultismo ou artes marciais 2. Pósteres ou gravuras com imagens do ocultismo ou amedrontadoras 3. Livros com imagens atemorizantes, quer no corpo do livro, quer na capa 4. Livros de ocultismo ou de origem duvidosa 5. Brinquedos ou outros itens de natureza apavorante ou ocultista5 HAMMOND, Frank D.; MAE, Ida. A Manual for Children's Deliverance. Kirkwood: Impact Christian Books, 1996, p. 81. V A Manual for Children's Deliverance para uma lista mais completa dos jogos e brinquedos com os quais você tem de tomar cuidado.
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Cuidado: muitos pais preocupam-se com a imaginação dos filhos. Há uma diferença entre imaginação criativa, um dom de Deus, e fantasias com o ocultismo. Já vi muitos pais prejudicarem o desenvolvimento da criatividade proveniente de um dom divino ao "jogar fora o bebé junto com a água suja". Não se torne legalista com seu filho. Isso apenas impedirá que a criatividade de Deus se manifeste na vida da criança. Pode também resultar em empobrecimento da mentalidade. Você entenderá a diferença ao ver como a imaginação de seu filho afeta o comportamento dele. Seu filho fica obcecado com as fantasias que tem? Essas fantasias estão arraigadas em violência ou em raiva? Aqui entra o senso comum dos pais. Lembre-se de que a formação da consciência de uma criança é importante. Você deve inculcar o caráter moral na criança, não o legalismo. Acho sempre melhor apresentar aos meus filhos a escolha correta, em vez de lhes impingir uma escolha. Quanto a ensinar a criança sobre discernimento espiritual, eis um bom conselho: As crianças podem compreender facilmente as realidades do conflito espiritual, e devemos ensiná-las como fazer a parte delas na caminhada com Jesus. Mas é imperativo que essas verdades sejam transmitidas com sabedoria para que não se dê espaço ao medo do inimigo. A realidade de Jesus ser Senhor e Satanás um derrotado tem de ser compartilhada com as crianças. Concentre-se sempre no amor, no poder e na glória do Senhor Jesus Cristo. Permita que as crianças cresçam conscientes acerca de Cristo.6
POWELL, Graham; Shirley. Christian, Set Yourself Free. Kent, England: Sovereign World Ltda, 1983, p. 165.
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Estendendo as fronteiras À medida que as crianças vão crescendo, os pais têm de estender as fronteiras. Toda vez que você as estende, tem de permitir que a criança estabeleça nova autoridade e responsabilidade dentro dessas novas fronteiras. Portanto, você tem de observar as novas influências que vieram para a vida da criança. Isso pode ser difícil para os pais que querem que os filhos continuem inocentes e, assim, não os preparam para discernir as influências maléficas com as quais se defrontarão. A música é um exemplo. Um de nossos filhos foi assistir a Godzilla e, com seu dinheiro, comprou a trilha sonora. Cerca de uma semana depois, estava falando com ele sobre o filme (ao qual nunca assistiria, para início de conversa) enquanto ouvíamos a trilha sonora. Ouvi uma música, que achei horrorosa, tentei discutir a canção e analisar com meu filho a letra da música. Ele resistiu, então pedi ao Senhor que lhe mostrasse o perigo. Algumas noites depois, ele foi visitado por uma presença maligna, bastante tangível. A força maligna tinha o matiz expresso na trilha sonora. Por isso, ele sabia que a presença maligna estava ligada ao CD que comprara. Ele, de imediato, confessou esse pecado à sua mãe e a mim e destruiu o CD. A presença maligna, com esse ato de obediência, saiu de perto de meu filho. Embora ainda tenha experiências com algumas músicas, ele agora compreende que o poder maligno pode habitar uma música e, portanto, exercita um discernimento que não possuía antes dessa experiência.
A bola 8 mágica Meu filho Isaac certa vez usou sua mesada para comprar o que é conhecido como a bola 8 mágica. Você faz uma
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pergunta e a chacoalha, então a resposta salta no olho da bola. Essa é apenas outra forma de "mau-olhado" que seduz as crianças. Fui ao quarto dele e disse-lhe que comprara um objeto ligado ao ocultismo. É claro que ele retrucou: "Papai, você acha que tudo é maléfico!". Pedi ao Senhor que me ensinasse a lidar com a situação. Deixei o quarto dele e orei para que Isaac enxergasse a força demoníaca por trás daquele objeto. Alguns dias depois, um medo desconhecido apoderou-se dele. Ele assistiu, com nossos filhos mais velhos, a uma parte de um filme que realmente o afetou. Entretanto, esse medo ultrapassava qualquer medo natural. Sua irmã pediu perdão por permitir que ele assistisse àquelas cenas impróprias para sua idade. Ele também pediu perdão. Todavia, ele continuou a sentir medo. Contou-me que, no meio da noite, sentia como se algo o estivesse observando. Ele sabia que era por causa da bola 8. Entretanto, eu estava esperando o Senhor lidar com ele em relação ao assunto. Três dias depois, ele me procurou com uma atitude decidida. Pediu-me que o ajudasse a destruir a bola 8, e fiz isso. Naquela noite, ele dormiu muito bem. Coisas ocultas reveladas À medida que as crianças vão crescendo, é comum que se envolvam em atividades que preferem esconder dos pais. O Espírito Santo, entretanto, tem o poder de lhes revelar as coisas escondidas. Foi outra lição que aprendi enquanto trabalhava na casa transitória para menores. Havia um menino que me lembrava o Eddie Haskell, do seriado Leave It to Eeaver [Deixe tudo com o Beaver]. Ele conseguia ser um anjo, mas tinha um lado que exigia cuidados.
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O Espírito Santo pode revelar coisas escondidas que podem ser perigosas para seus filhos. Uma vez por mês, as crianças podiam, se quisessem, voltar ao convívio da família. Essas visitas causavam muitos problemas, porque eles abandonavam um ambiente piedoso para mergulhar num contexto que era a origem de seus problemas. Num fim de semana, "Eddie Haskell" decidiu voltar para casa. Pam e eu, naquele domingo, fomos à igreja, como de costume. Durante o culto, houve um chamado para que as pessoas se aproximassem do altar. Quando me aproximei, o Senhor revelou-me que nosso Eddie estava voltando para casa com uma bolsa de brim, como aquelas usadas pelos soldados. O Senhor também nos revelou tudo que havia dentro daquela bolsa. Quando o garoto voltou, naquela tarde, contei-lhe o que o Senhor me mostrara no altar. Em seguida, enumerei tudo que havia na bolsa, até os CDs de rock, a cocaína e a maconha. Nosso Eddie ficou branco como papel. Eu estava certo em todos os detalhes. Ele arrependeu-se de imediato e, mais importante, ele viu o poder que Deus tem para revelar o desconhecido. O Espírito Santo pode revelar coisas escondidas que podem ser perigosas para seus filhos. E isso, às vezes, é necessário quando educamos nossos filhos. Portanto, ouça o Espírito Santo e atenda à sua voz..
Conclusão Educar filhos é uma das tarefas mais difíceis no mundo de hoje, cheio de forças sedutoras e tentadoras. Gostaria que
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Capítulo 7
tivéssemos mais percepções e um método com os passos l, 2 e 3 para ajudar você. Entretanto, uma coisa que aprendemos com nossos filhos é que não devemos nos ater aos detalhes menores, pois podemos ficar tão entretidos com eles, querendo que tudo saia perfeito, a ponto de esquecer o quadro geral da obra que Deus está tentando fazer na vida de nossos filhos. As crianças têm de ser moldadas. Elas também precisam de experiências. Portanto, nesse processo de maturação e experimentação, temos de encontrar formas criativas de discipliná-las e moldá-las. É importante que nós, pais, tenhamos o coração voltados para a inteireza de nossos filhos. Temos de ajudá-los a compreender a ordem que Deus estabeleceu para a vida deles. Temos de fazer com que eles tenham consciência de que Deus deseja que eles prosperem dentro dos limites que ele estabeleceu para nós. Temos de mostrar-lhes como perceber por si mesmos quando algo prejudicial entra na vida deles ou atrapalha a ordem de Deus. Temos de confiar em Deus diariamente, se quisermos livrar a vida de nossos filhos das trevas espirituais. Um conselho: não provoque seus filhos. Converse com eles. Permita que estabeleçam fronteiras. Permita que eles lhe expliquem por que fazem certas coisas. Da mesma forma, expresse o que está em seu coração e em sua consciência e deixe que eles saibam que você estabeleceu certos limites para a liberdade deles enquanto viverem em sua casa. Nunca permita que os demónios criem situações que interrompam sua comunicação. Encontre formas criativas de se comunicar com seus filhos. Faça com que participem das decisões que os afetam pessoalmente, como a toda a família. Deixe-me terminar com uma história simples. Quando Rebekah, nossa única filha, era criança, pediu que eu assistisse a um filme com ela. De início, resisti e protestei.
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O filme era A pequena sereia, da Disney. Eu conhecia a história e as questões ligadas ao filme, porque havia uma feiticeira na história e assim por diante. Entretanto, senti que o Espírito Santo me mandava fazer o que ela pedia. Quando nos sentamos para assistir ao filme sobre a sereia que se rebelava contra tudo que seu pai lhe dizia, algo muito interessante aconteceu. Minha filha começou a chorar e disse: "Papai, eu nunca quero ser assim com você". O Senhor usou aquele filme em benefício de nossa vida. O verdadeiro desejo do coração de Deus é que o coração dos pais se volte para seus filhos, e o coração dos filhos se volte para seus pais, a fim de que nenhuma maldição possa vir sobre nossos filhos e acarretar destruição dos planos de Deus destinado às nossas gerações.
CAPÍTULO OITO
DEZ PASSOS PARA PROTEGER SUA CASA DAS TREVAS ESPIRITUAIS Agora que já discutimos vários princípios que você precisava saber, a fim de proceder à limpeza espiritual em sua casa, examinaremos todo o processo, passo a passo.
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Capítulo 8
Enquanto lê este capítulo, por favor, lembre-se de que o processo pode levar algum tempo. Não tente acelerá-lo. Por exemplo, você pode descobrir que precisa de mais tempo para se arrepender de seus pecados pessoais do que imaginava ou para buscar objetos em sua casa que precisam ser destruídos. Lembre-se de que você também não precisa ter uma casa ou propriedade para seguir a lista que apresentamos a seguir. Se você aluga uma casa ou apartamento, tem o direito legal de expulsar o exército de Satanás que se aloja ali.
Passo l: aceite Jesus como Senhor e Salvador A maioria de vocês, provavelmente, já deu esse passo, mas para quem ainda não o deu, afirmo que o primeiríssimo passo para proteger sua casa das trevas espirituais é assegurar seu relacionamento com Deus, aceitando Jesus como seu Senhor e Salvador. É pelo nome de Jesus que obtemos autoridade de expulsar as forças demoníacas. Sem um relacionamento com ele, não podemos nos beneficiar do uso do nome dele. Algo muito mais importante está em jogo -- sua casa eterna. Conviver com as trevas espirituais na terra é uma coisa, mas viver em trevas, sem esperança de vida para toda a eternidade é outra bem diferente. Só o sangue de Jesus pode salvar você desse destino tenebroso. Se você ainda não assegurou sua salvação, tem de se desviar do pecado, acreditar na morte e na ressurreição de Jesus e recebê-lo como Senhor e Salvador de sua vida. Para isso, você tem de fazer o seguinte:
Dez passos para proteger sua casa das trevas espirituais
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1. Analise sua vida e, depois, fuja de tudo que é contrário ao que Deus deseja para você (v. Mateus 3.7-10; Atos3.19). 2. Reconheça que Jesus Cristo morreu na cruz para perdoar seus pecados e que você tem de aceitá-lo como seu Salvador para que ele o purifique do pecado. Jesus pagou o preço devido por seu pecado (v. Romanos 5.9,10; Tito 2.14). 3. Peça a Jesus que seja o Senhor de sua vida, confessando que ele não apenas é seu Salvador, mas, também, seu Senhor (v. l João 2.23).'
Passo 2: faça um inventário de sua vida espiritual Para remover as forças demoníacas de nossa casa e mante-las fora, precisamos estar dispostos a lidar com as questões do pecado em nossa vida. Como diria Charles Kraft, professor do Fullér Theological Seminary, os demónios são como ratos, e o pecado, como o lixo. "Se nos livrarmos dos ratos, mas continuarmos com o lixo, a pessoa ainda corre grande perigo. Todavia, se nos livrarmos do lixo, isso automaticamente afeta os ratos".2 Ou seja, você tem de se livrar do lixo para se livrar dos ratos. Quando livramos nossa vida do pecado, as forças demoníacas não têm mais o direito legal de ocupar nossa vida e nossa casa. Entretanto, se percorremos esses passos para
ROBERTSON, Pat. "Spiritual Answers to Hard Questions", The SpiritFilled Life Bible. Nashville, TN: Thomas Nelson, 1991, p. 1997. KRAFT, Charles H. Defeating Dark Angels. Ann Arbor, MI: Servant Publications, 1992, p. 43.
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Capítulo 8
proteger nossa casa das forças demoníacas sem endireitar nossa vida diante de Deus, podemos fazer com que a situação fique até pior que antes! Jesus ensinou que, se expulsarmos um demónio e este não encontrar outro lugar de descanso, ele poderá voltar para verificar a situação. Se descobrir que a casa ainda é um lugar apropriado para suas atividades, ele sairá em busca de outros sete -- até mesmo mais perversos que ele —, e todos eles se estabelecerão no mesmo lugar em que ele começou seu trabalho. Se expulsarmos demónios, mas não removermos o direito legal deles, receberemos oito deles de volta e, assim, nossa condição final fica pior que a primeira (v. Mateus 12.43-45). Peça ao Senhor que lhe mostre todos os pecados em sua vida com os quais você precisa lidar, antes de prosseguir com o processo. Em razão de a inclemência ser um grande saco de lixo, do qual os demónios gostam de se alimentar, peça a Deus que lhe mostre quaisquer situações de inclemência em relação aos outros que você precisa corrigir.
Passo 3: dedique sua casa ao Senhor O passo seguinte na proteção de sua casa contra as trevas espirituais é dedicá-la ao Senhor. Simplesmente ore e convide a presença do Senhor para sua casa. Peca-lhe que use sua casa para os propósitos dele. Declare que você e sua casa servirão ao Senhor (v. Josué 24.15). Declare que sua casa não será um refúgio para as forças das trevas; que, em vez disso, será um farol para sua família e para o mundo. É melhor orar em voz alta por essas coisas, pois é uma forma de você afirmar suas intenções não só para Deus e para você mesmo, mas também para as forças das trevas, que estão prestes a perder seu lugar de habitação.
Dez passos para proteger sua casa das trevas espirituais
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Passo 4: prepare-se para a batalha Estamos envolvidos numa guerra espiritual. Estamos guerreando nas esferas celestiais para estabelecer nossa casa para o Senhor e declarar que ela está fora do alcance das trevas espirituais. Eis os preparativos necessários para entrar nessa batalha: • Peça ao Senhor que lhe dê uma estratégia para sua guerra. Ele pode levá-lo a cantar músicas de louvor por toda a casa por um período de tempo ou pode orientá-lo a ler trechos específicos das Escrituras em cada cómodo. Espere até ele responder à sua oração e mostrar como proceder. • Peça que o sangue de Jesus cubra você, sua família, seus animais e sua propriedade. • Ore o salmo 91 em voz alta. • Em nome de Jesus, amarre quaisquer forças demoníacas que possam se manifestar em sua casa durante esse processo.
Passo 5: faça um inventário espiritual de sua casa Peça ao Senhor que lhe dê discernimento à medida que examina tudo que tem em casa. Percorra toda a casa, cómodo por cómodo, e permita que o Espírito Santo lhe mostre qualquer objeto que não deveria estar ali. Reveja a lista de objetos problemáticos apresentados no capítulo 3. Examine suas relíquias familiares conforme a orientação do capítulo 6.
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Capítulo 8
Passo 6: limpe sua casa dos objetos profanos Seja o que for que precise ser jogado fora não deve ser considerado um item para venda! Assim que você souber que algo tem de ir embora, seja cuidadoso e destrua o objeto. Deuteronômio 7.25 oferece-nos um exemplo: Vocês queimarão as imagens dos deuses dessas nações. Não cobicem a prata e o ouro de que são revestidas; isso lhes seria uma armadilha. Para o SENHOR, o seu Deus, isso é detestável.
Pegue tudo que possa ser queimado e queime. Se o objeto não puder ser queimado, passe-o pelo fogo (um ato simbólico de obediência) e, em seguida, destrua-o por qualquer outro meio disponível — esmigalhando-o ou mesmo jogando-o no vaso sanitário. (Sei de pessoas que fizeram isso com jóias que não podem ser destruídas de outra forma.) Assim que você destruir o objeto, renuncie a qualquer participação que você ou sua família tiveram com ele (de forma consciente ou não) e peça ao Senhor que perdoe você. Se o objeto estiver ligado a alguma sociedade secreta - maçonaria, Estrela do Oriente, Filhas de Jó, Ordem do Arco-íris para Meninas ou a ordem DeMolay — faça a oração de libertação da maçonaria para você e seus familiares (v. apêndice A). Em razão de o direito legal das forças demoníacas ligadas a esse objeto terem sido removidas com esses procedimentos, agora você já pode ordenar às forças demoníacas ligadas ao objeto, quaisquer que sejam elas, a sair dali em nome de Jesus. Repita esses passos com todos os objetos que precisam ser destruídos.
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Passo 7: limpe todos os cómodos e limpe a terra Depois de livrar sua casa dos objetos profanos, o passo seguinte é a limpeza da atmosfera de cada cómodo. Você também tem de lidar com as forças demoníacas ligadas à sua casa — não somente a um objeto — por causa do pecado ou do trauma que ocorreu ali. Percorra cada cómodo e arrependa-se de quaisquer pecados que tenham sido cometidos ali. Se outra pessoa ocupou a casa antes de você, peça ao Senhor para que lhe mostre sobre o que orar em cada cómodo. Confie nas impressões que tiver durante o processo. Se observar alguma mudança relevante quanto ao comportamento ou às circunstâncias, desde que se mudou para essa casa, e essa mudança não puder ser explicada de outra forma (por exemplo, brigas, problemas financeiros, violência, pesadelos, acidentes), pode existir uma pista sobre o que aconteceu, nesse lugar antes de você se mudar para lá. Proceda ao arrependimento de identificação em cada cómodo e no terreno (v. cap. 5).
Peça ao Senhor que restaure a você e à sua família quaisquer bênçãos que tenham sido roubadas pelo Inimigo por meio das forças demoníacas em sua casa. Ore para que o Senhor cure qualquer trauma em sua casa, proveniente do tormento ocasionado por forças demoníacas. Por exemplo, no capítulo 5, contamos a história de um garoto de 3 anos que era atormentado com pesadelos de crianças sendo espancadas. Num caso como esse, você deve pedir
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Capítulo 8
ao Senhor que toque a mente da criança com seu bálsamo de cura para que ela não sofra efeitos prolongados dos pesadelos induzidos de forma demoníaca. Também peça ao Senhor que restaure a você e à sua família quaisquer bênçãos que tenham sido roubadas pelo Inimigo por meio das forças demoníacas em sua casa.
Passo 8: consagre sua casa e sua propriedade Concluídos os primeiros sete passos, chegou o momento de percorrer a casa, cómodo por cómodo, consagrando-a ao Senhor. Mencione bênçãos específicas em cada cómodo. Na sala, por exemplo, você pode abençoar o tempo que a família passa junto e pedir ao Senhor que fortaleça esse relacionamento. Em cada quarto, abençoe os planos e os propósitos de Deus para cada membro da família que ocupe aquele cómodo. No quarto do casal, abençoe o relacionamento sexual e a união entre marido e esposa. Abençoe o trabalho que acontece no escritório ou no gabinete de trabalho e declare que todo trabalho realizado ali será conforme a vontade do Senhor. Pense na razão pela qual cada cómodo foi planejado e depois abençoe esse propósito. Você pode até mesmo abençoar a limpeza que acontece no banheiro e pedir ao Senhor que use isso como lembrança da purificação que ele fez em sua vida! Muitos consagram a casa, cómodo por cómodo, ao Senhor e usam óleo para ungir as portas, as janelas e o mobiliário. O óleo é usado como símbolo do sangue de Jesus, a lembrança de que tanto a limpeza quanto o poder de proteção estão nesse precioso sangue. Se sentir que deve usar óleo, faça isso, pois é apropriado a esse tipo de oração.
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Agora releia o capítulo 5. Assim que tiver concluído o processo esboçado ali, poderá consagrar o terreno ao Senhor. Uma forma de fazer isso é dar a volta nos limites da propriedade e declarar que o terreno foi consagrado ao Senhor. Essa ação ajuda a estabelecer os limites espirituais. Outra forma comum de consagrar o terreno é fincar estacas na terra e erguer um dossel de louvor. Faça isso da seguinte forma: finque uma estaca de madeira em cada canto da propriedade enquanto ora, pedindo a bênção do Senhor. Em seguida, a partir do centro do terreno ou da propriedade, erga um dossel imaginário de louvor ao Senhor e, enquanto o adora, cante hinos de louvores e declame textos das Escrituras. Nenhum desses métodos (quer utilizados em conjunto, quer de forma individual) é uma fórmula mágica, mas antes um ato simbólico ou "profético" que declara ao Senhor, aos poderes das trevas e a você mesmo que essa propriedade foi separada (ou seja, consagrada) a Deus. Quando eu e minha família nos mudamos da cidade de Denton, Texas, para Colorado Springs, Colorado, fizemos um festa de inauguração e de consagração de nossa nova casa. Junto com 30 amigos, pegamos quatro estacas de carvalho (com cerca de 5 centímetros de espessura) e com um marcador preto para retroprojetor escrevemos referências bíblicas em cada uma das estacas. Utilizamos passagens bíblicas, como salmo 91, Isaías 54.2,3, Jeremias 29.7, Lucas 1.37 e Josué 24.15. Equipes de quatro ou cinco homens foram para cada canto da propriedade, leram as referências inscritas nas estacas, fizeram uma oração para abençoar a propriedade e consagrá-la ao Senhor. Depois, usando uma marreta, fincaram as estacas no solo. Em seguida, todos nós nos encontramos de novo na casa e erguemos um dossel de louvor enquanto, juntos, adorávamos ao Senhor.
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Se você decidir fincar estacas em sua propriedade, peça ao Senhor que lhe indique as passagens das Escrituras a serem usadas na consagração da propriedade. Você pode usar versículos diferentes dos que usei. Também não precisa dar uma festa. Faça o que for apropriado a você e à sua situação.3 Você pode ser criativo e descobrir maneiras de consagrar sua propriedade. Já tive amigos que puseram Bíblias na fundação de concreto da casa que construíram para simbolizar que Cristo é a fundação da vida e da propriedade deles.
Passo 9: encha sua casa com a glória de Deus Você tem de encher sua casa com objetos e atividades que tragam glória ao Senhor. Jack Hayford oferece esta lista com seis práticas que promovem uma casa saudável, alegre e santa: 1. Faça uma ceia com sua família em casa. Certifique-se de incluir as crianças. 2. Cante em casa, sozinho e com a família. Permita que sua casa se encha com canções ao Senhor. 3. Ore pela casa. Ore em família. Faça com que a oração à mesa de refeições seja relevante, ainda que breve. Períodos de oração agendados são maravilhosos, mas podemos dizer o mesmo da oração que brota naturalmente. Ela faz das crianças participantes genuínos, não forçados.
Para saber mais sobre fincar estacas, v. BECKETT, Bob. Commitment to Conquer. Chosen Books, 1997. Nesse livro, ele conta como fez estacas em redor de toda uma comunidade, uma fonte excelente para estudos adicionais sobre o assunto.
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4. Testifique das boas coisas que o Senhor fez por você em casa. A hora do jantar é um momento maravilhoso para conversar sobre o que Jesus fez para ajudá-lo durante o dia. 5. Leia as Escrituras em voz alta na casa. Além da leitura devocional da Bíblia, que tal postar-se, de tempos em tempos, no meio da sala de jantar e ler um salmo em voz alta? 6. Mantenha a casa brilhando. Cultive a disposição genuína de esperança em sua casa. Recuse quaisquer influências (mau humor, palavras ásperas e música, atividades ou vídeos indignos) que possam apagar o brilho da luz da glória de Deus em sua casa.4
Passo 10: mantenha a vitória espiritual Fique alertai O Inimigo sempre tenta encontrar formas novas e criativas de infiltrar-se em sua casa e assim trazer trevas espirituais. É uma boa ideia percorrer a casa de tempos em tempos para verificar se há algum novo objeto que não deveria estar ali ou para orar por qualquer questão nova relacionada a um pecado que possa ter acontecido. Além disso, planeje consagrar os cómodos de sua casa e percorra os limites de sua propriedade pelo menos uma vez por ano. Talvez você prefira selecionar um dia (como a Sexta-feira da Paixão) que sirva para lembrá-lo, todos os anos, de que chegou o momento de fazer o checape espiritual e de dedicar novamente a casa ao Senhor.
HAYFORD, Jack. Glory on Your House. Grand Rapids: Chosen Books, 1991, p. 94-104.
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Que o Senhor possa abençoar você ricamente na luta para proteger sua casa contra as trevas espirituais e viver a glória da presença divina!
APÊNDICE A
ORAÇÃO DE LIBERTAÇÃO PARA MAÇONS E SEUS DESCENDENTES Se você já foi membro da organização maçónica ou descendente de alguém que o foi, recomendamos que faça esta oração do fundo de sua alma. Não seja como os maçons, que recebem as obrigações e os juramentos, linha a linha, sem
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Apêndice A
conhecimento prévio das exigências. Por favor, leia tudo antes para que saiba de que consiste esta oração. É melhor fazê-la em voz alta, tendo um cristão ou conselheiro como testemunha. Sugerimos uma breve pausa após cada parágrafo, para permitir que o Espírito Santo mostre a você algum assunto relacionado com o tópico tratado e que precise de atenção especial. Deus Pai, Criador dos céus e da terra, venho a ti em nome de Jesus Cristo, teu filho. Venho como pecador, buscando perdão para todos os meus pecados contra ti e contra outros feitos à tua imagem e também para ser purificado deles. Honro meu pai e minha mãe terrenos e todos os de minha linhagem familiar 'e os de espírito por adoção e padrinhos/madrinhas, e realmente me converto de meus pecados e renuncio a eles. Perdoo todos os meus ancestrais pelos efeitos de seus pecados em mim e em meus filhos. Confesso todos os meus pecados e renuncio a eles. Renuncio a Satanás e o rejeito, como também a todo poder espiritual dele que possa afetar a mim e minha família. Em nome do Senhor Jesus Cristo, renuncio a todo envolvimento com a maçonaria ou qualquer outra loja maçónica, feitiçaria ou ocultismo por parte de meus ancestrais e de mim mesmo e abandono tudo isso. Também renuncio a todo orgulho e arrogância que abriram a porta para a escravidão e aprisionamento na maçonaria que tenham afligido a mim e a minha família e me arrependo desse orgulho e arrogância. Agora fecho toda a porta da feitiçaria e da decepção que operam em minha vida e as fecho com o sangue do Senhor Jesus Cristo. Renuncio a toda aliança com a maçonaria, e renuncio ao Baphomet, o Bafomé, ao espírito do anticristo e aos espíritos da morte e da ilusão e os extirpo de minha vida. Renuncio à insegurança, ao amor
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à posição e ao poder, ao amor ao dinheiro, à avareza ou à ganância e ao orgulho, pois isso levou meus ancestrais à maçonaria. Renuncio a todos os medos que os mantiveram na maçonaria, especialmente o medo da morte, o medo de homens e o medo de confiar no nome de Jesus Cristo. Renuncio a toda posição na loja maçónica que qualquer ancestral ou eu mesmo tenha tido, até mesmo "Mestre", "Venerável Mestre" ou qualquer outro. Renuncio a chamar qualquer homem de "Mestre", pois Jesus Cristo é o meu único Mestre e Senhor, e ele proíbe que qualquer outra pessoa tenha esse título. Renuncio a aprisionar alguém na maçonaria e a observar a impotência de outros durante os rituais. Renuncio aos efeitos da maçonaria passados para mim por meio qualquer ancestral do sexo feminino que tenha se sentido suspeita e rejeitada pelo marido quando ele entrou para a maçonaria e começou a frequentar a loja maçónica, recusando-se a contar a ela sobre suas atividades secretas.
Grau l Renuncio aos juramentos feitos e aos malefícios e iniquidades envolvidos no grau l, ou grau de aprendiz, especialmente os efeitos deles na garganta e na língua. Renuncio ao ritual de entrada com os olhos vendados e seus efeitos no espírito, nas emoções e nos olhos, e a toda confusão, medo do escuro, medo da luz e medo de barulhos repentinos [...]. Renuncio à palavra secreta BOAZ e a seu sentido maçónico [...]. Renuncio à mistura da verdade com o erro [...] e à blasfémia desse grau da maçonaria [...]. Renuncio ao laço em volta do pescoço, ao medo de me sufocar e também a todo espírito que causa a asma, a febre do feno, o enfisema
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Apêndice A
ou qualquer outra dificuldade de respiração. Renuncio ao ritual do punhal ou do compasso, à espada ou à lança posta contra o peito, o medo de morrer esfaqueado e da dor e o medo de ter um ataque do coração nesse grau [...]. Oro agora por cura da [...] [garganta, das cordas vocais, das narinas, dos seios da face, dos brônquios etc.], pela cura da área da fala e pela liberação da Palavra de Deus para mim e, por meu intermédio, para minha família.
Grau 2 Renuncio aos juramentos feitos e aos malefícios e iniquidades envolvidos no grau 2, ou grau de companheiro da maçonaria, especialmente os malefícios no coração e no peito. Renuncio às palavras secretas SHIBBOLETH e JACHIN e a todo sentido maçónico delas [...]. Extirpo toda dureza emocional, apatia, indiferença, descrença e profunda raiva de mim e de minha família. Em nome de Jesus Cristo, oro para a cura [...] [do peito/ dos pulmões/ da área do coração] e também pela cura de minhas emoções, e peço que me tornes sensível ao Espírito Santo de Deus.
Grau 3 Renuncio aos juramentos feitos e aos malefícios e iniquidades envolvidos no grau 3, ou o grau de Mestre Maçom, especialmente os malefícios do estômago e da região do ventre. Renuncio às palavras secretas TUBAL CAIM e MAHABONE e a todo sentido maçónico delas [...]. Renuncio ao espírito da morte, dos golpes na cabeça executados como ritual da morte, ao medo da morte, ao
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falso martírio, ao medo do ataque violento por uma gangue, à violência ou estupro, desamparo desse grau. Renuncio à queda num caixão ou maca envolvido no ritual da morte [...]. Renuncio à falsa ressurreição desse grau, pois só Jesus Cristo é a ressurreição e a vida! (Também renuncio ao beijo blasfemo da Bíblia num juramento de feitiçaria. Extirpo todos os espíritos da morte, da feitiçaria e da ilusão.) Em nome de Jesus Cristo, oro pela cura [...] [do estômago, da vesícula, do ventre, do fígado e de qualquer outro órgão de meu corpo afetado pela maçonaria] e peço pela libertação da compaixão e da compreensão para mim e para minha família.
Grau do Cavaleiro Real Arco Renuncio aos juramentos feitos e aos malefícios e iniquidades envolvidos no grau Cavaleiro Real Arco, especialmente a remoção da cabeça do corpo e a exposição do cérebro ao sol quente e os abandono. (Renuncio à marca da loja maçónica e à marca em forma de quadrados e ângulos, que marcam a pessoa pelo resto da vida. Também rejeito a jóia ou talismã que possam ter sido feitos a partir dessa marca e usados nas reuniões da loja maçónica.) Renuncio ao falso nome de Deus, JAHBULON e declaro a total rejeição a toda adoração aos deuses falsos pagãos, Bui ou Baal, e On ou Osíris. Também renuncio à senha AMMI RUHAMAH, ouAmi Ruhama, e a todo o seu sentido maçónico. Renuncio à falsa ceia tomada nesse grau, e a toda zombaria, ceticismo e descrença em relação à obra redentora de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Extirpo todos esses malefícios e seus efeitos em mim e em minha família, em nome de Jesus Cristo, e oro pela cura [...] [do cérebro, da mente etc.].
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Apêndice A
Grau 18 Renuncio aos juramentos feitos e aos malefícios, iniquidades e penalidades envolvidos no grau 18 da maçonaria, Cavaleiro do Pelicano e Águia e Soberano Príncipe Rosa Cruz de Heredom. Renuncio ao espírito de feitiçaria Pelicano e também à influência do ocultismo Rosa Cruz e à cabala nesse grau e os rejeito. Renuncio à afirmação de que a morte de Jesus Cristo foi "horrenda calamidade" e também à zombaria deliberada e à distorção da doutrina cristã da expiação. Renuncio à blasfémia e à rejeição da divindade de Jesus Cristo e às palavras secretas IGNE NATURA RENOVATUR INTEGRA [O fogo renova toda a natureza] e à queima delas. Renuncio à zombaria da ceia tomada nesse grau, incluindo uma bolacha, sal e vinho branco.
Grau 30 Renuncio aos juramentos feitos e aos malefícios e iniquidades envolvidos no grau 30 da maçonaria, Cavaleiro Kadosch e Cavaleiro da Águia Negra e Branca. Renuncio à senha secreta STIBIUM ALKABAR, PHARASH-KOH e tudo que ela representa.
Grau 31 Renuncio aos juramentos feitos e aos malefícios e iniquidades envolvidos no grau 31 da maçonaria, Grande Inspetor Inquisidor Comandante. Renuncio a todos os deuses e deusas do Egito que são honrados nesse grau, incluindo
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Anúbis com a cabeça de chacal, Osíris, o deus-sol, Isis, irmã e esposa de Osíris e também deusa-lua. Renuncio à Alma de Ceres, o falso símbolo da imortalidade, a câmara dos mortos e o falso ensinamento sobre a reencarnação.
Grau 32 Renuncio aos juramentos feitos e aos malefícios e iniquidades envolvidos no grau 32 da maçonaria, o Sublime Príncipe do Segredo Real [...]. Renuncio à falsa deidade trinitária da maçonaria AUM, e suas partes: Brahma, o criador, Vishnu, o preservador, e Shiva, o destruidor. Renuncio à divindade de AHURA-MAZDA, o espírito invocado ou a fonte de toda luz, e à adoração ao fogo, uma abominação para Deus, e também ao beber em um crânio humano em muitos rituais.
Ritual de York Renuncio aos juramentos feitos e aos malefícios e iniquidades envolvidos nos graus do Rito de York da maçonaria. (Estes incluem os graus de Mestre de Marca, Past Mestre, Mui Excelente Mestre, Mestre Real, Mestre Eleito, Super Excelente Mestre, as ordens da Cruz Vermelha, os Cavaleiros de Malta e os Cavaleiros Templários). Renuncio às palavras secretas JOPPA, KEB RAIOTH e MAHERSHALAL-HASH-BAZ. Renuncio aos votos feitos sobre um crânio humano, as espadas cruzadas e a maldição e desejo de morte de Judas — cuja cabeça foi cortada e posta no pináculo da torre de uma igreja. Renuncio à ceia profana e, em especial, ao beber num crânio humano em muitos rituais.
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Apêndice A
Shriners [os do Santuário] (Aplica-se apenas aos Estados Unidos) Renuncio aos juramentos feitos e aos malefícios, iniquidades e penalidades envolvidos na Ancient Arabic Order of the Nobles of the Mystic Shrine [Ordem Árabe da Antiguidade dos Nobres Cavaleiros do Santuário Místico]. Renuncio ao corte nos olhos com uma espada de três lâminas, ao esfolar do pé, à loucura e à adoração ao falso deus Alá como o pai de nossos pais. Renuncio à venda nos olhos, à simulação de enforcamento, à simulação da decapitação, à simulação da ingestão do sangue da vítima, à simulação do cão urinando no iniciado e à oferta da urina como celebração.
Grau 33 e grau supremo Renuncio aos juramentos feitos e aos malefícios e iniquidades envolvidos no grau 33, o grau supremo da maçonaria, ou Grande Inspetor Geral. [...] Renuncio ao Soberano Grande Inspetor Geral do Universo, que é revelado nesse grau como Lúcifer e à sua falsa afirmação de que é o pai universal de Deus e abandono totalmente tudo isso. Renuncio à corda em volta do pescoço. Renuncio à morte com aquele vinho bebido num crânio humano e que se transforma em veneno e ao esqueleto cujos braços frios são convidados a nos envolver se os juramentos desse grau forem violados. Renuncio aos três assassinos do grande mestre deles, à lei, à propriedade, à religião, à cobiça e à feitiçaria envolvidos na tentativa de manipular e controlar o restante da humanidade.
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snej§ sojjno so saauapuaasap snas a suoSsui eaed oeSEjjaqij ap
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Apêndice A
Renuncio ao terceiro olho que tudo vê, ou Órus, na testa e ao simbolismo oculto e pagão. [...] Renuncio à falsa ceia, a toda zombaria a respeito da obra redentora de Jesus Cristo na cruz do Calvário, a toda descrença, confusão e depressão (e a toda adoração a Lúcifer como se ele fosse Deus). Renuncio à mentira da maçonaria de que o homem não é pecador, mas apenas imperfeito, e, portanto, pode redimir a si mesmo por intermédio das obras e abandono essa mentira. Alegro-me com o que a Bíblia afirma, que não posso fazer nada para obter a salvação, mas que só posso ser salvo pela graça por intermédio da fé em Jesus Cristo e o que ele conquistou na cruz do Calvário. Renuncio a todo medo da insanidade, angústia, desejo de morte e suicídio em nome de Jesus Cristo. Jesus Cristo venceu a morte e ele, sozinho, tem as chaves da morte e do inferno, e regozijo-me ao saber que ele tem minha vida em suas mãos agora. Ele veio me dar vida abundante e eterna, e creio em suas promessas. Renuncio a toda raiva, aos pensamentos assassinos, à revanche, à retaliação, à apatia espiritual, à falsa religião, a toda descrença, em especial à descrença na Bíblia Sagrada como a Palavra de Deus, e a toda concessão feita à Palavra de Deus. Renuncio a toda busca espiritual nas falsas religiões e a toda luta para agradar a Deus. Descanso no conhecimento de que encontrei meu Senhor e Salvador Jesus Cristo e de que ele me encontrou. Queimarei e destruirei todos os objetos que estão comigo e que me ligam a todas as lojas maçónicas e organizações de ocultismo, entre elas a maçonaria, a feitiçaria e o mormonismo, e a todas as insígnias, aventais, livros de rituais, anéis e outras jóias. Renuncio aos efeitos que esses objetos da maçonaria e também outros, como o compasso
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e o esquadro (o laço ou a venda), exerceram em mim e em minha família, em nome de Jesus Cristo.
Todos os participantes devem agora ser convidados a tomar, pela fé, as dez atitudes apresentadas a seguir: 1. Remover simbolicamente a venda e entregá-la ao Senhor. 2. Remover simbolicamente, da mesma forma, o véu da lamentação para que possa receber a alegria do Senhor. 3. Cortar simbolicamente e remover o laço em volta do pescoço, reunir a corda que se estende ao longo do corpo e entregá-la ao Senhor. 4. Renunciar à falsa aliança de casamento com a maçonaria, removendo do quarto dedo da mão direita o anel dessa aliança, entregando-o ao Senhor. 5. Remover simbolicamente de seu corpo as correntes e ligações que' o aprisionam à maçonaria. 6. Remover simbolicamente todas as insígnias da maçonaria, como o colar, as luvas e a armadura, em especial o avental com a serpente entrelaçada, para dar lugar ao cinto da verdade. 7. Remover as sandálias para dar lugar aos sapatos do evangelho da paz. 8. Convidar os participantes a se arrepender por terem caminhado em terra totalmente profana — incluindo as lojas maçónicas e os templos e qualquer organização mórmon, oculta ou maçónica. 9. Remover simbolicamente a bola e a corrente dos tornozelos.
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Apêndice A
10. Proclamar que Satanás e seus demónios não têm mais direito legal para desvirtuar e manipular as pessoas que buscam ajuda. Espírito Santo, peço-te que me mostres alguma coisa a mais que preciso fazer ou pela qual preciso orar para que eu e minha família possamos ficar livres das consequências dos pecados da maçonaria, da feitiçaria, do mormonismo e de todo o paganismo e ocultismo relacionados a eles.
Faça uma pausa, enquanto ouve a Deus, e então ore enquanto o Espírito Santo guia você: Agora, meu querido Pai e Deus, peço-te humildemente pelo sangue de Jesus Cristo, teu Filho e meu Salvador, que me purifiques de todos os pecados que confessei e aos quais renunciei: para que limpes meu espírito, minha alma, minha mente, minhas emoções e todas as partes de meu corpo afetadas por esses pecados, no nome de Jesus Cristo. (Renuncio a todo espírito maligno associado com a maçonaria e a feitiçaria e a todos os outros pecados e ordeno, em nome de Jesus Cristo, que Satanás e todo espírito maligno sejam amarrados e abandonem minha vida, agora, sem tocar nem causar dano a ninguém, e que ele vá para o lugar mostrado pelo Senhor Jesus Cristo, para nunca mais retornar à minha família ou à minha vida. Clamo pelo nome do Senhor Jesus para ficar livre desses espíritos, de acordo com as muitas promessas da Bíblia. Peço para ser libertado de todo espírito de doença, enfermidade, maldição, aflição, vício, doença ou alergia associado com esses pecados que confessei e aos quais renunciei. Entrego todos os lugares, em minha vida, onde
Oração de libertação para maçons e seus descendentes
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esses pecados foram cometidos, ao Espírito Santo de Deus, e a nenhum outro espírito.) Peço-te, meu Deus, que me batizes e me enchas outra vez agora, de acordo com as promessas de tua Palavra. Tomo para mim toda a armadura de Deus, de acordo com Efésios 6, e regozijo-me na proteção que ela me dá à medida que Jesus me envolve e me enche com seu Espírito Santo. Senhor Jesus, entronizo a ti como Senhor em meu coração, pois és meu Senhor e meu Salvador, a fonte da vida eterna. Obrigado, Deus Pai, por tua misericórdia, teu perdão e teu amor, em nome de Jesus Cristo, amém.1
A cópia dessa oração é permitida e recomendada, desde que se faça referência à sua origem: Jubilee Resources, PO Box 36-044, Wellington 6330, Nova Zelândia (ISBN 1877203-48-3). Cópias de Unmasking Freemasonry, como também dessa oração, disponíveis em: http://www. jubileeresourcesusa.org. Testemunhos por escrito de vidas que foram transformadas e curas são bem-vindos. Se precisar de outras orações ou ministrações e informações sobre outros enganos espirituais, contate Jubilee Resources. Por motivos relacionados à distância, Jubilee Resources poderá encaminhar você a alguém que esteja mais próximo.
Fonte: STEVENS, Dr. Selwyn. Unmasking Freemasonry-Removing the Hoadwink. Wellingtonz: Jubilee Publishers, s.d.
APÊNDICE
B
LEITURA recomendada BECKETT, Bob; SYTSEMA, Rebecca Wagner. Comrnitment to Conquer. Grand Rapids: Chosen Books, 1997. [Discute a estratégia da guerra espiritual da perspectiva do pastor da igreja local. Excelente compreensão das questões relacionadas à terra e à propriedade.] GIBSON, Noel; GIBSON, Phyl. Deliver Our Children from the Evil One. Ventura: Renew Books, 1992. [Oferece soluções preventivas e terapêuticas para defender as crianças contra os ataques satânicos.] . Evicting Demonic Intruders. West Sussex, England: New Wine Press, 1993. [Utilizada por Doris M. Wagner, coordenadora para concentração de libertação para o Wagner Leadership
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Apêndice B
Institute, como seu principal texto para seminários. Oferece algumas das melhores percepções e conselho para ministrar libertação das forças demoníacas. HAMMOND, Frank D.; MAE, Ida. Pigs in the Parlor. Kirkwood: Impact Christian Books, 1973 [Porcos na sala. São Paulo: Bom Pastor, 1999]. [Um dos livros padrões sobre libertação, reeditado por mais de vinte e cinco anos, tem sido útil para muitas pessoas como introdução e guia para expulsão de demónios.] . A Manual for Children's Deliverance. Kirkwood: Impact Christian Books, 1996. [A continuação de Porcos na sala. Tem o objetivo especificamente as influências maléficas e métodos de libertação para crianças.] HORROBIN, Peter. Healing Through Deliverance I: The Biblical Basis. Ventura: Renew Books, 1991. [Oferece urna avaliação abrangente do lugar do ministério de libertação na vida da igreja.] . Healing Through Deliverance II: The Practical Ministry. Ventura: Renew Books, 1995. Acompanha o livro acima e fornece um importante material para o ministério de cura e libertação. JACOBS, Cindy. Possessing the Gates of the Enemy. Grand Rapids: Baker Books, 1994 [Possuindo as portas do inimigo. São Paulo: Ministério Atos, 1997]. [Faz juz ao subtítulo: "Um manual de treinamento para o militante da intercessão". Há riqueza de informações sobre oração, algo que não se encontra em nenhuma outra fonte.] KRAFT, Charles H. I Give You Authority. Grand Rapids: Chosen Books, 1997. [Mostra como exercitar apropriadamente a autoridade que nos foi dada por intermédio do Espírito Santo, a fim de transformar nossa vida e libertar-nos da opressão satânica.] . Defeating Dark Angels. Ventura: Regai Books, 2004. Um manual detalhado e prático sobre a libertação pessoal dos demónios por um catedrático do Fuller Theological Seminary, baseado em vasta experiência. MAcNurr, Francis. Deliverance from Evil Spirits. Grand Rapids: Chosen Books, 1995. [Recomendado por ser um manual prático sobre expulsão de demónios.] MURPHY, Ed. The Handbook for Spiritual Warfare. Nashville: Thomas Nelson, 1996. [O texto mais abrangente sobre guerra espiritual disponível. É muito bem fundamentado em material bíblico.]
Leitura recomendada
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PIERCE, Chuck D.; SYTSEMA, Rebecca Wagner. Possessing Your Inheritance. Ventura: Regai Books, 1999. [Oferece princípios claros para o viver cristão e ajuda o leitor a compreender sua herança no Senhor e a tomar posse dela. Inclui um capítulo abrangente sobre maldição hereditária e iniquidade.] . The Best Is Yet Ahead. Colorado Springs: Wagner Publications, 2001. . Restoring Your Shield of Faith. Ventura: Regai Books, 2003. . When God Speaks: Receiving and Walking in Supernatural Revelation. Colorado Springs: Wagner Publications, 2003. . Prayers That Outwit the Enemy. Ventura: Regai Books, 2004. SMITH, Alice; SMITH, Eddie. Spiritual Housecleaning. Ventura: Regai Books, 2003. [Por meio de várias histórias, facilita a compreensão de quais objetos não devem estar num lar cristão.] WAGNER, C. Peter. Hard-Core Idolatry: Facing the Facts. Colorado Springs: Wagner Publications, 1999. [Ajuda-nos a reconhecer e limpar nossa vida da idolatria contumaz.] . Radical Holiness for Radical Living. Colorado Springs: Wagner Publications, 2002. [Contém excelentes princípios, que lhe permitirão levar uma vida verdadeiramente santa.] WAGNER, Doris M. How to Cast Out Demons. Ventura: Regai Books, 2000. . Ministering Ereedom from Demonic Oppression. Colorado Springs: Wagner Publications, 2002. . Ministering Freedom from Occult Bondages. Colorado Springs: Wagner Publications, prelo. . Ministering Freedom to the Emotionally Wounded. Colorado Springs: Wagner Publications, 2003. . Ministering Freedom to the Sexually Broken. Colorado Springs: Wagner Publications, 2003. WHITE, Thomas B. The Believer's Guide to Spiritual Warfare. Ventura: Regai Books, 2004. [Contém excelente material sobre nossa preparação para a batalha espiritual.]
CONHEÇA OUTRAS OBRAS DA EDITORA VIDA
O poder secreto da oração e do jejum Liberando o poder da igreja que ora MAHESH CHAVDA Deus tem uma maneira de transformar derrotas em vitórias e fortalezas demoníacas em caminhos de amor e poder. Quando você enfrentar a derrota, O poder secreto da oração e do jejum dará a você poder para liberar o Espírito Santo em seu interior! Mahesh Chavda enfrentou vitoriosamente problemas físicos, financeiros e familiares, mas viu o poder de Deus ganhar cada batalha. O estilo de vida de Mahesh Chavda é marcado pelo jejum e pela oração, por isso inspira você a lutar o bom combate para que Deus dê a solução. Traga a glória de Deus para sua vida, igreja, cidade e nação por meio do poder secreto da oração e do jejum. MAHESH CHAVDA é fundador e pastor sénior da Igreja Ali Nations em Charlotte, na Carolina do Norte. Mahesh, evangelista internacional, e sua esposa, Bonnie, levaram mais de 70 mil pessoas a Cristo ao redor do mundo. Ele também supervisiona o movimento mundial de oração Watch of the Lord e é conferencista. Sua família reside em Charlotte, Carolina do Norte.
Vida
Como ministrar libertação Na área sexual, para cura emocional, da opressão demoníaca, dos laços do ocultismo
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Os três campos de batalha OS T R Ê S CAMPOS Dt
A guerra espiritual na mente, na igreja e nas regiões celestiais
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BATALHA
Os três campos de batalha explora as três diferentes arenas da batalha espiritual que os cristãos maduros sempre terão de enfrentar: a mente, a igreja e as regiões celestiais. Francis Frangipane oferece sólido alicerce de inspiração, sabedoria e discernimento sobre a natureza da batalha espiritual, expondo princípios bíblicos que mostram as chaves para a vitória. Sempre que o Reino de Deus é verdadeiramente manifesto em nosso meio, as fortalezas do inferno são decisivamente confrontadas. Onde quer que espíritos malignos estejam atuando, sem dúvidas a Igreja triunfante estará engajada na batalha. Um livro único para todo cristão que deseja resistir aos ataques espirituais do Inimigo e ser vitorioso nesta batalha.
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ISBN:
Vida «vww.editoravida.com.br
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9 II 788538 II 301554 11
Categoria: VIDA CRISTÃ: Batalha espiritual