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Cuidar é troca que requer técnica e amorosidade

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Pingo

Pingo

Quando somos crianças, mamães que precisam se dividir entre nossa educação e a vida profissional, ou até mesmo ao trabalho doméstico, contratam uma babá. Essa pessoa, geralmente mais jovem, vai ajudar a cuidar e brincar com as crianças. Quando ficamos idosos, essa personagem marcada pela doçura e atenção redobrada que temos na infância, retorna à nossa rotina, desta vez como uma acompanhante, quando a nossa necessidade maior é de companhia, ou como uma cuidadora, quando não somos mais completamente capazes de dar conta da nossa rotina sem ajuda de alguém.

O que é cuidar – A atividade da cuidadora não é nada fácil. Enquanto à acompanhante cabe ser sociável, atender a pequenos favores, como pegar algo, aquecer algo, lavar uma louça, ligar a TV e preparar a cama para a hora de dormir, a cuidadora tem que encarar missões menos confortáveis e de maior responsabilidade, incluindo hora dos medicamentos, banho, servir e dar as refeições, trocar de roupas e até mesmo colocar fraldas. O mesmo que faz a babá, só que sem a facilidade de lidar com alguém que é pequeno, gracioso e leve como um bebê. A situação, além de incluir o peso e o tamanho do corpo de um adulto,

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20 de Março * Dia do Cuidador de Idosos muitas vezes envolve as reações de humor e dores da pessoa a ser cuidada.

Só parece fácil – É bastante comum que pessoas procurem migrar do trabalho doméstico ou outros mais pesados, para o papel de cuidadora na expectativa de ter um trabalho mais tranquilo. Não se iluda. O trabalho do cuidador muitas vezes exige muita força física, muitas atividades, como cozinhar, lavar roupas e lençois (às vezes bem sujos) e arrumar o local onde o idoso vive. E ainda, e muito importante, cuidar da higiene pessoal do idoso, alimentá-lo e lhe encher de atenção da melhor qualidade. Ou seja, além do vigor físico, requer equilíbrio emocional, inclusive para respeitar a pessoa que lhe foi confiada cuidar.

Missão de vida – Por essas razões, o trabalho do cuidador é não apenas importante, mas admirável. Dedicar-se a essa atividade é uma oportunidade não apenas profissional, que pode inclusive ser aprimorada através de cursos. É também uma oportunidade de realização pessoal, afinal, uma missão que requer talento, elevação e muita empatia. Tudo que faz da pessoa alguém melhor no mundo. E, por isso, pode ser uma bela forma de fazer a diferença.

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