TFG Espaços de Prática Esportiva

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ESPAÇOS

DE

PRÁTICA

ESPORTIVA

CORPO, MOVIMENTO E CIDADE AUTORA - CAROLINA CUNHA BICHINHO ORIENTADORA - LAURA REILY DE SOUSA



ESPAÇOS DE PRÁTICA

ESPORTIVA

CORPO, MOVIMENTO E CIDADE

AUTORA - CAROLINA CUNHA BICHINHO ORIENTADORA - LAURA REILY

Trabalho Final de Graduação Arquitetura e Urbanismo Universidade São Francisco Campus Itatiba | 2020



Dedico este trabalho a esse momento imprevisível em que estamos vivendo, para os que sonham e que lutam por dias melhores.


AGRADECIMENTOS


Agradeço primeiramente à Deus, que permitiu que tudo isso acontecesse. Pelas experiências que vivi e que me fizeram chegar até aqui e ser quem sou. Agradeço aos meus pais, Cláudio e Dorotéa, pelo amor incondicional, pelo apoio e incentivo às minhas ideias e sonhos e por acreditarem no meu potencial. Aos meus irmãos, Felipe e Rafael, familiares e amigos que me fazem ir sempre além e estão sempre presentes. Também aos professores e colegas em especial à Vanessa Paiva que esteve comigo desde o começo do curso e juntas aprendemos e dividimos conhecimentos e criamos uma grande amizade. À minha orientadora Laura e a professora Elaine que não mediram esforços para me auxiliar sempre que necessário. A este momento atípico de pandemia, pela saúde e reflexão sobre os verdadeiros valores da vida. Agradeço por fim, a todos que estiveram comigo e contribuíram em algum momento para que eu pudesse chegar aqui agora. OBRIGADA



42 66 70 129

R E F E R Ê N C I A S

P R O J E T U A I S

S Í T I O

D E S E N V O L V I M E N T O

P R O J E T O

R E F E R Ê N C I A S

B I B L I O G R Á F I C A S

SUMÁRI

O T N E M I V O M , O P R O C

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T E M A

E

12

A P R E S E N T A Ç Ã O

E D A D I C

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APRESENTAÇÃO


B RE VE I NT RODUÇ Ã O P E S S OA L O esporte esteve presente na minha vida desde que nasci, sempre tive incentivo familiar em diversas modalidades que me proporcionaram o amor que sinto por ele e o dever de proporcionar qualidade de vida para outras pessoas. Aos dezesseis anos, comecei a ministrar aulas de dança, área que atuo até hoje. Sabendo da importância do conhecimento teórico e técnico, fui estudar Educação Física. Como uma estudante de Arquitetura que tem paixão pelas duas áreas, é necessário compreender que práticas esportivas demandam equipamentos e instalações específicas para cada modalidade, estas que com a maior preocupação e conscientização das pessoas a respeito da qualidade de vida, vão se adaptando às demandas e tecnologias. Visto que é necessário oferecer segurança, conforto e praticidade aos usuários e, sabendo que o esporte é responsável por uma série de valores que são fundamentais na formação do ser humano, a Arquitetura e Urbanismo é um ótimo instrumento capaz de criar, aperfeiçoar e potencializar esses espaços para prática esportiva, proporcionando além de todos os benefícios de saúde física, um instrumento capaz de potencializar a socialização entre todas as classes, sem distinções. A escolha de um tema relacionado ao esporte parte do princípio de gosto pessoal mas também, de poder proporcionar para a região a ser aplicada, infraestruturas esportivas para uso público, que de acordo com uma pesquisa realizada no ano de 2019 pela Nossa São Paulo em parceria com o IBOPE, aponta que 48% da população paulista não pratica nem praticou esporte durante os últimos 12 meses. A partir disso, criar oportunidades de novas vivências para quem não possui o hábito e, boas condições de infraestrutura para os que já praticam.

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I NT RODUÇ Ã O Práticas esportivas são responsáveis por uma série de valores que são fundamentais na formação do ser humano e se manifestam em diversas formas e espaços. Tubino (1996) as classifica em três dimensões, entre elas estão: Esporte educacional, que é uma ação que proporciona aos participantes bem-estar e constrói valores, gerando solidariedade; Esporte lazer, este ocorre de forma despretensiosa, o indivíduo não possui o dever de cumprir metas, realiza por prazer à atividade; Esporte de rendimento, exige disciplina, metas e dedicação, é a busca pela perfeição. Considerando a necessidade de um programa de necessidades específico para cada modalidade e devido à conscientização das pessoas de explorar e inserir modalidades na rotina não apenas como tratamento, mas também como uma medida de prevenção e estabilização da saúde, é comum encontrar indivíduos realizando práticas esportivas em diversos locais da cidade e com as mais variadas intencionalidades. Para a realização do presente trabalho, foram adotados alguns conceitos como o de Esporte, exposto pela Organização das Nações Unidas (ONU), defendendo o esporte como um bem cultural, direito social que deve ser compartilhado por todos sem distinções e que deve abranger atividades recreativas e de lazer. “...Ele constrói autoconfiança, empodera os jovens, promove boa saúde e desempenha um papel importante no esforço global para alcançar os objetivos do desenvolvimento sustentável. E quando integramos atividade física ao nosso cotidiano de forma criativa e prazerosa, passamos a nos movimentar cada vez mais. Com isso, não somente melhoramos nossas capacidades físicas, mas também percebemos benefícios em nossas capacidades intelectuais, sociais e emocionais. No nível coletivo, os ganhos impactam positivamente a sociedade como um todo. O esporte pertence a todos e tem uma linguagem internacional comum. Ele é, ainda, um poderoso fator agregador em processos de transformação em conflitos e na construção da paz.” (ONU, 2016)

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Defini-se atividade física por qualquer movimento corporal produzido por músculos esqueléticos que resulte em gasto energético, abrangendo desde ações cotidianas até o ato de fazer ginástica ou praticar esporte. É comum confundir os conceitos de atividade física com os de exercício físico, este que é uma sequência planejada de movimentos que são repetidos de forma sistêmica, com busca em rendimento e aptidão física. De acordo com a Política Nacional de Esportes (2005) o lazer é entendido como um fenômeno social que relaciona a atitude e tempo, destacando sua significância enquanto parte integrante da cultura, em sua dimensão de lazer, por finalidade de atender aos interesses e necessidades sociais dos cidadãos a por suas manifestações lúdico esportivas, de fruição do espetáculo esportivo e do conhecimento dela emanado. Da compreensão desses conceitos, entende-se que o esporte está vinculado ao lazer, com missão de entreter e recrear, utilizando do lúdico por uma busca pela liberdade, por sensações, que serão estimuladas através do desenvolvimento de jogos e atividades. Ao analisar a necessidade da saúde humana na construção da arquitetura e a busca de estruturas que incentivem o movimento em um local totalmente consolidado, a proposta do presente estudo manifesta-se através da criação de locais que incentivem a prática esportiva se adequando ao espaço geográfico e que também, atendam as necessidades do público local, oferecendo conforto, segurança e praticidade, por meio da exploração do esporte e suas variadas possibilidades, assim fortalecendo e inserindo esses aspectos na vida cotidiana do indivíduo, como ferramenta de atuação como um elemento de integração social, desenvolvimento humano, levando a promoção da saúde e empoderamento do cidadão.

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TEMA


“O esporte tem o poder único de mobilizar e inspirar os homens e mulheres que o praticam em todo o mundo, sendo um veículo poderoso para a inclusão social, a igualdade de gênero e o empoderamento da juventude” (Irina Bokova, ex-Diretora-geral da UNESCO)

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CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA Relação Arquitetura - Esporte 2.1 ANTIGUIDADE Atividades físicas tornaram-se prática permanente da sociedade como um complemento do conhecimento intelectual. Para o povo espartano, o esporte era fator essencial na formação do homem, já os atenienses, estabeleceram uma relação divina. A tipologia esportiva com seus equipamentos caracterizavam as atividades de lazer do mundo antigo, além de serem locais de encontro. Essa relação do esporte com o cotidiano da sociedade era baseado na união entre corpo e intelecto. 2.2 GRÉCIA ANTIGA CERATO (2004, p. 10) afirma que o sistema educacional acreditava que práticas de atividades físicas eram peça fundamental na formação do indivíduo, além de todos os benefícios para a saúde, o vigor físico era sinônimo de beleza e grandeza, proporcionando disciplina e respeito, que eram aplicados na época à formação militar. No ano de 776 a.C. foram realizados em Olympia os primeiros Jogos Olímpicos, como forma de homenagem à Zeus, num Sítio Arqueológico não habitado e com a única função de sediar os jogos, promovendo atividades e cultos. Imagem 01 - Planta Baixa do Santuário de Olímpia

Fonte - Dados de N. Kaltsas, Olympia , Atenas, 2004 (3ª ed.), Fig. 14, p. 16-17.

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Observa-se que, no primeiro momento, as construções eram dedicadas apenas aos deuses e é, a partir do período helenístico, no final do século IV a.C. que equipamentos destinados ao esporte foram construídos como por exemplo o Palestra (arena que sediava eventos como lutas e treinamentos de ataque e defesa e o Gymnasium (local de treinamento para atletas em pré competição). No período romano, do século III a.C. à IV d.C. iniciaram programas de restauração em edifícios existentes e novas construções, como o Nymphaeum (fonte para atletas se refrescarem), além de aquedutos e banhos. Também, a construção de hipódromos e teatros. Também na Grécia, em Athenas, foi construído o Kallimarmaron, estádio de atletismo construído inteiramente em mármore branco, com pista em forma de U e arquibancadas, este sediava competições e disputas para homenagear a deusa Athenas. Imagem 02 - Planta Baixa do Palestra

Imagem 03 - Kallimarmaron

Fonte - Ekejeiria, O Mundo do Palestra

Fonte - The Panathinaiko Stadium in Athens, Greece, looking northeast, 2009

Imagem 04 - Evento de treinamento de ataque no Palestra

Imagem 04 - Gymnasium

Fonte - Ekejeiria, O Mundo do Palestra

Fonte - Haiduc ~ commonswik, 2005

A evolução da tipologia dos edifícios para uso esportivo se deve ao melhor aproveitamento do espaço, onde antes era separado por modalidades e que hoje, uma única quadra promove vários usos.

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2.3 IMPÉRIO ROMANO A rivalidade existente entre Grécia e Roma, fez com que estas quisessem participar das Olimpíadas. Roma sendo a vencedora, adquiriu novos significados para as competições e melhorias em suas edificações. O atleta, que era dotado de sabedoria, educação e religiosidade agora é caracterizado por guerreiros, gladiadores e escravos, com missões de distração da população e participação em circos e teatros. Com altura e monumentalidade até então não encontrada na Grécia, novas dimensões eram implantadas às arenas, que com a verticalização, abrigava públicos maiores e campos visuais mais adequados. O Colliseum é o exemplo que exprime todo o poder da técnica construtiva romana. CERETO (2004, p. 20) destaca que a sobreposição das ordens foi utilizada dando uma sensação de peso, à medida que o estádio vai subindo, coloca-se uma ordem mais leve. Com um sistema de circulação que permitia que os espectadores evacuassem rapidamente. 2.4 IDADE MÉDIA No final do século IX d.C. invasões bárbaras deram fim aos impérios Grego e Romano. A Igreja Católica assume poder centralizador, impondo o Cristianismo. Desta maneira, práticas esportivas estagnam, sendo consideradas práticas pagãs. As Olimpíadas, que eram realizadas de quatro em quatro anos foram banidas e a produção arquitetônica esportiva passou por um longo período sem manifestação. 2.5 ERA MODERNA Em meados do século XVIII, na Europa, a burguesia conduziu grandes mudanças sociais através do movimento revolucionário industrial. Ao longo do processo, por meio de grandes transformações no modo de vida da época, o trabalhador passa a necessitar horas de descanso, recreação e lazer, voltando a sistematizar o esporte. No século XIX, na Inglaterra, ocorreu uma reforma nos conceitos

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esportivos, com definição de regras e regulamentos, favorecendo a internacionalização das modalidades. No final do século XIX, foram implantadas doutrinas para práticas esportivas, a ginástica nacionalista, criada na Alemanha, valorizando aspectos patriotas e a ordem; a ginástica médica, de origem sueca, com fins terapêuticos e preventivos e o movimento do esporte, inglês, que trouxe uma concepção moderna de esporte e impulsionou a restauração do movimento olímpico. 2.6 ERA CONTEMPORÂNEA Com o desenvolvimento das ciências, as organizações buscavam a resolução de conflitos, que ainda são resolvidos por meio de guerras, pelo uso e razão de leis ao invés de armas. Dentro desta lógica, a competição é uma forma racionalizada de conflito, sem uso de violência. "É possível internacionalizar o esporte" (LÓPEZ, 1992, p. 21) No ano de 1894, em Paris, cria-se o Congresso Esportivo e Cultural, no qual o Barão de Coubertin apresenta uma proposta de caráter educativo para a recriação dos Jogos Olímpicos gregos. O esporte na Era Contemporânea é parte de um fator histórico, totalização das instituições, com as práticas e discursos. A Guerra Fria estimula o uso ideológico do esporte, dando foco ao rendimento, o resultado, levando à profissionalização de atletas que serão heróis nacionais. O Estado deixa de apenas tutelar atividades e passa a investir em recursos humanos e científicos para seus atletas. Em 1978, a UNESCO publica a Carta Internacional de Educação Física e esporte que valoriza a inserção do esporte para o desenvolvimento integral do indivíduo, promoção de hábitos sociais saudáveis e para o entendimento entre os povos. Nesta época poucos países tinham alcançado a adesão de práticas esportivas como um direito social fundamental para todos, sendo necessário reconhecer que é incumbência do Estado propiciar instalações, equipamentos e facilidades.

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2 . 7 O B RA S I L E O E S P ORT E De a c o r d o c o m o l i v r o A I n d ú s t r i a d o E s p o r t e n o B r a s i l ( 2 0 1 2 ) , d a t a - s e o i n í c i o d o e s p o r t e n o B r a s i l n a c i d a d e d e Re c i f e . Brasileiros e portugueses se uniam para jogar contra 1641 h o l a n d e s e s . Nã o e r a m c o m t e o r c o mp e t i t i v o e s i m u ma série de desafios de habilidades, destreza e força. 1837 Criação de projeto para o ensino de ginástica, natação, e q u i t a ç ã o e d a n ç a p a r a me n i n a s d e s a mp a r a d a s d o Ri o d e J a n e i r o , a d mi n i s t r a d o p o r p a r ó q u i a s l o c a i s . 1846 I n í c i o d e c o mp e t i ç õ e s , n a mo d a l i d a d e r e mo , o n d e d u a s 1882 c a n o a s f i z e r a m u ma r e g a t a n o Ri o d e J a n e i r o . S u r g e u m d o s p r i me i r o s d e f e n s o r e s d o e s p o r t e c o mo i n s e r ç ã o s o c i a l n o p a í s , Ru i B a r b o s a , c r i a d o r d o p a r e c e r d a Re f o r ma d o E n s i n o , s o b r e a i mp o r t â n c i a d a 1894 e d u c a ç ã o f í s i c a e d o s e s p o r t e s n a f o r ma ç ã o d e j o v e n s no país. Ma n i f e s t a a s e me n t e d a q u e l e q u e a t é h o j e é o e s p o r t e d o p a í s . F o i n e s t e a n o q u e C h a r l e s Mi l l e r t r o u x e p a r a o 1937 B r a s i l , e m s u a ma l a , 2 b o l a s d e f u t e b o l . A d i t a d u r a brasileira fez bom uso do futebol, tendo feito dele um i n s t r u me n t o d e d i s t r a ç ã o d o p o v o e , d i v u l g a n d o - o c o mo o p o r t u n i d a d e d e a s c e n s ã o s o c i a l . E m t e mp o s d e Ge t ú l i o Va r g a s , f o i c r i a d a a Di v i s ã o d e E d u c a ç ã o F í s i c a , q u e e r a p a r t e d o Mi n i s t é r i o d a Educação e Saúde.

Imagem 05 Jogo de futebol no campo de D. Carlos, c. 1909

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1939

1941

1988

2003

2004

Primeiro marco legal para a intervenção estatal no esporte através do advento do Estado Novo, com a criação da Escola Nacional de Educação Física e Desportos, criada para promover e difundir a educação física e desportos no país mediante Decreto de Lei nº1212/39. Criação do CND (Conselho Nacional de Desportos), a fim de orientar, fiscalizar e incentivar a prática de esportes no país, o formato permaneceu até o regime militar, quando o foco passou a ser o desenvolvimento do esporte de alto rendimento por meio da educação física. Com a Constituição Federal (CF), o esporte e o lazer ganham espaço nos debates relacionados às políticas públicas. Tendo em vista o reconhecimento como direitos sociais pela Carta Magna, é notória a imprescindibilidade da criação de mecanismos para a efetivação de tais direitos. Criação do Ministério do Esporte, inicia-se a construção de uma proposta mais estruturada sobre as políticas sociais de esportes e lazer no Brasil. Primeira edição da Conferência Nacional do Esporte, levando a indicação das potencialidades e dificuldades do Esporte Nacional, a aprovação dos referenciais para uma nova Política Nacional, a Resolução de criação do Sistema Nacional do Esporte e do Lazer e, ainda, as Propostas de Ação para cada um dos eixos temáticos. .

19 Fonte - Arquivo antigo do Club Sport Marítimo, 1909


INTERPRETAÇÃO DA ÁREA

2.8 SÃO PAULO E O ESPORTE Historicamente, o esporte é visto com uma visão higienista, e vem ganhando seu espaço aos poucos, quando os espaços urbanos foram se constituindo ao longo do século XIX, que proporcionam o olhar para as práticas de ócio, lazer e esportes. Para o paulistano, apenas no final do século XIX, devido a expansão do café, a multiplicação da malha ferroviária e o decorrente crescimento da população, com forte marca imigrante, chegam novas formas de ocupação do tempo do nãotrabalho. Após 1879, decresce o interesse da população paulistana pelas procissões e festas religiosas, até então o mais importante passatempo dessa população. Visto que o centro de São Paulo do século XX, tinha um grande foco no trabalho, com a localização de grandes empresas da época, o esporte era visto como uma ocupação do não-trabalho. Os periódicos anunciavam novas competições esportivas, que eram vindas de outros países e praticadas por curiosos e que posteriormente, caso a atividade fosse de agrado do público, poderia ser consolidada. Citam-se aproximadamente trinta modalidades, ainda que a preocupação em noticiar destacava apenas algumas como o futebol, o turfe, remo, tênis e pelota basca. Além disso, eram produzidos discursos diferentes defendendo a prática esportiva e física, entendendo-se que estas eram capazes de formar, num amplo sentido, o homem. Observa-se, com frequência, a preocupação em descrever os níveis de progresso que os esportes atingiram em países industrializados, tais como a França, a Inglaterra e os EUA. Atualmente, local de grandes equipamentos de cultura, o espaço geográfico carece de equipamentos públicos destinados ao uso esportivo. Sabendo que o mesmo auxilia na formação de conceitos básicos de cidadania, bem como os aspectos afetivos, sociais, cognitivos, culturais e biológicos que muito contribuem para questionamento de situações e problemas do dia a dia, o presente trabalho propõe criar espaços públicos destinados ao esporte, medida de prevenção à saúde, para que todos tenham oportunidade, e acesso e opção de vivências.

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Hoje a cidade de São Paulo é palco de grandes estruturas arquitetônicas destinadas ao esporte com grande diversidade, como estas citadas nos exemplos a seguir: Imagem 06 - Intervenções Urbanas, Av. Paulista

Imagem 08 - Autódramo de Interlagos

Imagem 10 - Parques, Parque do Ibirapuera

Imagem 07 - Estádios, Estádio do Morumbi

Imagem 09 - SESCs - SESC Pompéia

Imagem 11 - Marcos históricos - Estádio do Pacaembu

Destacam-se diversas modalidades que abrangem variados públicos, estas vão desde o futebol ao rapel e windsurf. Também reconhecendo os espaços destinados ao esporte como atração e valorização da área.

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JUSTIFICATIVA A partir da breve contextualização histórica aqui apresentada de como o esporte vem caminhando lado a Arquitetura, denominam a chamada indústria do esporte, da junção destes aspectos surge a arquitetura esportiva, especializada em construções destinadas ao uso esportivo. Um conjunto de equipamentos destinado às práticas corporais revelam um desejo de padronização de atividades, onde a população vem sendo educada como uma determinada forma legítima de exercitar o corpo, muitas vezes com o primeiro contato vindo da escola, com o ensino de futebol, handebol, vôlei e basquete. De acordo com Zarankin (2002) a arquitetura esportiva pode ser compreendida como um discurso material que combina vontade, conhecimento e poder, constituindo-se como parte da memória da sociedade. Desse modo, poderia revelar modos de pensar e agir em relação à uma forma de educação corporal. Pesquisas realizadas pelo Ministério da Saúde destacam benefícios de praticar exercícios físicos para a prevenção de doenças, avaliando o nível de atividade física em quatro domínios: no tempo livre, na atividade ocupacional, no deslocamento e no âmbito das atividades domésticas. Consideram-se ativos, indivíduos que praticam atividades por no mínimo cento e cinquenta minutos de exercícios de intensidade moderada por semana ou setenta e cinco minutos por semana com intensidade vigorosa. De acordo com Santin (1993), dentro dos motivos que levam as pessoas ao estado de sedentarismo, consta-se principalmente a falta de tempo e a escolha por outras opções de rotina, sendo responsáveis pela escolha de não incluir práticas esportivas na rotina e gerando uma reflexão sobre os valores da vida, pois o ser humano possui necessidades de imediatismo.

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NECESSIDADE ATUAL DA PRÁTICA ESPORTIVA Fonte - Pesquisa Vigitel, 2017

Cerca de 20% da população brasileira não realiza nenhuma atividade física Apenas 10,2 % da população brasileira pratica atividades físicas com frequência, destes 58,2 %

60 %

41,8 %

47,4 % praticam um esporte até 2x por semana

dos praticantes tem menos de 64 anos

Rotinas estão cada vez mais estressantes e sedentárias, causando problemas físicos e psicológicos

93,5 % gastam em torno de 30 minutos

Se não há mudança de foco para atividades diferentes, o indivíduo entra em colapso, com baixa qualidade de vida, desempenho e bem estar.

A oscilação é o antídoto do estresse. Dessa forma, se há um trabalho intelectual rotineiro, a prática de esportes seria a sua oscilação.

Regulando o estresse é possível alcançar a alta performance, ou seja, qualidade de pensamento, emoção e realização

O estresse e sedentarismo criam uma reação em cadeia no organismo, com o aumento da incidência de várias doenças:

Obesidade Hipertensão

Ansiedade

Colesterol alto

Infarto do miocárdio

Diabetes

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O país conhecido pelo futebol perde espaço na escolha da modalidade pela população brasileira, sua procura caiu em 43,5%. Ainda segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), 2017, entre 2006 e 2017, foi registrado um aumento significativo de adesão nas modalidades corrida (194%) e artes marciais (109%). Relatam também, que 63% da população das capitais brasileiras não realizam o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Imagem 12 - Classificação de índice de sedentarismo por região

Fonte - Mapa produzido pelos pesquisadores da Vigitel, 2017

O mapa ao lado apresenta a classificação dos índices de sedentarismo por região. Entre os estados o Distrito Federal conta com 49,6% de praticantes e São Paulo fica com o pior índice, em 29,9%. A atividade física é muito importante para contribuir para a adoção de um estilo de vida saudável, que evitaria 39% das mortes por doenças crônicas, que responde por 76% das causas de morte no Brasil. Além disso, a promoção da saúde é uma política com baixo custo e com grande impacto populacional.

Um outro olhar possível, é por escolaridade, fator importante no presente projeto com a existência de muitos moradores de rua no local, os dados estão expostos a seguir:

PRATI CAM

24

17 %

dos que praticam esportes no Brasil são analfabetos ou possuem o ensino básico incompleto

42 %

dos que praticam esportes são formados

NÃO PRATI CAM

83 %

59 %

dos analfabetos ou aqueles que possuem apenas o ensino fundamental dizem "não" aos esportes dos universitários pesquisados disseram também não praticar esportes


São inúmeros benefícios que uma vida ativa fisicamente pode proporcionar ao praticante, entre eles estão: redução de riscos de doenças cardíacas

melhora na autoestima

melhora no sono autonomia

capacidade mental melhora no humor manutenção física

retardo no processo de envelhecimento

estilo de vida saudável Auxilia no controle de stress

Sabendo da sua necessidade e que em muitos locais de São Paulo a prática esportiva já está presente, é necessário fortalecer espaços públicos destinados a isto, para que todos possam ter possibilidades de vivenciar diversas modalidades. As informações a seguir mostram dados de uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência em 2019, sobre a prática de esportes e atividade física e percepção de locais de prática de paulistanos.

37%

da população paulistana pratica atividades físicas

48% 15%

não pratica

praticou nos últimos 12 meses mas não pratica atualmente

CERCA DE 4,7 MILHÕES DE PAULISTANOS SÃO CONSIDERADOS SEDENTÁRIOS Os fatores que diferem daqueles que praticam atividade física regularmente são: a classe social, renda, escolaridade e raça

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Gráfico 01 - Tempo e porcentagem da prática esportiva dos paulistanos

Fonte - Criação própria com base nos dados da pesquisa Diesporte 2013

Tendo como referência as definições da Organização Mundial da Saúde (OMS), um estudo realizado pelo Ministério do Esporte nomeado Diagnóstico do Esporte (Diesporte – 2013) e a PNAD 2015 que versa sobre atividades físicas, está apresentado no gráfico ao lado o tempo e porcentagem relativa à prática esportiva dos paulistanos.

A partir destes conceitos, destaca-se na pesquisa o perfil das pessoas consideradas sedentárias: 62% mulheres 61% classe C 51% pessoas autodeclaradas pretas e pardas 50% com renda familiar até 2 salários mínimos 39% Ensino Fundamental 36% 55 anos e mais 34% pessoas que moram na região Leste

E também, os motivos apontados pelos paulistanos para não se exercitarem, exibidos no gráfico a seguir em porcentagem, sendo a falta de tempo o principal motivo para as pessoas não se exercitarem, seguido por problemas financeiros e preguiça, fator citado principalmente pelos moradores da região central Gráfico 02 - Motivos dos paulistanos não praticarem esportes

26 Fonte - Criação própria com base nos dados da pesquisa Diesporte 2013


Referente aos locais de prática de atividade física, a pesquisa demonstra que a utilização de equipamentos públicos destinados à prática esportiva impacta de acordo com o seu uso, como por exemplo a ciclovia, que foi avaliada negativamente pela população geral, mas entre os seus usuários, apresenta uma melhor imagem.

34% academia privada

10% quadras e ginásios privados

30% ruas de bairro 27% praças e parques

10% clubes e centros esportivos municipais 9% academias ao ar livre

24% residência

12% quadras e ginásios públicos

7% ciclovias Outros

E por fim, entre as pessoas que têm filhos ou moram com crianças que estudam em escola pública (69%): 58% Oferece algum tipo de atividade ESCOLA física ou aula de educação física PÚBLICA 11% Não oferece nenhum tipo de atividade física ou aula de educação física Enquanto entre as pessoas que têm filhos ou moram com crianças que estudam: em escola privada (30%) 24% Oferece algum tipo de atividade ESCOLA física ou aula de educação física PRIVADA 6% Não oferece nenhum tipo de atividade física ou aula de educação física Apesar da maioria dos indivíduos que tem filhos declararem que a escola oferece algum tipo de atividade, é preciso observar que

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parte das escolas, independente de serem privadas ou públicas, não oferecem atividades físicas e nem mesmo aulas de educação física dado que essa disciplina é parte de um currículo escolar de educação básico e fundamental. É necessário compreender o perfil do indivíduo para o qual será proposto o presente projeto, sendo assim, considerando as informações apresentadas anteriormente, será realizada a seguir, uma visão aproximada da área de estudo com os equipamentos destinados à esporte na área através da imagem a seguir, onde foi realizado um levantamento de equipamentos destinados ao uso esportivo no recorte, uma área valorizada e de grande valor cultural e potencial urbano, mas que carece em alguns fatores, como a vulnerabilidade social e saúde, que leva à necessidade de implantação de equipamentos para a promoção e preservação da mesma. Imagem 13 - Mapa de Equipamentos Esportivos presentes no recorte

LEGENDA SESC Loja de equipamentos esportivos Academias Federação Paulista de Futsal

Fonte - Realização Própria com base nos dados encontrados na plataforma Google MyMaps

A partir do mapa, nota-se a concentração de redes de academias privadas e SESCs. Também é possível observar a ausência e necessidade de equipamentos esportivos para uso público.

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“O esporte deve ser entendido e tratado como um fenômeno social e político, capaz de influenciar o conjunto de transformações culturais de uma sociedade. Rico nas suas relações ativas e dinâmicas do grupo social ele é representação viva das manifestações de ludicidade e criatividade do movimento de um povo. Produz e reproduz a identidade cultural, contribuindo de forma decisiva nos processos de mudança social, formação educacional e de consolidação desta identidade.” ____________________(BRUEL, 1989)

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OBJETIVO GERAL Promover espaços de prática esportiva no centro da cidade de São Paulo através da democratização da prática esportiva e fomentação do lazer.


OBJETIVO ESPECÍFICO Identificar as necessidades relacionadas à prática de atividades físicas na área estudada Proporcionar relacionamento entre as pessoas Relacionar os usos aos locais propostos Adequar às condições de conforto Promover novas formas de realizar a prática esportiva.


REFERÊNCIAS PROJETUAIS



CENTRO ESPORTIVO EM NEUDORF

Implantação

FICHA TÉCNICA A r q u i t e t o s: A t e l i e r Z ü n d e l C r i s t e a Localização: Estrasburgo, França Área: 4.290 m² Ano: 2014 O projeto é parte de um programa de reconstrução na região de Neudorf, Estrasburgo, realizado para preencher o vazio urbano que separa o centro da cidade dos bairros ao sul. Este programa explora a localização da área e à agradável paisagem junto ao Canal du Rhône auRhin. Os arquitetos valorizaram a paisagem urbana com a proposta de um projeto de baixo gabarito, adequando-o à escala humana. Utilizaram aberturas por toda a fachada, através de painéis de vidros, para que seus usuários possam ter acesso à paisagem. Optaram pelo uso de madeira, material renovável e sustentável. O projeto foi desenvolvido para os pedestres e incentivo à redução do uso de veículos. Portanto, há somente 28 vagas para automóveis. Há uma preocupação com a acessibilidade, com circulações bem marcadas, sem necessidade do uso de rampas. A circulação vertical ocorre em 3 locais, através de escadas e elevadores.

Fluxos

Acessos

34 Fonte - Archdaily - Centro Esportivo em Neudorf / Atelier Zündel Cristea


2° pavimento

Quadra abaixo do nível do térreo presença de iluminação natural

O segundo pavimento tem uso voltado à modalidade esgrima, esta é isolada das demais devido à concentração necessária para a sua prática, contendo também, um tratamento acústico. O desafio foi elaborar um projeto contemporâneo, sem desrespeitar o entorno aonde o mesmo seria inserido. A combinação de madeira, concreto e vidro trás um ar de acolhimento ao edifício. Sua modulação é simétrica e regular. A localização da quadra esportiva está a 2 m abaixo do nível térreo, para que a altura do edifício fosse reduzida. Estabelecendo-o de forma favorável em relação ao espaço público e a escala humana e aproveitando o desnível do terreno.

Estrutura

Principais referências adotadas Forma Circulação Programa de necessidades Uso do subsolo Materiais

Corte

35 Fonte - Archdaily - Centro Esportivo em Neudorf / Atelier Zündel Cristea


PAVILHÃO DESPORTIVO ROTEBRO

FICHA TÉCNICA

Implantação

A r q u i t e t o s: W h i t e A r k i t e k t e r Localização: Suécia Área: 2000.0 m² Ano: 2015 Pavilhão desportivo projetado em grande escala para escolas e clubes em Rotebro, na Suécia. O edifício possui 20 x 40 metros e é o processo de revitalização do centro de Rotebro. A sua forma e o uso dos materiais dão presença ao edifício, que propõe relações de contato entre o interno e o externo, criando interações e proporcionando locais de encontro. Com o uso também da madeira, suas paredes externas são de cimento revestido com lã e madeira e materiais renováveis.

Quadra Poliesportiva

Áreas de permanência

Área Externa

P

36 Fonte - Archdaily - Pavilhão Desportivo Rotebro / White Arkitekter


estudo do projeto

Principais referências adotadas

Programa de necessidades Formas geométricas Materiais Espaços de convivência Relação interno x externo Distribuição do programa

A circulação horizontal é utilizada como pista para atletismo

37

Fonte - Archdaily - Pavilhão Desportivo Rotebro / White Arkitekter


SESC PAULISTA

FICHA TÉCNICA A r q u i t e t o Konigsberger Vannucchi Arquitetos Associados (KV) Localização: São Paulo Área: 11962.38 m² Ano: 2018 Seu conceito se desenvolve nos grandes acessos, nas diversas áreas de convivência e na escolha dos materiais, como o uso de vidros não reflexivos. A opção pelo material, que aparece conjugado a placas de zinco na fachada, revela as várias atividades exercidas no interior do edifício. A arquitetura só se faz completa quando ativada pela circulação das pessoas, e para esta relação toda estrutura foi concebida pensando nas ações que serão desenvolvidas na Unidade, pautadas pelo trinômio “Corpo-Arte-Tecnologia”. Além do efeito estético, a lâmina de vidro tem a função de antecâmara acústica e térmica, proporcionando um ambiente interno ventilado naturalmente. A relação da edificação com o entorno é presente nesta edificação. Fachadas em vidro, áreas abertas e relacionamento do público com os programas propostos.

Vista do Mirante

38 Fonte - Archdaily - Sesc Avenida Paulista / Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados


O destaque se dá ao último andar que possui acessos externos e é o mais visado pelo público externo, com uma vista privilegiada e é onde se localiza o restaurante do prédio. O acesso público-privado é bem determinado, algumas vezes por número de andar e não é possível circular por todo o edifício, também, pela destinação à locais para acesso restrito à associados do SESC. Também através das fachadas é possível observar os programas que estão sendo realizados ali em cada andar, o que promove uma integração do edifício com o usuário. Entre os diversos serviços o programa conta com espaços como o Café Terraço, Comedoria, Biblioteca, Espaço para Crianças, Tecnologia e Artes, Salas para Práticas Esportivas e Espetáculos, Loja e Consultórios Odontológicos, que são distribuídos em 17 pavimentos.

Principais referências adotadas Verticalização Forma Programa de necessidades Distribuição do programa Relação interno x externo Aberturas/vistas

39 Fonte - Archdaily - Sesc Avenida Paulista / Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados


CASA CLUBE ALTOZANO

FICHA TÉCNICA Arquitetos: BUDIC Localização: La, Laguna, México Área: 6.910 m² Ano: 2018 Fachada

Paisagismo

Rampa e Quadras

40 Fonte - Archdaily - Casa Clube Altozano / BUDIC

O edifício fica às margens do Rio Nazas, no limite de dois estados, o projeto foi concebido como uma fronteira suave, habitável e social., sua pele atua como uma camada protetora perfeitamente integrada à sua ideia volumétrica. Sua geometria emerge gerando um teto habitável em rampa que desemboca em um terraço com vistas para o rio. Sua forma e curvatura é devido à orientação adequada e aos ventos predominantes para receber espaços de encontro que sejam frescos, dadas as condições climáticas locais. O programa de arquitetura foi distribuído em dois pavimentos acessados a partir do grande espaço contínuo de entrada com pé-direito duplo, protegido por pérgolas e árvores em seu interior com vistas aos lagos vizinhos ao edifício na parte sul.


Piscina

A sinuosidade do projeto o dá uma característica própria e imponência, também devido a toda a sua relação projetual e sua orientação.

Principais referências adotadas Programa de necessidades Estética Uso dos espaços Paisagismo Materiais Fluxos Área Externa

planta baixa

corte

41

Fonte - Archdaily - Casa Clube Altozano / BUDI


SÍTIO


LOCALIZAÇÃO O município de São Paulo é o principal centro financeiro, corporativo e mercantil da America do Sul, considerada a cidade mais populosa do país e oitava mais populosa do planeta, com população de 12.252.023 habitantes e área total de 1.521,11 km², possui o 10º maior PIB do mundo. O recorte escolhido pelo grupo da disciplina de Projeto Integrado encontra-se no centro da cidade e a área abrange as subprefeituras da Sé e da República.

RECORTE

Fonte - Realização Própria com base no recorte estabelecido na disciplina de Projeto Integrado

43


COMO O CENTRO DE SÃO PAULO É UTILIZADO?

Fonte - Mapa produzido em grupo para a disciplina de Projeto Integrado

LEGENDA Residência de Baixo Padrão Residência Médio/Alto Padrão Comércios e Serviços Indústria e Armazéns Residência + Comércio/Serviços Comércios/Serviços + Indústrias/Armazéns Garagem Equipamentos públicos Escolas Terrenos Vagos Sem Predominância Praças/Canteiros

44


COMO ร O ZONEAMENTO DO CENTRO?

Fonte - Mapa produzido em grupo para a disciplina de Projeto Integrado

LEGENDA ZC ZEIS-3 ZEIS-5 ZEM ZEU ZOE ZM Praรงas/Canteiros

45


COMO É O GABARITO NO CENTRO DE SP?

PREDOMINÂNCIA: GABARITO MUITO ALTO SUPERIOR À 15 PAVIMENTOS

LEGENDA Recorte Rio Avenida

46


PREDOMINÂNCIA: GABARITO INFERIOR A 4

Fonte - Imagem produzida em grupo para a disciplina de Projeto Integrado

PAVIMENTOS

47


COMO SE CIRCULA NESSA ÁREA?

LEGENDA

Fonte - Mapa produzido em grupo para a disciplina de Projeto Integrado

Corredor Viário Linha Vermelha Linha Azul Linha Amarela Locais com maiores índices de acidente Estação de Metrô Terminal Rodoviário Ponto de Ônibus

Segundo dados recentes apresentados pela pesquisa Origem e Destino (OD, 2017). Pesquisa referente a mobilidade (2012), aproximadamente 44% dos deslocamentos motorizados utilizam transporte individual na região de São Paulo, enquanto 56% utilizam do transporte público.

48


LEGENDA

Fonte - Mapa produzido em grupo para a disciplina de Projeto Integrado

Ciclofaixa Via arterial Via de pedestre Via Coletora Delimitação do recorte

Em São Paulo acontece o deslocamento pendular, onde a população percorre grandes distâncias. Com a intenção de melhorar a mobilidade, São Paulo promove políticas públicas de fechamento das vias para os pedestres terem acesso e interação com os equipamentos públicos nos finais de semana. No recorte escolhido há a presença de vias destinadas apenas para pedestres.

49


LEGENDA

Fonte - Mapa produzido em grupo para a disciplina de Projeto Integrado

Linha Vermelha Linha Azul Linha Amarela Delimitação do Recorte Terminal Rodoviário Pedestre Pontos Nodais

O centro conta com 294 linhas de ônibus, terminais rodoviários articulados, com uso exclusivo a pedestres e travessia compulsória diária a 2 M de pessoas. (PANNMOB/SP, 2015)

50


O QUE ACONTECE NOS BASTIDORES DESTE CENTRO EDIFICADO, CHEIO DE EQUIPAMENTOS URBANOS E PATRIMÔNIOS?

Fonte - Mapa produzido em grupo para a disciplina de Projeto Integrado

Grande quantidade de equipamentos públicos de cultura

Grande quantidade de pessoas em situação de rua

Grande quantidade de centros de cultura

Alto índice de violência de gênero

Grande quantidade de arborização viária

Carece de UBS

Alto índice criminalidade

Equipamentos públicos de esporte existentes não suprem a demanda

de

Transtornos de saúde mental ligados ao estresse e a insegurança

Desigualdade trabalhista de gênero, na região com maiores oportunidades de emprego da cidade

51


EQUIPAMENTOS URBANOS

LEGENDA 1. SECRETARIA MUNICIPAL DOS DIREITOS HUMANOS 2. PALÁCIO DA JUSTIÇA 3. PREFEITURA DE SP 4. CENTRO DE REFERÊNCIA DA MULHER 5. TEATRO RENAULT 6. TEATRO OFICINA 7. CENTRO DE PRESERVAÇÃO CULTURAL DA USP 8. BIBLIOTECA MARIO DE ANDRADE 9. TEATRO MUNICIPAL DE SP 10. GALERIA DO ROCK 11. VALE DO ANHANGABAÚ 12. MUSEU DA CIDADE DE SP 13. VIADUTO DO CHÁ 14. CAPS 15. UBS 16. CATEDRAL DA SÉ

Fonte - Mapa produzido em grupo para a disciplina de Projeto Integrado

QUAIS AS PROBLEMÁTICAS?

TRANSTORNOS DE SAÚDE MENTAL DA POPULAÇÃO DAS SUBPREFEITURAS DA SÉ E REPÚBLICA

POPULAÇÃO VULNERÁVEL ENFRENTANDO

A

LUTA CONTRA A DEPENDÊNCIA QUÍMICA NO CENTRO

SEDENTARISMO DEVIDO A FALTA DE EQUIPAMENTOS DE ESPORTE NO CENTRO

52


REMANESCENTES PATRIMONIAIS

LEGENDA 1. PALÁCIO DA JUSTIÇA 2. CATEDRAL DA SÉ 3. USP DIREITO 4. CONVENTO E SANTUÁRIO FRANCISCANO 5. SECRETARIA DA JUSTIÇA E CIDADANIA 6. PATEO COLLEGIO 7. MEMORIAL DOS FUNDADORES 8. MUSEU DA CIDADE DE SP 9. CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL 10. IGREJA NOSSA SENHORA DO CARMO 11. MARCO ZERO DE SP 12. MOSTEIRO DE SÃO BENTO 13. TEATRO MUNICIPAL DE SP 14. SESC 24 DE MAIO 15. OBELISCO DO PIQUES 16. BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE 17. EDIFÍCIO COPAN 18. ANTIGA ESCOLA N. CAETANO CAMPOS 19. MERCADO MUNICIPAL 20. MUSEU CATAVENTO

Fonte - Mapa produzido em grupo para a disciplina de Projeto Integrado

VULNERABILIDADE SOCIAL DA POPULAÇÃO DESABRIGADA E DOS MORADORES DE RUA NO CENTRO DE SÃO PAULO

VIOLÊNCIA DE GÊNERO CONTRA AS MULHERES E A DESIGUALDADE TRABALHISTA NO CENTRO

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DIAGNÓSTICO SITUAÇÃO DAS PESSOAS Situação de rua Ocupando edifícios por falta de moradia

OS PRINCIPAIS PROBLEMAS ENVOLVEM QUESTÕES SOCIAIS DE VIOLÊNCIA, DESCASO E ABANDONO

Sofrendo com roubos Mulheres e comunidade LGBTQI sofrendo violência nas ruas Racismo e injúria racial Cotidiano estressante da população do centro Desenvolvimento de problemas respiratórios devido à poluição Envolvimento em acidentes de trânsito e atropelamentos por automóveis Ciclistas envolvidos em acidentes Muitas ofertas de emprego atraem pessoas Pessoas querendo morar perto do trabalho Atração por eventos e cultura (museus, teatros, shows) Atração pelos espaços verdes (praças) Atração por serviços (poupa tempo, sindicatos, faculdades, comércio)

SITUAÇÃO DOS EDIFÍCIOS Edifícios públicos e privados sem cumprir com função social Obras não concluídas e abandonadas Deteriorados e vazios - alvos de ocupação

REOCUPAR ESTES EDIFÍCIOS PODE RESOLVER GRANDE PARTE DOS PROBLEMAS DA ÁREA

Com dívidas de IPTU Falta de interesse dos investidores imobiliários na região central Edifícios de tradição Lei de Fachadas incentiva a recuperação de edifícios antigos Os edifícios abandonados são potencialidades possibilitando novos usos

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SITUAÇÃO DO CENTRO URBANO Baixa arborização viária na região da Sé Maiores índices de emissão de poluentes

O CENTRO POSSUI EXCELENTES EQUIPAMENTOS PÚBLICOS E MOBILIDADE BEM ESTRUTURADA PORÉM, CARECE DE EQUIPAMENTOS QUE VISEM O BEM ESTAR DA POPULAÇÃO QUE ALI VIVE.

Movimento Pendular (vazio a noite) Maiores índices de acidentes de trânsito com vítimas e de atropelamentos Poucas ou nenhuma oferta de equipamentos públicos de esporte Comunicação sufocada entre Sé e República Muitos centros culturais, casas e espaços de cultura Conexão Rodoviária Norte e Sul da cidade Centro de conexões metroviárias Terminais Rodoviários de fácil acesso Presença de ruas exclusivas para circulação de pedestres com predominância do uso comercial e serviços

55 Fonte - Mapa produzido em grupo para a disciplina de Projeto Integrado


ANÁLISES DO TERRENO A partir dos dados coletados e analisados sobre a região escolhida pelo grupo é possível discorrer o terreno proposto para o presente trabalho, localizado na rua Asdrúbal do Nascimento, 166, próximo ao Terminal Bandeira, em seus diversos aspectos, para um melhor entendimento dos parâmetros edílicos urbanísticos relevantes ao lote, verificando alguns deles, presentes no croqui a seguir:

ASPECTOS LEGAIS Uso permitido = Misto Hab + comércio/serviços

Afastamento mínimo obrigatório Frente = 5 m Fundo e Laterais = 2 m (H>10)

ES

E

Altura Máxima da edificação = 48 m

H

ZC TV

.N

O

SC

Taxa de ocupação = 0,70

RUA

ASD

RÚB

AL

DO

NAS

CIM

ENT

O

Coeficiente de aproveitamento = mínimo = 0,30 máximo = 2,00

Taxa de Permeabilidade = 0,25 Nível de acesso do terreno

Também, no contexto da paisagem, a edificação pode se tornar parte ou estar desconectada desta. É importante compreender o entorno imediato para se posicionar para isso, ressalta-se os aspectos físicos presentes.

56


ASPECTOS FÍSICOS QUAL A FUNÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E COMO ELAS SE RELACIONAM ENTRE SI?

USO E OCUPAÇÃO

CHEIOS E VAZIOS

Residência de Baixo Padrão Residência Médio/Alto Padrão Comércios e Serviços Residência + Comércio/Serviços Equipamentos públicos Sem Predominância Praças/Canteiros

Nota-se a predominância de uso misto (residencial, comercial e serviços) e um grande adensamento das edificações, em um centro histórico consolidado. Também, é possível verificar a presença de um alto gabarito através da imagem de satélite apresentada a seguir, apresentando edifícios de texturas e cores neutras.

Fonte - Imagem da plataforma Google Earth

57


QUAL A RELAÇÃO DA RUA COM O LOTE?

COMO AS PESSOAS IRÃO INTERAGIR E PERCEBER O EDIFÍCIO?

FLUXO DE AUTOMÓVEIS

ALTO FLUXO MÉDIO FLUXO BAIXO FLUXO

Fonte - Realização Própria com base nos dados obtidos de fluxo na Plataforma Google Maps

De acordo com Adrian Pitts (Planning Design Strategies) há parâmetros urbanísticos para localização de Equipamentos Comunitários, sendo o de centros esportivos considerado com um raio de influência de 2000 m, apresentado graficamente a seguir: MAPA DE ABRANGÊNCIA

58

58

Fonte - Realização Própria na plataforma Google MyMaps com dados do "Planning Design Strategies"


ANÁLISE APROXIMADA DO TERRENO

Fonte - Realização Própria com base nos dados obtidos no levantamento

ACESSO POR TRANSPORTE PÚBLICO

450 m

260 m 750 m 98 m 250 m 240 m

750 m

Fonte - Realização Própria com base nos dados obtidos de fluxo na Plataforma Google Maps

59


FOTOS DO LOCAL

2 1 3

4

Fonte - Imagens disponíveis na Plataforma Google Earth

1

2

Vista pela Nascimento. terreno.

rua Asdrúbal Parte frontal

3

do do

Vista lateral do terreno, acesso pela Travessa Noschese.

4

2

Terreno localizado em esquina.

60

Vista do terreno, localizado à direita da imagem, pela rua Asdrúbal do Nascimento.


A arquitetura deve servir como abrigo do clima externo, o clima é elemento fundamental na caracterização de um sítio. Radiação Solar Fachada mais quente - não deve conter espaços de longa permanência

Parte do terreno que irá receber radiação no momento mais ameno do dia - áreas de permanência

Dentre os dispositivos de proteção solar encontram-se brises, marquises, cobogós e uso de vegetação, que poderão ser incluídos no projeto devido ao programa de necessidades. Umidade São Paulo possui clima subtropical úmido, segundo Köppen, o que faz com que não exista tanta variação de temperatura durante o dia e a noite. Sua temperatura média anual é de 20,1 °C, tendo invernos frescos, com média de 16,7 °C no mês mais frio e, verões com temperaturas mais altas, em média de 23,2 °C no mês mais quente. Sendo assim, a ventilação constante é bem vinda e a utilização de recursos que evitem o aquecimento interno também, devido ao programa que será proposto. Chuva Questões atuais como a crise hídrica faz com que aumente a consciência do uso de recursos naturais, devido as características presentes de uma cidade conhecida popularmente como "Terra da Garoa", dados obtidos em pesquisa do CGE da Prefeitura de São Paulo, compilaram informações

61


pluviométricas no verão de 2019/2020, chegando ao dado de 657,3mm. A média esperada para a cidade é de 665,7mm, choveu 98,7% da média. Também apontam diminuição das chuvas no inverno. Sabendo destas informações pode-se adotar de ferramentas para reaproveitamento da água como: captação de água do telhado, escoamento, armazenamento e tratamento. Ventos A ventilação pode promover diversas melhorias de conforto térmico, a ação natural dos ventos pode ser a solução para diversos ambientes. Em climas quentes, é recomendado o uso da ventilação cruzada, para que os ambientes internos possam ter temperaturas mais amenas que as externas

Análise Geral do Clima na Área

Sol Nascente Sol Poente Ventos Predominantes Vegetação presente Terreno de estudo Fonte - Realização Própria com base nos dados obtidos no levantamento

62


ASPECTOS FÍ SI COS

Uma vez que não existe sítios iguais uns aos outros, é necessário compreender o lote em sua topografia, vistas, vegetação existente, o que o terreno condiciona para o projeto.

63


ASPECTOS SI MBÓLI COS Uma das importâncias de projetar através da cultura do local é a geração de identificação dos usuários com o lugar, o sentimento de pertencimento, registrados por meio de seus aspectos históricos-culturais, que no caso de São Paulo, tem influência de grupos de imigrantes, como portugueses, japoneses, italianos e espanhóis e os migrantes, como os nordestinos. A cidade também é valorizada por seus eventos, através da literatura, música, arte cênica, culinária, esporte e, principalmente no centro, a Arquitetura se destaca, com muitos de seus edifícios como patrimônios históricos, os principais marcos da metrópole, que também se tornam pontos de atração turística. Além disso, é local de origem de uma série de movimentos artísticos e estéticos. Sua tradições, são herdadas principalmente da Igreja Católica, com suas celebrações que acompanham o calendário institucionalizado pelos costumes católicas.

64


"Lugar: Para a arquitetura, o lugar é mais que um terreno ou local no interior de uma edificação. O lugar possui definições físicas; ele existe e pode ser descrito mediante o uso de coordenadas geográficas ou referências de um mapa. Contudo, criar um "lugar" trata principalmente de estabelecer a identidade de um local ou terreno, descrevendo suas características espirituais e emocionais. Os arquitetos que se propõem a criar "lugares" usam os terrenos físicos como plataformas" (Lorraine Farrelly, Fundamentos da arquitetura, 2010, p. 170)

65


DESENVOLVIMENTO


DIRETRIZES URBANAS

Fonte - Mapa produzido em grupo para a disciplina de Projeto Integrado

LEGENDA ALTERAÇÃO NO TRAÇADO VIÁRIO

CENTRO DE TERAPIA E RECUPERAÇÃO

PASSARELA ELEVADA COM JARDIM SENSORIAL

HABITAÇÃO PARA POPULAÇÃO SEM TETO

EDIFÍCIOS SEM USO MODIFICADOS P/ FACHADA ATIVA ÁREAS

ESCOLHIDAS

PARA

DESENVOLVIMENTO

PROJETOS INDIVIDUAIS HIGIENIZAÇÃO PÚBLICA

DE

ESPAÇOS DE PRÁTICA ESPORTIVAS COMPLEXO HOLÍSTICO CENTRO DE APOIO AO MORADOR DE RUA

EQUIPAMENTO PÚBLICO DE ESPORTE

APOIO A MULHER - VIOLÊNCIA DE GÊNERO

PONTO DE INFORMAÇÃO

APOIO A MULHER - DIREITOS TRABALHISTAS

MOBILIÁRIO URBANO ILUMINAÇÃO NAS VIAS CRIADAS DE INTERVENÇÃO

67


IMPLANTAÇÃO

Com tema "O Resgate da Qualidade de Vida no Centro de São Paulo" foram propostas pelo grupo de Projeto Integrado seis intervenções urbanas e sete projetos individuais. Os quais estão apresentados no mapa a seguir:

68 Fonte - Mapa produzido em grupo para a disciplina de Projeto Integrado

68


Fonte - Infogrรกfico produzido em grupo para a disciplina de Projeto Integrado

69



PROJETO


CONCEITO

O conceito parte da ideia de esportes coletivos, escolha realizada devido a interesses comuns, aos benefícios físicos, psicológicos e sociais. Ao indicar a pluralidade dos seres o "coletivo" correlaciona-se ao fractal, estrutura geométrica cujas propriedades repetem-se e cada parte de sua estrutura é semelhante ao objeto como um todo.

ESPORTES COLETIVOS

COLETIVO

FRACTAL

71


PARTIDO

O partido configura-se através das problemáticas e do contexto social. O mesmo, segue o raciocínio lógico proposto pelo conceito, a fim de suprir as necessidades locais. Também, com o propósito de cumprir com os objetivos propostos, promove espaços de prática esportiva através da modulação escolhida, que será aplicada em blocos verticalizados, dando sensação da repetição do fractal e permitindo que os usos tenham suas dimensões adequadas aos esportes escolhidos.

72


PROGRAMA DE NECESSIDADES QUANT.

ÁREA UNIT. ÁREA TOTAL

OBSERVAÇÃO

QUADRAS POLIESPORTIVAS

2

627,91 m²

1232 m²

SALA MULTIUSO

2

38,00 m²

193,50 m²

Salas vazias para serem utilizadas de acordo com a demanda do público alvo

ARTES MARCIAIS

2

37,50 m²

75,29 m²

Diferem-se das demais pois apresentam tatames para a prática

SALA DE DANÇA

3

40,00 m²

126,79 m²

Quadras de 15 x 27 sendo uma de madeira e uma de concreto queimado

Apresentam espelhos e barras, com pisos específicos para danças (linóleo, madeira)

Salas para psicólogios, educadores físicos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, etc

ATENDIMENTO

4

18,65 m²

74,8

PRAÇA COBERTA

1

593,27 m²

593,27 m²

Grande pátio para acesso e permanência

PRAÇA ELEVADA

3

340,00 m²

1.016,07 m²

Áreas destinadas à jogos de salão, yoga, espaços para descanso

TERRAÇO JARDIM

1

895,12 m²

895,12 m²

Terraço aberto com gramado, espaço para piquenique, aulas coletivas, vista privilegiada

SANITÁRIOS

10

28,00 m²

265,20 m²

VESTIÁRIOS

4

24,40 m²

99,28 m²

DEPÓSITO DE MATERIAIS

2

14,65 m²

29,30 m²

ENFERMARIA

2

22,33 m²

44,66 m²

APOIO

1

14,73 m²

14,73 m²

LANCHONETE

1

63,45 m²

63,45 m²

Necessária, devido ao impacto dos esportes e possíveis socorros

Localizada ao fundo do pátio para que atraia pessoas e entrarem Controle de acesso dos indivíduos

RECEPÇÃO

1

157,58 m²

157,58 m²

DIRETORIA

1

22,33 m²

22,33 m²

SECRETARIA ACAD.

1

37,53 m²

37,53 m²

73


QUANT.

ÁREA UNIT. ÁREA TOTAL

LIMPEZA

1

14,65 m²

14,65 m²

SALA FUNCIONÁRIOS

1

37,76 m²

37,76 m²

COORD. CULTURAL

1

22,33 m²

22,33 m²

AUDITÓRIO

1

272,53 m²

272,53 m²

PALCO

1

148,19 m²

148,19 m²

CAMARIM

1

36,97 m²

36,97 m²

BILHETERIA

1

14,25 m²

14,25 m²

FOYER

1

224,42 m²

224,42 m²

DEPÓSITO AUDITÓRIO

2

43,45 m²

86,91 m²

DEPÓSITO DE EQUIP.

1

22,33 m²

22,33 m²

SALA DE CONTROLE AUD. 1

69,69 m²

69,69 m²

ANTECÂMARA

13

9,00 m²

117,00 m²

HALL | BEBEDOUROS

2

22,79 m²

22,79 m²

COPA

1

14,65 m²

14,65 m²

SALA SEGURANÇA

1

22,33 m²

22,33 m²

ESPERA

1

158,62 m²

158,62 m²

ÁREA ALIMENT.

1

143,58 m²

143,58 m²

GARAGEM

2

895,12 m²

1.790,24 m²

OBSERVAÇÃO

Local destinado a organização de eventos, palestras,

Para apresentações

Medida adotada para arrecadação de verba para reparos de manutenção do edifício

ÁREA TOTAL - 11.636,56 m²

74


ORGANOGRAMA

WC / Vestiários / Enfermaria Quadras Depósito de materiais Praça Coberta Área de Alimentação Lanchonete

WC / Vestiários Salas (multiuso, dança, artes marciais)

Depósito de materiais

Circulação vertical Atendimento

Estacionamento

75

Auditório

Administração

Camarim Bilheteria Depósito Sala de Controle

Diretoria Sala de Funcionários Coordenação Cultural Secretaria Academica


FLUXOGRAMA

Externo

Estacionamento

Apoio

Pátio Administração WC

Bar

Circulação Vertical

Praças Elevadas Auditório

Salas

Quadras WC / Vestiários

Limpeza Diretoria Secretaria Coordenação

Palco Camarins Foyer Sala de Controle Depósito

Depósito de materiais

76


ESTUDO PRELIMINAR

Segundo Corbusier, o traçado regulador é a obrigação da ordem, é a garantia contra o arbitrário, proporcionando satisfação de espírito como um meio, não uma receita. Também, ao analisar o entorno, nota-se a variação entre edifícios com mais de 15 pavimentos e outros menores de 1 a 4. Como é possível observar nas imagens a seguir: Corte Esquemático

Gabarito

Devido ao programa escolhido que já possui dimensões de quadras e equipamentos determinadas e o tamanho reduzido do terreno (37x40m) foi necessário verticalizar. A ideia da volumetria fundamenta-se em separar o bloco em sub-blocos, consistindo em todos estes em seu lado direito pé direito triplo e do lado esquerdo as salas para outros usos. O pátio no térreo é uma forma de integração com a rua, que faz a relação público-privado.

77


EVOLUÇÃO VOLUMÉTRICA

9m

3m

circu lação

quadras salas ACESSO VEÍCULOS

pátio aberto com acesso à rua

TV

. N OS

CH

ES

E RU

A

AS

Ú DR

BA

L

DO

NA

SC

IM

EN

TO

ACESSO PEDESTRES

78


ORGANIZAÇÃO DO PROGRAMA ADOTADA:

Seguem uma proporção que se repetem diante os pavimentos, como citado em conceito de projeto. E foi organizado em três blocos, representados no diagrama abaixo, considerando o auditório, salas de dança e praça zen, no bloco mais elevado, por serem espaços que requerem menor ruído. Também, para isso, será trabalhado o uso de tratamento acústico, que será apresentado posteriormente neste trabalho. O terraço, apresenta locais para alimentação, para reforçar a cultura local, que pessoas são atraídas a esse fim e por consequência, haverão práticas ali que farão com que mais pessoas conheçam o que o prédio pode oferecer.

TERRAÇO JARDIM

BLOCO 3

BLOCO 2

BLOCO 1

TÉRREO

GARAGEM

79


DIAGRAMA DE FORMA

3 +

3 = 3

ASPECTOS LEGAIS LEGISLAÇÃO

ADOTADO

Altura Máxima da Edificação = 48 m

Altura da Edificação = 45,20 m

Taxa de Permeabilidade = 0,25

Afastamentos adotados:

Coeficiente de Aproveitamento Mínimo = 0,50

Frente = 5 m

Coeficiente de Aproveitamento Máximo = 2,00

Fundo = 5 m

Afastamento mínimo obrigatório:

Laterais = 2 m

Frente = 5 m

Fundo e Laterais = 2m (H>10)

Taxa de Ocupação = 0,70

Os outros valores permanecem como descritos na legislação

80


LOCAÇÃO Terminal Bandeira

Rua Asdrúbal do Nascimento

Travessa Noschese

Travessa Noschese

IMPLANTAÇÃO

81

Rua Asdrúbal do Nascimento


A relação do edifício com a rua é intensa, através de sua estrutura, com a presença de muitos vidros, que conduz a visualização tanto de quem está de fora quanto em seu interior, e também, dá movimento ao prédio, que é destinado a movimentação humana. Da mesma forma, pela expansão do espaço público para o espaço privado, através do pavimento térreo, convida o pedestre a entrar. Sendo que, quanto mais pedestres houverem no espaço, mais seguro estes espaços tendem a ficar, uma vez que mais olhos estão ali para o vigiar, de acordo com Jane Jacobs em seu livro "Morte e Vida nas Grandes Cidades" é uma relação benéfica a ambas as partes. A utilização de cerca-vivas faz com que o o prédio de esquina tenha seu fluxo destinado a entrada na fachada principal do prédio, O edifício dialoga com o entorno adjascente com o respeito ao gabarito proposto.

82


FLUXOS

Uso de vidro permitindo a visualização

Rua

r Asd

úba

l do

c Nas

ime

nto

Acesso de pedestres e ciclistas Acesso Centro Esportivo

Circulação Vertical Escada de incêndio

Circulação Vertical Elavadores Panorâmicos E Escada

83

Entrada e Saída de veículos (rampa para estacionamentos nos subsolos)


INSOLAÇÃO

84


ESTRUTURA

85


86


GARAGEM

87


GARAGEM

Capacidade Total - 40 vagas (20 em cada subsolo)

88


TÉRREO

E. Inced. 24,25 m² Praça de Alimentação 143,58 m²

WC Fem 22,33 m²

Antecâmara 9,00

Lanchonete 63,45 m²

WC Masc 22,33 m²

Recepção 157,56 m² Praça Coberta 593,27 m²

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Praรงa Coberta - Vista ao acesso do complexo

Estacionamento para bicicletas incentivando o uso

Vista da entrada pelo outro lado da rua

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Vista dos fundos, área aberta com mesas

Lanchonete da praça coberta

O pavimento térreo além de ser o único acesso tanto para pedestres e ciclistas quanto à rampa de veículos, apresenta um grande pátio que se integra ao ambiente externo, convidando as pessoas a entrarem pelo benefício social, que se relaciona com as possibilidades que as praças oferecem à população. Oportunidades para quem deseja relaxar, praticar uma atividade, fazer uma refeição, planejar um encontro ou se reunir para um protesto. Ela funciona como um local de interações e trocas de idéias, características básicas da vida urbana. A entrada do complexo esportivo é controlada por portas e é necessária a identificação para a liberação nas catracas de acesso à circulação vertical. Assim, mesmo quando o edifício está fechado, o pátio ainda pode ser usufruído.

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Recepção - Acesso pelas catracas

Recepção e áreas de espera

Recepção - atendimento ao público

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BLOCO 01 1° PAVIMENTO

E. Incêndio 24,25 m²

Antecâmara 9,00 m² Enfermaria I 22,33 m²

Depósito Quadra I 14,65 m²

Sala Multiuso I 37,76 m²

Vestiário Feminino 24,16 m²

Sala Multiuso II 37,53 m²

Hall e Bebedouros 22,79 m²

Vestiário Masculino 24,99 m²

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Quadra I 627,91 m²


Quadra em Madeira

Uso de Piso Esportivo de Madeira - É considerado o piso mais clássico, oferece um bom amortecimento, através de amortecedores de borracha flexível para impacto, sendo mais adequado para a prática de voleibol, basquete e também, traz mais segurança e melhor desempenho aos jogadores. além de ter uma grande vida útil. A imagem acima também mostra a arquibancada retrátil em sua forma aberta.

Vestiários

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BLOCO 01 2° PAVIMENTO

Antecâmara 9,00 m² Depósito 22,21 m²

Praça de Jogos 336,53 m²

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BLOCO 01 3° PAVIMENTO

E. Incêndio 24,25 m²

Antecâmara 9,00 m²

Diretoria 22,33 m²

Depósito de Limpeza 14,65

WC Fem. 36,85 m²

Sala dos Funcionários 37,76 m²

Secretaria Acadêmica 37,53 m² Espera | Circulação 158,62 m²

WC Masc 36,97 m²

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Praça Elevada - Jogos de Salão

As praças elevadas são parte da ideia inicial do conceito e sofreram modificações de acordo com o avançar do projeto. Estas são grandes espaços distribuídos pelos pavimentos e possuem usos específicos.. A primeira, localizada no Bloco 01, representada pela imagem acima, destinada à jogos de salão. Seguida de uma no Bloco 02, para descanso e encontros e a última no Bloco 03, denominada Área Zen, permitindo que ocorra aulas de yoga, meditação, entre outras. A escolha pelo Bloco 03 se dá por ser o Bloco mais alto entre eles, tendo uma relação com o divino e também pela vista privilegiada e um local com menor ruído. Todas possuem guardacorpo em vidro, permitindo uma interação interior exterior.

"Somos seres históricos, sociais e levamos em consideração o contexto em que vivemos. Esses espaços de convivência são necessários para manter a cultura e a história como parte da nossa formação como indivíduos." Maíra Bergo (psicóloga)

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Sala dos Funcionários

Direção

Vista da quadra pela administração

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BLOCO 02 4° PAVIMENTO

E. Incêndio 24,25 m²

Antecâmara 9,00 m²

Coordenação Cultural 23,33 m²

Sala de Artes Marciais 37,76 m² Sala de Artes Marciais 37,53 m²

Depósito Quadra II 14,65 m²

Vestiário Fem 25,14 m²

Hall | Bebedouro 22,79 m²

Vestiário Masc 24,99 m²

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Quadra II 627,91 m²


BLOCO 02 5° PAVIMENTO

E. Incêndio 24,25 m²

Antecâmara 9,00 m² Sala de Segurança 22,33 m²

Praça Elevada II 340,09 m²

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BLOCO 02 6° PAVIMENTO

E. Incêndio 24,25 m²

Antecâmara 9,00 m² Enfermaria II 22,33 m²

Sala Multiuso 36,50 m² Atendimento I 18,64 m²

Antendimento II 18,88 m²

WC Masc 22,79 m³

Atendimento III 18,64 m²

WC Fem 22,79 m²

Atendimento IV 18,64 m²

Sala Multiuso 44,18 m²

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Quadra em Cimento Queimado

Piso Esportivo em Cimento Queimado - Método de execução simples e econômico. Sua superfície deve ser especialmente tratada, com o uso de materiais de qualidade. Quando feita dessa forma, sua durabilidade é alta e a necessidade de manutenção é baixa. Uma boa impermeabilização e a aplicação de juntas de dilatação são medidas indispensáveis. Se adapta melhor às modalidades futsal e handebol. A escolha de diferenciar o piso das quadras se deve à especificidade esportiva e opção para variabilidade. Nota-se também na imagem acima, a mesma arquibancada retrátil, porém em sua forma fechada. A escolha desta, se dá devido ao menor peso sobre a laje e também, para maximizar o espaço lateral às quadras que pode ser utilizado para práticas esportivas. Já no auditório, a arquibancada dá lugar a um grande salão, o qual atende as mais diversas intencionalidades. Sala de Atendimento

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BLOCO 03 7° PAVIMENTO

E. Incêndio 24,25 m²

Depósito I 59,61 m²

Depósito II 27,30 m²

Antecâmara 9,00 m² WC Fem 28,24 m²

Copa 14,65 m²

WC Masc 28,24 m²

Foyer 224,42 m²

Bilheteria 14,25 m²

Auditório 272,55 m²

Camarim 36,97 m²

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Palco 148,19 m²


BLOCO 03 8° PAVIMENTO

E. Incêndio 24,25 m²

Depósito de Equipamentos 22,33 m²

Antecâmara 9,00 m²

Sala de Áudio e Vídeo 69,69 m²

Praça Zen 339,45 m²

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BLOCO 03 9° PAVIMENTO

E. Incêndio 24,25 m²

Antecâmara 9,00 m² WC Masc 22,33 m²

Sala de Dança I 44,18 m²

WC Fem 22,33 m² Circulação 118,80 m²

Apoio 14,73 m²

Sala de Dança II 38,13 m² Sala Multiuso 37,53 m²

Sala de Dança III 44,18 m²

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Auditório

No auditório, o tratamento acústico foi feito através da madeira elevatória, representada pela imagem acima. A escolha da madeira se dá por sua característica de absorção de sons com frequências mais altas do que baixas, por isso são utilizadas em ambientes como salas de aula, auditórios e teatros, pois, deixam o som mais polido para o sistema auditivo. O auditório também contará com a utilização de carpete em seu piso, além do sistema de arquibancadas retráteis, que serão detalhadas na página a seguir, sendo estas as mesmas que foram utilizadas nas quadras.

Praça Elevada - Área Zen

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ARQUIBANCADA RETRÁTIL

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TERRAÇO Área com grama esmeralda

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O uso do pergolado no terraço permite a implantação de plantas trepadeiras que futuramente farão sombra, a grama convida os indivíduos a utilizá-la e apreciar a paisagem. Terraço - Pergolado

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CORTE AA

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CORTE BB

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CORTE CC

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ELEVAÇÃO NORDESTE

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ELEVAÇÃO SUDESTE

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ELEVAÇÃO SUDOESTE

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ELEVAÇÃO NOROESTE

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DETALHAMENTOS

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DETALHAMENTOS

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DIMENSIONAMENTO DA CAIXA D'ÁGUA

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TRATAMENTO ACÚSTICO

As fontes de ruído nas quadras são diversas e podem prejudicar não apenas quem está no seu entorno, mas também o próprio esportista. Para garantir o tratamento acústico e a saúde do público-alvo é necessário o uso de materiais absorventes como: Parede com isolação em lã de vidro

Nuvens e Baffles suspensas

Brise Asa de Borboleta para ventilação natural

Vidro com deslocamento de 1m para iluminação natural

Será necessário também, garantir as outras salas o isolamento acústico, que será realizado através da implementação da lã de vidro nas paredes e um forro acústico com absorção de 0,75 a 1,00 NRC.

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Faça você mesmo um passeio interativo pelo projeto através do QR CODE disponível ao lado:

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho teve como principal propósito promover espaços de prática esportiva na região central da grande São Paulo, através da democratização do esporte e fomentação do lazer. A visão de criar um complexo e não somente o equipamento esportivo em si, parte da ideia de organização de aulas, palestras, apresentações e eventos culturais que vão além da forma, e que seja um meio de incentivar as pessoas a sentirem vontade de se exercitar. Através da identificação da necessidade da prática esportiva devido ao índice elevado de sedentarismo, foram propostas diversas modalidades esportivas para que atendam aos diferentes gostos e desejos. A preferência pelos esportes coletivos, não somente pelo conceito do projeto, que permeou todo o traçado, mas também para que haja relacionamento entre as pessoas. Pode-se observar ainda espaços, salas vazias, que permitem adequar as necessidades e demandas locais. E que não haja apenas uma única opção de lugar para se exercitar. E que as condições de conforto tiveram que ser planejadas com cautela para garantir a saúde e necessidades de todos. Encerro o trabalho com o sentimento de missão cumprida, pela forma que encontrei de unir minhas duas paixões: Arquitetura e Urbanismo e Educação Física.

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OBRIGADA !

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R E F E R Ê N C I A S

B I B L I O G R Á F I C A S


ALME I D A , J.D. at a ll. Plano Municipal d e E s p o r t e s e L a z e r | 2 0 1 8 - 2 0 2 5 Disp o n í v e l em: http s : / / w ww.prefeitura.sp.gov.br/cidade/s e c r e t a r i a s / u p l o a d / e s p o r t e s/Pl a n o / P MELSP%2019%2006.pdf Aces s o e m : j u n h o / 2 0 2 0 ABRA H Ã O , J. Mapa da Desigualdade. Sã o P a u l o : N o s s a S ã o P a u l o , 2 0 1 9 . Disp o n í v e l em: http s : / / w w w . n o s s a s a o p a u l o . o r g . b r / w p cont e n t / u ploads/2019/11/Ma pada _ D e sigualdade_ 2019_apresentacao . p d f A c e s s o e m : m a i o / 2 0 2 0 ARCH D A I LY. Referências http s : / / w ww.archdaily.com.br /br A c e s s o em Abril de 2020.

Pr o j e t u a i s .

Disponível

em

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